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Violência contra mulheres rurais, agendas públicas municipais e práticas profissionais de saúde : o visível e o invisível na inconsciência do óbvioCosta, Marta Cocco da January 2012 (has links)
Neste estudo aborda-se a violência contra as mulheres e a saúde em áreas rurais da Metade Sul do Rio Grande do Sul. Os objetivos gerais incluíram: conhecer e analisar, em cenários rurais as representações sociais da violência contra as mulheres na perspectiva de gestores municipais, profissionais e trabalhadores da saúde e as influências dessas representações na implementação de decisões políticas e técnicas em ações de saúde; analisar as agendas públicas locais de saúde direcionadas ao enfrentamento da violência contra mulheres rurais; analisar, por meio do domínio epistemológico das relações de gênero e das representações sociais balizadas pelo principio da integralidade (SUS), as formas concretas de atenção às mulheres rurais vítimas de violência e o potencial de efetividade do enfrentamento local considerando-se o contexto rural e as pequenas municipalidades. O estudo, de cunho qualitativo, englobou 56 participantes: gestores, profissionais e trabalhadores dos serviços de saúde, que atuam em áreas rurais. As ferramentas de geração das informações abarcaram: questões-estímulo de evocações, entrevista semiestruturada e busca documental, analisadas pela modalidade temática e com auxílio do software Nvivo, e para análise das associações de palavras o software EVOC. As evocações dos participantes reconhecem essa problemática em cenário rural considerando-a “destino de gênero” que advêm do consentimento/resignação, culpa/medo, o que resulta em “naturalização” e “banalização” social marcados pelas relações hierárquicas de gênero. Nas representações constatou-se que a mulher rural é vista sob a ótica da “subordinação” e da “obediência”, da responsabilidade exclusiva pela reprodução biológica, dos afazeres domésticos e da lavoura, com pouca ou nenhuma legitimidade para desconformidades. Na dimensão política, a fragilidade da gestão das políticas e dos recursos atestam o despreparo dos municípios para conduzir o processo de gestão pautados nas diretrizes e princípios do SUS. As especificidades e as dinâmicas socioculturais das comunidades rurais intensificam essa fragilidade da gestão, porque não são exploradas na dimensão do planejamento em saúde. O resultado do “não reconhecimento” da violência como problemática “da e de saúde” foi a constatação da inexistência de agenda local direcionada à violência contra as mulheres rurais, a desresponsabilização e o descompromisso da gestão local frente a esse fenômeno. Nas práticas dos profissionais da saúde (dimensão técnica), em particular as rurais, essa problemática apareceu invisível, não reconhecida e a “centralidade na doença” impossibilita a inclusão da violência como problema de saúde complexo, oriundo de “outro tipo de sofrimento”. A saúde das populações rurais é um fenômeno amplo, com suas especificidades, e o desafio das políticas públicas é o de reconhecer o cenário rural como espaço de cuidado que demanda intervenções singulares. Desvelar a violência contra as mulheres rurais no interior dos serviços de saúde é fundamental para compreendê-la, exigindo transformação de saberes e práticas, reconhecimento e responsabilização de serviços coletivos de atenção em saúde, e de profissionais, para além do técnico, como cidadãos comprometidos com deveres de cidadania na luta pela integralidade da atenção e contra as práticas inaceitáveis de violência. / The study approaches the of violence against women and health in rural areas from the South Half region of Rio Grande do Sul. The general objectives were: learning and analyzing, within rural sceneries, the social representations of violence against women in the perspective of the municipal management staff, health professionals and workers and the influences of these representations in implementing political and technical decisions on health actions; analyzing the local public health agendas addressed to coping violence against rural women; analyzing by means of the epistemological domain of gender relations and of social representations marked out by the SUS integrality principle, the concrete forms of caring rural women victims of violence and the potential of effectiveness of the local coping by considering the rural context and the small municipalities. It is a qualitative study with the participation of the managerial staff, professionals and workers from health services that perform in rural areas totaling 56 participants. Different kinds of tools were used to generate the information such as: instrument with questions-stimuli of evocations, semi-structured interview and documental survey analyzed by the thematic mode by using the Nvivo software and, for the analysis of the connection of words, the EVOC software. The evocations of the participants are turned to recognizing this problem in the rural environment as being “a gender destiny” that derives from consent and resignation, guilt and fear, what results in the social “naturalization” and “banality” marked by the hierarchic relations of gender. The representations have also evidenced that the rural woman is seen from the points of view of “subordination” and “obedience”, the exclusive responsibility for the biological reproduction, the care of the home, the housekeeping and the tillage with few or no legitimacy for non-conformities. As to the political dimension, the study showed the fragility of the management of the policies of the resources, evidencing the lack of preparation of the municipalities to conduct the management process based on SUS guidelines and principles. The specificities and social and cultural dynamics of the rural communities intensify this management fragility since they are not exploited in the dimension of health planning. The result of the “non-recognition” of violence as a problem “of the and of health” was observing the non-existence of a local agenda addressed to the of violence against rural women, as well as the lack of responsibility and non-commitment of the local administration before this phenomenon. Regarding the practices of the health professionals (technical dimension), particularly the rural ones, this problem appeared as invisible and non-recognized and, yet, the “central focus on the disease” that makes it impossible to include violence as a complex health problem, derived from “other type of suffering”. The health of rural populations is a broad phenomenon with its specificities while the disease and the challenge of the public policies are recognizing the rural scenery as a space of care that requires unique interventions. Unveiling violence against the rural women within the walls of the health services is fundamental for its comprehension what therefore requires transformation of knowledge and practices, recognition and responsibility of the services as meanings of health care and of the professionals as well but beyond of the technician level as citizens committed with citizenship duties in the struggle for the care integrality and against the non-acceptable practices of violence. / En este estudio aborda la violencia contra las mujeres y la salud en áreas rurales de la Mitad Sur del Rio Grande do Sul. Los objetivos fueron: conocer y analizar, en escenarios rurales, las representaciones sociales de la violencia contra las mujeres en la perspectiva de los gestores municipales, profesionales y trabajadores de la salud influencias de esas representaciones en la implementación de decisiones políticas y técnicas en acciones de salud; analizar las agendas públicas locales de salud direccionadas al enfrentamiento de la violencia contra mujeres rurales; analizar, por medio del dominio epistemológico de las relaciones de género y de las representaciones sociales balizadas por el principio de la integralidad (SUS), las formas concretas de atención a las mujeres rurales víctimas de violencia y el potencial de efectividad del enfrentamiento local considerando el contexto rural y las pequeñas municipalidades. El studio cualitativo, con participación de gestores, profesionales y trabajadores de los servicios de salud, que actúan en áreas rurales, totalizando 56 participantes. Las diferentes herramientas de generación de las informaciones, tales como: instrumento con cuestiones-estímulos de evocaciones, entrevista semi-estructurada y búsqueda documental, siendo analizadas por la modalidad temática utilizándose el software Nvivo y, para el análisis de las asociaciones de palabras, el software EVOC. Las evocaciones de los participantes están vueltas para el reconocimiento de esa problemática en escenario rural como siendo “destino de género”, que adviene del consentimiento/resignación, culpa/miedo, lo que resulta en la “naturalización” y “banalización” social marcada por las relaciones jerárquicas de género. También se evidenciaron en las representaciones que la mujer rural es vista por la óptica de la “subordinación” y de la “obediencia”, la responsabilidad exclusiva por la reproducción biológica, de las tareas domésticas y de labranza, con poca o ninguna legitimidad para disconformidades. En la dimensión política, fragilidad de la gestión de las políticas y de los recursos, lo que atesta la falta de preparación de las municipalidades para conducir el proceso de gestión pautado en las directrices y principios del SUS. Las dinámicas sociales y culturales de las comunidades rurales intensifican esa fragilidad de la gestión, visto que ellas no son exploradas en la dimensión del planeamiento en salud. El resultado del “no reconocimiento” de la violencia como problemática “de la y de salud” fue la constatación de la inexistencia de agenda local direccionada la violencia contra las mujeres rurales, como también la falta de responsabilización y el descompromiso de la gestión local delante ese fenómeno. Ya en las prácticas de los profesionales de la salud (dimensión técnica), en particular las rurales, esa problemática presentó invisibilidad y no reconocida y, aún, la “centralidad en la enfermedad” que imposibilita la inclusión de la violencia como un problema de salud complejo con origen en “otra clase de sufrimiento”. La salud de las poblaciones rurales es un fenómeno con especificidades amplias, que la enfermedad y el desafío de las políticas públicas son reconocer el escenario rural como espacio de cuidado que demanda intervenciones singulares. Desvelar la violencia contra las mujeres rurales en el interior de los servicios de salud es fundamental para su comprensión, exigiendo, por lo tanto transformación de saberes y prácticas, reconocimiento y responsabilización de servicios como colectivos de atención en salud, y de profesionales para allá del técnico, como ciudadanos comprometidos con deberes de ciudadanía en la lucha por la integralidad de la atención y contra las prácticas inaceptables de violencia.
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Práticas avaliativas na atenção básica à saúde : a gestão local entre reprodução e inovaçãoPinto, Juliana Maciel January 2011 (has links)
O estudo envolve as práticas avaliativas desenvolvidas e executadas pela gestão da Atenção Básica à Saúde (ABS) nos municípios de Camaquã e Canguçu, no Estado do Rio Grande do Sul (RS). Consideram-se práticas avaliativas em saúde as ações motivadas para o desvelamento de alguma necessidade de saúde, exercidas no cotidiano dos serviços e não esgotadas pelas ferramentas tecnológicas já existentes, nem pretendendo se tornar necessariamente técnicas a serem compartilhadas. O objetivo do estudo foi analisar a gestão municipal da ABS a partir das práticas avaliativas em saúde desenvolvidas em dois Municípios da região sul do Estado do RS. É um estudo qualitativo, do tipo estudo de casos múltiplos. Os dados foram coletados nas Secretarias Municipais de Saúde (SMS) de Camaquã e Canguçu, no RS, por meio de observação participante, entrevistas semi-estruturadas e documentos da gestão municipal, como Planos Municipais de Saúde e Relatórios de Gestão. As categorias temáticas, organizadas com o auxílio do software NVivo8®, incluíram a estrutura organizacional das SMS, a formação profissional, as concepções dos gestores quanto aos temas em estudo, os agentes avaliadores, os tipos de práticas avaliativas e as dificuldades na sua execução. A análise temática dos dados apontou para sistemas municipais de saúde baseados na demanda espontânea, com predomínio de práticas avaliativas cotidianas desenvolvidas por atores de representatividade política comunitária e por profissionais das SMS. Aponta, também, à avaliação pontual e normativa estimuladas por atores externos ao contexto municipal, como órgãos fiscalizados do Sistema Único de Saúde (SUS). À consideração do diagnóstico do Programa Interdisciplinar de Pesquisa, foi evidenciada a dinamicidade de transformações no SUS em Canguçu e de estagnação em Camaquã, relacionados às mobilizações e às persistências nos modelos tecno-assistenciais vigentes nas SMS. Essa realidade expõe, respectivamente, as capacidades de inovar e de reproduzir no cotidiano gestor. Como reprodução, esse estudo evidencia que outras lógicas, não instrumentais, permeiam as práticas avaliativas no SUS municipal. A necessidade de atores diversos em incidir seus interesses sobre as SMS atenta para o desafio posto aos gestores enquanto mediadores implicados na condução e no desenvolvimento inovadores do SUS na esfera municipal. / The present study approaches evaluation practices developed and implemented by the management of Primary Health Care (PHC) in the municipalities of Camaquã and Canguçu, in the State of Rio Grande do Sul (RS). It is considered evaluation practices for health actions motivated by unveiling some needs in the health area which are carried in daily services and not exhausted by the existing technological tools, nor intended to necessarily become techniques to be shared. The aim of this study was to analyze the municipal management of PHC from evaluation practices for health developed in two municipalities in the southern region of Rio Grande do Sul. It is a qualitative and of multiple case study. Data were collected at Municipal Health Secretaries (MHS) of Camaquã and Canguçu, in RS, through participant observation, semi-structured interviews and documents of the municipal administration such as Municipal Health Plans and Management Reports. The thematic categories, organized with the aid of the software NVivo8®, included a) the organizational structure of the MHS; b) vocational trainings; c) conceptions of managers with regard to the themes under study; d) the evaluators; e) the types of evaluation practices; and, f) the difficulties in their implementation. The thematic analysis of the data pointed to municipal health systems based on spontaneous demand, with a predominance of everyday evaluation practices developed by the actors who represent community policies and by professionals of MHS. It also points to a timely and normative assessment stimulated by actors who are external to the municipal context as bodies which monitor the Single Health System (SHS). Considering the diagnosis of the Interdisciplinary Research Program it was evidenced the dynamics of transformations in the SHS in Canguçu and its stagnation in Camaquã, related to the persistence and mobilizations in techno-welfare models at the MHS. That reality exposes, respectively, the capacities to innovate and reproduce in the daily management. As a reproduction, this study reveals that other non-instrumental logics permeate evaluation practices at SHS. The need that various actors of the MHS have of focusing on their interests alert us to the challenge managers, as mediators involved in the conduction and innovative development of the SHS in the municipal sphere, face. / El estudio involucra las prácticas evaluativas desarrolladas y ejecutadas por la gestión de la Atención Básica a la Salud (ABS) en los municipios de Camaquã y Canguçu, en el Estado de Rio Grande do Sul (RS). Se considera prácticas evaluativas en salud las acciones motivadas para el desvelamiento de alguna necesidad de salud, ejercidas en el cotidiano de los servicios y no agotadas por las herramientas tecnológicas ya existentes, ni pretendiendo tornarse necesariamente técnicas a ser compartidas. El objetivo del estudio fue analizar la gestión municipal de la ABS a partir de las prácticas evaluativas en salud desarrolladas en dos Municipios de la región sur del Estado de RS. Es un estudio cualitativo, del tipo estudio de casos múltiplos. Los datos fueron colectados en las Secretarías Municipales de Salud (SMS) de Camaquã y Canguçu, en RS, por medio de observación participante, entrevistas semiestructurada y documentos de la gestión municipal, como Planes Municipales de Salud e Informes de Gestión. Las categorías temáticas, organizadas con el auxilio del software NVivo8®, incluyeron la estructura organizacional de las SMS, la formación profesional, las concepciones de los gestores cuanto a los temas en estudio, los agentes evaluadores, los tipos de prácticas evaluativos y las dificultades en su ejecución. El análisis temático de los datos señaló para sistemas municipales de salud basados en la demanda espontánea, con predominio de prácticas evaluativas cotidianas desarrolladas por actores de representatividad política comunitaria y por profesionales de las SMS. Señala, también, a la evaluación puntual y normativa estimulada por factores externos al contexto municipal, como órganos fiscalizados del Sistema Único de Salud (SUS). A la consideración del diagnóstico del Programa Interdisciplinar de Pesquisa, fue evidenciada la dinamicidad de transformaciones en el SUS en Canguçu y de estagnación en Camaquã, relacionados a las movilizaciones y a las persistencias en los moldes tecno-asistenciales vigentes en las SMS. Esa realidad expone, respectivamente, las capacidades de innovar y de reproducir en el cotidiano gestor. Como reproducción, ese estudio evidencia que otras lógicas, no instrumentales, permean las prácticas evaluativas en el SUS municipal. La necesidad de factores diversos en incidir sus intereses sobre las SMS atenta para el reto puesto a los gestores en cuanto mediadores implicados en la conducción y en el desarrollo innovadores del SUS en la esfera municipal.
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Violência contra mulheres rurais, agendas públicas municipais e práticas profissionais de saúde : o visível e o invisível na inconsciência do óbvioCosta, Marta Cocco da January 2012 (has links)
Neste estudo aborda-se a violência contra as mulheres e a saúde em áreas rurais da Metade Sul do Rio Grande do Sul. Os objetivos gerais incluíram: conhecer e analisar, em cenários rurais as representações sociais da violência contra as mulheres na perspectiva de gestores municipais, profissionais e trabalhadores da saúde e as influências dessas representações na implementação de decisões políticas e técnicas em ações de saúde; analisar as agendas públicas locais de saúde direcionadas ao enfrentamento da violência contra mulheres rurais; analisar, por meio do domínio epistemológico das relações de gênero e das representações sociais balizadas pelo principio da integralidade (SUS), as formas concretas de atenção às mulheres rurais vítimas de violência e o potencial de efetividade do enfrentamento local considerando-se o contexto rural e as pequenas municipalidades. O estudo, de cunho qualitativo, englobou 56 participantes: gestores, profissionais e trabalhadores dos serviços de saúde, que atuam em áreas rurais. As ferramentas de geração das informações abarcaram: questões-estímulo de evocações, entrevista semiestruturada e busca documental, analisadas pela modalidade temática e com auxílio do software Nvivo, e para análise das associações de palavras o software EVOC. As evocações dos participantes reconhecem essa problemática em cenário rural considerando-a “destino de gênero” que advêm do consentimento/resignação, culpa/medo, o que resulta em “naturalização” e “banalização” social marcados pelas relações hierárquicas de gênero. Nas representações constatou-se que a mulher rural é vista sob a ótica da “subordinação” e da “obediência”, da responsabilidade exclusiva pela reprodução biológica, dos afazeres domésticos e da lavoura, com pouca ou nenhuma legitimidade para desconformidades. Na dimensão política, a fragilidade da gestão das políticas e dos recursos atestam o despreparo dos municípios para conduzir o processo de gestão pautados nas diretrizes e princípios do SUS. As especificidades e as dinâmicas socioculturais das comunidades rurais intensificam essa fragilidade da gestão, porque não são exploradas na dimensão do planejamento em saúde. O resultado do “não reconhecimento” da violência como problemática “da e de saúde” foi a constatação da inexistência de agenda local direcionada à violência contra as mulheres rurais, a desresponsabilização e o descompromisso da gestão local frente a esse fenômeno. Nas práticas dos profissionais da saúde (dimensão técnica), em particular as rurais, essa problemática apareceu invisível, não reconhecida e a “centralidade na doença” impossibilita a inclusão da violência como problema de saúde complexo, oriundo de “outro tipo de sofrimento”. A saúde das populações rurais é um fenômeno amplo, com suas especificidades, e o desafio das políticas públicas é o de reconhecer o cenário rural como espaço de cuidado que demanda intervenções singulares. Desvelar a violência contra as mulheres rurais no interior dos serviços de saúde é fundamental para compreendê-la, exigindo transformação de saberes e práticas, reconhecimento e responsabilização de serviços coletivos de atenção em saúde, e de profissionais, para além do técnico, como cidadãos comprometidos com deveres de cidadania na luta pela integralidade da atenção e contra as práticas inaceitáveis de violência. / The study approaches the of violence against women and health in rural areas from the South Half region of Rio Grande do Sul. The general objectives were: learning and analyzing, within rural sceneries, the social representations of violence against women in the perspective of the municipal management staff, health professionals and workers and the influences of these representations in implementing political and technical decisions on health actions; analyzing the local public health agendas addressed to coping violence against rural women; analyzing by means of the epistemological domain of gender relations and of social representations marked out by the SUS integrality principle, the concrete forms of caring rural women victims of violence and the potential of effectiveness of the local coping by considering the rural context and the small municipalities. It is a qualitative study with the participation of the managerial staff, professionals and workers from health services that perform in rural areas totaling 56 participants. Different kinds of tools were used to generate the information such as: instrument with questions-stimuli of evocations, semi-structured interview and documental survey analyzed by the thematic mode by using the Nvivo software and, for the analysis of the connection of words, the EVOC software. The evocations of the participants are turned to recognizing this problem in the rural environment as being “a gender destiny” that derives from consent and resignation, guilt and fear, what results in the social “naturalization” and “banality” marked by the hierarchic relations of gender. The representations have also evidenced that the rural woman is seen from the points of view of “subordination” and “obedience”, the exclusive responsibility for the biological reproduction, the care of the home, the housekeeping and the tillage with few or no legitimacy for non-conformities. As to the political dimension, the study showed the fragility of the management of the policies of the resources, evidencing the lack of preparation of the municipalities to conduct the management process based on SUS guidelines and principles. The specificities and social and cultural dynamics of the rural communities intensify this management fragility since they are not exploited in the dimension of health planning. The result of the “non-recognition” of violence as a problem “of the and of health” was observing the non-existence of a local agenda addressed to the of violence against rural women, as well as the lack of responsibility and non-commitment of the local administration before this phenomenon. Regarding the practices of the health professionals (technical dimension), particularly the rural ones, this problem appeared as invisible and non-recognized and, yet, the “central focus on the disease” that makes it impossible to include violence as a complex health problem, derived from “other type of suffering”. The health of rural populations is a broad phenomenon with its specificities while the disease and the challenge of the public policies are recognizing the rural scenery as a space of care that requires unique interventions. Unveiling violence against the rural women within the walls of the health services is fundamental for its comprehension what therefore requires transformation of knowledge and practices, recognition and responsibility of the services as meanings of health care and of the professionals as well but beyond of the technician level as citizens committed with citizenship duties in the struggle for the care integrality and against the non-acceptable practices of violence. / En este estudio aborda la violencia contra las mujeres y la salud en áreas rurales de la Mitad Sur del Rio Grande do Sul. Los objetivos fueron: conocer y analizar, en escenarios rurales, las representaciones sociales de la violencia contra las mujeres en la perspectiva de los gestores municipales, profesionales y trabajadores de la salud influencias de esas representaciones en la implementación de decisiones políticas y técnicas en acciones de salud; analizar las agendas públicas locales de salud direccionadas al enfrentamiento de la violencia contra mujeres rurales; analizar, por medio del dominio epistemológico de las relaciones de género y de las representaciones sociales balizadas por el principio de la integralidad (SUS), las formas concretas de atención a las mujeres rurales víctimas de violencia y el potencial de efectividad del enfrentamiento local considerando el contexto rural y las pequeñas municipalidades. El studio cualitativo, con participación de gestores, profesionales y trabajadores de los servicios de salud, que actúan en áreas rurales, totalizando 56 participantes. Las diferentes herramientas de generación de las informaciones, tales como: instrumento con cuestiones-estímulos de evocaciones, entrevista semi-estructurada y búsqueda documental, siendo analizadas por la modalidad temática utilizándose el software Nvivo y, para el análisis de las asociaciones de palabras, el software EVOC. Las evocaciones de los participantes están vueltas para el reconocimiento de esa problemática en escenario rural como siendo “destino de género”, que adviene del consentimiento/resignación, culpa/miedo, lo que resulta en la “naturalización” y “banalización” social marcada por las relaciones jerárquicas de género. También se evidenciaron en las representaciones que la mujer rural es vista por la óptica de la “subordinación” y de la “obediencia”, la responsabilidad exclusiva por la reproducción biológica, de las tareas domésticas y de labranza, con poca o ninguna legitimidad para disconformidades. En la dimensión política, fragilidad de la gestión de las políticas y de los recursos, lo que atesta la falta de preparación de las municipalidades para conducir el proceso de gestión pautado en las directrices y principios del SUS. Las dinámicas sociales y culturales de las comunidades rurales intensifican esa fragilidad de la gestión, visto que ellas no son exploradas en la dimensión del planeamiento en salud. El resultado del “no reconocimiento” de la violencia como problemática “de la y de salud” fue la constatación de la inexistencia de agenda local direccionada la violencia contra las mujeres rurales, como también la falta de responsabilización y el descompromiso de la gestión local delante ese fenómeno. Ya en las prácticas de los profesionales de la salud (dimensión técnica), en particular las rurales, esa problemática presentó invisibilidad y no reconocida y, aún, la “centralidad en la enfermedad” que imposibilita la inclusión de la violencia como un problema de salud complejo con origen en “otra clase de sufrimiento”. La salud de las poblaciones rurales es un fenómeno con especificidades amplias, que la enfermedad y el desafío de las políticas públicas son reconocer el escenario rural como espacio de cuidado que demanda intervenciones singulares. Desvelar la violencia contra las mujeres rurales en el interior de los servicios de salud es fundamental para su comprensión, exigiendo, por lo tanto transformación de saberes y prácticas, reconocimiento y responsabilización de servicios como colectivos de atención en salud, y de profesionales para allá del técnico, como ciudadanos comprometidos con deberes de ciudadanía en la lucha por la integralidad de la atención y contra las prácticas inaceptables de violencia.
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Indicadores de saúde e saneamento no meio rural em oito municípios da "metade sul" do Rio Grande do SulSoder, Rafael Marcelo January 2007 (has links)
Trata-se de um estudo sobre indicadores de saúde e saneamento na área rural em oito municípios da “Metade Sul” do Rio Grande do Sul, que insere-se no programa interdisciplinar intitulado “Evolução e diferenciação da agricultura, transformação do meio natural e desenvolvimento sustentável em municípios da planície costeira e do planalto sul do Rio Grande do Sul: uma abordagem interdisciplinar”. Tem como objetivo caracterizar as condições de saneamento – cobertura populacional de abastecimento de água e sistemas de esgotamento sanitário - e as condições de saúde infantil – taxa de mortalidade infantil, morbimortalidade por enfermidades diarréicas e infecciosas e baixo peso ao nascer, na área rural de 8 municípios da “Metade Sul” do Rio Grande do Sul. Possui abordagem epidemiológica com delineamento ecológico transversal, de forma descritiva, utilizando variáveis de espaço e pessoa, e coleta por meio de dados secundários extraídos do DATASUS, IBGE e FEE referentes ao ano de 2000. A análise das relações entre saúde e saneamento demonstra a necessidade e a carência de ações voltadas a população rural, denotando ainda a complexidade em se avaliar as interfaces entre a saúde e o saneamento. A análise não revelou correlação linear entre os indicadores, devido a amostra ser restrita a apenas oito municípios. Mas mesmo assim, pode-se observar que a área estudada encontra-se estagnada socioeconomicamente e apresentando precários indicadores de saúde infantil e saneamento, em especial, o saneamento nas áreas rurais. Com isso, evidencia-se, a necessidade urgente de re-estruturação e planejamento de políticas públicas de saúde, direcionada a população rural nos oito municípios da “Metade Sul” do Rio Grande do Sul. / This paper is about a study on indicators health and rural sanitation in eight cities in southern Rio Grande do Sul, that is part of the interdisciplinary program called “Evolution and differentiation of agriculture, transformation of the rural means and sustainable development in offshore plain and southern plateau cities in Rio Grande do Sul: an interdisciplinary approach”. Its objective is to characterize sanitation conditions – population analyses of water supply and sewer sanitary systems – and the conditions of infant health – infant mortality rate, stillbirth due to diarrhea and infectious diseases and low birth weight, at the rural area of eight cities in southern Rio Grande do Sul. It has a epidemic approach with transversal ecologic outline, in a descriptive way, using variables of space and person, and collect using secondary data from DATASUS, IBGE, and FEE, referred to the year of 2000. The analyses of the relations between health and sanitation demonstrate the necessity and lack of actions for the rural population, showing the complexity of evaluating the interconnections between health and sanitation. The analyses did not reveal a linear relation among the indicators, because the sample is restricted just to eight cities. Even though, it was possible to see that the studied area is stagnant socio economically and showing precarious infant health and sanitation indicators, especially, the sanitation of rural areas. With that, the necessity of an urgent reconstruction is evident, and planning of health public policies, directed to the rural population of eight cities in southern Rio Grande do Sul. / Se trata de un estudo sobre indicadores de salud y saneamento en el área rural en ocho municipios de la “Mitad Sur” del Rio Grande del Sur, que se insere en el programa interdisciplinar intitulado “Evolución y diferenciación de la agricultura, transformación del medio natural y desarrollo sustentable en municipios de la planicie costera y del planalto sur del Rio Grande del Sur: un enfoque interdisciplinar”. Tiene como objetivo caracterizar las condiciones de saneamento – cobertura poblacional de abastecimento de agua y sistemas de desaguadero sanitario – y las condiciones de salud infantil – tasa de mortalidad infantil, morbimortalidad por enfermidades diarreicas e infecciosas y bajo peso al nascer, en el área rural de 8 municipios de “Mitad Sur” del Rio Grande del Sul. Posee enfoque epidemiológico con delineamento ecológico transversal, de forma descritiva, utilizando variables de espacio y persona, y por medio de dados secundarios extraidos del DATASUS, IBGE y FEE referentes al año de 2000. El análisis de las relaciones entre salud y saneamento demuestra la necesidad y la carencia de acciones voltadas a la población rural, denotando aún la complejidad en se evaluar las interfaces entre la salud y el saneamento. El análisis no reveló correlación linear entre los indicadores, debido la amuestra ser restrita a a penas ocho municipios. Pero asi mismo, se puede observar que el area estudiada se encuentra estagnada socioeconomicamente y presentando precarios indicadores de la salud infantil y saneamento, en especial, el saneamento en las areas rurales. Con eso, se evidencia, la necessidad urgente de restruturación y planeamiento de políticas públicas de salud, direccionada a la población rural en los ocho municipios de la “Mitad Sur” de Rio Grande del Sur.
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Qualidade de vida de idosos do meio rural usuários da Estratégia de Saúde da FamíliaGambin, Gisele January 2013 (has links)
O objetivo deste estudo foi analisar a qualidade de vida (QV) entre idosos do meio rural do município de Taquaruçu do Sul, vinculados à Estratégia de Saúde da Família. Foi realizado um estudo de base populacional transversal. A amostra foi composta por 197 idososdo meio rural e da área de abrangência da Estratégia de Saúde da Família, e que apresentaram condições cognitivas medidas através do mini-exame do estado mental. Para a coleta de dados, foram utilizados: um questionário contendo variáveis socioeconômicas, demográficas, de saúde e hábitos de vida; e escalas sobre capacidade funcional e qualidade de vida. Foi realizada análise estatística descritiva e analítica. O nível de significância adotado foi de 5% (p≤0,05). Entre os respondentes, 50,8% eram do sexo masculino e 55,8% estavam na faixa etária de 60 a 69 anos. Quanto à escolaridade, 53,3% tinham de 4 a 7 anos de estudo. A maioria era aposentada por idade (93,4%) e vivia com cônjuge ou companheiro (86,3%). A morbidade mais prevalente foi a hipertensão arterial(58,4%), sendo que 46,7% tinham de uma a duas morbidades. A maioria dos idosos era independente para as atividades básicas de vida diária (ABVDs) (85,3%) e tinha um escore alto para as atividades instrumentais de vida diária (AIVDs) (25,5±2,1). A maior média obtida nos instrumentos de QV foi, no WHOQOL-BREF, o domínio “relações sociais” (74,5±11,4) e, no módulo WHOQOL-OLD, a faceta “morte e morrer” (80,2±16,2). Ser independente, ter melhor renda individual e familiar, ter maior escolaridade, apresentar menor número de morbidades, não ter sofrido quedas no último ano, ter menor tempo de exposição tabágica, viver com cônjuge ou companheiro e não ter referido depressão foram os fatores associados a melhor percepção de QV. Através da análise realizada, observa-se que a média dos escores de QV do meio rural foram inferiores à de outros estudos realizados no meio urbano. Já os fatores associados à QV foram semelhantes, embora pareçam influenciar a QV de modo diverso em função das peculiaridades inerentes ao meio rural. Evidencia-se a necessidade de ações pela ESF direcionadas à melhoria da QV dos idosos do meio rural. / The objective of this study was to analyze the quality of life (QOL) among elders linked to a Strategy of Family Health, in the rural environment of the city of Taquaruçu do Sul. A cross-sectional, population-based study was realized. The sample was composed of 197 elders from the rural environment and from the Strategy of Family Health area of scope, which presented cognitive conditions measured through a mini-mental state exam. Data collection was made through: a questionnaire of health and living habits, containing socioeconomic, demographic variables and scales of functional capacity and quality of life. Statistical, descriptive and analytical analyses were performed. The adopted significance level was of 5% (p<0.05). Among the respondents, 50.8% were male and 55.8% were in the age range between 60 to 69 years. In regards to education, 53.3% had 4 to 7 years of studies. Most were retired based on their age (93.4%) and lived with their spouses or companions (86.3%). The most prevalent morbidity was of arterial hypertension (58.4%), being that 46.7% had from one to two morbidities. Most of the elders were independent towards Basic Activities of Daily Living (ADL) (85.3%) and had a high score towards Instrumental Activities of Daily Living (IADLs) (25.5+2.1). The highest average obtained through the QOL instruments was in the "social relationships" domain (74.5+11.4) from WHOQOL-BREF, and the facet "death and dying" (80.2+16.2) from the WHOQOL-OLD module. Being independent, having better individual and family income, having higher education, presenting fewer number of morbidities, not having suffered falls in the last year, having less time-based exposure to smoking, living with a spouse or companion and not having referred depression, were the factors associated with a better perception of the QOL. It can be observed, through the analysis performed, that the average rural environment QOL scores were lower than those in other studies performed in the urban environment. Even though they seem to influence the QOL in different ways because of the inherent environmental features in the rural environment, factors associated with QOL were similar. It is evident that there is a need for the Strategy of Family Health to take action directed towards the improvement in the QOL of elders in the rural environment. / El objetivo de este estudio fue analizar la calidad de vida (CV) entre los ancianos del medio rural del municipio de Taquaruçu do Sul, vinculados a la Estrategia de Salud de la Familia. Se realizó un estudio de base poblacional transversal. La muestra estuvo compuesta por 197 ancianos del medio rural y del área de cobertura de la Estrategia de Salud de la Familia y que presentaron condiciones cognitivas analizadas a través de un pequeño examen sobre el estado mental. Para la colecta de datos, se usaron: un cuestionario que traía las variables socioeconómicas, demográficas, de salud y hábitos de vida; y escalas sobre la capacidad funcional y la calidad de vida. Se realizó un análisis estadístico descriptivo y analítico. El nivel de significancia adoptado fue de 5% (p≤0,05). Entre los que participaron, 50,8% eran del sexo masculino y el 55,8% estaban en el grupo etario 60 y los 69 años. En relación a la escolaridad, 53,3% tenían de 4 a 7 años de estudio.La mayoría estaba jubilada por edad (93,4%) y vivía con el cónyuge o pareja (83,3%).La morbilidad más frecuente fue la hipertensión arterial (58,4%), siendo que 46,7% tenían una o más morbilidades.La mayoría de los ancianos eran independientes para las actividades básicas de la vida diaria (ABVDs) (85,3%) y tenían un alto puntaje para las actividades instrumentales de la vida diaria (AIVDS) (25,5±2,1).El promedio mayor obtenido en los instrumentos de CV fue, en el WHOQOL-BREF, el dominio “relaciones sociales” (74,5±11,4) y, en el módulo WHOQOL-OLD, la faceta “muerte y morir” (80,2±16,2). Ser independiente, tener la mejor renta individual y familiar, tener un alto nivel de escolaridad, presentar un menor número de morbilidades, no haber sufrido caídas en el último año, haber tenido un menor tiempo de exposición al tabaco, vivir con el cónyuge o pareja y no haber sufrido de depresión fueron los factores asociados a una mejor percepción de CV.A través del análisis realizado, se observa que el promedio de los puntajes de la CV del medio rural fueron inferiores al de otros estudios realizados en el medio urbano.Ya los factores asociados a la CV fueron semejantes, aunque parecen influenciar la CV de otra manera en función de las peculiaridades inherentes al medio rural.Se nota la necesidad de acciones por parte de la ESF direccionadas a la mejoría de la calidad de vida de los ancianos del medio rural.
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Factores que limitaron o contribuyeron a la implementación del Plan de Relaciones Comunitarias del proyecto: Mejoramiento de la Carretera Satipo – Mazamari - División Pangoa - Puerto Ocopa. Provincia de Satipo, Departamento de Junín – 2015Paredes Jiménez, Zorayma Elida 22 February 2024 (has links)
El estudio considera como objetivo y tema central, el reconocimiento
individualizado de las circunstancias limitantes y las contribuciones ocasionadas
por: “La Implementación del Plan de Relaciones Comunitarias en el Proyecto
Mejoramiento de la Carretera Satipo-Mazamari-División Pangoa-Puerto Ocopa,
Departamento de Junín, Provincia de Satipo durante el año 2015”. Se Analiza
objetivamente su aplicación y resultados en los actores involucrados (Estado,
población y empresariado), para proponer nuevas estrategias y herramientas
metodológicas, y su implementación adecuada en las condiciones reales del
Proyecto vial, el cual ha sido elaborado por PROVÍAS NACIONAL, Ejecutado y
Supervisado por las empresas especializadas en el rubro.
La metodología utilizada en todo el proceso es la cualitativa, sustentada en
acciones participativas directas, complementadas con estrategias
comunicacionales y territoriales, desarrolladas técnicamente de forma sencilla,
para poder replicarse como herramienta de diagnóstico y comprensión de la
problemática socio ambiental planteada, en la búsqueda de soluciones
sostenibles en conjunto, durante la ejecución de las obras civiles, proyectadas y
comprometidas socialmente con territorios de comunidades nativas y
poblaciones de colonos como el estudio de caso aquí, planteado.
El tema de la investigación por razones metodológicas y prácticas se ha dividido
en siete capítulos que presentan el primer tema, la justificación y los objetivos de
la investigación; el segundo contiene el marco teórico desarrollado, los enfoques
temáticos normativos, el marco conceptual y que rige el desempeño del sector
transporte, incluyendo las características geográficas y socioeconómicas de la
unidad de estudio.
En la tercera se resumen las pautas del diseño de la investigación; en la cuarta
presentación, se establece el análisis e interpretación de los resultados del
estudio; el quinto presenta las conclusiones y recomendaciones de la
investigación y en el sexto capítulo, desarrolla la propuesta desde la perspectiva
de la gestión social, para optimizar las capacidades de despliegue de la CRP en
el período 2016 - 2017, encaminadas a lograr un diálogo sostenible entre los
actores involucrados. / The study considers as an objective and central theme, the individualized
recognition of the limiting factors that contributed to: The Implementation of the
Community Relations Plan in the Project for the Improvement of the SatipoMazamari-Pangoa-Puerto Ocopa Division Highway, Junín Department, Province
of Satipo during the year 2015. Its application and results in the involved actors
(State, population and business) are objectively analyzed, to propose new
strategies and methodological tools, and their adequate implementation in the
real conditions of the road Project, which has been elaborated by Provías
Nacional, Executed and Supervised by companies specialized in the field.
So the research methodology is qualitative, based on direct participatory actions,
complemented by communication and territorial strategies developed technically
simple, to replicate, as a diagnostic tool and understanding of the socioenvironmental issues raised in the finding sustainable solutions together, for
mishandling the PRC, during the execution of civil works, planned and committed
socially with native community territories and settler populations as the case
study here raised.
The theme of research for methodological reasons and practices has been
divided into seven chapter presents the first issue, the rationale and objectives of
the research; the second contains the theoretical framework developed
normative thematic approaches, the conceptual framework and governing the
performance of the transport sector, including the geographic and socioeconomic
characteristics of the study unit.
In the third the research design guidelines are summarized in the fourth
presentation, analysis and interpretation of the study results is established; the
fifth presents the conclusions and recommendations of the investigation and in
the sixth chapter, develops the proposal from the perspective of social
management, to optimize the deployment capabilities of the PRC in the period
2016 - 2017, aimed at achieving sustainable dialogue between the actors involve.
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La consolidació de la propietat pagesa a Catalunya (el Baix Empordà, 1850-1940)Saguer i Hom, Enric 29 April 1996 (has links)
Aquesta tesi estudia algunes de les transformacions agràries enregistrades en un àmbit comarcal (la comarca catalana del Baix Empordà) entre mitjan segle XIX i mitjan segle XX. EI fil conductor és la distribució de la propietat del sol agrícola. Però per a la seva comprensió es considera necessari integrar moltes altres variables. EI treball també es proposa assajar alguns procediments metodològics poc habituals en l'anàlisi de la distribució de la propietat del sòl agrícola i la seva evolució en època contemporània. Com a hipòtesi central, es sosté que, al Baix Empordà i al llarg del període comprès entre 1850 i 1940, els canvis que varen produir-se en l'estructura de la propietat i, també, en I'estructura social rural, varen apuntar genèricament a favor dels grups pagesos. En particular, es sosté : ( I) Que la situació de partida (de mitjan segle XIX) ja es caracteritzava per un notable pes de la petita propietat pagesa sobre I'estructura de la propietat agrícola i sobre el conjunt del sistema agrari. (2) Que, amb posterioritat a la crisi agrària finisecular, els problemes de rendibilitat de la producció agrària i l'erosió soferta per alguns mecanismes d'extracció de renda varen tendir a allunyar els sectors rendistes que tradicionalment havien exercit la seva hegemonia -econòmica i social- en la societat rural. (3) I, finalment, que al llarg del període va produir-se un avenç de la propietat pagesa com a conseqüència del fet que una porció significativa de famílies pageses aconseguissin ampliar el seu patrimoni territorial a través de compres realitzades en el mercat de terres, alhora que un nombre significatiu de vells grans patrimonis es fraccionava i desfeia. La magnitud d'aquests canvis va ser moderada i no va pas estar exempta d'ambigüitats, però posa de relleu la capacitat de resistència i adequació de l'explotació pagesa a les condicions d'un capitalisme evolvent, malgrat els pronòstics en sentit contrari de molts teòrics. La tesi està articulada en dues parts. En la primera es duu a terme una descripció detallada de les característiques del sistema agrari baixempordanès de mitjan segle XIX amb l'objectiu final de determinar el significat econòmic de les terres posseïdes per cada patrimoni familiar (més enllà de la simple consideració de les superfícies). EI primer pas consisteix en l'anàlisi dels usos del sòl, dels conreus principals i la seva ordenació en rotacions, dels rendiments físics, de les practiques de reposició de la fertilitat i de la dotació ramadera. A continuació es descriuen les tècniques i el procés de treball agrari amb l'objectiu de formular un model d'organització del treball agrícola que permeti mesurar les exigències en treball d'aquesta activitat. Es conclou que, des de la perspectiva de l'ocupació i de la demanda de treball generades pel sistema agrari, les localitats rurals es caracteritzaven per un fort excedent de mà d'obra en relació a les demandes laborals dels conreus tant des d'una perspectiva macroeconòmica com microeconòmica. EI tercer capítol es centra en l'avaluació de les necessitats de consum i reproducció de les UFP. Les estimacions realitzades permeten proposar un model flexible, que és contrastat amb els ingressos potencialment obtenibles per cada patrimoni. S'arriba a la conclusió que només una ínfima part de la població arribava a obtenir, amb l'explotació directa del seu patrimoni, l'ingrés necessari per a la seva reproducció econòmica simple. Paral·lelament però, es posa de relleu la importància econòmica i social dels petits patrimonis pagesos. S'estima que entorn una mitjana del 45% del sòl agrícola estava posseït per aquest segment de propietaris i, en el quart capítol, s'estudien les implicacions d'aquest fet. EI retrat de la situació de partida finalitza amb l'estudi dels règims de no-propietat predominants a la comarca. En la segona part, aquesta visió estàtica deixa pas a una anàlisi dinàmica. A mitjan segle XIX, al Baix Empordà, s'estava arribant a la fi d'una llarga etapa expansiva iniciada una centúria abans. Els primers signes d'esgotament varen ser la intensa pèrdua de població rural entre 1860 i 1880, la paralització de l'expansió dels conreus i el fort desenvolupament de la industria surera, eix del nou motor econòmic comarcal. Amb posterioritat a 1860 els canvis en l'estructura distributiva de la propietat varen tendir a apuntar cap a la consolidació de la propietat pagesa. Es va produir un procés de transferència de terres des dels sectors rendistes cap a sectors pagesos que va realitzar-se a través de compravendes en el mercat de la terra més que a través d'establiments i subestabliments emfitèutics. Va tenir com a conseqüència última el retrocés dels vells patrimonis rendistes, que, en general, no varen ser substituïts per l'aparició de nous grans patrimonis, com havia pogut passar fins aleshores. Paral·lelament, un bon nombre d'unitats familiars rurals també varen anar abandonant el camp i les seves propietats, produint-se una altra línia de transferència de terres entre sectors pagesos. La depreciació sostinguda dels preus agrícoles, la caiguda de la renda agrària, la superior rendibilitat de les inversions en valors mobiliaris i la incidència d'una creixent conflictivitat agrària són els factors que es destaquen per explicar la reculada dels grans patrimonis territorials. Des de la perspectiva pagesa es proposen tres elements explicatius per interpretar el procés d'acumulació patrimonial observat en un determinat segment de població: (1) el manteniment d'estratègies de producció per a l'autoconsum (un aspecte sempre polèmic i de difícil demostració); (2) l'existència d'un flux important d'ingressos salarials i extra-agrícoles en la composició de l'ingrés familiar pagès; i (3) el canvi en les orientacions tècniques i productives de les explotacions pageses. La combinació dels tres, alhora que hauria limitat els efectes directes dels moviments dels preus agraris, hauria possibilitat l'estratègia acumulativa observada. / The thesis studies agrarian change in one particular Catalan region, the Baix Empordà, in NE Catalonia, from the middle of the nineteenth to the middle of the twentieth centuries. Its main running theme is the distribution of agricultural-land ownership, but many other variables are also taken into account. In the process, some methods are tried out which are not very usual in the analysis of land-ownership distribution and its evolution in the modem period. The thesis shows that changes in both land ownership and the social structure of the rural population, for the area and period under study, worked out, on the whole, in favour of the peasants. More specifically, it sets out to prove that: (I) the considerable importance of small peasant property in the structure of land ownership and within the agrarian system as a whole was already characteristic of the situation at the start of the period; (2) after the Great Depression of the late nineteenth century, declining profits and the erosion of certain traditional mechanisms for the extraction of land revenue turned the landed sectors away from agriculture who had up to then exercised their hegemony, both economic and social, in rural society; (3) and, lastly, there was over the period an expansion in peasant ownership in the form of an increase in the holdings of a significant proportion of peasant families through the purchase of land coming onto the market as a result of the break-up of old estates. Though the magnitude of those changes must not be exaggerated and though the general process was not without ambiguities, the peasant homestead showed remarkable resilience and ability to adapt to increasingly dominant capitalist conditions, all theoretical predictions to the contrary notwithstanding. The thesis is organized in two parts. In the first, a detailed description of the mid-nineteenth-¬century agrarian system of the region is provided, with a view to establishing the precise economic function and value of the land held by each peasant family (instead of looking simply at the size of the holdings). This entails, first of all, an analysis of land use, main crops, rotation practices, yields, methods of fertilization, and types and numbers of livestock possessed. Next, work techniques and processes are examined in order to arrive at a model for the organization of agricultural work allowing a quantified appraisal of its requirements in terms of labour. This leads to the conclusion that, given the demand for labour generated by such an agricultural system, the area produced a considerable labour surplus, whether one looks at it on the macroeconomic for the microeconomic level. The third chapter evaluates the needs of the peasant household in terms of consumption and reproduction. The samples studied provide a flexible model which is then compared with the potential income for each household, thus showing that only a small number of households were able to derive from their holdings alone the necessary income for more economic reproduction. Yet the economic and social importance of small holdings is also in evidence, with about 45% of all agricultural land falling into that category. The implications are examined in the fourth chapter, the first part thus ending with a look at the forms of non-owning land exploitation prevailing in the area. In the second part, this static picture becomes a dynamic analysis. By the mid-nineteenth century, the region was coming to the end of a long period of expansion which had begun one hundred years earlier. The first signs of this were the serious loss of rural population between 1860 and 1880, the end of further increase in land cultivation, and the strong expansion of the cork industry, which became the area's driving economic sector. After 1860, changes in the structure of land-ownership distribution tended towards the consolidation of peasant ownership. There was a process of transfer of property from landed renters to peasants by means of sales, rather than the traditional emphyteutic leasing and subleasing. This led eventually to the drastic shrinking of the landed-estate sector, as the broken-up old estates ceased to be replaced by new ones as before. At the same time, however, a good number of peasant families were leaving the land too, thus adding, from a different direction, to the steady flow of land transfers within the rural population. Falling prices and revenue, higher returns from other tie Ids of investment, and increasing social unrest in the agricultural sector are the reasons offered in explanation for the decline of the landed estates. As for the corresponding developments on the peasants' side, and more particularly the accumulation of land in the hands of some amongst them, three reasons are put forward: 1) the persistence of strategies of production for own consumption (always a controversial point and one not easy to prove); 2) the important size of wage earnings and earnings from outside agriculture as a share of the overall household income; and 3) changes in techniques and production strategies within the peasant exploitation units themselves. These three factors combined to soften the effects of the changes in agricultural prices and to allow for the strategy for land accumulation which is shown to be characteristic of the period.
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Educación, políticas de alimentación, nutrición y salud pública en España: la acción social y educativa del programa EDALNU (1961-1996)Tormo-Santamaría, María 26 September 2018 (has links)
A lo largo del siglo XX, el interés por las cuestiones relacionadas con la educación en alimentación y nutrición como una forma de mejorar la salud de la población cobraron una gran importancia. Entre las políticas públicas que se ocuparon de estas cuestiones en la España del último tercio del siglo XX, destaca el Programa de Educación en Alimentación y Nutrición conocido por las siglas EDALNU. El objetivo del Programa era mejorar el nivel nutricional de la población e indirectamente el nivel de salud, a través de la difusión de los conocimientos en alimentación, la promoción de mejores hábitos alimentarios y el estímulo del consumo de alimentos locales. Se buscaba mejorar el nivel nutricional de la familia española, a través de la educación en nuevos y mejores hábitos alimentarios, incluyendo regímenes dietéticos que beneficiasen a la infancia y a las madres, además de estimular la producción y el consumo local de alimentos protectores. En el desarrollo del Programa se involucraron diversas instancias ministeriales y varios organismos e instituciones, fue tutelado hasta 1973 por el Ministerio de Educación, pasando a depender, a partir de dicha fecha, de la Dirección General de Sanidad, y en 1989 del Departamento responsable de Educación para la Salud del Ministerio de Sanidad y Consumo. Su progresiva desactivación, que coincidió con la emergencia de la epidemia de obesidad y sobrepeso en España, se vio favorecida por la transferencia a las Comunidades Autónomas de las competencias relacionadas con la nutrición comunitaria y las actividades de educación en alimentación y nutrición. Habría que esperar a la puesta en marcha, en 2005, de la Estrategia NAOS (Nutrición, Actividad Física y Prevención de la Obesidad), para poder contar con una iniciativa de ámbito estatal como la que representó el Programa EDALNU, sin duda la iniciativa más importante de educación en alimentación y nutrición desarrollada en España hasta esta fecha. La presente tesis, con una clara voluntad de continuidad con investigaciones previas relacionadas con el Programa EDALNU y llevadas a cabo por el grupo Balmis de Investigación en Salud Comunitaria e Historia de la Ciencia de la Universidad de Alicante, ha permitido analizar y/o profundizar en aspectos como el de la red de promotores de salud que creó el Programa, abordar los resultados de las encuestas alimentarias que impulsó en el ámbito rural, estudiar los antecedentes y los presupuestos conceptuales y metodológicos que estaban detrás del recurso pedagógico que representaban el huerto y la granja escolar, o ahondar en la valoración de las actividades de divulgación y más concretamente en los documentales producidos o auspiciados por el EDALNU. El primero de los artículos que conforma la tesis por compendio ha permitido conocer las actividades de formación de promotores de salud en materia de alimentación y nutrición que impulsó el Programa EDALNU, así como sus características, las instituciones que participaron en las actividades formativas y la distribución geográfica de los cursos impartidos. Con la segunda de las publicaciones se han analizado las encuestas alimentarias referidas al ámbito rural que impulsó o en los que participó el programa EDALNU. A través de las mismas, se pudo establecer un diagnóstico de los principales problemas de malnutrición que afectaban a la población rural española, los determinantes y las causas que estaban detrás de los mismos y las estrategias que se proponían para abordarlos. El tercero de los trabajos ha permitido profundizar en el análisis de las estrategias didácticas que desarrolló el Programa EDALNU en el ámbito escolar, al abordar de manera monográfica el alcance que tuvieron los huertos y las granjas escolares. Por último, con la cuarta de las contribuciones, a través del análisis del documental “Alimentarse mejor” (1972), se le ha dado continuidad a trabajos previos que se habían ocupado de las estrategias divulgativas que impulsó el Programa EDALNU y más concretamente de los cortometrajes. La recuperación y puesta en valor de las actividades sociales y educativas del Programa EDALNU, a través, básicamente, de los trabajos llevados a cabo por el Grupo Balmis de Investigación en Salud Comunitaria e Historia de la Ciencia de la Universidad de Alicante y continuados por la presente tesis por compendio de publicaciones, puede ayudar en el diseño y aplicación de los instrumentos de educación en alimentación y nutrición que permitan hacer frente a retos como el sobrepeso y la obesidad.
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