• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 105
  • 6
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 113
  • 36
  • 35
  • 23
  • 20
  • 19
  • 17
  • 17
  • 14
  • 14
  • 10
  • 10
  • 9
  • 9
  • 9
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
81

Estudo dos efeitos dos psicofármacos acamprosato e levomepromazina sobre as formas epimastigotas e tripomastigotas do Trypanosoma cruzi in vitro. / Study of the effects of acamprosate and levomepromazine psycodrugs in epimastigotes and tripomastigotes forms of Trypanosoma cruzi in vitro.

Inga Eva Stik Lange 25 June 2012 (has links)
Nosso laboratório vem trabalhando no metabolismo de GABA, projeto derivado de estudos da via prolinaglutamato em T. cruzi. Os efeitos dos psicofarmacos, acamprosato e levomepromazina, em diferentes aspectos da biologia do T. cruzi apontam estes como compostos líderes para o desenho de novas drogas com capacidade terapêutica otimizada contra o T. cruzi. / Our laboratory has been working on the metabolism of the GABA in T. cruzi, a project derived from studies on the prolineglutamate pathway in this organism. The effects of two psycodrugs, acamprosate and levomepromazine, showed that both could be leader compounds for the new drugs design with optimized therapeutic capacity against T.cruzi.
82

Utilização de psicofármacos pela população geral residente na região metropolitana de São Paulo / Psychotropic medication utilization in the general population resident in the metropolitan area of São Paulo

Campanha, Angela Maria 17 March 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: Os transtornos psiquiátricos são altamente prevalentes e têm sido associados ao maior uso de serviços e de medicamentos. Entretanto resultados do World Health Organization (WHO) World Mental Health (WHM) Surveys, conduzidos em diversos países, têm apresentado baixas prevalências de uso de psicofármacos entre sujeitos com diagnóstico de transtornos psiquiátricos no ano anterior à entrevista. OBJETIVOS: Estimar a prevalência, o padrão, e os fatores associados ao uso de psicofármacos em amostra da população geral e entre sujeitos com diferentes diagnósticos para doenças psiquiátricas, de acordo com DSM-IV. MÉTODOS: Os dados são provenientes do São Paulo Megacity Mental Health Survey (SPMHS), segmento brasileiro do estudo World Mental Health Survey (WMH survey). O WMH survey é uma iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), da Universidade de Harvard e Universidade de Michigan, que vem sendo realizada em mais de 28 centros de pesquisa no mundo. O São Paulo Megacity Mental Health Survey é um estudo de corte transversal, de base populacional, desenhado para avaliar a morbidade psiquiátrica em uma amostra representativa da população geral, com 18 anos ou mais, residentes na Região Metropolitana de São Paulo. Uma amostra de 5.037 indivíduos (taxa de resposta: 81,3%) foi entrevistada por leigos treinados, utilizando a versão do Composite International Diagnostic Interview para o World Mental Health Survey, elaborado para gerar diagnósticos de acordo com o DSM-IV. O foco do presente estudo foi uma subamostra de 2.935 entrevistados, os quais foram avaliados com a versão longa da entrevista e que foram questionados sobre psicofármacos prescritos no ano anterior à entrevista para \"problemas com emoções, nervos, saúde mental, uso de substâncias, energia, concentração, sono ou a capacidade de lidar com o estresse\". Os dados foram ponderados para ajustar a subamostragem dos não casos dessa subamostra e para ajustar as discrepâncias residuais entre as distribuições amostrais e populacionais de uma série de variáveis sociodemográficas, garantindo, assim, a representatividade dessa subamostra. RESULTADOS: Apenas 6,13% dos respondentes relataram o uso de psicofármacos no ano anterior à entrevista. Os hipnóticos e sedativos (incluindo os benzodiazepínicos) (3,63%) e os antidepressivos (3,46%) foram os mais comumente relatados, enquanto os estabilizadores de humor (0,64%) e os antipsicóticos (0,61%) foram pouco frequentes. Ser do sexo feminino (OR= 2,55; 95% IC=1,58-4,11), avançar da idade, escolaridade abaixo do nível superior e ter maior renda foram fatores associados ao maior uso de psicofármacos, assim como ter comorbidades e transtornos graves. A prevalência de transtornos psiquiátricos de acordo com os critérios do DSM-IV/WMH-CIDI no ano anterior à entrevista foi 29,49%. Entretanto, somente 13,75% dos sujeitos com diagnóstico de transtorno psiquiátrico no ano anterior à entrevista, 24,93% com transtorno de humor, 14,43% com transtorno de ansiedade e, aproximadamente, 10% com transtorno por uso de substância e com transtorno de controle do impulso relataram uso de psicofármacos no mesmo período. Respondentes sem diagnóstico também reportaram uso de psicofármacos (2,94%). O uso de antidepressivos (9,10%) e de hipnóticos e sedativos (7,81%) foi pouco frequente naqueles com diagnóstico, apresentando a seguinte distribuição, respectivamente: sujeitos com transtorno de humor (17,94% e 14,70%), ansiedade (9,04% e 8,08%), controle de impulso (6,76% e 5,80%) e por uso de substâncias (5,08% e 7,86%). O uso de psicofármacos foi maior entre sujeitos que apresentaram três transtornos ou mais (26,91%) quando comparado aos que apresentaram dois (15,21%) ou um transtorno (8,96%). Entre os sujeitos com transtornos considerados leve, de moderada gravidade e grave, a prevalência de uso de psicofármacos foi 6,60%, 10,68% e 23,77%, respectivamente. Entretanto aproximadamente 75% casos graves e com três ou mais transtornos, permaneceram sem tratamento farmacológico. CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que a maioria dos sujeitos com transtornos psiquiátricos ativos não estão recebendo tratamento farmacológico para seus transtornos psiquiátricos na Região Metropolitana de São Paulo. Políticas públicas poderiam aumentar o acesso aos cuidados de saúde adequado, particularmente entre sujeitos com transtornos graves e comorbidades / INTRODUCTION: Mental Disorders are highly prevalent and have been associated with high use of health services and medications. However results of the World Health Organization (WHO) World Mental Health (WHM) Surveys carried out in several countries have found low prevalence rates of psychotropic medication among those with 12-month disorders. OBJECTIVES: To estimate the prevalence, pattern, and associated factors with the use of psychotropic medication in a sample in the general population and, within this sample, among those with different diagnoses for psychiatric disorders, according to DSM-IV. METHODS: Data were from the São Paulo Megacity Mental Health Survey (SPMHS), the Brazilian segment of the World Mental Health (WMH) Survey Initiative, coordinated by the World Health Organization and Harvard University, which has been held in more than 28 research centers in the world. The São Paulo Megacity Mental Health Survey is a cross-sectional population-based study, designed to evaluate psychiatric morbidity in a representative sample in the general population, aged 18 years or more, living in the São Paulo Metropolitan Area. A sample of 5,037 individuals (response rate: 81.3%) was assessed by trained lay interviewers using the World Mental Health version of the Composite International Diagnostic Interview, designed to generate DSM-IV diagnoses. The focus of the current report was a subsample of 2,935 subjects to whom the long version of the interview was applied and were asked about prescription medicines that used in the previous12 months for \"problems with emotions, nerves, mental health, substance use, energy, concentration, sleep or ability to cope with stress\". Data were weighted to adjust the undersampling of long interview respondents non-cases and to adjust residual discrepancies between the sample and population distributions of a range of sociodemographic variables. RESULTS: Only 6.13% of the respondents reported psychotropic medication use in the previous year the interview. Hypnotics and sedatives (including benzodiazepines) (3.63%) and antidepressants (3.46%) were the most commonly reported, while mood stabilizers (0.64%) and antipsychotics (0.61%) were used less frequently. In the general population of the SPMHS, be female gender (OR= 2.55; 95% IC=1.58-4.11), older, education low level high and higher income were associated the higher psychotropic medication use, well as have comorbidity and serious disorders. The 12-month prevalence of DSM-IV/WMH-CIDI disorder was 29.49%. However, only 13.75% of those with 12-month disorders, 24.93% among those with mood disorder, 14.43% in those with anxiety disorder and, approximately 10% impulse-control disorder and substance use disorder reported psychotropic medication use in the same period. Respondents without diagnosis also reported psychotropic medication use (2.94%). Antidepressants (9.10%) and hypnotics and sedatives (7.81%) were commonly reported, with the following distribution, respectively: subjects with mood disorder (17.94% and 14.70%), anxiety (9.04 % and 8.08%), impulse control (6.76% and 5.80%), and substance use (5.08% and 7.86%). Psychotropic medication use was higher among the respondents with three or more disorders (26.91%), when compared with those with two (15.21%) or with one disorder (8.96%). Among the respondents with mild, moderate, or severe disorders, the prevalence of Psychotropic medication use was 6.60%, 10.68%, and 23.77%, respectively. However approximately 75% severe cases and comorbidities, remained without pharmacologic treatment. CONCLUSION: These findings suggest that the majority of individuals diagnosed with an active mental disorder are not being treated with psychotropic medication in the São Paulo Metropolitan Area. Public policies should increase access to appropriate care, particularly among subjects with serious disorders and comorbidities
83

Fatores associados ao uso de psicotrópicos em idosos no município de São Paulo: estudo SABE / Risk factors associated to the use of psychotropic Drugs in the elderly in São Paulo City: SABE study

Aparecida Santos Noia 03 November 2010 (has links)
Nos últimos anos, o uso dos psicotrópicos em idosos, aumentou expressivamente em decorrência da ampliação das indicações terapêuticas dessa classe, do lançamento de agentes com menor perfil de toxicidade e do reconhecimento de que determinados quadros clínicos, prevalentes nessa faixa etária, podem ser tratados com esses medicamentos. Todavia, o uso de psicotrópicos pode estar relacionado a eventos adversos que causam impacto no perfil de morbi-mortalidade desse grupo de indivíduos. Desse modo, os objetivos do presente estudo foram identificar a prevalência e os fatores associados ao uso de psicotrópicos entre os idosos do Município de São Paulo. Trata-se de um estudo transversal, de base populacional, cujos dados foram obtidos do Estudo Saúde, Bem-estar e Envelhecimento SABE. A amostra foi constituída de 1.115 idosos de 65 anos ou mais, que foram reentrevistados no ano de 2006. Para coleta de informações utilizaram-se as seções do questionário sobre Informações pessoais (A), Avaliação cognitiva (B), Estado de saúde (C), Estado funcional (D), Medicamentos (E) e Uso e acesso a serviços (F). Os psicotrópicos foram classificados de acordo com a Anatomical Therapeutical Chemical Classification System (ATC). Na analise dos dados utilizou-se o pacote estatístico STATA com realização de regressão logística. Considerou-se nível de significância de p<0,05. A prevalência de uso de psicotrópicos de 12,2%, a qual foi representada por antidepressivos (7,2%), benzodiazepínicos (6,1%) e antipsicóticos (1,8%). No grupo que usou psicotrópicos, 15,9% pertenciam ao sexo feminino, 15,1% apresentaram 75 anos ou mais, 21% relataram possuir quatro e mais doenças e 27,5% usar cinco ou mais medicamentos. Os fatores associados ao uso de psicotrópicos foram : sexo feminino (OR = 1,70; IC95% 1,05 - 2,74), limitação de atividade instrumental de vida diária (OR = 1,871; IC95% 1,16 - 3,04), presença de declínio cognitivo (OR = 1,76; IC95% 1,02 - 3,03), depressão (OR = 5,36; IC95% 3,34 - 8,61) e uso de cinco ou mais medicamentos (OR = 1,28; IC95%1,16 - 1,42). Cerca de um em cada dez idosos do SABE utilizou psicotrópicos, principalmente os antidepressivos. O conjunto dos fatores de risco associados ao uso de psicotrópicos pode indicar que os idosos mais vulneráveis foram aqueles com maior grau de dependência, seja em decorrência de comprometimento clínico causado por doenças, seja pelo uso de psicotrópicos inapropriados / Over the last years, the use of psychotropic drugs in the elderly has risen expressively, due to the increasing of the therapeutic indications of this class, the launching of agents with a profile of low level of toxics, and to the acknowledgement that certain clinical conditions, dominant within this age group, can be treated with this medicine. However, the use of psychotropic drugs can be linked to adverse events which cause impact in the profile of morbid-mortality of this age group. Therefore, the aim of the present study has been to identify the prevalence and factors associated to the use of psychotropic drugs among elderly people in São Paulo City. It is a transversal, population based study, obtained from the Estudo Saúde, Bem-estar e Envelhecimento SABE. The sample was constituted of 1.115 elderly people, aging 65 and over, who were re-interviewed in 2006. For the gathering of information, the sections of the questionnaire on Personal Information (A), Cognitive Evaluation (B), Health State (C), Functional State (D), Medicine (E) and Use and Access to Facilities (F) were used. Psychoactive drugs were classified according to the Anatomical Therapeutical Chemical Classification System (ATC). In the data analysis, it was used the statistic component STATA with logistic regression. A level of significance was considered of being p<0,05. The prevalence of the use of psychotropic drugs of 12,2%, which was represented by anti-depressants (7,2%), benzodiazepine (6,1%) and anti-psychotics (1,8%). In the group that used psychotropic drugs, 15,9% were female, 15,1% were 75 years old and older, 21% claimed having four or more different diseases, and 27,5% making use of five or more different sorts of medicine. The factors associated to the use of psychotropic drugs were: female gender (OR = 1,70; IC95% 1,05 - 2,74), limitation of daily life instrumental activity (OR = 1,871; IC95% 1,16 - 3,04), presence of cognitive decreasing (OR = 1,76; IC95% 1,02 - 3,03), depression (OR = 5,36; IC95% 3,34 - 8,61) and use of five or more sorts of medicine (OR = 1,28; IC95%1,16 - 1,42). About one in ten elderly people in SABE used psychotropic drugs, mainly anti-depressants. The range of risk factors associated to the use of psychotropic drugs may indicate that the most vulnerable elderly people were those with higher level of dependency, whether in consequence of a clinical implication caused by diseases, or by the use of inappropriate psychotropic drugs
84

Estudo dos efeitos dos psicofármacos acamprosato e levomepromazina sobre as formas epimastigotas e tripomastigotas do Trypanosoma cruzi in vitro. / Study of the effects of acamprosate and levomepromazine psycodrugs in epimastigotes and tripomastigotes forms of Trypanosoma cruzi in vitro.

Lange, Inga Eva Stik 25 June 2012 (has links)
Nosso laboratório vem trabalhando no metabolismo de GABA, projeto derivado de estudos da via prolinaglutamato em T. cruzi. Os efeitos dos psicofarmacos, acamprosato e levomepromazina, em diferentes aspectos da biologia do T. cruzi apontam estes como compostos líderes para o desenho de novas drogas com capacidade terapêutica otimizada contra o T. cruzi. / Our laboratory has been working on the metabolism of the GABA in T. cruzi, a project derived from studies on the prolineglutamate pathway in this organism. The effects of two psycodrugs, acamprosate and levomepromazine, showed that both could be leader compounds for the new drugs design with optimized therapeutic capacity against T.cruzi.
85

Aprimoramento cognitivo farmacológico: grupos focais com universitários / Pharmacological Cognitive Enhancement: focus groups with academics

Denise Borges Barros 31 March 2009 (has links)
O presente trabalho analisou como os estudantes universitários avaliam o uso de psicofármacos por pessoas que pretendem melhorar o rendimento cognitivo sem apresentar prejuízo nessa habilidade mental. Esse tipo de remédio só pode ser comercializado através de receita médica especial. Dessa forma, o uso não-médico desse tipo de droga, chamado também de aprimoramento neurocognitivo farmacológico, é ilegal. Com o crescimento no número de estudantes universitários americanos e canadenses que utilizam estimulantes para melhorar a performance acadêmica, o tema tornou-se uma preocupação para a Saúde Pública nos respectivos países. O aprimoramento neurocognitivo farmacológico vem sendo muito discutido no campo da Neuroética. Nos debates dessa a prática são avaliados os riscos e benefícios que essa prática pode trazer para o indivíduo e à sociedade. No Brasil, esse assunto é pouco discutido. Assim, a investigação sobre a compreensão e avaliação que estudantes universitários fazem sobre esse tema trouxe informações que podem ampliar o conhecimento sobre tema no Brasil. A investigação foi realizada através de três grupos focais com estudantes universitários. Os resultados indicaram que questões como pressão social (exigência de bons resultados), segurança do medicamento, risco de coerção social, possibilidade de essa prática aumentar a injustiça social foram as principais preocupações da população entrevistada. Alguns aspectos foram compreendidos de maneira bastantes polarizada. Não está claro para os participantes dos grupos focais, por exemplo, se esta é ou não uma prática desonesta e se a melhora no rendimento cognitivo pode ser entendida como sendo legítima da pessoa. Esses e outros dados mostram que a compreensão do tema aprimoramento neurocognitivo farmacológico é muito influenciada por dois aspectos. O primeiro aspecto se refere ao entendimento prévio que a pessoa tem sobre a relação entre cérebro e comportamento e sobre a relação entre indivíduo e grupo social. O segundo aspecto é a influência que os textos que informam sobre ciência exercem sobre os leitores. Nesse sentido, a aplicação dos grupos focais mostrou-se um importante meio para conhecer o entendimento dos estudantes universitários sobre o aprimoramento neurocognitivo farmacológico e, dessa forma, contribuir para a discussão desse tema no Brasil.
86

Hiperatividade ou indisciplina : o TDAH e a patologização do comportamento desviante na escola

Richter, Bárbara Rocha January 2012 (has links)
O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) configura-se, atualmente, como um dos transtornos cada vez mais diagnosticados em indivíduos de idade escolar. Ao invés de tomar o TDAH como um fato científico isolado, proponho, através deste estudo, pensá-lo como um fenômeno vinculado à cultura. Para tanto, valho-me do referencial teórico-metodológico dos Estudos Culturais e pós-estruturalistas. Busco problematizar as estratégias voltadas ao controle dos corpos hiperativos na escola, pensando a emergência do TDAH no solo da cultura somática, bem como sua relação com o processo a que se tem chamado de medicalização do ensino, fenômeno que vem acompanhado do uso de psicofármacos como solução para problemas de comportamento em sala de aula. Analiso exemplares da revista Nova Escola, no período de 1986 (ano inicial de sua publicação) a 2011, operando com as matérias cujo título ou o conteúdo versassem sobre hiperatividade, desatenção e/ou indisciplina. Observo o modo como o discurso neurocientífico atravessa as noções de sujeito e de que maneira esse atravessamento implica em práticas no âmbito da escola. Esta discussão permite observar que os processos de biologização, patologização e medicalização constituem fenômenos interligados e fortemente articulados ao TDAH na contemporaneidade. Assim, o diagnóstico de TDAH e o uso de psicofármacos se mostraram, na análise deste trabalho, como uma nova forma de controle e disciplinamento do corpo infantil/escolar. Aponto para a necessidade de um questionamento acerca da transferência de problemas de ordem escolar para a esfera médica. / The Attention Deficit and Hyperactivity Disorder (ADHD) is currently one of the increasingly diagnosed disorders in individuals of school age. Instead of taking ADHD as an isolated scientific fact, I propose, through this study, think of it as a phenomenon linked to the culture. For this, I use the theoretical and methodological referential of Cultural Studies and poststructuralists. I attempt to analyze the strategies aimed at controlling hyperactivities bodies in the school, thinking about the emergence of ADHD in the context of somatic culture, and its relation to the process that has been called medicalization of education. This phenomenon has accompanied the use of psychotropic drugs as a solution to behavior problems in the classroom. I analyze copies of the magazine Nova Escola for the period 1986 (initial year of its publication) to 2011, operating with reports of hyperactivity, inattention and indiscipline. I regard how neuroscientific discourse through the concepts of subject and how this involves practices within the school. This discussion allows us to note that biologization, pathologizing and medicalization are interconnected process and strongly articulated with TDAH in contemporary. Thus, the diagnosis of ADHD and the use of psychotropic drugs constitute a new form of control and discipline of the infant’s body. I point to the need to question about the transfer of problems in educational to the medical area.
87

O uso de substâncias psicoativas entre estudantes de Psicologia de uma Universidade Pública

Pereira, Denis Soprani 27 February 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-23T13:46:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Denis Soprani Pereira.pdf: 2386907 bytes, checksum: 0f73d97691f5f7de7e6f76ccb4b7e49a (MD5) Previous issue date: 2013-02-27 / O uso de substâncias psicoativas (SPAS) é um problema de saúde pública, em especial entre universitários tornando-se um dos focos de pesquisa no Brasil. Sendo preocupante, em especial, nos acadêmicos de psicologia, visto que estes em sua vida profissional lidarão constantemente com a temática, e serão profissionais que oferecerão suporte aos usuários de substâncias psicoativas. Deste modo, o presente estudo, tem por objetivo descrever o consumo de SPAS pelos estudantes de Psicologia da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e verificar a associação entre características desses estudantes e o uso de SPAS. Realizou-se um estudo quantitativo em corte transversal. A amostra foi constituída de 242 estudantes do curso de Psicologia da UFES, matriculados no período de 2010 Utilizou-se questionário fechado e anônimo proposto pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD). A análise estatística foi realizada no programa Statistical Package for the Social Science SPSS 17, empregando a análise univariada, a bivariada por meio do teste do x² e a análise multivariada, por meio da regressão logística múltipla. Encontrou-se que a maioria dos universitários é do sexo feminino, 79,4%; estão na faixa etária de 18 a 24 anos, 81,3%; e 40,9% são da religião católica. Quanto ao uso de substâncias psicoativas lícitas, 85,5% fizeram uso na vida de álcool e 35,1% de tabaco. Entre as substâncias ilícitas, os tranquilizantes (20,2%), a maconha (19,8%), os inalantes (11,6%) e os alucinógenos (7,4%) foram as mais consumidas na vida. O Fator mais fortemente associado ao uso de drogas ilícitas foi frequentar o Centro Acadêmico (CA), p-valor<0,001. A regressão logística mostrou que este comportamento está associado a um risco 7,378 vezes maior de experimentar drogas ilícitas. Faz-se necessário, programas de prevenção e estratégias curriculares para que os futuros psicólogos adquiram conhecimentos sobre a temática, incluindo questões que vão da prevenção ao tratamento, a partir dos aspectos biopsicossociais / The use of psychoactive substances is a public health problem, especially among college students, becoming a major focus of research in Brazil. This is worrying, especially in psychology students, since these in their professional life will deal constantly with that issue, and will be models for their students. This study aims to establish the consumption pattern of psychoactive substances by students of Psychology of the Federal University of Espirito Santo (UFES). It was conducted a descriptive, cross-sectional and quantitative study. The sample consisted of 242 students of Psychology UFES, registered in the period 2010. A closed and anonymous questionnaire proposed by the National Drug Policy (SENAD) was used. Statistical analysis was performed using the Statistical Package for the Social Science - SPSS 17, using the univariate analysis, bivariate through the x² test and multivariate analysis by logistic regression. It was found that 79.4% of students are female, 81.3% are aged 18 to 24 years and 40.9% are of Catholic religion. Regarding the use of licit drugs, 85.5% had lifetime use of alcohol and 35.1% had lifetime tobacco use. Among the illicit substances, tranquilizers (20.2%), marijuana (19.8%), inhalants (11.6%) and hallucinogens (7.4%) were the most commonly consumed in life. The factor most strongly associated with illicit drug use was attending the Academic Center (CA), p-value<0.001. Logistic regression showed that this behavior is associated with a 7.378 bigger risk to try illicit drugs. In conclusion, the prevention programs and curricular strategies are necessary to provide the knowledge construction by future psychologists about the topic, from prevention to treatment, based on the biopsychosocial aspects
88

Aprimoramento cognitivo farmacológico: grupos focais com universitários / Pharmacological Cognitive Enhancement: focus groups with academics

Denise Borges Barros 31 March 2009 (has links)
O presente trabalho analisou como os estudantes universitários avaliam o uso de psicofármacos por pessoas que pretendem melhorar o rendimento cognitivo sem apresentar prejuízo nessa habilidade mental. Esse tipo de remédio só pode ser comercializado através de receita médica especial. Dessa forma, o uso não-médico desse tipo de droga, chamado também de aprimoramento neurocognitivo farmacológico, é ilegal. Com o crescimento no número de estudantes universitários americanos e canadenses que utilizam estimulantes para melhorar a performance acadêmica, o tema tornou-se uma preocupação para a Saúde Pública nos respectivos países. O aprimoramento neurocognitivo farmacológico vem sendo muito discutido no campo da Neuroética. Nos debates dessa a prática são avaliados os riscos e benefícios que essa prática pode trazer para o indivíduo e à sociedade. No Brasil, esse assunto é pouco discutido. Assim, a investigação sobre a compreensão e avaliação que estudantes universitários fazem sobre esse tema trouxe informações que podem ampliar o conhecimento sobre tema no Brasil. A investigação foi realizada através de três grupos focais com estudantes universitários. Os resultados indicaram que questões como pressão social (exigência de bons resultados), segurança do medicamento, risco de coerção social, possibilidade de essa prática aumentar a injustiça social foram as principais preocupações da população entrevistada. Alguns aspectos foram compreendidos de maneira bastantes polarizada. Não está claro para os participantes dos grupos focais, por exemplo, se esta é ou não uma prática desonesta e se a melhora no rendimento cognitivo pode ser entendida como sendo legítima da pessoa. Esses e outros dados mostram que a compreensão do tema aprimoramento neurocognitivo farmacológico é muito influenciada por dois aspectos. O primeiro aspecto se refere ao entendimento prévio que a pessoa tem sobre a relação entre cérebro e comportamento e sobre a relação entre indivíduo e grupo social. O segundo aspecto é a influência que os textos que informam sobre ciência exercem sobre os leitores. Nesse sentido, a aplicação dos grupos focais mostrou-se um importante meio para conhecer o entendimento dos estudantes universitários sobre o aprimoramento neurocognitivo farmacológico e, dessa forma, contribuir para a discussão desse tema no Brasil.
89

Avaliação de conceitos sobre dependência química entre estudantes de graduação na área de saúde da Universidade de Brasília

Leal, Karina Gomes 10 February 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Processos Psicológicos Básicos, Programa de Pós-Graduação em Ciências do Comportamento, 2017. / Texto parcialmente liberado pelo autor. Conteúdo disponível: Resumo e Abstract. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-08-02T19:04:40Z No. of bitstreams: 1 2017_KarinaGomesLeal_PARCIAL.pdf: 613094 bytes, checksum: fdcb3bda1d5fbefd90914750819df784 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-10-06T18:08:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_KarinaGomesLeal_PARCIAL.pdf: 613094 bytes, checksum: fdcb3bda1d5fbefd90914750819df784 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-06T18:08:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_KarinaGomesLeal_PARCIAL.pdf: 613094 bytes, checksum: fdcb3bda1d5fbefd90914750819df784 (MD5) Previous issue date: 2017-10-06 / A dependência química é um transtorno psiquiátrico caracterizado por fissura pela droga,síndrome de abstinência, aumento da tolerância, relevância do consumo e empobrecimento dorepertório de vida. Os estudantes de graduação da área de saúde deveriam receber capacitaçãosobre esse assunto, pois atuarão como parte da equipe multidisciplinar no tratamento da dependência. Este estudo avaliou os conceitos sobre dependência química abordados durante agraduação na área de saúde da Universidade de Brasília, com a participação de 944 alunos regularmente matriculados nos cursos de Ciências Farmacêuticas, Enfermagem, Farmácia,Fisioterapia, Fonoaudiologia, Gestão em Saúde Coletiva, Medicina, Nutrição, Odontologia,Psicologia, Saúde Coletiva e Terapia Ocupacional. Os resultados mostraram que os principais conceitos relativos à temática da dependência química e que o uso de drogas psicotrópicas pelos estudantes não apresentaram alterações depois que a(s) disciplina(s) da área de Farmacologia foram cursadas. Ademais, na comparação entre os grupos experimental e controle verificou-seque outras disciplinas, além daquelas da área de Farmacologia, promoveram o conhecimento sobre essa temática. A despeito de ambos os grupos terem cursado disciplina(s) que abordasse(m) esse tema, não foi verificada alteração quanto ao uso da maioria das drogas psicotrópicas pelos estudantes. Finalmente, esse estudo demonstra que faz-se necessária uma revisão de como a temática da dependência química é abordada nos cursos da área de saúde da Universidade de Brasília. / Chemical dependency is a psychiatric disorder characterized by drug fissure, withdrawal syndrome, increased tolerance, relevance of consumption and the life repertoire’s impoverishment. University students in health area should receive training on this subject, once they will act as part of chemical dependency multidisciplinary treatment team. This study evaluated concepts of chemical dependency in health courses at Universidade of Brasília among 944 students regularly enrolled in Pharmaceutical Sciences, Nursing, Pharmacy, Physiotherapy, Speech Therapy, Public Health Management, Medicine, Nutrition, Dentistry, Psychology, Public Health and Occupational Therapy. Results showed that the main concepts regarding chemical dependency and psychotropic drugs used by students did not change after Pharmacology discipline attendance. In addition, comparison between experimental and control groups showed that other disciplines, besides those of Pharmacology, promoted knowledge about this subject. In spite of the fact that both groups have attended disciplines that discussed this theme, there was no change in most psychotropic drugs use by students. Finally, this study showed that it is necessary to review how chemical dependency subject is addressed in health area courses at Universidade de Brasília.
90

Hiperatividade ou indisciplina : o TDAH e a patologização do comportamento desviante na escola

Richter, Bárbara Rocha January 2012 (has links)
O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) configura-se, atualmente, como um dos transtornos cada vez mais diagnosticados em indivíduos de idade escolar. Ao invés de tomar o TDAH como um fato científico isolado, proponho, através deste estudo, pensá-lo como um fenômeno vinculado à cultura. Para tanto, valho-me do referencial teórico-metodológico dos Estudos Culturais e pós-estruturalistas. Busco problematizar as estratégias voltadas ao controle dos corpos hiperativos na escola, pensando a emergência do TDAH no solo da cultura somática, bem como sua relação com o processo a que se tem chamado de medicalização do ensino, fenômeno que vem acompanhado do uso de psicofármacos como solução para problemas de comportamento em sala de aula. Analiso exemplares da revista Nova Escola, no período de 1986 (ano inicial de sua publicação) a 2011, operando com as matérias cujo título ou o conteúdo versassem sobre hiperatividade, desatenção e/ou indisciplina. Observo o modo como o discurso neurocientífico atravessa as noções de sujeito e de que maneira esse atravessamento implica em práticas no âmbito da escola. Esta discussão permite observar que os processos de biologização, patologização e medicalização constituem fenômenos interligados e fortemente articulados ao TDAH na contemporaneidade. Assim, o diagnóstico de TDAH e o uso de psicofármacos se mostraram, na análise deste trabalho, como uma nova forma de controle e disciplinamento do corpo infantil/escolar. Aponto para a necessidade de um questionamento acerca da transferência de problemas de ordem escolar para a esfera médica. / The Attention Deficit and Hyperactivity Disorder (ADHD) is currently one of the increasingly diagnosed disorders in individuals of school age. Instead of taking ADHD as an isolated scientific fact, I propose, through this study, think of it as a phenomenon linked to the culture. For this, I use the theoretical and methodological referential of Cultural Studies and poststructuralists. I attempt to analyze the strategies aimed at controlling hyperactivities bodies in the school, thinking about the emergence of ADHD in the context of somatic culture, and its relation to the process that has been called medicalization of education. This phenomenon has accompanied the use of psychotropic drugs as a solution to behavior problems in the classroom. I analyze copies of the magazine Nova Escola for the period 1986 (initial year of its publication) to 2011, operating with reports of hyperactivity, inattention and indiscipline. I regard how neuroscientific discourse through the concepts of subject and how this involves practices within the school. This discussion allows us to note that biologization, pathologizing and medicalization are interconnected process and strongly articulated with TDAH in contemporary. Thus, the diagnosis of ADHD and the use of psychotropic drugs constitute a new form of control and discipline of the infant’s body. I point to the need to question about the transfer of problems in educational to the medical area.

Page generated in 0.4157 seconds