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Consultório na rua em Goiânia : atenção a pessoas em situação de rua e em uso de substâncias psicoativas

Lima, Helizett Santos de 11 March 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde, 2013. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2013-05-07T16:37:58Z No. of bitstreams: 1 2013_HelizettSantosLima.pdf: 970198 bytes, checksum: 9f720a7f5b6ff385a8eba125502a1947 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-05-08T13:57:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_HelizettSantosLima.pdf: 970198 bytes, checksum: 9f720a7f5b6ff385a8eba125502a1947 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-08T13:57:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_HelizettSantosLima.pdf: 970198 bytes, checksum: 9f720a7f5b6ff385a8eba125502a1947 (MD5) / O aumento do uso de substâncias psicoativas (SPA) por pessoas em situação de rua repercutiu na criação do Plano Emergencial de Ampliação do Acesso ao Tratamento e Prevenção em Álcool e Outras Drogas (PEAD 2009-2010), no Sistema Único de Saúde (SUS). Este plano tem como objetivo a expansão de estratégias de prevenção e tratamento relacionadas ao consumo de álcool e outras drogas, com base em ações de redução de danos e integrado a outras políticas públicas. Dentre suas prioridades estão os dispositivos Consultórios na Rua (CR) do SUS, que seguem os princípios da universalidade, integralidade da atenção à saúde, equidade, respeito ao modus vivendi da população assistida, promoção de direitos humanos, inclusão e reinserção social, enfrentamento ao preconceito e resgate da cidadania. Os CR dispõem de uma equipe volante multiprofissional, que se desloca em um veículo tipo kombi com dentificação/logotipo, abastecido com insumos para tratamento de situações clínicas comuns (material para curativos e medicamentos) e de prevenção (preservativos, folhetos informativos), realizando trabalho extramuros, nos locais onde se encontra essa população. O presente estudo teve por objetivo geral investigar os modos de atuação e as características do trabalho de intervenção com adultos jovens em situação de rua e usuários de substâncias psicoativas, segundo percepções de profissionais do Consultório na Rua do município de Goiânia e de pessoas atendidas pelo CR. O estudo utilizou metodologia qualitativa com dois roteiros semiestruturados de entrevistas individuais, um para profissionais e outro para usuários. Os dados das entrevistas foram analisados pela técnica de análise de conteúdo. Os participantes foram nove profissionais, de ambos os sexos, com níveis diversificados de formação, do nível médio ao superior completo, com faixa etária de 24 a 64 anos. Participaram também quatro usuários, de ambos os sexos, com ensino fundamental incompleto, faixa etária entre 23 e 37 anos, a maioria em união consensual, em uso de álcool e crack. Os relatos dos profissionais configuraram sete eixos temáticos: objetivos da nova estratégia de atendimento; as parcerias do CR; aspectos facilitadores do trabalho; dificuldades do trabalho; a atuação profissional no CR; apoio necessário para o trabalho; atuação com base em redução de danos. Os oito eixos temáticos dos usuários foram o primeiro contato com a equipe; a atuação dos profissionais do CR; o que é mais interessante nesse trabalho; atendimentos recebidos com apoio do CR; apreciação sobre os atendimentos recebidos; os motivos para aceitar os atendimentos; mudança da prática de uso de SPA após o atendimento no CR; e os atendimentos mudaram a vida na rua. Categorias diversas ilustraram cada eixo, com exemplos de falas dos participantes. Observou-se uma coerência entre os relatos dos profissionais e dos usuários em aspectos que caracterizam a atuação do CR, o que fala a favor de uma sintonia entre o que está sendo realizado pela equipe e o que está sendo recebido pelos usuários atendidos nesse dispositivo do SUS. O estudo indicou ainda que os princípios que regem a atuação do CR vão ao encontro daqueles preconizados nas políticas públicas da área de álcool e outras drogas, incluindo a redução de danos. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The increased use of psychoactive substances (PSA) by people on the streets reverberated in creating the Emergency Plan for Expansion of Access to Treatment and Prevention in Alcohol and Other Drugs (PEAD 2009-2010), in the Unified Health System (SUS) .This plan aims to expand the strategies of prevention and treatment related to the consumption of alcohol and other drugs, based on harm reduction and integrated with other public policies. Among its priorities are the Street Offices (SO) service provided by SUS, which follows the principles of universality, comprehensiveness of care, fairness, respect the modus vivendi of the assisted population, promotion of human rights, inclusion and social reintegration, confronting prejudice and recovery of citizenship. The SOs have an itinerant team formed by different professionals, which moves in a van type vehicle with identification / logo, stocked with supplies for treating common clinical situations (bandage materials and medication) and prevention (condoms, brochures), performing an outdoor work in places where this population is found. The present study aimed at investigating the modes of operation and the characteristics of intervention work with young adults on the streets who make use of psychoactive substances, according to the perceptions of professionals Street Offices in the city of Goiânia and people served by the SO. The study has used qualitative methodology with two tours of semi-structured individual interviews, one for professionals and another one for PSA users. The interview data was analyzed using the content analysis technique. The participants of the study were nine professionals of both sexes, with school degree varying from high school to college degree, aged between 24 and 64 years old and four were PSA users of both sexes, who had not completed primary school, aged between 23 and 37. Most of them were users of alcohol and crack and living in consensual union. Reports from professional resulted in seven themes: objectives of the new strategy of care; partnerships of SO; facilitating aspects of work; labor difficulties; professional performance in SO; support needed for the job; performance based on harm reduction. The eight users’ themes were: first contact with the team, the performance of the SO professionals, what is most interesting about this work; services received, with support from the SO; assessment of services received, the reasons for accepting the calls, change the practice of usage of SPA in SO after treatment, and the calls have changed life on the streets. Different categories illustrated each theme with examples from the participants' speech. There was a consistency between reports from professionals and SPA users in ways that characterize the performance of the SO, which shows a favorable line between what is being done by the team and being received by SPA users attended in this SUS service. The study also indicated that the principles governing the actions of SO are in accordance with those recommended by the public policy in the area of alcohol and other drugs, including harm reduction.
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Estudo de prevalência e caracterização do consumo de psicofármacos por pacientes internados em clínicas médica e cirúrgica de um hospital geral / Prevalence and characterization of psychotropic drug use by patients hospitalized in medical and surgical clinics of a general hospital

Flavio Hiroshi Shirama 18 September 2012 (has links)
Atualmente os psicofármacos têm apresentado altas prevalências de consumo pela população. Visando fornecer subsídios para formulação de estratégias de gerenciamento de segurança no uso destes fármacos, o presente estudo teve como objetivos: identificar, entre pacientes internados em clínicas médica e cirúrgica de um hospital geral, a prevalência do uso de psicofármacos e, analisar a relação do uso destes fármacos com as variáveis demográficas, socioeconômicas e farmacoterapêuticas, com o histórico de saúde e com o resultado da aplicação do instrumento SRQ-20. Foi realizado estudo de corte transversal, com desenho correlacional descritivo e abordagem quantitativa, com 93 pacientes das clínicas em estudo. Para coleta dos dados utilizou-se a entrevista norteada por um questionário envolvendo as variáveis em estudo e pelo instrumento SRQ-20 (Self-Reporting Questionnaire), para a detecção de transtornos mentais comuns. Em seguida, foi verificado o prontuário destes pacientes, buscando a presença de prescrição de psicofármacos. Para avaliar a influência das variáveis independentes sobre o consumo de psicofármacos, foram investigadas associações estatísticas usando o teste Qui-quadrado. Para estimar a Razão de prevalência foi utilizado o modelo de regressão log-binomial simples e múltiplo. O ajuste do modelo foi feito através do procedimento PROC GENMOD do software SAS versão 9.0. Observou-se a prevalência de 38,71% de usuários de psicofármacos, evidenciando a associação do uso de psicofármacos com as variáveis sexo, custeio da internação, religião e resultado positivo no SRQ-20. Os benzodiazepínicos foram os psicofármacos mais consumidos pela amostra (64%), seguidos pelos antidepressivos (32%). As indicações dos benzodiazepínicos relatadas pelos pacientes foram: \"para dormir\" (54%), para \"depressão\" (14%), e para \"ansiedade\" (7%). A principal indicação dos antidepressivos foi a \"depressão\" (50%). Identificou-se que 25% e 22% dos pacientes estavam consumindo, respectivamente, benzodiazepínicos e antidepressivos, sem ter o conhecimento deste fato. Verificou-se que 70% das prescrições de psicofármacos foram realizadas por médicos não-psiquiatras, sendo os benzodiazepínicos a classe mais prescrita pelos não-psiquiatras e os antidepressivos os mais prescritos pelos psiquiatras. Dentre os pacientes em uso de psicofármacos, 59% realizavam apenas tratamento farmacológico, 27,8% possuíam diagnóstico de transtorno mental, 36,1% obtiveram resultado positivo e 36,1% obtiveram resultado negativo no SRQ-20. Foi identificada a automedicação em 5% dos pacientes. Espera-se que a presente pesquisa contribua para despertar a preocupação necessária relacionada ao tema, para a melhoria das informações que devem ser consideradas pelos profissionais de saúde quanto ao tratamento com psicofármacos bem como para implementação de estratégias direcionadas ao uso racional destes medicamentos. / Currently, psychotropic drugs have shown high prevalence rates of consumption by the population. Aiming to provide subsidies for formulation of strategies of security management in the use of these drugs, this study aimed to identify, among patients hospitalized in medical and surgical clinics of a general hospital, the prevalence of psychotropic use and analyze the relationship between the use of these drugs and the demographic, socioeconomic and pharmacotherapeutics variables, with the health history and the result of applying the SRQ-20. A cross sectional study with descriptive correlational design and quantitative approach was performed with 93 patients in the clinics. For data collection, an interview guided by a questionnaire involving the study variables and by the SRQ-20 (Self-Reporting Questionnaire) was used for the detection of common mental disorders. Then, the records of these patients were checked, looking for the presence of psychotropic prescription. To evaluate the influence of independent variables on the consumption of psychotropic drugs, statistical associations were investigated using Chi-square test. To estimate the prevalence ratio was used the simple and multiple log-binomial regression models. The model fit was achieved using the PROC GENMOD procedure of SAS software version 9.0. It was observed the prevalence of 38.71% of psychotropic drug users, showing the association between the use of psychiatric drugs and sex, cost of hospitalization, religion and positive result on the SRQ-20. Benzodiazepines were the most consumed psychotropic drugs by the individuals of the sample (64%), followed by antidepressants (32%). The indications of benzodiazepines reported by patients were: \"to sleep\" (54%), for \"depression\" (14%), and \"anxiety\" (7%). The main indication of antidepressants was \"depression\" (50%). It was found that 25% and 22% of the patients were taking, respectively, benzodiazepines and antidepressants, without having knowledge of this fact. It was found that 70% of prescriptions of psychotropic drugs were performed by physicians non-psychiatrists, and the most prescribed by non-psychiatrists were benzodiazepines and the most prescribed by psychiatrists were antidepressants. Among the patients using psychotropic drugs, 59% performed only pharmacological treatment, 27.8% had a diagnosis of mental disorder, 36.1% had positive outcome, and 36.1% had negative outcome in the SRQ- 20. Self-medication was identified in 5% of patients. It is expected that this research contributes to arouse the concern related to this theme required for the improvement of information that should be considered by health professionals regarding treatment with psychotropic drugs and to implement strategies aimed at the rational use of medicines.
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Evolução de parâmetros antropométricos em crianças e adolescentes com exposição a medicamentos psicoativos: um estudo controlado em abrigados da Secretaria do Trabalho, Cidadania e Assistência Social - STCAS/RS

Abreu, Martha Guerra Belmonte de January 2003 (has links)
Foram estudadas 57 crianças e adolescentes abrigadas no Abrigo Infantil Feminino (AIF) da Secretaria do Trabalho e Ação Social (STCAS), anteriormente vinculadas à Fundação do Bem-Estar do Menor do Rio Grande do Sul (FEBEM/ RS), no período de um ano. Foram incluídas todas as crianças e adolescentes que receberam fármacos psicoativos (antidepressivos, neurolépticos, anticonvulsivantes e psicoestimulantes) por mais de três meses (N=31) e uma amostra de 26 crianças que não utilizaram nenhuma destas drogas. Foi observada uma diferença de peso e de índice de massa corporal no grupo exposto a drogas psicoativas, devido ao efeito de neurolépticos sobre o peso e índice de massa corporal (IMC). A diferença foi mantida em Regressão Múltipla, utilizando um, dois ou mais medicamentos como fatores. Esta diferença aponta para a revisão continuada do uso destas drogas em crianças e adolescentes, junto com a adoção de medidas preventivas de ganho de peso desde os primeiros meses de uso de neurolépticos, incluindo intervenção de educação alimentar enfocada nesta área. Na tentativa de um melhor entendimento da relação dos medicamentos psicoativos com o peso corporal, foi elaborada uma revisão da literatura que aborda os diferentes caminhos e interações que influenciam o comportamento alimentar. / 57 children and adolescents abridged at the AIF Unit of the State Secretary of Citizenship, Work and Social Work (STCAS) of Rio Grande do Sul, previously FEBEM/RS, were studied over 12 months. All child and adolescents receiving psychoactive drugs for at least three months (antidepressants, neuroleptics, anticonvulsants and stimulants) (N = 31) were followed, and compared to a sample of 26 abridged children and adolescents that didn’t receive any drug. There was observed weight and body mass index (BMI) changes in the group receiving psychoactive drugs, with statistical significance in subjects receiving neuroleptics and a strong tendency in the group receiving tricyclic antidepressants. The difference was kept over the Multiple Regression using the three groups of drugs, each with five levels (0-5) of exposure (from 0 to 12 months of exposure). The results point to a harmful effect over weight and BMI of the prolonged use of neuroleptic drugs in children and adolescents.
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Medicamentos psicotrópicos : concepções do uso a partir das perspectivas do usuário, do familiar que cuida e do profissional que o utiliza como recurso de cuidado, no contexto da Atenção Básica

Cavalcante, Deisiluce Miron 25 August 2017 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The medicalization has long been constituted as a social phenomenon, based on the principles of biomedical rationality. Given this context, the present research sought to investigate the conception of users, family members and health professionals regarding the use of the psychotropic medication in the therapeutic process, in the setting of Primary Care. The study had as a scenario the family health unit (USF), in the city of Aracaju, classified as a reference in mental health. The method used runs through the presuppositions of qualitative research, having as an instrument of investigation and data collection the narrative. It counted with the collaboration of 18 interlocutors, among them 10 professionals, 6 users and 2 family members. The data collection took place from the insertion of the researcher in the field, through the productions of field diaries and narrative of the participants. Data analysis was performed by reading / re-reading these productions, interpreting and highlighting data relevant to the research question. With this, it was possible to know a little of the observed reality, having as highlight the presence of the medical practices. It was perceived that the USF currently constitutes a device that contributes to the strengthening of the medicalization process. Regarding conceptions about the psychotropic drug: users perceive this use ambivalently, considering that it is good and bad to use it as a strategy of care, good in the sense of redeeming symptoms, and bad for the appearance of undesirable effects; family members see the medicine as very good because it helps them deal with problems presented by their relatives; and finally, the professionals, who despite highlighting the undesirable effects caused by the use, see the medication as necessary in the containment and control of the symptoms that the users present. Thus, the study brought a discussion about these aspects, concluding on the importance of the planning of actions that can contribute to the establishment of strategies of care, besides the medical practices, that bring benefits to the users, their relatives and to the network of health care; Of the articulation of the care network and, in particular, sought to contribute to the expansion of empirical studies that involve the theme. / A medicalização há muito vem se constituindo como um fenômeno social, tendo como base os princípios da racionalidade biomédica. Diante desse contexto, a presente pesquisa buscou investigar a concepção de usuários, familiares e profissionais de saúde a respeito do uso do medicamento psicotrópico, no processo terapêutico, no cenário da Atenção Básica. O estudo teve como cenário uma unidade de saúde da família (USF), da cidade de Aracaju, classificada como referência em saúde mental. O método utilizado perpassa pelos pressupostos da pesquisa qualitativa, tendo como instrumento de investigação e coleta de dados a narrativa. Contou com a colaboração de 18 interlocutores, entre eles 10 profissionais, 6 usuários e 2 familiares. A coleta de dados aconteceu a partir da inserção da pesquisadora no campo, através das produções de diários de campo e narrativa dos participantes. A análise de dados foi realizada através da leitura/releitura dessas produções, interpretação e destaque de dados relevantes à questão de pesquisa. Com isso, pôde-se conhecer um pouco da realidade observada, tendo como destaque a presença das práticas medicalizantes. Percebeu-se que a USF, atualmente, se constitui como um dispositivo que contribui para o fortalecimento do processo da medicalização. No tange às concepções sobre o medicamento psicotrópico: os usuários percebem esse uso de modo ambivalente, considerando ser bom e ruim utilizá-lo como estratégia de cuidado, bom no sentido de redimir os sintomas, e ruim pelo aparecimento dos efeitos indesejáveis; os familiares veem o medicamento como algo muito bom, pois os ajudam a lidar com os problemas apresentados por seus parentes; e por fim, os profissionais, que apesar de ressaltarem os efeitos indesejáveis provocados pelo uso, veem o medicamento como necessário na contenção e controle dos sintomas que os usuários apresentam. Desse modo, o estudo trouxe uma discussão sobre esses aspectos, concluindo sobre a importância do planejamento de ações que possam contribuir para o estabelecimento de estratégias de cuidado, para além das práticas medicalizantes, que tragam benefícios aos usuários, seus familiares e para a rede de atenção à saúde; da articulação da rede de cuidado e, em especial, buscou contribui para a ampliação de estudos empíricos que envolvem o tema. / São Cristóvão, SE
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Transtornos mentais comuns, uso de psicofármacos e qualidade de vida em pacientes oncológicos ambulatoriais / Common mental disorders, use of psychotropic drugs and quality of life in outpatient oncology patients

Shirama, Flávio Hiroshi 07 August 2017 (has links)
Este estudo teve como objetivos estimar prevalências de Transtornos Mentais Comuns (TMC) e de uso de psicofármacos em pacientes oncológicos em tratamento ambulatorial; verificar associações entre TMC e variáveis sociodemográficas, culturais, uso de psicofármacos e histórico de saúde; verificar associações entre uso de psicofármacos e variáveis sociodemográficas, culturais e histórico de saúde e; avaliar a qualidade de vida e fatores associados nestes pacientes. Trata-se de estudo transversal no qual foram entrevistados 403 pacientes do setor de quimioterapia de um hospital oncológico, com a utilização de questionário para coleta de dados sociodemográficos, culturais, histórico de saúde e uso de psicofármacos, além de instrumentos de rastreamento de Transtornos Mentais Comuns (SRQ- 20) e de avaliação de qualidade de vida (EORTC QLQ-C30). Para a abordagem de TMC e uso de psicofármacos como variáveis dependentes, foram realizadas as análises univariada (teste de Qui-quadrado) e regressão logística multivariada. A comparação dos grupos em relação à idade foi realizada por meio dos testes de Mann-Whitney e de Kruskal-Wallis. Para análise da qualidade de vida foi proposto modelo de regressão quantílica. Para todas as comparações adotou-se nível de significância de 5%. Os resultados revelaram prevalência de 31,5% de TMC e 25,8% de uso de psicofármacos. Por meio do teste Qui-quadrado identificou-se associação entre TMC e as variáveis sexo, escolaridade, renda familiar, uso de psicofármaco e histórico de cirurgia oncológica. Na regressão logística as variáveis sexo (OR=4,86; IC95% 2,27-10,42) e presença de comorbidades (OR= 2,12; IC95% 1,13-4,0) mostraram-se associadas a TMC. O uso de psicofármacos associou-se a sexo, situação de trabalho, histórico de cirurgias oncológicas, tempo de tratamento e comorbidades. Verificou se que as variáveis sexo (OR= 4,29; IC95% 2.03-9,08), situação de trabalho (OR=0,33; IC95% 0,15-0,75) e comorbidades (OR= 1,73; IC95% 1,05-2,84) exerceram contribuição estatisticamente significativa no modelo de regressão. Casos positivos para TMC apresentaram piores escores de qualidade de vida/saúde global e, entre esses, os que usavam psicofármacos apresentaram pior qualidade de vida do que os que não usavam. Identificou-se pior qualidade de vida em homens e em pessoas com baixo nível educacional. Os casos positivos para TMC apresentaram, também, piores capacidades física, emocional, cognitiva e social, pior desempenho de papel e maior proeminência dos sintomas fadiga, dor, insônia, perda de apetite e dispneia. Pacientes que usavam psicofármacos apresentaram piores funcionamentos físico, emocional e social e maior proeminência de fadiga e dispneia do que aqueles que não usavam tais medicamentos. Indivíduos sem renda ou com rendas mais baixas apresentaram piores funcionamentos cognitivo e social e maior proeminência de dor, insônia e dificuldades financeiras. Pacientes com nível de escolaridade mais baixo apresentaram pior funcionamento social e os analfabetos apresentaram maior proeminência de insônia. A idade influenciou no funcionamento físico. Pacientes que não tinham religião apresentaram maior proeminência de falta de apetite. De forma pioneira, este estudo identificou a forte influência de TMC e uso de psicofármacos na qualidade de vida de pacientes oncológicos que estavam realizando quimioterapia, agregando informações importantes à literatura / The objective of this study was to estimate the prevalence of Common Mental Disorders (CMD) and the use of psychotropic drugs in oncology patients undergoing outpatient treatment; verify sociodemographic and cultural variables, the use of psychoactive drugs and health history in association with CMDs; verify associations between the use of psychoactive drugs and sociodemographic, cultural and health history variables; evaluate the quality of life and factors associated within these patients. This was a cross-sectional study in which 403 patients from the chemotherapy sector of a cancer hospital were interviewed, using a questionnaire to collect sociodemographic, cultural data, health history and use of psychotropic drugs, as well as screening instruments for Mental Disorders Common (SRQ- 20) and Quality of Life assessment (EORTC QLQ-C30). For the approach to CMD and the use of psychotropic drugs as dependent variables, multivariate logistic regression and univariate analysis (Chi-square test) were used. A group comparison in relation to age was performed using the Mann-Whitney and Kruskal-Wallis tests. For Quality of Life analysis, a quantile regression model was proposed. For all comparisons, a significance level of 5% was adopted. The results showed a prevalence of 31.5% CMD and 25.8% use of psychoactive drugs. The Chi-square test identified an association between CMD and the variables of gender, schooling, family income, use of psychoactive drugs and history of oncological surgery. In the logistic regression the gender variables (OR=4.86; IC95% 2.27-10.42) and presence of comorbidities (OR= 2.12; IC95% 1.13-4.0) showed to be associated with CMD. The use of psychoactive drugs was associated with gender, employment status, history of oncologic surgeries, time of treatment and comorbidities. It was verified that the variables in gender (OR= 4.29; IC95% 2.03-9.08), employment status (OR=0.33; IC95% 0.15-0.75) and comorbidities (OR= 1.73; IC95% 1.05-2.84) exerted a significant statistical contribution to the regression model. Positive cases for CMD showed the lowest scores in regards to quality of life/overall health and among these, those using psychotropic drugs showed a lower quality of life than those who did not. A poor quality of life was identified in men and in people that had a low education level. Positive cases for CMD also showed the lowest in physical, emotional, cognitive and social abilities, poor role performance and greater prominence of the symptoms of fatigue, pain, insomnia, loss of appetite and dyspnea. Patients using psychoactive drugs had the worse physical, emotional, and social functions and greater prominence of fatigue and dyspnea than those who did not use such medications. Individuals without income or with low income showed the lowest cognitive and social functioning ability and a greater prominence of pain, insomnia and financial difficulties. Patients with a lesser level of education presented low social functioning abilities and those who were illiterate, presented a greater prominence of insomnia. Age had an influence in physical function abilities. Patients who did not have a religion showed a greater loss of appetite. In a pioneering way, this study has identified the strong influence of CMD and the use of psychoactive drugs on the quality of life of oncology patients undergoing chemotherapy, adding important research information to current study literature
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Medicamentos psicoativos na rede pública de saúde de RibeirãoPreto-SP: perfil de utilização e fatores associados / Psychoactive drugs in the public health system of Ribeirão Preto-SP: use patterns and associated factors

Morello, Manuela Roque Siani 29 September 2014 (has links)
O crescente consumo de medicamentos psicoativos (MPA) pela população brasileira e mundial no século XXI, atrelado ao fato de que algumas dessas substâncias podem gerar dependência física e/ou psíquica nos sujeitos que os utilizam, apontam para a necessidade de desenvolver estudos epidemiológicos que forneçam subsídios para o planejamento de intervenções em saúde que garantam o uso racional desses medicamentos. Este estudo transversal visa estimar a prevalência e caracterizar o perfil de utilização de MPA entre usuários de medicamentos atendidos por todas as farmácias das unidades de saúde do município de Ribeirão Preto-SP, relacionando esses achados com fatores associados ao consumo dessas substâncias. Uma amostra de 1355 usuários de medicamentos (psicoativos ou não) foi entrevistada nas filas das referidas farmácias de setembro a dezembro de 2012. Os pesquisadores coletaram dados sociodemográficos e relacionados à saúde dos indivíduos, além de registrarem todos os medicamentos contidos nas prescrições. Em seguida, três instrumentos foram aplicados para avaliar as variáveis clínicas (i) conhecimento dos indivíduos sobre a farmacoterapia, (ii) adesão à farmacoterapia e (iii) qualidade de vida relacionada à saúde (QdV). A prevalência de uso de MPA foi 31,0% (n=420), sendo que os mais prescritos foram antidepressivos (53,5%) e benzodiazepínicos (24,6%). A maioria dos usuários de MPA era do gênero feminino (81,9%), vivia com companheiro (52,6%), não trabalhava (70,7%), possuía plano de saúde privado (69,2%) e renda per capita de até um salário mínimo (54,0%), não realizava acompanhamento com psicólogo (93,3%), não praticava atividade física regular (78,3%), consumia café diariamente (81,0%), não consumia álcool (86,7%), não fumava (81,4%) e não encontrava-se em polifarmácia (62,4%). A idade média foi 54,5 (DP 13,9) e a escolaridade média correspondeu ao Ensino Fundamental incompleto. Pouco mais da metade dos usuários de MPA exibiram conhecimento satisfatório sobre a farmacoterapia e foram considerados aderentes (57,8% e 53,0%, respectivamente) e a maioria não apresentou QdV satisfatória (73,1%). Houve diferença estatisticamente significativa (p<0,05) entre usuários de MPA e não usuários para as variáveis gênero, faixa etária, situação conjugal, moradia, situação profissional, cuidador, acompanhamento com psicólogo, atividade física regular, consumo de álcool, tabagismo, polifarmácia, conhecimento médio sobre a farmacoterapia, adesão média à farmacoterapia, QdV satisfatória, índice médio EQ- 5D e QdV autorreferida média. Os valores de odds ratio (OR) ajustados mostraram que os fatores associados positivamente com o uso de MPA foram gênero feminino (OR = 2,02; IC 95% 1,31; 3,11) e maior idade (ORref./idosos = 0,36; IC 95% 0,13; 0,99). Dentre os usuários de benzodiazepínicos, 51,1% relatou estar em uso desses MPA há dois anos ou mais, dos quais 55,1% eram idosos. Aproximadamente um em cada três indivíduos utilizava pelo menos um MPA no período estudado, sendo que idosos e mulheres apresentaram maiores chances de uso. Os MPA mais prevalentes foram os antidepressivos e os benzodiazepínicos, sendo a maioria dos usuários destes últimos estava em tratamento com esses MPA há mais de dois anos, dos quais mais da metade eram idosos / The increasing consumption of psychoactive drugs (PAD) in Brazil and worldwide, linked to the fact that some of these substances can cause physical and/or psychic dependence in their users, indicate the need to develop epidemiological studies providing support for planning of health interventions so as to ensure the rational use of these medicines. This cross-sectional study aims to estimate the prevalence and characterize the usage profile of PAD among drug users served by all health facilities\' pharmacies in Ribeirão Preto-SP, relating these findings with factors associated with the consumption of these substances. From september to december 2012, a sample of 1355 drug users (psychoactive or not) was interviewed while waiting in the pharmacies to get their medication. The researchers collected sociodemographic and health related data of individuals, in addition to registering all drugs contained in prescriptions. Then, three instruments were applied to assess the clinical variables (i) knowledge of pharmacotherapy, (ii) adherence to the pharmacotherapy and (iii) health related quality of life (QoL). The prevalence of PAD usage was 31,0% (n = 420), and the most prescribed were antidepressants (53,5%) and benzodiazepines (24,6%). Most PAD users were female (81,9%), lived with a partner (52,6%), did not have a job (70,7%), had a private health insurance (69,2%) and income per capita up to the minimum wage (54,0%), did not undergo follow-up with a psychologist (93,3%), did not practice regular physical activity (78,3%), consumed coffee daily (81,0%), did not consume alcohol (86,7%), did not smoke (81,4%) and were not found in polypharmacy (62,4%). The mean age was 54,5 (SD 13,9) and the average schooling corresponded to incomplete primary education. Over half of the users of MPA exhibited satisfactory knowledge about pharmacotherapy and were considered adherent (57,8% and 53,0%, respectively), and most showed no satisfactory QoL (73,1%). There was a statistically significant difference (p <0.05) between PAD users and nonusers for the variables gender, age, marital status, housing, employment status, caregiver, follow up with psychologist, regular physical activity, alcohol consumption, smoking, polypharmacy, average knowledge about pharmacotherapy, mean adherence to pharmacotherapy, satisfactory QoL, mean EQ-5D index and average self-reported QoL. The adjusted odds ratios (OR) showed that the factors positively associated with the PAD use were female gender (OR = 2,02; 95% CI 1,31; 3,11) and age (ORref./elderly = 0,36, 95% CI 0,13; 0,99). Considering benzodiazepines users, 51,1% reported being in use these PAD for at least two years, 55,1% of whom were elderly. Approximately one in three individuals used at least one PAD in the period studied, while the elderly and women were more likely to use. The most prevalent PAD were antidepressants and benzodiazepines, with most users of the latter receiving these MPA for over two years, of which more than half were elderly.
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Evolução dos gastos federais com antipsicóticos atípicos no SUS : de 1999 a 2005

Aguiar, Maria Teresa Alves de 02 October 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-02-04T21:42:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MARIA TERESA ALVES DE AGUIAR.pdf: 700368 bytes, checksum: 9e7ceedda9132368d9fe9db675f2c2c0 (MD5) Previous issue date: 2008-10-02 / Em 1990, os transtornos mentais e neurológicos representaram 10% dos anos de vida perdidos por morte ou incapacidade (Disability Adjusted Life Years - DALY) devidos a todas as doenças. Em 2000, foram 12% e, em 2020, estima-se que chegue a 15%. De todos os anos vividos com algum tipo de incapacidade (Years of Life Lived with Disability - YLD) devidos a doenças, os transtornos neuropsiquiátricos representaram 30,8%, em 2000. Além disso, a prevalência, no ano, dos transtornos mentais é alta, variando, no Brasil, entre 19% e 34%. Assim, estes transtornos representam uma grande sobrecarga, tanto em termos de incapacitações como em termos econômicos. Em 2005, por exemplo, o SUS gastou R$ 800 milhões em procedimentos com saúde mental. Os medicamentos, neste contexto, têm consumido uma grande parte destes recursos. De todo o montante gasto em saúde pelo SUS em 2005, 15% (R$ 120 milhões) foi gasto com medicamentos psicotrópicos, sendo que 75% (R$ 90 milhões) desses foram gastos com antipsicóticos atípicos. Devido à importância crescente deste tipo de droga no total de recursos destinados à assistência psiquiátrica no Brasil, nosso objetivo foi descrever a evolução das despesas federais com medicação antipsicótica atípica na rede de assistência em saúde mental pública brasileira no período de 1999 a 2005. Foram construídas matrizes, a partir de informações disponíveis na base de dados do SUS (DATASUS), acessado na rede WEB, com dados sobre despesas, procedimentos ambulatoriais e hospitalares. Dessas matrizes foram retiradas informações sobre os antipsicóticos atípicos. Observou-se aumento nas despesas com medicamentos da ordem de 1000%, enquanto o aumento dos gastos gerais com saúde e com psiquiatria foi da ordem de 10% cada. A olanzapina foi o medicamento que mais consumiu recursos, representando 46% do gasto com medicação antipsicótica atípica (R$ 62 milhões) em 2005. Estima-se que de 13.165 (tomando 20gm/dia) a 52.663 (tomando 5mg/dia) pacientes receberam do SUS olanzapina, ou seja, de 0,7% a 5,7% da população portadora de transtorno esquizofrênico estimada para 2005. O debate sobre os benefícios da utilização de antipsicóticos atípicos é controverso. Porém, o tratamento com antipsicóticos típicos, é menos custoso do que com os atípicos, sem diferença significativa de efetividade. O valor gasto para ganhar um ano de vida com qualidade, utilizando-se antipsicótico típico e acompanhamento psicossocial, varia de U$ 1.743 a U$ 4.847, por paciente. Ao se utilizar um antipsicótico atípico, esse valor varia de U$ 10.232 a U$ 14.481. Foi possível constatar que o tratamento com antipsicóticos atípicos é oneroso para o sistema de saúde brasileiro e não existem evidências científicas que justifiquem seu uso sistemático na rede de assistência à saúde pública brasileira. Considerando o orçamento atual destinado à assistência psiquiátrica, a continuidade do custeio desta medicação mostra-se inviável.
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Transtornos psiquiátricos e uso de psicofármacos em mulheres inférteis em busca de reprodução assistida

Fam, Cláudia Franzoi January 2017 (has links)
Com o aumento do número de casais com infertilidade e com o surgimento de novas constelações familiares, como no caso de relações homoafetivas, é crescente a demanda por técnicas de reprodução assistida. Diante disso, faz-se extremamente necessária a ampliação do conhecimento acerca da potencial associação entre os transtornos psiquiátricos e a infertilidade, bem como do possível aumento de prevalência de transtornos dessa natureza nesta população. Embora muitos estudos sugiram um aumento de sintomas depressivos e de ansiedade em pessoas que sofrem com a infertilidade, poucos avaliam o impacto emocional relacionado a esse problema de forma mais objetiva. Dessa forma, este estudo se propõe a descrever a população de mulheres que procuram tratamento com técnicas de reprodução assistida, averiguando a presença prévia de patologias psiquiátricas e o uso de psicotrópicos, bem como identificando a presença de transtornos ansiosos e depressivos, ao longo do tratamento, por meio de entrevista psiquiátrica estruturada – Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI) – e aplicação de escalas validadas. Do total de 90 pacientes entrevistadas, 40% tiveram um ou mais diagnósticos psiquiátricos detectados. Transtornos do humor estavam presentes em 21% das pacientes (10% depressão maior, 7,7% distimia e 3,3% transtorno do humor bipolar). O diagnóstico mais comum foi agorafobia (13,6%). Transtornos de ansiedade também foram altamente prevalentes, chegando a atingir 30% das pacientes. Notou-se, ainda, que mulheres com transtornos psiquiátricos reportaram mais história psiquiátrica prévia e tiveram maiores taxas de uso de medicamentos psicoativos (P<0,005). No momento do estudo, 13,3% estavam usando medicamentos psiquiátricos, 44%, antidepressivos inibidores seletivos da recaptação de serotonina, e 31%, benzodiazepínicos. Tais dados indicam que mulheres com infertilidade em busca por reprodução assistida estão em alto risco de síndromes depressivas e ansiosas. Elas têm altas taxas de história psiquiátrica prévia, bem como índices altos de uso de medicamentos psicotrópicos, muito embora essas questões habitualmente não sejam abordadas em clínicas de tratamento para infertilidade. / As the number of couples suffering from infertility rises and new family constelations emerge, such as homoafective relationships, there is an on growing demand for assisted reproductive techniques. Greater knowledge regarding the potential role of psychiatric aspects in the development of infertility and determination of the prevalence of psychiatric disorders in this population are extremely needed. Many studies suggest a higher prevalence of depressive symptons and anxiety, but only a handful evaluate the emocional impact of infertility more objectively. This study aims to describe the population of infertile women that seek assisted reproduction technology treatment, looking for the presence of prior psychiatric disorders and for the use of psychotropic medication, and mainly evaluating depressive and anxiety disorder during treatment through structured psychiatric interview and application validaded scales. All consecutive infertile women visiting the assisted reproductive technique clinic seeking to iniciate treatment that agreed to participate were included. Patients were submitted to an structured interview, the Mini- International Neuropsychiatric Interview (M.I.N.I.). The fertility history was colleted from subjects´ medical reports after all subjects had participated in the study and demografic data were collected by researchers during the interview along with the psychiatric examination. Of a total of 90 patients, 40% had one or more a psychiatric disorder. Mood disorders were detected in 21% of the patients (10% major depression, 7,7% dystimia, 3,3% bipolar disorder). The most commom diagnosis was agoraphobia (13,6%). Anxiety disorders as a group was also highly prevalent, reaching 30% of the patients. Women with psychiatric disorders were more likely to have reported psychiatric history and to be on psychiatric medication (P<0.005). A total of 13,3% were on current use of psychiatric medication, 44% taking SSRIS and 31% taken benzodiazepines. Women suffering from infertility seeking ART treatment are at high risk for depression syndromes and anxiety disorders. They also had high prevalence of previous psychiatric history and high prevalence of psychiatric medication use, nonetheless these issues are frequently not addressed in fertility clinics.
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Convivendo com uma ajuda que atrapalha: o significado da terapêutica medicamentosa para a pessoa com esquizofrenia / Living with help that bothers: the meaning of medication therapy for schizophrenia patients

Vedana, Kelly Graziani Giacchero 16 December 2011 (has links)
A esquizofrenia é um transtorno mental que provoca a desorganização de diversos processos mentais. Trata-se de uma condição crônica com expressivo impacto em termos de sobrecarga pessoal e social. O tratamento medicamentoso contínuo é necessário para evitar recaídas e manter o paciente no melhor nível de funcionamento possível. Este estudo teve como objetivo compreender o significado da terapêutica medicamentosa para a pessoa com esquizofrenia, em sua perspectiva e na de seu familiar, e formular um modelo teórico sobre o fenômeno estudado. Para tanto, foi adotado como referencial teórico o Interacionismo Simbólico e, como referencial metodológico, a Teoria Fundamentada nos Dados. A pesquisa foi desenvolvida em um Serviço Ambulatorial de Clínica Psiquiátrica de um hospital universitário, um Núcleo de Saúde Mental e um CAPS II, localizados no interior do estado de São Paulo - Brasil. Pelo processo de amostragem teórica, foram selecionados para o estudo 36 pessoas com esquizofrenia e 36 familiares. A entrevista e a observação foram as principais estratégias utilizadas para a obtenção dos dados que foram coletados no período de 2008 a 2010. Os dados coletados foram transcritos e, posteriormente, analisados em três etapas: codificação aberta, axial e seletiva. Verificou-se que, ao ser acometido pela esquizofrenia, o paciente percebe-se \"vivendo dias difíceis\" e identifica no medicamento uma possibilidade de melhora. \"Pesando o custo-benefício do medicamento\" e \"identificando obstáculos e incentivos para o tratamento\" o paciente implementa estratégias \"agindo em busca de alívio\" para o sofrimento causado pela esquizofrenia ou pelo tratamento medicamentoso. Entretanto, esse indivíduo se julga \"permanecendo em um labirinto\", pois não encontra uma saída para livrar-se do transtorno e da necessidade da farmacoterapia. A experiência descrita se centraliza no fenômeno \"CONVIVENDO COM UMA AJUDA QUE ATRAPALHA\" que representa o significado da terapêutica medicamentosa para a pessoa com esquizofrenia. A teoria aqui apresentada fornece uma compreensão abrangente, contextualizada, motivacional e empática da realidade vivenciada pelo paciente. Desse modo, o presente estudo oferece subsídios para o planejamento da assistência a essa clientela e aponta elementos a serem investigados. / Schizophrenia is a mental disorder that provokes the disorganization of several mental processes. It is a chronic condition with considerable impact in terms of personal and social burden. Continuous medication treatment is needed to avoid relapses and maintain the patient at the best possible functioning level. This study aimed to understand the meaning of medication therapy for schizophrenia patients, from their own perspective and that of their relative, and to formulate a theoretical model for the study phenomenon. Therefore, Symbolic Interactionism was adopted as the theoretical framework, and Grounded Theory as the methodological framework. The research was developed at a Psychiatric Clinical Outpatient Service of a teaching hospital, a Mental Health Center and a CAPS II located in the interior of São Paulo State - Brazil. Through a theoretical sampling process, 36 schizophrenia patients and 36 relatives were selected for the study. Interview and observation were the main strategies used for data collection, between 2008 and 2010. The collected data were transcribed and later analyzed in three phases: open, axial and selective coding. It was verified that, when the schizophrenia affects them, the patients perceive that they are \"going through difficult times\" and identify the medication as a possibility for improvement. \"Weighing the cost-benefit of the medication\" and \"identifying treatment obstacles and incentives\", the patients put in practice strategies \"acting in search of relief\" for the suffering the schizophrenia or medication treatment causes. These patients, however, consider that they \"continue in a labyrinth\", as they do not find a way out to get rid of the disorder and the need for the drug therapy. The described experience centers on the phenomenon \"LIVING WITH HELP THAT BOTHERS\", which represents the meaning of the medication therapy for schizophrenia patients. The theory presented here provides a broad, contextualized, motivational and empathetic understanding of the reality these patients experience. Thus, this study offers support to plan care for these clients and appoints elements for further research.
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Comparação entre duas formas de terapia de grupo para pacientes com fobia social generalizada

Knijnik, Daniela Zippin January 2002 (has links)
Resumo não disponível.

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