• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 105
  • 6
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 113
  • 36
  • 35
  • 23
  • 20
  • 19
  • 17
  • 17
  • 14
  • 14
  • 10
  • 10
  • 9
  • 9
  • 9
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
71

Uso de psicotrópicos em policiais militares / Psychotropic drug use in military police

Couto, Fernanda Rocha 19 December 2015 (has links)
Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2016-06-29T15:06:29Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Fernanda Rocha Couto - 2015.pdf: 2171413 bytes, checksum: 6286d44d56839b6ceb1d39de40241d04 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-06-30T11:08:53Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Fernanda Rocha Couto - 2015.pdf: 2171413 bytes, checksum: 6286d44d56839b6ceb1d39de40241d04 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-30T11:08:53Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Fernanda Rocha Couto - 2015.pdf: 2171413 bytes, checksum: 6286d44d56839b6ceb1d39de40241d04 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2015-12-19 / INTRODUCTION: Being a military police is stressful. The responsibility for providing security to society brings a health hazard, threats to his / her health and safety. The fear of not coming back home alive or even hurt can lead to anxiety and stress. The search for immediate relief increases the use of psychotropic drugs by the military police. Studies published until now that approached this theme showed methodological limitations. AIMS: To evaluate the use of psychotropic drugs of list B1 (Clonazepam, Bromazepam and Alprazolam) by military police of Goiás State, to identify the group age and gender that used it most, to quantify the time of military police service that they used the psychotropic and to evaluate the proportion of this use according to the military personnel (soldiers and officers). METHODS: A review article was written based on data published between 1990 and 2013 in PubMed and SciElo. Thereafter, and observational, descriptive and retrospective study was done. One hundred military police from Hospital of Military Police in Goiânia city were evaluated by collecting the data presented in medical prescriptions and corporate pharmacy database using a form specially designed for this. INCLUSION CRITERIA: All the controlled B1 prescriptions in 2011. EXCLUSION CRITERIA: Illegible prescriptions, other controlled prescriptions like C1 and patients that are dependent of military police. RESULTS: The frequency of use was divided according to: 1) Genre: men (68%), women (32%); 2) Age: 18 to 35 years old (4%); 36 to 50 years old (52%); 51 to 70 years old (12%); >71 years old (3%); uninformed (29%); 3) Psychotropics: Alprazolam (14%), Bromazepam (13%), Clobazam (1%), Clonazepam (53%), Cloxazolam (7%), Diazepam (1%), Flurazepam (1%), Midazolam (2%), Nitrazepam (7%);4) Trimester: Jan/Mar (22%), Apr/June (39%), July/Sept (31%), Oct/Dec (7%); 5) Service time:<5 years old (2%), 6 to 10 years old (5%), 11 to 20 years old (12%), 21 to 30 years old (48%); 6) Military rank: soldier (63%), officers (11%), pensionary (2%), uninformed (24%). CONCLUSION: The profile of the military police user of psychotropic drugs was female sex with an average age of 47. The most common psychotropic drug was Clonazepam. The service time when they most use the drugs was the one comprehended between 21 and 30 years of activity in the military force. From the Military Police personnel, there was no difference in relation to military officers. / INTRODUÇÃO: A profissão de policial por si só é uma profissão muito estressante. A responsabilidade de proporcionar à sociedade segurança traz uma perigosidade. O homem/mulher dentro da farda colocam a vida em risco. O medo de não voltar para casa com vida ou mesmo ferido acaba proporcionando alto nível de estresse e ansiedade. A busca por alívio imediato aumenta o uso de medicamentos psicotrópicos por policiais e outras profissões com alto nível de estresse. Os estudos que investigaram o tema apresentam limitação metodológica. OBJETIVOS: Avaliar o uso de medicamentos psicotrópicos controlados da Lista B1(Clonazepam, Bromazepam e Alprazolam) em policiais militares do estado de Goiás, identificar a faixa etária e o gênero que mais utilizou os psicotrópicos, identificar o psicotrópico B1 mais utilizado pelo policial militar do estado de Goiás, quantificar o tempo de serviço do policial militar que fez uso com maior assiduidade dos medicamentos psicotrópicos e avaliar a proporção do uso de psicotrópicos segundo o quadro de composição militar (praças e oficiais). CRITÉRIOS DE INCLUSÃO: Todos os receituários controlados B1 de 2011. CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO: receituários ilegíveis, receituários de controle especial C1 e pacientes dependentes do policial militar. MÉTODOS: Foi redigido um artigo de revisão da literatura, construído a partir de pesquisas nas bases de dados PubMed/Medline e SciElO entre 1990 e 2013. Em seguida foi elaborado este estudo observacional, descritivo e retrospectivo. Foi desenvolvido com a coleta de dados de 100 receituários escolhidos aletoriamente de policiais atendidos na Farmácia Fundação Tiradentes no Hospital do Policial Militar no município de Goiânia. Foi utilizado formulário elaborado pelo pesquisador e orientador. Os dados foram coletados de receituários controlados B1 arquivados na Farmácia e sistema da corporação, após autorização do estabelecimento. RESULTADOS: A frequência de uso foi dividida em: 1) Gênero: homens - (68%), mulheres (32%); 2) Idade: de 18 a 35 anos (4%); 36 a 50 anos (52%), 51 a 70 anos (12%), > 71 anos (3%), não informado (29%); 3) Psicotrópicos: Alprazolam (14%), Bromazepam (13%), Clobazam (1%), Clonazepam (53%), Cloxazolam (7%), Diazepam (1%), Flurazepam (1%), Midazolam (2%), Nitrazepam (7%). 4) Trimestre: jan/mar (22%), abr/jun (39%), jul/set (31%), out/dez (7%), 5) Tempo de serviço: < 5 anos (2%), 6 a 10 anos (5%), 11 a 20 anos (12%), 21 a 30 anos (48%); 6) Patente: praça (63%), oficial (11%), pensionista (2%), não informado (24%). CONCLUSÃO: A idade média foi de 47,03 e o gênero proporcionalmente que mais usou o psicotrópico foi o sexo feminino, sendo o Clonazepam o mais utilizado. Observou-se ainda que o tempo de serviço militar, entre 21 e 30 anos, contribuiu para o uso. Não houve diferença em relação a patente de Praça e Official.
72

Comparação entre duas formas de terapia de grupo para pacientes com fobia social generalizada

Knijnik, Daniela Zippin January 2002 (has links)
Resumo não disponível.
73

Transtornos mentais comuns, uso de psicofármacos e qualidade de vida em pacientes oncológicos ambulatoriais / Common mental disorders, use of psychotropic drugs and quality of life in outpatient oncology patients

Flávio Hiroshi Shirama 07 August 2017 (has links)
Este estudo teve como objetivos estimar prevalências de Transtornos Mentais Comuns (TMC) e de uso de psicofármacos em pacientes oncológicos em tratamento ambulatorial; verificar associações entre TMC e variáveis sociodemográficas, culturais, uso de psicofármacos e histórico de saúde; verificar associações entre uso de psicofármacos e variáveis sociodemográficas, culturais e histórico de saúde e; avaliar a qualidade de vida e fatores associados nestes pacientes. Trata-se de estudo transversal no qual foram entrevistados 403 pacientes do setor de quimioterapia de um hospital oncológico, com a utilização de questionário para coleta de dados sociodemográficos, culturais, histórico de saúde e uso de psicofármacos, além de instrumentos de rastreamento de Transtornos Mentais Comuns (SRQ- 20) e de avaliação de qualidade de vida (EORTC QLQ-C30). Para a abordagem de TMC e uso de psicofármacos como variáveis dependentes, foram realizadas as análises univariada (teste de Qui-quadrado) e regressão logística multivariada. A comparação dos grupos em relação à idade foi realizada por meio dos testes de Mann-Whitney e de Kruskal-Wallis. Para análise da qualidade de vida foi proposto modelo de regressão quantílica. Para todas as comparações adotou-se nível de significância de 5%. Os resultados revelaram prevalência de 31,5% de TMC e 25,8% de uso de psicofármacos. Por meio do teste Qui-quadrado identificou-se associação entre TMC e as variáveis sexo, escolaridade, renda familiar, uso de psicofármaco e histórico de cirurgia oncológica. Na regressão logística as variáveis sexo (OR=4,86; IC95% 2,27-10,42) e presença de comorbidades (OR= 2,12; IC95% 1,13-4,0) mostraram-se associadas a TMC. O uso de psicofármacos associou-se a sexo, situação de trabalho, histórico de cirurgias oncológicas, tempo de tratamento e comorbidades. Verificou se que as variáveis sexo (OR= 4,29; IC95% 2.03-9,08), situação de trabalho (OR=0,33; IC95% 0,15-0,75) e comorbidades (OR= 1,73; IC95% 1,05-2,84) exerceram contribuição estatisticamente significativa no modelo de regressão. Casos positivos para TMC apresentaram piores escores de qualidade de vida/saúde global e, entre esses, os que usavam psicofármacos apresentaram pior qualidade de vida do que os que não usavam. Identificou-se pior qualidade de vida em homens e em pessoas com baixo nível educacional. Os casos positivos para TMC apresentaram, também, piores capacidades física, emocional, cognitiva e social, pior desempenho de papel e maior proeminência dos sintomas fadiga, dor, insônia, perda de apetite e dispneia. Pacientes que usavam psicofármacos apresentaram piores funcionamentos físico, emocional e social e maior proeminência de fadiga e dispneia do que aqueles que não usavam tais medicamentos. Indivíduos sem renda ou com rendas mais baixas apresentaram piores funcionamentos cognitivo e social e maior proeminência de dor, insônia e dificuldades financeiras. Pacientes com nível de escolaridade mais baixo apresentaram pior funcionamento social e os analfabetos apresentaram maior proeminência de insônia. A idade influenciou no funcionamento físico. Pacientes que não tinham religião apresentaram maior proeminência de falta de apetite. De forma pioneira, este estudo identificou a forte influência de TMC e uso de psicofármacos na qualidade de vida de pacientes oncológicos que estavam realizando quimioterapia, agregando informações importantes à literatura / The objective of this study was to estimate the prevalence of Common Mental Disorders (CMD) and the use of psychotropic drugs in oncology patients undergoing outpatient treatment; verify sociodemographic and cultural variables, the use of psychoactive drugs and health history in association with CMDs; verify associations between the use of psychoactive drugs and sociodemographic, cultural and health history variables; evaluate the quality of life and factors associated within these patients. This was a cross-sectional study in which 403 patients from the chemotherapy sector of a cancer hospital were interviewed, using a questionnaire to collect sociodemographic, cultural data, health history and use of psychotropic drugs, as well as screening instruments for Mental Disorders Common (SRQ- 20) and Quality of Life assessment (EORTC QLQ-C30). For the approach to CMD and the use of psychotropic drugs as dependent variables, multivariate logistic regression and univariate analysis (Chi-square test) were used. A group comparison in relation to age was performed using the Mann-Whitney and Kruskal-Wallis tests. For Quality of Life analysis, a quantile regression model was proposed. For all comparisons, a significance level of 5% was adopted. The results showed a prevalence of 31.5% CMD and 25.8% use of psychoactive drugs. The Chi-square test identified an association between CMD and the variables of gender, schooling, family income, use of psychoactive drugs and history of oncological surgery. In the logistic regression the gender variables (OR=4.86; IC95% 2.27-10.42) and presence of comorbidities (OR= 2.12; IC95% 1.13-4.0) showed to be associated with CMD. The use of psychoactive drugs was associated with gender, employment status, history of oncologic surgeries, time of treatment and comorbidities. It was verified that the variables in gender (OR= 4.29; IC95% 2.03-9.08), employment status (OR=0.33; IC95% 0.15-0.75) and comorbidities (OR= 1.73; IC95% 1.05-2.84) exerted a significant statistical contribution to the regression model. Positive cases for CMD showed the lowest scores in regards to quality of life/overall health and among these, those using psychotropic drugs showed a lower quality of life than those who did not. A poor quality of life was identified in men and in people that had a low education level. Positive cases for CMD also showed the lowest in physical, emotional, cognitive and social abilities, poor role performance and greater prominence of the symptoms of fatigue, pain, insomnia, loss of appetite and dyspnea. Patients using psychoactive drugs had the worse physical, emotional, and social functions and greater prominence of fatigue and dyspnea than those who did not use such medications. Individuals without income or with low income showed the lowest cognitive and social functioning ability and a greater prominence of pain, insomnia and financial difficulties. Patients with a lesser level of education presented low social functioning abilities and those who were illiterate, presented a greater prominence of insomnia. Age had an influence in physical function abilities. Patients who did not have a religion showed a greater loss of appetite. In a pioneering way, this study has identified the strong influence of CMD and the use of psychoactive drugs on the quality of life of oncology patients undergoing chemotherapy, adding important research information to current study literature
74

Medicamentos psicoativos na rede pública de saúde de RibeirãoPreto-SP: perfil de utilização e fatores associados / Psychoactive drugs in the public health system of Ribeirão Preto-SP: use patterns and associated factors

Manuela Roque Siani Morello 29 September 2014 (has links)
O crescente consumo de medicamentos psicoativos (MPA) pela população brasileira e mundial no século XXI, atrelado ao fato de que algumas dessas substâncias podem gerar dependência física e/ou psíquica nos sujeitos que os utilizam, apontam para a necessidade de desenvolver estudos epidemiológicos que forneçam subsídios para o planejamento de intervenções em saúde que garantam o uso racional desses medicamentos. Este estudo transversal visa estimar a prevalência e caracterizar o perfil de utilização de MPA entre usuários de medicamentos atendidos por todas as farmácias das unidades de saúde do município de Ribeirão Preto-SP, relacionando esses achados com fatores associados ao consumo dessas substâncias. Uma amostra de 1355 usuários de medicamentos (psicoativos ou não) foi entrevistada nas filas das referidas farmácias de setembro a dezembro de 2012. Os pesquisadores coletaram dados sociodemográficos e relacionados à saúde dos indivíduos, além de registrarem todos os medicamentos contidos nas prescrições. Em seguida, três instrumentos foram aplicados para avaliar as variáveis clínicas (i) conhecimento dos indivíduos sobre a farmacoterapia, (ii) adesão à farmacoterapia e (iii) qualidade de vida relacionada à saúde (QdV). A prevalência de uso de MPA foi 31,0% (n=420), sendo que os mais prescritos foram antidepressivos (53,5%) e benzodiazepínicos (24,6%). A maioria dos usuários de MPA era do gênero feminino (81,9%), vivia com companheiro (52,6%), não trabalhava (70,7%), possuía plano de saúde privado (69,2%) e renda per capita de até um salário mínimo (54,0%), não realizava acompanhamento com psicólogo (93,3%), não praticava atividade física regular (78,3%), consumia café diariamente (81,0%), não consumia álcool (86,7%), não fumava (81,4%) e não encontrava-se em polifarmácia (62,4%). A idade média foi 54,5 (DP 13,9) e a escolaridade média correspondeu ao Ensino Fundamental incompleto. Pouco mais da metade dos usuários de MPA exibiram conhecimento satisfatório sobre a farmacoterapia e foram considerados aderentes (57,8% e 53,0%, respectivamente) e a maioria não apresentou QdV satisfatória (73,1%). Houve diferença estatisticamente significativa (p<0,05) entre usuários de MPA e não usuários para as variáveis gênero, faixa etária, situação conjugal, moradia, situação profissional, cuidador, acompanhamento com psicólogo, atividade física regular, consumo de álcool, tabagismo, polifarmácia, conhecimento médio sobre a farmacoterapia, adesão média à farmacoterapia, QdV satisfatória, índice médio EQ- 5D e QdV autorreferida média. Os valores de odds ratio (OR) ajustados mostraram que os fatores associados positivamente com o uso de MPA foram gênero feminino (OR = 2,02; IC 95% 1,31; 3,11) e maior idade (ORref./idosos = 0,36; IC 95% 0,13; 0,99). Dentre os usuários de benzodiazepínicos, 51,1% relatou estar em uso desses MPA há dois anos ou mais, dos quais 55,1% eram idosos. Aproximadamente um em cada três indivíduos utilizava pelo menos um MPA no período estudado, sendo que idosos e mulheres apresentaram maiores chances de uso. Os MPA mais prevalentes foram os antidepressivos e os benzodiazepínicos, sendo a maioria dos usuários destes últimos estava em tratamento com esses MPA há mais de dois anos, dos quais mais da metade eram idosos / The increasing consumption of psychoactive drugs (PAD) in Brazil and worldwide, linked to the fact that some of these substances can cause physical and/or psychic dependence in their users, indicate the need to develop epidemiological studies providing support for planning of health interventions so as to ensure the rational use of these medicines. This cross-sectional study aims to estimate the prevalence and characterize the usage profile of PAD among drug users served by all health facilities\' pharmacies in Ribeirão Preto-SP, relating these findings with factors associated with the consumption of these substances. From september to december 2012, a sample of 1355 drug users (psychoactive or not) was interviewed while waiting in the pharmacies to get their medication. The researchers collected sociodemographic and health related data of individuals, in addition to registering all drugs contained in prescriptions. Then, three instruments were applied to assess the clinical variables (i) knowledge of pharmacotherapy, (ii) adherence to the pharmacotherapy and (iii) health related quality of life (QoL). The prevalence of PAD usage was 31,0% (n = 420), and the most prescribed were antidepressants (53,5%) and benzodiazepines (24,6%). Most PAD users were female (81,9%), lived with a partner (52,6%), did not have a job (70,7%), had a private health insurance (69,2%) and income per capita up to the minimum wage (54,0%), did not undergo follow-up with a psychologist (93,3%), did not practice regular physical activity (78,3%), consumed coffee daily (81,0%), did not consume alcohol (86,7%), did not smoke (81,4%) and were not found in polypharmacy (62,4%). The mean age was 54,5 (SD 13,9) and the average schooling corresponded to incomplete primary education. Over half of the users of MPA exhibited satisfactory knowledge about pharmacotherapy and were considered adherent (57,8% and 53,0%, respectively), and most showed no satisfactory QoL (73,1%). There was a statistically significant difference (p <0.05) between PAD users and nonusers for the variables gender, age, marital status, housing, employment status, caregiver, follow up with psychologist, regular physical activity, alcohol consumption, smoking, polypharmacy, average knowledge about pharmacotherapy, mean adherence to pharmacotherapy, satisfactory QoL, mean EQ-5D index and average self-reported QoL. The adjusted odds ratios (OR) showed that the factors positively associated with the PAD use were female gender (OR = 2,02; 95% CI 1,31; 3,11) and age (ORref./elderly = 0,36, 95% CI 0,13; 0,99). Considering benzodiazepines users, 51,1% reported being in use these PAD for at least two years, 55,1% of whom were elderly. Approximately one in three individuals used at least one PAD in the period studied, while the elderly and women were more likely to use. The most prevalent PAD were antidepressants and benzodiazepines, with most users of the latter receiving these MPA for over two years, of which more than half were elderly.
75

Convivendo com uma ajuda que atrapalha: o significado da terapêutica medicamentosa para a pessoa com esquizofrenia / Living with help that bothers: the meaning of medication therapy for schizophrenia patients

Kelly Graziani Giacchero Vedana 16 December 2011 (has links)
A esquizofrenia é um transtorno mental que provoca a desorganização de diversos processos mentais. Trata-se de uma condição crônica com expressivo impacto em termos de sobrecarga pessoal e social. O tratamento medicamentoso contínuo é necessário para evitar recaídas e manter o paciente no melhor nível de funcionamento possível. Este estudo teve como objetivo compreender o significado da terapêutica medicamentosa para a pessoa com esquizofrenia, em sua perspectiva e na de seu familiar, e formular um modelo teórico sobre o fenômeno estudado. Para tanto, foi adotado como referencial teórico o Interacionismo Simbólico e, como referencial metodológico, a Teoria Fundamentada nos Dados. A pesquisa foi desenvolvida em um Serviço Ambulatorial de Clínica Psiquiátrica de um hospital universitário, um Núcleo de Saúde Mental e um CAPS II, localizados no interior do estado de São Paulo - Brasil. Pelo processo de amostragem teórica, foram selecionados para o estudo 36 pessoas com esquizofrenia e 36 familiares. A entrevista e a observação foram as principais estratégias utilizadas para a obtenção dos dados que foram coletados no período de 2008 a 2010. Os dados coletados foram transcritos e, posteriormente, analisados em três etapas: codificação aberta, axial e seletiva. Verificou-se que, ao ser acometido pela esquizofrenia, o paciente percebe-se \"vivendo dias difíceis\" e identifica no medicamento uma possibilidade de melhora. \"Pesando o custo-benefício do medicamento\" e \"identificando obstáculos e incentivos para o tratamento\" o paciente implementa estratégias \"agindo em busca de alívio\" para o sofrimento causado pela esquizofrenia ou pelo tratamento medicamentoso. Entretanto, esse indivíduo se julga \"permanecendo em um labirinto\", pois não encontra uma saída para livrar-se do transtorno e da necessidade da farmacoterapia. A experiência descrita se centraliza no fenômeno \"CONVIVENDO COM UMA AJUDA QUE ATRAPALHA\" que representa o significado da terapêutica medicamentosa para a pessoa com esquizofrenia. A teoria aqui apresentada fornece uma compreensão abrangente, contextualizada, motivacional e empática da realidade vivenciada pelo paciente. Desse modo, o presente estudo oferece subsídios para o planejamento da assistência a essa clientela e aponta elementos a serem investigados. / Schizophrenia is a mental disorder that provokes the disorganization of several mental processes. It is a chronic condition with considerable impact in terms of personal and social burden. Continuous medication treatment is needed to avoid relapses and maintain the patient at the best possible functioning level. This study aimed to understand the meaning of medication therapy for schizophrenia patients, from their own perspective and that of their relative, and to formulate a theoretical model for the study phenomenon. Therefore, Symbolic Interactionism was adopted as the theoretical framework, and Grounded Theory as the methodological framework. The research was developed at a Psychiatric Clinical Outpatient Service of a teaching hospital, a Mental Health Center and a CAPS II located in the interior of São Paulo State - Brazil. Through a theoretical sampling process, 36 schizophrenia patients and 36 relatives were selected for the study. Interview and observation were the main strategies used for data collection, between 2008 and 2010. The collected data were transcribed and later analyzed in three phases: open, axial and selective coding. It was verified that, when the schizophrenia affects them, the patients perceive that they are \"going through difficult times\" and identify the medication as a possibility for improvement. \"Weighing the cost-benefit of the medication\" and \"identifying treatment obstacles and incentives\", the patients put in practice strategies \"acting in search of relief\" for the suffering the schizophrenia or medication treatment causes. These patients, however, consider that they \"continue in a labyrinth\", as they do not find a way out to get rid of the disorder and the need for the drug therapy. The described experience centers on the phenomenon \"LIVING WITH HELP THAT BOTHERS\", which represents the meaning of the medication therapy for schizophrenia patients. The theory presented here provides a broad, contextualized, motivational and empathetic understanding of the reality these patients experience. Thus, this study offers support to plan care for these clients and appoints elements for further research.
76

Repercussões do uso de psicofármacos no processo de amadurecimento do psicótico

Queiroz, Raquel Carvalho de 30 April 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2017-06-01T18:08:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 raquel_carvalho_queiroz.pdf: 803013 bytes, checksum: c364f4d8c3ab66e929f3eef6a8d135e8 (MD5) Previous issue date: 2014-04-30 / In the current context of the treatment of psychosis, there is an emphasis in favor of use, almost exclusively, of psychotropic drugs. In this way, we have pointed out the importance of considering the impact of this abusive use in the ripening process of this subject. For both, the present research used the bibliographic data bases of the Scielo, NCBI, Fiocruz, Anvisa and WHO; in addition to online libraries of universities and psychoanalytic´s institutions. For the searches, we used descriptors such as: treatment of psychosis, ripening process of Winnicott and excessive use of psychotropic drugs. We depart from the constitution and evolution of psychiatric knowledge and psychoanalytic about insanity. Then, based on the theory of the maturation process of the subject of Winnicott, is presented the panorama of this theory, in order to substantiate that form the medication´s can interfere in this process. Finally, are discussed the proposals of psychoanalytic and psychiatric treatment of psychosis, highlighting the consequences of improper use of medicines. In this regard, the present study points to the importance for an ethical practice of professionals who works with this clinical specificity. In addition, we emphasize the fundamental aspect of cautious use of psychotropic drugs for which he may assist the subject in the resumption of the process. / No contexto atual do tratamento da psicose, há uma ênfase em prol da utilização, quase exclusiva, de psicofármacos. Desse modo, apontamos para a importância de se considerar as repercussões desse uso de forma abusiva no processo de amadurecimento desse sujeito. Para tanto, a presente pesquisa bibliográfica utilizou as bases de dados do Scielo, NCBI, Fiocruz, Anvisa e OMS; além de bibliotecas online de universidades e de instituições psicanalíticas. Para as buscas, utilizamos descritores como: tratamento da psicose, processo de amadurecimento de Winnicott e uso excessivo de psicofármacos. Partimos da constituição e evolução do saber psiquiátrico e psicanalítico acerca da loucura. Em seguida, baseada na teoria do processo de amadurecimento do sujeito de Winnicott, é apresentado o panorama dessa teoria, de modo a fundamentar de que forma a medicação pode interferir nesse processo. Por fim, são discutidas as propostas de tratamento psicanalítico e psiquiátrico da psicose, dando destaque às consequências do uso abusivo dos medicamentos. Nesse sentido, o presente estudo aponta para a importância para uma prática ética dos profissionais que atuam com essa especificidade clínica. Além disso, ressaltamos o aspecto fundamental do uso comedido do psicofármaco para que ele possa auxiliar o sujeito na retomada desse processo.
77

Uso de psicofármacos : uma abordagem de gênero : dados da pesquisa nacional sobre o acesso, utilização e promoção do uso racional de medicamentos – PNAUM 2014

Fontanella, Andréia Turmina January 2017 (has links)
Apesar de amplamente prescritos, os psicofármacos são ainda controversos quanto a sua utilização. O uso em larga escala remete a outras dimensões do problema, que extrapolam à psiquiatria e permeiam as áreas da psicologia e das ciências sociais. Entender o uso destes medicamentos é entender as características da população que os utiliza. Assim, esta dissertação objetivou descrever a prevalência autorreferida de uso de psicofármacos pela população urbana brasileira, focando nas diferenças entre homens e mulheres. Para isso, foi avaliada a prevalência global, e estratificada por sexo, do uso de medicamentos psicotrópicos valendo-se dos dados da Pesquisa Nacional Sobre o Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (Pnaum). Os psicofármacos foram agrupados em 4 classes terapêuticas: antidepressivos; ansiolíticos; antipsicóticos e estabilizadores do humor. Foram calculadas as prevalências e razões de prevalência e seus intervalos de confiança de 95% [IC95%] e foram aplicados testes do qui-quadrado de Pearson para avaliação da significância estatística das diferenças entre os grupos, considerando o nível de significância de 5%. Entre os entrevistados, 8,0% declararam utilizar ao menos um psicofármaco. Esta prevalência sobe para 10,9% quando considerado apenas o sexo feminino, que chega a apresentar prevalência de uso 2 vezes maior do que os homens na faixa etária dos 35 aos 46 anos de idade. As prevalências de uso de psicofármacos para homens, mulheres e amostra sem distinção de sexo aumentam com o aumento da idade, número de doenças crônicas e número de medicamentos utilizados para o tratamento destas doenças. Os antidepressivos e ansiolíticos figuram como as classes terapêuticas mais utilizadas, sendo estas mesmas classes mais prevalentes entre as mulheres, em todas as faixas etárias, enquanto os antipsicóticos e 8 estabilizadores do humor foram mais prevalentes entre os indivíduos do sexo masculino. Os resultados indicam um maior uso destes medicamentos por parte das mulheres, e um padrão diferenciado entre elas e os homens no que se refere às classes terapêuticas. Buscando compreender estas diferenças, esta dissertação percorre aspectos relacionados às especificidades biológicas dos sexos e aos papéis sociais exercidos por homens e mulheres, incluindo suas implicações no modelo de saúde. / Although widely prescribed, psychotropic drugs are still controversial as to their use. Large-scale use refers to other dimensions of the problem, which go beyond psychiatry and permeate areas of psychology and social sciences. Understanding the use of these drugs is, therefore, understanding the characteristics of the population that uses them. Thus, this dissertation aimed to describe the selfrefered prevalence of psychotropic medication use by the Brazilian urban population, focusing on the differences between men and women. For this, the overall prevalence and stratified by sex prevalence of the psychotropic drugs use were evaluated using data from the National Survey on Access, Use and Promotion of Rational Use of Medicines (Pnaum). The psychotropic drugs were grouped into four therapeutic classes: antidepressants; anxiolytics; antipsychotics and mood stabilizers. Prevalence, prevalence estimates and their 95% confidence intervals [95% CI] were calculated and Pearson's qui-square tests were used to assess the statistical significance of the differences between the groups, considering a significance level of 5%. Among those interviewed, 8.0% reported using at least one psychotropic drug. This prevalence rises to 10.9% when considered only female, which has a prevalence of use 2 times higher than men in the age group of 35 to 46 years of age. The prevalences of psychoactive drugs use for men, women and non-gender sample increases with increasing age, number of chronic diseases and number of drugs used to treat diseases. Antidepressants and anxiolytics appear as the most commonly used therapeutic classes, the same classes being more prevalent among women in all age groups, while antipsychotics and mood stabilizers were more prevalent among males. The results indicate a greater use of these drugs by women, and a differentiated 10 pattern between them and the men regarding the therapeutic classes. Seeking to understand these differences, this dissertation covers aspects related to the biological specificities of the sexes and to the social roles played by men and women, including its implications in the health model.
78

Conocimientos en prescripción de psicofármacos en médicos especialistas no psiquiatras en un hospital de la región, 2017

Garcia Iza, Alejandro, Soto Ubillus, Nataly Xiomara January 2019 (has links)
Describir los conocimientos en prescripción de psicofármacos en médicos de un hospital de alta complejidad de Lambayeque, Perú durante el 2017. Material y métodos: Estudio descriptivo transversal. La población fue de 155 médicos especialistas. Estudio censal. Se empleó un cuestionario de 16 preguntas hecho en base al marco teórico, revisado por 4 expertos. El proyecto fue evaluado por los Comités de Ética en investigación de la Facultad de Medicina de la Universidad Católica Santo Toribio de Mogrovejo y del Hospital Regional Lambayeque. Resultados: Se abordaron 123 médicos. La frecuencia de rechazo fue: 9,76 %. El promedio de edad fue 40,54 ± 5,5 años; 84,68% fueron hombres, 44,14% pertenecían al Departamento de Áreas Clínicas y de estos, 9,01% fueron médicos internistas; el promedio de años como médico fue: 13,98 ±4,61. Las preguntas con mayor frecuencia de acierto fueron: efectos secundarios del Haloperidol (59,46%), antipsicótico con efectos extrapiramidales (50,45%) y diagnóstico de agitación psicomotriz (54,05%). En contraste, las preguntas menos acertadas fueron: características del antidepresivo Paroxetina (8,11%), riesgo de uso de antipsicóticos en adultos mayores (9,91%) y contraindicaciones del uso de Risperidona (14,41%). Conclusiones: El conocimiento en prescripción de psicofármacos fue deficiente. Las preguntas con mayor frecuencia de acierto fueron las relacionadas al uso de antipsicóticos y agitación psicomotriz.
79

Dietilamida do ácido lisérgico (LSD) e N,N-dimetiltriptamina (DMT) como substratos de peroxidases: uma possível rota de metabolização / Lysergic acid diethylamide (LSD) and N,N-dimethyltryptamine (DMT) as peroxidases substrates: a possible metabolization pathway

Gomes, Melissa Medrano 25 February 2008 (has links)
Após um intervalo de duas décadas, ressurgiu um novo interesse em estudos sobre alucinógenos que visam a compreensão de como estes compostos interagem com o sistema nervoso central (SNC). Sabendo-se que enzimas do tipo peroxidases estão presentes em células do tipo leucócitos, neurônios e microglia, e que, são capazes de oxidar compostos indólicos, esta, portanto, poderia representar uma rota ativa de metabolização de alucinógenos no SNC, ainda não conhecida. Nesta perspectiva, este trabalho contribui com a descrição da metabolização da dietilamida do ácido lisérgico (LSD) e da N,N-dimetiltriptamina (DMT) por peroxidase de rábano (HRP) e mieloperoxidase (MPO) proveniente de neutrófilos ativados. A formação de produtos de reação foi acompanhada por HPLC com detectores de arranjo de diodos (DAD) e fluorescência, e a identificação por espectrometria de massas (MS). Ambas as peroxidases foram capazes de metabolizar LSD a compostos que coincidem com produtos de sua metabolização in vivo, como 2-oxo-3-hidroxi-LSD (O-H-LSD) e nor-LSD, por enzimas hepáticas do complexo P450. Entretanto, um terceiro produto formado não havia sido descrito anteriormente. Apresenta como característica principal a abertura do anel indólico e foi nomeado pelo nosso grupo como N,N-dietil-7-formamido-4-metil-6-oxo-2,3,4,4a,5,6-hexahidrobenzo[f]quinolina-2-carboxamida (FOMBK). De uma maneira semelhante, HRP e MPO também metabolizaram DMT a um produto hidroxilado (OH-DMT), que possivelmente apresenta considerável ação alucinógena, e a um segundo produto nomeado N,N-dimetil-N-formil-quinuramina (DMFK). Visto que peroxidases estão presentes em diferentes tipos celulares, é razoável supor que a formação dos produtos descritos neste estudo possa ocorrer in vivo, numa possível via alternativa de metabolização de LSD e DMT ainda não descrita em humanos. / After a gap of two decades a new interest in hallucinogen studies that aim the comprehension of how these compounds interact with the central nervous system (CNS) rose again. It is known that peroxidases enzymes are present in cells such as leukocytes, neurons and microglia and that they are capable of oxidizing indolic compounds. Then it could represent an active metabolization pathway for hallucinogens in the CNS, not known yet. In this perspective, this study contributed with the description of the metabolization of lysergic acid diethylamide (LSD) and N,N-dimethyltryptamine (DMT) by horseradish peroxidase (HRP) and myeloperoxidase (MPO) from activated neutrophils. The formation of the reaction products was attended by HPLC with diode array and fluorescence detectors, and the identification by mass spectrometry (MS). Both peroxidases were capable of metabolizing LSD to compounds that coincide with products from its in vivo metabolization, as 2-oxo-3-hydroxy-LSD (O-H-LSD) and nor-LSD by the liver enzymes from P450 complex. However, a third compound had not been described before. It has the opened indolic ring as main characteristic and was named by our group as N,N-diethyl-7-formamido-4-methyl-6-oxo-2,3,4,4a,5,6-hexahydrobenzo[f]quinoline-2-carboxamide (FOMBK). In a similar way, HRP and MPO also metabolized DMT to a hydroxylated product (OH-DMT) that possibly shows a considerable hallucinogen action and to a second product named as N,N-dimethyl-N-formyl-kynuramine (DMFK). Since peroxidases are present in different cell types, it is reasonable to assume that the formation of the products described in this study may occur in vivo as well, in a possible alternative metabolic pathway for LSD and DMT that has not been described in humans yet.
80

Fatores associados ao uso de psicotrópicos em idosos no município de São Paulo: estudo SABE / Risk factors associated to the use of psychotropic Drugs in the elderly in São Paulo City: SABE study

Noia, Aparecida Santos 03 November 2010 (has links)
Nos últimos anos, o uso dos psicotrópicos em idosos, aumentou expressivamente em decorrência da ampliação das indicações terapêuticas dessa classe, do lançamento de agentes com menor perfil de toxicidade e do reconhecimento de que determinados quadros clínicos, prevalentes nessa faixa etária, podem ser tratados com esses medicamentos. Todavia, o uso de psicotrópicos pode estar relacionado a eventos adversos que causam impacto no perfil de morbi-mortalidade desse grupo de indivíduos. Desse modo, os objetivos do presente estudo foram identificar a prevalência e os fatores associados ao uso de psicotrópicos entre os idosos do Município de São Paulo. Trata-se de um estudo transversal, de base populacional, cujos dados foram obtidos do Estudo Saúde, Bem-estar e Envelhecimento SABE. A amostra foi constituída de 1.115 idosos de 65 anos ou mais, que foram reentrevistados no ano de 2006. Para coleta de informações utilizaram-se as seções do questionário sobre Informações pessoais (A), Avaliação cognitiva (B), Estado de saúde (C), Estado funcional (D), Medicamentos (E) e Uso e acesso a serviços (F). Os psicotrópicos foram classificados de acordo com a Anatomical Therapeutical Chemical Classification System (ATC). Na analise dos dados utilizou-se o pacote estatístico STATA com realização de regressão logística. Considerou-se nível de significância de p<0,05. A prevalência de uso de psicotrópicos de 12,2%, a qual foi representada por antidepressivos (7,2%), benzodiazepínicos (6,1%) e antipsicóticos (1,8%). No grupo que usou psicotrópicos, 15,9% pertenciam ao sexo feminino, 15,1% apresentaram 75 anos ou mais, 21% relataram possuir quatro e mais doenças e 27,5% usar cinco ou mais medicamentos. Os fatores associados ao uso de psicotrópicos foram : sexo feminino (OR = 1,70; IC95% 1,05 - 2,74), limitação de atividade instrumental de vida diária (OR = 1,871; IC95% 1,16 - 3,04), presença de declínio cognitivo (OR = 1,76; IC95% 1,02 - 3,03), depressão (OR = 5,36; IC95% 3,34 - 8,61) e uso de cinco ou mais medicamentos (OR = 1,28; IC95%1,16 - 1,42). Cerca de um em cada dez idosos do SABE utilizou psicotrópicos, principalmente os antidepressivos. O conjunto dos fatores de risco associados ao uso de psicotrópicos pode indicar que os idosos mais vulneráveis foram aqueles com maior grau de dependência, seja em decorrência de comprometimento clínico causado por doenças, seja pelo uso de psicotrópicos inapropriados / Over the last years, the use of psychotropic drugs in the elderly has risen expressively, due to the increasing of the therapeutic indications of this class, the launching of agents with a profile of low level of toxics, and to the acknowledgement that certain clinical conditions, dominant within this age group, can be treated with this medicine. However, the use of psychotropic drugs can be linked to adverse events which cause impact in the profile of morbid-mortality of this age group. Therefore, the aim of the present study has been to identify the prevalence and factors associated to the use of psychotropic drugs among elderly people in São Paulo City. It is a transversal, population based study, obtained from the Estudo Saúde, Bem-estar e Envelhecimento SABE. The sample was constituted of 1.115 elderly people, aging 65 and over, who were re-interviewed in 2006. For the gathering of information, the sections of the questionnaire on Personal Information (A), Cognitive Evaluation (B), Health State (C), Functional State (D), Medicine (E) and Use and Access to Facilities (F) were used. Psychoactive drugs were classified according to the Anatomical Therapeutical Chemical Classification System (ATC). In the data analysis, it was used the statistic component STATA with logistic regression. A level of significance was considered of being p<0,05. The prevalence of the use of psychotropic drugs of 12,2%, which was represented by anti-depressants (7,2%), benzodiazepine (6,1%) and anti-psychotics (1,8%). In the group that used psychotropic drugs, 15,9% were female, 15,1% were 75 years old and older, 21% claimed having four or more different diseases, and 27,5% making use of five or more different sorts of medicine. The factors associated to the use of psychotropic drugs were: female gender (OR = 1,70; IC95% 1,05 - 2,74), limitation of daily life instrumental activity (OR = 1,871; IC95% 1,16 - 3,04), presence of cognitive decreasing (OR = 1,76; IC95% 1,02 - 3,03), depression (OR = 5,36; IC95% 3,34 - 8,61) and use of five or more sorts of medicine (OR = 1,28; IC95%1,16 - 1,42). About one in ten elderly people in SABE used psychotropic drugs, mainly anti-depressants. The range of risk factors associated to the use of psychotropic drugs may indicate that the most vulnerable elderly people were those with higher level of dependency, whether in consequence of a clinical implication caused by diseases, or by the use of inappropriate psychotropic drugs

Page generated in 0.0419 seconds