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Os efeitos de uma intervenção interdisciplinar baseada na abordagem \"Health at Every Size®\": uma avaliação das escolhas alimentares utilizando o modelo de métodos mistos / The effects of an interdisciplinary intervention based on the \"Health at Every Size®\" approach: an evaluation of food choices using the mixed methods model

Ulian, Mariana Dimitrov 05 October 2018 (has links)
Introdução: A abordagem \"Health at Every Size®\" (HAES®) vem sendo utilizada para o cuidado de pessoas com obesidade. Objetivo: Compreender os efeitos de uma nova intervenção interdisciplinar baseada na abordagem HAES®, especialmente acerca dos processos de escolhas alimentares. Métodos: Este foi um ensaio clínico prospectivo randomizado controlado, de sete meses, que empregou o desenho de métodos mistos. Cinquenta e oito mulheres obesas compuseram a amostra e foram alocadas aleatoriamente nos grupos intervenção (I-HAES®, n = 39) ou controle (CTRL, n = 19). A intervenção do grupo I-HAES® consistiu em uma nova proposta de cuidado baseada na abordagem HAES®, consistindo de atividade física três vezes por semana, atendimento nutricional individual quinzenal e cinco oficinas filosóficas. Já a intervenção do grupo CTRL consistiu em uma intervenção tradicional baseada nesta abordagem, consistindo de palestras bimestrais. Para ambos os grupos foram feitos ao início e final da intervenção exames de sangue, testes de função muscular, aferição de peso corporal e das circunferências da cintura e quadril, além do preenchimento de escalas e questionários autoaplicados. Duas entrevistas individuais semiestruturadas e dois grupos focais foram conduzidos com todas as participantes. Os dados qualitativos foram analisados pela técnica da análise de conteúdo e os quantitativos pelos softwares estatísticos SAS e SPSS. Resultados: Embora ambos os grupos tenham reportado melhoras na qualidade da alimentação, estas foram mais expressivas no grupo I-HAES®. Essa melhora se relacionou com o maior engajamento com experiências culinárias e com o aumento no planejamento da alimentação. Outras estratégias que impactaram positivamente nas escolhas alimentares desse grupo foram comer com atenção, com tempo adequado e de acordo com as sensações de fome e saciedade. Inicialmente, as participantes de ambos os grupos relataram que seus corpos traziam consequências físicas e psicológicas negativas, impactavam na sua autoavaliação e eram alvo de estigmatização. Posteriormente, grande parte do grupo I-HAES® reportou que, embora a perda de peso ainda fosse uma expectativa, elas estavam satisfeitas com outros ganhos que tiveram, não colocavam mais a perda de peso como central para sua felicidade e entenderam que as mudanças se dariam em longo prazo. O peso corporal, o índice de massa corporal e as circunferências da cintura e quadril não diferiram significativamente intra ou entre grupos (p > 0,05). O grupo I-HAES® apresentou aumento no consumo de oxigênio máximo e no teste funcional -timed-stand? (P = 0,004 e P = 0,004, comparação entre grupos). Não foram observadas diferenças intra ou entre grupos para as medidas objetivas de atividade física, embora a maioria das participantes do grupo I-HAES® tenha reportado estar engajadas ou ter planos para incluir atividades físicas em suas rotinas. Ambos os grupos apresentaram melhoras relacionadas à qualidade de vida, mas no grupo I-HAES® estas foram mais expressivas. Conclusões: Uma nova intervenção baseada na abordagem HAES® pareceu superior a uma intervenção tradicional. Embora não tenham sido observadas mudanças no peso corporal e em níveis de atividade física, essa nova intervenção melhorou as escolhas, atitudes e práticas alimentares das participantes, sua percepção de imagem corporal, capacidade física e qualidade de vida. / Introduction: The \"Health at Every Size®\" (HAES®) approach is being more and more used to the care of people with obesity. Objective: To understand the effects of a new interdisciplinary intervention based on the HAES® approach, especially regarding food choice processes. Methods: This was a prospective, seven-month, randomized, controlled, mixed-method, clinical trial. Fifty-eight obese women composed the sample and were randomly allocated into the intervention (I-HAES®) or control (CTRL) groups. The I-HAES® intervention consisted of a new proposal of care based on the HAES® approach, comprising physical activity classes three times a week, biweekly individual nutritional sessions, and five philosophical workshops. The CTRL intervention consisted of a traditional intervention based on this approach, comprising bimonthly lectures. Both groups were assessed at the beginning and after the intervention for blood tests, aerobic condition, body weight and waist and hip circumferences, muscle function, in addition to the filling of scales and questionnaires self-administered. Two semi-structured individual interviews and two focus groups were conducted with all participants. The qualitative data were analyzed using the content analysis technique, whereas the quantitative data were analyzed using the statistical software SAS and SPSS. Results: Although both groups reported improvements in food quality, they were more expressive in the I-HAES® group. It seems that this improvement was related to this group higher engagement with culinary experiences and the increase in food planning. Other strategies that positively impacted on the food choices of this group were eating mindfully, deliberately, and in response to hunger and satiety cues. Initially, participants of both groups reported that their bodies had negative physical and psychological consequences, impacted their self-assessment, and were subject to stigmatization. After the intervention, most of the I-HAES® group reported that although weight loss was still an expectation, they were satisfied with other gains they had, no longer placed weight loss as central to their happiness and understood that the changes would take place in the long term. Body weight, body mass index, and waist and hip circumferences did not differ significantly within or between groups (p > 0.05). I-HAES® showed increased peak oxygen uptake and improved performance in the timed-stand test (P = 0.004 and P = 0.004, between-group comparisons). No significant within- or between-group differences were observed for objectively measured physical activity levels, although most participants in the I-HAES® group reported that they were engaged in or had plans to include physical activities in their routines. Both groups presented improvements related to quality of life, but in the I-HAES® group these were more expressive. Conclusions: A new intervention based on the HAES® approach seemed superior to a traditional intervention. Although no changes were observed in body weight and physical activity levels, this new intervention improved participants\' food choices, eating attitudes and practices, their perception of body image, physical capacity and quality of life.
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Agir contre la cyberintimidation avec la vidéo numérique et YouTube : une étude de sociologie cognitive sur la communication socioéducative médiatisée chez des adolescents

Bégin, Mathieu 07 1900 (has links)
La cyberintimidation désigne toute situation où un individu ou un groupe recourt à une technologie numérique et/ou un média social, dans le but de nuire à un tiers. Au Québec, 22 % des adolescents sont victimes d’actes de cyberintimidation chaque année. Les effets les plus importants de ces actes sont notamment l’anxiété sociale, la baisse des résultats scolaires, la dépression sévère et l’apparition d’idées suicidaires. Cette thèse s’intéresse aux actions mises en œuvre par des vidéastes amateurs et par des adolescents pour lutter contre la cyberintimidation, à l’aide de la vidéo numérique et YouTube. La recherche s’appuie sur la théorie de la rationalité cognitive, qui propose d’expliquer l’existence des phénomènes sociaux en s’intéressant aux raisons pour lesquelles les individus agissent dans un contexte donné. Elle recourt aussi aux concepts de médiation et de médiatisation, dans le but de distinguer l’acte relationnel de communication de l’acte de mise en média de l’information. Dans le cadre de la recherche présentée, 59 vidéos amateures ont été archivées, trois entrevues avec des vidéastes ont été réalisées et 14 groupes de discussion avec 75 adolescents ont été menés. Ces trois ensembles de données ont fait l’objet d’une analyse catégorielle de contenu, qui a permis d’identifier les idées dominantes et les modes de représentation privilégiés dans les vidéos et dans les discours des participants. Les résultats présentés montrent que les vidéos amateures pressent le public à agir contre la cyberintimidation, mais qu’elles proposent peu de pistes de solution concrètes. Afin de convaincre le public à agir, les vidéos révèlent des taux de victimisation élevés, s’opposent à l’idée selon laquelle la cyberintimidation serait moins grave que l’intimidation traditionnelle, et affirment que ce phénomène peut conduire au suicide. Les vidéos mettent de l’avant une image des victimes qui peut paraître stéréotypée à première vue, mais qui correspond aux résultats des recherches sur la cyberintimidation. Cette recherche montre aussi que les vidéastes amateurs sont plus motivés par l’acquisition d’un capital de reconnaissance et par le développement d’habiletés en production vidéo que par le désir d’aider autrui en rapport avec la cyberintimidation. Les résultats montrent également que l’idée de produire des mises en scène caricaturales pour la cyberintimidation est rejetée par les adolescents, qui valorisent plutôt le réalisme et l’authenticité. Ils révèlent aussi que les adolescents sont peu réceptifs à l’idée de recourir à l’humour ou à la violence pour convaincre un public, et qu’ils s’opposent à l’idée de produire une vidéo dont les contenus sont générés par ordinateur ou dénués de toute présence humaine. La principale contribution de cette recherche à l’avancement des connaissances sur les jeunes et les médias est une meilleure compréhension des défis qu’ils rencontrent quand ils produisent une vidéo de nature socioéducative. Des programmes d’éducation aux médias ciblant les adolescents pourraient aborder avec eux les principes d’une telle communication, notamment le choix des contenus, le public visé et le mode de diffusion. / Cyberbullying refers to any situation where an individual or a group uses digital technology and/or social media in order to harm a third party. In Quebec, 22% of teenagers are victims of cyberbullying each year. The major effects of these acts include social anxiety, lower grades, severe depression and the emergence of suicidal ideation. This thesis focuses on the actions favored by amateur videographers and adolescents to fight against cyberbullying, using digital video and YouTube. The research is inspired by the theory of cognitive rationality, which suggests that social phenomena may be explained by the reasons why individuals act in a given context. It also uses the concepts of mediation and mediatization in order to distinguish the relational act of communication and the act of formatting information. In this study, 59 amateur videos have been archived, three interviews with video producers have been conducted and 14 focus groups with 75 teenagers were lead. These three data sets have been subjected to a categorical content analysis, which identified the dominant ideas and the preferred modes of representation in the videos and in the discourses of participants. The results presented show that amateur videos urge the public to act against cyberbullying, but that they offer few concrete solutions. To convince the public to take action, the videos show high rates of victimization, take position against the idea that cyberbullying is less serious than traditional bullying, and argue that this phenomenon can lead to suicide. The videos present a picture of the victims that may seem stereotypical at first glance, but which corresponds to the results of research on cyberbullying. This study also shows that video producers are more motivated by the acquisition of a capital of recognition and by the development of skills in video production than by the desire to help those affected by cyberbullying. The results also show that the idea of ​​producing unrealistic dramatizations to describe cyberbullying is rejected by teenagers, who value instead realism and authenticity. They also reveal that teenagers are not receptive to the idea of ​​using humor or violence to convince an audience, and that they are opposed to the idea of ​​producing a video whose contents are computer-generated or in which there is no human presence. The main contribution of this research to the advancement of knowledge on youth and media is a better understanding of the challenges faced by teenagers when they produce a socioeducational video. Media education programs targeting teenagers could discuss with them the principles of such communication, especially regarding the choice of contents, the intended audience and the preferred mode of diffusion.
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Caracterização nutricional do Mangarito (Xanthosoma mafaffa Schott) / Nutritional caracterization of Tannia (Xanthosoma mafaffa Schott)

Yoshime, Luciana Tedesco 29 August 2007 (has links)
O mangarito (Xanthosoma mafaffa Schott) ou mangará, é uma das espécies da família Araceae, e está entre inúmeras plantas rústicas encontradas nas regiões tropicais. A grande maioria dessas espécies são amiláceas, classificadas como calóricas e consideradas alimentos de subsistência, porém, não há muitos dados sobre esses alimentos não-convencionais, e o estudo deles, pode ter um papel importante na suplementação da alimentação de populações desnutridas e de baixo poder aquisitivo. Dessa forma, o presente trabalho teve como objetivos avaliar composição centesimal, fibras solúveis e insolúveis, minerais, &#945;-tocoferol e o perfil de carotenóides, no mangarito cru (CR) e cozido (CZ). Foram avaliadas cinco colheitas do mangarito provenientes de um único cultivar no interior do Estado de São Paulo entre os anos de 2005 e 2007. Sua composição centesimal foi de aproximadamente 71,93% de umidade; 1,23% de cinzas; 1,43% de lipídeos e 2,11 % de proteínas e houve perdas estatisticamente significativas após o cozimento. Dessa forma, o valor calórico total do mangarito foi de aproximadamente 103,11 kcal/100g. Os valores de fibras alimentares foram de 3,5% (CR) e 3,62% (CZ), não havendo diferença estatisticamente significativa entre eles. O resultado da análise de minerais revelou valores elevados de cálcio (CR=290,60 e CZ=330,0mg/100g), ferro (CR=3,90 e CZ=1,8mg/100g), potássio (CR=1408,70 e CZ=1300,4mg/100g) e zinco (CR=4,2 e CZ=5,20mg/100g). Foram encontrados 72,04&#181;g/g de &#945;-tocoferol e a perda pelo cozimento foi de 14,28%. Os carotenóides encontrados nas amostras foram &#945;-caroteno (1,26&#181;g/g), &#950;-caroteno (3,41&#181;g/g) e traços de mutatocromo e micronona e cozimento ocasionou perda de 20 a 66% para &#945;-caroteno e de 6 a 60% para &#950;-caroteno. Apesar da identificação de um carotenóide com atividade pró-vitamínica (&#945;-caroteno), as quantidades encontradas no mangarito não foram suficientes para que o alimento recebesse a designação de fonte dessa vitamina. / Tannia (Xanthosoma mafaffa Schott) is characterized as a rustic plant found in tropical countries such as Brazil. Vegetables are sources of carotenoids that could be used in prevention of vitamin A deficiency. Considering the generally higher cost of animal foods, the provitamin A from vegetables should be considered as an expressive and easily obtainable source of vitamin A in developing countries Although tannia are popularly c1assified as a source of carotenoids, studies on its chemical composition are rare. Thus, because of the absence of the cultivation, tannia as well as others non-traditional vegetables may become extinct and still be classified as potential source of nutrients. Therefore the goal of the present study is to characterize the chemical composition and carotenoids profile of raw (RT) and cooked tannia (CT). It was analyzed 5 different crops of tannia from the countryside of Sao Paulo state harvested between years 2005 and 2007. When compared to RT, CT presented less (p<0.05) water, protein and fat. Regarding the total amount of energy, RT presented values between 95,12 to 143,60 Kcal/100g while CT presented values between 100,96 to 142,91 Kcal/100 g. In both RT and CT it was found great quantity of calcium (RT =290,60 mg/100 g; CT =330,0 mg/100 g), iron (RT =3,90 mg/100 g; CT = 1,8 mg/100 g), potassium (RT = 1408,70 mg/100 g; CT = 1300,4 mg/100 g) and zinc (RT = 4,2 mg/100 g; CT = 5,20 mg/100 g). Moreover, in RT it was found 72,04 &#181;g of &#945;-tocopherol while CT presented 14,28 % less. It was found &#945;-carotene and &#950;-carotene, mutatochrome and micronone in both RT and CT; however CT presented smaller (p<0.05) concentration of these carotenoids. In conclusion, tannia can not be considered a good source of provitamin A because of the small concentration of &#945;-carotene. Although the great quantity of important minerals, more studies are necessary to elucidate their bioavailability in tannia.
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Vi sitter i samma båt : En kvalitativ studie om anhörigskap och borderline personlighetsstörning / We are in the same Boat : A Qualitative Study on Being a Relative of Someone with Borderline Personality Disorder

Tingström , Lina, Edman, Sofia, Hedin, Freja January 2009 (has links)
<p> </p><p>A person with borderline personality disorder, which is a mental illness, can be described as emotionally instable. As a relative of a person with borderline personality disorder one often feels a sense of despair, anxiety and fear. The essay’s purpose was to get an understanding of what it means to be a relative of a person with borderline personality disorder. We wanted to see the relative’s relationship from two perspectives, both from the relative’s perspective and from the professional’s perspective. The essay was a qualitative study with a phenomenological approach. The results were structured into five themes. These were: Growing up, To be diagnosed, Life with borderline, The present, and The future. The results were analyzed against coping. A qualitative analysis was conducted. The results showed that life as a relative of a person with borderline personality disorder in many cases can be stressful. For example, they adapted their own life very much. Blame from the healthcare system and from the surrounding environment seemed to be a prominent feature of the family.</p><p> </p> / <p> </p><p>En person med borderline personlighetsstörning, som är en psykisk sjukdom, kan beskrivas som emotionell instabil. Som anhörig till en person med borderline personlighetsstörning kan man känna oro, rädsla och förtvivlan. Uppsatsens syfte var att få förståelse för hur det är att vara anhörig till en person med borderline personlighetsstörning. Anhörigskapet studeras från två perspektiv: dels från anhörigas och dels från professionellas. Uppsatsen var en kvalitativ studie och hade en fenomenologisk ansats. Resultatet strukturerades i fem teman: Uppväxt, Att få diagnosen, Livet med borderline, Nutid och Framtid. Resultatet analyserades mot copingbegreppet. En kvalitativ analys genomfördes. Resultatet visade att livet som anhörig till en person med borderline personlighetsstörning i många fall kan vara påfrestande då de till exempel fick anpassa sitt eget liv. Skuldbeläggande från sjukvården och från omgivningen verkade vara en återkommande erfarenhet.</p><p> </p>
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Vi sitter i samma båt : En kvalitativ studie om anhörigskap och borderline personlighetsstörning / We are in the same Boat : A Qualitative Study on Being a Relative of Someone with Borderline Personality Disorder

Tingström , Lina, Edman, Sofia, Hedin, Freja January 2009 (has links)
A person with borderline personality disorder, which is a mental illness, can be described as emotionally instable. As a relative of a person with borderline personality disorder one often feels a sense of despair, anxiety and fear. The essay’s purpose was to get an understanding of what it means to be a relative of a person with borderline personality disorder. We wanted to see the relative’s relationship from two perspectives, both from the relative’s perspective and from the professional’s perspective. The essay was a qualitative study with a phenomenological approach. The results were structured into five themes. These were: Growing up, To be diagnosed, Life with borderline, The present, and The future. The results were analyzed against coping. A qualitative analysis was conducted. The results showed that life as a relative of a person with borderline personality disorder in many cases can be stressful. For example, they adapted their own life very much. Blame from the healthcare system and from the surrounding environment seemed to be a prominent feature of the family. / En person med borderline personlighetsstörning, som är en psykisk sjukdom, kan beskrivas som emotionell instabil. Som anhörig till en person med borderline personlighetsstörning kan man känna oro, rädsla och förtvivlan. Uppsatsens syfte var att få förståelse för hur det är att vara anhörig till en person med borderline personlighetsstörning. Anhörigskapet studeras från två perspektiv: dels från anhörigas och dels från professionellas. Uppsatsen var en kvalitativ studie och hade en fenomenologisk ansats. Resultatet strukturerades i fem teman: Uppväxt, Att få diagnosen, Livet med borderline, Nutid och Framtid. Resultatet analyserades mot copingbegreppet. En kvalitativ analys genomfördes. Resultatet visade att livet som anhörig till en person med borderline personlighetsstörning i många fall kan vara påfrestande då de till exempel fick anpassa sitt eget liv. Skuldbeläggande från sjukvården och från omgivningen verkade vara en återkommande erfarenhet.
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A Contrastive Structural and Lexical Study of Shakespeare's Hamlet and Sumarokov's Gamlet: A Corpus-Based Approach to Literature. Estudio contrastivo de la estructura y del léxico en Hamlet de Shakespeare versus Gamlet de Sumarokov: una aproximación a la literatura desde la perspectiva basada en corpus

Keshabyan Ivanova, Irina 29 June 2010 (has links)
La presente Tesis Doctoral se encuadra dentro la línea de investigación del lenguaje mediante los métodos basados en corpus, es decir, mediante análisis computacional y cuantitativo. El esencial objetivo ha sido llevar a cabo una comparación y análisis cuantitativo estructural y del léxico de dos textos específicos del género dramático: la cuarta edición en el infolio de Hamlet (1685) de Shakespeare, y la traducción al inglés de Gamlet (1787) [1748], del dramaturgo ruso Aleksandr Sumarokov, traducida del ruso por Richard Fortune en 1970. El análisis, comparación e interpretación de los resultados de los patrones estructurales y temáticos se ha dispuesto por actos, tanto en aquello que se refiere a la intra-obra (en Hamlet y Gamlet, separado), como inter-obras (entre Hamlet y Gamlet) a lo largo de los Capítulos 3º, 4º, 5º y 6º. Para desvelar los propósitos reales de Shakespeare y Sumarokov, especialmente en lo referido a las configuraciones sociales y organizativas estructurales de Hamlet y Gamlet, se utilizaron diversas aplicaciones informáticas e estadísticas. Para ello se administró el análisis cuantitativo de la distribución de los patrones de la presencia, intervención e interacción de todos los personajes, tanto los principales, como los secundarios. Para analizar y comparar las alteraciones temáticas, es decir, las diferencias cualitativas, no simplemente cuantitativas, con respecto a la conceptualización sociopolítica, religiosa, moral, familiar, filosófica y artística, entre Shakespeare y Sumarokov, se aplicaron los métodos cuantitativos y analíticos basados en la lingüística del corpus. A tal fin, se implantó la investigación de los patrones de distribución de las palabras de contenido (open-class ítems), es decir, las palabras con significado léxico, tales como sustantivos, verbos, adjetivos y adverbios, más frecuentes entre ambas obras. Los principales resultados obtenidos revelan importantes disimilitudes entre las estructuras de las obras por actos, es decir, percepciones marcadamente distintas de todos los personajes, de su relevancia en las obras y de complejidad de las relaciones sociales entre ellos. Los resultados de los patrones temáticos señalan las divergencias significativas en los contenidos básicos de ambos textos en relación con los temas más prominentes. Así pues, los resultados confirman diferencias sustanciales en los patrones estructurales y temáticos entre versión original de Hamlet y Gamlet. Resumen: / The main area of research of this PhD dissertation is the study of language by means of corpus-based techniques -in other words, by means of a computational and quantitative analysis. The aim was to carry out quantitative and qualitative structural and lexical analysis and comparison of two specific texts in the genre of drama -The Fourth Folio Edition of The Tragedy of Hamlet Prince of Denmark (1685) by Shakespeare and the English translation of Gamlet (1787) [1748] by the Russian playwright Sumarokov, translated from Russian by Richard Fortune in 1970. The analysis, comparison and interpretation of data related to the structural and thematic patterns were carried out per act: intra-play (in each play, separately) and inter-plays (between Hamlet and Gamlet). Accordingly, various computational tools were applied to reveal the differences in the social and organisational structures of the plays through quantitative and qualitative analysis of the distribution patterns of the presence, intervention and interaction variables of all the characters, both main and secondary. Quantitative and analytical corpus-based methodologies were used to analyse and compare thematic alterations between the two plays -in other words, the (dis)similarities in the authors' religious, socio-political, family, moral, philosophical and artistic conceptions- identified on the basis of the most frequent content words (open-class items), particularly nouns, verbs, adjectives and adverbs. The key findings indicate important differences between the structures of the plays per acts, that is, significant divergences in the authors' perceptions of the characters and the complexity of their relationships. Another essential finding suggests obvious distinctions between both texts' basic contents per act: intra-play and inter-plays. In general, the findings uncover wide-ranging dissimilarities in the structural and thematic patterns in Hamlet versus Gamlet.
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Les pratiques communautaires de lutte au VIH et le droit à la santé : une exploration de l’effectivité internormative du droit

Vézina, Christine 06 1900 (has links)
Cette thèse s’intéresse à la vie empirique du droit à la santé, à l’échelle locale, dans le contexte de la lutte au VIH au Québec. Ce sujet soulève des questions particulières au Québec en raison de l’absence d’intégration de ce droit, en tant que droit de la personne, au plan interne. En raison de cette situation, cette thèse propose une réflexion qui s’inscrit d’abord dans une analyse plus vaste du droit à la santé en tant que droit international des DESC. Ainsi, après avoir situé la réflexion dans le contexte de l’émergence d’une nouvelle ère des droits économiques, sociaux et culturels à l’échelle globale, l’analyse met en lumière les développements marquants du droit à la santé en droit international et en droit comparé, lesquels tranchent par rapport à l’absence de ce droit, au plan formel, dans les ordres juridiques constitutionnel et quasi constitutionnel. Dans un tel contexte de décalage juridique et alors que de nombreux obstacles à la réalisation du droit à la santé des personnes marginalisées et vulnérables au VIH traduisent de réelles violations des obligations internationales qu’impose le droit à la santé aux autorités gouvernementales, cette thèse nous amène en dehors des cadres prédéterminés, pour penser le droit à la santé en action. Ainsi, la réflexion est orientée en direction du travail des acteurs qui luttent contre les obstacles au droit à la santé, en agissant localement, en entretenant un lien social avec les personnes vulnérables au VIH/sida et en portant, par le biais de réseaux multiples, leurs revendications à une plus grande échelle. Au Québec, en matière de lutte au VIH, ces acteurs sont les organismes communautaires. Leur travail de terrain s’inscrit dans le paradigme de la santé et des droits humains, dont le postulat fondamental est de considérer que le respect des droits des personnes vivant avec le VIH et vulnérables au VIH est intimement lié à la lutte au VIH. Ainsi, de nombreuses stratégies de défense, de promotion et de protection des droits de la personne colorent leur approche de travail, le tout valorisé par les contributions expertes d’organismes non gouvernementaux québécois et canadiens et parfois, par les instances internationales, telle ONUSIDA. Cette posture place les organismes communautaires dans un rapport théorique privilégié avec le droit à la santé. Que ce soit en tant qu’acteurs de proximité offrant des soins et services de santé ou en tant qu’entité de transformation sociale, les organismes communautaires semblent en effet particulièrement bien placés pour concrétiser, via leurs services ou à travers leur plaidoyer, l’accès à des soins, services et facteurs déterminants de la santé adaptés, en l’absence de toute discrimination et en accordant une attention prioritaire aux besoins des personnes vulnérables. Mais qu’en est-il concrètement dans les faits ? Est-ce que leurs pratiques sont véritablement en adéquation avec le contenu normatif du droit à la santé ? Est-ce que leur engagement en faveur des droits de la personne englobe le droit à la santé, dans un État où ce droit n’est pas incorporé formellement ? Et en l’absence de relais par le droit interne, est-ce que le droit international du droit à la santé peut entraîner des effets chez ces acteurs ? Comment ces derniers se perçoivent-ils à l’égard de ce droit, dans un contexte de gouvernance décentralisée en santé ? Ce sont ces questions qui ont structuré la présente thèse et qui nous ont poussé à proposer une nouvelle approche théorique, se voulant complémentaire à la théorie de l’effectivité du droit. Partant du constat d’une pluralité de normes, provenant des paliers normatifs international, national et local, en co-existence dans le champ social de la lutte communautaire de lutte au VIH, nous avons proposé une rencontre entre l’effectivité du droit et le pluralisme normatif, pour explorer l’effectivité internormative du droit à la santé. Selon notre approche, l’effectivité internormative se concrétise à travers l’existence de zones d’adéquation entre des pratiques et le contenu normatif d’un droit lesquelles sont attribuables à la force normative d’une norme instituante autre que celle actualisée en pratiques. Dans ce schéma, les pratiques d’actualisation du droit, qui concrétisent le rapport internormatif, se comprennent à travers l’analyse d’affinités électives qui relient de manière dynamique la norme instituante à l’esprit de la norme instituée. Sur cette base, nous avons avancé, à titre d’hypothèse de recherche, qu’il existe, entre les pratiques de revendications et de services des organismes communautaires et, le droit à la santé, un phénomène d’effectivité internormative. Plus concrètement, nous avons suggéré qu’il existe une adéquation entre les pratiques et le droit à la santé et que celle-ci s’explique par l’existence d’une norme communautaire qui influence et oriente les pratiques et qui entretient avec l’esprit du droit à la santé, des affinités électives. Pour vérifier cette hypothèse, une étude empirique auprès des organismes communautaires québécois de lutte au VIH a été réalisée. L’analyse des données nuance quelque peu l’hypothèse de départ et offre une réponse en trois volets. C’est le premier volet de l’analyse qui nous invite à revenir sur l’hypothèse puisqu’il révèle l’existence d’une adéquation partielle entre les pratiques communautaires de lutte au VIH et le droit à la santé. Plus précisément, l’analyse qualitative révèle des zones de recouvrement entre les pratiques des organismes communautaires et les dimensions matérielle et procédurale du droit, laissant, en dehors de l’adéquation, les dimensions formelles et opératoires. Concrètement, cela signifie que les pratiques communautaires de lutte au VIH, tant à travers leurs services que leurs revendications, contribuent à rendre disponibles et accessibles des soins, services et facteurs déterminants de la santé de qualité, qui sont acceptables pour les personnes vulnérables au VIH. Ils réussissent à inscrire leurs pratiques dans ce spectre d’adéquation en raison des espaces de non jugement, de dignité et de respect des personnes qu’ils créent dans leurs milieux. Leurs approches de travail, ancrées dans les concepts de réduction des méfaits, de sexualité à risques réduits, de santé globale et de participation, leur souci constant de l’anonymat et de la confidentialité, les cliniques mobiles qu’ils mettent sur pied, l’information adaptées aux réalités et aux besoins qu’ils diffusent, leur conception large et englobante de la non-discrimination et leur prise en compte des besoins et des réalités des personnes les plus vulnérables de la société, sont les facteurs qui entraînent le plus haut niveau d’adéquation entre les pratiques et le droit à la santé. Ce rapport d’adéquation est toutefois fragilisé par les exigences liées au financement des organismes qui mettent en péril la disponibilité de leurs activités et, de manière plus pernicieuse, leur autonomie, en dictant des objectifs déconnectés des besoins réels des personnes et des enjeux véritables du terrain. Dans la mesure où ces contraintes de financement proviennent des autorités gouvernementales provinciales et fédérales, ce constat vient formaliser l’idée qu’en restreignant l’autonomie des organismes communautaires, en limitant leur champ d’action, les gouvernements créent de nouveaux obstacles à la réalisation du droit à la santé des personnes vulnérables au VIH. Pour expliquer le phénomène d’adéquation des pratiques au droit à la santé, le deuxième volet de notre analyse met en lumière l’existence d’une norme, la norme du terrain, qui oriente les pratiques et ce, en l’absence de rapport (connaissance et usage) au droit à la santé, tel qu’il est posé en droit international des droits économiques, sociaux et culturels. Cela signifie qu’il existe, chez les organismes communautaires, une méconnaissance du droit à la santé au plan formel, plutôt en phase avec l’état du droit, au plan interne. Cette méconnaissance se présente en parallèle à une connaissance profane d’un droit moral à la santé qui surdétermine subtilement le travail des organismes et qui, par ailleurs, entretient certaines correspondances avec le contenu normatif du droit à la santé posé en droit international des droits économiques, sociaux et culturels. Cette situation de pluralisme normatif, inconsciente chez les acteurs eux-mêmes, suscite une certaine confusion, notamment quant aux modalités des obligations imposées par ce droit. En l’absence de rattachement du droit à une source formelle, et à un contenu normatif déterminé, le droit à la santé, en tant que valeur morale, apparaît comme un concept large qui semble davantage représenter, en soi, un objectif à atteindre plutôt qu’un outil juridique destiné à réaliser la dignité humaine. Ainsi, dans l’esprit des acteurs communautaires, leurs pratiques donnent effet au droit à la santé, en tant que concept moral dissocié de toute juridicité, mais ne peuvent être orientées en amont, par ses prescriptions juridiques puisqu’il ne s’agit pas, selon eux, d’une norme juridique. Cette situation démontre que la connaissance profane qu’ont les organismes du droit à la santé est influencée par l’état du droit interne québécois et est peu familière avec le droit international, et encore moins avec les spécificités du droit international des droits économiques sociaux et culturels. En demeurant innomé, cet état de fait contribue à entretenir un certain flou autour de l’idée du droit à la santé et n’est pas favorable au développement de stratégies ancrées dans la norme juridique. Cela n’altère en rien, chez les organismes communautaires, la force de la norme du terrain qui oriente de manière régulière les pratiques de lutte au VIH dans le sens de l’inclusion sociale. En tirant ses sources des besoins et réalités du terrain, cette norme, tributaire de la position d’acteurs de proximité des organismes, occupe une place prioritaire de l’univers normatif au moment de concevoir leurs pratiques. Bien qu’informelle, dans le sens où elle n’est pas exprimée de manière explicite, cette norme est intériorisée et partagée par l’ensemble des acteurs. Elle est structurée sur un axe bottom up et requiert un accès, une captation et un décodage des besoins et réalités du terrain pour catalyser les besoins des milieux. Elle s’avère également surdéterminée par des valeurs propres à la lutte au VIH, telles la justice sociale, la santé globale et l’autonomisation des personnes. Tout en ciblant les pratiques de services et de revendications des organismes, nous observons que cette norme du terrain est susceptible de transiter, du bas, vers le haut, en direction des institutions publiques ou des acteurs privés, le cas échéant. Dans de tels cas, les organismes communautaires revêtent les traits de véritables passeurs entre le monde du terrain et le monde institutionnel. Dans tous les cas, la norme prescrit l’élaboration de pratiques qui s’arriment véritablement aux enjeux et problématiques qui sont vécus sur le terrain, loin des pratiques standardisées. Le fait que cette norme du terrain oriente les pratiques des organismes dans la zone d’adéquation au droit à la santé témoigne d’un véritable phénomène d’effectivité internormative au sein du champ social de la lutte communautaire au VIH. Pour explorer plus profondément le rapport internormatif qui sous-tend les pratiques d’actualisation du droit à la santé, nous avons recours au concept d’affinités électives. Ce dernier est particulièrement pertinent, au plan heuristique, pour comprendre les relations dynamiques de convergence entre la norme instituante et la norme instituée. Dans le cadre de notre démarche, ces affinités électives sont repérables chez les organismes communautaires, entre la norme du terrain et la norme morale du droit à la santé. L’analyse des pratiques et des représentations des organismes nous amène en effet à constater qu’il existe, selon leur point de vue, des convergences réciproques entre la norme du terrain et l’esprit du droit à la santé. Ces affinités prennent forme à trois niveaux. D’abord, entre la structure bottom up de la norme du terrain et l’exigence de participation associé au droit moral à la santé. Ensuite, entre l’ancrage de la norme du terrain dans une conception globale de la santé et la place des facteurs déterminants dans la définition du droit moral à la santé. Et enfin, entre l’exigence de non-jugement de la norme du terrain et les composantes de la non-discrimination, de l’accès et de l’acceptabilité des soins, services et déterminants au cœur de l’esprit du droit à la santé. Tout en étant innomées et implicites, ces convergences naturelles entre la norme du terrain et l’esprit du droit à la santé se déploient de manière fluide et naturelle chez les organismes communautaires en traduisant à la fois, leur manière d’être et de faire. Ces attirances réciproques s’activent concrètement par le biais des pratiques qui prennent alors les traits de véritables pratiques d’actualisation du droit à la santé. En attirant l’attention sur ces dynamiques de parentés intimes, c’est à un réel travail de compréhension de la généalogie normative des pratiques d’actualisation du droit à la santé que nous convie le concept des affinités électives. Cet exercice nous invite alors à réintroduire, dans l’analyse, l’influence des structures et des systèmes dans la concrétisation de l’effectivité internormative. Sur cette base, notre analyse démontre que l’autonomie des organismes communautaires est la pierre angulaire du rapport de convergence mutuelle entre la norme du terrain et l’esprit du droit à la santé. Par conséquent, toute atteinte à cette autonomie, notamment par les exigences du financement, est susceptible de déséquilibrer les rapports dynamiques d’attirances réciproques et ainsi, de nuire à la concrétisation des pratiques d’actualisation du droit à la santé. / The objective of this thesis is to understand the links that take form between the community based practices, in the context of the fight against HIV/aids, and the right to health as an economic, social and cultural rights (ESCR), pursuant to international law. More precisely, it proposes a new theoretical approach, complementary to the sociological theory of effectivity, according to which effectivity and normative pluralism combine to give way to the exploration of the internormative effectivity of the right to health in the social field of the fight against HIV/aids at the community level. Bearing this in mind, we suggest, as a research hypothesis, that exists, between the advocacy practices and services of community organisms and the right to health, an internormative effectivity phenomenon. To verify this hypothesis, an empirical study was conducted among community groups in Québec involved in the fight against HIV/aids. Analysis of the findings reveals a tree component answer. The first confirms the existence, between the fight against HIV/aids practices at the community level and the right to health, of a partial adequation area linking these practices to the substantive and procedural dimensions of the right to health, while not taking into account the formal and operational dimensions. Explaining this phenomenon, the second component of our analysis reveals the lack of relation (knowledge and use) to the right to health, as it is defined by international law, incidentally mitigated by a lay knowledge of the moral right to health. The latter intuitively influences the organisms, but the legal dimension of the right to health provokes confusion and is ignored by the actors involved. In this context, the third component highlights the existence of a specifically community norm, the field norm, which directs the practices in the adequation area and enables them to become, in a certain way, right to health actualization practices. This shows a genuine internormative effectivity phenomenon, according to which the social norm compensates, up to a certain point, the absence of law in the relevant legal order and in the normative universe in which the actors manoeuvre. To further explore this internormativity, we apply the elective affinities concept, which is ideal when it comes to identify the strong relationship between the two norms, and the mutual attraction that links them in a dynamic way. Analysis of the practices and of the actors’ representations enables us to confirm the presence of these elective affinities between the field norm and the spirit of the right to health, which explains the fact that the application of the norm field places de facto the organisms in the the right to health’s spectrum. Examining further the dynamics of these intimate relationships constitute a genuine understanding of the “chemical genealogy” behind the right to health actualization practices brought forward by the elective affinities. It consequently invites us to reintroduce in the analysis, the influence of the structures and systems on the realization of the effective internormativity.
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Svenska militära insatser sett utifrån RtoP : En analys kring huruvida de svenska militära insatserna i Afghanistan och Libyen motiverats utifrån FN’s initiativ Responsibility to Protect / Swedish military interventions seen through The Responsibility to protect : An analysis about whether or not the Swedish military operations in Afghanistan and Libya was motivated through the UN initiative The Responsibility to Protect

Lundberg, Gabriel January 2012 (has links)
År 2005 enades FN’s medlemsländer om ett initiativ vid namn Responsibility to protect. Initiativet baserades på tanken att en stats suveränitet inte är ett privilegium utan ett ansvar och syftade till att förhindra brott mot civilbefolkningar. Brott i form av folkmord, krigsbrott, brott mot mänskligheten och etnisk rensning.Den 17 mars 2011 röstade FN’s säkerhetsråd igenom resolution 1973. Det innebar att en internationell koalition ledda av NATO upprättade en no fly zone över Libyen i syfte att skydda civilbefolkningen från Ghadaffiregimens övergrepp. Detta var första gången som FN och det internationella samfundet motiverat en militär intervention utifrån just Responsibility to protect. Det svenska bidraget till den internationella styrkan bestod av upp till åtta stycken JAS 39 Gripen med personal som endast fick bekämpa luft hot, alltså inte mål på marken. År 2002 när den svenska riksdagen för första gången beslutade att skicka en svensk militär styrka till Afghanistan förelåg inga liknande restriktioner gällande nyttjandet av vapen från de svenska soldaterna.Uppsatsen skall söka svar på huruvida den svenska insatsen i Afghanistan motiverades med samma värderingar som den i Libyen. Detta i syfte att kartlägga och problematisera Responsibility to protects betydelse för det svenska deltagandet i militära insatser. Det kommer genomföras via en kvalitativ, idékritiskt klassificerande textanalys av de riksdagsdebatter som förelåg insatserna med fokus på om värderingar från Responsibility to protect kan spåras i argumentationen.Resultatet är inte helt entydigt men argument med tydlig anknytning till Responsibility to protect påträffas i samtliga debatter som undersökts. Det går även att utröna en förändring i hur riksdagsledamöterna argumenterar för ett svenskt deltagande i en militär insats utomlands före, respektive efter, införandet av Responsibility to Protect. / In the year of 2005 the United Nations decided on an initiative called the Responsibility to Protect. The initiative was based on the thought that the sovereignty of a state isn’t a right, but a privilege. Its purpose was to help prevent crimes against the civilian population. Crimes like genocide, war crimes, crimes against humanity and ethnic cleansing.On march 17 2011 the UN security council authorized resolution 1973 which meant that an international NATO lead coalition could establish a no fly zone over Libya. This was done in order to protect the civilian population of Libya from the atrocities and assaults from the Gadhafi regime. This was the first time that the UN and the international community performed a military intervention motivated by the Responsibility to Protect. The Swedish contribution consisted of a force of up to eight JAS 39 Gripen, with personnel that were only authorized to engage targets in the sky, not on the ground. In 2002 the Swedish parliament decided to contribute with Swedish soldiers to Afghanistan. That time with the authorization to use deadly force if they needed to.This essay shall try and answer whether or not the Swedish military operation in Afghanistan was motivated by the same values as the one in Libya. This will be done in order to structure and problematize the concept of the Responsibility to Protect and how it may affect the Swedish contributions to international military interventions. This will be performed through a qualitative analysis of the protocols from the Swedish parliament that authorized and motivated the Swedish operations. The essay will focus on finding traces of values from the Responsibility to Protect from the arguments in the protocols.The results are not crystal clear, but arguments with a distinct connection to the Responsibility to Protect are found in all the protocols that are analyzed. The results of the analysis show a change of patterns in the way the Swedish parliamentarian’s debate for a Swedish contribution in international military operations since the Responsibility to Protect was initiated.
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Realização de prática de física em bancada e simulação computacional para promover o desenvolvimento da aprendizagem significativa e colaborativa / Realization of pratical physics bench and computer simulation to promote the development of the collaborative and meaningful learning

COSTA, Mário Jorge Nunes January 2013 (has links)
COSTA, Mário Jorge Nunes. Realização de prática de física em bancada e simulação computacional para promover o desenvolvimento da aprendizagem significativa e colaborativa. 2013. 220f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira, Fortaleza (CE), 2013. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-10-03T13:27:40Z No. of bitstreams: 1 2013-DIS-MJNCOSTA.pdf: 4281051 bytes, checksum: 8bf65a221142bad44b37b78bcadd04fa (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-10-03T14:22:36Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013-DIS-MJNCOSTA.pdf: 4281051 bytes, checksum: 8bf65a221142bad44b37b78bcadd04fa (MD5) / Made available in DSpace on 2013-10-03T14:22:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013-DIS-MJNCOSTA.pdf: 4281051 bytes, checksum: 8bf65a221142bad44b37b78bcadd04fa (MD5) Previous issue date: 2013 / A avaliação educacional brasileira, segundo o PISA, se reflete no quadro de desigualdades econômicas e sociais vivenciadas entre os hemisférios norte e sul planetários. A presente pesquisa objetiva investigar, de que maneira, a concepção e realização de uma atividade pedagógica colaborativa de experimentação de bancada, apoiada por atividades pedagógicas de simulação e modelagem computacional, pôde contribuir para favorecer o desenvolvimento do processo de aprendizagem significativa. As atividades foram efetivadas enfatizando-se a construção e (re) significação de conceitos de física, especificamente no tema eletricidade e circuitos elétricos. Foram inicialmente verificados os conhecimentos prévios dos alunos, através da aplicação de questionários de sondagem de conhecimentos. Em seguida, se realizaram aulas teóricas, com foco na formação de organizadores prévios. Em seguida, promoveram-se atividades fazendo uso pedagógico de software educacionais de simulação e modelagem de circuitos de resistores elétricos, PhET e Crocodile, quando os alunos inter-relacionaram e/ou (re) significaram conceitos. Para tanto, vivenciaram e realizaram as medições de grandezas elétricas e demais atividades propostas, sob a mediação do presente Professor-Pesquisador. Numa etapa consecutiva, os alunos realizaram a prática de experimentação de bancada, relacionada ao mesmo tema anterior de circuitos elétricos, para (re) significar os conhecimentos dos alunos, partindo do estudo do brilho de lâmpadas. Em todas as atividades laboratoriais, foram utilizados instrumentos de coleta de dados do tipo: gravações de áudio e vídeo; respostas e relatos escritos pelos alunos nos roteiros das atividades de simulação e modelagem computacional, atividade experimental de bancada e questionários de sondagem de conhecimentos prévios e avaliação da prática pedagógica. A pesquisa classifica-se como qualitativa, exploratória e pesquisa-ação. No referencial teórico-metodológico, destacam-se, como principais contribuições, os pressupostos de: Dorneles, Araújo, Veit, no uso de software de simulação e dificuldades de aprendizagem; Ribeiro et al., nos aspectos da integração de laboratórios de experimentação e simulação, para facilitar o desenvolvimento da aprendizagem colaborativa, na qual destacam-se Ausubel, Novak e Valente; Moraes, Galiazzi e Okada, quanto ao mapeamento cognitivo da análise textual discursiva; e Almeida, Prado e Góes, quanto à análise qualitativa de dados multidimensionais, com o uso do software CHIC. Sem perda de generalidade, a análise dos dados de campo evidencia preliminarmente que: as atividades de simulação e modelagem computacional contribuíram para a formação de organizadores prévios relativos a conceitos de eletricidade, leitura e interpretação de medidas elétricas. Posteriormente, a atividade de experimentação auxiliou os alunos a (re) significarem os conhecimentos de eletricidade e circuitos elétricos, as atividades de leitura, medição e interpretação de grandezas elétricas, auxiliando o desenvolvimento da aprendizagem significativa. A análise dos resultados também revela indícios que, com a integração entre as atividades de experimentação de bancada e softwares de simulação e modelagem computacional, os alunos, de forma colaborativa e minoritariamente cooperativa, (re) significaram e reelaboraram conhecimentos relativos a circuitos elétricos de resistores, porém, em determinados momentos, caracterizavam dificuldades de aprendizagem, pois não conseguiam expressar suas concepções e argumentações, de maneira a se apropriar corretamente dos conceitos de eletricidade.
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Caracterização nutricional do Mangarito (Xanthosoma mafaffa Schott) / Nutritional caracterization of Tannia (Xanthosoma mafaffa Schott)

Luciana Tedesco Yoshime 29 August 2007 (has links)
O mangarito (Xanthosoma mafaffa Schott) ou mangará, é uma das espécies da família Araceae, e está entre inúmeras plantas rústicas encontradas nas regiões tropicais. A grande maioria dessas espécies são amiláceas, classificadas como calóricas e consideradas alimentos de subsistência, porém, não há muitos dados sobre esses alimentos não-convencionais, e o estudo deles, pode ter um papel importante na suplementação da alimentação de populações desnutridas e de baixo poder aquisitivo. Dessa forma, o presente trabalho teve como objetivos avaliar composição centesimal, fibras solúveis e insolúveis, minerais, &#945;-tocoferol e o perfil de carotenóides, no mangarito cru (CR) e cozido (CZ). Foram avaliadas cinco colheitas do mangarito provenientes de um único cultivar no interior do Estado de São Paulo entre os anos de 2005 e 2007. Sua composição centesimal foi de aproximadamente 71,93% de umidade; 1,23% de cinzas; 1,43% de lipídeos e 2,11 % de proteínas e houve perdas estatisticamente significativas após o cozimento. Dessa forma, o valor calórico total do mangarito foi de aproximadamente 103,11 kcal/100g. Os valores de fibras alimentares foram de 3,5% (CR) e 3,62% (CZ), não havendo diferença estatisticamente significativa entre eles. O resultado da análise de minerais revelou valores elevados de cálcio (CR=290,60 e CZ=330,0mg/100g), ferro (CR=3,90 e CZ=1,8mg/100g), potássio (CR=1408,70 e CZ=1300,4mg/100g) e zinco (CR=4,2 e CZ=5,20mg/100g). Foram encontrados 72,04&#181;g/g de &#945;-tocoferol e a perda pelo cozimento foi de 14,28%. Os carotenóides encontrados nas amostras foram &#945;-caroteno (1,26&#181;g/g), &#950;-caroteno (3,41&#181;g/g) e traços de mutatocromo e micronona e cozimento ocasionou perda de 20 a 66% para &#945;-caroteno e de 6 a 60% para &#950;-caroteno. Apesar da identificação de um carotenóide com atividade pró-vitamínica (&#945;-caroteno), as quantidades encontradas no mangarito não foram suficientes para que o alimento recebesse a designação de fonte dessa vitamina. / Tannia (Xanthosoma mafaffa Schott) is characterized as a rustic plant found in tropical countries such as Brazil. Vegetables are sources of carotenoids that could be used in prevention of vitamin A deficiency. Considering the generally higher cost of animal foods, the provitamin A from vegetables should be considered as an expressive and easily obtainable source of vitamin A in developing countries Although tannia are popularly c1assified as a source of carotenoids, studies on its chemical composition are rare. Thus, because of the absence of the cultivation, tannia as well as others non-traditional vegetables may become extinct and still be classified as potential source of nutrients. Therefore the goal of the present study is to characterize the chemical composition and carotenoids profile of raw (RT) and cooked tannia (CT). It was analyzed 5 different crops of tannia from the countryside of Sao Paulo state harvested between years 2005 and 2007. When compared to RT, CT presented less (p<0.05) water, protein and fat. Regarding the total amount of energy, RT presented values between 95,12 to 143,60 Kcal/100g while CT presented values between 100,96 to 142,91 Kcal/100 g. In both RT and CT it was found great quantity of calcium (RT =290,60 mg/100 g; CT =330,0 mg/100 g), iron (RT =3,90 mg/100 g; CT = 1,8 mg/100 g), potassium (RT = 1408,70 mg/100 g; CT = 1300,4 mg/100 g) and zinc (RT = 4,2 mg/100 g; CT = 5,20 mg/100 g). Moreover, in RT it was found 72,04 &#181;g of &#945;-tocopherol while CT presented 14,28 % less. It was found &#945;-carotene and &#950;-carotene, mutatochrome and micronone in both RT and CT; however CT presented smaller (p<0.05) concentration of these carotenoids. In conclusion, tannia can not be considered a good source of provitamin A because of the small concentration of &#945;-carotene. Although the great quantity of important minerals, more studies are necessary to elucidate their bioavailability in tannia.

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