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Farda & cor: mobilidade nas patentes e racismo na polícia militar da Bahia

Ramalho Neto, Jaime Pinto January 2008 (has links)
118f. / Submitted by Suelen Reis (suelen_suzane@hotmail.com) on 2013-02-25T15:48:08Z No. of bitstreams: 1 dissertacao_jaime_ramalho.pdf: 698301 bytes, checksum: fa74d75fe485956e797cd4770f717e85 (MD5) / Approved for entry into archive by Fatima Cleômenis Botelho Maria (botelho@ufba.br) on 2013-03-05T13:55:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1 dissertacao_jaime_ramalho.pdf: 698301 bytes, checksum: fa74d75fe485956e797cd4770f717e85 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-03-05T13:55:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao_jaime_ramalho.pdf: 698301 bytes, checksum: fa74d75fe485956e797cd4770f717e85 (MD5) Previous issue date: 2008 / “Farda & Cor: Mobilidade nas Patentes e Racismo na Polícia Militar da Bahia“, é um estudo com oficiais da Polícia Militar da Bahia (PMBA), que aborda, principalmente, a relação entre ascensão social e cor. São enfatizadas algumas abordagens centrais, como a biografia dos informantes, a origem familiar, a trajetória escolar, a percepção do racismo desde a condição de cadete, a promoção e distribuição dos oficiais na patente de coronel e o acesso das categorias raciais aos cargos de maior importância na instituição militar estadual. Argumenta-se que a Polícia Militar da Bahia, embora tenha em suas patentes oficiais de diferentes matizes de cor, possibilitando que esta se apresente como instituição mestiça, as oportunidades de mobilidade hierárquica atingem mais os oficiais de cor branca, com traços fenótipos europeus, escolhidos para promoção ao posto de coronel e assunção de funções de visibilidade política e técnica. A metodologia se baseou na coleta e entrevistas do tipo survery. Dados dos fenótipos dos oficiais, no período de 1970 a 2005, resultaram num “mapa racial dos oficiais baianos”. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas identificando a origem sócio-familiar, os motivos do ingresso, o processo seletivo para Academia da PMBA, e as percepções em derredor do racismo dentro e fora da instituição. No primeiro capítulo é apresentado o objeto de estudo, destacando sua complexidade, dada a pouca abordagem cientifica e os aspectos teóricos trazendo para o debate as categorias raça/cor e mobilidade social, com as quais foram organizados analiticamente os dados produzidos e o discurso dos informantes. A segunda parte traz uma breve história da Polícia Militar, com suas mudanças na estrutura organizacional no decorrer destes trinta e cinco anos; um diagnóstico do mapeamento da cor, a percepção da presença das diferentes categorias raciais aliadas às trajetórias de vida pessoal. No terceiro capítulo, comparar-se a cor dos oficiais com algumas funções consideradas de destaque político-institucional e técnico, as quais possibilitam uma grande visibilidade aos oficiais. Nesta análise é enfatizada a cor negra como um atributo de adscrição, que dentro da ideologia racial, restringe as oportunidades de mobilidade social, como será possível constatar na hierarquia da Polícia Militar da Bahia no recorte do estudo. / Salvador
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Autoavaliação do estado de saúde de mulheres negras e brancas e fatores associados

Domingues, Patrícia Mallu Lima 16 April 2013 (has links)
Submitted by Samuel Real Mota (samuel.real@ufba.br) on 2013-07-03T12:08:47Z No. of bitstreams: 1 308º DISSERTAÇÃO - PATRÍCIA MALLU LIMA DOMINGUES.pdf: 4769851 bytes, checksum: 683165f5733548ca9bf273680df7128a (MD5) / Approved for entry into archive by Flávia Ferreira(flaviaccf@yahoo.com.br) on 2013-07-08T16:11:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1 308º DISSERTAÇÃO - PATRÍCIA MALLU LIMA DOMINGUES.pdf: 4769851 bytes, checksum: 683165f5733548ca9bf273680df7128a (MD5) / Made available in DSpace on 2013-07-08T16:11:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 308º DISSERTAÇÃO - PATRÍCIA MALLU LIMA DOMINGUES.pdf: 4769851 bytes, checksum: 683165f5733548ca9bf273680df7128a (MD5) Previous issue date: 2013-04-16 / Estudos de base populacional demonstram que há diferenças na autoavaliação do estado de saúde entre os diferentes grupos de pessoas e que o contexto socioeconômico, fatores de ordem individual e a utilização de serviços de saúde estão implicados nas avaliações que as pessoas fazem da própria saúde. No caso das mulheres, não há consenso, mas as negras tendem às piores autoavaliações do estado de saúde, comparadas às brancas. Acredita-se que as desigualdades raciais e de gênero refletem esses achados. O objetivo geral do estudo é comparar a autoavaliação do estado de saúde de mulheres brasileiras segundo a raça/cor da pele; e específicos: descrever os fatores sociodemográficos e da utilização dos exames preventivos do câncer de mama e cervicouterino, segundo a raça/cor da pele das mulheres; verificar a associação entre a autoavaliação do estado de saúde e fatores sociodemográficos, segundo a raça/cor da pele das mulheres; verificar a associação entre a autoavaliação do estado de saúde e a utilização dos exames preventivos do câncer de mama e cervicouterino, segundo a raça/cor da pele das mulheres. Estudo transversal, exploratório, de base populacional, que utilizou dados da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios do ano de 2008. Foram incluídas no estudo mulheres residentes no Brasil com idade igual ou superior a 15 anos. Adotou-se como variável dependente a autoavaliação do estado de saúde e variáveis independentes as características sociodemográficas e da utilização dos exames preventivos do câncer de mama e cervicouterino. Realizou-se distribuição proporcional da caracterização das mulheres mediante o uso de frequências uni/bivariadas e medidas descritivas. Utilizou-se a prevalência como medida de ocorrência e como medida de associação a Razão de Prevalência e seus respectivos intervalos de confiança a 95%, estimados em função da regressão de Poisson, pelo método de variância robusta. As mulheres negras têm menor idade média e estão sobrerrepresentadas entre aquelas com menor renda familiar per capta, menor escolaridade e menor utilização dos exames preventivos do câncer de mama e cervicouterino. Entre as mulheres negras a prevalência da autoavaliação negativa do estado de saúde foi de 54,5% e entre as brancas 45,5%. A associação entre a autoavaliação do estado de saúde e a raça/cor da pele foi positiva e estatisticamente significante (RP=1,19; IC95%: 1,17 - 1,21), e as mulheres negras foram as que mais autoavaliaram o seu estado de saúde como negativo. As associações entre a autoavaliação do estado de saúde e os fatores sociodemográficos e de utilização dos exames preventivos foram estatisticamente significantes e coincidiram para as mulheres negras e brancas, no entanto, as prevalências da autoavaliação do estado de saúde diferiram segundo a cor da pele. As desigualdades socioeconômicas e de utilização dos exames preventivos do câncer de mama e cervicouterino encontradas neste estudo foram traduzidas em desigualdades na autoavaliação do estado de saúde de mulheres negras e brancas e, em certa medida, tem relação com as desigualdades de gênero, raça e classe social. / Salvador
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Preconceito e estereótipos relativos a cor, sexo e status

Moreira, Angela Maria Venturini 08 April 1988 (has links)
Submitted by Estagiário SPT BMHS (spt@fgv.br) on 2012-04-17T11:25:30Z No. of bitstreams: 1 000051472.pdf: 8892722 bytes, checksum: 2e9b726b8d68eaec84df60cdfcc149a4 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-04-17T11:25:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000051472.pdf: 8892722 bytes, checksum: 2e9b726b8d68eaec84df60cdfcc149a4 (MD5) Previous issue date: 1987 / This study is an investigation of positive and negative stereotypes, as a function of colour, sex and status. The instrument used consisted of eight stimulus drawings, four men and four women, in this way: white rich man, black rich man, white poor man, black poor man, white rich woman, black rich woman, white poor woman and black poor woman, which had been distributed in equity among the sample subjects; in a questionnaire with nine objective itens, elaborated to measure the stimulus' social distance, instruction, work hierarchy position, job and the ones about the parents, to investigate the social mobility and socio-economic status, and one opened item to catch the sample's perception about the stimulus-drawing. The sample was composed of 930 subjects: 482 subjects of white skin and white physical signs (mouth, hair and nose) and 448 subjects of black skin and black physical signs, or white skin and black physical signs, or black skin and white physical signs, so labeled by the experimenter. This sample classified themselves as 602 'white' subjects and 328 black subjects. The basic ·hypothesis tested was the following: 'There are positive and negative stereotypes related to colour, sex and status.' The only item, in which the basic null hypothesis was rejected, was the one about the job of stimulus drawings, where white samples, labeled by the experimenter and by themselves, and black sample labeled by themselves as white, rejected it in the variables sex and status, suggesting that stereotypes appears according to ocupations given to drawings' sex and status. The black ones, labeled by the experimenter and by themselves, rejected it in the three variables, showing that colour, sex and status, disconnectly, influenced upon stereotypes through the ocupation given to stimulus, beside the interaction colour x status, suggesting the ocupational stereotype too, when the colour is associated to drawings' status. The black sample, labeled by the experimenter, also rejected it in the interation colour x sex x status, suggesting discrimination over the ocupations given to stimulus, when those three variables are associated. The white samples, labeled by the experimenter and by themselves, showed ambiguous answers in the great part of the itens. The black ones, labeled by the experimenter and by themselves, exhibited answers without significant differences in some itens. The ABIPEME socio-economic status scale displayed both samples white and black, labeled by the experimenter, presented high level of instruction and good socio-economic status. There were more women than men, in both samples, though men and women were equivalent in both white and black samples, suggesting that white and black women and black men behaved themselves according to cultural and dominant values, demonstrating low self-depreciation and low self-esteem. / Esta pesquisa investiga os estereótipos positivos e/ou negativos, quando considerados como variáveis de cor, sexo status. O instrumento utilizado consistiu de oito desenhos estímulos, sendo quatro homens e quatro mulheres: homem branco de status alto (HBR), homem negro de status alto (HNR), homem branco de status baixo (HBP), homem negro de status baixo (HNP), mulher branca de status alto (MBR), mulher negra de status alto (MNR), mulher branca de status baixo (MBP) e mulher negra de status baixo (MNP), distribuídos equitativamente pela amostra, em um questionário com nove itens objetivos para pedir sobre o desenho estímulo, a distância social, a escolaridade, a posição hierárquica no trabalho, a ocupação desempenhada pelo estímulo e por seus pais para averiguar a mobilidade social, a classe sócio econômica e um item em aberto para apreender como a amostra percebe os estímulos. A amostra foi composta de 930 sujeitos: 482 de cor epidérmica e atributos físicos (boca, cabelos e sujeitos nariz) brancos e 448 sujeitos negros de cor epidérmica e atributos físicos negros, ou cor epidérmica branca e atributos físicos negros, ou cor epidérmica negra e atributos físicos brancos, atribuídos pelo experimentador. Estes mesmos sujeitos se auto classificaram como sendo 602 sujeitos 'brancos' e 328 sujeitos negros. A hipótese básica testada foi: 'Há estereótipos positivos e negativos relativos à cor, sexo e status.' O único item que rejeitou a hip6tese nula básica, foi aquele sobre a ocupação desempenhada pelas figuras-estímulos onde as amostras brancas, atribuída pelo experimentador e autoclasificada, e negra autoclassificada corno branca, rejeitaram-na quanto às variáveis de sexo e status, sugerindo que os estereótipos aparecem de acordo com as ocupações atribuídas, quanto ao sexo e status das figuras-estímulos. As amostras negras, atribuída pelo experimentador e autoclassificada, rejeitaram-nas três variáveis, mostrando a influência da cor, sexo e status, separadamente, sobre o estereótipo medido através da ocupação atribuída aos estímulos, além da interação cor X status, sugerindo também a presença do estereótipo ocupacional, quando a cor se associa ao status dos desenhos. A amostra negra, atribuída pelo experimentador, rejeita-a, ainda, na interação cor X sexo X status parecendo existir discriminação quanto as ocupações dadas aos estímulas, quando estas três variáveis se associam. As amostras brancas, atribuída pelo experimentador e autoclassificada, apresentaram respostas ambíguas na maioria dos itens. As amostras negras, atribuída pelo experimentador e autoclassificada, não mostraram diferenças significativas entre as respostas, em parte dos itens. O critério ABIPEME expressou que ambas as amostras branca e negra, atribuídas pelo experimentador, apresentaram alta escolaridade e bom nível sócio-econômico. O número de mulheres era superior ao número de homens, embora homens e mulheres se equivalessem em ambas as amostras, o que sugere que mulheres brancas e negras e homens negros se com portaram de acordo com os valores culturais e dominantes, demonstrando auto-desvalorização e baixa auto-estima.
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Brancura e branquitude

Conceição, Willian Luiz da January 2017 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2017-11-14T03:22:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 349151.pdf: 1164376 bytes, checksum: f9aa2d9ea09d1e5650d90acf51916e56 (MD5) Previous issue date: 2017 / Este estudo pretendeu abordar o tema da branquitude no Brasil, identificando sua ocorrência enquanto emergência de estudo. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica sobre autores que refletiram a formação nacional e as relações étnico-raciais no Brasil, em três períodos diferentes. Para tanto, no primeiro momento (século XIX), elegeu-se Karl Friedrick von Martius (1794 ? 1868), Joseph Arthur de Gobineau (1816 ? 1882), Silvio Romero (1851 ? 1914) e Raimundo Nina Rodrigues (1862 ? 1906). No segundo momento (século XX), optou-se por analisar o tema a partir do livro Casa-Grande & Senzala (1933), de Gilberto Freyre, O negro no mundo dos brancos (1971), de Florestan Fernandes e Introdução Crítica à Sociologia Brasileira (1956), de Alberto Guerreiro Ramos. Ao lado dos pensadores contemporâneos: Maria Aparecida Silva Bento, Lourenço Cardoso e Lia Vainer Schucman. Esses autores oferecem elementos para pensar, no terceiro capítulo, as questões que aparecem na atualidade em torno do que se consideraria o campo de estudo da branquitude no Brasil. Constata-se, portanto, que a branquitude é um assunto persistente desde a formação sócio-histórica no país. Ela tem abarcado diferentes aspectos e assumido diversas roupagens, intrínsecos a uma sociedade marcada pelo ideal de miscigenação e por desigualdades sócio-raciais, que continuam colocando a brancura no lugar de superioridade. / Abstract : This study intends to analyze the existence of whiteness as a thematic study in Brazil, seeking to identify its occurrence as a theme or concern from authors that would make it possible to cover this field in different historical periods. It is a literature research review of authors who produced works on the country's national formation and inter-ethnic relations, in three different historical periods. For the first period (nineteenth century), I selected Karl Friedrick von Martius (1794 ? 1868), Joseph Arthur de Gobineau (1862 ? 1882), Silvo Romero (1851 ? 1914) and Raimundo Nina Rodrigues (1862 ? 1906). For the second period (twentieth century), I focused on books by Gilberto Freyre (Casa-Grande & Senzala,1933), Florestan Fernandes (O negro no mundo dos brancos, 1971), and Alberto Guerreiro Ramos (Introdução Crítica à Sociologia Brasileira, 1956). For the third period, these authors were related to contemporary scholars in order to show (Maria Aparecida Silva Bento, Lourenço Cardoso and Lia Vainer Schucman), specifically on the third chapter, present-day questions about the possibility of researching whiteness in Brazil. I conclude that it is pertinent to think about whiteness in Brazil as it is persistent since the country's early socio-historic formation, assuming different aspects and expressions over the years, and that it remains central in a society marked by socio-racial inequalities and by a miscegenation ideal that continues to privilege whiteness as a higher value.
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Do Olímpico à Arena : elitização, racismo e heterossexismo no currículo de masculinidade dos torcedores de estádio

Bandeira, Gustavo Andrada January 2017 (has links)
Esta tese pretendeu discutir como o processo de elitização dos estádios de futebol, o chamado “caso Aranha” e certo retorno da Coligay atravessaram o currículo de masculinidade dos torcedores do Grêmio que frequentam estádio. Os estádios de futebol inserem os sujeitos torcedores em diferentes pedagogias culturais. A modernização dos espaços do torcer que vem ganhando andamento no Brasil, especialmente, a partir da década de 1990, foi catalisada com a realização da Copa do Mundo no País, em 2014. Com isso, diferentes olhares foram colocados para os estádios, os torcedores e suas práticas. Normativas vindas da FIFA e de federações nacionais têm colocado em questão práticas historicamente autorizadas nos estádios de futebol. Nessa investigação procurei observar como os torcedores do Grêmio foram interpelados por esses diferentes conteúdos ao realizarem um trânsito entre o estádio Olímpico Monumental e a Arena do Grêmio. Para a construção do material empírico realizei uma etnografia na Arena do Grêmio que me permitiu discutir como o sujeito coletivo ‘torcida do Grêmio’ recebeu esses diferentes movimentos. Além disso, observei alguns ditos individuais e de que maneira eles ressoaram ou não nesse espaço. Por fim, produzi um terceiro material através de diálogos com pequenos grupos de torcedores que me permitiram perguntar mais diretamente como estes indivíduos percebiam a elitização dos estádios, a interdição de cânticos e eventuais episódios de racismo e homofobia. Essa investigação dialoga com um vasto conjunto de trabalhos na área das Ciências Humanas e Sociais que problematizam diferentes aspectos do futebol como prática de lazer e esportiva, especialmente a partir da realização dos megaeventos esportivos no Brasil, Copa do Mundo de 2014 e Jogos Olímpicos de 2016. Ao mesmo tempo inova ao analisar estes fenômenos a partir de categorias do campo da Educação, no viés dos Estudos Culturais, dos estudos de gênero e da sexualidade e numa perspectiva feminista e pós-estruturalista. Em minha dissertação de mestrado (2009) procurei olhar para um currículo de masculinidade nos estádios de futebol. Voltei a olhar para o mesmo fenômeno com um afastamento temporal e espacial, uma vez que o clube em que realizei minha inserção etnográfica mudou de estádio, tendo no conceito de currículo uma centralidade analítica para examinar novamente os fenômenos que ocorrem nos estádios e o que eles poderiam me dizer sobre essas masculinidades construídas através das narrativas que ali circulam e disputam significados. É possível apontar que os torcedores se entendem em trânsito e percebem certa diferença nas formas adequadas de ocuparem o novo estádio sendo necessário algum tipo de adaptação. O processo de elitização acaba produzindo certa dicotomia entre o torcedor, representado como autêntico e popular, e o consumidor que seria alguém estranho ao estádio. A esse consumidor podem se somar outras alteridades do torcedor que poderiam incluir mulheres, crianças e homens mais velhos. Na Arena é possível visualizar uma relação em tensionamento entre o torcedor e a torcida. Ora as ações do torcedor são narradas a partir da pertença ao coletivo, ora o sujeito pode ser individualizado e a coletividade se esvazia. Ainda é muito cedo para saber o que acontecerá com esse currículo de masculinidade dos torcedores de estádio a partir da desnaturalização de algumas práticas. Agora, mais do que antes, há um jogo a ser jogado sobre as construções das masculinidades torcedoras nos estádios de futebol. / This thesis intended to discuss how the elitization process of the football stadiums, the so called “Aranha Case” and a certain return of the Coligay crossed the Grêmio fans’ masculinity curriculum of those who go to the stadium. The football stadiums insert the fan individuals in different cultural pedagogies. The modernization of the fan’s spaces which has been getting progress in Brazil, especially from the 1990s, was catalyzed with the realization of the World Cup in the Country, in 2014. Hence, different viewpoints were placed for the stadiums, for the fans and their practices. Normative rulings coming from FIFA and from national federations have been calling into question practices historically authorized in the football stadiums. In this investigation, I tried to observe how the Grêmio fans were challenged for these different contents when they performed a transit from the Olímpico Monumental Stadium to the Grêmio Arena. For the construction of the empirical material, I have done ethnography at the Grêmio Arena which allowed me to discuss how the collective subject ‘Grêmio Crowd’ received these different movements. Besides, I observed some individual sayings and how they resounded, or not, in this space. At last, I produced a third material through dialogs with small groups of fans which allowed me to question more directly how these individuals perceived the elitization of the stadiums, the interdiction of singings and eventual episodes of racism and homophobia. This investigation dialogs with a vast set of works in the area of Human Sciences and Social Sciences which discuss different aspects of football as leisure and sportive practices, especially from the realization of the mega sports events in Brazil, the World Cup of 2014 and Olympic Games of 2016. At the same time it innovates as it analyzes these phenomena from categories of the Education field, within the Cultural Studies, the gender and sexuality studies under a feminist and post-structuralist perspective. In my MA dissertation (2009) I tried to look at a curriculum of masculinity in the football stadiums. I now look at the same phenomenon, but with a temporal and spatial estrangement, once the club when I realized my ethnographic insertion moved to another stadium, having in the curriculum concept an analytical centrality to again examine the phenomena which occur in the stadiums and what they could tell me about these masculinities constructed through the narratives that circulate in such spaces and how they dispute significance. It is possible to point out that the fans understand each other in transit and that they perceive certain difference in the adequate ways of occupying the new stadium which makes necessary some kind of adaptation. The process of elitization ends up producing certain dichotomy between the fan, represented as authentic and popular, and the consumer, who would be someone strange to the stadium. To this consumer other fan’s alterities can be added, which could include women, children and older men. At the Arena it is possible to visualize a relation in tensioning between the fan and the crowd. Sometimes the fan’s actions are narrated from the collective allegiance, sometimes the subject can be individualized and the collectiveness empties out. It is still too early to know what will happen with this stadium fan’s masculinity curriculum from the denaturalization of some practices. Now, more than ever, there is a game to be played about the constructions of the fan masculinities in the football stadiums.
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Racismo e violência, prática de extermínio contra a juventude negra / Racism and violence, extermination implemented against the black youth

Suzete de Paiva Lima 15 December 2010 (has links)
A Dissertação busca fazer uma reflexão sobre o racismo, a violência e o extermínio de adolescentes e jovens pobres e negros. Não é uma situação nova. Contudo, é pertinente levantar de que modo, como e por quais vias histórico-político-sociais este problema se constituiu. A forma extrema da violência vivenciada pela juventude negra, as execuções sumárias, não exclui outras formas de violações de direitos, como pouco acesso aos bens materiais e culturais, entre os quais educação, saúde, lazer. A nossa hipótese é de que o racismo tem sido o eixo central perverso impedindo a juventude negra de ter sua cidadania efetivada. Ao lado desta reflexão, trazemos o caso de Vitória da Conquista/BA, para ilustrar como está violência não se encontra restrita aos grandes centros urbanos, mas atinge também as pequenas e médias cidades do interior. Através dos depoimentos dos familiares das vítimas, bem como notícias de jornais, confirma-se a participação de policiais em muitos dos casos de execução. Neste sentido, é nossa hipótese, que o racismo e a violência tem sido incorporados ao aparelho repressor do Estado, dificultando e mesmo impedindo que políticas públicas direcionadas aos jovens tenham maior efetividade. / This dissertation tries to make a reflection on the racism, violence and the killing of black and poor youth. This is not a new situation. However, it is pertinent to understand the way, how and in what ways this historical, political and social aspect of this problematic. This extreme form of violence experienced by black youth, summary executions, include other forms of rights violations, such as poor access to material and cultural goods , among which education, health, leisure. Our hypothesis is that racism hás been the central issue preventing black youth to have their citizenship effective. Alongside this discussion, we present the case of Vitoria da Conquista, Bahia, to illustrate how this type of violence is not restricted to large urban centers, but it also affects the small and medium communities. Through the testimonies of victims' relatives, as well as newspaper reports, this study confirms the involvement of police in many cases of execution. In this sense, our hypothesis is that racism and violence has been incorporated into the repressive apparatus of the state, making it difficult and even preventing public policies directed at young people have more effect.
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Professoras Negras na UERJ e Cotidianos Curriculares, a partir dos primeiros tempos do acervo fotográfico J. Vitalino / Noir enseignants UERJ et Curriculum Tous les jours, dès les premiers jours de la collection photographique J. Vitalino

Isabel Cristina Silva Machado 23 August 2011 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Ce mémoire est une recherche sur la présence denseignantes noires à lUniversité de lÉtat de Rio de Janeiro (UERJ) à partir de photographies des archives officielles de cette institution de 1950 à 1976. Au moyen de ces clichés, nous chercherons à montrer le chemin parcouru par une enseignante noire dans une institution denseignement supérieur dune société marquée par le racisme et dans laquelle peu de femmes noires occupaient/occupent des postes considérés comme des postes de pouvoir. Nous montrerons comment cette femme sest approprié le curriculum en tant que moyen pour faire entrer dans luniversité celles et ceux ayant subi des processus historiques dinvisibilité, de mise sous silence et de discriminations. Outre les photographies, cest également à travers les récits de celles et ceux qui ont partagé la vie de cette enseignante que nous aborderons sa formation identitaire, ses luttes et ses expériences en montrant comment celles-ci ont pu influencer ses pratiques professionnelles. Pour ce travail, nous avons eu recours aux théories de Michel de Certeau, Nilma Gomes, Boris Kossoy, Marcelo Paixão, Stuart Hall, Moema Teixeira, Iolanda de Oliveira, Boaventura de Sousa Santos, Nilda Alves, Nei Lopes, Jerry Dávila, Antônio Guimarães et autres. Avec ce mémoire, nous espérons contribuer à donner une nouvelle visibilité aux changements ayant eu lieu quant à la place des femmes noires au Brésil et plus particulièrement au sein de luniversité en question. Tout au long de ce cheminement, nous tisserons lhistoire de lenseignante Maria José Alves de Oliveira, de lInstitut déducation physique de lUERJ, et fournirons des pistes permettant de relier cette histoire à celles de tant dautres femmes noires, dans leurs luttes, leurs pratiques, leurs processus identitaires et leurs conquêtes, dans le but de mettre fin aux pratiques sexistes, racistes et discriminatoires. / Nesta dissertação pesquiso sobre a presença de professoras negras na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) tendo como metodologia fotografias do acervo oficial desta universidade de 1950 a 1976. Busco através de fotografias (re)contar o caminho percorrido por uma professora negra em uma instituição de ensino superior em uma sociedade marcada pelo racismo e na qual poucas mulheres negras ocupavam/ocupam cargos considerados de poder. Estabeleço os modos como esta apropriou-se do currículo como meio para trazer aqueles(as) que passaram por processos históricos de invisibilização, silenciamentos e discriminações para dentro da Universidade. Além das fotografias, através de narrativas daqueles(as) que conviveram com esta professora, discuto a formação identitária dessa mulher, suas lutas e vivências traçando como estas podem influenciar suas práticas profissionais, tendo como apoios teóricos Michel de Certeau, Nilma Gomes, Boris Kossoy, Marcelo Paixão, Stuart Hall, Moema Teixeira, Iolanda de Oliveira, Boaventura de Sousa Santos, Nilda Alves, Nei Lopes, Jerry Dávila, Antônio Guimarães, entre outros. Com essa dissertação, espero contribuir para visibilizar as mudanças ocorridas quanto ao lugar das mulheres negras no Brasil, em especial na Universidade em questão. Nessas idas e vindas, vou tecendo a história da Prof Maria José Alves de Oliveira, do Instituto de Educação Física, da UERJ, fornecendo pistas que permitam entrelaçar esta história com tantas outras de diferentes mulheres negras, em suas lutas, práticas, processos identitários e superações, buscando desnaturalizar práticas sexistas, racistas e discriminatórias
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Uma proposta pedagógica do movimento negro no Brasil

Lima, Ivan Costa January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação. / Made available in DSpace on 2012-10-21T13:09:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 207675.pdf: 1888351 bytes, checksum: c56ad601aad9410e28c97652426608be (MD5) / Esta pesquisa trata sobre uma das propostas pedagógicas construídas pelo Movimento Negro no Brasil, no final da década de 70. A questão é contextualizar e visibilizar na prática social a contribuição do Movimento Negro na construção de pedagogias, suas referências, suas relações, os valores e a história de uma delas. Dentre elas destaco: a Pedagogia Interétnica de Salvador (1978), a Pedagogia Multirracial, no Rio de Janeiro (1986); e a Pedagogia Multirracial e Popular do NEN, em Santa Catarina (2001). Proponho pesquisar a Pedagogia Interétnica (PI), por ser esta a primeira a ser sistematizada pelo Movimento Negro, e que a leitura deste processo possa contribuir para uma análise crítica das entidades deste Movimento que possuem intervenção nos sistemas de ensino.Com isso, busco reconstruir historicamente a PI, utilizando para isto uma abordagem sócio-histórica, alicerçada pela leitura de documentos e complementada por entrevistas com os sujeitos que construíram o Movimento Negro baiano e a pedagogia em foco. Com este estudo procuro a possibilidade de entender a trajetória da militância negra na área da educação, onde a construção de uma prática pedagógica, preconizada por este movimento social, se encontra sem interlocutores no espaço acadêmico que possam traduzir e divulgar o significado destes referenciais para a sociedade brasileira.
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O racismo como questão epistemológica: uma interpretação do discurso religioso evolucionista da Igreja Universal do Reino de Deus

Petean, Antonio Carlos Lopes [UNESP] 02 May 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:35:18Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-05-02Bitstream added on 2014-06-13T19:24:53Z : No. of bitstreams: 1 petean_acl_dr_arafcl.pdf: 467870 bytes, checksum: 5891271d8c3e1ff70f6ac37674c28a9d (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O racismo é um fenômeno que está presente nas relações sociais e acompanhou a modernidade. Ele moldou as relações entre grupos humanos durante a expansão marítima comercial européia, acompanhou o desenvolvimento do capitalismo, da industrialização e urbanização. Pode-se dizer que o racismo e suas manifestações de xenofobismo, segregação, e discriminação foram responsáveis por inúmeros massacres, genocídios e etnocídios. Mas se estas práticas estiveram quase sempre presentes no relacionamento entre grupos humanos, cabe dizer que o racismo é transnacional e no Brasil ele se apresentou como política pública do Estado imperial republicano. A política do branqueamento praticada no Brasil durante boa parte de sua história baseava-se no racismo científico, no darwinismo social e na ideologia do progresso. A presente pesquisa tem por objetivo identificar a renovação do racismo e da política de branqueamento. A hipótese dessa pesquisa está centralizada na análise do discurso da igreja Universal do Reino de Deus. Através dos discursos desta denominação religiosa, acredita-se que se pode identificar todos os elementos indicativos de crença no progresso e no evolucionismo, caracterizando o pensamento racista / Racism is a phenomenon that is present in social relations and accompanied modernity. It shaped the relations between human groups during the expansion of European maritime trade, followed the development of capitalism, industrialization and urbanization. We can say that racism and its manifestations of xenophobia, segregation and discrimination were responsible for countless massacres, genocides and ethnocides. If these practices were almost always present in relationships between human groups, it should be said that racism is transnational and in Brazil it performed as a public policy of the Imperial State Republican. The policy of “whitening” practiced in Brazil for much of its history, was based on scientific racism, social Darwinism and the ideology of progress. This research aims to identify the renewal of racism and the policy of “whitening”. The hypothesis of this research is centered on discourse analysis of the “Universal Church of Kingdom of God”. Through the discourses of this religious denomination, its believed to identify all elements indicative of belief in progress and in evolutionism, characterizing racist thinking
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Representações sociais de gênero pela linguagem de moda em um grupo de estudantes do Ensino Fundamental II

Battisti, Francisleth Pereira [UNESP] 10 February 2015 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-06-17T19:34:38Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015-02-10. Added 1 bitstream(s) on 2015-06-18T12:48:30Z : No. of bitstreams: 1 000829948.pdf: 862667 bytes, checksum: 05626e0925d5e521997b247aa7a42227 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Esta pesquisa apresenta as Representações Sociais de Gênero de estudantes do Ensino Fundamental II pela linguagem de Moda. Essa análise entende que o ato de vestir produz representações que influenciam as relações sociais escolares entre alunos e alunas. Essa proposta centra-se em um estudo de cunho qualitativo, dentro de uma Escola Estadual de Ensino Fundamental II do interior paulista, com intuito de identificar as concepções das estudantes acerca da sexualidade e de gênero pela linguagem da moda. Para a realização desta pesquisa utilizamos um grupo focal apresentando imagens e trabalhando com a técnica de livre associação objetivando colher percepções, valores, atitudes e ideias das adolescentes a respeito das questões de gênero. Utilizamos a Teoria das Representações Sociais e Gênero como categorias de análise. Notamos que as concepções trazidas pelas estudantes ainda carregam discursos conservadores, racistas e homofóbicos. Pretendemos contribuir com a compreensão da relação sexualidade/moda/educação escolar, além da produção de conhecimento interdisciplinar / This research presents the Social Representations of Gender of secondary school students by the language of Fashion. This analysis indicates that the act of dressing produces representations that influence school social relationships between male and female students. This project focus on a qualitative character study, inside a State Secondary School in São Paulo State, for the purpose to identify the conceptions of students about sexuality and gender by the language of fashion. For this research we realize a focus group showing images and working with the technique of free associations intending to gather the perceptions, values, attitudes and ideas from the adolescents about the gender issues. We used the Social Representation of Gender Theory as an analytical category. We noticed that the conceptions brought by the adolescents still bring conservative, racist and homophobic discourses. We intend to contribute with the comprehension of the relationship sexuality / Fashion / school education, in addition to the interdisciplinary knowledge production

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