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Racismo, anti-racismo, nação: estudo sobre a obra de Pierre-André Taguieff / Racism, anti-racism, nation: a study on Pierre-André Taguieff´s contribution to the theory of racism

Manuel Diatkine 08 May 2017 (has links)
O estudo responde às seguintes perguntas: quais foram as etapas que levaram à ruptura entre Pierre-André Taguieff e a esquerda intelectual antirracista francesa? Em qual medida essa ruptura pode nos fornecer elementos de compreensão da história do antirracismo na França, em particular no caso do antirracismo dos intelectuais, desde os anos 1970 até a década de 2010? O primeiro capítulo focaliza as fontes, a metodologia história das ideias e história do tempo presente, a historiografia do racismo e do antirracismo , e enfim P.-A. Taguieff, historiador das ideias racistas, um aspecto de sua obra que será deixado de lado no resto do trabalho. A década de 1980 é o tema do capítulo II. P.-A. Taguieff se torna famoso por suas análises dos discursos da chamada Nouvelle Droite e do Front National, partido que propôs o conceito de nacional-populismo. Avança um modelo ideal-típico da confrontação racismo antirracismo: o antirracismo diferencialista confrontar-se-ia prioritariamente com o racismo universalista, e o antirracismo universalista com o racismo diferencialista. O assunto do capítulo III é a tentativa por P.-A. Taguieff de pensar um antirracismo republicano na década de 1990; isto é articulado à noção de nação cívica, e não étnica. É essa evolução que o leva a romper com a maioria da esquerda política e intelectual. No final dessa década, inicia uma reflexão aprofundada sobre a noção de progresso e sobre o progressismo, que interpretamos como uma reflexão sobre os motivos de sua própria ruptura com a esquerda. Os capítulos IV e V se referem aos anos posteriores a 2000. No capítulo IV, abordamos a querela da nova judeofobia, isto é, o papel fundamental jogado por P.-A. Taguieff na identificação da difusão de um novo racismo judeófobo na França. Estudamos as reações hostis, essencialmente por parte de intelectuais de esquerda preocupados com a necessidade de não estigmatizar os jovens. No capítulo V, evocamos dimensões do debate contemporâneo na França em torno do racismo e do antirracismo. Mostramos que o antirracismo deixou de ser um universo intelectual e político coerente. Ao contrário, dividiu-se e, portanto, se enfraqueceu. Esta divisão e este enfraquecimento contribuem a explicar uma parte uma parte somente das evoluções eleitorais recentes da França. Enfim, o capítulo VI, conclusivo, se interroga sinteticamente sobre o que evoluiu e o que não evoluiu na reflexão e na produção intelectual de P.-A. Taguieff. Concluímos, primeiro, que P-A. Taguieff ficou fiel a uma concepção patriótica do antirracismo, enraizada da tradição do republicanismo francês, exatamente a tradição que muitas correntes da esquerda política e intelectual pretendem ultrapassar, em nome do multiculturalismo, do cosmopolitismo, da convergência das lutas; e, segundo, que desde os primeiros textos suas intervenções no debate público visam a defender a pluralidade das ideias, condição da existência de uma verdadeira esfera do debate público. / This study answers the following questions: What were the steps that led to the rupture between Pierre-André Taguieff and the French intellectual antiracist Left? To what extent can this split provide us with elements to understand the history of anti-racism in France, in particular in the case of the anti-racism of intellectuals from the seventies to the 2010 decade? The first chapter focuses on the sources, the methodology - the history of ideas and the history of present times, the historiography of racism and anti-racism - and at last, P.-A. Taguieff, the historian of racist ideas, an aspect of his work that will be left aside in the rest of the paper. The 1980 decade is the theme of chapter II. P.-A. Taguieff becomes famous for his analysis of the discourses of the so-called New Right and the National Front. To describe this party, he proposes the national-populist concept. He advances a typical ideal model of confrontation of racism - anti-racism: the differentialist anti-racism would, by way of priority, oppose itself to the universalist racism, and universalist anti-racism to the differentialist racism. Chapter III is about P.-A. Taguieff\'s attempt to consider a republican anti-racism in the 1990 decade, i.e., articulated around the notion of a civic nation, not ethnic. It is this evolution that leads him to break off with the majority of the intellectual political Left. At the end of this decade, he starts deepening his reflection on the notion of progress and progressivism, which we interpret as a reflection about the motives of his own breach with the Left. Chapters IV and V refer to the years after 2000. In chapter IV, we approach the quarrel of the \"new judeophobia\", i.e., the fundamental role played by P.-A. Taguieff in identifying the diffusion of a new judeophobic racism in France. We study the hostile reactions, mostly from Left intellectuals worried about the need of not stigmatizing youth. In chapter V, we evoke the dimensions of the contemporary debate in France around racism and anti-racism. We show that anti-racism ceased to be a coherent intellectual and political universe. On the contrary, it became divided and thus, weakened. This division and weakening contribute to explain - only partly however - the recent electoral evolution in France. Finally, chapter VI, conclusively, interrogates itself synthetically about what evolved or not in P.-A. Taguieff\'s reflection and intellectual production. We conclude, firstly, that P-A. Taguieff remained loyal to a patriotic anti-racist conception, rooted in the tradition of the French republicanism, precisely the tradition that many political and intellectual Left currents intend to leave behind, in the name of multiculturalism, cosmopolitanism and the \"convergence of the fights\"; and secondly, that from the very first texts, their interventions in the public debate aim at defending the plurality of ideas, the condition for the existence of a true public debate sphere.
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Crónicas de migrantes haitianos: Chile, ¿País de oportunidades?

Lepe Maldonado, Paula Andrea 11 1900 (has links)
Memoria para optar al título de periodista
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La historia como componente del nacionalismo camba

Paz Gonzale, Eduardo January 2011 (has links)
En vista que las preguntas de investigación inquieren sobre el significado que diferentes elementos tienen en la construcción del nacionalismo camba, la metodología que se emplea en este trabajo es de carácter comprensivo, por lo tanto el enfoque de investigación que se emplea es cualitativo e interpretativo. En primer lugar se busca entender el significado que tiene la historia para el nacionalismo camba y las diferentes características que atribuyen a lo que denominan Nación Camba. En consecuencia en este trabajo no se buscan determinar relaciones de causalidad, sino más bien establecer regularidades presentes en la construcción de la historia que hacen los intelectuales del nacionalismo camba. En ese sentido, se toman los textos de los intelectuales del nacionalismo camba como productos de una acción social, en el sentido empleado por Max Weber. Esto es, una actividad humana dotada de sentido subjetivo que se dirige a otros actores capaces de percibir el sentido subjetivo de la acción referida (Freund 1986: 92). Es evidente que la escritura y publicación de los libros analizados obedecen a una intención de transmitir algo a un auditorio con el que suponen se comparte un mínimo de terreno intersubjetivo. De tal modo se espera que el texto escrito sea comprendido por el auditorio. El objetivo de este estudio no es investigar la forma en que se recibe el mensaje de los autores, sino profundizar en la composición y vínculos de los elementos sobre los que tratan los libros. Esto puede prestarse a críticas en la medida que el mismo investigador es participe de un mundo social y posee esquemas propios de interpretación de la realidad que pueden diferir de otros potenciales lectores de los textos analizados, quienes en consecuencia pueden extraer conclusiones muy diferentes. Para que el análisis no sea una prolongación de los propios esquemas de interpretación del investigador se toma el recaudo de analizar los textos sin oponerlos a otros hechos o textos que presuntamente serían más verídicos o certeros. A fin de comprender el sentido que transmiten no se los juzga en términos de veracidad o falsedad, sino de lo que intentan expresar y transmitir. Lo que efectivamente se hace es analizar las consecuencias del contenido expresado en los libros: tomar nota de las regularidades y de los argumentos recurrentes, de las similitudes y diferencias en las exposiciones de los autores, de las asimetrías de los postulados y conclusiones, de las agrupaciones y separaciones que establecen entre hechos, actores y razones y las formas en que constituyen cada uno. Ese trabajo es organizado bajo determinados conceptos por los cuales se optó en la medida que avanzó el trabajo. Estos conceptos no juzgan la veracidad o calidad de los argumentos expuestos, sino que ayudan a profundizar en su comprensión. Se mencionó en la Introducción que a medida que avanzaba la lectura de los textos seleccionados se iban probando diferentes categorías a fin de encontrar un conjunto que pueda dar cuenta de los textos de manera transversal y no sólo de fracciones de los mismos. El conjunto de conceptos, que quedan señalados son los relativos al estudio de nacionalismo y nación (ver supra Estado del Arte)
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Racismo e injúria racial sob a ótica do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo

Santos, Elaine de Melo Lopes dos 29 November 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:39:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 3518.pdf: 1210667 bytes, checksum: e6004c229d9b2ffd496137bb270aeb25 (MD5) Previous issue date: 2010-11-29 / Financiadora de Estudos e Projetos / [sem resumo] / Práticas racistas no Brasil têm sido evidenciadas nas relações sociais. Pesquisas que demonstram a discriminação racial apontam que há no país uma discriminação indireta, de difícil caracterização. O mito da democracia racial ou a ideologia de um país sem racistas parece permanecer nas relações sociais brasileiras e parece influenciar nas decisões judiciais no que diz respeito à caracterização e andamento dos processos por crime de racismo, que por vezes são desclassificados para crime de injúria e desconfigurados de sua conotação racial. Buscou, portanto, a presente pesquisa analisar a jurisprudência (acórdãos) do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo no que se refere aos crimes de racismo e injúria racial contra negros desde o ano de 1988, à 2008 (período seguinte à criminalização do racismo), bem como efetuou-se um breve histórico e análise da legislação em torno da questão racial no país desde o Império até a redemocratização chegando à legislação mais atual. Para tanto, buscou-se um diálogo com a Constituição Federal e legislação penal referente esses delitos com intenção distingui-los e de averiguar os valores da sociedade brasileira refletidos nas decisões do Tribunal e relacionando-os com os atual debate e contexto racial no país.
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Violência policial, masculinidade negra e empoderamento através da arte: dois estudos de caso com jovens negros em Salvador

Moore, Hannah Keturah 14 December 2016 (has links)
Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2018-06-29T19:32:52Z No. of bitstreams: 1 Diss Final Hannah Moore. 2016.pdf: 992599 bytes, checksum: 5edce0c43fe644d4b569df09a0b7f92f (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2018-06-29T19:36:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Diss Final Hannah Moore. 2016.pdf: 992599 bytes, checksum: 5edce0c43fe644d4b569df09a0b7f92f (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2018-07-11T18:12:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Diss Final Hannah Moore. 2016.pdf: 992599 bytes, checksum: 5edce0c43fe644d4b569df09a0b7f92f (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-11T18:12:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Diss Final Hannah Moore. 2016.pdf: 992599 bytes, checksum: 5edce0c43fe644d4b569df09a0b7f92f (MD5) / A Violência Policial é um fenômeno mundial que se acentua em determinados segmentos urbanos de países democráticos como o Brasil. Ainda que entendendo a polícia como entidade legítima de exercício da violência por parte do Estado, o fenômeno da violência policial tem demonstrado estar enraizado em suas práticas históricas ao dirigir-se sistematicamente contra indivíduos de etnias africanas e seus descendentes. Esta pesquisa, vinculada ao mestrado em saúde coletiva, objetivou analisar os significados e experiências envolvidos na relação entre violência policial e masculinidade negra em Salvador. De forma complementar, procurou-se analisar o potencial da arte como instrumento de resiliência para a juventude negra e discutir os limites e as contradições dos programas e políticas governamentais voltados ao combate à violência policial. Trata-se de analisar a relação entre a violência do Estado e os jovens negros, levando em conta a incidência do racismo e a construção social da masculinidade negra, procurando identificar seu papel nessa relação, tendo em vista as restrições impostas à identidade infligida aos homens negros. Além disso, as formas pelas quais a arte prevê a reescrita de processos de identidade, de resiliência e empoderamento. O perfil racial e a violência racial são funções do racismo, que se manifestam de forma diferente em diferentes contextos. A dificuldade em abordar o racismo e a violência racial no Brasil deve ser entendida no contexto da ideologia do mito da democracia racial em que o racismo foi declarado não existir. Em um momento em que o Brasil está tendo debates em torno da ação afirmativa e do racismo, revela-se especialmente relevante desenvolver estudos sobre a violência policial e a relação complexa entre ela e jovens negros. Destacam-se como conceitos-chave da pesquisa: interseccionalidade, masculinidade, racismo e violência do Estado. Adotou-se um método qualitativo de pesquisa, mais especificamente o estudo de casos. Foram conduzidos dois estudos de caso, focalizando a experiência de dois jovens negros vinculados a coletivos juvenis de Salvador que desenvolvem práticas culturais. Os dados foram produzidos por meio de entrevistas narrativas, entrevistas semiestruturadas, análise de produtos artísticos desenvolvidos pelos dois jovens (poesias, letras de música) e observação participante. Além dos estudos de caso, foram realizadas entrevistas complementares com informantes-chave, sendo uma coordenadora do Grupo de Controle Externo para a atividade policial e outra coordenadora de comunicação do Fórum Comunitário contra a Violência em Salvador. Dentre os resultados, destacam-se os seguintes aspectos: que a própria construção da masculinidade negra, trabalha para confinar homens negros as ideias limitadas de identidade que se auto prejudicam e sustentam ideias coletivas que justificam o assassinato de homens negros pelo Estado. Uma compreensão crítica de todas as maneiras que esta construção social é perpetuada deve ser tido. Mais importante ainda, devemos ouvir as vozes e histórias de homens negros para entender essa complexa relação.
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Sociologia em “Mangas de camisa” : representação do negro brasileiro nos livros didáticos

Costa, Wellington Narde Navarro da January 2017 (has links)
O presente trabalho busca investigar de que maneira os livros de Sociologia do Programa Nacional do Livro Didático (2015) abordam a temática étnico-racial no que concerne à população negra brasileira. Através do suporte estabelecido pelas políticas de ações afirmativas na área da Educação e da legislação em vigor – artigo 26-A da LDB – a pesquisa pretende verificar de que forma as Ciências Sociais têm elaborado estudos e compreensões referentes à questão racial na confecção do material didático destinado ao Ensino Médio. Nesse sentido, a pesquisa parte do respectivo problema: os livros didáticos limitam-se a apresentar o “lugar de negro” na literatura sociológica e na sociedade brasileira, ou permitem ir além e evidenciam o “negro como lugar” na Sociologia, sujeito político e integrante da nação brasileira? A posicionalidade do intelectual negro integra a produção de conhecimentos sociológicos, sobretudo no que se refere aos estudos das relações étnico-raciais? A partir de conceitos/categorias engendradas através do referencial teórico sustentado por autores negros da Sociologia – Guerreiro Ramos e Clóvis Moura –, constituímos o caminho metodológico da Análise Crítica do Discurso, pois permite investigar junto ao material empírico em que medida a “práxis negra” se apresenta como ferramenta pedagógica na produção de conhecimento sociológico destinada aos jovens e adultos do Ensino Médio. A concepção crítica de ideologia de John B. Thompson também nos inspira metodologicamente, pois auxilia-nos a verificar as relações de poder e dominação que podem aparecer nos livros didáticos, caracterizando ideologia como o “sentido a serviço do poder”, e propondo uma análise crítica para desmascarar esse sentido. No contexto/delimitação deste trabalho, trata-se de sentidos que possam reforçar e (re)produzir os padrões institucionalizados que subordinam historicamente a população negra brasileira, razão que nos levou a construir essa Análise Crítica do Discurso à luz de uma Sociologia da “práxis negra”. / The present work investigates how sociology textbooks from the "National Textbook Program" (2015) approaches racial-ethnic themes concerning the black Brazilian population. Through the support established by affirmative actions polices in areas of education and legislation in force - article 26-A of LDB - the research intends to verify in which way social sciences has elaborated studies and comprehensions about the racial issue in the making of textbooks for High Schools. Therefore, this work starts from the respective problem: textbooks are limited to presenting the "place of black" in sociological literature and in Brazilian society, or do they allow us to go beyond and highlight the "black as a place position" in Sociology, black population as political agent and member of the Brazilian nation? Does the positionality of the black intellectual integrate the production of sociological knowledge, especially concerning the study of ethnic-racial relations? From the concepts and categories generated through the theoretical framework supported by black authors of Sociology – such as Guerreiro Ramos and Clóvis Moura – we constitute the methodological path of Critical Discourse Analysis, since it allows investigating with the empirical material to what extent "black praxis" is present as a pedagogical tool in the production of sociological knowledge destined to young people and adults of brazilian High School. The critical conception of ideology of John B. Thompson also inspires us methodologically, as it helps us to verify the relations of power and domination that can appear in textbooks, characterizing ideology as the "sense in the service of power" and proposing a critical analysis to unmask this meaning. In the context and delimitation of this work, these are meanings that can reinforce and (re)produce the institutionalized patterns that historically subordinate the brazilian black population, which led us to construct this Critical Discourse Analysis in the light of a Sociology of “Black Praxis”.
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Relações raciais e subjetividade de crianças em uma escola particular na cidade de Salvador

Soares, Marília Carvalho January 2011 (has links)
Submitted by Programa Pos-Graduação Estudos Etnicos Africanos (posafro@ufba.br) on 2013-12-13T14:11:52Z No. of bitstreams: 1 dissertacaoMCSoares.pdf: 1760160 bytes, checksum: f25bb923dfa9f1d5bd519aad5a7442df (MD5) / Approved for entry into archive by Oliveira Santos Dilzaná (dilznana@yahoo.com.br) on 2014-01-13T12:18:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1 dissertacaoMCSoares.pdf: 1760160 bytes, checksum: f25bb923dfa9f1d5bd519aad5a7442df (MD5) / Made available in DSpace on 2014-01-13T12:18:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacaoMCSoares.pdf: 1760160 bytes, checksum: f25bb923dfa9f1d5bd519aad5a7442df (MD5) / Esta pesquisa se desenvolveu por meio de um estudo de caso, tendo por objetivo identificar o modo como as significações do racismo inscrevem-se psiquicamente nas crianças, produzindo a dimensão simbólica do corpo negro e o ideal imaginário de brancura. Com base no referencial da teoria psicanalítica, aliado a procedimentos teórico-metodológicos das Ciências Sociais, analisou-se os discursos das crianças e suas ações no cotidiano escolar de uma instituição da rede particular de ensino da cidade de Salvador. Além das observações realizadas nas salas de aula do primeiro e quinto anos do ensino fundamental e nos momentos de convívio mais livre, utilizou-se também de técnicas projetivas, lançando mão do desenho de um autorretrato, brincadeiras com bonecos e fotos de revistas. As crianças foram incentivadas a dizerem como se relacionam e quais as representações relativas à beleza, profissão, família, dentre outros temas emergentes, referentes às relações raciais. Os dados encontrados no campo foram analisados por meio de cinco categorias: auto e heteroclassificação; etnicidades; formas de estigmatização; igualitarismo e anti-igualitarismo; estética e imagem corporal. Os resultados apontam para as interações dialéticas do racismo enquanto sintoma social e individual, inscrições psíquicas que permanecem pouco elaboradas entre as crianças.
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Por entre as tramas e os meios : as relações raciais na escola

Ribeiro, Neli Goes January 1995 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciencias da Educação / Made available in DSpace on 2012-10-16T09:17:05Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-08T20:00:28Z : No. of bitstreams: 1 103086.pdf: 4208941 bytes, checksum: 12b3bdd58355665e9311dc3629ec9119 (MD5) / As reflexões que procurei realizar, neste trabalho, têm como objetivo a análise da constituição de três discursos: o que institui raça e racismo como conceitos ordenadores da sociedade moderna; o que introduz a questão do povo negro e sua educação no Brasil: e o das crianças negras escolarizadas. Para realizá-lo, procurei reconstituir as providências da idéia de raça e racismo na história dos homens; a trajetória do pensamento dos intelectuais brasileiros sobre a formação do povo brasileiro e por fim, procurei captar na fala de crianças negras, a possibilidade de constituição de um novo dizer sobre a sua educação.
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Racismo, eugenia no pensamento conservador brasileiro : a proposta de povo em Renato Kehl /

Góes, Weber Lopes. January 2015 (has links)
Orientador: Andréas Hofbauer / Banca: Heloisa Pait / Banca: Terezinha Ferrari / Resumo: A presente dissertação apresenta as determinações sociais relacionadas à objetivação do movimento eugenista no Brasil a partir da trajetória de Renato Kehl (1889-1974), principal expoente da ideologia eugenista no Brasil. Médico e farmacêutico, de forma aguerrida, defendeu a difusão e implantação do projeto eugênico, realizando conferências em todo o Brasil e em vários países da América Latina. Para Renato Kehl, a elite intelectual brasileira teria como responsabilidade instituir parâmetros da eugenia, isto é, o sucesso dependeria da sua implantação como política pública. Para essa finalidade, funda, em 1918, a Sociedade Eugênica de São Paulo, com a missão de difundir as ideias eugênicas no Brasil e implantar propostas de cariz eugênico. Renato Kehl foi também um dos principais articuladores do movimento de criação e fomento de instituições em nível nacional; em 1929, cria o Boletim de Eugenia, a fim de publicar textos sobre a temática nos âmbitos nacional e internacional, assim como divulgar as propostas de leis baseadas na eugenia e implantadas em países como os Estados Unidos da América e Alemanha. Foi o precursor do movimento no Brasil e defendeu que o povo brasileiro estaria perfeitamente efetivado caso fossem extintos os débeis mentais, loucos, psicopatas, criminosos, delinquentes e "desviados"; epiléticos, alcoólatras e dependentes de drogas ilícitas; doentes (tuberculosos, leprosos, dentre outros); cegos e surdos; disformes, pessoas dependentes da assistência social, moradores de rua, "vagabundos" e indigentes. / Abstract: This work aims to present the social determinations regarding the objectification of the eugenics movement in Brazil from the path of Renato Kehl (1889-1974), leading exponent of eugenic ideology in Brazil. Medical and pharmaceutical, stiffer way, defended the dissemination and implementation of the eugenics project, holding conferences in Brazil and in several Latin American countries. Renato Kehl Brazilian intellectual elite would establish responsibility eugenics parameters, the success of eugenics depended on its implementation as public policy. For this purpose Renato Kehl founded in 1918, the Eugenics Society of São Paulo, with the mission to spread the eugenic idea in Brazil and implement eugenics - oriented proposals. Renato Kehl was still one of the main organizers of the movement in the creation and development institutions at the national level; in 1929, founded the Eugenics Bulletin in order to publish texts on eugenic theme in the national and international levels, as well as disclose the proposed laws based on eugenics and implemented in countries like the United States and Germany. Renato Kehl was the forerunner of the eugenics movement in Brazil and claimed that the Brazilian people would be perfectly effected if there were the extinction of feebleminded, insane, psychopaths, criminals, delinquents and "diverted"; epileptics, alcoholics and addicted to illicit drugs; patients (tuberculosis, leprosy and others); blind and deaf; shapeless, people dependent on welfare, the homeless, " bums" and destitute. / Mestre
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La construcción discursiva de las identidades ʺamixerʺ y ʺno-amixerʺ en el espacio virtual : un caso de racismo cultural justificado a través de la ortografía

Brañez Medina, Roberto Francisco 30 November 2012 (has links)
A finales del siglo pasado, surgió una gran área académica conocida como la Comunicación-Mediada-por-Computadoras (CMC), motivada por la creciente expansión de Internet alrededor del mundo. Esta disciplina de corte interdisciplinario enfoca su interés en explorar cómo la comunicación mediada por las computadoras (mensajes de texto, chats, redes sociales, etc.) ha supuesto el replanteo de ciertos paradigmas, considerados universales, propios de la conversación cara-a-cara tradicionalmente asociada al plano oral. En esta investigación, me inscribo en este gran marco teórico para analizar la construcción de las identidades “amixer” y “no-amixer” en el espacio virtual. Este término se ha venido promocionando en Internet con un sentido peyorativo, en la medida que el “amixer” representa a un sujeto con una serie de características identitarias estigmatizadas que se entremezclan con prejuicios raciales: no solo se le construye como un personaje proveniente de los Andes, fenotípicamente feo, “cholo”, sino también como pobre, carente de educación y con mala ortografía. Este último aspecto es el que encamina gran parte de la presenta investigación, en tanto en el espacio virtual la escritura, y más puntualmente la ortografía, ha adquirido un papel más importante en ausencia de un contexto sonoro-visual. Así, el problema que motiva esta investigación es que la estigmatización de la que es víctima el “amixer” constituye un caso de lo que De la Cadena denomina racismo cultural (2004: 45); es decir, se pretende excusar en prejuicios a primera vista ajenos al racial, en este caso concreto, el ortográfico, una práctica racista. Para sostener esta postura, analizo los comentarios hechos a las fotografías colgadas en la ahora extinta web www.hi5amixer.com, página de facebook dedicada a la burla de los personajes construidos como “amixers” que estuvo abierta al público hasta finales de febrero de 2012 y llegó a registrar arriba de 90’000 seguidores y 27’000 fotografías. Trabajar con corpus virtual supone una serie de complicaciones debido a la naturaleza dinámica de Internet: el material digital puede ser editado o eliminado del ciberespacio con mucha facilidad. Para contrarrestar estos obstáculos, comencé por seleccionar un universo de cincuenta foticomes , los cuales fueron guardados e impresos para su posterior análisis. Todo este material ha sido constantemente revisado, y los ejemplos que presento en mi análisis forman parte de este universo. El Marco Teórico de la tesis puede organizarse en tres grandes áreas. En primer lugar, recurro a la noción de espacio de afinidad (Gee 2004) para definir mi escenario de trabajo, la página web hi5amixer.com. En segundo lugar, presento los lineamientos básicos del estudio de la construcción discursiva de la identidad (Bucholtz y Hall 2005), así como lo relacionado a la identidad virtual (Benwell y Stokoe 2006) y las herramientas del Análisis Crítico del Discurso (Fairclough 1992). Finalmente, adopto la noción de racismo cultural (De la Cadena 2004) y los principales conceptos teóricos vinculados a la idea de la ortografía como instrumento de jerarquización social (Clark e Ivanič 1997). Es principalmente sobre la base de estos estudios que reposa esta investigación; no obstante, en el transcurso del análisis recurro a nociones lingüísticas para el análisis micro de los comentarios como la teoría de la cortesía verbal (Brown y Levinson 1987) o la de los actos de habla (Searle 1969). En concreto, el análisis que presentaré se divide en cuatro secciones. Las dos primeras se inscriben en la dimensión representacional del lenguaje (Halliday 1968, citado por Fairclough 1992: 64): comienzo por estudiar cómo el “no-amixer” construye al “amixer” en términos de su nivel socioeconómico, educativo, geográfico, fenotípico, racial, en general, cultural; luego, me centro puntualmente en los prejuicios ortográficos asociados a este mismo personaje, esto es, la idea de que “el ‘amixer’ tiene mala ortografía”. En tanto, las dos últimas secciones se sitúan en la dimensión interpersonal del lenguaje (Halliday 1968, citado por Fairclough 1992: 64): presento a la selección idiomática del inglés y el “castellano amixer” como una estrategia discursiva interpersonal utilizada por el “no-amixer” para reforzar las identidades materia de análisis; y por último, me concentro en cómo la selección de una variedad normativa de castellano sirve en la interacción entre los construidos como “no-amixers” como una herramienta de jerarquización interna en esta comunidad. En resumen, en esta investigación comprobaremos que la construcción del personaje “amixer” supone un caso de racismo cultural, en la medida que se identifica en él al joven andino que llega a la capital, que no tiene educación, es pobre y tiene mala ortografía. Por su parte, la identidad del “no-amixer” se configura por oposición al primero: este se construirá como el joven capitalino que sí tiene buena educación, una posición socioeconómica estable y domina las principales convenciones ortográficas de la lengua normativa. / Tesis

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