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Auto-organização da redistribuição de riqueza

Pianegonda, Salete January 2003 (has links)
Neste trabalho nos concentraremos na análise de.um aspecto particular dos processos econômicos: modelar a competição entre diferentes agentes em um ambiente onde as trocas de recursos entre eles acontecem em um modo conservativo, ou seja, um modelo de mercado de trocas conservativas (MMTC). Nós apresentamos um modelo simplificado para a exploração de recursos por agentes econômicos interagentes,onde cada agente recebe uma fração randômica dos recursos disponíveis. Em cada passo de tempo, o agente mais pobre, isto é, aquele com a menor riqueza do mercado, sofre uma mudança randômica na sua riqueza.. Essa dinâmica de mínimo garante que o agente mais pobre tenha chance de mudar seu estado econômico. Qualquer riqueza que é ganha (ou perdida) por este agente é debitada (ou creditada) entre seus dois primeiros vizinhos na rede, de modo que a riqueza total do mercado permanece constante. Depois de um longo transiente o sistema se auto-organiza em um estado crítico auto-organizado (SOC) que maximiza a performance média de cada participante. No estado SOC quase todos os agentes têm riqueza acima de um certo limiar, um valor de riqueza crítico nt = 0,4, que é chamado de linha de pobreza. Acima deste limiar, nosso modelo exibe um novo tipo de condensação de riqueza; uma distriibuição de riqueza exponencial onde muito poucos agentes extremamente ricos são estáveis no tempo, enquanto o restante permanece no que chamamos de classe média. A redistribuição de riqueza é então evidente. O progresso econômico na sociedade é uniforme, embora lento. A evolução temporal dos eventos de redistribuição de riqueza entre os agentes segue o padrão de equilíbrio pontuado, com intervalos relativamente longos de tranquilidade intercalados por períodos de explosões de atividade. Além disso, a distribuição da duração das avalanches segueuma lei de potência com expoente o - 1 que corresponde a um espectro de freqüência 1/f que se refere a correlações temporais extremamente longas. Ambos os fenômenos são característicos de sistemas no estado SOC. Estudamos também uma solução não geográfica de campo médio (interações globais), que gera umu distribuição de riqueza completamente diferente que é quase linear acima de um limiar crítico, nt = 0,2, (bem menor do que no caso de interações locais) A globalização aumentou as diferenças econômicas, pois houve um aumento do número de agentes mais ricos e também um crecismento da miséria dos mais pobres, que se tornaram em maior número. Neste caso se pode identificar claramente 3 classes sociais: a rica, a classe média e a pobre. De certo modo, o modelo local (não globalizado) corresponde a um tipo de mundo feudal, onde os barões locais mantêm o seu domínio por longos períodos de tempo, sobre uma popução de agentes semipobres. Com isso, o MMTC apresentado aqui fornece uma descrição simples da redistribuição de riqueza nos estágios iniciais da história econômica da humanidade, e indica algumas das possíveis forças motrizes que influenciaram esse processo de redistribuição. Nós acreditamos que essas conclusões podem ser de interesse; em vista do presente debate sobre os aspectos positivos e negativos da globalização. / In this work we concentrate our analysis in a particular aspect of the economic processes: modelling the competition among different agents in an environment where all exchanges of resources between agents take place in a conservative manner, that is, a conservative exchange market model (CEMM). We present a simplified model for the exploitation of resources by interacting economic agents, where eache agent receives a random fraction of the available resources. At each time step, the poorest agent, i.e., the one with the minimum wealth in the market, suffers a random change in its wealth. This minimum dynamic ensures that the poorest agent has a chance to change its economic welfare. Whatever wealth is gained (or lost) by the poorest agent is equally debited (or credited) between its two nearest neighbors in the lattice, making the total wealth constant. After a long transient, the system self-organizes into a self-organized critical state (SOC) that maximizes the average performance of each participant. In the SOC state almost all agents have wealth beyond a certain thershold, a critical value of wealth n=0,4, that is called poverty line. Above this threshold our model exhibits a new kind of wealth condensation; an exponential wealth distribution where the very few extremelly rich agents are stable in time, while the rest remains in what we call a middle class. Wealth redistribution is then evident. The economic progress in the society is steady, even if slow. The temporal evolution of the wealth redistribution events among the agents follows a punctuated equilibrium pattern, with relatively long periods of stasis separated by bursts of activity. Moreover, the distribution of avalanches lifetime follows a power law with exponent a - 1, which corresponds to a 1/f frequency spectrum, that is related to extremelly long temporal correlations. Both phenomena are characteristic of systems in the SOC state. We also study the a-geographic mean field solution (global interactions), wich generates a completely different wealth distribution that is almost linear beyond a critical threshold, nr=0,2, (much lower than in the local interaction case). Globalization increases the economic inequalities, because there is a relatively great fraction of wealth agents but there is also a higher number of poorer agents with lower income. In this case it is possible to clearly identify three social classes: the rich, the middle, and the poor one. In a sense, the local model (non-globalized) corresponds to a kind of feudal world, where local barons mantain their dominance for long periods of time, over a population of semi-poor agents. Therefore, the CEMM presented here provides a simple description of wealth redistribution in the early stages of human economic history, and indicates some of the possible driving forces that influenced this redistribution process. We believe that these conclusions may be of interest in view of the present debate over the goods and evils of globalization.
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Globalização e desigualdade interna de renda : avaliação para o período de 1980 a 2007 a partir da elaboração e aplicação de um modelo causal para 95 países

Tarragó, Eduardo January 2012 (has links)
A presente dissertação se propôs a avaliar por meio da elaboração de um modelo causal, com a utilização de análise de regressão múltipla, a relação entre globalização e desigualdade interna de renda em 95 países a partir de dados secundários referentes aos anos de 1980 e 2007. As variáveis independentes envolvidas são a variação no Índice de Globalização KOF, nas dimensões econômica, social e política, a variação no PIB per capita, a variação no Consumo de Energia per capita e Coeficiente de Gini no momento inicial. A variável dependente é a variação da desigualdade de renda no mesmo período. O universo da pesquisa compreende, em sua maioria, países com PIB acima de 10 bilhões de dólares (2007) e população acima de 2 milhões de pessoas (2007). O estudo problematiza a relação entre globalização e desigualdade interna de renda por meio de contribuições teóricas de Karl Marx, Zygmunt Bauman e Immanuel Wallerstein. A partir de pesquisas empíricas recentes sobre o tema, foi elaborado o modelo que serviu de instrumento de avaliação desta relação com os dados disponíveis, aplicado aos países em grupos de acordo com o PIB em 2007 (periféricos semiperiféricos e centrais). O modelo apresentou-se aplicável para um intervalo de 39% a 55% das variações observadas pelo conjunto das variáveis. Foi possível concluir que a variação da globalização, em suas três dimensões, pouca influência exerce sobre a variação da desigualdade de renda, sendo a desigualdade inicial a variável que maior impacto exerce. Quanto à desigualdade, verificou-se que, para o período estudado, permaneceu praticamente estável, com a observação que os países com maior desigualdade inicial foram os que mais reduziram suas desigualdades internas, resultado este que não se pôde atribuir à globalização. / This work aimed to evaluate, through the development of a causal model, with the use of multiple regression analysis, the relationship between globalization and domestic income inequality in 95 countries from secondary data for the years 1980 and 2007. The variables involved are the variation in the KOF Index of Globalization, in your economic, social and political dimensions, change in GDP per capita, changes in energy consumption per capita and the Gini coefficient at baseline. The dependent variable is the change in domestic income inequality. The research comprises mostly countries with GDP above 10 billion dollars (2007) and population over 2 million people (2007). The study discusses the relationship between globalization and domestic income inequality through theoretical contributions of Karl Marx, Zygmunt Bauman and Immanuel Wallerstein. From recent empirical research on the topic, the model that served as a tool for assessing this relationship to available data was developed and applied to groups of countries according to GDP in 2007 (peripheral, semi-peripheral and central). The model presented is applicable to a range of 39% to 55% of the variations observed by the set of variables. It was concluded that the variation in globalization, in its three dimensions, exerts little influence on the variation in income inequality, and initial inequality was the variable that has the greatest impact. As for inequality, it was found that for the period studied, remained stable, with the observation that countries with higher initial inequality were the most reduced their internal inequalities, a result that could not be attributed to globalization.
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Transferência de renda e educação: uma análise da contrapartida educacional do programa bolsa família e sua relação com o desempenho dos alunos beneficiários na cidade do Recife

SANTOS, Cinthya Cristiane Galvão dos 30 June 2014 (has links)
Submitted by Luiz Felipe Barbosa (luiz.fbabreu2@ufpe.br) on 2015-04-10T13:07:31Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Cinthya Cristiane Galvão dos Santos.pdf: 1193482 bytes, checksum: de60392ea694f267146f23f1e494f447 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-10T13:07:31Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Cinthya Cristiane Galvão dos Santos.pdf: 1193482 bytes, checksum: de60392ea694f267146f23f1e494f447 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2014-06-30 / Esta dissertação tem como objetivo analisar a relação entre a obrigatoriedade da frequência escolar do Programa Bolsa Família (PBF) e o desempenho dos alunos beneficiários na cidade do Recife, buscando compreender o impacto que essa contrapartida exerce no processo de aprendizagem, a partir da perspectiva dos docentes. Foi realizado inicialmente o aprofundamento das categorias teóricas centrais do estudo, Estado, Proteção Social e Desempenho Escolar, essenciais para a compreensão e análise dos dados coletados. Na discussão busca-se aprofundar as dimensões política, econômica e social que permeiam a trajetória histórica das políticas públicas brasileiras, em especial a Política de Transferência de Renda e da Política Educacional e as configurações que estas assumiram ao longo dos anos. Para responder aos objetivos de pesquisa foi utilizada uma metodologia quanti-qualitativa, bem como a combinação de dados de naturezas diferentes, com a finalidade de cercar a maior quantidade de variáveis possíveis acerca do objeto de estudo. Inicialmente fez-se uso de documentos normativos e oficiais do PBF, o que inclui a questão da contrapartida educacional; e de informações relativas ao desempenho escolar como os dados do IDEB e das avaliações da Prova Brasil/SAEB e SAEPE. Foram selecionadas três escolas municipais com o maior quantitativo de alunos beneficiários pelo PBF na Região Político-Administrativa cinco (RPA 5 – Sudoeste) da cidade o Recife. Na sequência foram realizadas entrevistas com os professores das escolas. O tratamento dos dados oriundos das entrevistas foi feito com base na Teoria Social do Discurso elaborada por Fairclough. Dentre outros aspectos, a análise evidenciou que a contrapartida educacional do PBF proporcionou a redução dos índices de evasão e de abandono escolar. Todavia, a frequência obrigatória não é suficiente para garantir o aprendizado dos alunos, nem fornece elementos suficientes para mensurar a qualidade da educação ofertada. Observou-se, também, com base nos discursos dos professores e nas avaliações analisadas, que essa contrapartida não é fator determinante no processo de aprendizagem dos alunos, contudo foi identificado que há outros fatores internos e externos ao ambiente escolar que influenciam nesse processo e consequentemente impactam no desempenho.
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Bancos comunitários : impactos do microcrédito e sua influência nas famílias da Região Metropolitana de Pernambuco

SILVA, Aluisio Gondim da 26 March 2009 (has links)
Submitted by (edna.saturno@ufrpe.br) on 2016-05-18T12:07:43Z No. of bitstreams: 1 Aluisio Gondim da Silva.pdf: 1097327 bytes, checksum: d1fac4c24da22f7b033d423dc7255298 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-18T12:07:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Aluisio Gondim da Silva.pdf: 1097327 bytes, checksum: d1fac4c24da22f7b033d423dc7255298 (MD5) Previous issue date: 2009-03-26 / The lending related to microcredit at Brazil has been a source of floating capital and financing investment to microbusiness leaded by entrepreneurs or low incoming families. Its introduction into poorest families' universe and the shocking over social reality of those families make this initiative a possible solution against poverty. The general subject of this work was to identify the performance of a variant into microcredit, namely Community Banks Methodology, through accompanying collected results of families living at Greater Recife. This work analyses the profile of some areas residents at Greater Recife that has been around two years of Community Banks Methodology. A qualitative analyses was made by a 94 loan takers data survey and linear regression models was estimated to testify hypothesis in community banks influence over microbusiness performance pertaining to these takers. The study concludes that there is a positive contribution of Community Banks Methodology, showing that this maturing process helps the productive activities development and a family health increase. This work has its theoretically basis at non perfect information models, allowing the perception over asymmetric information issues, adversative selection and moral risk impacting the interest rate finds a solution in Community Banks structure to decrease hardness forced by these problems to the credit market. / Os empréstimos relacionados ao microcrédito no Brasil têm sido uma fonte de capital de giro para atividades econômicas. Sua inserção no universo das famílias mais pobres e o impacto que provoca na realidade social das famílias o tornaram um efetivo instrumento de combate a pobreza. O objetivo geral deste trabalho foi identificar na Metodologia de Bancos Comunitários fatores que reduzem o problema de informação assimétrica, seleção adversa e do risco moral para aumentar o nível de renda das famílias. O estudo analisa o perfil de todos os membros que estão a mais de dois anos sob a metodologia de Bancos Comunitários. Através de um levantamento bibliográfico e documental com 94 atividades produtivas, onde foi realizada uma análise descritiva e uma regressão das variáveis levantadas pelo método econométrico dos mínimos quadrados. Algumas questões levantadas neste trabalho identificaram que existe uma relação entre a melhoria da renda e a Metodologia de Bancos Comunitários, onde o amadurecimento do processo ajuda a desenvolver as atividades produtivas e melhorar a qualidade de vida da família. Também foi constatado que as mulheres empreendedoras casadas sofrem uma perda na variação da renda em relação aos homens. Com relação ao problema de informação assimétrica, seleção adversa e risco moral que impacta na taxa de juro das Instituições de Microcrédito, encontra-se na estrutura de Bancos Comunitários um instrumento de solução para novas práticas de juros reduzidos. A conclusão deste trabalho é que existe uma relação entre a melhoria da renda das atividades pesquisadas e a Metodologia de Bancos Comunitários, onde o amadurecimento do processo ajuda a desenvolver as atividades produtivas e melhorar a qualidade de vida da família.
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Competição política ea difusão de programas de transferência de renda no Brasil : um estudo empírico com a metodologia de Event History Analysis

COÊLHO, Denilson Bandeira 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:50:51Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo661_1.pdf: 1808459 bytes, checksum: f8448adc9c3cc0c28f9e557b359762f5 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A literatura de ciência política assinala que os programas de transferência de renda se originam devido a uma estratégia política alternativa adotada por partidos políticos que enfrentam oposição para reformar o setor social ou por uma restrição imposta ao gasto social universal em função da nova ordem econômica global. Neste trabalho desenvolvo outra abordagem para explicar a difusão do Programa Bolsa Escola (PBE) entre municípios de várias regiões do Brasil nos anos 1995-2001. Nesse período, o PT e o PSDB protagonizaram uma disputa em torno do programa ao apresentarem projetos de lei para a criação de políticas estaduais e nacionais de garantia de renda mínima. Mesmo após a implementação do PBE do governo federal, governos locais continuaram a criar o PBE municipal. Que fatores determinaram o processo de difusão do programa entre os municípios? Por que ocorreu variação na taxa de adesão ao programa do governo federal? Para responder estas questões, a pesquisa testa o peso de variáveis estruturais, internas e externas sobre a difusão do PBE. Duas hipóteses principais são testadas no estudo. A primeira afirma que a competição política municipal é positiva para a difusão do PBE. A segunda hipótese afirma que o alinhamento político entre os governos municipais e o governo federal aumenta a probabilidade de adesão ao PBE federal. Com o objetivo de entender a política da difusão de políticas no Brasil o trabalho utiliza a metodologia de Análise da História do Evento para testar estatisticamente o impacto de incentivos políticos na difusão dos programas nos municípios do Estado de São Paulo. Os resultados da análise indicam que a competição política influencia a difusão do PBE municipal e que a variável alinhamento político não tem efeito sobre o processo de difusão do PBE federal
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Mudanças Aparentes e Efeitos Invisíveis: sociabilidade, identidade e vulnerabilidade no cotidiano urbanizado da Bacia do Rio Beberibe

Helena Pereira Gomes Maranhão, Maria 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:32:48Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo9429_1.pdf: 8550004 bytes, checksum: 36753d70790463b9da21ab95165aa1f7 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / O presente trabalho busca identificar os efeitos das transformações promovidas por urbanizações de favelas na vida cotidiana de seus moradores, a partir da compreensão de como se dá a adaptação nos primeiros anos do reassentamento de famílias em conjuntos habitacionais construídos para baixa renda. Considerando o paradigma atual de intervenções em favelas, de participação e consolidação no local de origem, buscando o fortalecimento social e a manutenção dos laços de vizinhança, a questão investigativa se coloca a partir da constatação de que grande parte dos reassentamentos de populações advindas de favelas em conjuntos habitacionais apresenta, num primeiro momento, problemas de adaptação à nova forma de morar, ao novo contexto formalizado, aos novos vizinhos, à nova espacialidade, levando em muitos casos ao repasse precoce da moradia e à degradação dos conjuntos. Dentre os aspectos individuais e coletivos que levam a esta problemática, este estudo está focado nos ativos que conduzem a uma adaptação positiva, utilizando o conceito de Resiliência (NORRIS et al, 2007; MARANANDOLA & HOGAN, 2006; CEPAL, 2002; INFANTE, 2005; RAKODI, 2002) como um processo que leva a uma adaptação positiva após uma situação adversa, e nos fatores que favorecem à desestruturação da vida no novo morar. Como aspectos fundamentais nesse processo, consideramos as mudanças de sociabilidade, entendida como as interações estabelecidas, provocando tanto experiências positivas como negativas e na identidade local expressa por meio de elementos de identificação, apropriação e diferenciação. Como objeto empírico, utiliza-se dos conjuntos habitacionais construídos pelo Programa de Infraestrutura em Áreas de Baixa Renda na Região Metropolitana do Recife - PROMETRÓPOLE, nas comunidades de Jacarezinho e Saramandaia, em Recife e V8/V9 em Olinda. Como metodologia, adota-se a observação direta e questionários, com respostas estruturadas e perguntas abertas, estas últimas fornecendo dados qualitativos, de forma a se ter uma avaliação concreta dos aspectos que determinam a moradia a partir dos relatos dos moradores. Utiliza-se também de uma abordagem comparativa, trabalhando com as três áreas de intervenção. A pesquisa mostrou que, na mudança para conjuntos habitacionais, os aspectos que desestruturam a vida no novo morar estão ligados, principalmente, à quebra dos laços de vizinhança, aos conflitos com novos vizinhos, ao tráfico de drogas, à violência, à inadequação da família ao tamanho da habitação, gerando a insatisfação e com isso a vontade de sair do local. Por outro lado, foi identificado que a mudança altera a estrutura de ativos disponíveis, ligada ao capital físico e social, que pode ser acessada e que dá suporte a uma adaptação resiliente, à satisfação e à vontade de se firmar no local. Por fim, o poder público é identificado como peça fundamental para uma adaptação resiliente, na medida em que, no acompanhamento às famílias reassentadas, pode dar suporte para o desenvolvimento ou fortalecimento da habilidade de acessar os ativos disponíveis e com isso, de fato, melhorar a qualidade de vida das populações reassentadas
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Um modelo econômico para análise da evasão fiscal do imposto sobre a renda no Brasil

Siqueira, Marcelo Lettieri January 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:17:01Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5879_1.pdf: 671662 bytes, checksum: 5790b098c1c4c12b1f5b6bfe16dd62eb (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2004 / A presente tese analisa os principais aspectos teóricos e traz algumas evidências empíricas acerca do problema da evasão tributária do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física no Brasil. Foi utilizada para isso uma extensão do modelo de Allingham e Sandmo com o intuito de analisar, principalmente, o impacto de duas diferentes políticas que a Autoridade Tributária Brasileira (Secretaria da Receita Federal - SRF) pode adotar para reduzir o nível de evasão deste imposto, dado que a auditoria interna das declarações de rendimentos pode detectar apenas uma parte da evasão e uma fiscalização direta sobre o contribuinte é extremamente dispendiosa. Uma delas é aumentar a força do sistema de imposição, aumentando as penalidades para a infração e/ou as probabilidades de detecção da evasão outra é melhorar a eficiência das auditorias das declarações. Os resultados indicam que aumentos nas probabilidades de auditoria, nas penalidades, na alíquota marginal do imposto e na eficiência da MALHA reduzem a evasão do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física. Dependendo dos custos de se adotar cada uma dessas políticas de administração tributária, dos efeitos marginais dessa adoção e das limitações legais quanto à implementação delas, a autoridade tributária poderá traçar suas estratégias específicas de combate à evasão. Os resultados também mostraram que há diferenças de comportamento entre regiões e entre categorias profissionais, comprovando que grupos distintos de contribuintes avaliam de forma diferente os riscos da atividade de sonegação, parecendo conhecer bem as diferentes probabilidades de detecção
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Programas de transferência de renda com condicionalidades: uma análise comparativa do Bolsa Escola Recife e do Programa Bolsa Família

Pereira do Nascimento, Cláudio 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:18:47Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3749_1.pdf: 1357943 bytes, checksum: ba6844d7617531693b19b61cb1ed9007 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Este Trabalho busca examinar os programas de transferência de renda mínima Bolsa Escola Recife e Bolsa Família, verificando em caráter exploratório a dimensão e importância das respectivas políticas sociais. Nesse sentido, realizamos uma analise comparativa acerca das condicionalidades, focalização e cobertura dos mencionados programas. Além de avaliarmos a aplicabilidade dos recursos engenhados na execução destas políticas públicas de renda mínima, vinculada à educação e redução da pobreza. Assim, o presente estudo, analisa a dimensão destes programas sociais, verificando quanto representa o orçamento destinado a implementação destas políticas sobre o PIB nacional, estadual e municipal. Finalmente o trabalho trás os resultados alcançados pelos respectivos programas, verificando seus possíveis efeitos sobre as questões socioeconômicas
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Programas de Garantia de Renda Mínima no Brasil: análise do impacto das transferências de renda sobre a pobreza

HAMASAKI, Cláudia Satie January 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:20:07Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5757_1.pdf: 708767 bytes, checksum: 341afbbf07b5b5a2dae6e0f1bb0bc7cb (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2003 / A motivação desta tese esteve nas constantes discussões em torno da persistência dos números sobre a pobreza no Brasil. As experiências de redução dos níveis de pobreza estiveram associadas aos períodos de crescimento econômico, que se esgotou a partir da década de oitenta. Os indicadores têm apresentado uma proporção de pobres de cerca de 30% da população, número que não tem recuado nas últimas duas décadas. Sendo assim, os esforços, neste trabalho, se voltam para a discussão dos temas relacionados ao problema da pobreza e suas armadilhas, e de como as políticas públicas de combate ao problema se inserem dentro do atual contexto social e econômico do País. A solução dos problemas sociais se configura como importante desafio em termos de política pública, e, neste sentido, cresce a importância dos programas de garantia de uma renda mínima. Este trabalho de tese está centrado na avaliação dos impactos das políticas de combate à pobreza e à desigualdade. Para tanto, o objetivo é avaliar o impacto dos diferentes programas de garantia de renda mínima sobre a pobreza, focando a análise sobre a sua eficácia em atender a quem necessita mais. Dada a pressão sobre os sistemas sociais de proteção que encontram cada vez mais dificuldades em dar respostas à necessidade de combate à pobreza, houve a preocupação em analisar qual (ou quais) entre os diferentes desenhos de esquemas de transferência atende ao público-alvo dos pobres, e quem, entre os diferentes grupos da população, são os beneficiados por estes gastos sociais. Utilizou-se dos dados da PNAD de 1999 e de um modelo de microssimulação. Nas simulações, os resultados mostraram que os efeitos em termos de redução do número de pobres são pequenos, embora com importantes rebatimentos sobre a redução da intensidade da pobreza. Em termos de eficácia, são relativamente poucos os recursos necessários para acabar com a pobreza determinada por uma renda familiar per capita inferior a meio salário mínimo. Seriam necessários, anualmente, cerca de 2% do PIB nos programas mais abrangentes. As simulações mostraram também que há algum sucesso na focalização das ações por estarem sendo atendidas as famílias em maior situação de risco, aquelas chefiadas por pessoas de baixa escolaridade e com número maior de filhos. Como efeitos de longo prazo estão os rebatimentos sobre os objetivos de promover a equidade e sobre a mobilidade social. O acesso à educação, garantido pelos programas associados à freqüência à escola e como mecanismo de acesso a oportunidades, garantiria a redução das desigualdades no longo prazo. Buscou-se, com isso, construir a defesa dos programas que, embora mostrem efeitos tímidos de curto prazo, tem importantes implicações no longo prazo, evitando a perpetuação do círculo vicioso da exclusão social que tem condenado o país à reprodução da desigualdade, causa e efeito da pobreza
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Impacto do sistema de tributos e benefícios sociais sobre a desigualdade de renda e a pobreza : uma análise para as grandes regiões brasileiras e o Estado de Pernambuco

Rocha da Silva, Bruno January 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:21:10Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5984_1.pdf: 753910 bytes, checksum: 117ea6fa500c780fa484952d465dff84 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2005 / Apesar de ter uma carga tributária como proporção do PIB equivalente a de países desenvolvidos e um gasto social que não pode ser considerado desprezível, o Brasil não consegue utilizar seu sistema de tributos e benefícios sociais de forma que a incidência do mesmo se traduza em um nível satisfatório de desigualdade de renda e de pobreza. Tendo em vista as disparidades existentes entre as regiões brasileiras, este sistema teria diferentes impactos sobre a renda da população por conta da heterogeneidade das características sócio-econômicas da população existente entre as cinco grandes regiões e o estado de Pernambuco. Esta dissertação tem como objetivo a mensuração do impacto dos tributos e benefícios sociais na distribuição de renda e pobreza. A análise utiliza um modelo de micro-simulação, o BRAHMS, para computar os benefícios e tributos e mensurar seus impactos na renda dos domicílios. Os resultados mostram que os benefícios sociais são mais eficientes em atacar a pobreza do que a desigualdade, sobretudo nas regiões Sul e Sudeste. O motivo é que há uma maior incidência dos benefícios sociais nos decis extremos da população, minorando os efeitos sobre a desigualdade. Todavia, onde a renda acumulada pelo primeiro decil e pelo último decil é menor, como é o caso das regiões Nordeste e Sul, respectivamente, o efeito dos benefícios sociais sobre a desigualdade mostra-se maior. Os tributos diretos diminuem a desigualdade de forma mais intensa nas regiões Sul e Sudeste. Mesmo as contribuições sociais sendo mais regressivas nestas regiões, a maior progressividade do imposto de renda é suficiente para levar a uma maior redução da desigualdade nestas áreas, todavia, os efeitos destes tributos para a redução da desigualdade são menores que os dos benefícios sociais. Os efeitos destes tributos não se mostraram significativos para o aumento da pobreza

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