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Desenvolvimento e Validação de Uma Equação Preditiva da Excreção Urinária de Albumina em DiabéticosSANTOS, Eduila Maria Couto 31 January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / FACEPE / Objetivo: Determinar os fatores associados à excreção urinária de albumina-EUA e assim, desenvolver e validar equação preditiva da albuminúria em diabéticos. Métodos: Estudo transversal com 210 adultos/idosos realizado entre junho-agosto/2011 que avaliou a possível associação entre EUA e variáveis sócio-demográficas, clínicas (pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD)), antropométricas (Índice de massa corpórea (IMC), circunferência da cintura (CC), relação cintura/estatura (RCE), relação cintura/quadril (RCQ), índice de conicidade (ICn)) e bioquímicas (glicemia de jejum (GJ), ureia, creatinina e proteína Creativa(PCR)). Para elaboração do modelo matemático, aplicou-se regressão logística binária, adotando a EUA como variável dependente. Para a validação da equação, utilizou-se teste de Student para amostras pareadas. Resultados: A prevalência de albuminúria foi de 18,6% (5,7% macro e 12,9% microalbuminúria). As variáveis que se associaram com a ocorrência da
albuminúria foram faixa etária 60 anos, tempo de diabetes (TDM) 10 anos, pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) elevadas. Na análise ajustada, a faixa etária (Odds Ratio OR)) = 2,42, IC95%1,06-5,50), o TDM (OR =2,94, IC95%1,47-5,87) e a PAS (OR)= 2,65, IC95%1,29-5,41) se mostraram significativamente associados. Os pacientes foram divididos em dois grupos: desenvolvimento (n=143) e validação (n=67). Foram propostas e validadas duas equações: Equação 1, independente do sexo: EUA= -(1,90*idade) +(2061,08*RCE) +(27,19*PAS) +(61,48*PAD) +(0,73*TDM) -(1417,62*CC) – 675,54; Equação 3, para o sexo feminino: EUA= -(5,07*idade) +(3525,75*RCE) +(34,37*PAS) +(65,31*PAD) +(0,96*TDM) –(2344,09*CC) –691,46, com poder preditivo de 15% e 20%, respectivamente. Conclusões: Idosos, com PAS elevada e TDM 10 anos representaram os fatores de risco para albuminúria. As equações propostas podem ser utilizadas para cálculo da EUA em diabéticos, como forma de triagem na atenção primária, a fim de identificar indivíduos de alto risco para desenvolvimento de doenças vasculares.
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Pião trecheiro : trabalho, sexualidade e risco no cotidiano de homens em situação de alojamento em Suape (PE)Silva, Sirley Vieira da 20 June 2013 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-12T12:56:53Z
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Previous issue date: 2013-06-20 / Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco / Esta dissertação tem como objetivo compreender a relação entre trabalho, sexualidade e risco, por meio da vivência de homens trabalhadores de Suape, residentes em alojamentos. Trata-se de uma pesquisa etnográfica realizada na região litorânea do Cabo de Santo Agostinho (PE) de maio a novembro de 2012. Interagi com mais de 60 trabalhadores em vários momentos de sociabilidade. Seis deles foram entrevistados com base em um roteiro preelaborado, contendo questões sobre trabalho, família, sociabilidade, práticas sexuais, riscos etc. Os dados obtidos nas entrevistas foram somados às informações registradas no diário de campo e revelaram as práticas relacionadas aos riscos presentes em suas vidas. Na análise das informações usa-se o referencial conceitual dos estudos de gênero e sexualidade, com base nas percepções e processos de construção social revelados na prática e discursos dos interlocutores. Os referênciais teóricos sobre risco são fundamentados a partir do campo das ciências sociais, com foco na perspectiva cultural dos riscos desenvolvida por Douglas e Wildavsky. Os estilos de vida dos sujeitos comportam símbolos atrelados à honra, força e coragem e exigências próprias da vida profissional deles geram uma identidade singular ao grupo. Assim, um trabalhador pertencente a esse grupo se identifica como “Pião Trecheiro”, expressão associada ao “trabalho”, “deslocamento” e “tempo/período”. Por meio das observações realizadas no cotidiano desses sujeitos foram percebidas as vivências dos riscos em suas experiências sociais, a partir de dois aspectos: trabalho e sexualidade. Foram identificadas duas formas de se pensar o risco: 1) Pela dimensão do trabalho, o risco é coletivo, mediado por normas e regras de segurança do trabalho que levam à adoção de linguajar próprio e técnico, e de práticas de segurança e prevenção. Nessa situação, eles são monitorados permanentemente; 2) Pela dimensão do lazer, onde as práticas são referidas como responsabilidades individuais, não há monitoramento. Essas duas dimensões nem sempre estão isoladas, gerando outras formas de risco que podem ser percebidas nas relações sociais desse grupo, tais como na prática do sexo e na constituição de vínculos (com o local e as pessoas da região). Em relação ao sexo, são identificados mais dois aspectos relacionados a risco: a) sexo pago – mesmo que para os homens essa seja uma situação de lazer, o sexo, nesse caso, é mediado simbolicamente pela relação do trabalho das profissionais, estando presente a prevenção aos riscos (preservativo) como parte indissociável dessa relação; b) sexo temporário – relação mediada pelo lazer, prazer e tempo (período de duração do vínculo, podendo ser curto ou mais longo), correndo-se mais risco nessa relação, que pode levar à intimidade/proximidade e, consequentemente, ao sexo sem proteção. Em relação ao vínculo com o lugar e com as pessoas, aparecem as categorias “fazer parte” e “não fazer parte”, como símbolos constitutivos dessa relação. Sobre a interação com as mulheres, três possibilidades de vínculos se destacam: i) vínculo de serviço – mediado pela ideia de “serviço” ou o sexo pago; ii) vínculo temporário – mediado, no entendimento masculino, pelo interesse em sexo; iii) vínculo permanente – mediado pela questão da gravidez, mas nesse caso o vínculo é com a criança, não com a mulher que engravidou. Os resultados ainda revelam várias características da dimensão do poder atreladas às questões de gênero e de sexualidade. Questões socialmente construídas onde o risco surge como um conceito complexo, individual ou coletivo, mas sempre dimensionado pela responsabilidade. Mesmo no caso de risco individual, há determinados limites de ação do indivíduo para não prejudicar o grupo. Caso isso aconteça, são acionados dispositivos de monitoramento e regulação coletiva. Outra questão refere-se à ideia de liberdade sexual masculina. Há preocupação dos homens em não contrair DST ou Aids, mas não em engravidar. O risco aparece interligado a vários fatores, geralmente reportado como algo negativo. Apesar disso, dizem que ele faz parte da vida e, por ser “um perigo oculto”, não há como evitá-lo sempre.
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Sífilis congênita: fatores de risco em gestantes admitidas nas maternidades de Maceió/AL e área Metropolitana e avaliação dos critérios diagnósticos adotados no BrasilPEDROSA, Linda Délia Carvalho de Oliveira 01 March 2010 (has links)
Submitted by Haroudo Xavier Filho (haroudo.xavierfo@ufpe.br) on 2016-02-26T17:32:06Z
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Previous issue date: 2010-03-01 / O estudo objetiva avaliar os critérios diagnósticos da sífilis congênita (SC) adotados pelo
Ministério da Saúde/Brasil (MS) determinando, entre neonatos considerados positivos pelos
critérios do MS, o percentual infectado e fatores de risco associados à transmissão vertical.
Entre maio/2007 e setembro/2008, realizou-se um estudo de validação fase III de Sackett, a
partir dos casos diagnosticados como SC pelos critérios do MS, avaliando o valor preditivo
positivo (VPP) e um estudo caso-controle, a partir de mães VDRL positivo. Incluiu gestantes
admitidas em 15 maternidades de Maceió/região metropolitana/AL (09 municípios) e seus
conceptos nativivos, natimortos e abortos tardios. No caso-controle, definiu-se CASO:
neonato, aborto ou natimorto definido pelos critérios do MS e diagnóstico comprovado por
FTA-ABs IgM ou histopatológico do cordão umbilical; CONTROLES: nascimentos
subsequentes ao caso, mesmo hospital, aborto, neonato ou natimorto, VDRL negativo,
inclusive na gestação. À admissão, as gestantes realizavam VDRL e teste rápido de HIV, e
os neonatos de mães VDRL positivas, exames clínicos e complementares, incluindo exames
PADRÃO DE REFERÊNCIA para confirmação: histopatológico do cordão umbilical e
FTA-ABS-IGM. A amostra para análise, casos selecionados pelos critérios do MS,
confirmados pelo padrão-referência, correspondeu a 80 casos SC confirmados, dentre 195
casos presumidos e 696 controles. Foram admitidas (partos/curetagens) 35.156 gestantes,
390 (11,1/1.000 gestantes) VDRL positivo e 195 (5,5/1.000 gestantes) preencheram pelo
menos um dos critérios do MS; 83,1% gestantes positivas (162/195) enquadraram-se no
critério epidemiológico (critério 1). Investigando neonatos usando evidencias sorológica +
evidência clinica ou radiológica ou liquórica (critério 3) detectou-se 81/195 (41,5%)
neonatos com SC; 20/195 abortos ou natimortos enquadraram-se no critério 4. O critério 1
apresentou VPP de 47,5% (IC 95% 34,8-60,6). Aumentando para 51,3% (IC 95% 41,9-60,6)
ao excluir gestantes FTA-Abs negativo. Para o critério 3, o VPP foi 53,1%, (IC 95% 41,7-
64,1), aumentando para 64,2% (IC95% 51,5-75,3) para as gestantes FTA-Abs positivo. O
VPP para o critério 4 foi 73,7% (IC 95% 48,6-89,9). Das 245 gestantes admitidas, com
VDRL positivo, 18 (7,3%) excluídas, 02 (0,8%) recusas, 30 (12,2%) receberam alta
hospitalar antes do resultado dos exames e não localizadas. Dos 195 (79,6%) casos
investigados: 10 (5,1%) abortos, 10 (5,1%) natimortos, 175 (89,8%) nativivos; 81/175
(46,3%) VDRL positivo e alteração clínica e/ou liquórica e/ou radiológica de SC; 50/168
(29,6%) confirmados pelo FTA-ABs IgM, e 50/180 (27,8%) pelo histopatológico do cordão,
80/195 casos (41%) com um destes positivo. Realizou-se analise univariada por blocos de
variáveis e análise multivariada. O modelo final da associação entre exposição materna a
sífilis e SC no neonato contemplou: perda de neonato (OR 4,18 p=0, 000), perda de filho ao
final da gestação (OR 4,15 p=0, 000), uso de drogas pelo parceiro (OR 3,49 p=0, 000), ter
mais de um parceiro no último ano (1,96 p=0, 058) solteira/viúva/separada (OR 1,70 p= 0,
047). O baixo VPP desses critérios permite questionar sua utilidade no cenário atual da
doença, principalmente em regiões de baixa prevalência. Gestantes com perda de neonatos
ou filhos ao final da gestação e com mais de um parceiro no último ano apresentaram maior
chance de ter filhos com SC. / This study aimed to evaluate the diagnostic criteria of Congenital Syphilis (CS) adopted by the
Ministry of Health/Brazil (MH), by determining the percentage of infected neonates amongst
those considered positive by the MH criteria, and to identify the factors associated with vertical
transmission. A validation (Phase III) and a case-control design were used to investigate the
former and the latter objective, respectively. In the case-control study, a CASE was defined as:
neonate, abortion or stillborn who met the MH criteria for CS and had the diagnostic confirmed
by FTA-ABs IgM or by the histopathological examination of the umbilical cord. CONTROLS
were: neonate, abortion or stillborn of the consecutive birth (in the same hospital) following that
of the case, with negative VDRL. In the validation study the Positive predictive value (PPV) of
CS diagnosed with the MH criteria was estimated. Data was collected between May/2007 and
September/2008. Pregnant women admitted in 15 maternity hospitals in Maceió/Metropolitan
area/AL (09 cities) and their living child, abortion or stillborn were included in the study. After
admission all pregnant women were tested for VDRL and HIV, and the neonates of mothers
VDRL positive underwent physical examination and diagnostic testing including those
considered as REFERENCE STANDARD for confirmation of CS: histopathology of the
umbilical cord and FTA-ABS-IGM. The sample was composed of 80 confirmed cases of CS
(cases selected by the MH criteria and confirmed by the standard reference), out of 195 presumed
cases, and 696 controls. A total of 35156 pregnant women were admitted (births/curettage), 390
(11.1/1,000 pregnant women) being VDRL positive and 195 (5.5/1,000 pregnant women)
fulfilling at least one of the MH criteria; 83.1% pregnant women with a positive VDRL
(162/195) met the epidemiological criterion (criterion 1). Investigating neonates presenting
serological evidence + clinical or radiological or cerebral spinal fluid evidence (criterion 3),
81/195 (41.5%) neonates with CS were detected; 20/195 abortion or stillborn met criteria 4.
Criteria 1 presented a PPV of 47.5% (95%-CI: 34.8-60.6), increasing to 51.3% (95%-CI: 41.9-
60.6) when excluding pregnant women with negative FTA-Abs. For criterion 3, the PPV was
53.1%, (95%-CI: 41.7-64.1), increasing to 64.2% (95%_CI: 51.5-75.3) when just FTA-Abs
positive pregnant women were considered. The PPV for criteria 4 was 73.7% (95%-CI: 48.6-
89.9). Of the 245 pregnant women admitted with positive VDRL, 18 (7.3%) were excluded, 02
(0.8%) refused to participate and 30 (12.2%) were discharged from the hospital before the
laboratory tests results and were lost to follow-up. Of 195 (79. 6%) investigated cases there were:
10 (5.1%) abortions, 10 (5.1%) stillborns and 175 (89.8%) neonates; 81/175 (46,3%) neonates
had VDRL positive and/or clinical and/or cerebral spinal fluid and/or radiological CS alteration;
50/168 (29,6%) were confirmed by FTA-ABs IgM, and 50/180 (27,8%) by the histopathological
exam. A total of 80/195 (41%) conceptus had at least one of these exams positive. In the casecontrol
study the following factors related to the mothers were independently associated with
CS were: loss of neonate (OR 4,18 p=0, 000), loss of child at the end of pregnancy (OR 4,15
p=0, 000), use of drugs by the partner (OR 3,49 p=0, 000), having more than one partner the
year before (1,96 p=0, 058) single/widow/separated (OR 1,70 p= 0, 047). The low PPV of the
MH criteria allows questioning its utility at the current scenario of the disease, especially in
regions with low prevalence. Pregnant women with loss of neonate or loss of child at the end of
the pregnancy, as well as more than one partner during the last year showed a greater risk of
having children with CS.
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Governamentalidade e inclusão pela gestão dos riscos nas políticas de juventude: um estudo a partir dos egressos do ProjovemLins de Oliveira, Mariana 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / Esta pesquisa investiga como a juventude vem se constituindo como objeto das políticas
públicas. Mais especificamente, o estudo procura analisar como o discurso do risco está
presente nas políticas públicas de juventude, verificando os sentidos atribuídos à
concepção de jovem em situação de risco social expressa tanto nos documentos da
política nacional de juventude, como no discurso dos ex-alunos do Programa Nacional
de Inclusão de Jovens ProJovem Recife. Tomamos como referência o pensamento
tardio de Michel Foucault, tendo em vista compreender como a articulação discursiva
da noção de risco implicou a instauração de imagens ambivalentes a respeito das
identidades juvenis. Inicialmente, discorremos sobre as categorias de inclusão, norma,
normalização e governamentalidade no pensamento de M. Foucault. Em seguida,
através de uma pesquisa documental, mapeamos os sentidos atribuídos ao risco e a
forma como esses sentidos contribuem para uma alteração nas representações que
historicamente foram sendo construídas sobre as identidades dos segmentos juvenis das
periferias urbanas. Os dados foram construídos através de entrevistas com jovens
egressos. Os resultados indicaram que o tratamento político da juventude parece ter a
função de normalizar, guiando os jovens para determinada forma de cidadania . Os
jovens declararam que não se vêem em Risco, contudo, identificam que há sempre um
outro dentro do ProJovem, que está em Risco. Os dados apontaram também, que as
relações de vínculo estabelecidas entre os jovens e os professores no âmbito do
Programa, é um diferencial no processo educativo do ProJovem. Por outro lado, os
jovens egressos que estão dando continuidade a sua trajetória de escolarização, não
retornaram à escola formal e encontram-se matriculados em outro programa de
aceleração
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Uma análise do mecanismo ótimo para o segurodesemprego brasileiroANDRADE, Claúdia Sá Malbouisson 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Esta tese realiza uma análise econômica do seguro-desemprego brasileiro com o objetivo de
avaliar o atual sistema e sugerir um desenho ótimo para este programa considerando a existência
de risco moral na relação entre o governo que paga o benefício e o trabalhador desempregado.
Para uma melhor avaliação do atual sistema de seguro desemprego brasileiro, faz-se uma breve
descrição dos esquemas existentes em algumas economias desenvolvidas e em desenvolvimento.
Observa-se que relativamente aos demais países o esquema de seguro desemprego brasileiro é
razoavelmente desenvolvido. Devido a inexistência de um sistema complementar de
monitoramento do comportamento de busca do trabalhador desempregado segurado, a forma
considerada para incentivar o trabalhador à realização da busca é por meio de uma seqüência de
pagamentos decrescentes do benefício. A análise é feita aplicando o modelo principal agente
repetido envolvendo um agente com aversão ao risco um principal neutro ao risco que não pode
monitorar o esforço de busca do agente. A partir do trabalho de Hopenhayn e Nicolini (1997),
considera-se o efeito da inclusão de um imposto salarial após o reemprego, como função da
duração do desemprego. Os resultados encontrados evidenciam ser possível reduzir os custos
com o seguro-desemprego, mantendo o mesmo nível de utilidade oferecida, ou ainda, para um
mesmo nível de custos aumentar a utilidade esperada descontada do trabalhador
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Entraves e alternativas para a expansão do crédito rural na fruticultura irrigada do pólo Petrolina-JuazeiroGomes da Costa, José January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / O presente trabalho estuda a utilização do crédito rural na fruticultura irrigada do Pólo
Petrolina-Juazeiro. Constata sua pequena participação entre as fontes de financiamentos das
atividades agrícolas no Pólo e identifica a inadimplência, associada a limitações de ordem
normativa, como possíveis obstáculos à expansão da oferta do crédito.
A partir da análise de dados de pesquisa realizada junto a produtores do Pólo e através
do uso de metodologia econométrica, são definidas as principais variáveis associadas à
inadimplência e é estimada a regressão logística que explica o fenômeno no Pólo.
Conclui-se, no entanto, que os fenômenos da inadimplência e da baixa participação
dos financiamentos rurais, em relação aos investimentos, são reflexos do que ocorre em nível
nacional.
Independente disso, o trabalho sugere a utilização dos resultados da pesquisa e da
aplicação econométrica na ponderação dos parâmetros de avaliação de risco de crédito pelos
bancos, na concessão de novos financiamentos, ou na avaliação do risco de sinistro, pelas
empresas seguradoras, na eventual definição de condições de uso do seguro agrícola, com
subvenção do prêmio de seguro pelo Governo, considerada como uma alternativa para início
de solução dos entraves do Pólo
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Mapeamento de risco a movimentos de massa e inundação em áreas urbanas do município de Moreno-PEFREITAS, Raissa Rattes Lima de 28 July 2016 (has links)
Submitted by Rafael Santana (rafael.silvasantana@ufpe.br) on 2018-02-06T19:25:46Z
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Previous issue date: 2016-07-28 / CNPQ / O crescimento do número de desastres naturais em todo território nacional nos últimos anos,
conduziram o Brasil a adotar uma nova postura diante das políticas de gestão de risco. Sob essa
ótica, foi publicada a Lei federal Nº 12.608/12, que estabelece diretrizes voltadas à gestão e
redução dos riscos de desastres naturais no país, com destaque para as ações preventivas, como
o mapeamento das áreas de riscos. Neste contexto, o objetivo deste trabalho é apresentar o
mapeamento de risco a movimentos de massa e inundação de áreas ocupadas do município de
Moreno-PE. Esta pesquisa faz parte de um convênio entre o Ministério da Integração
Nacional/Secretaria Nacional de Defesa Civil (MI/SEDEC), com a Universidade Federal de
Pernambuco/Grupo de Engenharia Geotécnica de Encostas e Planícies e Desastres
(UFPE/GEGEP), visando mapear e desenvolver metodologia de avaliação da vulnerabilidade e
do risco em áreas suscetíveis a deslizamentos e inundações, em Pernambuco. O município de
Moreno encontra-se inserido na Região Metropolitana do Recife, com área de 191,3 km² e
população de 56.696 habitantes. Constituído geomorfologicamente por colinas íngremes e
planícies de inundação, o modo de ocupação se deu de forma desordenada nessas regiões,
contribuindo para ocorrência e predisposição de processos relacionados a deslizamentos,
erosão, queda de blocos e inundação. Foi avaliada a situação de risco de 11 setores, distribuídos
pela cidade a partir de fatores associados à vulnerabilidade e suscetibilidade, correspondendo a
uma área de 1,57 km² analisada. O mapeamento foi realizado, com base em metodologia
elaborada pelo grupo GEGEP/UFPE, com referência em experiências de mapeamentos
passados. A análise da vulnerabilidade foi concebida através da construção de indicadores
associados a duas dimensões: físico-ambiental e socioeconômica cultural. A
suscetibilidade/perigo foi analisada através de duas metodologias, uma especifica para
movimento de massa e uma para inundação. O risco final foi obtido por meio de matriz que
correlaciona o grau final da vulnerabilidade e da suscetibilidade/perigo. Além disto, o trabalho
aborda considerações sobre a vulnerabilidade institucional e potencial de resiliência das
comunidades estudadas. Os setores foram divididos em 70 subsetores (20 associados a
processos de inundação e 50 a movimento de massa) o grau de risco foi definido sobre estas
unidades territoriais. Os resultados encontrados foram: 11 áreas de risco alto e 9 de risco médio
em regiões suscetíveis a inundações. Nas regiões sujeitas a movimento de massa: 8 subsetores
apresentaram grau de risco muito alto, 25 de risco alto, 16 de risco médio e 1 de risco baixo. A
metodologia adotada representou bem as condições de campo. / The growth of natural disasters in the national territory in the last few years has led Brazil to
adopt a new attitude in face of the risk management policies. Under this perspective, a Federal
Law was published (Lei Federal Nº 12.608/12), establishing guidelines targeted to management
and natural disasters risk decrease in the country, highlighting preventive actions such as
mapping risk areas. In this context, the goal of this work is to present the risk mapping to mass
movements and flooding of occupied areas in the municipality of Moreno-PE. This research is
part of an agreement between the National Integration Ministry/Civil Defense National
Secretariat (MI/SEDEC) with The Federal University of Pernambuco/Geotechnical
Engineering Group of Slopes and Plains and Disasters (UFPE/GEGEP), aiming to map and
develop a vulnerability and risk evaluation method in susceptible areas to landslide and floods
in Pernambuco. The municipality of Moreno is located in Recife`s Metropolitan Area, with
191,3 km² and a population of 56.696 inhabitants. Its geomorphological constitution consists
of steep slopes and flood plains, also these regions were populated in a non-planned way, which
has contributed to the occurrence of and predisposal to processes related to landslide, erosion,
rockfall and flooding. The risk situation of 11 sectors was evaluated, distributed through the
city from factors related to vulnerability and susceptibility, corresponding to an analyzed area
of 1,57 km². The mapping was done, based in the methodology created by the GEGEP/UFPE
group, referring to experiences in past mappings. The vulnerability analysis was planned
through the development of indicators associated to two dimensions: physical-environmental
and cultural socioeconomics. The susceptibility/hazard was analysed by two methods, one to
specify to mass movement and one for flooding. The final risk was obtained through a matrix
that correlates the final degree of vulnerability and susceptibility/hazard. In addition, this work
discusses considerations about the institutional vulnerability and the resilience’s potential of
the analysed communities. The sectors were divided in 70 subsectors (20 associated to flooding
processes and 50 to mass movement), and the risk degree was defined under these territorial
units. The results found were: 11 high-risk areas and 9 medium-risk areas in regions susceptible
to flooding. In the areas susceptible to mass movements: 8 subsectors present very high-risk
degrees, 25 high-risk, 16 medium-risk and 1 low-risk. The adopted methodology represented
well the field conditions.
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Prevalência e fatores de risco do HTLV em pessoas vivendo com HIV/ AIDS acompanhadas em serviço de referência no período de 2013 a 2016 – Recife – PERIBEIRO, Mirela Lopes 21 June 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-06-21 / CAPES / O vírus linfotrópico para células T de humanos (HTLV) pode alterar a evolução clínica do vírus da imunodeficiência humana (HIV). Tanto o HTLV como o HIV compartilham as mesmas vias de transmissão e esta coinfecção pode mascarar o diagnóstico da síndrome da imunodeficiência humana (aids). O presente estudo se propôs estimar a prevalência da infecção pelo HTLV e descrever os fatores de risco para coinfecção em pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA) acompanhadas no Ambulatório de Doenças Infecciosas e Parasitárias (DIP) do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC-UFPE), na cidade do Recife, nordeste do Brasil, no período de 2013 a 2016. Foi realizado um estudo transversal e os pacientes após a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido, foram entrevistados e procedeu-se a coleta sanguínea e a análise dos prontuários. As amostras foram encaminhadas ao Setor de Virologia do Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami (LIKA) da UFPE para a realização do ELISA e do teste confirmatório Western Blotting (WB). Foram incluídos no estudo 720 indivíduos vivendo com HIV/aids, dos quais 457 (63,4%) eram do sexo masculino, 347 (48,1%) solteiros, a maioria acima de 40 anos (61,5%) e 374 (51,9%) eram de cor/raça parda. A prevalência da coinfecção HTLV/HIV, determinada pelo ELISA e confirmada pelo WB, foi de 1,5% (11/720). Ressaltando que 10 foram HTLV-1 e um HTLV-2. Dos coinfectados, seis eram homens e cinco mulheres, 73% maior de 40 anos de idade e maioria de raça parda. Não foi encontrada associação entre os fatores de risco para a aquisição da coinfecção. A mediana das contagens de TCD4+ foi maior entre os coinfectados HTLV/HIV, e a mediana da primeira contagem da carga viral do HIV foi maior nos pacientes monoinfectados. A coinfecção HTLV/HIV foi baixa refletindo o perfil da população estudada, que difere de outras regiões do Brasil. / Human T-cell lymphotropic virus (HTLV) can affect the clinical evolution of human immunodeficiency virus (HIV). Both HTLV and HIV share the same transmission routes and this coinfection may mask the diagnosis of human immunodeficiency syndrome (aids). This study aimed to estimate the prevalence of HTLV infection and to describe the risk factors for coinfection in people living with HIV/aids (PLWHA), attended at the outpatient clinic of the Hospital das Clínicas of the Universidade Federal de Pernambuco (HC-UFPE), in Recife, Northeast of Brazil, from 2013 to 2016. A cross-sectional study was performed and the patients were interviewed, after having signed the informed consent forms. The blood samples were collected and medical records were also analyzed. Samples were sent to the Virology Department of the Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami (LIKA) at UFPE, for analysis using ELISA and Western Blotting (WB). A total of 720 individuals living with HIV/aids were studied, of which 457 (63.4%) were male, 347 (48.1%) were single, the majority were over 40 years old (61.5%) and 374 (51.9%) were pardo color. The prevalence of HTLV/HIV coinfection, determined by ELISA and confirmed by WB, was 1.5% (11/720). Noticing that 10 were HTLV-1 and one was HTLV-2. Among the coinfected people, six were male and five were female, 73% were over 40 years old and the marjority were pardo color. There was no association between risk factors and the coinfection. The median CD4+ T cells counts were higher among coinfected; however, the median of the first HIV viral load was higher in monoinfected patients. The HTLV/HIV coinfection was low, reflecting the profile of the studied population, which differs from other Brazilian regions.
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AVALIAÇÃO DE METODOLOGIAS DE MAPEAMENTO APLICADO À REDUÇÃO DE RISCO À ESCORREGAMENTOS NA SEDE URBANA DE SANTA TERESA - ESNASCIMENTO, T. M. 26 August 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-08-26 / O desenvolvimento de mapeamentos de risco de desastres associados à escorregamentos no Brasil são realizados desde o século passado, mas tornaram-se instrumentos usados mais comumente para fins de gestão nas últimas décadas, especialmente com o movimento recentemente, à promulgação da LEI 12.608/2012 que instaura a nova Política Nacional de Proteção e Defesa Civil. Esta pesquisa buscou analisar metodologias de mapeamento de risco desenvolvidos no âmbito dos governos federais e estaduais, após a promulgação desta LEI, a adequação destes documentos a ela e compará-los com o mapeamento aqui desenvolvido com o método de análise de abordagem de paisagem, na Sede Urbana do município de Santa Teresa - ES. A análise confirmou benefícios sobre a utilização do processamento de dados em ambiente SIG anterior a etapa de campo, sendo esta a priori a principal diferença no desenvolvimento desses mapeamentos, visto que os mapeamentos estudados investigavam em campo os processos e faziam-se checagens adicionais em ambiente SIG. Isto também demonstrou outra potencialidade da abordagem de paisagem, na qual podemos extrapolar a qualificação de risco feita pontualmente nos outros documentos, para toda uma área a exemplo da Sede Urbana e as suas áreas adjacentes. A etapa de campo confirmou a alteração de setores de risco, ora qualificados como médio e alto, para alto e muito alto respectivamente, como também houve discrepâncias para alguns setores de risco que nos outros documentos eram qualificados como médio e que apresentaram neste, qualificação baixa, entende-se que este fator pode ter sido modificado devido às condições da variável de Vulnerabilidade que compõe a fórmula de Risco aqui utilizada. Apesar das vantagens em relação ao curto tempo de desenvolvimento dessa análise em gabinete e bem menos custosa, a mesma não dispensa a validação de campo, que pode refinar o produto dando maiores detalhes das condições morfodinâmicas do relevo e também no que tange a vulnerabilidade, visto que os dados utilizados para esta variável referem-se ao Censo Demográfico de 2010 que é realizado de dez em dez anos, prescindindo utilizar dados mais recentes, ou refinados ao longos dos anos, para que o mapeamento apresente uma maior acurácia.
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ENTEROBACTÉRIAS Resistentes aos Carbapenêmicos em dois Hospitais da Área Metropolitana de Vitória-ES e seus Fatores AssociadosLAVAGNOLI, L. S. 31 May 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-05-31 / Há relatos de Enterobactérias resistentes aos carbapenêmicos (ERC) em todo o mundo, indicando que a disseminação da resistência se tornou um importante problema de saúde pública. Há necessidade de melhor compreensão sobre os aspectos envolvidos, incluindo os fatores de risco de infecção por esses microrganismos. O objetivo do presente estudo caso-controle exploratório foi identificar possíveis fatores de risco para a aquisição de cepas de Enterobactérias com marcador de resistência aos carbapenêmicos. A população do estudo constituiu-se de pacientes com amostra biológica positiva para ERC pela metodologia disco difusão e E-test e controles com amostra biológica negativa para ERC. Ao todo, 65 pacientes foram incluídos, 13 (20%) com ERC e 52 (80%) sem ERC. As ERC isoladas foram Serratia marcescens (6), Klebsiella pneumoniae (4) e Enterobacter cloacae (3). Análise univariada identificou tempo de internação até a coleta (p<0,001), tempo total de internação (p<0,001) e procedimento cirúrgico (p=0,004) com significância estatística. No modelo de regressão logística, tempo de internação até a coleta permaneceu com significância, resultando em odds ratio de 0,934 (IC 95%: 0,882 a 0,989). Procedimento cirúrgico teve significância limítrofe (p = 0,056; OR = 9,293; IC 95%: 0,946 a 91,255). Análise separada de uso de carbapenêmicos revelou significância estatística (p<0,001), entretanto, não se manteve na análise multivariada, que resultou em odds ratio de 0,91 (IC 95%: 0,752 a 47,63). O conhecimento dos fatores de risco associados a aquisição e a instituição de medidas preventivas pode contribuir decisivamente para a diminuição da propagação destes microorganismos no ambiente hospitalar.
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