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Sintomas obsessivo-compulsivos em escolares: prevalência, dimensões psicopatológicas, agregação familiar, comorbidades e fatores clínicos associados / Obsessive-compulsive symptoms in schoolchildren: prevalence, dimensions, familial aggregation, comorbidities and associated clinical factors

Pedro Gomes de Alvarenga 04 June 2014 (has links)
O objetivo central desta tese de doutorado foi investigar as características clínicas de sintomas obsessivo-compulsivos (SOC), como fenômeno intermediário entre o desenvolvimento normal e o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), em uma ampla amostra comunitária (não-clínica) composta por crianças em idade escolar (6 a 12 anos) e seus familiares biológicos. Para tal, determinou-se a prevalência e a distribuição sociodemográfica dos SOC descrevendo sua fenomenologia caracterizada a partir de dimensões de SOC, agregação familiar, associação com outras comorbidades psiquiátricas e outras variáveis de comprometimento clínico (ex: fatores de risco, problemas sociais, escolares e de comportamento). Dividimos o presente estudo em duas etapas. Na Etapa I, o objeto de estudo foram 9.937 crianças de 6 a 12 anos regularmente matriculadas em escolas públicas (crianças-index) e seus familiares biológicos (n total=29.459). Nesta etapa utilizou-se a Family History Screening (FHS), escala de rastreamento para sintomas psiquiátricos internacionalmente validada, e um módulo adicional com sete itens para identificar quatro dimensões de SOC (\"Agressão/ sexual/ religiosa\"; \"arranjo/ simetria\"; \"contaminação/ lavagem\" e colecionismo\"). Nessa primeira etapa obtivemos dados sobre 9.937 crianças-index (podendo ser irmãos entre si), 3.305 irmãos biológicos (13 a 18 anos) e 16.218 pais. As mães biológicas foram informantes em 88% das entrevistas. Os SOC estiveram presentes em 19.4% da amostra total, sendo 14,7% das crianças-index; 15,6% dos irmãos; 34,6% das mães e 12,1% dos pais. A presença dos SOC foi associada ao sexo masculino e aumento da idade em crianças e adolescentes. Houve agregação familiar das dimensões de SOC nas famílias, sendo que a dimensão de \"contaminação/ lavagem\" foi a mais familiar (OR: 1,44; IC 95% 1,23-1,67; p < 0,001). Crianças-index com SOC apresentaram maior frequência de outros sintomas psiquiátricos, bem como maior comprometimento escolar, social e busca por tratamentos prévios. As principais limitações desta etapa incluem entrevista indireta (by proxy) e utilização de um instrumento ainda não validado para triagem de dimensões de SOC. Na Etapa II, o objeto de estudo foi uma sub-amostra da Etapa I e foram coletados dados de 2.512 crianças-index [média de idade: 8,86 anos (DP: 1,84); 44,59% sexo feminino], com um rigoroso e abrangente protocolo de avaliação clínica, incluindo diagnósticos de transtornos mentais pela DSM-IV/ DAWBA (Development and Well-Being Assessment), padrões específicos de comportamento pelo CBCL (Child Behavior Checklist), fatores de risco, comprometimento escolar, social e tratamentos prévios. A amostra foi dividida em grupos TOC (n=77; 3,07%), SOC (n=488; 19,43%) e controles (n=1.947; 77,5%), que foram comparados em relação às suas características fenotípicas. Não houve diferenças significativas de sexo, idade e classificação socioeconômica entre os três grupos estudados. O grupo TOC apresentou, mais frequentemente, obsessões ou compulsões em geral, obsessões de contaminação, compulsões de lavagem, repetição e colecionismo. Os grupos TOC e SOC foram semelhantes em relação às frequências de obsessões de agressão e compulsões de simetria, verificação e contagem. Em relação às comorbidades pelo DAWBA, o grupo TOC apresentou mais frequentemente transtornos de humor (agrupados), transtorno de ansiedade de separação, transtorno de ansiedade generalizada, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, e transtornos disruptivos (agrupados), quando comparado aos grupos SOC e controles. Os grupos TOC e SOC apresentaram prevalências semelhantes de fobia social, transtornos ansiosos (agrupados), transtorno de oposição e desafio, transtorno de tiques e transtornos alimentares, com prevalência superior àquela encontrada entre controles. Fatores de risco perinatais e abuso físico ou sexual foram significativamente mais frequentes no grupo TOC, em relação a SOC e controles. O grupo SOC exibiu padrão intermediário entre TOC (maior pontuação) e controles (menor pontuação) em relação aos escores totais e às dimensões de problemas de comportamento \"internalizantes\", \"externalizantes\" e sociais da CBCL. O grupo SOC revelou o mesmo padrão encontrado no grupo TOC acerca de vulnerabilidade social, problemas escolares (repetência, expulsão ou abandono), comprometimento funcional, comportamento delinquente e busca por tratamentos prévios. A principal limitação dessa etapa foi a adaptação dos critérios do DAWBA para a DSM-IV, para se estabelecer o diagnóstico de TOC na infância e adolescência. Portanto, este estudo transversal sugere que os SOC são um fenômeno relativamente frequente (aproximadamente 15 a 20%) em escolares de 6 a 12 anos e, sua prevalência se assemelha àquela descrita em adolescentes e adultos. Os dados desta tese fornecem evidências adicionais de que há um contínuo psicopatológico e de impacto clínico entre SOC e TOC o que é importante, não apenas para aprimorar a compreensão da natureza do TOC, mas para estabelecer estratégias de tratamento e prevenção / The present thesis investigated the clinical characteristics of obsessive-compulsive symptoms (OCS), as an intermediate phenomenon between normal development and obsessive-compulsive disorder (OCD) by assessing an extensive community (non- clinical) sample of schoolchildren (6-12 years) and their biological relatives. We determined the prevalence and sociodemographic status of OCS, describing its phenomenology characterized from OCS dimensions, familial aggregation, association with other psychiatric comorbidities, and other variables of clinical impairment (e.g.: risk factors , social, school and behavior problems). The study was divided in two phases. In phase I, 9,937 children (aged 6 to 12 years) enrolled in regular public schools (index-children) and their biological relatives (overall n = 29,459) were assessed. In this phase, we used the Family History Screening (FHS), an internationally validated instrument developed for psychiatric symptoms assessment. An additional seven-item module to identify four OCS dimensions (\"aggressive/ sexual/ religious\"; \"symmetry/ arranging\", \"contamination/ cleaning\" and \"hoarding \") was also used. In the first phase data on 9,937 index-children (may be siblings to each other), 3,305 biological siblings (13-18 years) and 16,218 parents were obtained. The biological mothers were informants in 88 % of the interviews. OCS were present in 19.4 % of the total sample, 14.7 % of index-children, 15.6 % of siblings, 34.6 % of mothers and 12.1 % of parents. The presence of OCS was associated with male gender and increasing age in children and adolescents. Familial aggregation of OCS dimensions was found; the \"contamination/ cleaning\" was the most familial dimension (OR: 1.44; 95% IC 1.23 to 1.67; p < 0.001). OCS were associated with higher frequency of other psychiatric symptoms as well as greater rates of social/ school problems and searching for previous treatments. The main limitations of this phase include by proxy interviews and use of an instrument for assessing OCS dimensions not yet validated. In phase II, a sub-sample (n=2,512) of phase I index-children [mean age: 8.86 (PD: 1.84); 44.59% female] was submitted to a rigorous and comprehensive clinical evaluation protocol, including structural diagnoses of mental disorders DSM-IV/ DAWBA (Development and Well-Being Assessment), specific behavioral patterns from CBCL (Child Behavior Checklist), risk factors, school/ social problems and searching for previous treatments. The sample was divided in three groups: OCD (n = 77; 3.07 %), OCS (N=488; 19.43 %) and controls (n=1,947; 77.5 %), compared according to their clinical features. There were no significant age/ gender and socio-economic status differences between groups. OCD group presented higher rates of overall obsessions and compulsions, contamination obsessions, cleaning and repetition compulsions and \"hoarding\". OCD and OCS groups showed similar prevalence rates of aggressive, symmetry, checking and counting symptoms. Regarding DAWBA comorbidities, OCD group showed increased prevalence of mood disorders (as a group), separation anxiety disorder, generalized anxiety disorder, attention deficit hyperactivity disorder, and disruptive disorders (as a group) compared to OCS and control groups. OCD and OCS groups showed similar prevalences of social phobia, anxiety disorders (as a group), oppositional defiant disorder, tic disorders and eating disorders, showing higher prevalence than controls. Perinatal risk factors and physical or sexual abuse were significantly more frequent in the OCD group in comparison to OCS and control groups. The OCS group exhibited intermediate pattern between OCD (higher scores) and controls (lower scores) concerning total and \"internalizing\", \"externalizing\" and social dimensions scores of the CBCL. The OCS group showed the same pattern found in the OCD group concerning social vulnerability, school problems (failure, expulsion or dropout), functional impairment, delinquent behavior, and searching for previous treatments. The main limitation of this phase was the adaptation of the DAWBA criteria for DSM -IV diagnosis for pediatric OCD. Therefore, this cross-sectional study suggests that OCS is fairly frequent in schoolchildren 6-12 years (about 15 to 20%) and its prevalence is similar to that described in adolescents and adults. Data from this thesis provide further evidence that there is a psychopathological and clinical impact continuum between OCS and OCD, which is important not only to enhance the understanding of the nature of OCD but to develop treatment and prevention strategies
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Prevalência de transtornos depressivos e fatores associados em amostra populacional de idosos de São Paulo / Prevalence of depressive disorders and associated factors in elderly population of São Paulo

Ricardo Barcelos Ferreira 08 March 2013 (has links)
INTRODUÇÃO. Depressão é reconhecida como um grave problema de saúde pública, por ser a causa mais frequente de sofrimento emocional e redução da qualidade de vida. No entanto, são escassos os estudos que investigam depressão e fatores associados em idosos de países em desenvolvimento. OBJETIVO E MÉTODO. Estudo transversal de base populacional com 1563 indivíduos idosos (>= 60 anos) de três diferentes classes socioeconômicas (alta, média e baixa) da cidade de São Paulo. Os sujeitos foram avaliados em domicílio (fase de rastreamento ou fase I) e hospital (fase diagnóstica ou fase II). Este é um estudo de análise de dados, que descreve a prevalência observada de transtornos depressivos em idosos, investigando a associação com fatores sociodemográficos, comprometimento cognitivo e funcional (CCF), hábitos de vida e comorbidades clínicas. Os seguintes instrumentos foram aplicados: Mini Exame do Estado Mental (MMSE) e Bayer Activity of Daily Living (B-ADL); questionário da Associação Brasileira de Pesquisa de Mercado (ABIPEME); CAMDEX (Cambridge Mental Disorders of the Elderly Examination); escala para rastreio de depressão em idosos (D-10). O diagnóstico de depressão maior foi feito de acordo com o DSM -IV- TR. RESULTADOS. A amostra final consistiu em 1.563 idosos (68,7% mulheres e 31,3% homens). A idade média foi de 71,5 anos e 58,3% tinham escolaridade <=4 anos. Os \"screen-positives\" para depressão ou os idosos com SDCR (n=136) representavam 13.0% (IC 95%: 11-15) da amostra. Depressão maior foi diagnosticada em 60 idosos avaliados na segunda fase do estudo. A prevalência observada foi de 3,8% (IC 95%: 2,8% a 4,7%). Em modelos de regressão logística \"stepwise\", maior Razão de Chances do diagnóstico de depressão estava associada com gênero feminino, ser viúvo, episódio depressivo prévio, HAS, uso de psicotrópicos, comprometimento cognitivo e funcional, e uso de álcool (fatores de risco potenciais). Por outro lado, menor Razão de Chances do diagnóstico de depressão estava associada com atividade física e ir ao cinema (fatores protetores potenciais). CONCLUSÃO. A prevalência de depressão 14 maior é consistente com valores anteriormente encontrados em estudos nacionais e internacionais. Como mencionado na literatura atual, nosso estudo confirma a associação entre depressão e fatores potencialmente modificáveis, reforçando o possível benefício de medidas preventivas, que promovam estilos de vida saudáveis, atividades de lazer e prática de exercício físico, bem como o diagnóstico e tratamento de doenças clínicas, especialmente na atenção primária. Além disso, a associação significativa entre depressão e déficit cognitivo e funcional incentiva a realização de estudos longitudinais para melhor investigar esta relação e permitir intervenções precoces em populações de risco para o desenvolvimento de doenças psiquiátricas e demência, incluindo a doença de Alzheimer / INTRODUCTION. Depression is recognized as a serious public health problem because it is the most frequent cause of emotional distress and reduced quality of life. However, studies investigating major depression and associated factors in older people from developing countries are scarce. OBJECTIVE AND METHODS. Cross-sectional study of population-based 1563 older subjects (>= 60 years) from three different socioeconomic classes (high, medium and low) of the city of São Paulo. The subjects were assessed at home (phase I or screening phase) and hospital (diagnostic phase or phase II). This is a study of data analysis, which describes the observed prevalence of depressive disorders in the elderly, identifying their relationship with sociodemographic factors, cognitive and functional impairment (CFI), lifestyle and clinical diseases. The following instruments were applied: Mini Mental State Examination (MMSE) and Bayer Activity of Daily Living (B- ADL) questionnaire of the Brazilian Association of Market Research (ABIPEME); Cambridge Mental Disorders of the Elderly Examination (CAMDEX); screening scale for depression in the elderly (D -10). The diagnosis of major depression was made according to DSM- IV -TR. RESULTS. The final sample consisted of 1563 elderly (68.7 % women and 31.3 % men). The mean age was 71.5 years and 58.3% had 4 or fewer years of schooling. The \"screen-positives\" for depression or the elderly with CSDS (n = 136) accounted for 13.0 % (95% CI: 11%-15%) of the sample. Major depression was diagnosed in 60 patients included in the second phase of the study. The prevalence was 3.8 % (95% CI: 2.8% to 4.7 %). In logistic regression stepwise models, a higher odds ratio of depression diagnosis was associated with female gender, being widowed, previous depressive episode, hypertension, use of psychotropic medication, cognitive and functional impairment, and alcohol use (potential risk factors). On the other hand, a lower odds ratio of depression diagnosis was associated with physical activity and going to cinema (potential protective factors). CONCLUSION. The prevalence of major depression is consistent with figures previously found in Brazilian and international studies. As 16 mentioned in the literature at the moment, our study confirms the association between depression and potentially modifiable factors, reinforcing the benefit of probable preventive measures, to incentive healthy lifestyles, leisure activities and the practice of physical exercise, as well as the diagnosis and treatment of clinical diseases, especially in primary care. In addition, significant association between major depression and cognitive and functional impairment encourages further longitudinal studies to better investigate this relationship and enable earlier interventions in populations at risk for developing psychiatric disorders and dementia, including Alzheimer\'s disease. Descriptors: depressive disorder, depressive symptoms, elderly, cross-sectional studies, epidemiology, prevalence
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Sintomas psicóticos em uma amostra comunitária de idosos sem demência da cidade de São Paulo: incidência e fatores de risco / Psychotic symptoms in older people without dementia from a Brazilian community-based sample: Incidence, risk factors and cognitive impairment development

Walter Barbalho Soares 30 June 2017 (has links)
Pouco se sabe sobre a presença de sintomas psicóticos em idosos sem diagnóstico de demência, levando a dificuldades no esclarecimento da etiologia, na ausência de informações quanto a possíveis diagnósticos e no manejo clínico. Os estudos sobre a incidência de sintomas psicóticos nessa população são ainda mais escassos e limitados. Os dados disponíveis na literatura são todos provenientes de estudos em populações de países desenvolvidos. A prevalência de sintomas psicóticos em idosos sem diagnóstico de demência varia de 0,9 a 10,5%, já a incidência na literatura varia entre 4,8 e 8,0%. É possível especular sobre alguns fatores de risco para o desenvolvimento de sintomas psicóticos em indivíduos sem demência: idade avançada, gênero feminino, comprometimento sensorial, pior desempenho cognitivo, isolamento social, pior funcionalidade. Dados recentes sugerem os sintomas psicóticos como uma expressão prodrômica da demência, devido a sintomas como alucinações, delírios e ideação paranoide estarem associados ao aumento da incidência de demência no acompanhamento, à maior presença deles à medida que a faixa etária sobe e à menor média no escore do Miniexame do Estado Mental (MEEM) em indivíduos com tais sintomas. Objetivamos determinar a incidência de sintomas psicóticos, correlacioná-los com características clínicas e estabelecer uma taxa de conversão em idosos sem comprometimento cognitivo. Este estudo foi realizado em uma amostra de idosos de comunidade de São Paulo, sendo a amostra inicial composta por 1.125 indivíduos acima de 60 anos. Destes, 547 foram reavaliados em 2011 e submetidos ao mesmo protocolo inicial. Não tinham sintomas psicóticos na primeira fase 199 e 64 já possuíam em 2006. A incidência de ao menos um sintoma psicótico em 7 anos foi 8,0% (alucinações visuais/táteis: 4,5%; ideias persecutórias: 3,0%; alucinações auditivas: 2,5%). A incidência esteve relacionada à epilepsia (OR: 7,75 e 15,83), baixa pontuação no MEEM (OR: 0,72) e depressão referida (OR: 6,48). 57,8% dos indivíduos com sintomas psicóticos, mas sem demência na fase I, desenvolveram comprometimento cognitivo em 7 anos (alucinações visuais/táteis foram preditivas - OR: 5,66), o que estava relacionado a baixo MEEM e comprometimento funcional. A incidência de sintomas psicóticos e a taxa de conversão em comprometimento cognitivo estão no limite superior dos dados da literatura. Alucinações visuais/táteis foram os sintomas mais incidentes e os únicos preditivos para a evolução para comprometimento cognitivo em 5 anos. Encontramos importantes relações entre sintomas psicóticos e MEEM, crises convulsivas, depressão referida, diabetes e sífilis / Background: Studies of the incidence of psychotic symptoms in elderly people at risk of dementia are scarce. This is a seven year follow up study aiming to determine the incidence of psychotic symptoms and their correlation with other clinical aspects as well as conversion rates to cognitive impairment. Objectives: To determine the incidence of psychotic symptoms, correlate these symptoms with clinical characteristics and establish the conversion rate to cognitively impaired individuals. Design: Cross-sectional study of a community-based sample of elderly subjects. Setting: City of Sao Paulo, State of Sao Paulo, Brazil. Participants: The original sample was composed of 1,125 individuals aged 60 years and older from a community. Among this sample, 547 subjects were re-evaluated in 2011 and submitted to the same protocol. Of these, 199 did not have psychotic symptoms at phase I and 64 already had psychotic symptoms in 2006. Results: The incidence of at least one psychotic symptom in 7 years was 8.0% (Visual/tactile hallucinations: 4.5%; Persecutory delusions: 3.0%; Auditory hallucinations: 2.5%). Psychotic symptom incidence was associated with epilepsy (OR: 7.75 and 15.83), lower MMSE (OR: 0.72) and reported depression (OR: 6.48). A total of 57.8% of individuals with psychotic symptoms but without dementia at phase I developed cognitive impairment after 7 years (visual/tactile hallucinations were the only psychotic symptom predictive of this impairment - OR: 5.66), which was related to lower MMSE and increased functional impairment. Conclusions: The incidence of psychotic symptoms and the conversion rate to cognitive impairment was in the upper range of previous literature reports. Visual/tactile hallucinations were the most incident symptoms and the only predictive psychotic symptoms for cognitive impairment in 5 years. Important relationships were found between psychotic symptoms incidence and MMSE, epilepsy, reported depression, diabetes and syphilis
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Aspectos fenomenológicos da alteração emocional induzida por antidepressivos / Phenomenological aspects of the changing emocional induced by antidepressants

Elaine Aparecida Dacol Henna 06 July 2007 (has links)
Observações clínicas e dados experimentais sugerem que o tratamento com antidepressivos em pacientes psiquiátricos e voluntários saudáveis está associado a efeitos extraterapêuticos que, em pacientes, independem da melhora da sintomatologia preexistente. Tais efeitos incluem aumento da autoconfiança, melhora do humor e do bem-estar; diminuição da irritabilidade, aumento da tolerância a estímulos aversivos, etc. Embora observados em uma parcela significativa de indivíduos, a natureza e a intensidade dessas mudanças na resposta emocional induzida por antidepressivos nunca foram descritas detalhadamente. Objetivos: a) Descrever os aspectos fenomenológicos da alteração da resposta emocional pelo uso de antidepressivos em voluntários sadios e pacientes; b) avaliar o efeito da clomipramina sobre a irritabilidade induzida artificialmente em voluntários sadios. Métodos: Foram selecionadas duas amostras: a) 54 sujeitos sem história pessoal e familiar de transtornos psiquiátricos (triados através do Questionário de Rastreamento Psiquiátrico-20, da Entrevista Clínica Estruturada para o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Psiquiátricos - SCID e de um questionário de história familiar; b) 20 pacientes com transtorno depressivo unipolar e transtornos da ansiedade que apresentassem relatos sugestivos de efeito extraterapêutico. Os voluntários saudáveis, após 4 semanas de clomipramina de 10 a 40 mg por dia, e os pacientes foram avaliados por meio de uma entrevista focal para checagem dos critérios de resposta (aumento da tolerância; eficiência; bem-estar; e sensação de estar diferente de seu habitual). Para a avaliação de irritabilidade, 48 voluntários sadios foram submetidos a um procedimento de indução de frustração (modelo sucesso-fracasso), antes e quatro semanas após o uso de clomipramina. Uma medida subjetiva de irritabilidade (Escala Analógica de Agressividade) foi aplicada antes e após o procedimento de indução de frustração. Resultados: 14 sujeitos saudáveis (30%) e os 20 pacientes apresentaram melhora da resposta emocional que preenchia os critérios de resposta. Os relatos dos sujeitos e pacientes na entrevista focal foram de conteúdo muito semelhante. Os 14 voluntários (100%) e os 20 pacientes apresentaram diminuição da irritabilidade e tensão em interação social; a melhora de desempenho foi observada nos 14 voluntários sadios e em 16 (80%) dos pacientes; os 20 pacientes e 13 (93%) voluntários sadios relataram sensação de bemestar; os 14 voluntários e 18 pacientes (80%) sentiram-se muito diferentes de seu habitual. No procedimento de indução de irritabilidade, os voluntários com efeito extraterapêutico diferenciaram-se dos demais por apresentarem menor irritabilidade e sentimentos correlatos antes da administração de clomipramina. Conclusões: Os resultados sugerem que o efeito extraterapêutico ocorre em uma parcela dos sujeitos sadios e dos pacientes tratados com antidepressivos. Os efeitos se manifestam como uma diminuição na expressão de afetos negativos a eventos aversivos cotidianos, sem, no entanto, alterar os afetos positivos. A menor irritabilidade observada nos sujeitos sadios com critério de resposta no procedimento de indução de irritabilidade pode ser um preditor do aparecimento do efeito extraterapêutico / Clinical observations and experimental data suggest that the administration of antidepressants to psychiatric patients and normal volunteers is associated with extratherapeutic effects that in patients are independent of the preexistent symptomatology. These effects include increased self-confidence, better mood and well being, reduction in irritability, and increased tolerance to aversive stimuli. Although these effects are observed in a significant number of individuals, the nature and intensity of these changes in emotional mood induced by antidepressants were never described in detail. Objectives: a) To describe the phenomenological aspects of the emotional alterations in healthy volunteers and patients using antidepressants; b) to evaluate the effect of clomipramine on irritability artificially induced in healthy volunteers. Methods: We selected two samples: a) 54 subjects without personal or family history of psychiatric disorders (selected through the Self-Reporting Questionnaire-20, the Structured Clinical Interview for Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders - SCID, and a family history questionnaire; b) 20 patients with either unipolar depression or anxiety disorders whose reports were suggestive of extratherapeutic effects. After 4 weeks of clomipramine 10 to 40 mg daily, healthy volunteers and patients were evaluated through a qualitative interview for checking response criteria (increased interpersonal tolerance; efficiency; wellbeing; and feeling substantially changed from usual self). To evaluate irritability 48 subjects were submitted to a procedure to induce frustration (success-failure model) before and after the 4 weeks of clomipramine use. A subjective measure of irritability (Aggression Rating Scale) was applied before and after the frustration inducing procedure. Results: 14 healthy volunteers (30%) and 20 patients presented an improved emotional response according to the response criteria. Fourteen volunteers and 20 patients reported decreased irritability and tension in social interaction; improved performance was observed by the 14 healthy volunteers (100%) and 16 (80%) patients; 20 patients and 13 (93%) healthy volunteers reported a wellbeing sensation; 14 healthy volunteers and 18 (80%) patients reported feeling substantially changed from their usual. Volunteers that reach response criteria on the irritability induced procedure reported less irritability and correlate feelings before clomipramine administration than those who did not fulfill the criteria. Conclusions: The results suggest that the extratherapeutic effect occurs in a percentage of healthy volunteers and patients treated with antidepressants. The effects are manifested as a reduction in the expression of negative affect to aversive daily events, without modifying positive affects. Lower irritability observed on volunteers with response criteria on the induced frustration procedure could be a predictor for the occurrence of the extratherapeutic effect
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Rede de apoio social e transtornos mentais comuns entre mulheres atendidas na atenção primária à saúde / Social support network and common mental disorders among women attended in primary health care

Loraine Vivian Gaino 19 September 2017 (has links)
Apoio social tem sido considerado um fator protetivo à saúde mental de mulheres, as quais têm apresentado altas prevalências de Transtornos Mentais Comuns (TMC), principalmente as atendidas nos serviços de Atenção Primária. Este estudo objetivou analisar a associação entre a percepção de apoio social e a prevalência de Transtornos Mentais Comuns entre mulheres cadastradas na região adscrita de uma Unidade de Saúde da Família. Trata-se de um estudo mixed method, com delineamento parcialmente misto, do tipo sequencial com predominância da fase quantitativa. As participantes foram 141 mulheres, na etapa quantitativa, e 17, na etapa qualitativa, entre 18 e 65 anos, atendidas em um serviço de Atenção Primária à saúde do município de Ribeirão Preto. Na primeira fase do estudo, quantitativa, os dados foram coletados por meio da aplicação de questionário sociodemográfico e das escalas psicométricas: Questionário de Suporte Social (SSQ) e o Self Report Questionaire - SRQ 20. A etapa qualitativa constou de quatro sessões individuais para elaboração de Body maps com as participantes para explorar as caraterísticas detalhadas da rede de apoio social delas e sintomas de Transtornos Mentais Comuns, contextualizadas a sua trajetória de vida e percepção corporal. Os dados quantitativos foram analisados utilizando estatística descritiva, medidas de dispersão e testes de correlação. Os dados qualitativos foram triangulados para identificar convergências ou divergências em relação aos resultados quantitativos. Os resultados confirmaram a associação entre apoio social e Transtorno Mental Comum no quesito \"satisfação com apoio\". A prevalência de Transtorno Mental Comum foi de 43,4%. As participantes, em geral, estavam satisfeitas ou muito satisfeitas com o apoio e tinham, em média, oito apoiadores os quais correspondiam principalmente a familiares, seguido de amigos. Os fatores de risco para Transtorno Mental Comum foram: estar pouco satisfeita com apoio recebido e ter filhos. Entende-se a necessidade de promoção de cuidados que auxiliem na atenuação do estresse pelas responsabilidades como mulheres e aumentem a satisfação com apoio. Exemplos de estratégias incluem o estímulo e criação de grupos de conversa para troca de experiência entre mães e mulheres, o fortalecimento de vínculo com os profissionais de saúde da Atenção Primária, assim como oferecimento de uma escuta às demandas emocionais e apoio nas diferentes necessidades por esses mesmos. Salienta-se a necessidade de, além dos serviços de saúde, espaços sociais para discussão e reflexão acerca das cargas relacionadas ao papel da mulher / Social support has been considered a protective factor for the mental health of women, who have presented high prevalence of common mental disorders (CMD), mainly those attended in the primary care services. This study aims to analyze the association between the perception of social support and the prevalence of common mental disorders among women attended in the assigned area of a Family Health Unit. This is a mixed method study, with partially mixed design, sequential type with quantitative phase predominance. The participants were 141 women, in the quantitative phase, and 17 in the qualitative phase, between 18 and 65 years old, attended by a primary health care service in Ribeirão Preto. In the first phase of the study, the quantitative data were collected through the application of a sociodemographic questionnaire and the psychometric scales: Social Support Questionnaire (SSQ) and the Self Report Questionnaire - SRQ 20. The qualitative step consisted of four individual sessions to elaborate Body maps with the participants in order to explore detailed characteristics of the participants\' social support network and common mental disorders symptoms contextualized to their life trajectory and body perception. Quantitative data were analyzed using descriptive statistics, dispersion measures and correlation tests. Qualitative data were triangulated to identify convergences or divergences from quantitative results. The results confirmed the association between social support and common mental disorder in the aspect \"satisfaction with support\". The prevalence of common mental disorder was 43.4%. Participants were generally satisfied or very satisfied with the support and had, on average, eight supporters, mostly family members, followed by friends. The risk factors for common mental disorder were being dissatisfied with support received and having children. We understood the need to promote care that helps to buffer stress for responsibilities as women and increase satisfaction with support. Strategy examples include the encouragement and creation of conversation groups to exchange experience among mothers and women, strengthening bonding with primary care health professionals, as well as listening to emotional demands and support the woman needs. In addition to health services, there is a need for social spaces for discussion and reflection about the burden related to the women role
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Avaliação da presença de depressão entre usuários de plantão noturno em unidade de emergência / Evaluation of the presence of depression among night call users at emergency room

Igor Pereira dos Santos 28 April 2008 (has links)
A depressão pode ser considerada um problema de saúde pública devido aos agravos e perdas sociais conseqüentes. É um problema que por si já debilita a pessoa, levando a pior evolução, se assim estiver associada a alguma doença clínica. Freqüentemente é negada pelo próprio indivíduo por questões de preconceito social, visto provocar queda na produtividade pessoal, perda de iniciativa e de interesse. Este estudo objetivou conhecer a presença de depressão entre usuários de plantão noturno em unidade de emergência de uma instituição privada, relacionando esse fato aos condicionantes clínicos e biopsicossociais. Metodologia: A pesquisa foi realizada com 62 pacientes adultos que passaram por atendimento durante o período noturno, em casos que não envolviam situação de risco iminente de vida, no Pronto Socorro do Hospital Irmãos Penteado, uma instituição privada de assistência em saúde no município de Campinas-SP, nos meses de outubro e novembro de 2007. Foram aplicados dois instrumentos durante a entrevista: a) Identificação, informações clínicas e contextualização psicossocial; b) Inventário de Depressão de Beck. Os dados foram analisados estatisticamente por análise bivariada e multivariada pelo teste de Fisher. Os resultados mostraram que a amostra era composta por maioria de mulheres (75%), solteiras, brancas, com predomínio de faixa etária entre 18 e 30 anos, bom nível educacional, com mais de 20% em nível superior e nenhum analfabeto; todos declaravam alguma ocupação, sendo destaque para comércio e administrativo, boa satisfação com moradia e salienta-se que todos os pacientes possuem convenio de saúde, seja pela empresa em que trabalham, seja porque pagam paralelamente. Entre as queixas clínicas mais comuns apareceram cefaléia como sintoma prevalente e problemas do sistema digestivo. Mais de 12% já tiveram diagnóstico anterior de depressão. Maioria pratica atividade física. Mais de 23% apresentavam hipertensão leve, moderada ou severa durante o atendimento. Mais de 77% relataram dormir entre 6 e 8 horas diárias, mas quase metade alega problemas de sono. Estresse no trabalho e problemas relacionados a ele apareceram com certa freqüência. Álcool também chamou atenção, pois 45,2% alegavam fazer uso, mesmo que socialmente, enquanto que problemas com álcool ou drogas na família foram relatados para quase 20 %. A depressão apareceu em 21% dos entrevistados, sendo 8,1% moderada, 12,9% leve e não houve depressão grave. O Inventário de Beck mostrou-se eficaz e chamou a atenção negativamente nos itens prazer, autocrítica, irritabilidade, sono, cansaço e preocupação com a saúde. Os dados mostraram correlação negativa para os itens hábito de fumar (p=0,021), insônia (p=0,005) e problemas econômicos (p<0,000). Conclui-se que sintomas depressivos estavam aumentados se comparados à amostra não diagnosticada e insuspeita, mas em acordo com os dados de depressão associadas a outras doenças clínicas em hospital geral, qualquer patologia pode aumentar a prevalência de sintomas depressivos e vice versa. Essas informações permitem conhecer melhor o cliente atendido neste serviço de saúde e demonstra que ações de enfermagem em Emergência e Pronto Socorro podem e precisam ser pensadas a fim de garantir a integridade da pessoa que sofre psíquica e fisicamente, tendo em vista que cabe ao hospital geral atender as descompensações antes designadas exclusivamente aos serviços manicomiais. Sugerem-se estudos mais detalhados a fim de elucidar melhor a relação entre \"estresse no trabalho\", manifestação clínica e/ou somática e sintomas depressivos, bem como o fator \"problemas econômicos\" e impacto econômico, a fim de despertar o interesse das grandes empresas privadas de assistência a saúde para com a temática da saúde mental e incentivar a melhoria da assistência de pacientes, sejam conveniados ou não. / Depression may be considered a public health problem due to consequential aggravation and social losses. It is a problem by its own and it weakens the person, leading to worse development, if associated with any clinical disease. Often it is denied by the individual himself for social prejudice issues, since it provokes drop in personal productivity, loss of initiative and interest. This study aimed to know the presence of depression among night call users at a private institution emergency unit, relating this fact to clinical and biopsycho- social indicators. Method: The research was conducted with 62 adult patients who have undergone care during the night time, in cases not involving imminent risk of life situations, in the Emergency Unity of Hospital Irmãos Penteado, which is a health care private institution, in the city of Campinas-SP, in October and November 2007. Two instruments were applied during the interview: a) Identification, clinical information and psychosocial contextualization b) Beck Depression Inventory. Data were statistically analyzed by bivariate analyses and multivariate by Fisher test. The results showed that the sample was composed by a majority of women (75%), single, white, with predominance of age between 18 and 30 years, good educational level, with more than 20% with third degree and no illiterate; all declared any occupation, emphasizing trade and administrative jobs, good housing satisfaction and noting that all patients have health care insure, by the company where they work, or because they pay in parallel. Among the most common clinical complaints appeared headache as prevalent symptom and digestive system problems. More than 12% have had previous diagnosis of depression. Majority practices physical activity. More than 23% had mild, moderate or severe hypertension during care. More than 77% reported sleeping between 6 and 8 hours a day, but nearly half claims sleep problems. Stress at work and problems related to it appeared with some frequency. Alcohol also drew attention because 45.2% claimed to use, even if socially, while alcohol or drugs problems in the family were reported to almost 20%. The depression appeared in 21% of interviewees, with 8.1% moderate, 12.9% mild and no severe depression. Beck Inventory proved to be effective and drew attention negatively on items pleasure, self-criticism, irritability, sleep, tiredness and health concern. Data showed negative correlation for items smoking habit (p = 0021), insomnia (p = 0005) and economic problems (p <0000). It is concluded that depressive symptoms were increased when compared to the undiagnosed and unsuspected sample, but in accordance with data of depression associated with other clinical diseases in general hospital, any pathology can increase the prevalence of depressive symptoms and vice versa. This information allows to better know the client attended at this health care service and demonstrates that nursing actions in Emergency and First Aid can and must be designed in order to ensure the integrity of the person who suffers psychically and physically, facing that it is up to the general hospital to attend the decompensations once exclusively designated to asylum services. More detailed studies are suggested to better clarify the relationship between \"stress at work,\" clinical and/or somatic manifestation and depressive symptoms, and the factor \"economic problems\" in economic impact, in order to arouse the interest of large health care private companies in the mental health issue and to encourage the improvement in caring of patients, are they insured or not.
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Transição escolar das crianças do 5º para o 6º ano do ensino fundamental / Children\'s school transition from 5th to 6th year of primary education

Cynthia Cassoni 07 February 2018 (has links)
Entre dez e treze anos de idade, as crianças passam por um desenvolvimento físico e cognitivo acelerado, coincidindo com as mudanças nas relações interpessoais e uma importante transição escolar, do meio ao final do ensino fundamental. Estudos sobre esta transição investigam suas principais demandas e condições associadas. Com base na abordagem bioecológica do desenvolvimento humano, este estudo pretende investigar o impacto desse período de transição sobre o desempenho acadêmico, sintomas de estresse, habilidades sociais, autoconceito e satisfação da vida, levando em consideração o ambiente familiar (monitoramento parental e escolaridade materna), ambiente escolar (escore IDEB, tamanho da escola e local da escola) e a natureza da transição (com ou sem mudança escolar). A coleta de dados ocorreu em dois momentos: no 5º ano foram coletados dados de 415 alunos, e os dados do 6º ano foram coletados de 379 alunos (meninos e meninas). Instrumentos para avaliar o repertório infantil, o contexto de pares e familiares foram os seguintes: Prova Brasil; Escala de estresse infantil (ESI); Sistema de Avaliação de Habilidades Sociais (SSRS); Questionário para avaliação de autoconceito (SDQ1); Escala Multidimensional de Satisfação de Vida para Crianças (EMSV-C) e Questionário de Monitoramento Parental (QMP). Foram realizadas análises das qualidades psicométricas dos instrumentos, ANOVA unifatoriais, de medidas repetidas e mistas e regressões. Os resultados apontam para a diminuição do 5º para o 6º ano em indicadores positivos de funcionamento (habilidades sociais, autoconceito e satisfação com a vida) e na percepção do apoio parental, acompanhada de aumento do desempenho acadêmico e sintomas de estresse. Quanto aos grupos formados de acordo com as variáveis escolares, a família e o contexto de transição, observou-se que o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) se destacou, no 5º e 6º ano, como fator associado ao desempenho, autoconceito e percepção do apoio parental. O monitoramento parental foi o fator mais associado às diferenças individuais em ambos os anos. A escolaridade materna apareceu no 6º ano como um importante fator de diferenciação, com achados atípicos em relação à literatura existente. O fator de transição foi associado a um maior número de diferenças entre os grupos no 5º ano, ao mesmo tempo em que expressou expectativas de transição, bem como a influência de trajetórias múltiplas entre o 5º e 6º ano. Os resultados das análises de regressão mostraram que o modelo proposto tinha maior poder preditivo para a leitura e realização matemática, sintomas de estresse e autoconceito, representando cerca de 30% da variância dessas variáveis no 6º ano. Para habilidades sociais, seu poder preditivo foi de 22% e para a satisfação da vida, foi ainda menor, apenas 11% da variação. Juntos, os resultados sugerem a presença de efeitos de mesossistema, com influência ativa da família no processo de transição e diversidade de desfechos, reiterando o caráter de desafio da transição ecológica que se configura na passagem do EFI ao EFII. Conclui-se, em consonância com o modelo bioecológico, que as crianças se sentem tanto melhor na transição quanto mais se percebam apoiadas por pessoas significativas no seu entorno. A transição pode ser percebida como um recomeço, uma oportunidade que as crianças têm de reescreverem sua própria história / Between 10 and 13 years of age, children go through an accelerated physical and cognitive development, coinciding with changes in interpersonal relationships and an important school transition, from middle to late years of elementary school. Studies on this transition investigate its main demands and associated conditions. Based on the bioecological approach to human development, this study aims to investigate the impact of this transition period on academic achievement, stress symptoms, social skills, self-concept and life satisfaction, taking into account the family environment (parental monitoring and maternal schooling), the school environment (IDEB score, school size and school location) and the nature of the transition (with or without school change). Data collection took place in two moments: in 5th grade data were gathered from 415 students, and in 6th grade data were gathered from 379 students (both boys and girls). Instruments to evaluate the children\'s repertoire, peer and family context were the following: Prova Brasil; Child Stress Scale (ESI); Social Skills Assessment System (SSRS); Questionnaire for Self-Concept Evaluation (SDQ1); Multidimensional Scale of Life Satisfaction for Children (EMSV-C) and Parental Monitoring Questionnaire (QMP). Analyzes were performed regarding the psychometric qualities of the instruments, followed by one way and mixed repeated measures ANOVAs and regressions. Results point to the decrease from the 5th to the 6th year in positive indicators of functioning (social skills, self-concept and life satisfaction) and in the perception of parental support, accompanied by increasing academic achievement and symptoms of stress. As for the groups formed according to school variables, the family and the transition context, it was observed that the Basic Education Development Index (IDEB) stood out, in the 5th and 6th year, as a factor associated with performance, self-concept and perception of parental support. Parental monitoring was the factor most associated with individual differences in both years. The level of maternal schooling appeared in the 6th year as an important factor of differentiation, with atypical findings in relation to the existing literature. The transition factor was associated with a higher number of differences between groups in the 5th year, while it also expressed transition expectations, as well as the influence of multiple trajectories between the 5th and 6th grades. The results of regression analyses showed that the proposed model had greater predictive power for reading and mathematical achievement, stress symptoms and self-concept, accounting for about 30% of the variance of these variables in the 6th year. For social skills, its predictive power was 22% and for life satisfaction, it was even lower, accounting for only 11% of the variation. Together, results suggest the presence of mesosystem effects, with an active influence of the family in the transition process and its diverse outcomes, reconfiguring the transition from EFI to EFII as ecological in nature. One can conclude, in line with the bioecological model, that children perform and feel better in transition tasks when they perceive active support from significant people in their environment. Under appropriate support and guidance, the transition can be perceived as a fresh start, an opportunity for children to rewrite their own story
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Avaliação dos sintomas gastrointestinais nos transtornos do espectro do autismo: relação com os níveis séricos de serotonina, dieta alimentar e uso de medicamentos / Evaluation of gastrointestinal symptoms in autism spectrum disorder: relation with serotonin serum levels and dietary

Baptista, Patricia Fukuda de Siqueira 07 February 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-15T19:39:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Patricia Fukuda de Siqueira Baptista.pdf: 1719530 bytes, checksum: 6206faad33c0cdff7d8d996720499582 (MD5) Previous issue date: 2013-02-07 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Autism Spectrum Disorder (ASD) are a heterogeneous group of syndromes characterized by impairment in social interaction, impairment in communication and a pattern of repetitive or stereotyped behaviors. Gastrointestinal disorders and associated symptoms are commonly reported in individuals with ASDs, but key issues such as the prevalence and best treatment of these conditions are not fully understood. The main objective of this study was to investigate gastrointestinal symptoms (GS) in individuals with Autism Spectrum Disorder, check its frequency and possible relation to serum levels of serotonin, eating habits and medication use. The sample consisted of 100 children / adolescents diagnosed with ASD aged 3 to 21 years old. For determination of gastrointestinal symptoms was used a questionnaire that assesses the presence and frequency of gastrointestinal disorders. The dosage of serotonin serum was determined by high performance liquid chromatography, dietary was assessed by food frequency questionnaire. The results showed that 42% of the participants had some type GS, being constipation the most often (31% of cases). It was found a correlation between severity of ASD and GS. In the analysis of serotonin hyperserotonemia was verified in 19% of patients and did not show correlations between dietary, use of medications and GS. / Transtornos do Espectro do Autismo (TEA) são um conjunto heterogêneo de síndromes caracterizadas por prejuízos nas interações sociais, deficiência na comunicação e um padrão de comportamentos repetitivos ou estereotipados. Doenças gastrointestinais e sintomas associados são comumente relatados em indivíduos com TEA, mas questões centrais como prevalência e melhor tratamento destas condições não são totalmente compreendidas. O objetivo principal deste estudo foi investigar os sintomas gastrointestinais (SGI) em indivíduos com Transtornos do Espectro do Autismo, verificar a sua frequência e possível relação com os níveis séricos de serotonina, hábitos alimentares e uso de medicamentos. A casuística foi composta por 100 crianças/adolescentes diagnosticados com TEA com idade entre 3 e 21 anos. Para determinação dos sintomas gastrointestinais foi utilizado um questionário que avaliou a presença e a frequência dos distúrbios gastrointestinais. A dosagem de serotonina sérica foi determinada pelo método de cromatografia líquida de alta eficiência e a dieta alimentar foi avaliada pelo questionário de frequência alimentar. Os resultados mostraram que 42% dos participantes apresentaram algum tipo de SGI, sendo a constipação o mais frequente (31% dos casos). Foi evidenciada uma correlação entre gravidade do TEA e sintomas gastrointestinais. Na análise de serotonina foi verificada a hiperserotonemia em 19% dos pacientes e não foram evidenciadas correlações entre dieta alimentar, uso de medicamentos e SGI.
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Influência do cálculo ureteral silencioso sobre a função renal antes e após o tratamento / The burden of silent ureteral stones on renal function before and after treatment

Giovanni Scala Marchini 19 November 2015 (has links)
Sua história natural e o real risco à função renal foram pouco estudados. Objetivo: Avaliar o impacto do cálculo ureteral silencioso sobre a função renal antes a após o tratamento, procurando por fatores preditivos de uma melhor evolução. Material e Método: O cálculo ureteral silencioso foi definido como aquele em que o paciente não apresentava nenhum sintoma subjetivo ou objetivo a ele relacionado. Os pacientes com cálculo ureteral silencioso foram prospectivamente incluídos no estudo, sendo avaliados com 99mTc-DMSA, creatinina sérica (Cr), ritmo de filtração glomerular (RFG) e ultrassonografia (USG) no pré-tratamento, três e 12 meses após o mesmo. Pacientes que receberam tratamento fora de nossa instituição e aqueles com avaliação perioperatória incompleta foram excluídos. A análise estatística incluiu os testes de ANOVA, Qui-quadrado/Fisher, e regressão logística/múltipla. O nível de significância foi estabelecido em p<0,05. Resultados: Entre jan/2006 e jan/2014, 26 pacientes com cálculo ureteral silencioso, correspondendo a 2,1% de todos os cálculos ureterais tratados, preencheram os critérios de inclusão do estudo. Treze pacientes eram do sexo feminino, com idade média de 59,3 ± 11,3 anos. O diagnóstico do cálculo foi relacionado a uma causa urológica em 14 (53,8%) casos. O diâmetro e densidade média dos cálculos era de 11,8 ± 2,8 mm e 1201 ± 272 UH, respectivamente. Apenas dois pacientes não apresentavam hidronefrose ao USG inicial e a espessura média do parênquima renal era 10,7 ± 4,1 mm. Os valores médios pré-operatórios de Cr, RFG e 99mTc-DMSA foram 1,24 ± 0.87 mg/dl, 72,5 ± 25.2 mL/min e 33,4 ± 16,7%, respectivamente. Vinte (77%) pacientes apresentavam 99mTc-DMSA < 45% no exame inicial. Regressão múltipla revelou que idade (p=0,041) e espessura do parênquima renal (p=0,001) predizem o valor do 99mTc-DMSA inicial. Quando comparados com os valores pré-operatórios, a Cr (p=0,89), o RFG (p=0,48) e a função renal ao 99mTc-DMSA (p=0,19) permaneceram inalterados com três e 12 meses após o tratamento. A hidronefrose apresentou melhora três meses após o tratamento (p < 0,01), mas manteve-se inalterada no período entre três e 12 meses (p=0,06). Nenhuma variável pré-operatória foi capaz de prever uma variação > 5% do 99mTc-DMSA entre pré e pós-operatório, sendo que o tamanho do cálculo (p=0,12) e tempo para tratamento (p=0,15) tiveram influência marginal. Conclusão: O cálculo ureteral silencioso está associado à diminuição da função renal e algum grau de hidronefrose já ao diagnóstico. Idade, espessura do parênquima renal e grau de hidronefrose predizem o valor inicial do 99mTc-DMSA. Enquanto a hidronefrose regride após a remoção do calculo, a função renal se mantém inalterada. Nenhum fator conseguiu predizer significativamente a evolução da função renal ao 99mTc-DMSA doze meses após o tratamento / Introduction: Ureteral stones may be asymptomatic in 0.3-5.3% of patients. The natural history and the disease influence on renal function have been poorly studied. Objective: to evaluate the impact of silent ureteral stone on renal function before and after treatment, searching for predictive factor of better outcomes. Material and Method: A ureteral stone was defined as silent if the patient had no subjective/objective symptoms related to the calculus. Patients with a silent ureteral stone were prospectively enrolled in the study. Patients were evaluated with 99mTc-DMSA scintigraphy, serum creatinine (Cr), Cr clearance (CrCl) and ultrasound (USG) pre and post-operatively on months three and 12. Patients treated outside our institution or with incomplete perioperative evaluation were excluded. ANOVA, Chi-square/Fisher test, and regression analysis were used. Significance was set at p < 0.05. Results: Between Jan/06-Jan/14, 26 patients with silent ureteral stones met our inclusion criteria, comprising 2.1% of all ureteral stones treated at our institution. Half of patients were female, mean age was 59.3 ± 11.3 years-old. Stone diagnosis was related to a urological cause in 14 (53.8%) cases. Mean stone diameter and density were 11.8 ± 2.8 mm and 1201 ± 272 HU, respectively. Only two patients had no hydronephrosis at initial USG evaluation and mean renal parenchyma thickness was 10.7 ± 4.1mm. Mean preoperative Cr, CrCl and 99mTc-DMSA were 1.24 ± 0.87 mg/dL, 72.5 ± 25.2 mL/min and 33.4 ± 16.7%, respectively. Twenty (77%) patients had 99mTc-DMSA < 45% at initial examination. Multiple regression revealed age (p=0.041) and renal parenchyma thickness (p=0.001) to predict initial 99mTc-DMSA. When compared to preoperative values, Cr (p=0.89), CrCl (p=0.48) and 99mTc-DMSA (p=0.19) remained unaltered three and 12 months postoperatively. Hydronephrosis improved from before to three months after treatment (p < 0.01), but remained unchanged from three to 12 months (p=0.06). No preoperative variable was able to predict a > 5% variation on 99mTc-DMSA from pre to postoperative periods, though stone size (p=0.12) and time to treatment (p=0.15) had a marginal influence. Conclusion: Silent ureteral stones are associated with decreased renal function and hydronephrosis already at diagnosis. Age, renal parenchyma thickness and degree of hydronephrosis predict initial 99mTc-DMSA. Hydronephrosis tends to diminish after stone removal, while renal function remains stable. No preoperative factor significantly predicted renal function progression twelve months postoperatively
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Coping religioso-espiritual e suporte social em pacientes com câncer de mama e ginecológico / Religious coping and social support in patients with breast and gynecologic cancer

Flávia Andressa Farnocchi Marucci 17 December 2012 (has links)
Câncer de mama e ginecológico tem alta incidência entre as mulheres brasileiras e seu diagnóstico produz diversas reações emocionais, como ansiedade, depressão e redução da qualidade de vida. Coping é definido como o conjunto de estratégias, cognitivas e comportamentais, utilizadas para lidar com situações estressoras. Quando são utilizadas estratégias relacionadas à religião para lidar com o estresse, ocorre o chamado coping religioso-espiritual. O objetivo deste trabalho foi avaliar o coping religioso-espiritual de mulheres com câncer e verificar a relação deste fator com a presença de sintomas psicológicos, com a percepção de suporte social e com a qualidade de vida. Após a aprovação pelo comitê de ética, 120 mulheres diagnosticadas com câncer de mama ou ginecológico, em atendimento em um hospital universitário, foram avaliadas quanto ao uso do coping religioso-espiritual (Escala CRE), à percepção de suporte social (Escala de Suporte Social - MOS), à presença de sintomas de ansiedade e depressão (HAD) e à qualidade de vida (WHOQol-Bref). Uma entrevista semi-estruturada foi aplicada para levantar informações sociodemográficas, aspectos clínicos e prática religiosa. Os resultados foram submetidos a testes estatísticos para verificar a existência de relações entre as variáveis. A média de idade da amostra foi de 52,1 anos; a maioria possuía companheiro, tinha menos de oito anos de estudo e renda per capita menor que um salário mínimo; 63% referiram história familiar de câncer e 55,8% estavam em tratamento para câncer em estádio III e IV; 90% declararam ter uma religião definida e destes 78% eram praticantes. Foram identificados sintomas depressivos e de ansiedade em 30% da amostra. Quanto ao coping religiosoespiritual, 81% utilizavam CRE total em frequência alta e há uma proporção maior de participantes que faziam uso do coping positivo em comparação ao uso do enfrentamento negativo. A amostra obteve índices elevados em todas as dimensões de suporte social e a qualidade de vida mostrou-se mais baixa que em outras populações. A análise comparativa entre as variáveis permitiu identificar que o uso de estratégias positivas de coping religiosoespiritual estava significativamente relacionado à ausência de sintomas ansiosos e depressivos, a maior percepção de suporte social e a melhor qualidade de vida, enquanto que o uso de estratégias negativas de coping está relacionado à piores índices em todos os instrumentos (p<0,05). O coping religioso-espiritual foi uma estratégia de enfrentamento bastante utilizada por esta amostra mulheres com câncer. Este resultado indica a importância das variáveis religiosidade e espiritualidade no processo de resiliência e de proteção à saúde. / Breast and gynecologic cancer has a high incidence among Brazilian women and their diagnosis produces emotional reactions such as anxiety, depression and reduced quality of life. Coping is defined as the behavioural and cognitive strategies used to face stressful situations. Strategies linked to religion, named religious/spiritual coping. This study aimed to evaluate religious coping in women with cancer and the relationship with the psychological symptoms, social support and quality of life. After approval of the Institutional Ethics Committee, 120 women diagnosed with breast or gynecologic cancer, attending in a university hospital were evaluated for the use of religious coping (RCOPE), social support (Social Support Scale - MOS), anxiety and depression (HAD) and quality of life (WHOQOLBREF). A semi structured interview collected data on socio demographic characteristics, clinical, and religious practice. The results were subjected to statistical tests to check for relationships between variables. The mean age of the sample was 52.1 years, the majority had a partner, had less than eight years of schooling and income lower than the minimum wage, 63% reported family history of cancer and 55.8% were under treatment cancer stage III and IV, 90% had a specific religion and 78% of these were practitioners. We identified depressive symptoms and anxiety in 30% of the sample. As for the religious coping, 81% used CRE total high frequency and there is a greater proportion of participants who made use of positive coping in comparison to the use of negative coping. The sample obtained high ratings in all dimensions of social support and quality of life proved to be lower than in other populations. The comparative analysis between the variables identified that the use of positive religious coping was significantly related to the absence of anxious and depressive symptoms, the greater social support and better quality of life, while the use of negative religious coping is related to worst rates on all instruments (p <0.05). Religious coping proved to be a strategy frequently used by patients with a breast or gynaecological cancer. It also seems to be a protection factor to the psychological stress caused by diagnosis and treatment of the disease.

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