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Efeitos da solução salina hipertônica e da pentoxifilina sobre o estresse oxidativo e a atividade inflamatória na sepse induzida por obstrução e isquemia intestinal em ratos / Effects of hypertonic saline and pentoxifylline on oxidative stress and inflammatory activity in sepsis-induced by intestinal obstruction and ischemia in rats

Rasslan, Roberto 08 May 2013 (has links)
A obstrução intestinal representa uma das afecções abdominais agudas mais frequentes, com altas taxas de complicações e mortalidade, principalmente na vigência de sepse decorrente da isquemia intestinal. A reanimação volêmica precoce na sepse implica em ganho de sobrevida, entretanto, algumas discussões referentes ao fluido utilizado ou mesmo à terapêutica associada com drogas persistem atuais. Desta forma, o presente estudo propõe avaliar os efeitos da solução salina hipertônica e da pentoxifilina na resposta inflamatória e no estresse oxidativo, em modelo experimental que se assemelha ao problema clínico. Foram utilizados 36 ratos Wistar machos com peso entre 250 e 300 g. Os animais foram submetidos à laparotomia exploradora com ligaduras do íleo terminal a 10 cm e 1,5 cm da válvula íleo-cecal, além de oclusão do pedículo vascular responsável pela irrigação deste segmento intestinal. Após 24 horas, os animais foram reoperados e distribuídos em grupos (N=6), conforme o tratamento: sem reanimação volêmica (OI); Ringer lactato - 32 mL/kg (RL); solução salina hipertônica a 7,5% - 4 mL/kg (SH); pentoxifilina 25 mg/kg (PTX); Ringer lactato com pentoxifilina (RLPT) e solução salina hipertônica com pentoxifilina (SHPT). Ao término do tratamento, realizou-se ressecção do segmento intestinal isquêmico e anastomose para estabelecimento do trânsito intestinal. Os animais foram observados por duas horas, com medidas da pressão arterial média (PAM) registradas em 4 momentos. Após o período de observação, os animais foram submetidos à eutanásia com coleta do intestino e pulmão para análise. A quantificação do malondialdeído (MDA), no pulmão e intestino, foi realizada através do TBARS. No tecido pulmonar, também foram avaliadas as citocinas inflamatórias (IL-1?, IL-6, IL- 10 e CINC-1) pelo método de ELISA e o fator de transcrição nuclear fosforilado (NF-??) por Western blot. Os níveis da PAM, aos cinco minutos após o tratamento, ficaram mais elevados nos grupos RL e SH (p<0,05), com valor maior no SH em relação ao RL (p<0,05); aos 45 minutos, não se observou diferença nos níveis da PAM. A expressão das citocinas IL-1?, IL-6 e CINC-1 foi menor nos grupos SH, PTX e SHPT em relação ao OI e RL (p<0,05). Os grupos SH, PTX e SHPT apresentaram níveis inferiores de IL-1? e IL-6 comparadas ao RLPT (p<0,05) e os grupos SHPT e PTX foram iguais entre si. A expressão de IL-10 foi menor no grupo SHPT quando comparada ao OI (p<0,05). A expressão do NF-?B nos grupos SH, PTX e SHPT foi menor em relação ao OI (p<0,05), sendo que o SHPT ainda foi menor que o RL (p<0,05). Referente ao estresse oxidativo, no pulmão houve menor produção do MDA no grupo SHPT comparado aos demais (p<0,05) e no intestino, o MDA foi inferior nos grupos SH, PTX, RLPT e SHPT comparados aos OI e RL (p<0,05). Estes resultados permitem concluir que a solução salina hipertônica a 7,5% associada ou não à pentoxifilina, e a pentoxifilina isoladamente, atenuam o estresse oxidativo e inibem a ativação do NF-?B, implicando em menor atividade inflamatória com redução na produção de citocinas / Intestinal obstruction is one of the most common acute abdominal diseases, with high rates of complications and mortality, especially in the presence of sepsis due to intestinal ischemia. The early volume resuscitation in sepsis involves survival gain, however, some discussions concerning the fluid used or even combination therapy with drugs persist today. The present study proposes to assess the effects of hypertonic saline and pentoxifylline on inflammatory response and oxidative stress in an experimental model resembling the clinical problem. The study included 36 male Wistar rats weighting between 250 and 300 g. The animals underwent laparotomy with ligation of the terminal ileum 10 cm and 1.5 cm from the ileocecal valve and occlusion of the vascular pedicle responsible for the irrigation of this intestinal segment. After 24 hours, the animals were reoperated and distributed in groups (N=6), according to treatment: without volume resuscitation (OI); Ringer lactate - 32 mL/kg (RL), hypertonic saline 7.5% - 4 mL/kg (HS); pentoxifylline 25 mg/kg (PTX); Ringer lactate with pentoxifylline (RLPT) and hypertonic saline with pentoxifylline (SHPT). After the infusion of the drugs, the ischemic bowel was resected and performed the anastomosis for establishment of intestinal transit. The animals were observed for two hours, with measurements of mean arterial pressure (MAP) recorded in 4 times. After the observation period, the animals were euthanized with bowel and lung collection for analysis. Inflammatory cytokines (IL-1?, IL-6, IL-10 and CINC-1) were assessed by ELISA and phosphorylated nuclear transcription factor (NF-??) was determined by Western blot, both measured in lung tissue. The quantification of the malondialdehyde (MDA) in the lung and intestine was performed using the TBARS assay. Initial levels of MAP were higher in groups RL and HS than others (p<0.05), but at the end levels were similar in all groups. The expression of IL-1?, IL-6 and CINC-1 was lower in the SH, PTX and SHPT groups compared to OI and RL (p <0.05). The SH, SHPT and PTX groups showed lower levels of IL-1? and IL-6 compared to RLPT (p <0.05) and SHPT and PTX groups were equal. The synthesis of IL- 10 was lower in SHPT compared to OI (p <0.05). The expression of NF-?B in SH, PTX and SHPT groups was lower compared to OI (p <0.05), whereas the SHPT was still less than the RL (p <0.05). MDA in the lung was lower in SHPT compared to the other groups (p<0.05) and in the intestine was lower in SH, PTX, RLPT and SHPT groups compared to OI and RL (p<0.05). The results indicate that hypertonic saline 7.5% with or without pentoxifylline, and pentoxifylline alone attenuate oxidative stress and inhibit the activation of NF-?B, resulting in lower inflammatory activity with reduced production of cytokines
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Epidemiologia da sepse em crianças internadas em unidades de terapia intensiva pediátrica da América Latina / Epidemiology of sepsis in children admitted to Pediatric Intensive Care Units in Latin America

Souza, Daniela Carla de 20 May 2016 (has links)
Introdução: A sepse, ou resposta inflamatória do organismo à infecção, é uma das principais doenças da infância, consome parcela substancial dos recursos financeiros das unidades de terapia intensiva, sendo causa comum de óbito em crianças. Essa doença é considerada um problema de saúde pública em expansão, negligenciada por muitos setores da sociedade. Objetivo: Descrever a prevalência e mortalidade por sepse em crianças admitidas em Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP) da América Latina. Desenho: Estudo prospectivo, multicêntrico, observacional. Ambiente: Vinte e uma UTIPs de cinco países da América Latina. Pacientes: Todas as crianças com idades entre 29 dias e 17 anos admitidas nas UTIPs participantes no período de 1 de junho a 30 de setembro de 2011. Características clínicas, demográficas e dados laboratoriais das primeiras 24 horas de internação na UTIP foram registrados. As crianças foram acompanhadas até a alta da UTIP ou óbito. Sepse foi definida de acordo com a International Pediatric Sepsis Consensus Conference (2005). Intervenções: Nenhuma. Resultados: Dos 1090 pacientes incluídos, 464 preenchiam os critérios de sepse. A prevalência de sepse, sepse grave e choque séptico foi de 42,6%, 25,9% e 19,8%, respectivamente. A mediana de idade dos pacientes com sepse foi de 11,6 meses (IQR: 3,2 - 48,7), 43% tinham uma ou mais doenças crônicas. A prevalência de sepse foi maior nas crianças menores de 1 ano de idade e caiu drasticamente nos adolescentes (50,4 vs 1,9%; p < 0,001). A mortalidade global por sepse foi de 14,2% e foi consistentemente maior com o aumento da gravidade da doença: 4,4% para sepse, 12,3% para sepse grave e 23,1% para choque séptico. Vinte e cinco por cento dos óbitos ocorreram durante as primeiras 24 horas de internação na UTIP. A análise multivariada demonstrou que os escores PRISM (OR 1,06, IC 95% 1,02 - 1,11; p= 0,005) e PELOD (OR 1,06, IC 95% 1,02 - 1,11; p= 0,001), a presença de duas ou mais doenças crônicas (OR 2,74, IC 95% 1,40 - 5,36; p= 0,003) e a admissão na UTIP proveniente da enfermaria (OR 2,44, IC 95% 1,19 - 5,01; p= 0,015) foram fatores independentes associados com o óbito por sepse na população estudada. Conclusões: Tanto a prevalência quanto a mortalidade por sepse foram elevadas nessa amostra de crianças admitidas em UTIP da América Latina / Introduction: Sepsis, or the systemic inflammatory response to infection, is a major childhood disease, wastes a substantial amount of the intensive care units\' financial resources and is a common cause of death in children. The disease is considered a growing public health problem, often overlooked by several sections of our community. Objective: To report the sepsis-related prevalence and mortality among critically ill children admitted to Pediatric Intensive Care Units (PICUs) in Latin America. Design: A prospective, multicenter cohort study. Setting: Twenty-one PICUs, located in five Latin America countries. Patients: All children from 29 days to 17 years old admitted to the participating PICUs from June to September, 2011. Clinical, demographic and laboratory data were registered within the first 24 hours of admission. Outcomes were registered at PICU discharge or death. Sepsis was defined according to the International Pediatric Sepsis Consensus Conference (2005). Results: Among 1090 included patients, 464 had sepsis. The prevalence of sepsis, severe sepsis and septic shock was 42.6%, 25.9% and 19.8%, respectively. The median age of sepsis patients was 11.6 months (IQR 3.2-48.7), 43% of whom had one or more prior chronic conditions. The prevalence of sepsis was higher in children under 1 year and very low in adolescents (50.4 vs 1.9%, p= 0.001). Sepsis-related mortality was 14.2% and was consistently higher with increasing sepsis severity: 4.4% for sepsis, 12.3% for severe sepsis and 23.1% for septic shock. Twenty-five percent of the deaths occurred within the first 24 hours of admission. Multivariate analysis showed that PRISM (OR 1.06, 95% CI 1.02 - 1.11, p= 0.005) and PELOD scores (OR 1.06, 95% CI 1.02 - 1.11, p= 0.001), the presence of two or more chronic conditions (OR 2.74, 95% CI 1.40 - 5.36, p= 0.003) and admission from pediatric wards (OR 2.44, 95% CI 1.19 - 5.01, p= 0.015) were independently associated with death. Conclusions: We observed high sepsis related prevalence and mortality among this sample of children admitted to PICUs in Latin America
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Dosagem de HLA-DR (Human Leukocyte antigen DR) de mononucleares para avaliação de imunoparalisia em pacientes sépticos na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP) de um Hospital Terciário / Mononuclear HLA-DR (Human Leukocyte antigen DR) dosage for the evaluation of immunoparalysis in pediatric septic patients of a tertiary Intensive Care Unit (PICU)

Manzoli, Talita Freitas 09 May 2017 (has links)
O presente estudo avaliou a ocorrência de imunoparalisia e sua associação com pior prognóstico em pacientes pediátricos internados em uma UTI de hospital terciário. Para determinar a presença de imunoparalisia procedeu-se a dosagem da expressão de mHLA-DR usando o QuantiBRITE TM Anti HLA-DR/ Anti- Monocyte, um novo reagente que padroniza os valores da citometria de fluxo para o mHLA-DR. Determinamos a expressão de mHLA-DR em 30 pacientes com sepse grave ou choque sépticos admitidos na UTI Pediátrica no período do estudo, mHLA-DR foi quantificado por duas vezes: entre os dias 3 a 5 (mHLA-DR1) e 5 a 7 (mHLA-DR2) após o inicio do quadro séptico. Também foi calculado o deltamHLA-DR (mHLA-DR2 - mHLA-DR1). Dosamos, ainda, o mHLA-DR em vinte e um controles hígidos. O objetivo do estudo foi determinar se a expressão de mHLA-DR correlaciona-se com a mortalidade em pacientes sépticos pediátricos. Os resultados mostram que o mHLA-DR foi significativamente menor nos pacientes sépticos do que nos controles (p = 0.0001). A mortalidade foi de 46% nos pacientes com valores negativos ou < 1000 mAb/cell de deltaHLA-DR, e 7% em pacientes com valores positivos ou > 1000 mAb/cell de deltaHLADR. O deltamHLA-DR médio foi significativamente diferente entre sobreviventes e pacientes que foram a óbito (p = 0.023). Dessa forma, após a análise estatística dos resultados concluímos que o deltaHLA-DR correlaciona-se com a mortalidade em pacientes pediátricos com sepse grave e choque séptico / This study analysis the presence of Immunoparalysis and its association with prognosis in pediatric septic patients of a Tertiary Intensive Care Unit. To determine the presence of immunoparalysis we performed the mHLA-DR dosage using the QuantiBRITE TM Anti HLA-DR/ Anti- Monocyte, a novel reagent that standardizes flow cytometry values. We determined mHLA-DR expression in 30 patients with severe sepsis or septic shock admitted to PICU, mHLA-DR expression was quantified between days 3-5 and 5-7 after the onset of sepsis and calculated the deltamHLA-DR (mHLA-DR2 - mHLADR1). We also measured mHLA-DR levels in twenty-one healthy patients. The objective of this study was to determine if mHLA-DR values correlate with mortality in pediatric septic patients. The results showed that the mean mHLA-DR expression was significantly lower in septic patients compared with controls (p = 0.0001). Mortality was 46% in patients with negative deltaHLA-DR or < 1000 mAb/cell and 7% in patients with positive deltaHLA-DR or > 1000 mAb/cell. Mean deltamHLA-DR levels were significantly different between survivors and non-survivors (p = 0.023). After statistical analysis we concluded that deltaHLA-DR correlates with mortality in pediatric patients with septic shock or severe sepsis
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Contribution à l’étude de l’expression des phosphodiestérases et des apolipoprotéines L leucocytaires au cours du sepsis chez l’homme.

Lelubre, Christophe 04 June 2018 (has links) (PDF)
Le sepsis constitue une pathologie fréquente, grevée d’une morbi-mortalité encore élevée. Sa physiopathologie fait notamment intervenir des dysrégulations du système immunitaire inné et adaptatif et des voies de l’apoptose. Ce travail aborde l’expression leucocytaire de deux familles de protéines potentiellement impliquées dans sa physiopathologie :les phosphodiestérases (PDE) et les apolipoprotéines L (apoL). L’étude de l’expression des PDE sous-tend le fait que ces enzymes, qui dégradent les nucléotides cycliques (AMPc et GMPc), sont impliquées dans la modulation de nombreux processus inflammatoires, tant d’origine infectieuse que non-infectieuse. L’expression des PDE après administration de LPS chez l’Homme est cependant mal caractérisée, de même qu’au cours du sepsis. Le présent travail teste l’hypothèse selon laquelle le sepsis, caractérisé par un état de dysrégulation immune complexe, s’accompagne d’une répression de l’expression des PDE au sein des leucocytes circulants, contrairement à ce qui est observé dans des modèles standardisés d’inflammation aiguë (LPS) ;il met également en perspective, dans une démarche observationnelle, l’expression des PDE avec l’expression du complexe HLA-DR, un ensemble protéique permettant la présentation de l’antigène et dont l’expression est partiellement dépendante de l’AMPc. Trois études ont ainsi été menées :étude de l’expression des PDE au cours d’une endotoxinémie chez le volontaire sain (1), et au cours du sepsis au sein de leucocytes totaux circulants (2) ou de sous-populations leucocytaires de l’immunité innée (monocytes CD14+ou granulocytes CD15+) (3). Alors que l’administration intraveineuse de LPS chez le volontaire sain mène à l’induction précoce et transitoire de certaines PDE, de façon similaire aux observations in vitro, les patients septiques présentent au contraire dès leur admission, et jusqu’au 5ème jour, une réduction de l’expression de plusieurs PDE en comparaison aux volontaires sains, tant dans les leucocytes totaux que dans les populations CD14+ et CD15+. L’expression de plusieurs de ces PDE est corrélée aux ratios TNF-α/IL-10 qui sont suggestifs d’un état d’immunodépression, attesté par une réduction significative de l’expression du complexe HLA-DR. L’étude des apoL au cours du sepsis sous-tend quant à elle le fait que cette famille de protéines, qui partage des homologies avec des membres du groupe Bcl-2 impliqué dans l’apoptose, a été associée notamment à l’induction de phénomènes pro-apoptotiques ;or, le sepsis est associé à une apoptose retardée des polynucléaires neutrophiles, un phénomène potentiellement délétère au niveau tissulaire. L’hypothèse d’une répression de l’expression des apoL leucocytaires au cours du sepsis est ainsi posée. Dans le présent travail, une diminution de l’expression des apoL-1, 2, 3 et -6 est observée chez les patients de soins intensifs présentant ou non un sepsis en comparaison à des volontaires sains ;cette réduction, corrélée aux taux de protéine C-réactive, concerne tant les populations leucocytaires totales que les granulocytes CD15+, et intéresse tant les ARNm que l’expression protéique (apoL-6 excepté). Le pourcentage de cellules CD15+ apoptotiques est par ailleurs fortement corrélé aux taux d’ARNm des apoL-1 et -2. Ces observations sont reproduites in vitro en incubant des granulocytes CD15+ de volontaire sain avec du sérum de patients septiques ou non septiques. Ces résultats préliminaires suggèrent ainsi une implication des apoL dans la régulation de l’apoptose des neutrophiles au cours du sepsis. / Doctorat en Sciences médicales (Médecine) / info:eu-repo/semantics/nonPublished
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Avaliação dos efeitos da ozonioterapia no tratamento da infecção intra-abdominal em ratos / Evaluation of the effects of ozone therapy in the treatment of intra-abdominal infection in rats

Souza, Yglesio Luciano Moyses Silva de 09 December 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: O ozônio (O3) é encontrado na natureza e também pode ser produzido no corpo humano através da ativação de anticorpos. Seus efeitos anti-bactericidas são descritos na literatura, mas esses dados são controversos quanto a um potencial efeito benéfico da ozonioterapia no tratamento de certos tipos de infecção. OBJETIVO: Avaliar os efeitos da aplicação intraperitoneal (i.p.) de uma mistura gasosa de ozônio em um modelo de ligadura e punção de ceco (LPC) em ratos, através da dosagem de interleucinas (IL)-6, IL-10 e da quimiocina CINC-1 (cytokine-induced neutrophil chemoattractant), da lesão pulmonar aguda (LPA) e da análise das taxas de sobrevida. MÉTODO: Quatro grupos de ratos Wistar foram utilizados para análise de cada objetivo (CTR, LPC, LPC+O2 e LPC+O3). Os animais do grupo CTR foram submetidos somente a laparotomia. O grupo LPC foi submetido aos procedimentos de LPC. Os outros grupos foram submetidos à LPC e receberam injeção (i.p.) da mistura gasosa correspondente, administrada a cada 12 horas durante o período de observação. Os níveis séricos de IL-6, CINC-1 e IL-10 foram determinados por imuno- ensaio (enzyme linked immunosorbent assay- ELISA). A LPA foi avaliada através da histologia pulmonar e quantificada através do método do extravasamento pulmonar do Azul de Evans. Os animais da análise de sobrevivência foram observados por cinco dias. Os valores obtidos foramexpressos como médias ± erro-padrão da média (EP) ou medianas mais percentis 25 e 75(P25; P75), de acordo com a distribuição dos dados. Considerou-se significante p<0,05. RESULTADOS: Os ratos do grupo CTR exibiram os menores níveis de CINC-1 (p<0,01). O grupo LPC+O3 teve níveis menores de CINC-1 comparado a LPC+O2 e LPC (p<0,05). Os níveis de IL-10 do grupo CTR foram menores do que nos outros 3 grupos(p=0,02) . Não houve diferenças entre os outros 3 grupos (p=0,85). IL-6 foi significativamente menor para o grupo CTR (30,8± 4,8) quando comparado a todos os outros grupos (p<0,001). LPC+O3 e LPC+O2 exibiram níveis menores quando comparados ao grupo LPC (p<0,01). Não houve diferença entre os grupos LPC+O3 e LPC+O2 (p=0,54). O escore de histologia pulmonar foi menor para CTR (p=0,02). Os outros grupos não apresentaram diferenças significantes intergrupos (p=0,3). Os valores dos coeficientes de extravasamento pulmonar do Azul de Evans foram menores para LPC+O3 quando comparado aos grupos LPC+O2 e LPC (p=0,02), porém não houve diferença na comparação com CTR O grupo CTR teve o maior tempo de sobrevida (110±10h) comparado com os outros grupos, ou seja, LPC (57,3± 10,4h), LPC+O2 (71 ± 12,9h) e LPC+O3 (52,1 ± 8), os quais não apresentaram diferenças entre si quanto à sobrevida (p=0,4). CONCLUSÃO: No presente estudo experimental em ratos, a ozonioterapia teve um benefício potencial na modulação da resposta inflamatória e na LPA, mas não influenciou as taxas de sobrevida dos animais. / INTRODUCTION: Ozone (O3) is found in nature and also can be produced in the human body through activation of antibodies. Its antibacterial effect has been described in the literature, but these data are controversial regardi ng a benefic role of O3 therapy in the treatment of certain types of infection. OBJECTIVE: To evaluate the effects of intraperitoneal (i.p.) application of an O3 gas mixture in a rat model of cecal ligation and puncture (CLP), by analyzing interleukin (IL)-6, IL-10 and cytokine-induced neutrophil chemoattractant (CINC)-1 levels, acute lung injury (ALI) and survival rates. METHOD: Four animal groups were used (SHAM, CLP, CLP+O2 and CLP+O3). SHAM animals were submitted solely to laparotomy. CLP group was submitted to cecal ligation and puncture. The other groups were submitted to CLP and received injections (i.p.) of the corresponding gas mixture every 12 hours during the observation period. The serum concentrations of IL-6, CINC-1 and IL-10 were determined by the enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA). ALI was evaluated with pulmonary histology and quantitated by means of the Evans blue dye (EBD) lung leakage method. For survival analysis, animals were observed for 5 days. Values were expressed as means ± SEM or medians (P25; P75), according to the data distribution. A p<0,05 was considered significant.RESULTS: SHAM rats had the lowest levels of CINC-1 compared to all other groups (p<0,01). CLP+O3 group had lower levels of CINC-1 compared to CLP+O2 and CLP (p<0,05). SHAM IL-10 levels were the lowest compared to the 3 other groups (p=0,02). There were no differences between the other 3 groups (p=0,85). IL-6 was significantly lower for SHAM compared to all groups (p<0,001). CLP+O3 and CLP+O2 had lower levels when compared to CLP (p<0,01). Comparison between groups CLP+O3 and CLP+O2 showed no significant difference (p=0,54). Pulmonary histology score was lower for SHAM (p=0,02). The other groups presented no statistical difference when compared to each other (p=0,3). EBD lung leakage values were lower to CLP+O3 compared to CLP+O2 and CLP (p=0,02). SHAM group had the longest survival time (110±10h) compared to all other groups (p=0,002). CLP (57,3± 10,4h), CLP+O2 (71 ± 12,9h) and CLP+O3 (52,1 ± 8h), which did not show difference on survival compared to each other (p=0,4). CONCLUSION: In this rat model of sepsis, ozone therapy had a potential benefit in the modulation of inflammatory response and ALI, but no improvement on survival rates was observed.
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Desenvolvimento de um marcador molecular para o diagnóstico e monitoramento da sepse neonatal bacteriana / Development of a molecular marker for diagnosis and monitoring of neonatal bacterial sepsis

Stranieri, Inês 21 August 2014 (has links)
A sepse bacteriana constitui a causa mais frequente de óbitos neonatais, e seu diagnóstico é complexo devido à inexistência de um teste laboratorial definitivo. O presente estudo desenvolveu uma técnica de amplificação quantitativa (qPCR) do gene 16S rDNA de bactérias tanto para o diagnóstico de sepse neonatal, quanto para avaliar se a qPCR é capaz de monitorar o tratamento. Para ser recrutado o RN deveria apresentar ao menos dois sinais/sintomas sugestivos de sepse, e dois parâmetros laboratoriais alterados. Amostras de sangue foram colhidas no tempo zero (suspeita de sepse), 48 horas e sete dias após o início da antibioticoterapia. Foram analisados 73 RN (21 RNT e 52 RNPT) com suspeita de sepse neonatal. A hemocultura foi positiva em 32 RN (43,8% - sepse confirmada) e negativa em 41 (56,2% - sepse clínica), enquanto a qPCR foi positiva em 65 RN (89%) e negativa em oito casos (11%). Dentre os 32 RN com sepse confirmada (11 RNT e 21 RNPT), neutrofilia foi encontrada em 22 (68,75%), CRP elevada em 21 (65,62%), plaquetopenia em 15 (46,87%) e leucopenia em 14 (43,75%). Foram analisadas 200 amostras dos 73 casos suspeitos, considerando os três tempos de coleta, resultando em 36 hemoculturas positivas (18,0%) e 135 qPCR positivas (67,5%). Nas 36 hemoculturas positivas houve 38 isolamentos. Bactérias Gram-positivas foram encontradas em 32 amostras (84,21%) e Gram-negativas em seis (15,78%). Staphylococcus coagulase negativa predominou dentre as Gram-positivas (75,0%). No grupo de 32 RN com sepse confirmada a qPCR foi positiva em 30 (30/32 - 93,7%). Em 14 casos (47%) a qPCR antecipou o diagnóstico de sepse quando comparada à hemocultura e foi positiva no tempo zero em 22 casos (68,75%), enquanto a hemocultura foi positiva em 11. Dos 41 casos de sepse clínica, a qPCR foi positiva em 35 (85,4%); em 26 casos (74,3%) já no tempo zero. O teste de McNemar encontrou discordância entre os resultados das hemoculturas e qPCR (p<0,0001, IC de 95%), indicando superioridade da qPCR. Houve nove óbitos na casuística, todos com hemocultura e qPCR positiva. Em seis dos nove óbitos somente a terceira hemocultura foi positiva, enquanto a qPCR foi positiva em cinco casos já no tempo zero e não negativou em seis casos. A qPCR empregou a técnica de touchdown, com temperaturas de annealing decaindo de 66 a 62oC, limiar de detecção entre 1-10 UFC/mL. As cargas bacterianas foram em geral baixas (< 50 UFC/mL) mesmo nos casos com sepse confirmada e óbitos, porém quando as medianas das cargas bacterianas no tempo zero dos grupos com sepse confirmada (37,10 UFC/mL) e sepse clínica (24,49 UFC/mL) foram comparadas, foi encontrada uma diferença estatisticamente significante (p=0,0402). O estudo concluiu que a qPCR é capaz de detectar mais casos de sepse neonatal que a hemocultura, antecipando o diagnóstico na maior parte deles. Em relação à monitorização do tratamento, a qPCR apresentou associação com o sucesso ou falha terapêutica, negativou em casos que tiveram evolução favorável, não negativou na maior parte dos óbitos, porém há necessidade de confirmação destes dados / Bacterial sepsis constitutes one of the most frequent causes of neonatal deaths and its diagnosis is difficult due to the lack of a definitive laboratorial approach. The present study developed a bacterial 16S rDNA-based quantitative real time polymerase chain reaction (qPCR) both to the diagnosis of neonatal sepsis and to evaluate if qPCR is capable of monitoring antimicrobial treatment. For enrollment, the newborn (NB) should present, at least, two signs/symptoms suggestive of sepsis, and two abnormal laboratory parameters. Blood samples were collected on day zero (suspected sepsis), 48 hours and 7 days after the initiation of antibiotic therapy. Seventy-three newborns with suspected sepsis were recruited (21 term NB and 52 preterm NB), blood culture was positive in 32 (43.8% - confirmed sepsis) and negative in 41 (56.2% - clinical sepsis), while qPCR was positive in 65 (89.0%) and negative in 8 cases (11.0%). Considering the group of 32 NB with confirmed sepsis (11 TNB and 21PTNB), qPCR was positive in 30 (30/32 - 93.7%). Neutrophilia was found in 22 NB (68.75%), elevated CRP in 21 (65.62%), thrombocytopenia in 15 (46.87%) and leukopenia in 14 (43.75%). Of the 73 cases, taking into account the three collected samples (day zero, 48h and 7 days), 200 samples were analyzed, with 36 positive blood culture (18.0%) and 135 positive qPCR (67.5%). Of the 36 positive blood cultures, there were 38 bacterial isolations. Gram-positive bacteria were found in 32 samples (84.21%) and Gram-negative in 6 (15.78%). Coagulase-negative Staphylococcus was predominant in the Grampositive group (75.0%). In 14 cases, qPCR anticipated the diagnosis when compared with blood culture, and was positive in 22 cases on day zero (68.75%), whereas blood culture was positive in 11. Among the 41 cases of clinical sepsis, qPCR was positive in 35 (85.4%); of these 26 (74.3%) on day zero. McNemar test found discordance between the results of blood cultures and qPCR (p < 0.0001, CI of 95%), indicating superiority of qPCR. There were nine deaths in the casuistic, all with positive blood culture and qPCR. In six of the nine deaths only the third blood culture was positive, while qPCR was positive in five cases already on day zero, and was still positive in the third sample in 6 cases. The qPCR employed the touchdown technique, with annealing temperatures decreasing from 66 to 62oC, detection threshold between 1-10 CFU/ml. Bacterial loads were generally low ( < 50 CFU/ml), even in those cases with confirmed sepsis and deaths, however when bacterial load medians on day zero were compared between confirmed (37.1 CFU/ml) and clinical (24.49 CFU/ml) sepsis groups, a statistically significant difference was found (p = 0.0402). The study concluded that qPCR can detect more cases of neonatal sepsis than blood culture, anticipating the diagnosis in most of them. Regarding the monitoring of treatment, qPCR was associated with success or treatment failure, became negative in cases that progressed favorably, remained positive in the majority of the deaths, however these data need to be confirmed
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Hormônios tireoidianos em recém-nascidos a termo com sepse neonatal / Thyroid hormones in full-term newborn infants with neonatal sepsis

Silva, Maria Helena Baptista Nunes da 22 January 2008 (has links)
Recém-nascidos com sepse apresentam sintomas clínicos e alterações laboratoriais por tempo e gravidade variáveis. A sepse neonatal pode comprometer diversos tecidos e modificar a ação das enzimas, incluindo a desiodase tipo 1, responsável pela formação do T3 plasmático a partir do T4 nos tecidos periféricos. Além disso, em certos períodos da doença, pode haver uma ação reduzida do T4 em níveis teciduais. Estas alterações são identificadas como Doença Não Tireoidiana, e pouco se conhece sobre ela no período neonatal. Os objetivos deste estudo foram determinar os níveis séricos dos hormônios tireoidianos em recém-nascidos a termo durante a sepse e a convalescença, verificando a presença da Doença Não Tireoidiana e determinando seus padrões na sepse de curta duração, na sepse prolongada e no choque séptico. Foram estudados 28 recém-nascidos a termo com sepse, 12 com duração prolongada por mais de oito dias e 15 com choque séptico. Os recém-nascidos que tiveram sepse prolongada foram os que apresentaram maior perda de peso desde o nascimento até o início da doença, média de 21 dias, e que tiveram culturas positivas para fungos. Doença Não Tireoidiana foi encontrada em 60,7% dos casos, prevalente nos recém-nascidos com sepse de prolongada duração, dentre os quais a prevalência foi inversamente relacionada ao tempo do prolongamento da sepse. A Doença Não Tireoidiana não apresentou correlação com o choque séptico. A síndrome do T3 baixo, caracterizada por T3 baixo, TSH normal e T3 reverso geralmente aumentado, foi encontrada em 58,8% dos casos, sem diferença com a duração da sepse. O nível sérico de T3 foi mais baixo na sepse do que na convalescença sem diferença com o tempo de duração da doença. Não foi encontrada elevação de T3 reverso. A síndrome do T4 e T3 baixo, caracterizada por T4 e T3 baixo e TSH normal, foi encontrada em 29,5%, sem diferença com o tempo de duração da doença, apenas no choque séptico, retornando aos níveis normais na convalescença em ambos os grupos. A síndrome Mista que resulta da combinação de anormalidades foi encontrada em 11,7% dos casos, sem diferença com a duração da doença ou choque séptico. Doença Não Tireoidiana esteve presente nos recém-nascidos a termo com sepse, mais freqüente nos de prolongada duração. Síndrome do T3 baixo foi o padrão mais freqüente, porém sem elevação do T3 reverso; e a síndrome do T4 e T3 baixo só foi encontrada no choque séptico, embora sem relação com o mesmo. / Newborn infants with sepsis present clinical symptoms and laboratory alterations of varying lengths of time and degrees of severity. Neonatal sepsis may harm certain kinds of tissue and change the function of enzymes including Type 1 Deiodinase, which is responsible for the creation of Plasmatic T3 from T4 in peripheral tissues. Additionally, in certain periods of the illness there might be a reduced action of the T4 in tissue levels. These alterations are known as Nonthyroidal Illnesses. Little is known about Nonthyroidal Illnesses regarding these alterations during the neonatal period. The objective of this study was to determine the thyroidal hormone serum levels in full-term newborn infants during sepsis and convalescence, verifying the presence and determining the standards of the Nonthyroidal Illness in short-term sepsis, in prolonged sepsis and septic shock. 28 full-term newborn infants with sepsis were studied, along with 12 full-term newborn infants with prolonged sepsis in excess of eight days, and 15 with septic shock. The newborn infants who had prolonged sepsis were those who presented the greatest weight loss from birth through the start of the illness, 21 days on average, and whose cultures tested positive for bacteria. Nonthyroidal Illness was found in 60.7% of the cases; being most prevalent in newborn infants with prolonged sepsis, amongst whom the prevalence was inversely related to the prolonged time with sepsis. There was no correlation between Nonthyroidal Illness with septic shock. Low T3 syndrome, characterized by low T3, normal TSH and generally increased reverse T3, was found in 58.8% of the cases, with there being no difference in the length of the sepsis. The T3 serum level was lower in sepsis than in convalescence, with there being no difference in the duration of the illness. Elevated reverse T3 was not found. Low T4 and T3 syndrome, characterized by low T3 and T4, normal TSH was found in 29.5% of the cases, with there being no difference with the length of the illness duration and only found in septic shock, returning to normal levels in convalescence in both groups. The Mixed Syndrome, which results from the combination of abnormalities, was found in 11.7% of the cases, and there was no difference regarding length of illness or septic shock. Nonthyroidal Illness was present in full-term newborn infants with sepsis, and was most common in those of prolonged duration sepsis. Low T3 Syndrome was the most common standard. However, in the absence of elevated reverse T3 and T4 and T3 syndrome, it was only found during septic shock; even though it was unrelated to the same.
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Bioquímica sérica de potros sépticos provenientes de éguas com placentite / Serum biochemical profile of septic foals born from mares with placentitis

Araujo, Luciana Oliveira de 17 February 2016 (has links)
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A presença de sepse tem sido associada com diversas desordens metabólicas, incluindo desregulação no metabolismo da glicose, do cálcio e do lactato. Entretanto as alterações bioquímicas demonstradas por estes potros logo após o nascimento e a sua relação com a sobrevivência não estão completamente esclarecidas. A utilização de parâmetros bioquímicos mais específicos durante as primeiras horas de vida pode ser útil para a realização de um diagnóstico precoce de sepse e pode auxiliar no estabelecimento de um prognóstico para estes potros. Este trabalho teve por objetivo avaliar os parâmetros bioquímicos de potros nascidos de éguas submetidas à indução experimental de placentite ascendente, durante as primeiras 48h de vida, relacionando estes parâmetros bioquímicos com a presença de sepse e com a sobrevivência destes animais. Foram utilizados 35 potros neste estudo. O grupo controle foi composto por sete potros saudáveis, nascidos de éguas sem alterações clínicas e gestacionais. Vinte e oito potros nascidos de éguas submetidas à indução experimental de placentite ascendente foram divididos em dois grupos de acordo com o escore de sepse em potros não sépticos (n=19) e potros sépticos (n=9). Os potros nascidos de éguas com placentite foram classificados ainda de acordo com a sobrevivência em sobreviventes e não sobreviventes. Foram coletadas amostras de sangue venoso no momento do nascimento (até 10 minutos após o parto), com 12, 24 e 48h de vida. Os níveis séricos de glicose, lactato, triglicerídeos, colesterol, ureia, creatinina, bilirrubina total, bilirrubina direta, bilirrubina indireta, proteínas plasmáticas totais (PPT), fibrinogênio e gama glutamiltransferase (GGT) foram mensurados. Os dados obtidos foram expressos em mediana e intervalo interquartil. Foi realizada análise de variância e comparação entre as médias pelo teste LDS. A comparação entre o índice de sobrevivência foi realizada através do Teste Exato de Fisher. Ao nascimento os valores de glicose e GGT foram menores nos grupo séptico [37 mg/dL (16,5-47,5); 23 UI (17,5-26,5)] e no grupo não sobrevivente [41 mg/dL (24-66); 23 UI (17,5-24,5)]. As concentrações de lactato, ureia, creatinina, triglicerídeos e colesterol foram maiores nos potros sépticos durante as primeiras 48 horas. Potros não sobreviventes apresentaram maiores concentrações de lactato, triglicerídeos e colesterol em relação a potros sobreviventes nas 48h. Potros sépticos nascidos de éguas com placentite ascendente demonstraram alterações no metabolismo energético, caracterizado por elevações nos níveis de triglicerídeos e colesterol e hipoglicemia ao nascimento, e redução na atividade da enzima hepática GGT, com elevação dos valores de lactato e ureia durante as primeiras 48h de vida. Com relação à sobrevivência observamos que potros não sobreviventes apresentaram menores valores de glicose e GGT durante as 48h de vida e elevadas concentrações de lactato, triglicerídeos e colesterol. Marcadores bioquímicos como glicose, triglicerídeos, colesterol e GGT podem ser utilizados como indicadores de comprometimento já ao nascimento e da presença de sepse, e podem ser utilizados como fatores prognósticos em potros doentes. / The development of neonatal sepsis in foals is a common consequence of ascending placentitis. Sepsis has been associated with various metabolic disorders including dysregulation of glucose, calcium and lactate metabolism. However the biochemical changes showed by these foals after birth and their relationship to survival are not completely understood. The use of more specific biochemical parameters during the first hours of life can be useful to perform an early diagnosis of sepsis and can assist in establishing a prognosis for these foals. The aim of this study was to evaluate the biochemical profile of foals born from mares with experimentally induced ascending placentitis during the first 48h of life, relating these biochemical parameters with the presence of sepsis and the survival of these animals. A total of 35 foals were included in the present study. The control group it was comprised by seven healthy foals; born from mares without clinical or gestational changes and. Twenty eight foals born from mares with experimentally induced ascending placentitis were assigned into two groups according to the sepsis score in nonseptic foals (n=19) and septic foals (n=9), and according to outcome in survivors and nonsurvivors. Blood samples were obtained on birth (10 minutes after birth) and 12, 24 and 48h after the birth. Blood concentration of glucose, lactate, triglycerides, cholesterol, urea, creatinine, total bilirubin, direct bilirubin, indirect bilirubin, total plasmatic protein (PPT), fibrinogen and gamma glutamyltransferase (GGT) were measured. Data were described using median and interquartile range. It was performed One-Way ANOVA and post-hoc LSD test. The comparison between survival rates was made using Fisher's exact test. At birth, the glucose and GGT was lower in septic foals [37 mg/dL (16.5-47.5); 23 UI (17.5-26.5)] and nonsurvivors [41 mg/dL (24-66); 23 UI (17.5-24.5)]. Lactate, urea, creatinine, triglycerides and cholesterol concentration were higher in septic foals during the first 48h of life. Nonsurvivors foals showed higher lactate, triglycerides and cholesterol concentrations than survivors foals. Septic and nonsurvivors foals demonstrated changes in lipid metabolism characterized by hypertriglyceridemia, hypercholesterolemia and hypoglycemia at birth and reduction in the activity of GGT liver enzyme, with elevation in lactate and urea concentrations in nonsurvivors foals. Biochemical markers as glucose, triglycerides, cholesterol and GGT can be used as indicators of impairment at birth and the presence of sepsis, and can be used as prognostic factors in critically ill foals.
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Estudo dos efeitos da solução salina hipertônica e do Ringer lactato sobre a resposta da microcirculação mesentérica e a translocação bacteriana em modelo de obstrução intestinal e isquemia em ratos / Study of the effects of hypertonic saline and lactated Ringer´s solutions on mesenteric microcirculatory response and bacterial translocation in a rat model of intestinal obstruction and ischemia

Fernando Luiz Zanoni 09 September 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: Estudos demonstram que a solução salina hipertônica melhora a hemodinâmica, a microcirculação e modula o sistema imune, atenuando a resposta inflamatória associada ao choque e trauma. Este estudo tem por objetivo avaliar e comparar os efeitos da solução salina hipertônica (NaCl, 7,5%) e do Ringer lactato seguido da ressecção de segmento do intestino necrosado no tratamento da obstrução intestinal e isquemia, através da análise da translocação bacteriana, da disfunção microcirculatória mesentérica, dos distúrbios hemodinâmicos e metabólicos e da disfunção orgânica. MÉTODOS: Ratos Wistar machos (250 300 g) anestesiados (pentobarbital sódico, 50 mg/kg, i.p.) foram submetidos à obstrução intestinal e isquemia (OI, ligadura ao nível do íleo terminal seguida de ligadura de ramos da artéria mesentérica correspondentes à irrigação de 7 10 cm do íleo). Duas horas após os animais foram randomizados em: OI sem tratamento (OI); OI tratado com Ringer lactato (RL, 4 mL/kg, i.v.); e OI tratado com solução salina hipertônica (SH 7,5%, 4 mL/kg, i.v.). Vinte e quatro horas após os procedimentos cirúrgicos iniciais, os ratos obstruídos (OI, RL e SH) foram submetidos à enterectomia. Ratos controles falso-operados (FO) foram submetidos à lapatotomia. Os seguintes parâmetros foram analisados: 1) cultura bacteriana (E. coli) em amostras de linfonodos mesentéricos, fígado, baço e sangue; 2) análise das interações leucócito-endotélio na microcirculação mesentérica por técnica de microscopia intravital; 3) expressão de moléculas de adesão endoteliais (P-selectina e ICAM-1) por imunohistoquímica; 4) quantificação das citocinas e quimiocinas CINC-1 e CINC-2 no soro por enzimaimunoensaio; 5) histologia intestinal; 6) bioquímica sérica; 7) gasometria, hematócrito, lactato, glicose e leucograma; 8) insulina e corticosterona e; 9) sobrevida. RESULTADOS: O tratamento com SH reduziu a bacteremia, a incidência de animais com amostras positivas para E. coli (57%) e a quantidade de colônias bacterianas (p<0,05) comparado ao tratamento com RL ou aos animais não tratados (OI). As interações leucócito-endotélio e a expressão das moléculas de adesão, P-selectina e ICAM-1, reduziram-se após tratamento com SH seguido de enterectomia a valores observados no grupo controle FO (p>0,05). Ambos os tratamentos, SH e RL, associados à enterectomia normalizaram as concentrações séricas de CINC-1 e CINC-2 (p>0,05). Alterações de PaCO2, pH, lactato e glicemia normalizaram-se após o tratamento dos animais com SH ou RL seguido de enterectomia. A hipoinsulinemia registrada nos ratos OI foi prevenida pelo tratamento dos animais com SH ou RL. As concentrações séricas de corticosterona normalizaram-se após tratamento dos animais com SH associado à enterectomia. A magnitude da lesão intestinal, evidenciada por dano da membrana basal, edema, congestão e presença de células inflamatórias, foi menor no grupo tratado com SH comparado ao tratamento com RL, ambos associados à enterectomia. As concentrações de uréia, creatinina e a atividade das enzimas hepáticas normalizaram-se após tratamento com SH e enterectomia. Houve um aumento significativo da sobrevida dos animais (86%, 15 dias) e no ganho de peso corpóreo (p>0,05 vs FO) no grupo tratado com SH seguido de enterectomia. CONCLUSÕES: A estabilização de ratos submetidos à OI com SH associada à enterectomia resultou em aumento significativo da sobrevida dos animais. A SH reduziu a resposta inflamatória local (interações leucócito-endotélio e expressão de moléculas de adesão na microcirculação mesentérica, e lesão intestinal) e sistêmica (concentrações séricas de CINC-1 e CINC-2, disfunção renal e hepática) / BACKGROUND: It has been shown that hypertonic saline solution improve hemodynamics, the microcirculation, and modulate the immune system, attenuating the inflammatory response associated with shock and trauma. The present study aims to investigate and compare the effects of hypertonic saline solution (NaCl, 7.5%) and lactated Ringer´s solution in the treatment of intestinal obstruction and ischemia, analysing the bacterial translocation phenomenon, mesenteric microcirculatory dysfunctions, hemodynamic/metabolic disturbances, and organ dysfunction in a rat model of intestinal obstruction and ischemia (IO) followed by resection of the necrotic small bowel segment. METHODS: Anesthetized (pentobarbital 50 mg/kg, i.p.) male Wistar rats (250-300 g) were submitted to IO (ligature at the level of the terminal ileum, followed by ligation of mesenteric vessels that supply 7 10 cm of the ileal loop). Two hours thereafter animals were randomized into: IO without treatment; IO treated with lactated Ringer´s (LR, 4 ml/kg, i.v.) solution; IO treated with hypertonic saline (HS, 7.5%, 4 mL/kg, i.v.) solution. Twenty-four hours thereafter, IO rats (IO, LR, HS) were submitted to enterectomy. Control Sham-operated rats were submitted to laparotomy only. The following parameters were analysed: 1) bacterial cultures (E. coli) from mesenteric lymph nodes, liver, spleen, and blood samples; 2) analyses of leukocyte-endothelial interactions at the mesenteric microcirculation by intravital microscopy; 3) expression of endothelial adhesion molecules (P-selectin, ICAM-1) by immunohistochemistry; 4) quantification of serum cytokines and chemokines (CINC-1, CINC-2) by enzyme-linked immunosorbent assay; 5) intestinal histology; 6) serum biochemistry; 7) blood gases, hematocrit, lactate, glycemia, white blood cell counts; 8) serum insulin and corticosterone; 9) survival rate. RESULTS: Treatment with HS reduced the number of animals with positive samples for the presence of E. coli (57%) and the number of CFU/g tissue (p<0.05) compared to LR treated rats or IO rats without treatment. Leukocyteendothelial interactions and expression of the adhesion molecules, Pselectin and ICAM-1, were reduced after treatment with HS solution followed by enterectomy. Values attained matched those observed in Sham group (p>0.05). Both treatments, HS and LR associated with enterectomy, reduced serum levels of CINC-1 and CINC-2 to normal values (p>0.05 vs Sham). PaCO2, pH, lactate, and glucose were normalized after treatment of the animals with HS or LR followed by enterectomy. The hypoinsulinemia observed in the IO rats was prevented by treatment of the animals with HS or LR. Corticosterone concentrations were normalized after treatment of the animals with HS associated with enterectomy. The magnitude of the intestinal lesion, characterized by basal membrane injury, edema, congestion, and inflammatory cells, was smaller in the HS group compared to LR group, both treatments associated with enterectomy. Serum urea and creatinine levels, and the activity of hepatic enzymes were normalized after treatment with HS and enterectomy. A significant increase in survival rate (86%, 15 days) and in the body weight gain (p>0.05 vs Sham) were observed after treatment of the animals with HS and enterectomy. CONCLUSIONS: Treatment of the animals with HS solution followed by enterectomy significantly increased the survival rate. HS solution reduced the magnitude of the local inflammatory response (leukocyte-endothelial interactions, and adhesion molecules expression in the mesenteric microcirculation, and the intestinal lesion) and the systemic inflammatory response (CINC-1 and CINC-2 serum levels, renal and hepatic dysfunctions)
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Desenvolvimento do pré-condicionamento por estresse hiperosmótico: estudo dos efeitos no modelo de camundongos endotoxêmicos / Development of the preconditioning by hyperosmotic stress - Study of the effects in the endotoxemic mice model

Rosangela Nascimento Pimentel 14 December 2015 (has links)
A tolerância ou pré-condicionamento é uma estratégia de defesa do hospedeiro que reduz o impacto negativo da infecção na saúde. Diminui a susceptibilidade a danos teciduais, causados pelos patógenos ou pela resposta imune. Um desbalanço no fluido e pressão osmótica intra e extracelular causa o estresse osmótico e liberação de mediadores inflamatórios. A solução salina hipertônica (SSH) tem sido utilizada na ressuscitação volêmica, mostrando-se benéfica em pacientes com danos cerebrais e pulmonares (3), melhora a contratilidade e perfusão microvascular. Utilizamos esta solução como possível agente indutor de pre-condicionamento ou tolerância. A SSH em doses crescentes de 4, 6 e 8 ml/kg levou a diminuição da mortalidade em camundongos endotoxêmicos o mesmo ocorrendo com outras soluções hiperosmóticas. Analisamos o padrão do perfil de produção de citocinas pró e anti-inflamatórias em períodos de 2 e 4 horas pós SSH e pós LPS. No estudo sistêmico do pré-condicionamento os resultados revelaram uma diminuição da resposta inflamatória causada pelo LPS nas dosagens plasmáticas, o mesmo ocorrendo nos tecidos estudados. Concluímos que o pré-condicionamento com SSH é promissor como um prétratamento na endotoxemia / The tolerance or preconditioning is a host defense strategy able to reduce the infection negative effect in health. Decrease the tissue damage susceptibility caused by the imune response. A fluid imbalance and osmotic pressure intra and extracellular cause the osmotic stress and inflammatory mediators release. The hypertonic saline solution (SSH) has been used in fluid resuscitation, with good results in patients with brain and lung damage, it improves microvascular perfusion and contractility. We used this solution as a possible induct agent of preconditioning or tolerance. The Hypertonic saline solution in increasing doses of 4,6 and 8ml/kg was able to stablish a decrease in endotoxemic mice mortality, the same happened with other hyperosmotic solutions. We analyzed the pattern profile of inflammatory and anti-inflammatory cytokines in a period of two and four hours after SSH. In the systemic study of the precondicioning, the results showed a decrease in the inflammatory response caused by LPS in the plasmatic dosage, the same was observed in the studied tissues. We concluded that the preconditioning with SSH is a promising pre-treatment in endotoxemia

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