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O Lugar Ontológico da Linguagem em "Ser e Tempo"DEPTULSKI, G. T. 26 August 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-08-26 / A investigação da presente dissertação tem como meta desarticular uma possível ambiguidade com relação ao termo linguagem no livro Ser e Tempo de Martin Heidegger. Essa ambiguidade consiste em: a linguagem é posterior à abertura de mundo do ser-aí; em oposição à interpretação de que a linguagem é um dos constituintes essenciais dessa abertura. A meta principal do texto é mostrar argumentos a favor desta última opção, ou seja, apreender o lugar ontológico da linguagem como um dos momentos constitutivos da abertura de mundo do ser-aí: abertura essa denominada ser-em. Para isso, mostraremos ser inviável apreender o fenômeno linguístico em sua inteira originariedade se o tratarmos como o acontecer de entes que não possuem o modo de ser do ser-aí, a saber: como um instrumento utilizável ou como um subsistente.
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O ser aí e a instância de produção dos conceitos e enunciados filosóficos em ser e tempo / The being-there and the production instance of the concepts and points of philosophy in being and timeHélia Maria Soares de Freitas 28 February 2011 (has links)
Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / O presente trabalho possui como objetivo central investigar a teoria acerca da origem da significação, presente na obra Ser e tempo, de Martin Heidegger, procurando mostrar em que medida a significação dos entes traz consigo a interpretação do conhecimento teórico como sendo uma transformação modal da relação semântica em que se movimenta medianamente o existente humano. Para tanto, procuraremos mostrar a partir da idéia de que existem dois extremos de um mesmo movimento de transformação semântica que caracterizam um processo de objetivação ou perda de sentido que a origem de sentido ou instância de produção de todos os conceitos e enunciados filosóficos reside no próprio ser-aí não como um sujeito cognoscente ou representacional, mas como um eu no sentido do si-mesmo próprio que, ao assumir a responsabilidade por seu ser, se mostra como sendo o ponto de vista modal a partir do qual é possível recorrer o sentido indo de encontro com sua própria atividade fundamental. / This work aims to investigate the theory of the origin of meaning, present in Being and Time, Martin Heidegger, trying to show to what extent the significance of loved brings the interpretation of theoretical knowledge as a modal transformation of the relationship semantics which moves in the medium human existent. For that, we show - from the idea that there are two extremes of the same movement of processing semantics that characterize an objective process or loss of sense - the sense of origin or production instance of all concepts and points of philosophy lies in their being-there not as a knowing subject or representational, but as an "I" in the sense of the self itself that, by taking responsibility for his being shown as the modal point of view from which is possible to appeal the order by meeting with its own fundamental activity.
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CIÊNCIA E TÉCNICA EM HEIDEGGER E HEISENBERG / SCIENCE AND TECHNIQUE IN HEIDEGGER AND HEISENBERGMoura, Paulo Rogerio Garcez de 11 September 2009 (has links)
Fundação de Amparo a Pesquisa no Estado do Rio Grande do Sul / The classical physical science distinguishes itself as a previous project, consisting of the fundamental concepts of elements such as calculation, time, space, motion, matter, force and directed to capture all the nature phenomena supposedly unified. Quantum mechanics advances beyond these postulates, evidencing the inevitable interference of the subject in the search results , in
which a reference to an ontological theory with material objects should be able to capture for regularities calculation, it becomes impossible, leaving the core
concepts and field for the previous innovative project. As a result, the uncertainty principle that is expressed in a state of motion is identified only as to the statistical calculation or position, or the magnitude of the movement.
After the development the existential concept of science that emphasizes the being-there as being-in-the-world to find certain beings as objects by the previous project of the scientific perspective, Heidegger subsequently comes to the conclusion that quantum physics incorporating the
classical physics keeps unchangeable in terms of the previous science project of all: the nature disposes in advance a way of securing the meeting proposed by the existing human scientific achievement in theory terms . Science is only an access way to nature in its inexhaustible plenitude, so that it makes it unavoidable and unattainable with the scientificity resources. The com-position is the essence of the technique using scientific results and, by its vortex, enabling it to the final co-existing human. It remains to the being-there the
mercy of a thought as to question the destitute condition of his own danger in forgetting that the cooption may be victim of their own decision. / A física clássica distingue-se como ciência por um projeto prévio, composto pelos conceitos fundamentais de elementos como cálculo, tempo, espaço, movimento, matéria, força e direcionado a captar todos os fenômenos da natureza supostamente unificada. A mecânica quântica avança além desses postulados, evidenciando a inevitável interferência do sujeito nos resultados de sua pesquisa, em que a referência a uma teoria ontológica com objetos materiais, devendo ser captáveis para fins de cálculo de regularidades, tornase
impossível, restando os conceitos de núcleo e campo para o projeto prévio inovador. Em decorrência, o princípio de incerteza se expressa em que um estado de movimento se identifica somente quanto à calculabilidade estatística
ou da posição, ou da grandeza do movimento. Após a elaboração do conceito existencial de ciência, que ressalta o seraí como ser-no-mundo a encontrar entes determinados como objetos pelo projeto prévio da perspectiva científica, Heidegger posteriormente chega à conclusão de que a física quântica incorporando a física clássica permanece
imutável no que concerne ao projeto prévio da ciência de sempre: a natureza se dispõe de antemão a um encontro ao modo de asseguramento proposto pelo existente humano numa realização científica em termos de teoria. A ciência permanece apenas como um dos modos de acesso à natureza em sua plenitude inesgotável, o que faz com que ela seja incontornável e inacessível com os recursos da cientificidade. A com-posição é a essência da técnica utilizando resultados científicos e, pela sua voragem, habilitando-se para a
cooptação definitiva do existente humano. Resta ao ser-aí a piedade de um pensamento indigente enquanto questionar a sua própria condição de perigo no esquecimento da cooptação de que pode ser vítima por própria decisão.
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O ser aí e a instância de produção dos conceitos e enunciados filosóficos em ser e tempo / The being-there and the production instance of the concepts and points of philosophy in being and timeHélia Maria Soares de Freitas 28 February 2011 (has links)
Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / O presente trabalho possui como objetivo central investigar a teoria acerca da origem da significação, presente na obra Ser e tempo, de Martin Heidegger, procurando mostrar em que medida a significação dos entes traz consigo a interpretação do conhecimento teórico como sendo uma transformação modal da relação semântica em que se movimenta medianamente o existente humano. Para tanto, procuraremos mostrar a partir da idéia de que existem dois extremos de um mesmo movimento de transformação semântica que caracterizam um processo de objetivação ou perda de sentido que a origem de sentido ou instância de produção de todos os conceitos e enunciados filosóficos reside no próprio ser-aí não como um sujeito cognoscente ou representacional, mas como um eu no sentido do si-mesmo próprio que, ao assumir a responsabilidade por seu ser, se mostra como sendo o ponto de vista modal a partir do qual é possível recorrer o sentido indo de encontro com sua própria atividade fundamental. / This work aims to investigate the theory of the origin of meaning, present in Being and Time, Martin Heidegger, trying to show to what extent the significance of loved brings the interpretation of theoretical knowledge as a modal transformation of the relationship semantics which moves in the medium human existent. For that, we show - from the idea that there are two extremes of the same movement of processing semantics that characterize an objective process or loss of sense - the sense of origin or production instance of all concepts and points of philosophy lies in their being-there not as a knowing subject or representational, but as an "I" in the sense of the self itself that, by taking responsibility for his being shown as the modal point of view from which is possible to appeal the order by meeting with its own fundamental activity.
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A dimensão fenomenológica da linguagem como possibilitadora do ser-aí historial / The phenomenological dimension of language as a possibilitator of historical beingSOUSA, Fabrício Coelho de 11 August 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-08-11 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A questão da linguagem nos anos de 1932 a 1934 emerge como uma questão urgente de fundação e, porque não dizer, de redirecionamento do pensamento de Heidegger. O filósofo sente a necessidade de fundamentar sua fenomenologia com um novo viés metodológico que permita uma visualização do contexto e asseguramento das bases em que o ser-aí se encontra, a saber, em um contexto de já sendo um-com-outro. Este contexto de já ser-um-com-outro em nenhum momento terá importância secundária em relação à linguagem, mas terá que ser desdobrado em seus pormenores para a assunção da própria linguagem enquanto força motriz do pensamento heideggeriano nesses anos. Para tanto, Heidegger, na preleção de verão de 1934 intitulada “Lógica como o Questionamento da Essência da Linguagem, inicia fazendo uma análise do que seja a essência da linguagem e chega a conclusão de que não alcançaremos esta essência se compreendermos linguagem somente enquanto uma exposição do modus operandi do pensamento : lógica. A essência da linguagem brota da essência do ser do ser humano enquanto ser histórico.Linguagem surge como medida dos limites mais internos da constituição do ser-aí enquanto ser-um-com-outro,ou para ser ainda mais condizente com as pretensões de Heidegger,os limites mais internos do ser-aí historial constituído enquanto Volk. Nesse contexto, linguagem é mais que um mero instrumento á disposição do homem. Pelo contrário, linguagem é aquilo que primeiro dispõe o ser do homem no mundo, abrindo-lhe a possibilidade de estar em meio aos entes, dando-lhe compreensibilidade das relações em que está inserido. Devemos entender linguagem não enquanto um dispositivo lógico-gramátical de articulação de palavras ,mas sim no sentido fenomenológico enquanto um organizador primário que possibilita sentido as relações entre os entes e seres-aí. / The question of language in the years 1932 to 1934 emerges as an urgent matter of foundation and, let alone, redirection of Heidegger's thought. The philosopher feels the need to base his phenomenology with a new methodological bias that allows a visualization of the context and assurance of the bases in which the being-there is, in a context of being already with one another. This context of already beingone-with-another will at no time is of secondary importance in relation to language, but it will have to be deployed in its details for the assumption of language itself as the driving force of Heidegger's thought in those years. For this, Heidegger, In the summer lecture of 1934 entitled "Logic as the Questioning of the Essence of Language”, begins by making an analysis of what is the essence of language and comes to the conclusion that we will not reach this essence if we understand language only as an exposition of the modus operandi of thought : Logic. The essence of language springs from the essence of the being of the human being as a historical being. Language arises as a measure of the innermost limits of the constitution of being-there while being-one-with-another, or to be even more in keeping with Heidegger's pretensions, the innermost limits of being-there history constituted as Volk. In this context, language is more than a mere instrument at the disposal of man. On the contrary, language is that which first disposes the being of man in the world, opening the possibility of being in the midst of beings, giving him an understanding of the relationships in which he is inserted. We must understand language not as a logical-grammatical device of articulation of words, but rather in the phenomenological sense as a primary organizer that makes sense of the relationships between beings and beings-there.
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O lugar ontológico da linguagem em ser e tempoDeptulski, Gabriela Terra 26 August 2014 (has links)
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Dissertacao Gabriela Deptulski.pdf: 872653 bytes, checksum: 3c08e06c352d0d9a09a5dc8711038bea (MD5) / A investigação da presente dissertação tem como meta desarticular uma possível ambiguidade com relação ao termo ―linguagem‖ no livro Ser e Tempo de Martin Heidegger. Essa ambiguidade consiste em: a linguagem é posterior à abertura de mundo do ser-aí; em oposição à interpretação de que a linguagem é um dos constituintes essenciais dessa abertura. A meta principal do texto é mostrar argumentos a favor desta última opção, ou seja, apreender o lugar ontológico da linguagem como um dos momentos constitutivos da abertura de mundo do ser-aí: abertura essa denominada ―ser-em‖. Para isso, mostraremos ser inviável apreender o fenômeno linguístico em sua inteira originariedade se o tratarmos como o acontecer de entes que não possuem o modo de ser do ser-aí, a saber: como um instrumento utilizável ou como um subsistente. / The research of this text aims to disarticulate a possible ambiguity about the term ―language‖ in Martin Heidegger‘s Being and Time. This ambiguity arises from: the language is subsequent to the Dasein world‘s opening, as opposed to the view that language operates as an essential constitutive of this opening. The primary goal is to show arguments in favor of the latter viewpoint, that's means we will grasp the ontological place of language as a constitutive moment in the Dasein world‘s opening: the so-called ―being-in‖. For this purpose we will show that is impossible to grasp the entire originality of the linguistic phenomenon by treating it as a separate entity with a ―way of being‖ that differs from the Dasein's ―way of being‖, i.e., as a available instrument or as a occurrent subsistent.
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Quando os médicos des-cansam: compreendendo o sentido que médicos de um hospital público dão ao tempo livre, trabalho e lazerGoldenstein, Eduardo 10 May 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-05-10 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / As medicine has become increasingly scientific and technology-driven, medical
care costs have increased and physicians had to specialize more and more,
while working conditions have deteriorated for most of them. Because of the
country s health policies, a vast majority of physicians took jobs in public
hospitals where they do day and night duty shifts. Although salaries are low in
the public sector, their tenure and labor rights are assured. In order to earn
enough to meet their needs, a large part of these physicians work long hours, in
day and night shifts, often times with no possibility of resting or engaging in
leisure activities in their free time. This research focuses on physicians leisure.
It was designed to understand how a group of physicians working in a public
high-tech children s hospital in the city of São Paulo use their free time for
leisure, and especially what their understanding of leisure is. Those physicians
were asked to fill out a questionnaire and mark the number of working hours
and the number of hours dedicated to other activities such as sleeping, resting,
being with their families, and especially leisure considering two situations: a
typical week and an atypical week. With this data in hand the author contacted
seven physicians and long interviews were conducted to discuss the topic, i.e.
leisure and physicians. Six of these seven physicians are pediatricians who
passed an open competition and work duty shifts at the hospital s emergency
room. One is a female plastic surgeon at the hospital where she also works as a
volunteer. To analyze the interviews a specific methodology for qualitative
research was used which is based on Heidegger s hermeneutic ontology.
Based on the quantitative research the author concluded that although
physicians believed they had leisure time this was not borne out by the facts.
The data obtained in the qualitative research in turn allowed the author to
conclude that for the group interviewed enjoying leisure time or not was directly
related with the history or background of each one of them. For many of them
leisure was yet another form of work, that is, it followed the same type of
capitalistic logic, the logic of the perpetuum mobile of production. Leisure was
also dependent on their availability to engage in a certain type of activity that
could be considered as leisure or not. It also became apparent in the interviews
that the physicians of this group had no difficulty in thinking about their leisure,
although they were surprised with the topic at first. One last conclusion was that
for this group of physicians leisure was not always equated with quality of life, or
with pleasure or relaxation / Na medida em que a medicina atual foi se tornando mais e mais científica e
tecnológica, seus custos foram se elevando, os médicos obrigados a cada vez
mais se especializarem e as condições de trabalho para a grande maioria
destes médicos se deteriorando. Por conta das políticas de saúde vigentes a
maioria dos médicos do país passaram a trabalhar em hospitais ligados a rede
pública em regime de plantões diurnos e noturnos, já que nesse setor, apesar
de baixos salários, eles têm garantido estabilidade de emprego e direitos
trabalhistas. Para poder fazer frente às suas necessidades financeiras, uma
grande parte desses médicos trabalham muitas horas, diurnas e noturnas,
muitas vezes sem possibilidade de descansar e ocupar seu tempo livre com
atividades de lazer. O foco dessa pesquisa é o lazer dos médicos. O interesse
é poder entender a forma como um grupo de médicos lotados em um hospital
público infantil de alta tecnologia da cidade de São Paulo disponibilizam seu
tempo livre para o lazer e, especialmente, a compreensão que eles têm desse
lazer. Para tanto, inicialmente solicitamos aos médicos lotados na instituição
que preenchessem um questionário onde se pedia que assinalassem tanto o
número de horas voltadas para o trabalho quanto o número de horas voltadas
para outras atividades como dormir, descansar, estar com a família e
especialmente ao lazer, considerando-se duas situações diferentes: uma
semana atípica e uma semana atípica. Com esses dados em mãos foram
contatados sete médicos com os quais foram feitas entrevistas de longa
duração a respeito do tema proposto, o lazer entre os médicos. Para a análise
destas entrevistas adotou-se uma metodologia específica de pesquisa
qualitativa referenciadas pela ontologia hermenêutica de Heidegger. A partir da
pesquisa quantitativa pudemos concluir que apesar dos médicos pesquisados
considerarem dispor sempre de tempo para o lazer isto não se confirmava na
prática. Já os dados obtidos com a pesquisa qualitativa nos permitiram concluir
que, para este grupo de médicos entrevistados a vivência ou não do lazer
estava diretamente relacionada à história e experiência de vida de cada um
deles; que para muitos o lazer se constituía numa outra forma de trabalho, ou
seja, seguia a mesma lógica capitalista do moto contínuo de produção; e ainda
que o lazer dependia da disponibilidade de cada um para um certo tipo de
atividade que poderia ou não ser considerado lazer. Também ficou patente com
a entrevista que os médicos desse grupo não tinham, apesar da surpresa inicial
para com o tema, qualquer dificuldade de pensar no seu lazer. Por último, foi
possível concluir que para este grupo de médicos nem sempre o lazer
significava uma boa qualidade de vida, nem sempre se confundia com prazer
ou relaxamento
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O tema da morte no itinerário filosófico de Martin Heidegger: do ser para a morte aos mortais que são os homens / The death theme in Martin Heidegger s philosophical itinerary: from the being toward death to the mortals who are the menAbdala, Amir 27 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-27 / The thesis deals with the death theme in Martin Heidegger s philosophical thought, examining it in the different phases that constitute Heidegger s philosophical itinerary. At Being and time (Sein und Zeit), study published in 1927 and with which this philosofer inscribes his name among the classics of the contemporary thought, the notion of being toward death (Sein zum Tode) is delineated in the center of its existential analysis, projeced from the concern in investigating the meaning of the being. In Heidegger s writings prior to the mid thirty decade, belonging to the titled turning (Kehre), the existential analysis is replaced by the speculations about the history of the being in its veiling e unveiling. In the turning texts, the human being is thought in its correspondence to the destinations of the being, and the death is considered under a new philosophical point of view, revealing itself, under this prism, the mortals who are the men (die Sterblichen sind die Menschen). In concise terms, therefore, it can be claimed that the research renders problematic the relations between being toward death and the mortals who are the men, properly contextualized in the guidelines of Heidegger s thought. In this perspective, it is achieved through an investigative and expository plan whose starting point, expressed in its first chapter, is the reflection about the Dasein as being toward death, trying to understand it in the range of the fundamental ontology. The second chapter intends to identify the tendencies of Heidegger s philosophy under the influx of the turning, featuring its interpretation metaphysics history as forgetfulness of the being and its explicit pretension of transcending the metaphysics, with the restitution of the human essence in its belonging to the being. The third chapter starts from Heidegger s declaration that the essence of the modern technic expresses the conclusion of the metaphysics as a complete hiding of the being, to identify the condition of the human being in the interior of this process and confront it with the notion of being toward death. Chapter four talks about Heidegger s conception of the human essence in its correspondence to the reciprocity originated between being and nothing, the abyss to which belong the mortals who are the men. Lastly, prior to the work s conclusion, the fifth chapter makes the direct comparison between being toward death and the mortals who are the men, with the intention of demarcating their distinctions and articulations / A tese versa sobre a temática da morte no pensamento filosófico de Martin Heidegger, examinando-a nas diferentes fases que constituem o itinerário da filosofia heideggeriana. Em Ser e tempo (Sein und Zeit), estudo publicado em 1927 e com o qual esse filósofo inscreve seu nome entre os clássicos do pensamento contemporâneo, delineia-se a noção de ser para a morte (Sein zum Tode) no centro de sua analítica existencial, projetada a partir da preocupação em investigar o sentido do ser. Nos escritos de Heidegger posteriores a meados da década de trinta, pertencentes à denominada viragem (Kehre), a analítica existencial é substituída pelas especulações acerca da história do ser em seu velamento e desvelamento. Nos textos da viragem, o ser humano é pensado em sua correspondência às destinações do ser, e a morte é considerada sob um novo ponto de vista filosófico, revelando-se, sob esse prisma, os mortais que são os homens (die Sterblichen sind die Menschen). Em termos concisos, portanto, pode-se afirmar que a pesquisa problematiza as relações entre o ser para a morte e os mortais que são os homens, devidamente contextualizados nas diretrizes do pensamento de Heidegger. Nessa perspectiva, realiza-se mediante um plano investigativo e expositivo cujo ponto de partida, expresso em seu primeiro capítulo, é a reflexão sobre o ser-aí (Dasein) como ser para a morte, procurando compreendê-lo no âmbito da ontologia fundamental. O segundo capítulo pretende identificar as tendências da filosofia heideggeriana sob o influxo da viragem, destacando-se sua interpretação da história da metafísica como esquecimento do ser e sua explícita pretensão de ultrapassagem da metafísica, com a restituição da essência humana em seu pertencimento ao ser. O terceiro capítulo parte da declaração heideggeriana de que a essência da técnica moderna exprime a conclusão da metafísica como completo ocultamento do ser, para identificar a condição do ente humano no interior desse processo e confrontá-la com a noção de ser para a morte. O capítulo quatro discorre sobre a concepção heideggeriana de essência humana em sua correspondência à reciprocidade originária entre ser e nada, a abissalidade à qual pertencem os mortais que são os homens. Por fim, antecedendo a conclusão do trabalho, o quinto capítulo efetua a comparação direta entre ser para a morte e os mortais que são os homens, com a intenção de demarcar suas distinções e articulações
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