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Hormônios sexuais femininos como moduladores da geração de mediadores inflamatórios em modelo  experimental de isquemia e reperfusão intestinal. / Female sex hormones modulates the generation of inflammatory mediators in experimental model of intestinal ischemia and reperfusion.

Evelyn Thaís Fantozzi 15 August 2013 (has links)
Neste estudo investigamos o papel dos hormônios sexuais femininos na inflamação pulmonar, sistêmica e no intestino de ratas ovariectomizadas (OVx) após a isquemia/reperfusão intestinal (I/R-i). Para tanto, ratas OVx Wistar (60 dias, 160 g) foram submetidas a I/R-i ocluindo-se a artéria mesentérica superior (45min), seguida por 2h de reperfusão intestinal. As ratas OVx receberam dose única de estradiol (280mg/kg, s.c.) ou progesterona (200mg/kg, s.c.) 24 h antes da indução da I/R-i. Como controle foram usadas ratas Não-OVx submetidas à I/R-i, ratas OVx falsamente submetidas à I/R-i (Sham) e ratas não manipuladas (Basal). Os dados obtidos revelaram que o pulmão de ratas OVx em relação ao grupo Não OVx aumentou a geração de IL-1b e VEGF, o recrutamento de neutrófilos e a permeabilidade vascular. Ainda, reduziu os níveis de IL-10, nitritos e expressão de PECAM-1 e P2X7. As ratas OVx apresentaram maior recrutamento celular no pulmão e aumento da expressão de ICAM-1 e redução na de PECAM-1. Nossos dados mostraram que o estradiol e a progesterona alteram a síntese de mediadores inflamatórios no pulmão e também exercem influência na expressão de moléculas de adesão endoteliais, do P2X7 e na concentração de fosfatase alcalina. Ainda, o tratamento hormonal reduziu a permeabilidade intestinal mas não a atividade de MPO. Portanto, os HSF exercem efeitos protetores no pulmão, reduzindo as repercussões inflamatórias geradas pela I/R i. / In this study we investigated the role of female sex hormones (FSH) in lung, systemic and intestine inflammation of ovariectomized (OVx) rats after intestinal ischemia/reperfusion (I/R-i). Therefore, OVx Wistar rats (60 days, 160 g) were subjected to I/R-i occluding the superior mesenteric artery (45min), followed by 2 hours of reperfusion. The OVx rats received a single dose of estradiol (280mg/kg, s.c.) or progesterone (200mg/kg, s.c.) 24 hours before induction of I/R-i. We used as control Non-OVx rats subjected to I/R-i, OVx rats falsely subjected to I/R-i (Sham) and non-manipulated rats (Naïve). The data revealed that the lungs of rats in OVx group increased the generation of IL-1b and VEGF, neutrophil recruitment and vascular permeability. Furthermore, reduced levels of IL-10, nitrites and expression of PECAM-1 and P2X7. The OVx rats showed higher lung cell recruitment and increased expression of ICAM-1 and reduced of PECAM-1. Our data showed that estradiol and progesterone affect the synthesis of inflammatory mediators in the lung and also influence the expression of endothelial adhesion molecules, P2X7 and concentration of alkaline phosphatase. Moreover, hormone therapy reduced intestinal permeability but not MPO activity. In conclusion, FSH exert protective effects in the lung, reducing the inflammatory effects generated by I/R-i.
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Contribuição da via STIM1/Orai1 para as diferenças relacionadas ao sexo na entrada de cálcio em miócitos vasculares durante a hipertensão arterial. / Activation of STIM1/Orai1 mediates sex-differences in the calcium influx in vascular miocytes from hypertensive rats.

Fernanda Regina Casagrande Giachini 07 July 2010 (has links)
Os distúrbios na regulação da concentração de cálcio (Ca2+) citoplasmático contribuem para a patogênese da hipertensão arterial. Evidências sugerem que as moléculas de interação estromal (STIM) atuam como sensores dos estoques intracelulares de Ca2+, enquanto as proteínas Orai representam as subunidades que formam os canais de Ca2+ ativados pela liberação de Ca2+ (CRAC). Neste estudo avaliamos a participação de STIM1/Orai1 na regulação das concentrações de Ca2+ citoplasmático e na ativação da contração vascular em aortas de ratos hipertensos. Nossos resultados sugerem que a ativação de STIM1/Orai1 pode representar um novo mecanismo que modula alterações vasculares nos níveis de Ca2+ intracelular na hipertensão arterial e que contribui para as diferenças sexuais de reatividade vascular em animais hipertensos. / Disturbance in the regulation of cytoplasmic calcium (Ca2+) concentration contributes to the pathogenesis of hypertension. Evidences suggest that the stromal interaction molecule (STIM) acts as a sensor of intracellular Ca2+ stores, whereas Orai proteins are the subunits that form CRAC channels. In this study, we evaluated the role of STIM1/Orai1 in the regulation of cytoplasmic Ca2+ concentrations and in the activation of contraction in aortas from hypertensive rats. We also studied how the differential activation of this pathway contributes to sex differences observed between hypertensive rats, as well as the protective effects of the female sex hormones in the vasculature. Our results suggest that activation of STIM1/Orai1 may represent a new mechanism that modulates intracellular Ca2+ concentration during hypertension and contributes to sex differences in the vascular reactivity of hypertensive animals.
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Perfil androgênico em pacientes obesos graves do sexo masculino submetidos à cirurgia bariátrica / Androgenic profile in severely obese male patients submitted to bariatric surgery

Alberto Rosenblatt 07 December 2012 (has links)
A obesidade está associada com um perfil hormonal reprodutivo alterado que afeta ambos os sexos. A perda de peso decorrente de intervenções cirúrgicas normaliza os níveis androgênicos nos indivíduos masculinos no curto prazo, porém nenhum estudo avaliou se estas alterações são duradouras, e se estão relacionadas a uma melhora da qualidade de vida sexual destes indivíduos. Objetivos: Avaliar o comportamento dos hormônios sexuais masculinos e a qualidade de vida sexual nos indivíduos obesos graves que perderam peso após a cirurgia bariátrica, em um seguimento pós-operatório cinco anos. Materiais e Métodos: Realizou-se um estudo prospectivo e observacional com 52 pacientes, que foram divididos em três grupos. O grupo operado compreendeu 23 indivíduos obesos graves que foram submetidos à cirurgia bariátrica há mais de cinco anos na Disciplina de Cirurgia do Aparelho Digestivo do Departamento de Gastroenterologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). O grupo obeso controle era formado de 14 indivíduos obesos (IMC 30 kg/m2) atendidos no ambulatório da mesma instituição. O grupo controle não-obeso foi composto de 15 indivíduos com IMC < 30 kg/m2 selecionados de um ambulatório de urologia geral. Foram avaliados parâmetros antropométricos (índice de massa corporal (IMC), circunferência abdominal, volume testicular, ginecomastia e pressão arterial), exames bioquímicos, análise hormonal (incluindo testosterona total (TT), testosterona livre (TL), globulina ligadora dos hormônios sexuais (SHBG), sulfato de dehidroepiandrosterona (SDHEA), dehidroepiandrosterona (DHEA), hormônio folículo-estimulante (FSH), hormônio luteinizante (LH), estradiol (E2), prolactina, hormônio tireoestimulante (TSH), tiroxina (T4) e leptina), e questionários validados IIEF e AMS. O protocolo foi aplicado entre agosto de 2010 e janeiro de 2011. Resultados: A idade média (dp) dos participantes foi 47.6 ± 12.6, 53.1 ± 8.7 e 51.4 ± 9.8, respectivamente, o IMC nos pacientes operados reduziu de 59.8 ± 12.1 kg/m2 para 35.1 ± 7.7 kg/m2 (P<0.001), e o percentual de perda do excesso de peso médio foi de 71%. Nos três grupos, respectivamente, foram encontrados os seguintes valores hormonais relevantes, sendo que os demais hormônios não se mostraram diferentes (média ± dp): TT- 534.2 ± 231.4, 297.0 ± 110.3 e 494.7 ± 143.3 (P=0.001); TL - 349.4 ± 169.2, 243.3 ± 75 e 378.8 ± 147.6 (P=0.03); SHBG - 48.8 ± 23.8, 23.5 ± 8.3 e 32.8 ± 15.7 (P=0.001); insulina - 7.9 ± 6.5, 17.1 ± 6.9 e 5.7 ± 2.6 (P<.001). No grupo operado, TT se correlacionou negativamente com IMC (P<0.02), circunferência abdominal (P=0.009), níveis de insulina (P=0.004), leptina (P=0.001) e glicemia (P=0.002). SHBG correlacionou-se negativamente com IMC (P=0.002), circunferência abdominal (P=0.003), triglicérides (P=0.02), e leptina (P=0.01). TL correlacionou-se negativamente com idade (P=0.003), glicemia (P=0.01) e insulina (P=0.03). Os exames de função hepática TGO/ALT, TGP/AST e GGT mostraram diferenças estatísticas significantes entre os grupos, assim como HDL e LDL - colesterol, PCR, leucócitos e fibrinogênio (P<0.05). No questionário IIEF, os índices médios globais do grupo obeso operado foram melhores do que os do grupo obeso controle (56.7 ± 14.5, 49.1 ± 11.9 e 61.7 ± 7.5), embora sem significância estatística para qualquer das três populações. Na análise por domínios deste questionário, houve diferença estatística significante relativa à função erétil (P=0.01) e satisfação sexual de modo geral (p=0.04), mas somente entre os grupos controles obesos e não- obesos. O questionário AMS mostrou que, embora sem significância estatística, os indivíduos do grupo operado apresentavam o mesmo padrão de respostas dos não-obesos controles (31.0 ± 9.4, 37.4 ± 15.1 e 31.0 ± 8.8). Conclusão: Após cinco anos ou mais, os níveis de alguns hormônios sexuais e certos aspectos da qualidade de vida sexual mostraram-se melhores nos operados que em obesos controles, e compatíveis com os da população não obesa. Tal sucedeu a despeito da manutenção na categoria de obesos de quase ¾ dos indivíduos. Pode-se afirmar, portanto, que a cirurgia bariátrica, ainda sem reverter a totalidade das anormalidades androgênicas, revelou-se um método útil e vantajoso a longo prazo sob este prisma / Obesity is associated with an altered reproductive hormonal profile that can affect both sexes. The weight loss caused by bariatric surgery normalizes male hormone levels in the short term. However, the outcome of the levels of these hormones in the long term, and whether they are related to an improved sexual quality of life has not been evaluated. Objective: Evaluate the outcome of sex hormones and sexual quality of life of male subjects who underwent bariatric surgery for morbid obesity over a long follow-up period (> 5 years). Material and Methods: This was a prospective, observational study. Male patients (N=52) were consecutively recruited and three groups were considered: I) Bariatric subjects who underwent Roux-en-Y gastric bypass (RYGB) >5 years earlier (n=23) at the Division of Digestive Surgery, Department of Gastroenterology at the Faculty of Medicine, São Paulo University; II) Overweight and obese non-operated controls (n= 14) (IMC 30 kg/m2) recruited from the outpatient clinic of the same institution; III) Non-obese controls (n= 15) (IMC < 30 kg/m2) recruited from a urological outpatient clinic. Clinical, hormonal and biochemical parameters were evaluated, including retrospective information collected from hospital files. Variables analyzed were anthropometric parameters (body mass index (BMI), waist circumference, testicular volume, gynecomastia and blood pressure), inflammatory markers (C- reactive protein, fibrinogen), total testosterone (TT), free testosterone (FT), sex hormone binding globulin (SHBG), follicle-stimulating hormone (FSH), luteinizing hormone (LH), dehydroepiandrosterone (DHEA), DHEA sulfate (DHEA-S), estradiol (E2), prolactin, thyroid-stimulating hormone (TSH), thyroxine (T4) and leptin, along with two validated questionnaires (International Index of Erectile Function (IIEF) and the Aging Males` Symptoms (AMS). The protocol was applied between August 2010 and January 2011. Results: Mean age (sd) of the subjects was 47.6 ± 12.6, 53.1 ± 8.7 and 51.4 ± 9.8, respectively, BMI of the operated patients decreased from 59.8 ± 12.1 kg/m2 to 35.1 ± 7.7 kg/m2 (P<0.001), and mean percentage weight loss was 71%. In the three groups, respectively, the following hormones showed significant differences in mean levels (mean ± sd): TT- 534.2 ± 231.4, 297.0 ± 110.3 and 494.7 ± 143.3 (P=0.001); FT- 349.4 ± 169.2, 243.3 ± 75 and 378.8 ± 147.6 (P=0.03); SHBG - 48.8 ± 23.8, 23.5 ± 8.3 and 32.8 ± 15.7 (P=0.001); insulin - 7.9 ± 6.5, 17.1 ± 6.9 and 5.7 ± 2.6 (P<.001). In the operated group, TT correlated negatively with BMI (P<0.02), waist circumference (P=0.009), insulin levels (P=0.004), leptin (P=0.001) and glucose (P=0.002). SHBG correlated negatively with IMC (P=0.002), waist circumference (P=0.003), triglycerides (P=0.02), and leptine (P=0.01). TL correlated negatively with age (P=0.003), glucose (P=0.01) and insulin (P=0.03). Liver function tests (LFT) TGO/ALT, TGP/AST and gamma-glutamyltransferase (GGT) showed statistically significant differences among the groups, as well as HDL and LDL cholesterol, CRP, leucocytes and fibrinogen (P<0.05). The operated group scored higher in the IIEF questionnaire than the obese controls (56.7 ± 14.5, 49.1 ± 11.9 e 61.7 ± 7.5), but no significant differences among the three groups were found. Significant improvements in the IIEF domains erectile function (P=0.01) and overall sexual satisfaction (p=0.04) were found, but only between the obese controls and non-obese individuals. In the AMS questionnaire, operated patients and non-obese individuals showed the same pattern of responses, but no significant differences between these groups could be found (31.0 ± 9.4, 37.4 ± 15.1 e 31.0 ± 8.8). Conclusion: Despite almost ¾ of patients that were submitted to bariatric surgery 6- 16 years earlier were still categorized in the obese category, these individuals have shown a healthier sex hormone profile than obese control individuals and, in some aspects, they behaved like non-obese individuals. Bariatric surgery proved to be a reliable method to improve both male androgens and sexual quality of life in the longterm, even when a complete resolution of the hormonal imbalance has not been achieved
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Avaliação da possível diferença na sensibilidade dolorosa de ratos machos e fêmeas e da resposta de cada sexo a crotalfina, um analgésico tipo opióide. / Sex differences in nociception and in the antinociceptive activity of crotalphine, an opioid-like analgesic drug.

Luciana de Britto Pedroso 05 August 2011 (has links)
Evidências clínicas e experimentais têm sugerido a existência de diferenças na sensação de dor e na resposta a fármacos analgésicos entre machos e fêmeas. A crotalfina (CRF), um peptídeo inicialmente isolado e caracterizado no veneno de serpentes Crotalus durissus terrificus, apresenta efeito antinociceptivo, quando avaliado em diferentes modelos experimentais de dor aguda e crônica. O efeito deste peptídeo é de longa duração e mediado pela ativação de receptores opióides periféricos do tipo <font face=\"Symbol\">k e <font face=\"Symbol\">d. Contudo, os estudos com a crotalfina foram sempre realizados utilizando roedores machos. Assim, o presente projeto de pesquisa teve por objetivo avaliar a diferença na sensibilidade dolorosa e no efeito antinociceptivo da crotalfina, entre ratos machos e fêmeas. Os resultados mostraram que fêmeas apresentam menor limiar nociceptivo e maior sensibilidade à dor. A crotalfina apresentou maior potência antinociceptiva em fêmeas. A diferença na sensibilidade dolorosa e na resposta a analgésicos pode ser decorrente da presença de hormônios esteroidais gonadais. / Several clinical and experimental evidence have suggested the existence of sex differences in pain sensation and in the analgesic effect of opioid drugs in human and rodents. Crotalphine (CRP), a peptide first characterized in the venom of the South American rattlesnake Crotalus durissus terrificus, displays potent and long-lasting opioid (peripheral <font face=\"Symbol\">k and <font face=\"Symbol\">d opioid receptors) analgesic activity in experimental models of acute and chronic pain. Due to its potent and long-lasting analgesic effect, pre-clinical trials with the synthetic peptide and analogues are now in progress. However, the experimental studies with CRP have always been developed in male animals. This study aims to evaluate the differences in pain sensation and in the analgesic response to CRP between male and female Wistar rats. Sex differences could be observed between male and female rats in relation to pain threshold. However, despite displaying opioid activity, the new analgesic peptide CRP is more effective in females than males. These differences could be related with sex hormones.
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Alterações motoras e imunohistoquímica da administração crônica de propionato de testosterona em ratos, de ambos os sexos, submetidos ao modelo de parkinsonismo induzido por reserpina / Motor and immunohistochemistry changes of chronic testosterone propionate administration in both gender of rats, submitted to parkinsonism model induced by reserpine

Bispo, José Marcos Meneses 11 August 2016 (has links)
Fundação de Apoio a Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe - FAPITEC/SE / Parkinson's disease (PD) shows sex differences in susceptibility, pathogenesis and clinical condition. The most common incidence in males suggests sex hormones as a potential contributing factor to the individual susceptibility to this disease. Thus, the purpose of this study was evaluate the effect of chronic testosterone propionate (TP) administration on the motor and neurochemical changes in Parkinsonism model induced by reserpine (RES);and to compare the effects of administration of low doses of RES between males and females (intact and ovariectomized). A hundred ninety-two 6-9-month-old males and females Wistar rats were used. Animals were obtained from vivarium of the Department of Physiology - Federal University of Sergipe. The study was divided into three experiments: (I) testosterone propionate administration in intact male rats, (II) in intact female rats and (III) in ovariectomized rats. In all experiments, the rats were divided into eight groups: 1) testosterone propionate vehicle (CTRt) + reserpine vehicle (CTR); 2) 0.1mg / kg of TP (0.1TP) + CTR; 3) 1.0 mg / kg of TP (1.0TP) + CTR; 4) 5.0mg / kg of TP (5.0PT) + CTR; 5) CTRt + RES; 6) 0.1TP +RES; 7) 1.0TP+ RES and 8) 5.0TP + RES. Animals received 31 injections of testosterone propionate or vegetable oil (i.m.) daily and 15 injections of 0.1 mg / kg RES or vehicle (s.c.) every other day. During the treatment, the animals were weighed every four days and submitted to the following behavioral procedures: catalepsy (daily) and open field (day 31). On day 31, the rats were anesthetized, perfused and their brains were removed and subjected to the immunohistochemistry technique for tyrosine hydroxylase (TH). We show that the RES administration generates a sex-dependent response in the behavior of catalepsy and number of TH+ cells in the Ventral tegmental area (VTA). Regarding the co-administration of PT and RES in the catalepsy test, the treatment with TP showed reduced motor effects in males (Exp. I) in 5.0PT+RES group, while in females (Exp. II and III) this effect was observed at the dose of 1.0 mg / kg (1.0PT+RES) and 5.0 mg / kg (5.0PT+RES). In the open field, none of the doses of TP, in any of the experiments, was able to minimize the effects caused by the RES in motor activity. In intact males (Exp. I), all tested doses of TP were able to prevent the reduction of TH+cells caused by the RES in VTA, but not in Substantia nigra pars compacta. In intact females (Exp. II), only the dose of 5.0 mg / kg (5.0PT+RES) was able to prevent the reduction of TH+ cells in the SNpc. In ovariectomized females (Exp. III) the treatment with all doses of TP (0.1PT+RES, 1.0PT+RES and 5.0PT+RES) was able to maintain the intensity of TH in the dorsal striatum, preventing reduction caused by the RES. Taken together our results show that Chronic treatment with TP, in progressive model of parkinsonism induced by RES, showed different effects in behavioral tests and animals of different sex and conditions, showing multiple possible mechanisms of action. / A doença de Parkinson (DP) exibe diferenças sexuais na suscetibilidade, patogênese e quadro clinico, sendo a incidência mais comum no sexo masculino, evidenciando os hormônios sexuais como potencial fator que contribui para predisposição do indivíduo a esta doença. Diante disso, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a ação da administração crônica de propionato de testosterona (PT) sobre as alterações motoras e neuroquímicas no modelo de parkinsonismo induzido por reserpina (RES); além de comparar os efeitos da administração de baixas doses de RES entre machos e fêmeas (intactas e ovariectomizadas). Foram utilizados 192 ratos Wistar de ambos os sexos, 6-9 meses, provenientes do Biotério Setorial do Departamento de Fisiologia da Universidade Federal de Sergipe. O estudo foi dividido em 3 experimentos: (I) administração de propionato de testosterona em ratos intactos, (II) em ratas intactas e (III) em ratas ovariectomizadas. Os ratos foram divididos em oito grupos: 1- veículo proprionato de testosterona (CTRt)+veículo RES (CTR); 2- 0,1mg/kg de PT (0,1PT)+CTR; 3- 1,0 mg/kg de PT (1,0PT)+CTR; 4- 5,0mg/kg de PT (5,0PT)+CTR; 5- CTRt+RES; 6- 0,1PT+RES; 7- 1,0PT+RES e 8- 5,0PT+RES. Os animais receberam 31 injeções, uma a cada dia, de propionato de testosterona ou óleo vegetal (i.m) e 15 injeções, em dias alternados, de 0,1 mg/kg de RES ou veículo (s.c.). Durante o tratamento, os animais foram pesados a cada 4 dias e submetidos a testes comportamentais: catalepsia (diariamente) e campo aberto (dia 31). No dia 31, os ratos foram anestesiados, perfundidos, seus cérebros removidos e submetidos a imunohistoquímica para Tirosina Hidroxilase (TH). Mostramos que a administração de RES gera uma resposta sexo-dependente no comportamento de catelepsia e número de células TH+ na Área tegumentar ventral (VTA). Em relação a administração concomitante de PT e RES, observamos que no teste de catalepsia, o tratamento com PT mostrou redução dos efeitos motores, nos machos (exp. I) do grupo 5,0PT+RES, enquanto em fêmeas (exp. II e III) esse efeito foi observado já na dose de 1,0 mg/kg (1,0PT+RES) e também na de 5,0 mg/kg (5,0PT+ RES). Na atividade motora em campo aberto, nenhuma das doses de PT, em nenhum dos experimentos, foi capaz de minimizar os efeitos causados pela RES. Em machos intactos (Exp. I), todas as doses de PT testadas foram capazes de prevenir a diminuição de células TH+ causadas pela RES em VTA, mas não na Substância negra parte compacta. Em fêmeas intactas (Exp. II), apenas a dose de 5,0 mg/kg (5,0PT+RES) foi capaz de prevenir a diminuição de células TH+ na SNpc. Nas fêmeas ovarectomizadas (Exp. III), o tratamento com PT em todas as doses (grupos 0,1PT+RES, 1,0PT+RES e 5,0PT+RES), foi capaz de manter a intensidade de TH no estriado dorsal, prevenindo a redução causada pela RES. O tratamento crônico com PT, no modelo progressivo de parkinsonismo induzido por RES, apresentou diferentes efeitos nos testes comportamentais e nos animais de sexos e condições diferentes, mostrando possíveis mecanismos múltiplos de ação.
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Investigating In Vivo Roles of Osteocyte Estrogen Receptor beta (Ot-ERβ) in Skeletal Biology and Validation of a Novel Three-dimensional (3D) In Vitro System for Studying Osteocyte Biology

Xiaoyu Xu (12463830) 26 April 2022 (has links)
<p>Osteoporosis causes over two million skeletal fractures in the United States every year in people over 50 years of age. Age-related bone loss results from imbalanced bone turnover mainly caused by decreases in sex hormones and skeletal mechanobiology. Estrogen receptor β (ERβ) in osteocytes (Ot) has been proposed to mediate skeletal structural adaptations in response to estrogen and mechanical stimuli. However, direct <em>in vivo</em> studies on Ot-ERβ are lacking, and relevant <em>in vitro</em> studies are mostly made in two-dimensional (2D) culture models, whose cellular environment restricts Ot morphology and biology. To better understand the mechanisms of estrogen-ERs in age-related bone loss, it is important to investigate the role of Ot-ERβ in skeletal turnover in response to sex hormonal and mechanical cues and develop a novel 3D culture model that can reproduce Ot morphology for future <em>in vitro</em> ER studies. The role of Ot-ERβ in bone turnover and skeletal adaptive response to mechanical load were examined in male and female mice at 12wk and 30wk old. Ot-ERβ shows age- and sex-dependent effects on bone morphology. Young male mice with Ot-ERβ deletion (ERβ-dOT) showed increased vertebral cancellous bone, whereas decreased cortical and cancellous vertebral bone mass appeared in adult male ERβ-dOT mice. No difference in bone mass occurred in female mice between genotypes. Ot-ERβ mediates tibial mechanoadaptation in cortical but not cancellous in young and adult male mice but plays an inhibitory role in young female mice during cortical mechanoadaptation. Gonadectomy studies on young adult mice revealed that deletion of Ot-ERβ inhibits the sex hormone withdrawal-induced decreases in bone mass and skeletal strength for male mice but did not play a major role for female mice. Lastly, a novel 3D <em>in vitro</em> culture system was developed using collagen-mineral composites for investigating culture mineralization, osteocyte biology, and osteocyte-osteoblast interaction. Cell viability and cellular differentiation were validated after 3 days and 56 days of culture. Optimal PSC-HA culture conditions were determined based on osteocyte differentiation, gene expression analyses, and tissue mineralization. Overall, this work takes novel steps to demonstrate the <em>in vivo</em> role osteocyte-ERβ plays in skeletal morphology and mechanobiology and develops a novel <em>in vitro</em> 3D culture using PSC-HA composites. These advances will contribute to future mechanistic studies of sex hormone receptors in osteoblasts and osteocytes in age-related bone loss using controlled <em>in vitro</em> environments. </p>
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Influência de indicadores de masculinização na atratividade e sexualidade humana / Influence of indicators of masculinization on human attractiveness and sexuality

Pereira, Kamila Janaina 09 December 2014 (has links)
Homens geralmente são mais permissivos quanto ao sexo casual, sendo considerados mais irrestritos. Evolutivamente, essa estratégia sexual foi selecionada pelos homens apresentarem menor investimento parental e consequente maior investimento na competição e busca por parceiras, enquanto as mulheres, por apresentar alto investimento e sucesso reprodutivo relacionado à qualidade da prole, foram selecionadas para ser seletivas. Numa perspectiva proximal, o nível de hormônios masculinizantes pré-natais e da puberdade pode gerar essas diferenças intersexuais, assim como distinções intrassexuais, mas as evidências são ambíguas. Ademais, não está clara a conexão entre hormônios e julgamentos de si e realizados por terceiros quanto à atratividade. Avaliou-se a variação intersexual e intrassexual na sociossexualidade em função de indicadores anatômicos, cognitivo e psicológicos de masculinização e em função da autoavaliação e da avaliação feita pelo sexo oposto da atratividade. Participaram 54 mulheres (24,02 anos ± 4,86) e 51 homens (23,57 anos ± 3,89), estudantes da cidade de São Paulo, compreendendo diferentes cursos. Eles responderam voluntária e anonimamente a um questionário, contendo autoavaliações facial, corporal, vocal e comportamental quanto à feminilidade/masculinidade e atratividade; Inventário de Orientação Sociossexual-Revisado; e teste de rotação mental de Vandenberg, e mediu-se a taxa digital 2D:4D das duas mãos e as razões cintura/quadril feminina e cintura/ombro masculina. Ademais, as faces foram fotografadas e avaliadas quanto à atratividade: 27 mulheres (23,81 anos ± 3,87) avaliaram os rostos masculinos e 24 homens (23,66 anos ± 3,70) julgaram os femininos. As diferenças intersexuais foram: homens foram mais irrestritos, autodeclaram-se mais masculinos, foram mais masculinos cognitivamente e foram julgados como menos atraentes facialmente. Não houve diferença entre as razões 2D:4D e a atratividade autodeclarada. Nas variações intrassexuais femininas, apenas indicadores psicológicos se associaram com a sociossexualidade: mulheres mais irrestritas avaliaram sua voz como mais masculina e menos atraente. Ademais, mulheres cognitivamente mais masculinas foram julgadas como facialmente mais atraentes, participantes mais masculinas na razão 2D:4D avaliaram seu corpo como mais atraente, aquelas que se declararam mais atraentes também se julgaram como mais femininas e mulheres que avaliaram seu comportamento como mais feminino foram mais femininas na razão cintura/quadril. Nas variações intrassexuais masculinas, homens que se declararam mais atraentes, mais masculinos corporalmente, mais velhos e que tiveram razão 2D:4D mais feminina foram mais irrestritos. Demais, homens que foram julgados como mais atraentes se declararam mais atraentes facialmente e mais femininos em seu comportamento; taxa 2D:4D mais feminina se associou com rosto autodeclarado mais masculino; e participantes que se avaliaram como mais atraentes corporalmente tiveram ombros mais largos. Então, este projeto mostrou que parte da sociossexualidade masculina pode ser explicada por algumas medidas anatômicas e por indicadores de valor de conquista, enquanto apenas os indicadores psicológicos se relacionaram com sociossexualidade feminina. Porém, indicadores de masculinização não se relacionaram entre si nem com a sociossexualidade, como algumas medidas se associaram de forma oposta ao esperado e algumas relações foram contraditórias entre si. Isso indica que o desenvolvimento dos indicadores de masculinização e seus efeitos podem ser parcialmente independentes entre si. Novos estudos examinando essas associações e outras amostras brasileiras são necessários / Men in general are more permissive on casual sex, for that reason they are considered more unrestricted. From an evolutionary perspective, this sexual strategy was selected because men have shown less parental investment and, for that reason, greater investment in competition and in search for partners. On the other hand, women were selected to be more selective due to their greater parental investment and reproductive success related to the offspring quality. From a proximate view, the level of prenatal and pubertal masculinization may cause these intersexual differences, as well as intrasexual variations, but the evidence is ambiguous. Moreover, it is not clear the relation among hormones and attractiveness (self-rated and evaluated by others). We assessed the inter- and intrasexual variation in the sociosexuality by using anatomical, cognitive, and psychological indicators of masculinization and the evaluation of attractiveness (self-rated and evaluated by others). Participants were 54 women (mean age = 24.02, SD = 4.86) and 51 men (mean age = 23.57, SD = 3.89), all students of Sao Paulo city, comprising different university courses. First, they answered, voluntarily and anonymously, a questionnaire that included facial, bodily, vocal, and behavioral self-reported femininity/masculinity and attractiveness; the revised Sociosexual Orientation Inventory; and the Vandenberg Mental Rotation Test. Then we then measured the 2D:4D digit ratio of both hands, the female waist-to-hip ratio and the male waist-to-shoulder ratio. The participants faces were photographed and rated for attractiveness: 27 women (mean age = 23.81, SD 3.87) assessed the male faces, and 24 men (mean age = 23.66, SD 3.70) judged the female faces. The intersex differences we found were: men that were more unrestricted declared themselves as more masculine, their cognition was more masculine, and they were judged as less facially attractive. We found no differences between the 2D:4D ratio and the self-rated attractiveness. In the female intrasexual variations, we found that only the psychological indicators were associated with the sociosexuality: more unrestricted women rated their voices as more masculine and as less attractive. Moreover, women who were more cognitively masculine were judged as more facially attractive; participants who had more masculine 2D:4D evaluated their body as more attractive; women who rated themselves as more attractive also judged themselves as more feminine, females who evaluated their behavior as more feminine had more feminine waist-to-hip ratio. As for the male intrasexual variations: men who rated themselves as more attractive, more bodily masculine, older, and who had more feminine 2D:4D ratios were more unrestricted. Furthermore, men who were judged as more attractive declared themselves as more facially attractive and were more behavioral feminine; the more feminine 2D:4D ratios were associated with more masculine self-rated faces; and participants who evaluated themselves as more bodily attractive had wider shoulders. This study showed that part of the male sociosexuality might be explained by some anatomical measures and by the indicators of mate value, while only the psychological indicators might be related to the female sociosexuality. However, indicators of masculinization were not associated to each other or with the sociosexuality; some measures had opposite relations, and some associations were contradictory. This indicates that the development of the indicators of masculinizing and their effects may be partly independent. New studies are needed to examine those associations and other Brazilian samples
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Testículo de Astyanax altiparanae Garutti e Britski, 2000. Estudo morfológico, ultraestrutural e imuno-histoquímico. / Testis of Astyanax altiparanae Garutti e Britski, 2000. Ultrastructural and immunohistochemical study.

Costa, Fabiano Gonçalves 22 July 2011 (has links)
O teleósteo Astyanax altiparanae, popularmente conhecido como lambari importância econômica e ecológica. Poucos são os trabalhos que visam demonstrar a morfologia dos testículos de brasileiros. O objetivo deste estudo foi classificar e demonstrar as alterações morfológicas do testículo de Astyanax altiparanae ao longo do ciclo gonadal e quantificar tais alterações. Foram encontrados os estádios: regredido, maturação inicial, maturação média, maturação final e regressão. O estudo ultraestrutural revelou que as células secretoras que revestem os ductos possuem organelas relacionadas à síntese de macromoléculas e gotículas de lipídio. O estudo imuno-histoquímico revelou detalhes da distribuição de receptor de andrógeno, claudina-1, citoqueratina, actina, colágeno do tipo I, laminina e fibronectina neste órgão. O presente trabalho revelou que os machos de Astyanax altiparanae são capazes de desenvolver o intersexo, já que foram encontrados oócitos no interior dos testículos de alguns indivíduos. / The Astyanax altiparanae (Characiformes, Characidae), popularly known as lambari, is a fish that has ecologic and economic importance. Morphological studies on testis of South American teleost species are not frequently found in the appropriated literature. The aim of this work was to show the changes in the morphology of the testis of Astyanax altiparanae occurred through the gonadal cycle. It was found five stages of the gonadal cycle: regressed, early maturation, mid maturation, late maturation and regression. Ultrastructural study, reveals that secretory cells showed a great amount of organelles responsible for macromolecules synthesis, and lipids droplets. Immunohistochemical studies reveal details of the distribution of androgen receptor, claudin-1, actin, cytokeratin, type I collagen fibers, laminin and fibronectin in this organ. This work demonstrated that males of Astyanax altiparanae were able to develop the intersex, once oocytes were found in the testis of some individuals.
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Investigação de fatores implicados na diferença entre os sexos no reconhecimento de expressões faciais: emoção despertada e fases do ciclo menstrual / Investigation of factors implicated in sex difference in the recognition of facial expressions: aroused emotionand phases of the menstrual cycle

Guapo, Vinicius Guandalini 18 January 2013 (has links)
As diferenças entre os sexos e o impacto dos hormônios sexuais no processamento emocional normal e patológico destacam-se na investigação do dimorfismo sexual na frequência, diagnóstico e terapêutica de patologias psiquiátricas. Transtornos depressivos e ansiosos não apenas são mais comuns em mulheres, quando comparadas aos homens, como parecem ser influenciados pelas concentrações hormonais séricas das mulheres em diferentes fases do ciclo reprodutivo. Ao mesmo tempo, o sexo e as concentrações dos hormônios sexuais, mostram influência na função do cérebro em uma diversidade de tarefas cognitivas e emocionais. O reconhecimento de expressões faciais de emoções básicas tem sido visto como função de extrema importância na adaptação social do indivíduo e existem evidências de que esteja relacionado com o desenvolvimento de transtornos psiquiátricos. Já foi demonstrado que esta tarefa é influenciada pelo sexo do indivíduo e seu ambiente hormonal, no entanto, a literatura carece de resposta sobre os mecanismos pelos quais estas diferenças acontecem. Em dois experimentos buscamos maior entendimento de como se dão as diferenças entre os sexos no reconhecimento de expressões faciais de emoções básicas (raiva, asco, medo, tristeza, surpresa e alegria). No experimento 1, 33 voluntários saudáveis do sexo masculino e 30 do sexo feminino foram testados quanto à acurácia no reconhecimento de expressões faciais, ao tipo de erro ao realizar esta tarefa e à emoção despertada durante este reconhecimento. No experimento 2, 24 voluntárias saudáveis foram testadas quanto à acurácia no reconhecimento de expressões faciais em três diferentes fases do ciclo menstrual: fase folicular precoce (primeiro ao quinto dia do ciclo), periovulatória (décimo segundo ao décimo quarto dia do ciclo), e lútea (vigésimo primeiro ao vigésimo terceiro dia do ciclo), em delineamento cruzado. Foi realizada dosagem sanguínea de estradiol, progesterona e testosterona ao final de cada sessão experimental, com o intuito de confirmar a fase do ciclo das voluntárias e buscar possíveis correlações entre esses hormônios e o processamento de expressões faciais. Utilizou-se análise de contraste na avaliação do desempenho no reconhecimento de todas as emoções básicas com o desempenho no reconhecimento da emoção alegria. No experimento 1, raiva e medo em faces femininas foram reconhecidos com maior acurácia por mulheres, quando comparadas aos homens. Não foram encontradas diferenças significativas entre os sexos quanto à emoção despertada durante a visualização de expressões faciais. O experimento 2 mostrou que o reconhecimento das emoções asco e tristeza em faces masculinas variou de maneira significativa durante as fases do ciclo menstrual. As mulheres na fase lútea obtiveram maior acurácia no reconhecimento de expressões de asco em comparação com a fase folicular precoce, enquanto o desempenho no reconhecimento de tristeza foi maior na fase periovulatória do que na fase lútea. Os resultados sugerem que as diferenças entre homens e mulheres na capacidade de reconhecer emoções não estejam relacionadas à valência da emoção despertada nos indivíduos durante o processamento emocional. A modulação do reconhecimento de expressões faciais pelas fases do ciclo menstrual aponta que este seja um dos fatores implicados nas diferenças entre os sexos nesta tarefa / The impact of sex and sexual hormones in the normal and pathological emotional processing has reached unique importance in the investigation of sexual dimorphism in prevalence, diagnostic features and therapeutics of psychiatric disorders. Depressive and anxiety disorders are not only more common in women compared to men, but they also seem to be influenced by the hormonal status of women at different stages of the reproductive cycle. At the same time, the sex of the subject and the level of sex hormones have been suggested to play a role in brain function in a variety of emotional and cognitive tasks. The recognition of facial expressions of basic emotions has been recognized not only as of extreme importance in social adjustment as there is also evidence of its relation to the development of psychiatric disorders. It has been shown that this task is influenced by the sex and hormonal status of subjects, however, the literature shows a gap in explanations about how these differences occur. In two experiments we sought a better understanding of how sex differences in facial expressions recognition of basic emotion (anger, disgust, fear, sadness, surprise, happiness and neutral) happens. In experiment 1, 33 male and 30 female healthy volunteers were tested for accuracy in the recognition of facial expressions, the type of error when performing this task as well as the emotion aroused during this recognition. In experiment 2, 24 healthy female volunteers were tested for accuracy in the recognition of facial expressions in 3 different phases of menstrual cycle, early follicular (days 1 to 5), periovulatory phase (days 12 to 14) and luteal phase (days 21 to 23), in a crossover study design. Volunteers were tested for blood levels of estrogen, progesterone and testosterone at the end of each experimental session in order to confirm cycle phase and look for possible correlations between hormones and processing of facial expressions. We used contrast analysis in the recognition of each basic emotion against the recognition of happiness. In experiment 1, anger and fear, in feminine faces, were more accurately recognized by women in comparison to men. No significant differences among sexes were found on the emotion aroused while viewing facial expressions. Experiment 2 showed that the recognition of the emotions disgust and sadness, in male faces, varied significantly during the menstrual cycle phases. Women in luteal phase showed greater accuracy in recognizing expressions of disgust than when in early follicular phase whereas the recognition of sadness were more accurate during periovulatory phase than during luteal phase. These results suggest that differences between men and women in the ability to recognize emotions are not related to the valence of the emotions aroused in the subjects during emotional processing. This study also showed that the role played by the menstrual cycle in the ability to recognize facial expressions points to this feature as an important factor implicated in sex differences in this task.
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Investigação de fatores implicados na diferença entre os sexos no reconhecimento de expressões faciais: emoção despertada e fases do ciclo menstrual / Investigation of factors implicated in sex difference in the recognition of facial expressions: aroused emotionand phases of the menstrual cycle

Vinicius Guandalini Guapo 18 January 2013 (has links)
As diferenças entre os sexos e o impacto dos hormônios sexuais no processamento emocional normal e patológico destacam-se na investigação do dimorfismo sexual na frequência, diagnóstico e terapêutica de patologias psiquiátricas. Transtornos depressivos e ansiosos não apenas são mais comuns em mulheres, quando comparadas aos homens, como parecem ser influenciados pelas concentrações hormonais séricas das mulheres em diferentes fases do ciclo reprodutivo. Ao mesmo tempo, o sexo e as concentrações dos hormônios sexuais, mostram influência na função do cérebro em uma diversidade de tarefas cognitivas e emocionais. O reconhecimento de expressões faciais de emoções básicas tem sido visto como função de extrema importância na adaptação social do indivíduo e existem evidências de que esteja relacionado com o desenvolvimento de transtornos psiquiátricos. Já foi demonstrado que esta tarefa é influenciada pelo sexo do indivíduo e seu ambiente hormonal, no entanto, a literatura carece de resposta sobre os mecanismos pelos quais estas diferenças acontecem. Em dois experimentos buscamos maior entendimento de como se dão as diferenças entre os sexos no reconhecimento de expressões faciais de emoções básicas (raiva, asco, medo, tristeza, surpresa e alegria). No experimento 1, 33 voluntários saudáveis do sexo masculino e 30 do sexo feminino foram testados quanto à acurácia no reconhecimento de expressões faciais, ao tipo de erro ao realizar esta tarefa e à emoção despertada durante este reconhecimento. No experimento 2, 24 voluntárias saudáveis foram testadas quanto à acurácia no reconhecimento de expressões faciais em três diferentes fases do ciclo menstrual: fase folicular precoce (primeiro ao quinto dia do ciclo), periovulatória (décimo segundo ao décimo quarto dia do ciclo), e lútea (vigésimo primeiro ao vigésimo terceiro dia do ciclo), em delineamento cruzado. Foi realizada dosagem sanguínea de estradiol, progesterona e testosterona ao final de cada sessão experimental, com o intuito de confirmar a fase do ciclo das voluntárias e buscar possíveis correlações entre esses hormônios e o processamento de expressões faciais. Utilizou-se análise de contraste na avaliação do desempenho no reconhecimento de todas as emoções básicas com o desempenho no reconhecimento da emoção alegria. No experimento 1, raiva e medo em faces femininas foram reconhecidos com maior acurácia por mulheres, quando comparadas aos homens. Não foram encontradas diferenças significativas entre os sexos quanto à emoção despertada durante a visualização de expressões faciais. O experimento 2 mostrou que o reconhecimento das emoções asco e tristeza em faces masculinas variou de maneira significativa durante as fases do ciclo menstrual. As mulheres na fase lútea obtiveram maior acurácia no reconhecimento de expressões de asco em comparação com a fase folicular precoce, enquanto o desempenho no reconhecimento de tristeza foi maior na fase periovulatória do que na fase lútea. Os resultados sugerem que as diferenças entre homens e mulheres na capacidade de reconhecer emoções não estejam relacionadas à valência da emoção despertada nos indivíduos durante o processamento emocional. A modulação do reconhecimento de expressões faciais pelas fases do ciclo menstrual aponta que este seja um dos fatores implicados nas diferenças entre os sexos nesta tarefa / The impact of sex and sexual hormones in the normal and pathological emotional processing has reached unique importance in the investigation of sexual dimorphism in prevalence, diagnostic features and therapeutics of psychiatric disorders. Depressive and anxiety disorders are not only more common in women compared to men, but they also seem to be influenced by the hormonal status of women at different stages of the reproductive cycle. At the same time, the sex of the subject and the level of sex hormones have been suggested to play a role in brain function in a variety of emotional and cognitive tasks. The recognition of facial expressions of basic emotions has been recognized not only as of extreme importance in social adjustment as there is also evidence of its relation to the development of psychiatric disorders. It has been shown that this task is influenced by the sex and hormonal status of subjects, however, the literature shows a gap in explanations about how these differences occur. In two experiments we sought a better understanding of how sex differences in facial expressions recognition of basic emotion (anger, disgust, fear, sadness, surprise, happiness and neutral) happens. In experiment 1, 33 male and 30 female healthy volunteers were tested for accuracy in the recognition of facial expressions, the type of error when performing this task as well as the emotion aroused during this recognition. In experiment 2, 24 healthy female volunteers were tested for accuracy in the recognition of facial expressions in 3 different phases of menstrual cycle, early follicular (days 1 to 5), periovulatory phase (days 12 to 14) and luteal phase (days 21 to 23), in a crossover study design. Volunteers were tested for blood levels of estrogen, progesterone and testosterone at the end of each experimental session in order to confirm cycle phase and look for possible correlations between hormones and processing of facial expressions. We used contrast analysis in the recognition of each basic emotion against the recognition of happiness. In experiment 1, anger and fear, in feminine faces, were more accurately recognized by women in comparison to men. No significant differences among sexes were found on the emotion aroused while viewing facial expressions. Experiment 2 showed that the recognition of the emotions disgust and sadness, in male faces, varied significantly during the menstrual cycle phases. Women in luteal phase showed greater accuracy in recognizing expressions of disgust than when in early follicular phase whereas the recognition of sadness were more accurate during periovulatory phase than during luteal phase. These results suggest that differences between men and women in the ability to recognize emotions are not related to the valence of the emotions aroused in the subjects during emotional processing. This study also showed that the role played by the menstrual cycle in the ability to recognize facial expressions points to this feature as an important factor implicated in sex differences in this task.

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