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Influência do cálculo ureteral silencioso sobre a função renal antes e após o tratamento / The burden of silent ureteral stones on renal function before and after treatment

Giovanni Scala Marchini 19 November 2015 (has links)
Sua história natural e o real risco à função renal foram pouco estudados. Objetivo: Avaliar o impacto do cálculo ureteral silencioso sobre a função renal antes a após o tratamento, procurando por fatores preditivos de uma melhor evolução. Material e Método: O cálculo ureteral silencioso foi definido como aquele em que o paciente não apresentava nenhum sintoma subjetivo ou objetivo a ele relacionado. Os pacientes com cálculo ureteral silencioso foram prospectivamente incluídos no estudo, sendo avaliados com 99mTc-DMSA, creatinina sérica (Cr), ritmo de filtração glomerular (RFG) e ultrassonografia (USG) no pré-tratamento, três e 12 meses após o mesmo. Pacientes que receberam tratamento fora de nossa instituição e aqueles com avaliação perioperatória incompleta foram excluídos. A análise estatística incluiu os testes de ANOVA, Qui-quadrado/Fisher, e regressão logística/múltipla. O nível de significância foi estabelecido em p<0,05. Resultados: Entre jan/2006 e jan/2014, 26 pacientes com cálculo ureteral silencioso, correspondendo a 2,1% de todos os cálculos ureterais tratados, preencheram os critérios de inclusão do estudo. Treze pacientes eram do sexo feminino, com idade média de 59,3 ± 11,3 anos. O diagnóstico do cálculo foi relacionado a uma causa urológica em 14 (53,8%) casos. O diâmetro e densidade média dos cálculos era de 11,8 ± 2,8 mm e 1201 ± 272 UH, respectivamente. Apenas dois pacientes não apresentavam hidronefrose ao USG inicial e a espessura média do parênquima renal era 10,7 ± 4,1 mm. Os valores médios pré-operatórios de Cr, RFG e 99mTc-DMSA foram 1,24 ± 0.87 mg/dl, 72,5 ± 25.2 mL/min e 33,4 ± 16,7%, respectivamente. Vinte (77%) pacientes apresentavam 99mTc-DMSA < 45% no exame inicial. Regressão múltipla revelou que idade (p=0,041) e espessura do parênquima renal (p=0,001) predizem o valor do 99mTc-DMSA inicial. Quando comparados com os valores pré-operatórios, a Cr (p=0,89), o RFG (p=0,48) e a função renal ao 99mTc-DMSA (p=0,19) permaneceram inalterados com três e 12 meses após o tratamento. A hidronefrose apresentou melhora três meses após o tratamento (p < 0,01), mas manteve-se inalterada no período entre três e 12 meses (p=0,06). Nenhuma variável pré-operatória foi capaz de prever uma variação > 5% do 99mTc-DMSA entre pré e pós-operatório, sendo que o tamanho do cálculo (p=0,12) e tempo para tratamento (p=0,15) tiveram influência marginal. Conclusão: O cálculo ureteral silencioso está associado à diminuição da função renal e algum grau de hidronefrose já ao diagnóstico. Idade, espessura do parênquima renal e grau de hidronefrose predizem o valor inicial do 99mTc-DMSA. Enquanto a hidronefrose regride após a remoção do calculo, a função renal se mantém inalterada. Nenhum fator conseguiu predizer significativamente a evolução da função renal ao 99mTc-DMSA doze meses após o tratamento / Introduction: Ureteral stones may be asymptomatic in 0.3-5.3% of patients. The natural history and the disease influence on renal function have been poorly studied. Objective: to evaluate the impact of silent ureteral stone on renal function before and after treatment, searching for predictive factor of better outcomes. Material and Method: A ureteral stone was defined as silent if the patient had no subjective/objective symptoms related to the calculus. Patients with a silent ureteral stone were prospectively enrolled in the study. Patients were evaluated with 99mTc-DMSA scintigraphy, serum creatinine (Cr), Cr clearance (CrCl) and ultrasound (USG) pre and post-operatively on months three and 12. Patients treated outside our institution or with incomplete perioperative evaluation were excluded. ANOVA, Chi-square/Fisher test, and regression analysis were used. Significance was set at p < 0.05. Results: Between Jan/06-Jan/14, 26 patients with silent ureteral stones met our inclusion criteria, comprising 2.1% of all ureteral stones treated at our institution. Half of patients were female, mean age was 59.3 ± 11.3 years-old. Stone diagnosis was related to a urological cause in 14 (53.8%) cases. Mean stone diameter and density were 11.8 ± 2.8 mm and 1201 ± 272 HU, respectively. Only two patients had no hydronephrosis at initial USG evaluation and mean renal parenchyma thickness was 10.7 ± 4.1mm. Mean preoperative Cr, CrCl and 99mTc-DMSA were 1.24 ± 0.87 mg/dL, 72.5 ± 25.2 mL/min and 33.4 ± 16.7%, respectively. Twenty (77%) patients had 99mTc-DMSA < 45% at initial examination. Multiple regression revealed age (p=0.041) and renal parenchyma thickness (p=0.001) to predict initial 99mTc-DMSA. When compared to preoperative values, Cr (p=0.89), CrCl (p=0.48) and 99mTc-DMSA (p=0.19) remained unaltered three and 12 months postoperatively. Hydronephrosis improved from before to three months after treatment (p < 0.01), but remained unchanged from three to 12 months (p=0.06). No preoperative variable was able to predict a > 5% variation on 99mTc-DMSA from pre to postoperative periods, though stone size (p=0.12) and time to treatment (p=0.15) had a marginal influence. Conclusion: Silent ureteral stones are associated with decreased renal function and hydronephrosis already at diagnosis. Age, renal parenchyma thickness and degree of hydronephrosis predict initial 99mTc-DMSA. Hydronephrosis tends to diminish after stone removal, while renal function remains stable. No preoperative factor significantly predicted renal function progression twelve months postoperatively
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Sintomas respiratórios em indivíduos com sinais da Síndrome Velocardiofacial após cirurgia para correção da disfunção velofaríngea / Respiratory symptoms in individuals with signs of Velocardiofacial Syndrome after surgery for correction of velopharyngeal dysfunction

Zwicker, Carmen Vivian Domingues 29 May 2012 (has links)
Objetivos: Investigar a ocorrência de queixa respiratória nos pacientes com sinais clínicos da Síndrome Velocardiofacial (SVCF) submetidos à cirurgia para a correção da Disfunção Velofaríngea (DVF), comparativamente àqueles com fissura isolada de palato sem sinais da SVCF, além de verificar se a condição respiratória pré-cirúrgica interfere na escolha do tratamento cirúrgico para correção da DVF. Material e Método: Estudo retrospectivo e prospectivo com 30 indivíduos de ambos os sexos, que realizaram procedimento cirúrgico para a correção da DVF (veloplastia intravelar ou retalho faríngeo), sendo 15 com sinais clínicos da SVCF (grupo estudo) e 15 com fissura isolada de palato sem sinais clínicos da SVCF, pareado por sexo e idade (grupo controle). Um levantamento de sintomas respiratórias foi realizado utilizando-se três questionários, um aplicado antes e após a cirurgia (Caouette-Laberge et al 1992) e dois aplicados apenas após a cirurgia (Petry et al 2008, Berlin, proposto por Netzer et al 1999). As comparações foram realizadas por meio do Teste Exato de Fisher, considerando-se nível de significância de 5%. Resultados: Sintomas como respiração oral e ronco estavam presentes nos períodos pré e pós-cirúrgico em ambos os grupos estudados, não sendo detectada diferença entre esses períodos quanto à presença desses sintomas, nos dois grupos. Diferença entre os grupos não foram constatadas em relação à presença de sonolência diurna excessiva, ronco, apneia, sono/fadiga, histórico de obesidade ou hipertensão arterial e risco potencial para SAOS. No grupo estudo houve semelhante distribuição entre a realização de veloplastia intravelar e retalho faríngeo, diferentemente do grupo controle em que prevaleceu a veloplastia intravelar, não havendo relação entre a frequência de sintomas respiratórios e o tipo de cirurgia, para ambos os grupos. Conclusão: Nos pacientes com sinais clínicos da SVCF, sintomas de respiração oral e ronco estão presentes antes e após a correção cirúrgica da DVF; não há diferença quanto aos sintomas respiratórios entre indivíduos com sinais clínicos da SVCF e indivíduos com fissura isolada de palato sem sinais da SVCF; a condição respiratória antes da cirurgia não interferiu na escolha do tipo de procedimento cirúrgico para correção da DVF. / Objectives: To investigate the occurrence of respiratory complaint in individuals with clinical signs of Velocardiofacial Syndrome (VCFS) submitted to surgery for correction of Velopharyngeal Dysfunction (VPD), compared to individuals without signs of VCFS, and analyzed if the preoperative respiratory condition interferes with surgical treatment planning for correction of VPD. Material and method: Retrospective and prospective study of 30 individuals of both genders, who were submitted to surgery for correction of VPD (intravelar veloplasty or pharyngeal flap), being 15 with clinical signs of VCFS (study group) and 15 with isolated cleft palate without clinical signs of VCFS, matched for gender and age (control group). A survey of respiratory complaints was performed using three questionnaires, one applied before and after surgery (Caouette-Laberge et al 1992) and two applied only after surgery (Petry et al 2008, Berlin, proposed by Netzer et al 1999). Comparisons were performed by the exact Fisher test, at a significance level of 5%. Results: Symptoms as mouth breathing and snoring were present in pre- and postoperative periods in both groups, without difference between periods concerning the presence of these symptoms, in the two groups. No differences were observed between groups as to the presence of excessive somnolence during the day, snoring, apnea, sleep/fatigue, history of obesity or arterial hypertension and potential risk to OSA. The study group presented similar distribution of intravelar veloplasty and pharyngeal flap, different from the control group that presented predominance of intravelar veloplasty, without relationship between the frequency of respiratory symptons and type of surgery, for both groups. Conclusion: In patients with clinical signs of VCFS, complaints of mouth breathing and snoring are present before and after surgical correction of VPD; there is no difference in the complaints of respiratory symptoms between individuals with clinical signs of VCFS and individuals with isolated cleft palate without signs of VCFS; the respiratory condition before surgery did not interfere with selection of the type of surgical procedure for correction of VPD.
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Ecologia médica: uma reavaliação na realidade brasileira, 2010 / The ecology of medical care 2010: in brazilian\'s scenarios

Roncoloetta, Adriana Fernanda Tamassia 21 October 2010 (has links)
Introdução A educação médica sofreu transformações ao longo do século XX. Alguns educadores médicos já reconheceram o problema do modelo centrado na doença e focado em condições não usuais de pacientes hospitalizados e a carência do ensino sobre problemas comuns de saúde. O termo ecologia do cuidado médico é como se conhece a relação entre as pessoas e os cenários de saúde. Esse conceito foi introduzido em 1961 por K. White (e atualizado por Green em 2001), que mostrou graficamente a proporção de pessoas que utilizaram serviços de saúde no período de um mês. Esses resultados influenciaram organizações do sistema de saúde, pesquisa científica e educação médica ao longo dos anos. Objetivos Reavaliar a ecologia médica, agora na população brasileira, identificando, no período de um mês, o número de pessoas que apresentaram sintomas, qual atitude tomaram em relação a eles e comparar as queixas apresentadas com o conteúdo dos livros tradicionais de clínica médica. Métodos Entrevistas telefônicas realizadas por auxiliares de enfermagem a 1.065 participantes consecutivos de uma empresa de convênio médico no período de maio de 2008 a fevereiro de 2009 em São Paulo. Resultados Dos entrevistados, 70% eram mulheres e a idade média foi de 68 anos. No período de 30 dias, em 1.000 pessoas: 398 apresentaram algum sintoma; a maioria (292) procurou consulta ambulatorial; 99 buscaram resolver a queixa no pronto-socorro; 59 foram internadas e 1 foi internada em um hospital universitário. Os sintomas mais encontrados foram: dor em extremidades (10%), mal-estar (10%), lombalgia (8%), cefaleia (6%) e dor articular (6%). Foram 5 livros selecionados; Harrinson, Cecil, Current e Tratado de Clínica Médica AC Lopes e Clinica Médica Milton Arruda e colaboradores, um dos sintomas mais frequentes, como lombalgia, é abordado em 4 a 13 páginas, dor em membros em 0 a 4 páginas e fadiga/mal-estar são discutidos em 2 a 4 páginas dentre todo o conteúdo desses livros. Os sintomas inespecíficos não foram abordados nesses livros. Discussão O cenário que as pessoas procuram com maior frequência é o ambulatorial e também o prontoatendimento. A internação em um hospital universitário ocorreu para 1 em 1.000 participantes. Os sintomas encontrados foram abordados muito pouco nos livros consagrados de medicina. O ensino do estudante de medicina hoje, na maioria das universidades, não guarda correlação direta com o perfil epidemiológico da população, sendo necessário formar melhor os estudantes de medicina para manejarem as doenças dos pacientes nos locais de atendimento em que futuramente prestarão serviços / Background Medical education has gone through several transitions during the twentieth century, and medical educators recognize the problems inherent to hospital-centered learning: treating rare conditions and involving medical subspecialties very frequently resulting in lack of continuity care. Today, we talk about fragmentation of medical education for both students and patients. This goes far from meeting the real needs of the general population. The expression medical ecology is a conceptual framework to describe the relationship and utilization of medical care by a given population. Introduced by White in 1961 (updated by Green in 2001), the results of these studies have had great impact and influenced ideas regarding organization of health services, research and education. Objectives To analyze the ecology of medical care in a Brazilian population. First, we have aimed to quantify the number of people who demonstrated symptoms in a previous month and considered seeking health care in any one of the following settings: patient does not seek medical care; a physicians office; office of complementary/alternative medicine professional; emergency department; patients home; hospital and university hospital. We have also compared the prevalence of reported symptoms with number of pages of traditional textbooks that discussed these symptoms. Design and Participants The survey was based on telephone interviews in a health insurance company of São Paulo from may/2008 to feb/2009 Results Patients responding (1.065) included 70% women with a mean age of 68 years old; 398 people felt some symptoms in a month; 292 people were in a consultation; 99 have visited an emergency room; 59 were hospitalized and 1 per thousand was admitted in a university hospital. The most prevalent symptoms were: pain in extremities (10%), fatigue (10%), back pain (8%), headache (6%), and joint pain (6%). They are not discussed enough in medical graduation. 5 books were analyzed: Harrinson, Cecil, Current, Tratado de Clínica Médica AC Lopes and Clinica Médica Milton Arruda et al. One of the most prevalent symptoms such as back pain is covered in 4 to13 pages, joint pain in 0 to 4 pages, and fatigue corresponded to 2 to 4 pages, medically unexplained symptoms werent found. Discussion The services people have sought most frequently were ambulatory settings, followed by emergency rooms. Admission to a teaching hospital occurred for one participant in 1,000. The symptoms observed were little discussed in medicine textbooks. The teaching of medical students today in most universities has no direct correlation with the epidemiological profile of the population, being necessary to train medical students to manage the illness of patients in scenarios where they will serve in the future
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Exposição ao ruído em call center: headsets, sintomas auditivos e extra-auditivos de operadores de telemarketing / Exposure to noise in call center: headsets, auditory and extra-auditory symptoms in telemarketers

Silva, Bárbara Gabriela 09 November 2018 (has links)
Introdução: A exposição ao ruído ocupacional pode trazer consequências negativas para a saúde auditiva e extra-auditiva dos trabalhadores. Há, na literatura, escassez de estudos que avaliem as condições de trabalho dos operadores de telemarketing, bem como da principal fonte de ruído (headset), que, na maioria dos call centers, é monoaural. Objetivo: Avaliar a exposição ao ruído no trabalho de operadores de telemarketing, buscando relacioná-la aos sintomas auditivos e extra-auditivos referidos, bem como avaliar a aplicabilidade dos headsets mono e binaural. Métodos: Estudo transversal observacional. Participaram 79 operadores de telemarketing, normo-ouvintes, de uma empresa multinacional. Foi realizada medição do ruído, com um audiodosímetro, pela técnica de microfone em ouvido real, por 20 minutos (10 com cada headset), durante ligações diárias dos teleoperadores. Adicionalmente, os participantes responderam a questionário para caracterização dos sintomas auditivos/extraauditivos e relato de preferência entre os headsets. Para a análise dos dados, utilizou-se medidas descritivas e testes de hipótese (Qui-quadrado, Wilcoxon e Mann-Whitney), com nível de significância de 5%. Resultados: Dos 79 participantes (média 22±4,2 anos), 50,64% trabalhavam no período matutino e 49,36% no período vespertino/noturno, sendo a maioria do sexo feminino (78,5%). Mais da metade da amostra relatou: episódios de dor ou infecções de ouvido (55,7%); utilização de estéreo pessoal (70,9%), por mais de uma hora diária, com intensidade acima da metade da capacidade do equipamento; não realizar o controle da intensidade do headset individual (68%). Quanto aos sintomas, 98,7% relataram pelo menos um sintoma auditivo e 88,6% pelo menos um extra-auditivo, sendo os mais frequentes: plenitude auricular (15,2%) e zumbido (13,4%), ansiedade (65,8%), dor de cabeça (34,2%) e estresse (17,7%). Observou-se associação entre as variáveis: intensidade de uso do headset individual e quantidade de sintomas auditivos (p=0,044) e extraauditivos (p=0,026); aumento abrupto de som e zumbido (p=0,020). Os níveis de pressão sonora provenientes do headset monoaural foram maiores que os do binaural para as medidas de pico (p < 0,001), intensidade máxima (p < 0,001) e equivalente (p=0,006). Com relação aos níveis de pressão sonora equivalentes, a média foi de 85,54 dB(A) para o headset monoaural, e de 76,57 dB(A) para o ambiente externo. Quanto à preferência, a maioria dos indivíduos (84,8%) manifestou-se a favor do headset binaural, sendo o principal motivo, proporcionar maior atenção e concentração para as chamadas. Na comparação dos níveis de pressão sonora equivalentes entre os headsets mono e binaurais, de acordo com a preferência de headset dos operadores, para aqueles que preferiram o binaural, verificou-se níveis de pressão sonora dos headsets binaurais significantemente menores quando comparados aos monoaurais (p=0,017), o que não ocorreu para os que preferiram o monoaural (p=0,976). Conclusões: Os níveis de pressão sonora equivalentes produzidos pelo headset monoaural, que é o utilizado neste call center, atingiram valores médios de 85,54 dB(A), com variação de 52,9 a 98,1 dB(A). A quantidade de sintomas auditivos e extra-auditivos referidos pelos operadores de telemarketing, apesar dos limiares auditivos estarem dentro da normalidade, sugere que a exposição a qual estão submetidos pode oferecer riscos para a saúde. O headset binaural, avaliado no presente estudo, demonstrou ser uma alternativa viável para estes trabalhadores e ambiente de trabalho, por produzir menores intensidades sonoras e melhorar a qualidade das chamadas, na perspectiva dos teleoperadores, quando comparado ao headset monoaural / Introduction: Being exposed to occupational noise may result in negative consequences to auditory and extra-auditory health of workers. In the literature, studies that assess the working conditions of telemarketers are scarce, as well as regarding the main source of noise (headset), which, in most call centers, is monaural. Purpose: To assess the exposure to noise of telemarketers, aiming to relate it to the auditory and extra-auditory symptoms mentioned by them, as well as to assess the applicability of mono and binaural headsets. Methods: Crosssectional observational study in which seventy-nine telemarketers from a multinational company participated. Noise measurement was performed with an audiodosimeter using the real ear microphone technique for 20 minutes (10 minutes using each headset) during daily calls to telemarketers. Additionally, the participants answered a questionnaire to characterize auditory / extra-auditory symptoms and reported their most preferably headsets. For the analysis of the data, we used descriptive measures and hypothesis tests (Chi-square, Wilcoxon and Mann-Whitney), with significance level of 5%. Results: Among the 79 participants (mean 22 ± 4.2 years), 50.64% worked in the morning period and 49.36% in the afternoon / evening period, with a majority of females (78.5%). More than half of the sample reported: episodes of pain or ear infections (55.7%); use of personal stereo (70.9%), for more than one hour per day, with intensity above half of the equipment capacity; and lack of monitoring the intensity of the individual headset (68%). Concerning the symptoms, 98.7% reported at least one auditory symptom and 88.6% had at least one extra-auditory one, being the most frequent: auricular fullness (15.2%) and tinnitus (13.4%), anxiety (65.8%), headache (34.2%) and stress (17.7%). We observed an association between the variables: intensity of use of the individual headset and amount of auditory (p = 0.044) and extra-auditory symptoms (p = 0.026); abrupt increase in sound and tinnitus (p = 0.020). The sound pressure levels from the monaural headset were greater than those of the binaural for peak measurements (p < 0.001), maximum intensity (p < 0.001) and equivalent (p = 0.006). Regarding equivalent sound pressure levels, the mean was 85.54 dB (A) for the monaural headset, and 76.57 dB (A) for the external environment. Regarding preference, the majority of individuals (84.8%) expressed support for the binaural headset, being the main reason, the fact that it provides greater attention and concentration capacity for the calls. In comparison to the equivalent sound pressure levels between mono and binaural headsets, according to the headset preference of the telemarketers, for those who preferred binaural, sound pressure levels of binaural headsets were significantly lower when compared to monoaural ones (p = 0.017), which did not occur for those who preferred the monoaural (p = 0.976). Conclusions: Equivalent sound pressure levels produced by the monaural headset, which is the one used in this call center, achieved mean values of 85.54 dB (A), ranging from 52.9 to 98.1 dB (A). The amount of auditory and extra-auditory symptoms reported by telemarketers, even though the hearing thresholds are within normal range, suggests that the noise exposure to which they undergo may jeopardize health. The binaural headset, assessed in the present study, has been shown to be a viable alternative for these workers and work environment, because it produces lower sound intensities and improve the quality of calls, from telemarketers\' perspective, when compared to the monaural headset
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Insônia, sinais e sintomas depressivos e qualidade de vida em idosos institucionalizados / Insomnia, depressive signs and symptoms and Quality of Life in institutionalized senior citizens

Oliveira, Jolene Cristina Ferreira de 08 August 2006 (has links)
INTRODUÇÃO: O envelhecimento é um processo contínuo e dinâmico que produz alterações biopsicossociais que culminam com a morte. Embora normais, tais alterações acabam por comprometer a Qualidade de Vida (QV) dos idosos. Dentre elas cabe citar: aposentadoria, viuvez, mudanças de papéis na família e na sociedade, falta de motivação e dificuldade de planejar o futuro, deficiências orgânicas, entre outras. Muitos idosos conseguem adaptar-se e conviver com essas alterações enquanto outros não as aceitam e se tornam vulneráveis ao surgimento de doenças tais como a insônia e a depressão. OBJETIVOS: identificar a presença de insônia em idosos institucionalizados; avaliar a presença de sinais e sintomas depressivos em idosos institucionalizados; verificar a percepção dos idosos institucionalizados em relação à sua QV; comparar a QV nos idosos institucionalizados insones e nãoinsones; comparar os idosos institucionalizados no que se refere à presença de sinais e sintomas depressivos entre insones e não- insones; correlacionar sinais e sintomas depressivos e QV no grupo de insones comparado ao de não-insones; comparar com grupo comparativo os itens citados acima. MÉTODOS: o estudo foi realizado no asilo \"São João Bosco\" e no centro de convivência dos idosos \"João Nogueira Vieira\", ambos situados em Campo Grande-MS; Utilizou-se o Mini-Exame do Estado Mental, o WHOQOL-breve, a Escala de Avaliação para Depressão de Hamilton e o Questionário de Sono do Adulto de Giglio. RESULTADOS: no que se refere aos idosos institucionalizados: 77,8% apresentou insônia inicial, 47,2% apresentou insônia intermediária e 16,7%, insônia final enquanto que no grupo comparativo 25,8% apresentou insônia inicial, 42,8% insônia intermediária e 18%, insônia final; em relação aos sinais e sintomas depressivos, 52,8% dos idosos institucionalizados e 18% do grupo comparativo apresentou-os; quanto à percepção da \"Qualidade de Vida\", 72,2% dos idosos institucionalizados referiu estar \"nem satisfeito/nem insatisfeito\" em relação ao \"domínio social\" assim como 91,6% em relação ao domínio \"psicológico\" e 50% quanto ao domínio \"físico\" enquanto 88,9% relatou estar \"insatisfeito\" quanto ao domínio \"ambiente\" enquanto 79,4% do grupo comparativo referiu estar \"satisfeito\" em relação ao domínio \"relações sociais\", 84,6% relatou estar \"insatisfeito\" em relação ao domínio \"ambiente\" e a maioria informou estar \"nem satisfeita/nem insatisfeita\" quanto ao domínio \"psicológico\" (61,5%) e \"físico\" (87,2%). CONCLUSÃO: houve maior ocorrência de insônia nos idosos institucionalizados; houve maior ocorrência de sinais e sintomas depressivos nos idosos institucionalizados; houve diferença na percepção da QV entre os idosos institucionalizados e o grupo comparativo; ocorreu diferença na percepção da QV entre os idosos institucionalizados insones e não-insones; os sinais e sintomas depressivos foram mais freqüentes nos idosos institucionalizados insones em relação aos não-insones; houve diferença na percepção negativa da QV entre os idosos institucionalizados insones e com sinais e sintomas depressivos em relação aos nãoinsones e com sinais e sintomas depressivos / INTRODUCTION: Growing old is a dynamic and continuous process, however biopsychosocial ordinary changes can compromise quality of life and also lead senior citizens to death. Several elderly citizens can adapt themselves to those changes and live longer, while others become vulnerable to the emergence of illnesses like insomnia and depression. OBJECTIVES: identify insomnia in institutionalized senior citizens; evaluate depressive signs and symptoms in institutionalized senior citizens; check institutionalized senior citizens\'s perceptions as to their quality of life; compare signs and citizens and quality of life in institutionalized senior citizens; compare depressive signs and symptoms and quality of life in senior citizens; correlate depressive signs and symptoms and quality of life between the insomniac and non-insomniac group of institutionalized senior citizens and compare the items above with comparative group; METHODOLOGY: the study was conducted at \"São João Bosco\" Asylum and with senior citizens who joined a contact center for the elderly called \"João Nogueira Vieira\" (composing the comparative group), both in the city of Campo Grande, MS. Data were obtained from Mini-Mental State, brief - WHOQOL test, Hamilton Depression Rating Scales and Giglio\'s Sleep Questionnaire. RESULTS: concerning occurrence of insomnia 77.8% of institutionalized senior citizens reported initial insomnia, 47.2% had intermediate insomnia and 16,7% had final insomnia while 25.8% presented initial insomnia, 42.8% intermediate insomnia and 18.0% final insomnia; as to depressive signs and symptoms 52.8% of institutionalized senior citizens showed those while the larger part of comparative group did not manifest either feature; the subjective perception of institutionalized senior citizens regarding \"quality of life\" pointed that 72.2% of them felt neither \"satisfied nor unsatisfied\" as to \"social relationship\", \"psychological\" (91.6%) and \"physical\" (50.0%) and 88.9% referred \"unsatisfied\" about \"environmental\" domain of WHOQOL-bref while comparative group members showed 79.5% being \"satisfied\" with \"social relationship\" domain, the large majority neither \"satisfied nor unsatisfied\" with \"physical\" (87.2%) and \"psychological\" domains and 84.6% were \"unsatisfied\" about \"environmental\" domain of WHOQOL-bref. CONCLUSIONS: greater occurrence of insomnia was found in institutionalized senior citizens than in comparative group; greater occurrence of depressive signs and symptoms in institutionalized senior citizens than in comparative group; significant difference was detected in perception of quality life among institutionalized senior citizens and comparative group; institutionalized senior citizens displayed worse quality of life in physical environmental and social relationship domains of WHOQOL, and global and subjective perception of quality of life, results showed and in health, more incidence of depressive signs and symptoms in insomniac institutionalized senior citizens; insomniac institutionalized senior citizens with depressive signs and symptoms referred being more affected in environmental and social relationship
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Avaliação da motilidade esofágica em pacientes idosos e comparação com indivíduos não idosos, ambos sintomáticos nas doenças esofágicas / Evaluation of esophageal motility in elderly patients and comparison with elderly individuals, both symptomatic in esophageal diseases

Kunen, Lúcia Cláudia Barcellos 07 June 2016 (has links)
Introdução: Desde a década de 1960 diversos estudos tentam demonstrar o efeito do envelhecimento na motilidade esofágica, com resultados e populações estudadas discordantes. Objetivos: Avaliar os resultados manométricos em pacientes idosos (>= 60 anos) e comparálos com os achados manométricos de pacientes < 60 anos, correlacionando-os com dados clínicos e exames diagnósticos. Analisar os resultados manométricos do grupo idoso estratificando-os por década e compará-los entre si e com os resultados do grupo não idoso. Métodos: Estudo transversal, retrospectivo, realizado em hospital terciário da cidade de São Paulo, com avaliação de prontuários dos pacientes que realizaram manometria esofágica de janeiro de 2003 a dezembro de 2011. Foram incluídos: idosos (>= 60 anos) e controles não idosos ( < 60 anos) de ambos os sexos. Os critérios de inclusão foram idade >= 18 anos com indicação para manometria esofágica. Foram excluídos se submetidos à cirurgia prévia do trato gastrointestinal (gastrectomia, esofagectomia, miotomia esofágica, fundoplicatura), à procedimentos endoscópicos prévios (dilatação esofágica, injeção de toxina botulínica) e/ou ausência de endoscopia digestiva alta prévia até um ano antes do procedimento. Esses foram avaliados quanto ao sexo, queixa principal para indicação da manometria esofágica, comorbidades, medicações em uso, tabagismo, etilismo, e resultado da endoscopia, da manometria esofágica e da pHmetria de 24 horas. Os dados estatísticos foram analisados com o software SPSS versão 19. Resultados: O estudo incluiu 1175 pacientes (936 idosos e 239 não idosos) com idade entre 19 a 92 anos, sendo 76,5% do sexo feminino no grupo idoso e 72,8% no não idoso. Eram tabagistas ativos 6,1% no grupo idoso e 15,5% no não idoso. Os grupos não diferiram quanto ao etilismo (p=0,412). Disfagia (20,7%) e tosse (12%) foram as queixas mais frequentes no grupo idoso e pirose (57,3%), regurgitação (28,5%) e disfonia (13,8%) no não idoso. Hipertensão Arterial Sistêmica, dislipidemia, osteoartrose, osteoporose, Diabetes Melito, cardiopatia, neoplasia e dispepsia foram as doenças mais frequentes no grupo idoso, e pacientes sem doenças no não idoso. Outros medicamentos, diuréticos, inibidores da enzima conversora da angiotensina, antiinflamatórios não-esteroidais, ácido acetil salicílico, hipoglicemiante, ?-bloqueador, bloqueador do canal do cálcio, hipolipemiante, bifosfonado e cálcio foram as medicações mais frequentes utilizadas por idosos, e nenhuma medicação mais frequente no grupo não idoso. Hérnia hiatal e outros achados foram os resultados de endoscopia do grupo idoso mais frequentes, e resultado Normal e esofagite erosiva grau I de Savary-Miller mais frequentes no não idoso. Na pHmetria, o grupo idoso apresentou médias maiores de DeMeester e % total do tempo com pH < 4,0. Os resultados de exame de Manometria relaxamento do esfíncter inferior do esôfago normal (91,1% vs 84,8%) e peristalse normal (87,4% vs 76%) foram mais frequentes no grupo não idoso. Na conclusão da manometria foram encontrados: Acalásia em 5,9% no grupo idoso e 2,9% no não idoso; Distúrbio Hipercontrátil em 10,4% no grupo idoso e 9,2% no não idoso; Distúrbio Hipocontrátil em 47,6% no grupo idoso e 28,5% no não idoso; e resultado Normal em 36,1% no grupo idoso e 49,4% no não idoso. Quando estratificados por década, os grupos evidenciaram resultados semelhantes à comparação entre idoso e não idoso quanto ao sexo, tabagismo, etilismo, queixas principais, doenças associadas, medicações em uso, e resultados da endoscopia, da pHmetria e da manometria (menor percentual de resultado Normal e maior percentual de Distúrbio Hipocontrátil no grupo idoso; p=0,007). Mesmo quando se excluiu as variáveis que poderiam alterar a motilidade esofágica e as que apresentaram diferença estatisticamente significativa, em relação à conclusão da manometria, se manteve o menor percentual de resultado Normal e maior percentual de Distúrbio Hipocontrátil no grupo idoso em relação ao não idoso. Conclusão: O grupo idoso em relação ao não idoso evidenciou menor percentual de pressão média do corpo esofágico, peristalse normal e relaxamento do esfíncter inferior do esôfago normal. Quanto à conclusão da manometria o grupo idoso apresentou menor percentual de resultado Normal e maior de Distúrbio Hipocontrátil. Mesmo após exclusão das variáveis que poderiam alterar a motilidade esofágica a diferença quanto à conclusão da manometria se manteve. Na estratificação por década (\"60 a 69 anos\", \"70 a 79 anos\" e \">= 80 anos\") na conclusão da manometria houve menor percentual de resultado Normal e maior de Distúrbio Hipocontrátil em relação aos não idosos, porém os grupos idosos não diferiram entre si / Introduction: Since the 1960 several studies attempt to demonstrate the effect of aging on esophageal motility, with results and dissenting populations studied. Objectives: to evaluate the manometric results in elderly patients ( >= 60 years) and compare them with the manometric findings of patients < 60 years, correlating with clinical data and diagnostic tests. Analyze the manometric results of the elderly group stratifying them by decade and compare them with each other and with the non-elderly group. Methods: a retrospective, cross-sectional study, conducted in a tertiary hospital in the city of São Paulo, with evaluation of medical records of patients who performed esophageal manometry of January 2003 to December 2011. Were included: elderly ( >= 60 years) and non-elderly controls ( < 60 years) of both sexes. Inclusion criteria were age >= 18 years with an indication for esophageal manometry. Were excluded if prior surgery of the gastrointestinal tract (gastrectomy, esophagectomy, esophageal myotomy, fundoplication), the prior endoscopic procedures (esophageal dilation, injection of botulinum toxin) and/or absence of upper gastrointestinal endoscopy prior to one year before the procedure. These were assessed as to sex, chief complaint about indication of esophageal manometry, comorbidities, medications in use, smoking, alcoholism, and result of the endoscopy, esophageal manometry and pHmetry. The statistical data were analyzed with SPSS software version 19. Results: the study included 1175 patients (936 elderly and 239 non-elderly) aged between 19 to 92 years, with 76.5% female in the elderly group and 72.8% in the non-elderly. Were smokers 6.1% in the elderly group and 15.5% in the non-elderly. The groups did not differ with regard to alcoholism (p = 0.412). Dysphagia (20.7%) and cough (12%) were the most frequent complaints in the elderly group and heartburn (57.3%), regurgitation (28.5%) and dysphonia (13.8%) in the non-elderly. Hypertension, dyslipidemia, osteoarthritis, osteoporosis, Diabetes Mellitus, heart disease, neoplasia, and dyspepsia were the most frequent diseases in the elderly group and patients without disease in non-elderly. Other medications, diuretics, angiotensin-converting enzyme inhibitors, nonsteroidal anti-inflammatory medications, acetylsalicylic acid, hypoglycemic, beta-blocker, calcium channel blocker, hypolipidemic, biphosphonate and calcium were the most frequently used medications for the elderly, and any medication more often in the non-elderly group. A hiatal hernia and other findings were the results of endoscopy more frequent of the elderly group, and Normal result and Erosive Esophagitis grade I of Savary-Miller more frequent in nonelderly. In pHmetry, the elderly group presented higher averages DeMeester and % total time with pH < 4.0. The results of manometry test relaxation of the lower esophageal sphincter (91.1% vs. 84.8%) and normal peristalsis (87.4% vs. 76%) were more frequent in the non-elderly group. At the conclusion of the manometry were found: achalasia in 5.9% in the elderly group and 2.9% in the non-elderly; Hipercontrátil disorder in 10.4% in the elderly group and 9.2% in non-elderly; Hipocontrátil disorder in 47.6% in the elderly group and 28.5% in non-elderly; and Normal result in 36.1% in the elderly group and 49.4% in non-elderly. When stratified by decade, the groups showed similar results to the comparison between elderly and non-elderly as sex, smoking, alcoholism, main complaints, associated diseases, medications in use, and the results of pHmetry, endoscopy and manometry (lower percentage of Normal result and higher percentage of Hipocontrátil Disorder in the elderly group; p = 0.007). Even when deleted the variables that could alter the esophageal motility and that showed statistically significant difference, in relation to the conclusion of manometry, remained the lowest percentage of Normal result and higher percentage of Hipocontrátil Disorder in the elderly group in relation to the non-elderly. Conclusion: The elderly group in relation to the non-elderly showed lower percentage of average pressure of esophageal body, normal peristalsis and normal relaxation of the lower esophageal sphincter. As to the conclusion of the manometry the elderly group showed lower percentage of Normal result and higher Hipocontrátil Disorder. Even after exclusion of variables that could change the esophageal motility the difference regarding the completion of manometry remained. In the stratification by decade (\"60 to 69 years,\" \"70 to 79 years\" and \">= 80 years\") at the conclusion of the manometry there was less Normal result and higher percentage of Hipocontrátil Disorder in relation to the non-elderly, but the elderly groups did not differ among themselves
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Rastreamento de anemia em adultos usuários do Programa de Saúde da Família em área de baixa renda da cidade de São Paulo / Screening for anemia in adult users of the Family Health Program in a low income area in the city of Sao Paulo

Oliveira, Simone Augusta de 29 April 2008 (has links)
Objetivo: Rastreamento de anemia em adultos usuários de um serviço de Atenção Básica atendidos pelo Programa de Saúde da Família em área de baixa renda da cidade de São Paulo Desenho: Transversal Local: O estudo foi conduzido numa Unidade de Atenção Básica usando a estrutura do Programa Saúde da Família Casuística: Todos os 1067 adultos, dos 18 aos 65 anos, moradores de três micro-áreas atendidas por uma equipe de saúde da família numa Unidade de Atenção Básica foram convidados para participarem do estudo. Métodos: Os participantes responderam a questionários sobre aspectos sociodemográficos, sintomas de anemia, alcoolismo, transtornos mentais comuns (SRQ-20) e qualidade de vida (SF-36), eles também foram submetidos a uma avaliação clínica e coleta de sangue para realização do hemograma. Resultados: De 1048 indivíduos elegíveis, 532 responderam aos questionários e 475 destes tiveram seus hemogramas realizados. A freqüência encontrada de anemia foi de 6,5% (4,5- 9,1), e 87% dos casos foram de anemia leve (>=10g/dL). Houve predomínio de anemia ferropriva (41,9%). Observou-se que entre os portadores de anemia o desemprego foi mais freqüente (p=0,04). Os sintomas associados com anemia foram anorexia (p=0,03) e intolerância ao frio (p=0,03). Entre os indivíduos do sexo masculino, os portadores de anemia tiveram mais sintomas psiquiátricos (p=0,04) em relação ao sexo feminino. Os domínios do SF-36 que tiveram relação com anemia foram limitação física (p<0,01) e aspectos sociais (p=0,03). Não se encontrou associação com alcoolismo (p=0,76) e com sinais de anemia. Não se encontrou correlação entre valores de hemoglobina e escores de transtornos mentais comuns, alcoolismo e qualidade de vida. Após regressão logística dos fatores relacionados à anemia - desemprego, anorexia, intolerância ao frio, transtornos mentais comuns em homens, limitação física e aspectos sociais, apenas o domínio limitação física, do questionário de qualidade de vida, teve associação com anemia. Discussão: A freqüência de anemia foi de 6,5% (4,5- 9,1), houve predomínio de anemia leve e do tipo ferropriva. A limitação física, após ajuste multivariado foi o único domínio do SF-36 associado com a anemia. / Objective: Screening for anemia in adult users of a primary care unity of the Family Health Program in a low income area of the city of Sao Paulo. Design: Cross-sectional study. Setting: The study was carried out at a primary care unit using the structure of the Family Health Program. Subjects: All 1067 adults aged between 18-65 years living in three particular micro-areas attended by a family health team were invited to take part in the study. Methods: The participants answered questionnaires about socio-demographic factors, anemia symptoms, alcoholism, common mental disorders (SRQ-20) and quality of life (SF-36). They were also submitted to a clinical examination in which a blood sample was taken for total blood cell count. Results: Of the 1067 adult residents in the three micro-areas, 1048 took part in the study. However, only 532 of those responded to the questionnaires and 475 had their total blood cell count accomplished. The frequency of anemia found was 6.5 % (4.5- 9.1), 87% of which showed a mild form (>=10g/dL) of the disease. Anemia was observed to be more frequent among unemployed subjects (p=0.04). The most common symptoms associated with the disease were anorexia (p=0.03) and cold intolerance (p=0.03). Male anemia sufferers displayed more psychiatric symptoms (p = 0.04) than female ones. The SF-36 factors found to be more related to anemia were physical limitations (p<0.01) and social aspects (p=0.03). No association was found between anemia and alcoholism (p=0.76). No correlation was found between hemoglobin values and scores of common mental disorders, alcoholism and quality of life. After logistical regression of the factors related to anemia (i.e. unemployment, anorexia, cold intolerance, mental disorders common to men, physical limitation and social aspects), only the physical limitation domain of the questionnaire about quality of life had association with anemia. Discussion: The frequency of anemia was 6.5% (4.5- 9.1), most anemia cases were of mild form and caused by iron deficiency. After a multi-varied logistical adjustment, physical limitation was found to be the only SF-36 domain associated with anemia.
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Exposição ao ruído em call center: headsets, sintomas auditivos e extra-auditivos de operadores de telemarketing / Exposure to noise in call center: headsets, auditory and extra-auditory symptoms in telemarketers

Bárbara Gabriela Silva 09 November 2018 (has links)
Introdução: A exposição ao ruído ocupacional pode trazer consequências negativas para a saúde auditiva e extra-auditiva dos trabalhadores. Há, na literatura, escassez de estudos que avaliem as condições de trabalho dos operadores de telemarketing, bem como da principal fonte de ruído (headset), que, na maioria dos call centers, é monoaural. Objetivo: Avaliar a exposição ao ruído no trabalho de operadores de telemarketing, buscando relacioná-la aos sintomas auditivos e extra-auditivos referidos, bem como avaliar a aplicabilidade dos headsets mono e binaural. Métodos: Estudo transversal observacional. Participaram 79 operadores de telemarketing, normo-ouvintes, de uma empresa multinacional. Foi realizada medição do ruído, com um audiodosímetro, pela técnica de microfone em ouvido real, por 20 minutos (10 com cada headset), durante ligações diárias dos teleoperadores. Adicionalmente, os participantes responderam a questionário para caracterização dos sintomas auditivos/extraauditivos e relato de preferência entre os headsets. Para a análise dos dados, utilizou-se medidas descritivas e testes de hipótese (Qui-quadrado, Wilcoxon e Mann-Whitney), com nível de significância de 5%. Resultados: Dos 79 participantes (média 22±4,2 anos), 50,64% trabalhavam no período matutino e 49,36% no período vespertino/noturno, sendo a maioria do sexo feminino (78,5%). Mais da metade da amostra relatou: episódios de dor ou infecções de ouvido (55,7%); utilização de estéreo pessoal (70,9%), por mais de uma hora diária, com intensidade acima da metade da capacidade do equipamento; não realizar o controle da intensidade do headset individual (68%). Quanto aos sintomas, 98,7% relataram pelo menos um sintoma auditivo e 88,6% pelo menos um extra-auditivo, sendo os mais frequentes: plenitude auricular (15,2%) e zumbido (13,4%), ansiedade (65,8%), dor de cabeça (34,2%) e estresse (17,7%). Observou-se associação entre as variáveis: intensidade de uso do headset individual e quantidade de sintomas auditivos (p=0,044) e extraauditivos (p=0,026); aumento abrupto de som e zumbido (p=0,020). Os níveis de pressão sonora provenientes do headset monoaural foram maiores que os do binaural para as medidas de pico (p < 0,001), intensidade máxima (p < 0,001) e equivalente (p=0,006). Com relação aos níveis de pressão sonora equivalentes, a média foi de 85,54 dB(A) para o headset monoaural, e de 76,57 dB(A) para o ambiente externo. Quanto à preferência, a maioria dos indivíduos (84,8%) manifestou-se a favor do headset binaural, sendo o principal motivo, proporcionar maior atenção e concentração para as chamadas. Na comparação dos níveis de pressão sonora equivalentes entre os headsets mono e binaurais, de acordo com a preferência de headset dos operadores, para aqueles que preferiram o binaural, verificou-se níveis de pressão sonora dos headsets binaurais significantemente menores quando comparados aos monoaurais (p=0,017), o que não ocorreu para os que preferiram o monoaural (p=0,976). Conclusões: Os níveis de pressão sonora equivalentes produzidos pelo headset monoaural, que é o utilizado neste call center, atingiram valores médios de 85,54 dB(A), com variação de 52,9 a 98,1 dB(A). A quantidade de sintomas auditivos e extra-auditivos referidos pelos operadores de telemarketing, apesar dos limiares auditivos estarem dentro da normalidade, sugere que a exposição a qual estão submetidos pode oferecer riscos para a saúde. O headset binaural, avaliado no presente estudo, demonstrou ser uma alternativa viável para estes trabalhadores e ambiente de trabalho, por produzir menores intensidades sonoras e melhorar a qualidade das chamadas, na perspectiva dos teleoperadores, quando comparado ao headset monoaural / Introduction: Being exposed to occupational noise may result in negative consequences to auditory and extra-auditory health of workers. In the literature, studies that assess the working conditions of telemarketers are scarce, as well as regarding the main source of noise (headset), which, in most call centers, is monaural. Purpose: To assess the exposure to noise of telemarketers, aiming to relate it to the auditory and extra-auditory symptoms mentioned by them, as well as to assess the applicability of mono and binaural headsets. Methods: Crosssectional observational study in which seventy-nine telemarketers from a multinational company participated. Noise measurement was performed with an audiodosimeter using the real ear microphone technique for 20 minutes (10 minutes using each headset) during daily calls to telemarketers. Additionally, the participants answered a questionnaire to characterize auditory / extra-auditory symptoms and reported their most preferably headsets. For the analysis of the data, we used descriptive measures and hypothesis tests (Chi-square, Wilcoxon and Mann-Whitney), with significance level of 5%. Results: Among the 79 participants (mean 22 ± 4.2 years), 50.64% worked in the morning period and 49.36% in the afternoon / evening period, with a majority of females (78.5%). More than half of the sample reported: episodes of pain or ear infections (55.7%); use of personal stereo (70.9%), for more than one hour per day, with intensity above half of the equipment capacity; and lack of monitoring the intensity of the individual headset (68%). Concerning the symptoms, 98.7% reported at least one auditory symptom and 88.6% had at least one extra-auditory one, being the most frequent: auricular fullness (15.2%) and tinnitus (13.4%), anxiety (65.8%), headache (34.2%) and stress (17.7%). We observed an association between the variables: intensity of use of the individual headset and amount of auditory (p = 0.044) and extra-auditory symptoms (p = 0.026); abrupt increase in sound and tinnitus (p = 0.020). The sound pressure levels from the monaural headset were greater than those of the binaural for peak measurements (p < 0.001), maximum intensity (p < 0.001) and equivalent (p = 0.006). Regarding equivalent sound pressure levels, the mean was 85.54 dB (A) for the monaural headset, and 76.57 dB (A) for the external environment. Regarding preference, the majority of individuals (84.8%) expressed support for the binaural headset, being the main reason, the fact that it provides greater attention and concentration capacity for the calls. In comparison to the equivalent sound pressure levels between mono and binaural headsets, according to the headset preference of the telemarketers, for those who preferred binaural, sound pressure levels of binaural headsets were significantly lower when compared to monoaural ones (p = 0.017), which did not occur for those who preferred the monoaural (p = 0.976). Conclusions: Equivalent sound pressure levels produced by the monaural headset, which is the one used in this call center, achieved mean values of 85.54 dB (A), ranging from 52.9 to 98.1 dB (A). The amount of auditory and extra-auditory symptoms reported by telemarketers, even though the hearing thresholds are within normal range, suggests that the noise exposure to which they undergo may jeopardize health. The binaural headset, assessed in the present study, has been shown to be a viable alternative for these workers and work environment, because it produces lower sound intensities and improve the quality of calls, from telemarketers\' perspective, when compared to the monaural headset
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Tradução, adaptação transcultural, validade e confiabilidade das escalas Cincinnati Prehospital Stroke Scale e Los Angeles Prehospital Stroke Screen

Almeida, Priscila Masquetto Vieira de. January 2019 (has links)
Orientador: Alessandro Lia Mondelli / Resumo: Introdução: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das principais causas de morte e sequelas neurológicas no mundo. O reconhecimento precoce e a pré-notificação hospitalar por serviços de atendimento pré-hospitalar têm sido relacionados com o aumento nas taxas de tratamento adequado. Sendo assim, a American Heart Association e a European Stroke Organisation recomendam o uso de escalas de avaliação pelas equipes do atendimento pré-hospitalar. Objetivo: Traduzir para o idioma português do Brasil, realizar a adaptação transcultural das escalas Cincinnati Prehospital Stroke Scale e Los Angeles Prehospital Stroke Screen e avaliar a confiabilidade e validade na população brasileira. Material e Métodos: Trata-se de um estudo metodológico, transversal e prospectivo realizado em 2 etapas: a primeira constituída pelos processos de tradução e adaptação transcultural das escalas e a segunda pela aplicação das mesmas, que ocorreu entre julho de 2016 e dezembro de 2017. Resultados e Discussão: A Cincinnati Prehospital Stroke Scale ficou denominada de “Escala de Avaliação pré-hospitalar do AVC – Cincinnati”. Os resultados mostraram um Coeficiente de alpha de Cronbach foi de 0,39 e uma alta confiabilidade interobservador do instrumento final, evidenciada pelo alto valor do índice de Kappa, principalmente nos itens “queda do braço” e “fala” que obtiveram o valor máximo. A escala apresentou acurácia de 93% (IC 95% 87,76, – 98,24%), sensibilidade de 92,42% (IC 95%, 86,03 – 98,80% / VPP = 71,7... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Introduction: Strokes are one of the leading causes of death and neurological disability in the world. Early recognition and prehospital notification may increase rates of thrombolysis with recombinant tissue plasminogen activator (rt-PA). Therefore, the American Heart Association and the European Stroke Organization recommend the use of assessment scales by prehospital care teams. Objective: To translate the Cincinnati Prehospital Stroke Scale (CPSS) and the Los Angeles Prehospital Stroke Screen to Portuguese, make a cross-cultural adaptation to Brazilian culture, and validate and verify its reliability in a Brazilian population. Material and Methods: This was a cross-sectional and prospective methodological study carried out in two stages: the first one consisted of the translation and crosscultural adaptation of the original scale and the second involved the application of the final instrument, which occurred between July 2016 and December 2017. Results and discussion: The final version of the Cincinnati Prehospital Stroke Scale was called the “Escala de Avaliação pré-hospitalar do AVC – Cincinnati”. The results showed Cronbach's alpha was 0,39 and a high interobserver reliability of the final instrument, evidenced by the high value of the Kappa index, especially in the items "arm drop" and "speech," which exhibited the maximum values. The scale showed accuracy of 93% (95% CI 87.76 - 98.24%), sensitivity of 92.42% (CI 95% 86.03 - 98.80% / PPV = 71.76) and specificity of 4%... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Sintomas respiratórios em indivíduos com sinais da Síndrome Velocardiofacial após cirurgia para correção da disfunção velofaríngea / Respiratory symptoms in individuals with signs of Velocardiofacial Syndrome after surgery for correction of velopharyngeal dysfunction

Carmen Vivian Domingues Zwicker 29 May 2012 (has links)
Objetivos: Investigar a ocorrência de queixa respiratória nos pacientes com sinais clínicos da Síndrome Velocardiofacial (SVCF) submetidos à cirurgia para a correção da Disfunção Velofaríngea (DVF), comparativamente àqueles com fissura isolada de palato sem sinais da SVCF, além de verificar se a condição respiratória pré-cirúrgica interfere na escolha do tratamento cirúrgico para correção da DVF. Material e Método: Estudo retrospectivo e prospectivo com 30 indivíduos de ambos os sexos, que realizaram procedimento cirúrgico para a correção da DVF (veloplastia intravelar ou retalho faríngeo), sendo 15 com sinais clínicos da SVCF (grupo estudo) e 15 com fissura isolada de palato sem sinais clínicos da SVCF, pareado por sexo e idade (grupo controle). Um levantamento de sintomas respiratórias foi realizado utilizando-se três questionários, um aplicado antes e após a cirurgia (Caouette-Laberge et al 1992) e dois aplicados apenas após a cirurgia (Petry et al 2008, Berlin, proposto por Netzer et al 1999). As comparações foram realizadas por meio do Teste Exato de Fisher, considerando-se nível de significância de 5%. Resultados: Sintomas como respiração oral e ronco estavam presentes nos períodos pré e pós-cirúrgico em ambos os grupos estudados, não sendo detectada diferença entre esses períodos quanto à presença desses sintomas, nos dois grupos. Diferença entre os grupos não foram constatadas em relação à presença de sonolência diurna excessiva, ronco, apneia, sono/fadiga, histórico de obesidade ou hipertensão arterial e risco potencial para SAOS. No grupo estudo houve semelhante distribuição entre a realização de veloplastia intravelar e retalho faríngeo, diferentemente do grupo controle em que prevaleceu a veloplastia intravelar, não havendo relação entre a frequência de sintomas respiratórios e o tipo de cirurgia, para ambos os grupos. Conclusão: Nos pacientes com sinais clínicos da SVCF, sintomas de respiração oral e ronco estão presentes antes e após a correção cirúrgica da DVF; não há diferença quanto aos sintomas respiratórios entre indivíduos com sinais clínicos da SVCF e indivíduos com fissura isolada de palato sem sinais da SVCF; a condição respiratória antes da cirurgia não interferiu na escolha do tipo de procedimento cirúrgico para correção da DVF. / Objectives: To investigate the occurrence of respiratory complaint in individuals with clinical signs of Velocardiofacial Syndrome (VCFS) submitted to surgery for correction of Velopharyngeal Dysfunction (VPD), compared to individuals without signs of VCFS, and analyzed if the preoperative respiratory condition interferes with surgical treatment planning for correction of VPD. Material and method: Retrospective and prospective study of 30 individuals of both genders, who were submitted to surgery for correction of VPD (intravelar veloplasty or pharyngeal flap), being 15 with clinical signs of VCFS (study group) and 15 with isolated cleft palate without clinical signs of VCFS, matched for gender and age (control group). A survey of respiratory complaints was performed using three questionnaires, one applied before and after surgery (Caouette-Laberge et al 1992) and two applied only after surgery (Petry et al 2008, Berlin, proposed by Netzer et al 1999). Comparisons were performed by the exact Fisher test, at a significance level of 5%. Results: Symptoms as mouth breathing and snoring were present in pre- and postoperative periods in both groups, without difference between periods concerning the presence of these symptoms, in the two groups. No differences were observed between groups as to the presence of excessive somnolence during the day, snoring, apnea, sleep/fatigue, history of obesity or arterial hypertension and potential risk to OSA. The study group presented similar distribution of intravelar veloplasty and pharyngeal flap, different from the control group that presented predominance of intravelar veloplasty, without relationship between the frequency of respiratory symptons and type of surgery, for both groups. Conclusion: In patients with clinical signs of VCFS, complaints of mouth breathing and snoring are present before and after surgical correction of VPD; there is no difference in the complaints of respiratory symptoms between individuals with clinical signs of VCFS and individuals with isolated cleft palate without signs of VCFS; the respiratory condition before surgery did not interfere with selection of the type of surgical procedure for correction of VPD.

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