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Avaliação da modulação autonômica cardiovascular de camundongos diabéticos não obesos

Moraes, Oscar Albuquerque de 10 December 2013 (has links)
Submitted by Nadir Basilio (nadirsb@uninove.br) on 2015-07-27T13:30:56Z No. of bitstreams: 1 Oscar Albuquerque de Moraes.pdf: 5700519 bytes, checksum: 9bc35ce1df2c3e4a35600d5a4b8579a6 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-07-27T13:30:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Oscar Albuquerque de Moraes.pdf: 5700519 bytes, checksum: 9bc35ce1df2c3e4a35600d5a4b8579a6 (MD5) Previous issue date: 2013-12-10 / Introduction: It is known that diabetes is associated with autonomic dysfunction and this is a severe complication that increases the risk of cardiovascular mortality. The non-obese diabetic mice (NOD) is an experimental model of type 1 diabetes which develops insulitis at the 4th week and diabetes between the 14th and the 20th week of life. However, data about autonomic function in these mice remain scarce. Objective: To investigate the cardiovascular autonomic profile of NOD mice. Methods: Female mice (24-28 week old) were divided in two groups: NOD (n=6) and control (n=6, swiss mice). NOD mice with glycemia ≥300 mg/dl were used in this study. Heart rate variability (HRV) was evaluated in time and frequency domains and also through symbolic analysis. Were also analyzed the variability of the blood pressure, and baroreflex sensitivity by means of the bradycardic and tachycardic responses induced by infusion of phenylephrine and sodium nitroprusside. Student t test for independent samples and Pearson's correlation coefficient were used for statistical analyses. The data were described as means and standard error. Results: The heart rate and arterial pressure were similar between the groups, however HRV (total variance of RR interval: NOD = 21.07 ± 3.75 vs. C = 42.02 ± 6.54 ms2) and RMSSD (NOD = 4.01 ± 0.32 vs. C = 8.28 ± 0.97 ms), a vagal modulation index, were lower in NOD group when compared to control group. Moreover, the low frequency component was higher in NOD group (normalized LF: NOD = 61.0 ± 4.0 vs. C = 20.0 ± 4.0%), while the high frequency of HR component was lower in NOD compared with the control group (normalized HF: NOD = 39.0 ± 4.0% vs. C = 80.0 ± 4.0%). Similarly, the 0V pattern of symbolic analysis, indicative of sympathetic activity, was increased in NOD group when compared to the control group (NOD = 11.9 ± 1.4 vs. C = 6.06 ± 0.90%) and the 2LV pattern, indicative of parasympathetic activity, was reduced in the NOD group (NOD = 7.98 ± 1.3 vs. C = 21.2 ± 3.36%). Both responses to arterial pressure changes, tachycardic (NOD = 3.01 ± 0.72 vs. C = 4.54 ± 0.36 bpm/mmHg) and bradycardic (NOD = 2.49 ± 0.31 vs. C = 3.43 ± 0.33 bpm/mmHg) were lower in NOD when compared to the control group. A negative correlation between the indices of vagal modulation (RMSSD, normalized high frequency component and 2LV pattern of symbolic analysis) and blood glucose levels was also observed. Conclusions: The NOD mice present cardiovascular autonomic dysfunction and that is probably associated with glycemic levels. / Introdução: O diabetes está associado com disfunção autonômica e esta é uma grave complicação que eleva o risco de mortalidade cardiovascular. O camundongo não obeso diabético (NOD) é um modelo experimental de diabetes tipo 1 que desenvolve insulinite na quarta semana de vida e diabetes entre a 14ª e 20ª semana de vida. Contudo, dados sobre a função autonômica cardiovascular em camundongos NOD permanecem escassos. Objetivos: Investigar a função autonômica cardiovascular do camundongo NOD. Métodos: Camundongos fêmeas (24-28 semanas de vida) foram divididas em dois grupos: NOD (n = 6) e controle (C, camundongo suiço, n=6). Foram incluídos no grupo NOD animais com glicemia igual ou superior a 300 mg/dl. Foi avaliada a variabilidade da frequência cardíaca no domínio do tempo e da frequência e também por meio de análise simbólica. Além disso, foram avaliados a variabilidade da pressão arterial, bem como a sensibilidade barorreflexa, por meio das respostas bradicárdicas e taquicárdicas induzidas pela infusão de fenilefrina e nitroprussiato de sódio. Para análise estatística foi utilizado o teste t de Student para amostras independentes e o coeficiente de correlação de Pearson. Os dados foram descritos como média e erro padrão. Resultados: A frequência cardíaca e a pressão arterial foram similares entre os grupos, no entanto a variabilidade da frequência cardíaca (variância do intervalo de pulso: NOD = 21,07 ± 3,75 vs. C = 42,02 ± 6,54 ms2) e o RMSSD (NOD = 4,01 ± 0,32 vs. C = 8,28 ± 0,97 ms), um índice de modulação vagal, foram menores no grupo NOD quando comparados ao grupo controle. Além disso, o componente de baixa frequência foi maior no grupo NOD (BF normalizado: NOD = 61,0 ± 4,0 vs. C = 20,0 ± 4,0%), enquanto que o componente de alta frequência foi menor no grupo NOD quando comparado com o grupo controle (AF normalizado: NOD = 39,0 ± 4,0% vs. C = 80,0 ± 4,0%). De forma semelhante, na análise simbólica o padrão 0V, indicativo da atividade simpática, estava aumentado no grupo NOD em comparação com o grupo controle (NOD= 11,9 ± 1,4 vs. C = 6,06 ± 0,90%) e o padrão 2LV, indicativo da atividade parassimpática, estava reduzido no grupo NOD (NOD = 7,98 ± 1,3 vs. C = 21,2 ± 3,36%). Ambas as respostas reflexas comandadas pelos barorreceptores, taquicárdica (NOD = 3,01 ± 0,72 vs. C = 4,54 ± 0,36 bpm/mmHg) e bradicárdica (NOD = 2,49 ± 0,31 vs. C = 3,43 ± 0,33 bpm/mmHg) foram menores no grupo NOD quando comparadas com o grupo controle. Ainda, observamos uma correlação negativa entre os índices de modulação vagal (RMSSD, componente de alta frequência normalizado e padrão 2LV da análise simbólica) e os níveis glicêmicos. Conclusão: Os camundongos NOD apresentam disfunção autonômica cardiovascular e essa disautonomia está associada com os níveis glicêmicos.
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Capacidade funcional e variabilidade da frequência cardíaca em crianças e adolescentes asmáticos / Functional capacity and heart rate variability in asthmatic children and adolescents

Meneses, Aline dos Santos 13 December 2016 (has links)
Submitted by Nadir Basilio (nadirsb@uninove.br) on 2018-07-17T20:31:54Z No. of bitstreams: 1 Aline dos Santos Meneses.pdf: 1391704 bytes, checksum: 4a52295bb426224662da147b1c449408 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-17T20:31:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Aline dos Santos Meneses.pdf: 1391704 bytes, checksum: 4a52295bb426224662da147b1c449408 (MD5) Previous issue date: 2016-12-13 / Introduction: Studies suggest that regular adjustments in autonomic nervous system modulation are the result of chronic conditions such as inflammation and low level of physical activity in asthmatic children and adolescents. Objective of this study was to evaluate and compare heart rate variability in asthmatic children and adolescents with their control pairs, and correlate with functional capacity, oxygen consumption and asthma severity. Objective: to evaluate and compare heart rate variability in asthmatic children and adolescents with their control pairs, and to correlate with functional capacity, oxygen consumption and asthma severity. Method: A total of 94 individuals were evaluated, 47 in the asthma group (GA) and 47 in the control group (CG), healthy individuals with mean age of 11 ± 3 years. Asthmatics were in follow-up and control of the disease, and the healthy without acute or chronic diseases. The volunteers underwent heart rate variability (HRV) evaluation for twenty minutes in sitting by a frequency meter and a bandage wrapped around the chest. The variables measured were components of low frequency (LF), high frequency (HF), and the relationship between them, and rMSSD, parasympathetic activity. The functional capacity was evaluated by the shutte walk test (SWT) and the distance covered (DP) was the outcome variable. Results: No significant difference was observed between groups in SWT distance p> 0.05. The groups showed similarity in HRV but with no statistical difference between groups p> 0.05. No significant correlation was observed between PD and HF, LF, LF / HF and rMSSD for both groups. Significant and negative correlation was observed between the RMSSD and the distance covered (r = -0.5, p = 0.01) for asthmatic children aged ≥ 13 years. Conclusions: Asthmatic children and adolescents, with controlled disease, behave similarly to their healthy peers in relation to functional capacity and HRV. This result makes us understand that asthma, even being a chronic inflammatory disease, does not reduce functional capacity and does not alter the sympatho-vagal condition of children and adolescents. / Introdução: Estudos sugerem que a modulação do sistema nervoso autônomo está sujeita à inflamação crônica e o baixo nível de atividade física em crianças e adolescentes asmáticos. Objetivo: avaliar e comparar a variabilidade da frequência cardíaca em crianças e adolescentes asmáticos com seus pares controles, e correlacionar com a capacidade funcional, consumo de oxigênio e gravidade da asma. Método: foram avaliados 94 indivíduos no total, 47 no grupo asma (GA) e 47 no grupo controle (GC), com média de idade de 11 ± 3 anos. O GA estava em acompanhamento e controle da doença, e o GC sem doenças agudas ou crônicas. Os voluntários foram submetidos a avaliação da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) por vinte minutos em sedestação por um frequencímetro e uma cinta envolta ao tórax. As variáveis mensuradas foram componentes de baixa frequência (LF), alta frequência (HF), e a relação entre elas, e rMSSD, modulação parassimpática. A capacidade funcional foi avaliada pelo shutte walk teste (SWT) sendo a distância percorrida (DP) a variável desfecho. Resultados: Não foi observada diferença significante entre os grupos na distância percorrida do SWT p>0,05. Os grupos apresentaram semelhança na VFC porém sem diferença estatística entre os grupos p > 0,05. Não foi observada correlação significante entre a DP e HF, LF, LF/HF e rMSSD para ambos os grupos. Correlação significante e negativa foi observada entre RMSSD e a distância percorrida (r = -0,5, p= 0,01) para crianças asmáticas com idade ≥ 13 anos. Conclusões: Crianças e adolescentes asmáticos, com a doença controlada, se comportam de maneira similar aos seus pares saudáveis em relação a capacidade funcional e a VFC. Esse resultado nos faz entender que a asma, mesmo sendo doença inflamatória crônica não altera a condição simpato-vagal e não reduz capacidade funcional de crianças e adolescentes.
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Efeito do treinamento da musculatura inspiratória na atividade simpática, hemodinâmica e qualidade de vida de pacientes com miocardiopatia hipertensiva / Effect of inspiratory muscle training on the hemodynamics, sympathetic activity and quality of life of patients with hypertensive cardiomyopathy

Priscila Raulickis de Melo 25 September 2009 (has links)
Pacientes com Insuficiência Cardíaca (IC) e fraqueza da musculatura inspiratória (FMI) apresentam limitação na realização de atividades da vida diária devido à dispnéia e cansaço. Objetivo. Avaliar em pacientes com miocardiopatia hipertensiva e FMI o efeito do treinamento da musculatura inspiratória (TMI) sobre a força e resistência dos músculos respiratórios, bem como na atividade simpática, hemodinâmica e a qualidade de vida. Métodos. Vinte e sete pacientes foram alocados em seqüência em dois grupos: Grupo Controle (não realizavam o treinamento) e Grupo TMI. Os pacientes incluídos no Grupo TMI participaram de um programa de exercícios respiratórios com o Threshold Inspiratório durante 12 semanas, sete sessões por semana com duração de 30 minutos por sessão, com carga de 30% da pressão inspiratória máxima (Pimáx) de repouso, ajustada mensalmente. Antes e após 12 semanas ambos os grupos foram avaliados quanto a Pimáx de repouso, variáveis hemodinâmicas em repouso: pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), freqüência cardíaca (FC), resistência vascular periférica (RVP) e débito cardíaco (DC); capacidade funcional cardiorrespiratória: consumo de oxigênio (VO2), quociente respiratório de produção de gás carbônico (VCO2), limiar anaeróbio (LA), ponto de compensação respiratório (PCR) e duração da atividade física, atividade simpática nervosa periférica (ANSP- microneurografia) e central (variabilidade da FC- componentes LF e HF), fluxo de sangue para o antebraço (FSA) e qualidade de vida (Questionário de Minessota). Resultados. Após 12 semanas não foram encontradas alterações significativas em qualquer parâmetro avaliado nos pacientes incluídos no Grupo Controle. Nos pacientes alocados no Grupo TMI foi possível observar alterações significativas nos seguintes parâmetros: aumento da Pimáx (basal 59,2 cmH2O ± 4,9 vs pós 87,5cmH2O ± 6,5); aumento do VO2 pico (14,4 ml/kg/min ± 1,0 vs 18,9 ml/kg/min ± 1,16); diminuição do VE/VCO2 pico (35,8 ml/kg/min ± 0,4 vs 32,5 ml/kg/min ± 0,8); diminuição do componente LF em valor absoluto (607,2 mms2 ± 153,9 vs 263,5 mms2 ± 53,6), e do componente LF em valor normalizado (6,2 mms2 ± 1,7 vs 5,0 mms2 ± 1,1) e aumento do componente HF em valor absoluto (48,41 mms2 ± 4,4 vs 56,7 mms2 ± 4,4); diminuição da ANSP (37,1 ± 3 disparos /min. vs 29,5 ± 2,3 disparos por minuto) e diminuição na pontuação nos domínio físico (20,2 pontos ± 3,5 vs 7,6 pontos ± 2,2) e geral (23,6 pontos ± 3,8 vs 9,2 pontos ± 2,4) do Questionário de Minessota. Conclusão. O TMI correlacionou-se com o aumento de força e resistência dos músculos respiratórios, melhora da capacidade cardiorrespiratória, diminuição da atividade simpática cardíaca e periférica, acarretando uma melhora na qualidade de vida de pacientes com IC hipertensiva. O TMI pode ser considerado um método seguro, prático e eficaz e uma alternativa no tratamento de pacientes com IC de etiologia hipertensiva / Patients with heart failure and inspiratory muscle weakness (IMW) experience limitations in performing their routine activities due to dyspnea and fatigue. Methods and Results: Twenty-seven patients were sequentially allocated to one of two groups: a control group in which inspiratory muscle training (IMT) was not provided and the IMT group. Patients included in the IMT group participated in a program of respiratory exercises with inspiratory threshold loading consisting of seven 30-minute sessions a week for a period of 12 weeks, with a monthly increase of 30% in maximal inspiratory pressure (Pimax) at rest. Prior to and following the 12-week evaluation period, both groups were assessed for Pimax measured at rest; oxygen consumption (VO2), ratio of ventilation to carbon dioxide production (VE/VCO2), peripheral and cardiac nervous sympathetic activity, and quality of life. Results: In the patients allocated to the IMT group, significant alterations were recorded: an increase in Pimax (59,2 ± 4,9 cmH2O at baseline compared to 87,5 ± 6,5 cmH2O following therapy),; an increase in peak oxygen consumption (14,4 ± 1,03 versus 18,9 ± 1,16 ml/kg/min); a reduction in peak VE/VCO2 (35,8 ± 0,4 versus 32,5 ± 0,8 ml/kg/min), a reduction in the low-frequency (LF) component (6,18 ± 1,7 versus 5,04 ± 1,1 mms2) and an increase in the normalized value of the high frequency (HF) component (48,4 ± 4,4 versus 56,7 ± 4,4 mms2), a reduction in peripheral sympathetic activity (37,1 ± 3 versus 29,5 ± 2,3 bursts/minute) and a reduction in the physical domain (20,2 ± 3,5 versus 7,6 ± 2,2 points) and general scores (23,6 ± 3,8 versus 9,2 ± 2,4 points) of the Minnesota instrument. Conclusion: IMT is associated with an increase in respiratory muscle strength and endurance, an improvement in cardiorespiratory capacity and a reduction in central and peripheral sympathetic activity, resulting in an improvement in the quality of life of patients with hypertensive heart disease
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Efeitos da galantamina sobre biomarcadores inflamatórios e adipocinas em pacientes com síndrome metabólica / Galantamine effects on inflammatory biomarkers and adipokines in patients with Metabolic Syndrome

Carine Teles Sangaleti Miyahara 07 March 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: O componente inflamatório se constitui em potente foco de estudo e intervenção no manejo das anormalidades da Síndrome Metabólica. Estudos recentes demonstram que a Galantamina, um anticolinesterásico que potencializa a via antiinflamatória colinérgica, reduz a adiposidade visceral e suprime a liberação excessiva de adipocinas e citocinas pró-inflamatórias em modelos experimentais com animais obesos. Este estudo propôs a investigação dos efeitos do tratamento com Galantamina nos componentes da modulação autonômica cardiovascular, nos níveis de marcadores inflamatórios, em parâmetros hemodinâmicos e bioquímicos, nos níveis da gordura visceral abdominal e epicárdica, bem como em marcadores do estresse oxidativo, em portadores de SM. MÉTODOS: Estudo prospectivo, randomizado, duplo-cego, placebo-droga (paralelo) realizado com 60 pacientes de ambos os sexos e idade entre 18-50 anos, que preenchiam os critérios para SM. Todos os pacientes foram amplamente avaliados para se excluírem condições que pudessem interferir no estado inflamatório, e gravidez. Os pacientes foram randomizados na razão 1:1 para receberem placebo ou Galantamina, com dose inicial de 8 mg por 04 semanas, que foi aumentada para 16 mg por 8 semanas (total 12 semanas). Análise de variância para medidas repetidas foi usada para comparar diferenças entre os grupos, antes e após o tratamento. RESULTADOS: O grupo que recebeu Galantamina apresentou melhora da modulação simpato-vagal ao leito cardiovascular, menores níveis dos marcadores pró-inflamatórios (TNFalfa, IL-6, sCD40L), de leptina e de lipoperoxidação lipídica, e maiores níveis de adiponectina e das enzimas antioxidantes superóxido desmutase e catalase. Apresentou ainda melhora do metabolismo de glicose, caracterizada pela redução dos níveis de insulina e do índice HOMA. Esses efeitos foram independentes da perda de peso e da redução de gordura visceral. CONCLUSÃO: Nossos resultados indicam uma eficácia, anteriormente não reconhecida, da Galantamina na regulação dos níveis marcadores inflamatórios e estresse oxidativo e em aliviar a resistência à insulina em pacientes com a Síndrome Metabólica. Esses resultados demonstram ainda que a estimulação colinérgica pode aprimorar o manejo e tratamento da MetS / BACKGROUND: Inflammatory profile constitutes a powerful focus of study and intervention on the management of abnormalities related to metabolic syndrome (MetS). Recent studies demonstrated that Galantamine, an anticholinesterase that enhances the cholinergic anti-inflammatory pathway, reduces visceral fat and suppresses the excessive release of adipokines and proinflammatory cytokines in obese experimental models. This study sough to investigate the effects of treatment with Galantamine on cardiovascular autonomic modulation components, inflammatory markers levels, hemodynamic and biochemical parameters, abdominal visceral and epicardial fat levels, as well as markers of oxidative stress, in patients with MetS. METHODS: A prospective, randomized, double-blind, placebo-drug (parallel) study was performed with 60 patients of both sexes and aged between 18-50 years, who met the criteria for MetS. All patients were widely evaluated to exclude conditions that might interfere in the inflammatory condition, and pregnancy. The patients were randomized in a 1: 1 ratio to receive placebo or Galantamine, with an initial dose of 8 mg for four weeks, which was increased to 16 mg for 8 weeks (total 12 weeks). Variance analysis for repeated measures was used to compare the differences between groups, before and after the treatment. RESULTS: The group that received Galantamine showed improvement of cardiovascular sympathetic-vagal balance, lower levels of pro-inflammatory markers (TNFalfa, IL-6, sCD40L), leptin and lipid peroxidation. Besides, the level of adiponectin, anti-oxidants superoxide dismutase enzymes and catalase were increased in the Galantamine group. Therefore, it was also observed improvement of the glucose metabolism, characterized by reduction of the insulin levels and HOMA index comparing Galantamine with Placebo. These effects were independent of the weight loss and of the visceral fat reduction. CONCLUSIONS: Our results indicate efficiency, not previously recognized, of the Galantamine on the regulation of inflammatory markers levels and oxidative stress, as well as in reducing insulin resistance in patients with MetS. These results further demonstrate that the cholinergic stimulation can improve the management and treatment of the MetS
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"Estudo comparativo entre o tratamento farmacológico, o treinamento físico moderado e o treinamento postural passivo em pacientes portadores de síncope neurocardiogênica" / Comparative study among pharmacological treatment, mild exercise training and tilt training in neurocardiogenic syncope patients

Giulliano Gardenghi 09 March 2006 (has links)
Estudo comparativo entre o tratamento farmacológico, o treinamento físico moderado e o treinamento postural passivo em pacientes portadores de síncope neurocardiogênica. A síncope neurocardiogênica é uma disfunção autonômica que leva a hipotensão e perda de consciência. Setenta pacientes foram randomizados em 4 grupos: controle, treinamento físico, treinamento postural e tratamento farmacológico. Avaliou-se recorrência clínica, índices de ansiedade e a sensibilidade barorreflexa para a freqüência cardíaca e atividade nervosa simpática muscular. Ocorreu diminuição da recorrência nos 4 grupos. Diminuição da ansiedade foi observada em 3 grupos, exceto no grupo controle. O treinamento físico melhorou a sensibilidade barorreflexa / Neurocardiogenic syncope is an autonomic disfunction that leads to hypotension and loss of conciousness. Seventy patients were randomized in 4 groups: control, physical training, tilt training and pharmacological treatment. Clinical outcome, anxiety levels and baroreflex sensitivity for heart rate and muscle sympathetic nervous activity were evaluated. Lower recurrence rates were obtained in all groups. Anxiety levels decrease was achieved in 3 groups, except controls. Physical training improved baroreflex sensitivity
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Análise Morfoquantitativa do Plexo Intramural da Bexiga Urinária de Cobaias Jovens e Idosas / A morphoquantitative study on the intramural neurons of the urinary bladder of young and elderly guinea-pig

Mizuno, Márcia Sanae 04 December 2000 (has links)
Um estudo morfoquantitativo foi realizado no plexo intramural de bexigas urinárias de cobaias (Cavia porcelus) jovens (GI) e idosas (GII). As bexigas foram submetidas aos métodos da NADH-diaforase e da detecção da atividade da acetilcolinesterase. Os neurônios intramurais apresentaram-se isolados ou reunidos em gânglios de pequeno a grande número entre os feixes musculares lisos que constituem o músculo detrusor. O número médio de neurônios NADH-diaforase positivos por bexiga urinária foi de 1.433±187 em GI e de 1.107±120 em GII. Foram observados neurônios arredondados ou ovalados em ambos os grupos, porém o perfil citoplasmático apresentou-se com aspecto relativamente denteado em GII. Em relação a colinesterase, os neurônios de GI apresentaram-se com marcação menos intensa do que em GII. A área média do perfil celular dos neurônios intramurais NADH-diaforase positivos foi de 711,01±28,14µm2 em GI e de 873,30±60,25µm2 em GII, sendo esta a principal diferença morfológica encontrada entre os grupos. / A morphoquantitative study was carried on intramural plexus of the urinary bladder of the young (GI) and old (GII) guinea-pigs (Cavia porcelus). The specimens were stained with NADH-diaphorase and AChE methods. The intramural neurons were observed both isolated or in small and large clusters lying between the bundles of smooth muscle fibers of the detrusor muscle. The mean number of NADH-diaphorase staining neurons per urinary bladder was 1.433±187 in the GI and 1.107±120 in the GII. In both groups, round or elongated neurons were observed. The citoplasmatic contour was indented the animals of GII. The AChE method evidenced intensely reactive neurons in GII when compared with those of the GI. The mean of neuronal profiles was 711,01±28,14mm2 in the GI and 873,30±60,25mm2 in the GII. This observation was the main morphological difference between the GI and GII.
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Modulação autonômica cardíaca na distrofia muscular de Duchenne durante tarefa no computador / Cardiac autonomic modulation in Duchenne muscular dystrophy during a computer task

Alvarez, Mayra Priscila Boscolo 18 April 2016 (has links)
Introdução: A Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) é caracterizada como uma fraqueza muscular progressiva que leva à incapacidade. Devido às dificuldades funcionais enfrentadas pelos indivíduos com DMD, o uso da tecnologia assistiva é essencial para proporcionar ou promover habilidades funcionais. Na DMD, além do comprometimento musculoesquelético, uma disfunção autonômica cardíaca também tem sido relatada. Assim, visamos investigar as respostas autonômicas agudas de indivíduos com DMD durante a realização de uma tarefa no computador. Método: A variabilidade da frequência cardíaca foi avaliada através de métodos lineares e não lineares, utilizando uma cinta torácica com equipamento de monitoramento de eletrocardiograma (ECG). Assim, 45 indivíduos foram incluídos no grupo com DMD e 45 no grupo de desenvolvimento típico (controle), avaliados for 20 minutos em repouso sentado e 5 minutos com a realização de uma tarefa no computador. Resultados: Os indivíduos com DMD apresentaram menor modulação cardíaca parassimpática durante o repouso, que diminuiu ainda mais durante a tarefa no computador. Conclusão: Indivíduos com DMD exibiram respostas autonômicas cardíacas mais intensas durante a tarefa no computador / Introduction: Duchenne muscular dystrophy (DMD) is characterized by progressive muscle weakness that leads to disability. Due to functional difficulties faced by individuals with DMD, the use of assistive technology is essential to provide or expand functional abilities. In DMD, as well as musculoskeletal impairment, cardiac autonomic dysfunction has also been reported. Thus, we aimed to investigate acute cardiac autonomic responses in a computer task of DMD subjects. Method: Heart rate variability was evaluated through linear and nonlinear methods, using a breast strap electrocardiogram (ECG) measuring device. Thus, 45 subjects were included in the group with DMD and 45 in the typical development (control) group, assessed for 20 minutes sitting at rest and five minutes with a task on the computer. Results: Individuals with DMD had lower parasympathetic cardiac modulation at rest, which decreased further during the task on the computer. Conclusion: Individuals with DMD exhibited more intense cardiac autonomic responses during computer tasks
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Avaliação do tônus autonômico em mulheres jovens normotensas em uso de anticoncepcional hormonal combinado oral contendo drospirenona / Assessment of autonomic tone in young normotensive women using oral combined hormonal contraceptives containing drospirenone

Nisenbaum, Marcelo Gil 03 March 2015 (has links)
Importância. O uso de anticoncepcional hormonal combinado oral é associado ao aumento do risco de eventos cardiovasculares adversos desde a sua introdução na prática clínica. O mecanismo exato pelo qual podem alterar o risco ainda não foi esclarecido, sendo escassa a literatura que avalia a ação dessa classe de medicação no sistema nervoso autonômico. Objetivo. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de contraceptivo contendo 20 mcg de etinilestradiol e 3 mg de drospirenona sobre a variabilidade da frequência cardíaca, da sensibilidade do barorreflexo e sobre a pressão arterial de mulheres saudáveis. Métodos. Trata-se de estudo prospectivo controlado com 69 mulheres saudáveis, divididas em dois grupos: 36 voluntárias que fizeram uso de anticoncepcional hormonal combinado oral, e 33 voluntárias que utilizaram métodos contraceptivos não-hormonais. As mulheres foram avaliadas em dois momentos, antes da introdução do método contraceptivo e seis meses após seu uso. Para a aquisição dos dados, utilizou-se o Finomoter® (FMS, Finapres Medical System, Anhem, The Netherlands), obtendo-se de forma não invasiva registros contínuos da curva da pressão arterial batimento a batimento. A análise estatística foi realizada para determinar diferenças entre os grupos e entre os momentos, sendo p < 0,05 considerado estatisticamente significativo. Resultados. No momento basal, não houve diferenças nos parâmetros demográficos, hemodinâmicos e autonômicos entre os grupos. Além disso, a comparação dos diversos parâmetros hemodinâmicos e autonômicos ao final de seis meses do método contraceptivo não evidenciou diferença tanto entre os grupos como no decorrer do tempo. Conclusão. O uso de contraceptivo contendo 20 mcg de etinilestradiol e 3 mg de drospirenona não causou alterações significativas nos parâmetros hemodinâmicos e autonômicos de mulheres saudáveis / Background. The use of combined oral contraceptives has been associated with an increased risk of adverse cardiovascular events. Whether these drugs alter cardiac autonomic nervous system control is not completely determined. Objective. The objective of this study was to evaluate the effect of a contraceptive containing 20 mcg of ethinyl estradiol and 3 mg of drospirenone on the heart rate variability, baroreflex sensitivity and blood pressure of healthy women. Methods. This is a prospective controlled trial with 69 healthy women allocated in two groups: 36 volunteers under oral combined contraceptive use and 33 volunteers under use of non-hormonal contraceptives methods. Subjects were tested before the introduction of the contraceptive method and 6 months after its use. The Finometer® (FMS, Finapres Medical System, Anhem, The Netherlands) was used for data acquisition, obtaining noninvasively continuous records of the blood pressure curve beat to beat. Statistical analysis was performed to determine differences between groups and times, with p < 0.05 considered statistically significant. Results. At baseline, there were no differences in demographic, hemodynamic and autonomic parameters between groups. A comparison of various hemodynamic and autonomic parameters after 6 months of birth control methods showed no difference between both groups as over time. Conclusion. A contraceptive containing 20 mcg of ethinyl estradiol and 3 mg of drospirenone causes no significant changes in hemodynamic and autonomic parameters of healthy women
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Variação do índice tornozelo-braquial pré e pós-hemodiálise: correlação com água corporal, cálcio do dialisato e sistema nervoso autônomo / Variation of the ankle-brachial index before and after hemodialysis: correlation with body water, dialysate calcium and autonomic nervous system

Jimenez, Zaida Noemy Cabrera 24 November 2016 (has links)
Introdução: O índice de pressão tornozelo-braquial (ITB) é definido como a relação da maior pressão arterial sistólica nos membros inferiores sobre a maior pressão arterial sistólica nos membros superiores. O ITB, quando alterado, seja baixo ou alto, é capaz de marcar pacientes em hemodiálise (HD) com maior risco de mortalidade. Porém, alterações agudas deste índice na HD são pouco estudadas. Acreditamos que uma maior variabilidade do ITB possa refletir alterações funcionais dos vasos ou do sistema nervoso autônomo. Uma maior concentração de cálcio no dialisato, poderia levar a um maior estímulo simpático e influenciar o comportamento das variações agudas do ITB. O objetivo central do presente estudo foi analisar o comportamento do ITB pré vs. pós-diálise, tanto de forma absoluta quanto categórica (aumentar vs. baixar), em uma população de pacientes incidentes em HD, comparando uso de dialisato com concentrações de cálcio (Ca) 3,5 e 2,5 mEq/l. Métodos: Este foi um estudo prospectivo em que os pacientes foram estudados na HD do meio da semana, em duas semanas consecutivas, com banho na concentração de Ca de 3,5 e 2,5 mEq/l. Dados clínicos, demográficos, bioquímicos, além do ITB pré e pós HD, análise de fluidos corporais (por bioimpedância) e análise do sistema nervoso autônomo através de variabilidade de frequência cardíaca (obtida com Finometer®) foram obtidos. Resultados: Foram estudados 30 pacientes, com idade média de 47 ± 16 anos hipertensos na totalidade, 10% diabéticos. Anemia, hipocalcemia e altos níveis de fração N-terminal de peptídeo natriurético cerebral foram observados. A maior parte dos pacientes apresentaram pré diálise um ITB normal (entre 0,9 e 1,3), enquanto ITB alto ( > 1,3) foi encontrado em 16,7 a 23,3% e ITB baixo ( < 0,9) em 3,3 a 13,4% dos casos, dependendo da fase do estudo (Ca 3,5 ou 2,5 mEq/l). Não houve diferença na média do ITB pré vs. pós HD tanto com Ca 3,5 quanto com Ca 2,5 mEq/l (p=0,888 e p=0,712, respectivamente). Não encontramos diferença entre o número de pacientes que aumentou e diminuiu o ITB com as duas concentrações de Ca (p=0,889). Um aumento da relação baixa frequência/alta frequência, que indica maior estímulo simpático, foi mais frequente com o uso de Ca 3,5 mEq/l (p=0,026). Pacientes que aumentaram esta relação tiveram 4,5 vezes maior risco de apresentarem queda do ITB (p=0,031) com o Ca 3,5 mEq/l. A avaliação vascular através da velocidade de onda de pulso não se correlacionou com variações intra-dialíticas do ITB. Conclusão: Apesar de concentrações maiores de Ca no dialisato estarem associadas a uma melhor estabilidade hemodinâmica durante a HD, isto possivelmente ocorre em decorrência da hiperatividade simpática, que pode levar a consequências deletérias a longo prazo. A atividade simpática com o uso de Ca 3,5 mEq/l se associou com queda do ITB de pré para pós HD. Se este comportamento agudo do ITB pode trazer consequências a longo prazo ainda não sabemos e novos estudos serão necessários / Introduction: The ankle-brachial index (ABI) is defined as the ratio of the higher systolic blood pressure in the lower limbs and the higher systolic blood pressure in the upper limbs. Both low and high ABI can predict mortality among patients on hemodialysis (HD). However, little is known about acute changes in this index during HD. We believe that greater variability of ABI may reflect functional changes of vessels or changes in the autonomic nervous system. A higher dialysate calcium concentration could lead to an increase of sympathetic activity and influence the behaviour of acute variations of the ABI. The aim of this study was to analyze the ABI pre- vs. post-dialysis, both as continuous and categorized (increased vs. decreased) variable, in a population of incident hemodialysis patients, comparing the use of dialysate calcium (Ca) concentration of 3.5 and 2.5 mEq/L. Methods: this was a prospective study, in which patients were studied in the midweek HD session, in two consecutive weeks, with Ca 3.5 and 2.5 mEq/l. Clinical, demographic, biochemical, and also pre and post HD ITB, fluid volume analysis (by bioimpedance) and analysis of the autonomic nervous system (by heart rate variability obtained with Finometer®) were evaluated. Results: 30 patients were studied, mean age 47 ± 16 years, all hypertensive, and 10% diabetics. Anemia, hypocalcemia and high levels of N-terminal brain natriuretic peptide were observed. Most patients had a normal pre dialysis ABI (0.9 to 1.3), while ABI high ( > 1.3) was found in 16.7 to 23.3% and low (<0.9) in 3.3 to 13.4% of cases, depending on the study phase (Ca 3.5 or 2.5 mEq/l). There was no difference in ABI average pre vs. post HD with Ca 3.5 and Ca 2.5 mEq/L (p = 0.888 and p = 0.712, respectively). We found no difference between the percentage of patients in which ABI has increased or decreased (p = 0.889). An increase in the ratio low frequency/high frequency, indicating a higher sympathetic stimulation, was more frequent with the use of Ca 3.5 mEq/l (p = 0.026). Patients that have increased this ratio had 4.5 times higher risk of presenting fall in ABI during HD with the Ca 3.5 mEq/l (p = 0.031). The vascular assessment by pulse wave velocity had no correlation with intra-dialysis variations of ABI. Conclusion: Although higher concentrations of Ca in the dialysate are associated with better hemodynamic stability during HD, this happens possibly due to the sympathetic hyperactivity, which can have deleterious long-term consequences. Sympathetic activity with the use of Ca 3.5 mEq/l seems to be associated with fall of the ITB during HD. If this acute behaviour of ABI can lead to long-term consequences is still unknown and deserve further studies
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Expressão de receptores adrenérgicos do sistema nervoso autônomo e dos marcadores de células  tipo-Cajal na fibrilação atrial permanente humana / Expression of autonomic nervous system adrenergic receptors and markers of interstitial Cajal-like cells in human permanent atrial fibrillation

Silva Júnior, Evilásio Leobino da 25 August 2015 (has links)
A fibrilação atrial (FA) é a arritmia cardíaca mais comum na prática clínica e que apresenta a maior morbidade, principalmente com o avançar da idade. O sistema nervoso autonômico, particularmente o balanço adrenérgico/colinérgico, tem profunda influência na ocorrência de fibrilação atrial. A FA pode ser gerada e mantida por uma variedade de mecanismos eletrofisiológicos e uma mudança na atividade autonômica poderá afetar cada um deles de forma diferente. Além do sistema nervoso autônomo, simpático e parassimpático, envolvidos na gênese e manutenção da FA, já é sabido que existem vários outros fatores envolvidos e, dentre eles, as células intersticiais tipo-Cajal (CITC), semelhantes às células intersticiais que contribuem para a atividade motora peristáltica do trato gastrointestinal. Essas células foram encontradas no miocárdio atrial e ventricular, e poderiam ser a origem da atividade deflagradora de focos elétricos ectópicos geradores de FA. O presente estudo teve como objetivos analisar possíveis alterações na expressão miocárdica dos receptores beta-adrenérgicos e quantificar as células intersticiais tipo-Cajal nos átrios de corações humanos, em particular, no esquerdo, e sua relação com a fibrilação atrial permanente (FAP). Para o primeiro objetivo, foram estudados 19 casos de corações de autópsias de portadores de FAP e cardiopatia crônica definida (grupo I), e 19 corações pareados com as mesmas cardiopatias, porém sem evidências de qualquer arritmia supraventricular (grupo II). Foram ressecadas uma amostra no teto do átrio direito, duas no átrio esquerdo, e uma em terminação nervosa envolvida em tecido gorduroso no epicárdio do átrio esquerdo (fat-pad). A expressão miocárdica dos receptores beta-adrenérgicos 1 a 3 e da quinase-5 do receptor adrenérgico acoplado à proteína G (GRK5) foi avaliada pela proporção positiva no miocárdio nos cortes citados. Não houve diferença estatisticamente significante entre os dois grupos quando analisamos a expressão dos receptores adrenérgicos (beta-1, beta-2, beta-3 e GRK5), independentemente do uso ou não de beta-bloqueador. Para o segundo objetivo, foram estudados 6 casos de corações de autópsias de portadores de FAP e cardiopatia crônica definida (grupo I), e 6 corações pareados com as mesmas cardiopatias, porém sem evidências de qualquer arritmia supraventricular (grupo II). As CITC foram avaliadas na região média da parede diafragmática do átrio esquerdo. Não houve alterações estatisticamente significantes entre os grupos estudados, quando avaliamos o número de células positivas no miocárdio pela área do miocárdio em mm2, o número de células positivas no corte inteiro pela área do miocárdio em mm2 ou o número de células positivas no corte inteiro/área do corte inteiro em mm2, seja em relação a cada corte individualmente, ao átrio esquerdo isoladamente e a todos os cortes juntos. Em conclusão, nem alterações na expressão de receptores beta-adrenérgicos nem a presença de células tipo-Cajal parecem ter maior papel na patogênese da fibrilação atrial permanente / Atrial fibrillation (AF) is the most common cardiac arrhythmia in clinical practice, presenting the highest morbidity, especially with advancing age. The autonomic nervous system, particularly the adrenergic/cholinergic balance, has a profound influence on the occurrence of AF. AF can be generated and maintained through a variety of electrophysiological mechanisms, and a change in autonomic activity may affect each of mechanism differently. In addition to the autonomous, sympathetic, and parasympathetic nervous systems involved in the genesis and maintenance of AF, there are several other factors known to be involved, including the interstitial cells of Cajal (ICCs), similar to the interstitial cells that contribute to the peristaltic motor activity of the gastrointestinal tract. These cells were found in the atrial and ventricular myocardium, and could be the source of the triggering activity of ectopic electrical foci that generate AF. In the present study, we aimed to analyze the possible changes in the myocardial expression of beta-adrenergic receptors and to quantify ICCs in the atria of human hearts, in particular in the left atrium, and its relation with permanent AF (PAF). For the first objective, we studied 19 hearts from autopsies of patients with PAF and defined chronic cardiomyopathy (group I), and 19 paired hearts with the same cardiomyopathy but without evidence of any supraventricular arrhythmia (group II). A tissue sample from the ceiling of the right atrium, two from the left atrium, and one from the nerve ending involved in the adipose tissue in the epicardium of the left atrium (fat pad) were resected. The myocardial expression of beta-adrenergic receptors 1 and 3, and of the G protein-coupled receptor kinase 5 (GRK5) was assessed according to the positive proportion in the myocardium in the mentioned sections. There was no statistically significant difference between the two groups in the expression of adrenergic receptors (beta-1, beta-2, beta-3, and GRK5), regardless of the use or nonuse of beta-blockers. For the second objective, six hearts from autopsied patients with PAF and defined chronic cardiopathy (group I) were studied, along with six paired hearts with the same cardiopathies but without evidence of any supraventricular arrhythmia (group II). The ICCs were evaluated in the middle region of the diaphragmatic wall of the left atrium. There were no statistically significant changes between the groups when we evaluated the number of positive cells in the myocardium by area of the myocardium in mm2, the number of positive cells in the full section by area of the myocardium in mm2, or the number of positive cells in the full section/area of the full section in mm2, be it in relation to each section individually, the left atrium alone, or all sections together. In conclusion, neither changes in the expression of beta-adrenergic receptors nor the presence of ICCs seem to have a large role in the pathogenesis of permanent AF

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