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O corpo e o silêncio nos processos educacionais /

Prado, Rafael Iri Martins. January 2016 (has links)
Orientador: Romualdo Dias / Banca: Flavio Soares Alves / Banca: Renato Crioni / Resumo: Nesta pesquisa estudamos os limites e as possibilidades de uma educação para o silêncio. Trazendo as questões que envolvem o corpo e a linguagem, situamos o tema do silêncio no âmbito da cultura, na articulação específica em que participa dos processos de produção do sentido e dos processos de subjetivação. No campo da linguagem, o silêncio é estudado em sua matéria constitutiva dos sentidos e em sua dinâmica, está compreendida como sendo determinada pela tensão entre a paráfrase e a polissemia. Na perspectiva do corpo, o silêncio é estudado nos aspectos que implicam uma formação de hábito assentada em uma atitude do sujeito diante do mundo. A educação para o silêncio, em nossa proposta, requer uma ação corporal e política da atenção que se afirma e se engaja como resistência aos processos de produção de sentido nos contextos sociais de prática de dispersão. Pretendemos discutir uma educação para o silêncio na perspectiva da produção do sujeito, com o intuito de subsidiá-lo, nos moldes do intensivo e do intempestivo em suas relações com a alteridade e encontro com a multiplicidade. E pelo modo específico com que o silêncio se envolve na produção do corpo e da linguagem, concluímos que há a necessidade de uma educação para o silêncio / Resumen: En esta investigación estudiamos los límites y las posibilidades de una educación para el silencio. Trayendo las preguntas que rodean el cuerpo y el lenguaje, situamos el tema del silencio en el ámbito de la cultura, en particular la participación con los procesos de producción de sentido y de los procesos de subjetivación. En el campo del lenguaje, el silencio se estudia en su materia constitutiva de los sentidos y en su dinámica, se marca por la tensión entre la paráfrasis y la polisemia. En la perspectiva del cuerpo, el silencio es estudiado en los aspectos que implican la formación de hábitos y una actitud del sujeto ante el mundo. La educación para el silencio, en nuestra propuesta, se requiere de una acción política del cuerpo por la atención, que se ha comprometido como resistencia a los procesos de producción de sentido en contextos sociales de práctica de dispersión. Tenemos la intención de discutir una educación para el silencio en la perspectiva de la producción del sujeto, con el fin de ayudarle en su relacción con la alteridad y encuentro con la multiplicidad. Y por la forma específica con que el silencio participa de la producción del cuerpo y de la lenguaje, concluímos que hay la necesidad de una educación para el silencio / Mestre
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O paradoxo da liberdade: Psicanálise e História em Sartre / The paradox of freedom: Psychoanalysis and History in Sartre

Belo, Renato dos Santos 19 June 2006 (has links)
Logo após a sua publicação, 1943, a obra O Ser e o Nada de Sartre foi alvo de comentários críticos que apontavam seu caráter idealista. Essas leituras enfatizavam a incompatibilidade entre a afirmação sartriana de uma liberdade absoluta do homem e as condições históricas que acabariam por determiná- lo. Quando Sartre publicou em 1960 a sua Crítica da Razão Dialética (\"encontro\" com o marxismo), tudo se passou como a confirmação do idealismo presente em O Ser e o Nada, a ponto de se operar a divisão de seu pensamento em antes e depois da Crítica. Sartre, no entanto, ao defender o absoluto da liberdade afirma também que não há liberdade sem situação. Tentaremos enfatizar essa difícil relação entre liberdade e situação a partir da apresentação da concepção sartriana de liberdade, bem como pelo exame da proposta psicanalítica de Sartre. / Right after its publication in 1943, Sartre\'s Being and nothingness has received critical commentaries that pointed out its idealistic character. These lectures emphasized the incompatibility between Sartre\'s assertion of man\'s absolute freedom and the historical conditions which would determine it. When Sartre publishes, in 1960, his Critique of dialectic reason (\"encounter\" with Marxism), everything is seen as the confirmation of the idealism of Being and nothingness, overcoming the division of his thought in before and after the Critique. However, when Sartre defends the absolute of freedom he also affirms that there is no freedom without situation. We will try to emphasize this difficult relation between freedom and situation through the presentation of Sartre\'s concept of freedom, as well as through the examination of his psychoanalytic proposal.
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Masculinidades e violências em narrativas de vida de jovens em conflito com a lei /

Andrêo, Caio. January 2014 (has links)
Orientador: Leonardo Lemos de Souza / Banca: Marcelo Santana Ferreira / Banca: Wiliam Siqueira Peres / Resumo: O atual protagonismo de jovens do gênero masculino em atos violentos tem sido verificado em diversos estudos e levantamentos que indicam esses sujeitos como principais vítimas e autores de tais atos; sobretudo, nas camadas mais excluídas da população. Embora esses dados não demonstrem nenhuma novidade aparente, a relação entre masculinidades e a violência ainda é pouco problematizada e consequentemente permanece naturalizada, fazendo com que as discussões em torno dos aspectos que podem estar envolvidos nessa relação sejam limitadas. Desse modo, esta pesquisa tem como objetivo descrever o processo de construção de masculinidades e suas interfaces com a violência, com base em narrativas de vida de jovens do gênero masculino, autores de atos infracionais. Para isso, foram entrevistados quatro jovens com idades entre 16 e 18 anos que cumpriam ou já haviam cumprido medidas socioeducativas dentro de uma instituição socioassistencial localizada num município do interior do estado de São Paulo. As entrevistas narrativas, com duração em média entre 30 e 60 minutos, foram gravadas em áudio e posteriormente transcritas. As análises foram feitas com base na concepção de narrativa de Mikhail Bakhtin e Jerome Bruner, e em outros autores que destacam, dentro de uma perspectiva dialógica, as produções narrativas como fontes de discursos capazes de desvelar processos de subjetivação; outro parâmetro analítico foram os estudos sobre masculinidades. Com isso, os resultados sugerem que a relação entre masculinidades e violência se faz presente mais enquanto uma crença do que um fato realmente consumado. Apesar da intensa convivência com a violência, em suas diversas facetas, e com o lugar de um determinado modo de ser homem, baseado na força, na agressividade e na racionalidade, ao longo de suas vidas, as narrativas puderam apontar outros modos de subjetivação que não se conectam... / Abstract: The current protagonism of male gender youths in violent acts have been verified in several studies and appointments that lead them as the main victms and authors of such acts, especially at the underprivileged sections of society. Although this data is not apparently surprising the relation between masculinity and violence has not been focused and, therefore, still be naturalized limiting all discussions concerning this issue. In this way, this survey aims at describing the construction process of masculinities and its interface with violence, taking into account narratives from youths who had commited an offense. For this, we interviewed four teenagers (aged varied from 14 to 16 years old) who had been sent or had already spent time at a young offenders' institution, located in a city in the countryside of São Paulo State. Their narratives took between thirty to sixty minutes and were recorded and then transcribed. The analises were conducted based on the narrative conceptions of Mikhail Bakhtin, Jerome Bruner and other authors who highlight, from a dialogic perspective, narrative productions as sources of discourses which uncover subjetivation processes as well as in studies about masculinities. The results suggest that the relation between masculinities and violence is more of a belief than a fait accompli. In spite of being extremely exposed to violence and its variations, and performing a certain expected way to be man, based on strength, aggressiveness and rationality all over their lives, the narratives pointed out other modes of subjetivation not necessarily connected to being violent, despite of this notion still be present in their discourses about life, the others and himself / Mestre
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[pt] HISTÓRIAS DE MUDANÇA RELIGIOSA: IDENTIDADE E PERTENCIMENTO NA CONGREGAÇÃO DA IGREJA DO NAZARENO EM RICARDO DE ALBUQUERQUE / [en] RELIGIOUS CHANGE STORIES: IDENTITY AND PARTICIPATION IN THE CONGREGATION OF THE NAZARENE CHURCH IN RICARDO DE ALBUQUERQUE

EDUARDO JOSÉ DINIZ 27 October 2011 (has links)
[pt] A pesquisa estrutura-se para analisar os relatos de mudança religiosa produzidos pelos fiéis da Igreja do Nazareno em Ricardo de Albuquerque. Como os indivíduos articulam suas experiências, seus motivos e explicações, foram abordados para descrever o que a mudança religiosa provoca nos fiéis do ponto de vista da sua identidade. Verificou-se que a maior parte do trânsito de fiéis concentrou-se entre igrejas do segmento evangélico, ainda que a maioria tenha sido criada na Igreja Católica. Percebe-se, por um lado, que as escolhas dos fiéis orientam-se em reação ao desencantamento, à secularização das grandes religiões, em direção a um re-encantamento do mundo, numa sociedade que contribui cada vez menos com elementos de balizamento na construção das suas identidades. Por outro lado, o trânsito dentro do segmento evangélico evidencia processos subjetivos de construção de uma identidade evangélica abrangente, pela bricolagem de elementos de crença estranhos à teologia da Igreja estudada. Tal situação exemplifica o conceito de desregulação da religião, das dificuldades crescentes que as igrejas encontram no processo contínuo de definir seus próprios contornos, preceitos, práticas e limites. / [en] This research is structured to analyse the reports of religious change produced by the members of the Nazarene Church in Ricardo de Albuquerque. How individuals articulate their experiences, their reasons and explanations, were addressed to describe what the religious change causes to the new members identity. It was found that most of the transit concentrated among evangelical churches, though most have been brought up as catholics. It is noticeable, on the one hand, that the choices of members reacts to the disenchantment, the secularization of the main religions, toward a re-enchantment of the world, in a society that contributes increasingly less with steady elements for the construction of their identities. On the other hand, the transit within the evangelical segment highlights subjective processes of construction of a broad evangelical identity by the bricolage of alien elements in relation to the Nazarene’s theology. This exemplifies the concept of deregulation of religion, the increasing difficulty that the churches face in the ongoing process of defining their own outlines, concepts, practices and limits.
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Indivíduo singular e plural: uma crítica psicanalítica das identidades / Singular and plural individual: a psychoanalytic critique of identities

Eduardo Leal Cunha 01 April 2005 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O objetivo da nossa investigação é a ideia de identidade, a partir do lugar central que ocupa nas discussões sobre a experiência subjetiva na contemporaneidade. Partindo inicialmente das formulações de Giddens em torno da identidade como narrativa do eu, procuramos indicar os vínculos entre tal noção e o que chamamos racionalidade moderna, destacando assim a própria identidade como ideia especificamente moderna e vinculada a determinadas categorias fundamentais ao pensamento ocidental a partir do século XVIII, como indivíduo e estado-nação. Nesse percurso, introduzimos ainda uma discussão sobre a vinculação no modelo identitário, entre a afirmação de si e a sujeição às instâncias de poder e soberania. Em seguida, trabalhamos com a ideia de initeligível, que parece percorrer de modo fundamental a lógica identitária interrogando o seu poder mortífero frente ao que, sendo estrangeiro, e escapando aos padrões de inteligibilidade dessa racionalidade moderna, se apresenta como impossível de ser absorvido pelo sistema e pelos identitários vigentes. A partir dais, procuramos vislumbrar modos alternativos para a enunciação de si, fora de uma lógica identitária e não submetidos a essa racionalidade moderna. Para isso, recorremos sobretudo ao pensamento de Freud em torno das categorias de desejo e fantasia. / The object of our investigation is the idea of identity, from the central position it occupies on the discussions about the subjective experience nowadays. Beginning with Giddens formulations about identity as a narrative of the Ego, we aim to indicate the links between this notion and what we call modern rationality, thus emphasizing identity itself as a specifically modern idea and likes to some fundamental categories of the accidental thought from the eighteen century on, such as individual and statenation. In this path we introduced yet a discussion about the bond, in the model of identity, between the self-affirmation and the subjection to the instances of power and sovereignty. Afterwards, we worked with the idea of unintelligible, that seems to go through, in fundamental way, the logic of the identities, questioning its deathly power in front of which, being foreigner, and eluding the patterns of intelligibility of this modern rationality, presents itself as impossible of being absorbed by the system and by the actual models of identity. From this point, we tried to glimpse alternative ways for the self-enunciation, away from this logic and non-submitted to this modern rationality. For this purpose, we made use of, above all, Freuds thought about the categories of desire and fantasy.
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Trabalho e gestão através do cinema

Ribeiro, Bruno Chapadeiro [UNESP] 05 February 2013 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:23:38Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2013-02-05Bitstream added on 2014-06-13T19:29:55Z : No. of bitstreams: 1 ribeiro_bc_me_mar.pdf: 1017030 bytes, checksum: 4266b2361e4f3f52fe32943fedf2cd31 (MD5) / Assistimos na primeira década do século XXI à verdadeira crise do nosso tempo histórico. Não a crise das economias capitalistas, mas sim a crise do homem como sujeito histórico de classe, isto é, ser humano-genérico capaz de dar respostas radicais à crise estrutural do sociometabolismo do capital em suas múltiplas dimensões. É importante salientar que crise não significa morte do sujeito histórico de classe, muito menos sua supressão irremediável, mas tão somente a explicitação plena da ameaça insuportável à perspectiva de futuro, risco de desefetivação plena do ser genérico do homem e, ao mesmo tempo, oportunidade histórica para a formação da consciência de classe e, portanto, para a emergência da classe social de homens e mulheres que vivem da venda de sua força de trabalho e estão imersos na condição de proletariedade. Voltando nossos olhares para este novo (e precário) mundo do trabalho agravado pelo capitalismo global, o presente trabalho buscou analisar, por meio de dinâmicas de análise crítica de filmes, esta nova era de barbárie social que se caracteriza pela reestruturação produtiva do capital sob o “espírito” da gestão toyotista. Nos utilizamos da obra de arte como objeto de reflexão sociológica numa perspectiva dialética, podendo ela contribuir para a apreensão de um conhecimento verdadeiro do ser social e do complexo sócio reprodutivo do capital. Durante a pesquisa, desenvolveu-se um processo de aprendizagem crítica a partir da discussão da narrativa fílmica procurando apreender o filme não apenas como um texto, mas como um pré-texto capaz de nos conduzir à autoconsciência reflexiva do nosso tempo e enquanto meio estético que propicia a reflexão crítica sobre o mundo burguês. Levando em consideração a capacidade reflexiva e deliberativa dos homens, que não podem trabalhar e viver... / We saw in the first decade of this century the real crisis of our history time. Not a crisis of capitalist economies, but the crisis of man as a historical class, the generic-human being able to give replies to the structural crisis of the social metabolism of the capital in its multiple dimensions. Importantly, crisis does not mean death of the historical class subject, much less his hopeless suppression, but only a full explanation of the unbearable threat to the prospect of future, risk of full desefection of the generic being of man and, at the same time, historic opportunity to the formation of class consciousness and thus to the emergence of the social class of men and women who live by selling their work force and are immersed in a proletarian condition. Turning our eyes to this new (and precarious) world of work aggravated by the global capitalism, this study sought to examine, through dynamics of critical analysis of films, this new era of social barbarism that is characterized by productive restructuring of capital under the “spirit” of toyotist management. We use the artwork as an object of sociological reflection in a dialectical perspective that may contribute to the seizure of a true knowledge of self and the social reproductive complex of the capital. A critical learning process was developed from the discussion of film narrative seeking to seize the film not only as a text, but as a pre-text that can lead us to self-reflection of our time and as esthetic medium that provides critical reflection about the bourgeois world. Taking into account the reflective and deliberative ability of men, who cannot live and work without giving meaning to their actions and in themselves, for the symbolic dimension is the base from which the social relations are constructed, we sought to adopt procedures of critical analysis that resulted... (Complete abstract click electronic access below)
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Transfotografia : o pixel em multidão

Kirst, Patrícia Beatriz Argôllo Gomes January 2010 (has links)
A presente tese foi desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Informática na Educação-UFRGS e está filiado a linha de pesquisa “Interfaces Digitais em Educação, Arte, Linguagem e Cognição” “Transfotografia: O Píxel em Multidão” circunscreve o conceito de trans com vistas a problematizar a fotografia digital, em processo de manipulação, bem como os sujeitos, que operam tal processo em interação criativa, entendidos sob a luz do conceito de multidão (NEGRI; HARDT, 2005). A tentativa de produzir conhecimento em torno da fotografia digital em seu estado instituinte aponta para uma dimensão múltipla e ambígua e, pode assim, movimentar-se para além de coordenadas lineares: eis o movimento transversal que atravessa toda a discussão proposta. O estudo da imagem fotográfica digital presta-se à transdisciplinariedade localizada, aqui, entre a Psicologia Social, a Informática na Educação e a Filosofia. Colocar a imagem em emergência, em seus universos conceituais e, em sua imanência, requer pensá-la no limite. Tal limite situa-se em cada píxel que abriga a molecularidade que, quando acionada, pode tornar-se diferença e potência para passagem de uma imagem à outra. Pensar a imagem fotográfica digital em estado processual e molecular segue as marcas da subversão da forma, da verdade e da representação, levada por pontos de vista fugidios que constituem, assim, o horizonte desta tese. Este estudo está inscrito em um modo inventivo e experimental de produzir ciência, trazendo à tona um olhar-travessia em uma cartografia que utiliza a transfotografia como passagem para discutir o contemporâneo em algumas de suas faces tecnológicas e de subjetivação. Sua formulação mais precisa, poder-se-ia expressar do seguinte modo: Como a transfotografia pode operar como dispositivo clínico- político na multidão? / The research “Transfotography: The pixel in Multitude” circumscribes the concept of trans with views to render problematic to the digital photography, in process of manipulation, as well as the subjects that operate such process in creative interaction, understood under the light of the concept of multitude (NEGRI; HARDT, 2005). The attempt to produce knowledge based on the digital photograph in its institutive estate points towards a multiple and ambiguous dimension and, therefore, being able to move beyond the linear coordinates: thus the transversal movement that surpasses all the discussion proposed. The subjects in cooperation that operate the transphotography are understood as the former of only one body joined to the technological possibilities of expression and eclosion of difference. We want with this make feasible the reinvenction of the viewed and have the possiblity to view images that carry the marks of the impersonal and of the alterity. The study of the digital photographic image deals with the localized trandisciplinarity, here, among the Social Psychology, the Computer Science in Education and the Philosophy. Put the image to emerge, in its conceptual universes and in its immanence, requires to think of it in the limit. Such limit is in each pixel that holds the molecularity that, when put in action, can become the difference and the potency for the passage of one image to the other. To think the digital fotographic image in processual estate and, therefore, molecular following the marks of the subversion of form, of the truth and of the representation, taken by escaping points of view is the horizon of this research. This study, then, is inscribed in an inventive and experimental way to produce science, bringing up a crossing-view in a cartography that uses the transphotography as passage to discuss contemporaneous in some of its technological faces and of subjectivation. Its most precise formulation could be expressed this way: How the transphotografy can operate like dispositive clinical-political in multitude?
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Vestígios restos gestos : testemunhos de autoria / Traces remains gestures : authoring testimonies

Hickel, Neusa Kern January 2015 (has links)
Na morte do autor decretada por Foucault através do ressonante dito não importa quem, dá-se a ver a finitude da propriedade desse que escreve, enquanto consciência determinante e prévia, evidenciando a relação entre sujeito e linguagem e seu desaparecimento na própria escrita. Agamben se engaja, mostrando tratar-se da função-autor concernente às condições de possibilidade de cada sociedade, manifesta na singularidade da ausência; porém, retruca com o paradigma de presença-ausência: o gesto do autor. Em cada expressão resta uma inexpressão, pondo em jogo/cena, aquilo que fica indelével nas bordas, o testemunhável. Também - Pelbart marca o gesto, como não sendo um meio de produção, mas o meio pelo qual se assume, transformando um fato em acontecimento, lugar da ética; - Queiroz sublinha o intolerável do presente em seu devir; - Deleuze refere a ligação Foucault-Blanchot com falar não é ver – ou seja, dizendo o não visto, contata-se com o limite da linguagem, seu indizível. Eis a encruzilhada onde se faz gesto essa tese, pondo em cena lugar do autor sob o crivo de uma outra questão: de quem se trata quando se trata de aprender? Que lugar ocupa esse/isso que produz(se)? Essa permanente inquietude com a aprendizagem desencadeou o desafio de revertê-la em território estranho: na filosofia da diferença. Deslocamento que faz aparecer um aprender em imanência à vida - aprender: uma vida – perspectivando-se como acontecimento no tempo: inatual, intempestivo. Um-aprender, em sua vitalidade, apregoa singularidade, impessoalidade e morte do autor, ensejando-lhe um lugar sempre em espera no que está por produzir, um permanente devir-autoria, sob efeito do desastre que arrasta as certezas. É desde um-aprender implicado ao sofrimento (não-aprender), entalado no arquivo do corpo, que pede, em sua in-fante mudez, por expressar-se; é por precárias bordas que tornam visíveis uma potência (aprender-não), que restos fazem-se testemunhos. Foi preciso tecer estranhas intercessões até que o pensamento ficasse sem imagem e revertesse representação, bom senso e senso comum do pensar, em sua intimidade com um-aprender; que a Literatura em seus modos disfuncionais de dizer afectos-perceptos invadisse a Clínica criando-lhe desvios ficcionais; que um próprio dispositivo clínico da Psicopedagogia (território de empiria), o Psicodrama, pudesse dizer-se na desconexão das significações fixas e no desdobramento de outros signos. Nesse plano rizomático os conceitos são máquinas fazendo pensar, dobrando e desdobrando-se numa proliferação de Clínicas: do Tempo Perdido, a ecoar ruídos ensurdecedores e sacudir lençóis de tempo contra o esquecimento e a morte da memória; dos Restos, insistindo entre conceitos, mas escapando por fissuras narrativas (jogar-brincar entre um aprender, um não-aprender e um aprender-não); de (um) Aprender, onde experiências clínicas se conotam pela busca no seu acontecimento, até que uma diferença se faça gesto de dessubjetivação e que o encenar abra os dramas às relações maquínicas, ao transtorno da linguagem pela fuga à funcionalidade e representação. Se as clínicas são expressões da multiplicidade de Aprender: (uma) vida... elas também dizem-se com vestígios-restos-gestos entre um aprender e a inexorável pergunta – quem? Responde-se desde outra noite, por ausência e vazio e neutro, polifonando passagens, transformando-se ao sabor das intercessões conceituais e de onde surgem singelos efeitos de dispersão ou de encontro fortuito com o Fora. São aberturas de tempo, nos quais dizeres mudos dizem-se, a cada vez, em um outro sentido. São reverberações procurando outro modo, sempre em busca de um sempre se fazendo em autorias. / In the death of the author declared by Foucault through the resonant saiying no matter who, it is given to see the limits of ownership for the one who writes, as a determining and previous counciousness, bringing to evidence the relationship between subject and language and its disappearance in the writing itself. Agamben engages, on its hand, showing that the author-function concerning the possibilities in each society, that are expressed in the uniqueness of absence; however, he retorts with the paradigm of presence-absence: the author`s gesture. In each expression remains a lack of expression, bringing into play/scene what is indelible on the edges, what can be witnessed. Pelbart also marks the gesture as not being a means of production, but the means by which it is assumed, turning a fact into an assemblage, the place of ethics; and Queiroz, highlights the intolerable of the present in its becomings; and Deleuze refers to the Foucault-Blanchot link as talking is not seeing - that is, saying the unseen, it comes into contact with the limits of language, the unutterable. This is the crossroad where this thesis turns into gesture, putting in the scene the author`s place under another question: who is it about when it comes to learning? What place does it/this belong to? This permanent concern with the learning unleashed the challenge of reversing it into unfamiliar territory: the philosophy of difference. A displacement which shines light on a learning in immanence to life - learning: a life – seeing as assemblage in time: out of time, untemely. A mode of learning, in its vitality, proclaims uniqueness, impersonality and death of the author, giving back a place always waiting on what's yet to be produced, a permanent authoring to be, under the effect of the disaster that drags certainties. It`s from a learning implied to suffering (non-learning), trapped in the body`s archive, that asks, in its in-Fante silence, to express itself; it is by the precarious edges that a potential (learn-not) becomes visible, that remains are made testimonies. It was necessary to weave strange intercessions until the thought ran out of image and reversed representation, as well as judgment and common sense thinking, in his intimacy with a learning; in which literature in its dysfunctional ways of saying affects-percepts could invade the Clinic creating fictional deviations; that a proper medical device of Psychopedagogy (empirical territory), the Psychodrama, could say in the disconnection of fixed meanings and deployment of other signs. In this rhizome plan, concepts are machines inducing to thinking, folding and unfolding in a proliferation of Clinics: of Lost Time, echoing deafening noises and shaking sheets of time against oblivion and memory death; of Remains, insisting among concepts, but escaping through narrative cracks (play-act between a learning, a non- learning and a learning - not) ; of (one) Learning, where clinical trials connote the search of your event until a difference becomes a gesture of desubjectivation and the open stage dramas to the machinic relations, to the disordering of language by leakage functionality and representation. If clinics are expressions of the multiplicity of learning: (one) life... they also say with traces - remains - gestures between a certain learning and the inexorable question - who? The response is from another night, by absence and emptiness and neutral, proliferating passages, being transformed by the flavour of the conceptual intersections and from which emerges single effects of dispersion or chance encounter with the Outside. There are gaps of time, in which dumb sayings say, every time, in another sense. They are reverberations looking otherwise, always in search of a certain forever, doing itself in authorships.
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Máquinas, mônadas, daemons : uma breve história e filosofia da máquina universal de Turing

Cardoso Filho, Carlos Antonio January 2016 (has links)
A máquina universal, ideia proposta por Alan Turing em 1936, seria uma máquina capaz de computar e executar qualquer máquina computável, vindo a ser tomada como um dos modelos abstratos do computador. Colocamos como problema a questão de saber o que pode uma máquina universal. Propomos dois modos de abordar a constituição de um pensamento sobre máquinas universais. O primeiro modo será desenvolvido através da construção de redes, no sentido que lhes é dado pela Teoria Ator-Rede. Com as redes teceremos uma narrativa histórica da máquina universal, com o intuito de mostrar que não há uma máquina universal, mas uma multiplicidade de máquinas, cada uma ligada e produzida por determinados coletivos que agregam as mais diversas forças, alianças e controvérsias envolvendo atores humanos e não-humanos. Esta história será realizada, primeiro, no âmbito de lógica e da matemática, e posteriormente em sua relação com linguagens de programação, engenharia de software e software livre. O segundo modo de constituição de um pensamento acerca de máquinas universais será dado por dobras, entendidas como procedimentos pelos quais o tempo dobrado, aproximando problemas, temporalidades e conceitos. Nas dobras a máquina universal será problematizada primeiro em sua relação com o pensamento na obra de Turing, segundo com o problema da interação e seus paralelos com as mônadas fechadas e abertas e, em terceiro, na relação estabelecida com a subjetividade através da figura do daemon e da concepção de uma cognição estendida. / The idea of "universal machine" was proposed by Alan Turing in 1936. The universal machine would be a machine able of computing and executing any computable machine, being taken as one abstract model of the computer. As a problem, we put the question about what can a universal machine do. We propose two ways to approach the creation of a thought about universal machines. The first mode will be developed through the construction of networks, in the sense given to them by the Actor-Network Theory. With the networks we will weave a historical narrative of the universal machine, in order to show that there is not a universal machine, but a multitude of machines, each linked and produced by certain groups that congregate the most diverse forces, alliances and disputes involving human and nohuman actors. This history will be made, first, in the context of logic and mathematics, and later in its relation to programming languages, software engineering and open source software. The second mode of thinking about universal machines will be made through folds, understood them as procedures by which time is folded, approaching problems, concepts and temporality. In the folds the universal machine will be problematized first in its relationship with the thought in the work of Turing, second, with the problem of interaction and its parallels with the open and closed monads and, thirdly, the relationship established with the subjectivity through the daemon figure and the concept of extended cognition.
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O processo da reestruturação produtiva : experiências e vivências dos trabalhadores : um estudo de caso

Werner, Márcia January 2002 (has links)
Estamos diante de um cenário de transformações sociais, científicas, tecnológicas e econômicas. No espaço produtivo, tais transformações têm recebido a denominação genérica de reestruturação produtiva, processo que compatibiliza alterações institucionais e organizacionais nas relações de produção e de trabalho com implicações nas experiências e vivências dos trabalhadores. O objetivo desta pesquisa é o de conhecer essas experiências e vivências durante a implementação de transformações no processo de trabalho, representadas, principalmente, pela introdução de inovações tecnológicas no cotidiano laboral. Os fundamentos teóricos foram compostos por estudos que analisam as implicações das mudanças tecnológicas introduzidas nos locais de trabalho sobre a subjetividade dos trabalhadores, especialmente os estudos de Chanlat (1995), Dejours (1999), e, no Brasil, Leite (1994), Lima (1995), Merlo (1999), Tittoni (1999) e Grisci (2001). Utilizam-se entrevistas individuais semi-estruturadas e grupos focais com nove supervisores operacionais de uma empresa pública de capital misto do setor de serviços, categoria funcional diretamente implicada nas transformações que estão sendo introduzidas nessa organização empresarial. Os relatos das entrevistas e dos grupos focais são analisados a partir de uma abordagem qualitativa, com a construção de categorias analíticas com base nas questões norteadoras, no referencial teórico e nos conteúdos emergentes dos depoimentos. Constata-se entre os supervisores operacionais uma expectativa de extinção da função e uma auto-valorização do saber que construíram sobre gestão de pessoas, saber este não substituível pela máquina. O processo de modernização tecnológica é avaliado como positivo e inevitável, sem um engajamento de participação efetivo. Seus cotidianos de vida estão alterados pela necessidade de escolarização e atualização, através de cursos em horários antes ocupados com lazer e convivência familiar. Segundo esses supervisores operacionais, a reestruturação produtiva é representada pela presença da máquina no processo produtivo e pela exigência de uma qualificação para manuseá-la.

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