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Descrição técnica e avaliação anatômica da craniotomia minipterional / Technical description and anatomical assessment of the minipterional craniotomyEberval Gadelha Figueiredo 11 August 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: A craniotomia pterional é uma das técnicas mais utilizadas em neurocirurgia. É uma craniotomia que tem constantemente sido comparada com técnicas alternativas utilizadas para acessar alvos anatômicos similares. Esta craniotomia, contudo, apresenta desvantagens, necessitando de dissecção completa do músculo temporal. Prognósticos estéticos desfavoráveis são comuns e atribuídos à atrofia do músculo temporal e do tecido adiposo adjacente ou à lesão do ramo frontal do nervo facial. A neurocirurgia moderna busca equilibrar o balanço entre o traumatismo cirúrgico tecidual e a exposição microcirúrgica. Algumas modificações técnicas têm sido sugeridas para reduzir o tamanho da craniotomia pterional, visando reduzir o traumatismo tecidual e melhorar os resultados estéticos. Entretanto, estas modificações não permitem exposição cirúrgica suficiente nem garante resultados cosméticos melhores. Esta tese descreve uma nova técnica, denominada craniotomia minipterional, e compara a exposição anatômica por ela proporcionada com a da craniotomia pterional convencional. MATERIAL E MÉTODOS: A exposição anatômica proporcionada pelas craniotomias pterional e minipterional foram comparadas em oito lados de cabeça de espécimes anatômicas usando um sistema computadorizado de localização estereotáxica (Optotrak 3020, Nothern Digital, Waterloo, ON, Canada) para medir uma área hexagonal pré-definida de exposição cirúrgica, um microscópio robótico (Surgiscope; Elekta Instruments, Inc, Atlanta, GA) para quantificar a exposição angular de três alvos anatômicos (bifurcações das artérias carótida interna e da artéria cerebral e o ponto médio da artéria comunicante anterior), e um sistema de neuronavegação (Medtronic Surgical Navigation Technologies, Louisville, CO) para avaliar os limites da exposição cirúrgica de cada craniotomia. Os dados foram submetidos à análise estatística utilizando análise de variância (ANOVA) RESULTADOS: Não houve diferenças estatísticas na área de exposição cirúrgica total entre as duas craniotomias (pterional=1524,7 +/- 305,0 mm2; minipterional = 1469,7 +/- 380,3 mm2; p>0,05) ou entre os componentes ipsilateral, intermédio e contralaterais da área total (p>0,05). Nenhuma diferença foi observada na exposição angular ao longo dos eixos longitudinal e transversal para os três alvos anatômicos considerados (bifurcações das artérias carótida interna e da artéria cerebral média e o ponto médio da artéria comunicante anterior) (p>0,05). Exceto para o segmento distal do compartimento opérculo-insular da cisterna sylviana, nenhuma diferença significativa nos limites da exposição cirúrgica das duas craniotomias foi evidenciada pelo sistema de neuronavegação. CONCLUSÃO: A craniotomia minipterional propicia exposição cirúrgica comparável àquela oferecida pela craniotomia pterional. / INTRODUCTION: Pterional craniotomy is one of the most used and versatile approaches in neurosurgery. It constitutes a standard against which alternative surgical techniques to the same anatomic targets have been compared for years. This technique, however, is not without disadvantages. It requires complete dissection of the temporalis muscle. Poor outcomes are common and can be attributed to atrophy of the temporalis muscle and superficial temporal fat pad or to injury of the frontal branch of the facial nerve. Contemporary neurosurgical techniques strive to balance the need to minimize tissue trauma and to maximize anatomic exposure. Many surgical modifications have been described to minimize the size of the pterional craniotomy in an effort to decrease tissue trauma and improve cosmetic outcomes. In many instances, however, these modifications neither ensure a sufficient anatomic exposure nor guarantee satisfactory aesthetic outcomes. This thesis describes a novel technique, the minipterional craniotomy, and compares its anatomic exposure with that provided by the pterional technique. MATERIALS AND METHODS: The anatomic exposure offered by the minipterional and pterional techniques were compared in eight sides of cadaver heads using a computerized tracking system (Optotrak 3020, Nothern Digital, Waterloo, ON, Canada) to measure a predefined hexagonal area of surgical exposure, a robotic microscope (Surgiscope; Elekta Instruments, Inc, Atlanta, GA) to quantify angular exposure in the transverse and longitudinal axis for three anatomic targets (bifurcations of internal carotid and middle cerebral arteries and the middle point of the anterior communicating artery), and an image-guidance system (Medtronic Surgical Navigation Technologies, Louisville, CO) to evaluate the limits of exposure for each craniotomy. Data were submitted to statistical analysis using ANOVA. RESULTS: There were no statistical differences in the total area of surgical exposure between the two craniotomies (pterional=1524.7 +/- 305.0 mm2; minipterional = 1469.7 +/- 380.3 mm2; p>0.05) or among the ipsilateral, middle, and contralateral components of the area (p>0.05). There were no differences in angular exposure along the longitudinal and transverse axis angles for the three selected targets, the bifurcations of internal carotid and middle cerebral arteries, and the anterior communicating artery (p> 0.05). Except for the distal portion of the operculoinsular compartment of the sylvian fissure, no significant differences in the limits of the surgical exposure through the pterional and minipterional were apparent on the image-guidance system. CONCLUSION: The minipterional craniotomy provides comparable surgical exposure to that offered by the pterional technique.
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Estudo da segurança e da estabilidade do implante de cabo-eletrodo atrial direito pela via epidemiocárdiaca através do seio transverso em modelo animal suíno / Evaluation of safety and stability of right atrial lead implantation by epimyocardial access through the transverse sinus in a swine modelSávia Christina Pereira Bueno 13 June 2013 (has links)
Introdução: Embora o implante de marcapasso atrioventricular pela via endovenosa seja considerado o estado da arte, situações clínicas e técnicas que podem impossibilitar o implante transvenoso de cabos-eletrodos têm sido cada vez mais frequentes, tornando-se necessária a proposição de abordagens cirúrgicas alternativas. Objetivos: O presente estudo visou o implante de marcapasso atrioventricular utilizando nova técnica para implante de cabo-eletrodo atrial no átrio direito, com o objetivo de avaliar no período intra-operatório e nos 30 primeiros dias de seguimento: a segurança e a reprodutibilidade do procedimento cirúrgico; a taxa de deslocamento dos cabos-eletrodos; as condições de estimulação e sensibilidade; as alterações morfológicas na cavidade pericárdica e as alterações histopatológicas epimiocárdicas. Métodos: Sob anestesia geral, foram operados 10 porcos adultos da raça Large White. Os cabos-eletrodos foram implantados, sob visão direta, no ventrículo esquerdo e no átrio direito, pelo seio transverso, através de toracotomia anterolateral esquerda. As condições de estimulação e de sensibilidade para os cabos-eletrodos atrial e ventricular, nas configurações unipolar e bipolar, foram avaliadas no intra-operatório, pós-operatório imediato, no 7º e 30º dias de pós-operatório. Ao final do estudo, os animais foram reoperados por toracotomia longitudinal mediana para observação das aderências pericárdicas e análise das condições histopatológicas da junção entre o cabo-eletrodo e o epimiocárdico. Resultados: Todos os animais permaneceram vivos até o último dia do estudo, não tendo ocorrido complicações intra-operatórias graves. As condições de estimulação e sensibilidade para os cabos-eletrodos atriais e ventriculares, nas configurações unipolar e bipolar, mantiveram-se estáveis ao longo do estudo e apresentaram comportamento semelhante. Notou-se aumento progressivo dos limiares atriais, variando de 0,50 ± 0,38 a 1,86 ± 1,31 volts nos períodos intra-operatório e 30o pós-operatório, respectivamente. Comportamento semelhante foi observado para os limiares ventriculares, que variaram de 0,43 ± 0,23 volts, no intra-operatório, a 1,22 ± 0,49 volts, no 30o pós-operatório. As medidas de impedância atrial e ventricular apresentaram uma discreta queda ao longo do tempo, sendo que a impedância atrial variou de 486,80 ± 126,35 a 385,0 ± 80,52 Ohms no período intra-operatório e 30o pós-operatório, respectivamente. A impedância ventricular variou de 700,40 ± 203,67 Ohms, no intra-operatório, a 409,30 ± 58,96 Ohms, no 30o pós-operatório. A sensibilidade, tanto em átrio quanto em ventrículo, mostrou-se estável a partir do pós-operatório imediato. A inspeção da cavidade pericárdica mostrou aderências em todos os animais e em todas as regiões avaliadas, não sendo observados derrame ou constrição pericárdica. A análise microscópica mostrou que o contato com os cabos-eletrodos provocou espessamento do epimiocárdio no átrio direito, ventrículo esquerdo e na artéria pulmonar. A cicatriz formada na junção entre o cabo-eletrodo e o epimiocárdio atrial foi semelhante à formada na região do implante dos cabos-eletrodos ventriculares. Conclusões: O implante do cabo-eletrodo atrial direito pelo seio transverso foi seguro e reprodutível. A efetividade do procedimento foi confirmada pelas condições estáveis de estimulação e de sensibilidade durante o período de seguimento pós-operatório. A única alteração morfológica encontrada na cavidade pericárdica foi a formação de aderências. Ocorreu adequada cicatrização na junção entre o cabo eletrodo e o epimiocárdio atrial / Introduction: Although transvenous access for atrioventricular pacemaker implantation is considered the state of the art, clinical and technical situations that may impede transvenous leads implantation have become increasingly common, making it necessary the proposal of new surgical approaches. Objectives: The present study was design to perform the implant of atrioventricular pacemaker using a new technique for placement of the atrial lead in the right atrium, aiming to evaluate in the intraoperative period and during the first 30 days of follow-up: the safety and reproducibility of the surgical procedure; lead dislodgment rate; conditions of pacing and sensing; morphological changes in the pericardium, as well as, histopathological changes in the epimyocardium. Methods: A total of 10 Large White adult pigs underwent pacemaker implantation under general anesthesia. By using an anterolateral thoracotomy, leads were implanted under visual guidance in the left ventricle and in the right atrium through the transverse sinus. Pacing and sensing parameters, in unipolar and bipolar modes, were obtained during the intraoperative and immediate postoperative period and on the 7th and the 30th postoperative day. At the end of the study, all animals underwent reoperation by thoracotomy through a median longitudinal sternotomy for evaluation of pericardial adhesions and histopathological analysis of the junction between the lead and epimyocardial wall. Results: All animals were alive until the end of the study and there were no serious intraoperative complications. Pacing and sensing parameters for atrial and ventricular leads in both unipolar and bipolar modes remain stable throughout the study and showed similar performance. We observed a progressive increase in atrial thresholds, ranging from 0.50 ± 0.38 to 1.86 ± 1.31 volts, during the intraoperative and on the 30-day postoperative, respectively. Similar result was observed for ventricular thresholds, which ranged from 0.43 ± 0.23 volts, intraoperatively, to 1.22 ± 0.49 volts on the 30-day postoperative. Atrial and ventricular impedance measurements decreased slightly over time, and the atrial impedance ranged from 486.80 ± 126.35 to 385.0 ± 80.52 Ohms during the intraoperative and on the 30-day postoperative, respectively. Ventricular impedance ranged from 700.40 ± 203.67 Ohms, intraoperatively, to 409.30 ± 58.96 Ohms, on the 30-day postoperative. Both atrial and ventricular sensing measurements remain stable since the immediate postoperative period. Pericardial adhesions were found in all animals and in all studied regions. There was no noticeable pericardial effusion or myocardial constriction. Microscopic analysis showed that contact with the electrode had caused thickening of the right atrium, left ventricle and pulmonary artery. Similar scar formation was found at the interface between atrial lead and epimyocardial, such as ventricular lead and epimyocardial. Conclusion: Implantation of the right atrial lead through the transverse sinus was safe and reproducible. The effectiveness of the procedure was confirmed by stable conditions of pacing and sensing parameters throughout the postoperative follow-up. Pericardial adhesion was the only change found in the pericardial morphology. There was adequate scar formation between the interface of atrial lead and the epimyocardial
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Cirurgia torácica vídeo-assistida para a ablação da fibrilação atrial por radiofreqüência bipolar: exeqüibilidade, segurança e resultados iniciais / Video-assisted thoracic surgery for atrial fibrillation ablation using bipolar radiofrequency: Feasibility, Safety and initial resultsAlexandre Siciliano Colafranceschi 06 October 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: A prevalência da fibrilação atrial, os gastos com o sistema de saúde e a elevada morbidade e mortalidade associados a ela, têm justificado a procura por um melhor entendimento de suas bases fisiopatológicas e por novas abordagens terapêuticas. O objetivo deste manuscrito é avaliar a exeqüibilidade, a segurança e os resultados em três meses da cirurgia vídeo-assistida para a ablação da fibrilação atrial com radiofreqüência bipolar. MÉTODOS: Dez pacientes (90% homens) com fibrilação atrial sintomática e refratária à terapia medicamentosa foram submetidos ao procedimento cirúrgico proposto no Instituto Nacional de Cardiologia, Rio de Janeiro, no período de Maio 2007 a Maio de 2008. Foram analisadas variáveis de peri e pós-operatório. Além da avaliação clínica dos sintomas, todos os pacientes foram submetidos a um ecocardiograma e Holter de 24horas antes e três meses após a cirurgia. Realizou-se também uma angiotomografia de veias pulmonares no terceiro mês de seguimento pós-operatório. RESULTADOS: O procedimento foi realizado conforme planejado em todos os pacientes. Cem por cento das veias pulmonares direitas e 90% das esquerdas tiveram o isolamento elétrico confirmado. Não houve lesão iatrogênica de estruturas intra-torácicas ou óbitos. Dois pacientes apresentaram pneumonia pós-operatória e longo tempo de permanência hospitalar no início da experiência clínica. Nove dos dez pacientes saíram do centro cirúrgico em ritmo sinusal. Houve uma recorrência da fibrilação atrial em três meses (11,1%). No total, 80% dos pacientes estão livres de fibrilação atrial em três meses. Houve melhora significativa da função diastólica avaliada ecocardiograficamente pela relação E/E após a cirurgia (9,0 ± 2,23 para 7,7 ± 1,07; p=0,042) que se associa a uma melhora dos sintomas de insuficiência cardíaca classe funcional da New York Heart Association (2,4 ± 0,5 para 1,6 ± 0,7; p=0,011). Não houve evidência de estenose de veias pulmonares à angiotomografia nesta série. CONCLUSÃO: A cirurgia torácica vídeo-assistida para o tratamento da fibrilação atrial é exeqüível e segura mas a incorporação desta nova técnica à prática clínica requer uma curva de aprendizado da equipe envolvida. A melhora dos sintomas de insuficiência cardíaca está relacionada à melhora da função diastólica do ventrículo esquerdo / BACKGROUND: Atrial fibrillation prevalence, its health system cost and the high morbidity and mortality associated with it have justified the search for a better understanding of its pathophysiology and new therapeutic management. The objective of this study was to assess the feasibility, the safety and the three months results of the video-assisted thoracoscopic surgery for the ablation of atrial fibrillation using bipolar radiofrequency. METHODS: Ten patients (90% male) with symptomatic and refractory atrial fibrillation underwent the proposed surgical procedure at the National Institute of Cardiology, Rio de Janeiro, Brazil, from May 2007 to May 2008. Peri and post-operative data were collected for analysis. Besides clinical evaluation, all patients have been submitted to an echocardiogram and a 24h Holter monitoring before and three months after the procedure. A pulmonary veins angiotomography was also performed three months after surgery. RESULTS: The surgical procedure was done as planned in all patients and 100% of the right pulmonary veins were isolated. Ninety per cent of the left pulmonary veins were confirmed to be electrically isolated. There was no surgical injury to any intra thoracic organ or death in this series. Two patients had post-operative pneumonia that required prolonged in hospital stay early in the experience. Nine of ten patients were in sinus rhythm just after surgery. There was one recurrence of atrial fibrillation within the three months follow up (11,1%). In general, eighty per cent (80%) of the patients are free of atrial fibrillation three months after surgery. There was a significant improvement in diastolic function measured by the relation E/E on the echocardiogram before and after the procedure (9,0 ± 2,23 to 7,7 ± 1,07; p=0,042). This was associated to an improvement of heart failure symptoms of New York Heart Association (2,4 ± 0,5 to 1,6 ± 0,7; p=0,011). There was no pulmonary vein stenosis in this cohort. CONCLUSIONS: Video-assisted thoracoscopic surgery for the treatment of atrial fibrillation is feasible and safe although it requires a learning curve to incorporate this new technique to clinical practice. The improvement on heart failure symptoms is associated to an improvement on diastolic left ventricular function
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Resultados do tratamento fibrinolítico da trombose venosa iliacofemoral por infusão seletiva de rt-PA em baixas doses / Results of fibrinolytic treatment of iliofemoral deep vein thrombosis by selective infusion of low-dose rt-PAIvan Benaduce Casella 07 December 2004 (has links)
INTRODUÇÃO: A trombose venosa profunda é uma doença de alta incidência, e uma das principais causas de insuficiência venosa profunda. O tratamento clássico, com heparina e anticoagulante oral, não tem ação direta sobre o tempo de remoção do trombo. O tratamento trombolítico seletivo por cateter permite rápida remoção do coágulo com complicações inferiores a administração sistêmica do fibrinolítico. OBJETIVO: Comprovar a eficácia da infusão seletiva de rt-PA em baixas doses no tratamento da trombose venosa profunda iliacofemoral aguda e na prevenção do desenvolvimento dos sinais, sintomas e alterações hemodinâmicas tardios relacionados à síndrome pós-trombótica.METODO: Em pacientes portadores de trombose venosa profunda iliacofemoral aguda, implantou-se um cateter reto multiperfurado no segmento venoso acometido, e infundiuse dose contínua de 1,0 mg/hora de rtPA diluído. O controle do procedimento foi feito por flebografia transcateter a cada 12-18h. RESULTADOS: Quinze pacientes foram selecionados. Houve fibrinólise efetiva em 12 dos 15 casos (80%), com restabelecimento da perviedade iliacofemoral. O tempo médio de infusão do rt-PA foi de 41 horas. Houve correlação entre o grau de fibrinólise e a magnitude da melhora clínica (p < 0,05). Não ocorreram complicações maiores, tais como embolia pulmonar ou hemorragias graves. Quatro pacientes apresentaram episódios de retrombose. O grupo foi seguido por um período de 45 a 131 semanas (mediana de 99). Nos oito pacientes em que a fibrinólise foi efetiva e não houve retrombose, a incidência de seqüelas clínicas e de refluxo valvular venoso ao duplex-scan foi inferior a observada nos sete pacientes com falha terapêutica ou retrombose (p < 0,01 nas duas amostras). A diferença na incidência de recanalização venosa completa também foi estatisticamente significativa (p < 0,05) em favor do grupo com fibrinólise efetiva. CONCLUSÕES: A terapêutica trombolítica seletiva com rt-PA em baixas doses é eficaz e segura no tratamento agudo da trombose venosa iliacofemoral. A evolução clínica e ultrassonográfica tardia foram significativamente superiores nos pacientes em que a terapêutica foi efetiva / INTRODUCTION: Deep venous thrombosis keeps being a high incidence disease and one of the leading causes of chronic venous insufficiency. The classic therapy with heparin and oral anticoagulation doesn\'t have direct action over thrombus removal time. Seletive catheter-directed thrombolysis allows an early thrombus removal with a lower rate of complications than systemic thrombolysis. OBJECTIVES: To prove the efficacy of catheterdirected low-dose rt-PA infusion in the treatment of acute iliofemoral deep vein thrombosis and in the prevention of late clinical and haemodinamic sequelae of post-thrombotic syndrome. METHODS: In selected patients with acute iliofemoral deep venous thrombosis, a straight multiside-hole catheter was introduced through the thrombotic venous segments. A low-dose (1mg/h) rt-PA continuous infusion was initiated and control transcatheter phlebography was taken every 12-18 hours. RESULTS: Fifteen patients were selected. Effective fibrinolysis was achieved in 12 of 15 cases (80%), with iliofemoral patency obtained. The medium time of rt-PA infusion was 41 hours. Statistic correlation between lysis grade and clinical improvement was observed (p < 0,05). There were no episodes of major complications such as transfusion-needed hemorrhage or pulmonary embolism. Four patients presented with rethrombosis. The group was followed by a period of 45 to 131 weeks (median 99). In the eight patients in witch lytic therapy was well succeeded and venous patency was kept, the incidence of clinical signs and symptoms of venous insufficiency and duplex-scan findings of valvular reflux was statistically lower than in the seven patients with acute therapeutic failure or rethrombosis (p < 0,01 for both). There was also difference in findings of complete venous recanalization between the two groups (p < 0,05), showing benefit to the group with effective therapy. CONCLUSIONS: Low-dose rt-PA fibrinolytic therapy is safe and effective in the treatment of iliofemoral acute venous thrombosis. The clinical and ultrasound late evolution was superior in patients in witch lytic therapy was effective
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Sedação em colonoscopia: utilização do propofol em estudo comparativo entre três diferentes modos de administração / Sedation in colonoscopy: use of propofol in a comparative study of three different administration methodsPaulo Henrique Boaventura de Carvalho 24 September 2015 (has links)
O uso do propofol em sedação para colonoscopia e outros procedimentos endoscópicos é cada vez mais frequente, devido ao seu rápido início de efeito e curto período de recuperação, com poucos efeitos residuais, o que o torna um anestésico ideal para o uso em condutas médicas realizadas em regime ambulatorial. Seu perfil farmacológico o posiciona como um anestésico adequado a métodos de administração endovenosa contínuos ou titulados, possibilitando maior controle na sua concentração plasmática. Devido à sua alta lipossolubilidade, o propofol difunde-se rapidamente ao sistema nervoso e outros tecidos aonde exercerá seu efeito clínico, intimamente ligado à propofolemia, com diminuição da atividade do sistema nervoso central, que determinará tanto a sedação nos seus diversos níveis, quanto os indesejados efeitos depressores do sistema cardiovascular e respiratório, podendo levar a uma diminuição importante do débito cardíaco e pressão arterial e também a uma depressão central do sistema regulatório da respiração, que pode gerar apneia ou hipoventilação significativas. O presente estudo teve como objetivo avaliar clinicamente, e com dosagem sérica, o propofol em três esquemas diferentes de infusão endovenosa. Foram avaliados aleatoriamente 50 pacientes submetidos à colonoscopia nos Serviços de Endoscopia do Hospital Ana Costa (Santos - SP) e no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (São Paulo-SP). Os pacientes foram divididos em três grupos, conforme o esquema de sedação que foi utilizado. O Grupo 1 recebeu fentanil no início, uma dose inicial de propofol de um miligrama por quilo em um minuto na indução, posteriormente recebeu propofol em infusão intermitente de doses fracionadas de 30 mg (bolus) conforme necessidade clínica durante o exame. O Grupo 2 recebeu fentanil no início, uma dose inicial de propofol de 1 mg/kg em um minuto na indução, após essa, recebeu propofol contínuo em uma solução diluída a 0,2% em solução glicosada a 5%, em uma dose inicial de 1 gota/kg de peso do paciente, o que equivale a aproximadamente 100 ug/kg/min, controlada manualmente e alterada conforme a necessidade clínica do exame. O Grupo 3 recebeu fentanil no início do exame, e propofol com dose calculada e administrada por bomba eletrônica computadorizada (Diprifusor®) em esquema de infusão contínua alvo controlada, numa dose inicial de indução de 4 ug/mL administrada em um minuto, baixada a 2 ug/mL após a dose inicial completada, e alteradas para mais ou para menos conforme a necessidade clínica do exame. Os pacientes foram monitorizados com eletrocardiografia contínua, pressão arterial não invasiva medida de dois em dois minutos, oximetria de pulso, capnografia de aspiração lateral e índice bispectral (BIS). As dosagens séricas de propofol foram feitas em três amostras de sangue colhidas por paciente. A primeira amostra, cinco minutos após a indução, a segunda ao endoscopista alcançar o ceco durante o exame e a terceira a cinco minutos após a última dose de propofol administrada ou ao término da infusão contínua, no final do exame. Não houve diferença estatística significativa entre os Grupos em relação às características físicas pessoais dos pacientes como: sexo (p = 0,976), estado físico de acordo com a American Society of Anestesiology (ASA) (p = 0,945), idade (p = 0,896), peso (p = 0,340), altura (p = 0,947), índice de massa corpórea (IMC) (p = 0406), nos parâmetros clínicos observados como menor valor de índice BIS (p = 0,871) e o tempo para alcançá-lo (p = 0,052), tempo médio do exame (p = 0,123) e efeitos adversos observados como a queda da saturação de oxigênio abaixo de 90% (p = 0,054). Houve diferença estatisticamente significativa nas pressões arteriais iniciais dos Grupos 2 e 3, que foram ligeiramente elevadas em relação ao Grupo 1 a sistólica (p = 0,008), diastólica (p = 0,018) e média (p = 0,008), porém após a indução, a média das pressões arteriais sistólica (p = 0,440), diastólica (p = 0,960) e média (p = 0,815), e as menores pressões alcançadas não foram estatisticamente diferentes: sistólica (p = 0,656), diastólica (p = 0,783) e média (p = 0,993). Não houve diferença estatística em relação à frequência cardíaca inicial (p = 0,453), média após indução (p = 0,702), e menor frequência cardíaca alcançada (p = 0,788). Houve diferença entre o número de agitações médias entre os Grupos (p = 0,001), sendo maior no Grupo 1, porém este número foi relacionado ao esquema de administração do propofol no Grupo 1, que foi administrado após a indução quando o paciente apresentou algum grau de agitação que necessitou aprofundamento anestésico. Houve queda de saturação de oxigênio em seis pacientes (12%) da amostra avaliada, revertidas em tempo menor que cinco minutos com manobras de elevação da mandíbula do paciente ou utilização de cânula de Guedel para desobstrução das vias aéreas. Antes das quedas na saturação de oxigênio, foram percebidas alterações típicas de obstrução de vias aéreas, hipopneia ou apneia nas ondas de capnografia em 16 pacientes (32%), sendo que, em alguns pacientes por mais de uma vez, demonstrando esse ser um bom parâmetro de monitorização para prevenir hipóxia, não houve diferença entre os Grupos no parâmetro de obstrução de vias aéreas/apneia (p = 0,543). Em relação à propofolemia, o comportamento médio dos pacientes dos três Grupos foi estatisticamente igual ao longo dos momentos de avaliação (p = 0,830), não havendo diferença média estatisticamente significativa entre os Grupos (p = 0,964). Não houve diferença entre o consumo do propofol médio por minuto de exame (p = 0,748). Em relação à análise de custos com a administração do propofol, o Grupo 1 apresentou o menor valor médio para as colonoscopias avaliadas com gasto médio de R$ 7,00, o Grupo 2 gastou em média R$ 17,50 e o Grupo 3 gastou em média R$ 112,70 com diferença estatisticamente significativa entre eles (p < 0,001). A conclusão é que os esquemas de administração do propofol testados foram seguros, e houve semelhança entre os Grupos nos parâmetros avaliados incluindo a propofolemia, porém com custos diferenciados entre eles. Em relação ao Grupo 1, devido ao maior número de agitações por minuto este pode ser um bom método para procedimentos mais curtos, para procedimentos mais longos os Grupos 2 e 3 se mostraram mais confortáveis para o responsável pela sedação / The use of propofol sedation for colonoscopies and other endoscopic procedures is increasing due to the rapid onset of effect and short recovery time with few residual effects, which makes it an ideal anesthetic for usingin outpatient medical procedures. Its pharmacological profile places it as a suitable anesthetic to continuous or titred intravenous administration, providing increased control in its plasma levels. Due to its high liposolubility, propofol diffuses rapidly to the central nervous system and other tissues where it shall perform its clinical effects, closely related to plasma concentration, and providing sedation at different levels, as much as the unwanted depressant effects of the cardiovascular and respiratory system, it may lead to a significant reduction in cardiac output and blood pressure and also a central regulatory breathing system depression, that can result in significant apnea or hypoventilation. This study aimed to evaluate clinically and serum, propofol in three different regimens of intravenous infusion. 50 patients submitted to colonoscopy in the endoscopy centers at Hospital Ana Costa (Santos - SP), and Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (São Paulo-SP), have been randomly assessed. Such patients were divided into three groups, according to the sedation scheme that was used for them. Group 1 received fentanyl at first, then a one milligram per kilogram propofol dose, at induction, in a minute, later they received intermittent infusion of propofol in fractionated doses of 30 mg (Bolus) according to clinical needs during the test. Group 2 received fentanyl in the beginning, a starting dose of propofol 1 mg/kg at induction in one minute, after that received propofol in a 0.2% solution diluted in 5% glucose solution at an initial 1 drop/kg of patient weight dose, equivalent to about one 100 u100/min, manually controlled and changed according to clinical need of the examination. Group 3 received in the beginning of the examination fentanyl and propofol calculated by target controlled continuous infusion electronic device (Diprifusor®), an initial loading dose of 4 ug/mL was administered in one minute, reduced at 2 ug/mL after the initial dose, changed up or down according to clinical needs of examination. Patients were monitorized with continuous electrocardiography, non-invasive blood pressure measured every two minutes, pulse oximetry, side suction capnography and bispectral index (BIS). Serum levels of propofol were performed on three samples of blood taken by each patient. The first sample, five minutes after the induction, the second when the endoscopist reached the cecum during the examination and the third sample five minutes after the last administered dose or the end of continuous infusion of propofol, at the end of the test. No statistically significant difference between groups with respect to personal physical characteristics of patients as: sex (p = 0.976), physical state according to the American Society of Anesthesiology (ASA) (p = 0.945), age (p = 0.896), weight (p = 0.340), height (p = 0.947), body mass index body (BMI) (p = 0.406) in clinical parameters observed as a minor reached bispectral index value (BIS) (p = 0.871) and time to reach it (p = 0.052), mean procedure time (p = 0.123) and adverse effects observed as a drop in oxygen saturation below 90% (p = 0.054). There was a difference between the number of averages agitations between groups (p = 0.001), being higher in Group 1, but that number was related to propofol administration scheme in Group 1, as this was administered after induction when the patient had some agitation that required deeper anesthesia. There was a statistically significant difference in initial blood pressures of groups 2 and 3, which were slightly higher compared to Group 1: systolic (p = 0.008), diastolic (p = 0.018) and mean (p=0.008), but after induction, the average systolic (p = 0.440), diastolic (p = 0.960) and average (p = 0.815), and lower pressures achieved: systolic (p = 0.656) and diastolic (p = 0.783) and average (p = 0.993), were not statistically different. There was no statistical difference from the initial heart rate (p = 0.453), average heart rate after induction (p=0.702), and lower heart rate achieved (p = 0.788). There was oxygen dessaturation below 90% in six patients (12%) of the study sample, reversed in less than five minutes with patient jaw thrust maneuver or use of Guedel cannula, for airway clearance. Before the declines in oxygen saturation, typical tract obstruction, hypopnea or apnea wave changes were noted in capnography in sixteen patients (32%), and in some patients for more than once, showing this to be a good monitoring parameter to prevent hypoxia in patients, there was no difference between Groups in the airway obstruction/apnea parameter (p = 0.543). Regarding serum propofol, the average behavior of patients in the three Groups were statistically similar over the time (p = 0.830), with no statistically significant mean difference between groups (p = 0.964). There was no difference between the average propofol consumption per minute examination (p = 0.748). Regarding cost analysis with the administration of propofol, Group 1 had the lowest average value for colonoscopies evaluated with an average expense of R$ 7.00, Group 2 spent on average R$ 17.50 and the Group spent 3 on average R$ 112.70 with a statistically significant difference (p < 0.001). The conclusion is that propofol administration schemes tested were safe and there was similarity between the Groups in the evaluated parameters including propofolemia, but with different costs among them. With respect to Group 1 due to the larger number of agitations per minute, this is a good method for shorter procedures, for longer procedures groups 2 and 3 were more comfortable for the person responsible for sedation
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Avaliação do impacto da crioablação focal versus vigilância ativa versus braquiterapia no tratamento do câncer de próstata de muito baixo risco / Burden of focal cryoablation versus active surveillance versus brachytherapy in the treatment of very low risk prostate cancerCerqueira, Michael Antunes, 1980- 25 August 2018 (has links)
Orientador: Leonardo Oliveira Reis / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-25T05:15:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: O diagnóstico do câncer de próstata, assim como seu tratamento, traz impactos variados na vida de seu portador. Enquanto o impacto negativo nas funções sexual e miccional é mais evidente e valorizado, os aspectos emocionais e que envolvem qualidade de vida recebem menor atenção. Já o estresse psicológico pode trazer tanto impactos negativos na recuperação, como também risco de suicídio e de morte por doenças cardiovasculares, especialmente logo após diagnóstico. Neste contexto, avaliamos e confrontamos de forma abrangente o impacto de terapias minimamente invasivas nos pacientes com câncer de próstata de muito baixo risco: vigilância ativa versus braquiterapia versus crioablação focal através das seguintes ferramentas validadas: IIEF-5 (função erétil), IPSS (função miccional), escalas de Beck - BAI (ansiedade) - BHS (desesperança) - BDI (depressão), SF-36 (qualidade de vida) e termômetros emocionais. Houve uma diferença significativa entre os grupos, considerando as variáveis estudadas, sendo que pacientes submetidos a seguimento vigilante tendem a ser mais velhos e apresentar maior escore BHS (escala de Beck de desesperança) e menor escore SF-36 referente ao estado geral de saúde; enquanto pacientes submetidos a braquiterapia tendem a apresentar maior escore de IPSS. A crioablação focal de próstata se apresentou como uma boa alternativa de tratamento por apresentar menos sintomas irritativos miccionais, quando comparado à braquiterapia, por oferecer uma forma de tratamento ao câncer de próstata com melhores escores relacionados à desesperança (BHS) e estado geral de saúde (SF-36), quando comparada à vigilância ativa, e por manter a qualidade de vida destes pacientes / Abstract: The diagnosis of prostate cancer as well as its treatment bring different impacts on the life of its bearer. While the negative impact on sexual and voiding functions are more evident and valued, and emotional aspects that involve quality of life receive less attention. Psychological stress can have negative impacts on recovery as well as risk of suicide and death from cardiovascular diseases, especially right after diagnosis. In this context, we assess comprehensively the impact of minimally invasive therapies: active surveillance versus brachytherapy versus focal cryoablation in the treatment for very low risk prostate cancer, using the following validated tools: IIEF - 5 (erectile function), IPSS (bladder function), scales Beck ¿ BAI (anxiety) - BHS (hopelessness) - BDI (depression), SF -36 (quality of life) and emotional thermometers. There was a significant difference between the groups considering the variables studied, and patients undergoing active surveillance tend to be older and have higher scores BHS (Beck Hopelessness Scale) and lower SF-36 score for the general health, while patients undergoing brachytherapy tend to have higher IPSS score . Focal prostate cryoablation is presented as a good alternative treatment because presents less urinary irritative symptoms when compared to brachytherapy and offer a way of treating prostate cancer with best scores related to hopelessness (BHS) and general health (SF-36) compared to active surveillance, maintaining the quality of life of these patients / Mestrado / Fisiopatologia Médica / Mestre em Ciências
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Estudo das complicações no tratamento das fraturas transtrocanterianas do fêmur utilizando pino deslizante extramedular com técnica minimamente invasiva, Sistema Minus / Treatment of transtrochanteric fractures of the femur complications associated with the use of extramedullar slidind pin and minimally invasive Minus System techiqueSawaia, Rogerio Naim, 1970- 19 August 2018 (has links)
Orientador: William Dias Belangero / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-19T13:05:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: INTRODUÇÃO: O tratamento cirúrgico das fraturas intertrocanterianas do fêmur ainda é motivo de estudo e controvérsias. As vantagens da utilização de técnicas minimamente invasivas para essas fraturas já despontam na literatura. O objetivo deste estudo foi avaliar as complicações da técnica minimamente invasiva que utiliza um implante e um instrumental desenvolvidos especificamente (Sistema Minus) para o tratamento dessas fraturas. CASUÍSTICA E MÉTODO: Foram estudados 172 pacientes com fratura intertrocanteriana do fêmur, tratados com o Sistema Minus, dos quais 52 pacientes foram excluídos do estudo por não terem preenchido os critérios de inclusão. No protocolo inicial foram registrados o gênero, a idade, detalhes operatórios como tempo cirúrgico, tempo de uso da fluoroscopia, qualidade da redução e da fixação da fratura. Como parâmetros clínicos foram incluídos a capacidade de marcha, dor, classificação da fratura segundo os critérios de Tronzo e o risco anestésico segundo a classificação de ASA. Dividimos as complicações em dois grupos. As complicações gerais, subdivididas em infecção e mortalidade e as complicações específicas, subdivididas em migração do implante, a perda da redução e a falta de união. Embora a migração do pino deslizante não seja considerada na literatura como uma complicação do DHS (Hrubna e Skotak, 2010)1, no presente estudo ela foi incluída. Cabendo salientar que foi considerada como migração, a impacção lateral da fratura sem a ocorrência de perda de redução. RESULTADOS: O gênero feminino ocorreu em 93 casos e obteve percentual de 77,5%, foi prevalente em relação ao masculino com 27 casos e 22,5%. A idade variou de 52 a 95 anos, com a média de 80,06 anos e desvio padrão de 7,87 anos. A média de idade do gênero masculino foi de 76,19 anos e desvio padrão de 8,321. O gênero feminino obteve a média de 81,18 anos com desvio padrão de 7,407. O tempo cirúrgico médio foi de 39,35 minutos, variando de 25 a 65 minutos. O tempo médio de radioscopia foi 1min7s, variando de 0,6 a 2 minutos e 3s. A redução foi considerada adequada em 92 casos (76,6%), quando obteve-se o alinhamento do eixo de carga, como valgo em 20 casos (16,6%) e como varo em oito casos (6,6%). O somatório médio do TAD (Tip Apex Distance) na incidência Ântero-posterior (AP) foi de 1,19cm, variando de 0,2 a 2,8cm; e no Perfil (P), de 1,14cm, variando de 0,3 a 2,52cm. Dos pacientes, 112 (93,3%) voltaram a andar e a dor pós-operatória em uma escala de 0 a 10, teve a média de 4,44. Dos 120 pacientes, 11 foram classificados como Tronzo I (9,1%), 24 como Tronzo II (20%), 58 como Tronzo III (48,3%), sete Tronzo III variante (5,8%) e 20 Tronzo IV (16,7%). As fraturas instáveis ocorreram em 85 (70,8%) pacientes, os quais 74 (61,6%) tinham idade superior a 75 anos. Já as fraturas estáveis em 35 (29,1%) pacientes, os quais 17 (14,1%) possuíam idade superior a 75 anos. Em relação ao risco anestésico, oito (6,6%) foram classificados como ASA I, 33 (27,5%) ASA II, 74 (61,6%) ASA III e cinco ASA IV (4,16%). Houve um caso de infecção (0,83%). Ocorreram 13 óbitos (10,8%) dentro do primeiro ano de pós-operatório. Desses, um (0,83%) foi classificado como Asa II, cinco (4,16%) como Asa III e sete (5,83%) Asa IV. Dos 85 pacientes com fraturas instáveis, 36 (30%) apresentaram complicações, como perda de redução em 7(5,88%) e migração do pino deslizante em 29 (24,1%). No grupo das 35 fraturas estáveis, as complicações ocorreram em 4 casos (3,33 %), sendo que a perda de redução ocorreu em um caso (0,83%) e a migração em 3 casos (2,5%). No total, a migração ocorreu em 33 casos (27,6%), sendo que desses, todos evoluíram para consolidação. A perda de redução ocorreu em oito (6,7%) e a falta de união, em um caso (0,83%). CONCLUSÃO: Concluímos que a técnica minimamente invasiva, Sistema Minus, é uma técnica segura, que permite a realização da cirurgia com baixa incidência de complicações, quando comparada aos demais métodos existentes / Abstract: INTRODUCTION: The surgical treatment of intertrochanteric fractures is still controversial, resulting in further studies. Many papers have appeared in reference to the advantages of minimal invasive procedures for these fractures. The aim of this study was to evaluate the complications of a minimal invasive procedure using a specific implant and instruments developed for the treatment of intertrochanteric fractures (Minus System). MATERIAL AND METHOD: One hundred and seventy two patients with intertrochanteric fractures of the femur were studied, and submitted to treatment with the Minus System. Fifty two patients were excluded from the study as they did not fulfil all criteria for inclusion. The initial protocol registered gender, age, operative details such as length of operation, length of fluoroscopy use, quality of reduction and fixation of the fracture. The clinical parameters considered included deambulatory ability, pain, Tronzo fracture classification and anesthesia risk according to ASA classification. Complications were divided into two groups: general complications (infection and mortality rate) and specific complications (implant migration, loss of reduction and non-union). Although the migration of a sliding nail has not been considered in the literature as a DHS complication (Hrubna e Skotak, 2010)1 RESULTS: There were 93 feminine cases (77.5%) prevailing on 27 masculine cases (22.5%). Age span was 52 to 95 years, with an average of 80.06 years (standard deviation of 7.87 years). The average age for men was 76.19 years with a standard deviation of 8.321. The average age for women was 81.18 years with a standard deviation of 7.407. The average operative length of time was 39.35 minutes (25 to 65 minutes). The average time of fluoroscopy was 1min 7sec (0.6 to 2min 3sec). Fracture reduction was considered adequate in 92 cases (76.6%), , in the present study it was taken into account. It is important to mention that migration here is the lateral impaction of the fracture without loss of reduction. when alignment with weight-bearing axis was obtained, valgus in 20 cases (16.6%) and varus in eight cases (6.6%). The average Tip Apex Distance (TAD) on an anteroposterior view was 1.19cm (variation of 0.2 to 2.52 cm) and lateral view was 1.14cm (variaton of 0.3 to 2.52cm). One hundred and twelve patients (93,3%) were able to walk with postoperative pain (average of 4.4 on a pain scale of 0 to 10). The classification of the 120 patients is as follows: 11 patients with Tronzo I (9,1%), 24 cases of Tronzo II (20%), 58 Tronzo III (48.3%), seven Tronzo III variant (5.8%) and 20 Tronzo IV (16.7%). Unstable fractures occured in 85 (70.8%) patients, and 74 (61.6%) were over 75 years of age. There were 35 stable fractures (29.1%), with 17 patients (14.1%) over 75 years of age. As to the anesthesia risk eight (6.6%) were classified as ASA I, 33 (27.5%) ASA II, 74 (61.6%) ASA III and five patients as ASA IV (4.16%). There was one case of infection (0.83%). During the first postoperative year there were 13 deaths (10.8%). Of these, one patient (0.83%) had been classified as ASA II, five (4.16%) as ASA III and seven (5.83%) as ASA IV. There were 36 patients (30%) with complications out of 85 patients with unstable fractures, with loss of reduction in seven (5.88%) and migration of the sliding nail in 29 (24.1%). In the group of 35 stable fractures there were complications in four cases (3.3 %), with loss of reduction in one case (0.83%) and migration in three (2.5%). The total number of migrations was 33 (27.5%), but resulted in union in all patients. The loss in reduction occurred in eight patients (6.7%) and non-union in one case (0.83%). CONCLUSION: The minimal invasive procedure, the Minus System, is a safe procedure, that provides adequate surgery with a low incidence of complications, when compared to other existing techniques / Doutorado / Fisiopatologia Cirúrgica / Doutor em Ciências
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Flexible needle steering using ultrasound visual servoing / Insertion robotisée d'une aiguille flexible par asservissement visuel échographiqueChevrie, Jason 13 December 2017 (has links)
Le guidage robotisé d'une aiguille a été le sujet de nombreuses recherches ces dernières années afin de fournir une assistance aux cliniciens lors des procédures médicales d'insertion d'aiguille. Cependant le contrôle précis et robuste d'un système robotique pour l'insertion d'aiguille reste un grand défi à cause de l'interaction complexe entre une aiguille flexible et des tissus ainsi qu'à cause de la difficulté à localiser l'aiguille dans les images médicales. Dans cette thèse nous nous concentrons sur le contrôle automatique de la trajectoire d'une aiguille flexible à pointe biseautée en utilisant la modalité échographique comme retour visuel. Nous proposons un modèle 3D de l'interaction entre l'aiguille et les tissus ainsi qu'une méthode de suivi de l'aiguille dans une séquence de volumes échographiques 3D qui exploite les artefacts visibles autour de l'aiguille. Ces deux éléments sont combinés afin d'obtenir de bonnes performances de suivi et de modélisation de l'aiguille même lorsque des mouvements des tissus sont observés. Nous développons également une approche de contrôle par asservissement visuel pouvant être adaptée au guidage de différents types d'outils longilignes. Cette approche permet d'obtenir un contrôle précis de la trajectoire de l'aiguille vers une cible tout en s'adaptant aux mouvements physiologiques du patient. Les résultats de nombreux scénarios expérimentaux sont présentés et démontrent les performances des différentes méthodes proposées. / The robotic guidance of a needle has been the subject of a lot of research works these past years to provide an assistance to clinicians during medical needle insertion procedures. However, the accurate and robust control of a needle insertion robotic system remains a great challenge due to the complex interaction between a flexible needle and soft tissues as well as the difficulty to localize the needle in medical images. In this thesis we focus on the ultrasound-guided robotic control of the trajectory of a flexible needle with a beveled-tip. We propose a 3D model of the interaction between the needle and the tissues as well as a needle tracking method in a sequence of 3D ultrasound volumes that uses the artifacts appearing around the needle. Both are combined in order to obtain good performances for the tracking and the modeling of the needle even when motions of the tissues can be observed. We also develop a control framework based on visual servoing which can be adapted to the steering of several kinds of needle-shaped tools. This framework allows an accurate placement of the needle tip and the compensation of the physiological motions of the patient. Experimental results are provided and demonstrate the performances of the different methods that we propose.
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Implementation of 0.23 T magnetic resonance scanner to perioperative imaging in neurosurgeryYrjänä, S. (Sanna) 29 November 2005 (has links)
Abstract
The purpose of the present study was to implement a unique low-field open magnetic resonance scanner for perioperative imaging in neurosurgery.
A paradigm was created for joint intraoperative/interventional MRI, including premises, surgical practice and an operational model. The feasibility of the paradigm was tested in clinical work. The joint use of the facilities between the Departments of Neurosurgery and Diagnostic Radiology was found to enhance the economic rationale and provide for perioperative imaging. It was also found to be organizationally viable in the long run.
Intraoperative MRI was implemented and studied in connection with neuronavigation and other intraoperative instruments, tools and imaging modalities. The unique shut down possibility of the magnet enabled staged operating-imaging practice, use of non-MRI-compatible instruments and devices, multimodal imaging with navigation, and avoidance of safety risks associated with operating in magnetic fringe fields.
Two dynamic contrast enhanced MR imaging sequences, which used undersampled projection reconstruction, were implemented in the low-field scanner. The applicability of these imaging sequences to follow contrast enhancement of meningiomas was studied in laboratory experiments and in two patient cases. The laboratory experiments showed a nearly linear response in signal intensity to the concentration of gadopentetate dimeglumine in purified water up to 1.25 mM. The patient cases showed results consistent with an earlier study performed at high-field strength.
The potential of low-field MRI study including dynamic contrast enhanced imaging to predict surgical and histopathologic characteristics of meningiomas was studied in a series of 21 patients. Dynamic contrast enhanced imaging could be used to evaluate microvessel densities of meningiomas. Surgical bleeding, blood loss during operation, progesterone receptor expression and collagen content were statistically best correlated to the relative intensity of meningioma on FLAIR images. Tissue hardness correlated best with relative intensity on T2-weighted images.
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A Novel Signal Processing Method for Intraoperative Neurophysiological Monitoring in Spinal SurgeriesVedala, Krishnatej 15 November 2013 (has links)
Intraoperative neurophysiologic monitoring is an integral part of spinal surgeries and involves the recording of somatosensory evoked potentials (SSEP). However, clinical application of IONM still requires anywhere between 200 to 2000 trials to obtain an SSEP signal, which is excessive and introduces a significant delay during surgery to detect a possible neurological damage. The aim of this study is to develop a means to obtain the SSEP using a much less, twelve number of recordings. The preliminary step involved was to distinguish the SSEP with the ongoing brain activity. We first establish that the brain activity is indeed quasi-stationary whereas an SSEP is expected to be identical every time a trial is recorded.
An algorithm was developed using Chebychev time windowing for preconditioning of SSEP trials to retain the morphological characteristics of somatosensory evoked potentials (SSEP). This preconditioning was followed by the application of a principal component analysis (PCA)-based algorithm utilizing quasi-stationarity of EEG on 12 preconditioned trials. A unique Walsh transform operation was then used to identify the position of the SSEP event. An alarm is raised when there is a 10% time in latency deviation and/or 50% peak-to-peak amplitude deviation, as per the clinical requirements. The algorithm shows consistency in the results in monitoring SSEP in up to 6-hour surgical procedures even under this significantly reduced number of trials.
In this study, the analysis was performed on the data recorded in 29 patients undergoing surgery during which the posterior tibial nerve was stimulated and SSEP response was recorded from scalp. This method is shown empirically to be more clinically viable than present day approaches. In all 29 cases, the algorithm takes 4sec to extract an SSEP signal, as compared to conventional methods, which take several minutes.
The monitoring process using the algorithm was successful and proved conclusive under the clinical constraints throughout the different surgical procedures with an accuracy of 91.5%. Higher accuracy and faster execution time, observed in the present study, in determining the SSEP signals provide a much improved and effective neurophysiological monitoring process.
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