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Qualidade de vida na asma : relação com tabagismo, controle da doença, função pulmonar, eosinofilia, atopia e comorbidadesSantos, Vanessa Cristina Hartmann dos January 2018 (has links)
Asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas. Estima-se que, no Brasil, existam aproximadamente 20 milhões de asmáticos. Além do impacto de morbimortalidade, a doença mal controlada acarreta efeitos socioeconômicos com abstenção ao trabalho, escola e custos à saúde, com necessidade de o paciente buscar a emergência e submeter-se a internações hospitalares. O tabagismo é sabidamente um fator de piora do controle da asma. Ele está associado tanto ao desenvolvimento da asma, como pior controle da doença, piora da gravidade da asma e aumento do declínio da função pulmonar. Objetivos: Comparar os grupos asma associada ao tabagismo e asma não tabagista considerando como desfecho primário a qualidade de vida pelo questionário Asthma Quality of Life Questionnaire (AQLQ) e como desfechos secundários: gravidade da asma, controle da asma, número de exacerbações, função pulmonar, número de eosinófilos no escarro e parâmetros laboratoriais séricos (IgE e eosinófilos). Realizar a comparação também em relação aos grupos: asma antes do tabagismo, asma após o tabagismo e asma não tabagista. Métodos: 88 pacientes asmáticos de 18 a 65 anos provenientes do Ambulatório de Asma do Hospital de Clínicas de Porto Alegre foram selecionados, classificados quanto à gravidade da asma segundo a Global Initiative for Asthma (GINA) e questionados quanto ao hábito tabágico, se fosse presente. Os pacientes realizaram os questionários Asthma Control Test (ACT) e AQLQ, bem como teste de função pulmonar completa (espirometria com broncodilatador, difusão de monóxido de carbono (CO), volumes pulmonares e teste de caminhada de 6 minutos) e coleta de hemograma e IgE. Setenta e três desses pacientes foram submetidos à análise de eosinófilos em escarro induzido. Resultados: Comparando-se grupo asma associada e não associada ao tabagismo, houve diferenças estatisticamente significativas para as seguintes variáveis: espirometria, capacidade de difusão de CO e escore de controle da asma (ACT), que demonstraram piores níveis no grupo asma associada ao tabagismo. Não houve diferenças estatisticamente significativas comparando grupos asma associada ao tabagismo e não associada ao tabagismo em relação a: qualidade de vida (avaliada pelo escore AQLQ), dosagem de IgE, eosinófilos sanguíneos e eosinófilos no escarro e distância percorrida no teste de caminhada. Todavia houve diferença na dessaturação no teste de caminhada, que esteve presente apenas em 4 pacientes do grupo asma associada ao tabagismo e em nenhum do grupo asma não associada ao tabagismo. Houve diferença estatisticamente significativa nos testes cutâneos por puntura, os quais foram mais positivos no grupo com asma não associada ao tabagismo. Conclusão: Diversas variáveis apresentaram resultados piores no grupo asma associada ao tabagismo (como função pulmonar, dessaturação no teste de caminhada de 6 minutos, escore no ACT), mas apesar desses achados, a avaliação dos pacientes por meio do AQLQ não mostra uma diferença estatisticamente significativa na ferramenta que avalia qualidade de vida entre os grupos, muito provavelmente porque é uma medida subjetiva e estimada do ponto de vista do paciente. A proporção de pacientes com asma de surgimento após o tabagismo foi de 31% entre os indivíduos tabagistas. / Asthma is a chronic inflammatory disease of the airways. It is estimated that, in Brazil, there are approximately 20 million asthmatics. In addition to the impact of morbidity and mortality, the disease with poor control causes socioeconomic effects with abstaining from work, school and health costs, with the need for the patient to seek emergency and hospital admissions. Smoking is known to worsen asthma control. It is associated with both the development of asthma, poorer control of the disease, worsening of asthma severity and increased decline in lung function. Objectives: To compare the asthma groups associated with smoking and non-smoking asthma, considering as primary outcome quality of life for the Asthma Quality of Life Questionnaire (AQLQ) and as secondary outcomes: asthma severity, asthma control, number of exacerbations, lung function, eosinophils number in the sputum and laboratory parameters (IgE and eosinophils). To perform the comparison also in relation to the groups: asthma before smoking, asthma after smoking and non-smoking asthma. Methods: 88 asthmatic patients aged 18-65 years, from the asthma outpatient clinic of the Hospital de Clínicas of Porto Alegre were selected, classified according to the severity of the asthma according to Global Initiative for Asthma (GINA) and questioned about the smoking habit if present. The patients performed the Asthma Control Test (ACT) and AQLQ questionnaires, performed complete lung function (bronchodilator spirometry, carbon monoxide (CO) diffusion, lung volumes and 6-minute walk test), collection of hemogram and IgE. Seventy three of these patients underwent eosinophils analysis in induced sputum. Results: The following variables were statistically significant: spirometry, CO diffusion capacity and asthma control score (ACT), which showed worse levels in the asthma group associated with smoking. There were no statistically significant differences comparing smoking and non-smoking asthma groups in relation to: quality of life (assessed by the AQLQ score), IgE dosage, blood eosinophils and eosinophils in the sputum and distance walked in the walk test. However, there was difference in desaturation in the walking test, which was present only in 4 patients in the asthma group associated with smoking and in none of the asthma group not associated with smoking. There was a statistically significant difference in skin prick tests, which were more positive in the group with non-smoking asthma. Conclusion: Several variables had worse outcomes in the smoking-associated asthma group (such as pulmonary function, desaturation in the 6-minute walk test, ACT score), but despite these findings, the patients' AQLQ score did not show a statistically significant difference a tool that assesses quality of life between the groups, most probably because it is a subjective measure and estimated from the patient's point of view. The proportion of patients with onset asthma after smoking was 31% among smokers.
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Prevalência e perfil tabágico de pacientes adultos internados em unidades cirúrgicas de um hospital universitário / Prevalence and smoking profile of adult patients hospitalized in surgical wards of a university hospital / Prevalencia y perfil de fumar de los pacientes adultos hospitalizados en salas de cirugía de un hospital universitarioCorrêa, Ana Paula Almeida January 2014 (has links)
Introdução: Seis milhões de pessoas morrem no mundo anualmente em decorrência do tabagismo. Consideram-se altas as taxas de morbidades associadas ao fumo, tais como cânceres, diabetes, doenças cardiovasculares e doenças crônicas do pulmão. A cirurgia ou a própria hospitalização induzem o fumante a repensar no seu comportamento, motivando-o para a cessação do tabagismo, contudo, nem todos são efetivamente orientados e incentivados pelos profissionais de saúde. Objetivo: Identificar a prevalência e o perfil tabágico de pacientes adultos cirúrgicos internados em um hospital universitário. Método: Trata-se de um estudo transversal realizado nas unidades cirúrgicas do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), no período de fevereiro a maio de 2013. A amostra foi aleatória constituída por pacientes adultos cirúrgicos internados nestas unidades do hospital. A coleta de dados foi realizada pela pesquisadora e auxiliares de pesquisa, por meio de entrevistas com os pacientes a beira do leito e consulta ao prontuário eletrônico. Também foram aplicadas a Escala de Fagerstrom para avaliar o nível de dependência à nicotina e a Escala de Prochaska e Di Clemente para avaliar estágio motivacional para cessação do tabagismo. Os dados foram analisados no programa Statistical Package for Social Science (SPSS) versão 18. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do HCPA sob número 12-0461. Resultados: Foram analisados 1439 prontuários, 938 (65%) não fumantes, 281 (20%) fumantes em abstinência e 210 (15%) fumantes, entre estes, 100 foram entrevistados. Na amostra de fumantes 58 (58%) eram do sexo masculino, com média de idade de 54,5 (+13,8) anos, 79 (79%) brancos, 38 (38%) casados, 67 (67%) com ensino fundamental, 57 (57%) provenientes do interior do estado do Rio Grande do Sul (RS) e com mediana de renda familiar de 1400 (700-2850) reais. A média de idade de início do fumo foi 17 (+6,6) anos, de consumo do tabaco 37,4 (+14,4) anos, a mediana de cigarros fumados por dia foi 20 (10-28,7) e de dias do último cigarro fumado foi seis (4-12,75). Noventa e uma (91%) pessoas desejavam parar de fumar, 77 (77%) já tentaram, 68 (68%) conviviam com fumantes, 12 (12%) procuraram auxílio e 11 (11%) procuraram tratamento para cessar o tabagismo. A nota de motivação para parar de fumar numa escala de zero a 10 foi 8,4 (+2,44). Trinta e cinco (35%) fumantes receberam incentivo de algum profissional de saúde para cessar o tabagismo. A escala de Fagerstrom identificou dependência baixa à nicotina em 36 (36%) fumantes e a escala de Prochaska e Di Clemente avaliou que 57 (57%) fumantes estavam na fase de preparação para abandonar o tabagismo. Conclusões: Conhecer a prevalência e o perfil dos fumantes internados possibilita que a equipe de saúde desenvolva práticas que colaborarem com a cessação do tabagismo em âmbito hospitalar. Apesar da maioria dos pacientes estarem motivados a parar de fumar, a equipe de saúde ainda não aborda para a cessação de maneira eficaz e sistematizada. A internação para cirurgia é um momento propício para a abordagem ao fumante, ponderando que este está mais suscetível a alguma intervenção terapêutica que o incentive a parar de fumar. / Introduction: Six million people die worldwide each year from smoking, considering that rates of morbidities are high, such as cancers, diabetes, cardiovascular diseases and chronic lung diseases. Surgery or hospitalization itself induce smokers to rethink their behavior, motivating them to stop smoking, however, not all are effectively guided and encouraged by health professionals. Objective: To identify the prevalence and smoking profile of surgical adult patients admitted into a university hospital. Methodology: This was a cross-sectional study in surgical units of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), from February to May 2013. The random sample was composed of hospitalized adult patients in these surgical units of the hospital. Data collection was performed by the researcher and research assistants, through interviews with patients at bedside and consulting to electronic medical records. Were also applied to Fagerstrom Scale to assess the level of nicotine dependence and Scale of Prochaska and Di Clemente to assess motivational stage for smoking cessation. Data were analyzed using the Statistical Package for Social Science (SPSS) version 18. The project was approved by the Research Ethics Committee of HCPA under number 12-0461. Results: 1439 records were analyzed, 938 (65%) non-smokers, 281 (20%) abstinent smokers and 210 (15%) smokers, among these 100 were interviewed. In the sample of smokers 58 (58%) were male with a mean age of 54.5 (+13.8) years, 79 (79%) were white, 38 (38%) were married, 67 (67%) with elementary school , 57 (57%) from the countryside of the state of Rio Grande do Sul (RS), and average household income from 1400 (700-2850) real. The average age of smoking onset was 17 (+6.6) years of tobacco consumption 37.4 (+14.4) years, the average of cigarettes smoked per day was 20 (10-28.7) and days of the last cigarette smoked was six (4-12.75). Ninety-one (91%) people wanted to quit smoking, 77 (77%) have tried, 68 (68%) lived with smokers, 12 (12%) sought assistance and 11 (11%) sought treatment for smoking cessation. The note of motivation to quit smoking on a scale of zero to 10 was 8.4 (+2.44). Thirty-five (35%) smokers received encouragement from a health professional to quit smoking . The scale of identified low Fagerstrom nicotine dependence in 36 (36%) smokers and scale of Prochaska and Di Clemente assessed that 57 (57%) were smokers in the preparation stage for quitting smoking. Conclusions: Understanding the prevalence and profile of hospitalized smokers enables the health care team to develop practices that collaborate with smoking cessation in hospital settings. Although most patients are motivated to quit smoking, the health team does not address cessation in an effective and systematic way. Hospitalization for surgery is a suitable moment for approaching the smoker, considering that it is more susceptible to a therapeutic intervention that encourages them to quit smoking. / Introducción: Seis millones de personas mueren en el mundo cada año por fumar, teniendo en cuenta que son las altas tasas de morbilidad, como el cáncer, diabetes, enfermedades cardiovasculares y enfermedades pulmonares crónicas. La cirugía o la hospitalización en sí inducen a los fumadores a reconsiderar su comportamiento, motivándolos para dejar de fumar, sin embargo, no todos están guiados y alentados por los profesionales de salud de manera eficaz. Objetivo: Identificar la prevalencia y el perfil de tabaquismo de los pacientes adultos quirúrgicos ingresados en un hospital universitario. Metodología: Se realizó un estudio transversal en unidades quirúrgicas del Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), de febrero a mayo de 2013. La muestra aleatoria se compone de pacientes adultos hospitalizados en estas unidades quirúrgicas del hospital. La recolección de datos fue realizada por el investigador y asistentes de investigación, a través de entrevistas con los pacientes junto a la cama y consultoría a los registros médicos electrónicos. Fueron aplicadas la escala de Fagerström para evaluar el nivel de dependencia a la nicotina y la Escala de Prochaska y Di Clemente para evaluar la etapa de motivación para dejar de fumar. Los datos fueron analizados mediante el paquete estadístico para Ciencias Sociales (SPSS) versión 18. El proyecto fue aprobado por el Comité de Ética en Investigación del HCPA con el número 12-0461. Resultados: 1439 expedientes, 938 (65%) no fumadores, 281 (20%) los fumadores abstinentes y 210 (15%) fumadores, entre ellas, 100 fueron entrevistados fueron analizados. En la muestra de 58 fumadores (58 %) eran varones con una edad media de 54,5 (13,8) años, 79 (79%) eran de raza blanca, de 38 años (38%) estaban casadas, 67 (67%) con escuela primaria, 57 (57%) desde el interior del estado de Rio Grande do Sul (RS), y el ingreso medio por hogar de 1400 (700-2850) real. La edad promedio de inicio de fumar fue de 17 (6,6) años de consumo de tabaco 37,4 (14,4) años, la mediana de cigarrillos fumados por día fue de 20 (10-28,7) y días del último cigarrillo fumado fue seis (4-12,75). El noventa y uno (91%) la gente quería dejar de fumar, 77 (77%) lo han probado, 68 (68%) vivían con fumadores, 12 (12%) buscó ayuda y 11 (11%) buscó tratamiento para dejar de fumar. La nota de motivación para dejar de fumar en una escala de cero a 10 fue de 8,4 (2,44). Treinta y cinco (35%) los fumadores recibieron el estímulo de un profesional de la salud de dejar de fumar. La escala de la baja dependencia de la nicotina de Fagerström identificada en 36 (36%) fumadores y escala de Prochaska y Di Clemente valoró que 57 (57%) eran fumadores en la etapa de preparación para dejar de fumar. Conclusiones: La comprensión de la prevalencia y el perfil de los fumadores hospitalizados permite al equipo de atención médica lo desarrollo de prácticas que colaboran con el abandono del tabaco en el ámbito hospitalario. Aunque la mayoría de los pacientes están motivados para dejar de fumar, el equipo de salud no los direcciona a la terminación de manera efectiva y sistemática. La hospitalización por cirugía es un enfoque adecuado para el fumador de ahora, teniendo en cuenta que es más susceptible a una intervención terapéutica que se le anima a dejar de fumar.
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Crescimento somático nos seis primeiros meses de vida de lactentes expostos ao tabagismo materno durante a gestaçãoBrito, Mariana Lopes de January 2014 (has links)
Objetivo: Verificar os efeitos do tabagismo materno durante a gestação sobre o crescimento de lactentes nos seis primeiros meses de vida. Métodos: Estudo observacional longitudinal, utilizando amostra de conveniência de recém-nascidos (RN), divididos em três grupos: filhos de mães tabagistas, àqueles com restrição de crescimento intrauterino idiopático (RCIU) e um grupo controle. A amostra foi selecionada em dois hospitais de Porto Alegre, capital estadual situada no extremo sul do Brasil, no período de 2011 a 2014. Os recém-nascidos foram avaliados ao nascimento, aos 7 e 15 dias, no primeiro, terceiro e sexto mês. As medidas antropométricas utilizadas foram peso, comprimento, perímetro cefálico e dobras cutâneas. Os indicadores de crescimento utilizados foram expressos em escore-z (OMS). As análises foram realizadas pelo método de Equações de Estimativas Generalizadas. Resultados: A amostra foi composta por 194 duplas mãe/recém-nascidos: 71 no grupo tabaco, 23 no grupo RCIU e 100 no grupo controle. Em relação ao peso ao nascer, o grupo tabaco apresentou menor média em comparação ao controle (p=0,002) e o grupo RCIU diferiu de ambos (p<0,001). Comprimento ao nascer do grupo tabaco e controle foram semelhantes, porém o grupo RCIU foi menor que ambos (p<0,001). Não houve diferença na trajetória de crescimento entre o grupo tabaco e controle, porém foram verificadas diferenças no crescimento do grupo RCIU em relação aos demais. Conclusão: A restrição de crescimento intrauterino mostrou ter maior impacto sobre a trajetória de crescimento dos lactentes estudados, independente de outros fatores, como o fumo e a alimentação. / Objective: To investigate the effects of maternal smoking during pregnancy on the growth of infants in the first six months of life. Methods: Longitudinal observational study using a convenience sample of newborns (NBs) divided into three groups: infants of smoking mothers (tobacco), with idiopathic intrauterine growth restriction (IUGR), and a control group. The sample was selected from two hospitals in Porto Alegre, located in southern Brazil, between 2011 and 2014. NBs were evaluated at birth, 7 and 15 days, and in the first, third, and sixth month. Anthropometric measures were weight, length, head circumference, and skinfold thickness. The growth indicators used were expressed as z-scores (WHO). The analyses were performed using the generalized estimating equation method. Results: The sample included 194 mother/newborn pairs: 71 tobacco group, 23 IUGR group, and 100 control group. In terms of weight at birth, tobacco was lower than that of the control (p=0.002) and the IUGR had a statistically significant difference when compared with both the other groups (p<0.001). The birth length tobacco and control groups were similar, but the IUGR group was lower than both (p <0.001). We found no differences in growth trajectory between tobacco and control group, but there were differences in the growth of the IUGR group when compared with the other groups. Conclusion: Intrauterine growth restriction had major impact on the growth trajectory of the infants studied, regardless of other factors, such as smoking and diet.
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Política de atenção ao tabagista no município de Vitória-ES : olhares e caminhos para a sua (re)configuraçãoFrança, Marilene Gonçalves 27 February 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-02-27 / By promoting smoking cessation, The Brazilian National Tobacco Control Policy allowed the smoker s health care policy to be inserted into the Brazilian Unified Health System network. In this setting, it is necessary to understand how this policy has been carried out at municipal level in order to figure out the relationships established and the arrangements made in this process. This study aims at analyzing the implementation of the smoker s health care policy seen through the eyes of the Municipal Tobacco Coordination, the relevant professionals, and the users of the Tobacco Control Program in the City of Vitória, ES, Brazil. This is a case study with qualitative approach through critical discourse analysis, seeking a dialogue with the theoretical area of public health. The study was carried out in three stages: the first one was made up of bibliographical review on tobacco smoking, tobacco control policies, the Brazilian National Tobacco Control Program and its insertion into the Brazilian health care policy. The second stage comprised an analysis of official documents of federal and municipal normative instruments, and analysis of primary 2011 data on the Brazilian Tobacco Smoking Control Program. The third stage included interviews between March and August 2012 with the actors in this program: the municipal coordination, the professionals at health care units, and the program users. The subjects involved considered the smoker s health care policy well planned, functional and effective. It meets the health care needs of individuals with tobacco-related problems and has positive results in the users lives. However, some challenges were listed in this process, such as effectively making the policy a priority in the city; instituting, besides monitoring, a political assessment; creating a permanent space for dialogue between the actors who implement this policy; rethinking the strategies and methodologies proposed. This study allowed us to understand the process of implementing public policies as an integration and interaction process between several actors who give life to this policy, contributing to (re)configuring smoker s health care / A Política Nacional de Controle do Tabaco, ao promover a cessação do tabagismo, propiciou a inserção da política de atenção ao tabagista na rede do Sistema Único de Saúde. Nesse contexto, faz-se necessário compreender como essa política vem sendo desenvolvida, no âmbito municipal, a fim de entender as relações estabelecidas e os arranjos realizados nesse processo. Objetivou-se, com este estudo, analisar a implementação da política de atenção ao tabagista, sob a ótica da coordenação municipal do tabagismo, dos profissionais e usuários do Programa de Controle do Tabagismo no Município de Vitória-ES. Trata-se de um estudo de caso com abordagem qualitativa, pela via da Análise do Discurso Crítica, buscando um diálogo com os teóricos da área da saúde coletiva. O estudo foi realizado em três momentos: o primeiro foi constituído pela revisão bibliográfica sobre o tabagismo, sobre políticas para controle do tabaco, sobre o Programa Nacional de Controle do Tabagismo e sua inserção na política de saúde brasileira. No segundo momento, foi realizada a análise de documentos oficiais dos instrumentos normativos federais e municipais e a análise de dados primários do Programa Municipal de Controle do Tabagismo do ano de 2011. No terceiro momento, foram feitas entrevistas com os atores desse programa: a coordenação municipal, os profissionais das unidades de saúde e os usuários do programa, no período de março a agosto de 2012. A política de atenção ao tabagista foi considerada pelos sujeitos bem elaborada, funcional e eficaz, atendendo às necessidades de saúde do sujeito com problemas relacionados ao tabaco, ressaltando os resultados na vida dos usuários. Contudo, alguns desafios foram elencados nesse processo, como o de tornar a política efetivamente uma prioridade do município; de instituir, além do monitoramento, uma avaliação a política; de criar um espaço permanente de diálogo entre os atores que implementam essa política e de (re)pensar as estratégias e metodologias propostas. O estudo possibilitou compreender o processo de implementação de políticas públicas como um processo de integração e articulação entre os diversos atores que dão vida à política, contribuindo para a (re)configuração da atenção ao tabagista
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Fatores associados à recaída do tabagismo em pacientes assistidos em unidades de saúde da zona oeste do município do Rio de Janeiro / Factors associated with relapse to smoking in patients treated at health units in the west of the municipality of Rio de JaneiroCláudia Christina Sobrinho do Nascimento 13 March 2014 (has links)
Essa dissertação de mestrado avaliou os fatores associados à recaída do tabagismo de pacientes assistidos em unidades básicas de saúde. Avaliou-se o índice de recaída do tratamento do fumante no Programa Nacional de Controle de Tabagismo, e a associação entre tempo de recaída e preocupação com peso, depressão e/ou ansiedade. Trata-se de um estudo de coorte prospectivo, composta por 135 pacientes, sendo 95 mulheres e 40 homens, que pararam de fumar após 4 semanas de adesão ao tratamento, sendo acompanhados até 6 meses. O índice de recaída encontrado foi semelhantes em ambos os sexos, sendo próximo de 30% aos 3 meses e 50% aos 6 meses. O tempo de sobrevivência mediano também foi semelhante, em torno de 130 dias. A média de ganho de peso foi maior entre os homens aos 3 e 6 meses. Para avaliar os fatores associados ao tempo de recaída foram calculadas as Hazard Ratios (HR) e respectivos intervalos de confiança de 95% (IC 95%), através do modelo semiparamétrico de riscos proporcionais de Cox. Na análise bivariada, as mulheres que achavam que fumar emagrece ou que faziam dieta apresentaram um risco maior de recaída, porém não estatisticamente significante. Entre as que referiram fazer acompanhamento psicológico e/ou psiquiátrico, o tempo de recaída foi 2,62 vezes menor se comparado àquelas que não o faziam. O risco também mostrou-se aumentado com o uso de álcool (HR=2,11, IC 95%1,15-3,89). Entre os homens, os dois pacientes que faziam uso de medicamentos para depressão e/ou ansiedade tiveram recaída. As demais variáveis analisadas não se mostraram associadas ao risco de recaída por apresentarem HR com intervalos não estatisticamente significativos. Os fumantes poderiam se beneficiar de tratamentos que oferecessem de forma complementar atendimentos para nutrição e saúde mental. O aprimoramento das estratégias de cessação do tabagismo devem levar em conta as diferenças de gênero, a necessidade de assistência a problemas psicológicos e psiquiátricos e o controle de peso para os pacientes com maior dificuldade; passos essenciais para o sucesso das políticas públicas de controle do tabagismo no país. / This dissertation evaluated the factors associated with smoking relapse of patients treated at primary health factors. We evaluated the relapse rate of the treatment of smokers in the National Tobacco Control Program, and the association between time to relapse and concern with weight, depression and / or anxiety. This is a prospective cohort study, comprising 135 patients, 95 women and 40 men, who stopped smoking after 4 weeks of treatment adherence and were followed up to 6 months. The relapse rate was found to be similar in both sexes, with close to 30% at 3 months and 50% at 6 months. The median survival time was similar, about 130 days. The average weight gain was higher among males at 3 and 6 months. To assess factors associated with time to relapse factors were calculated hazard ratios (HR) and confidence intervals of 95% (95% CI), through the semi-parametric proportional hazards model of Cox. In bivariate analysis, women who thought smoking or lose weight dieted had a higher risk of relapse, but not statistically significant. Among those who reported psychological counseling and / or psychiatric, time to relapse was 2.62 times lower compared to those who did not. The risk also was increased with alcohol use (HR = 2.11, 95% CI 1.15 to 3.89). Among men, the two patients who were taking medication for depression and / or anxiety have relapsed. The remaining variables were not associated with risk of relapse by presenting HR with no statistically significant intervals. Smokers could benefit from treatments that offered a complementary way calls for nutrition and mental health. The improvement of smoking cessation strategies should take into account gender differences, the need to care for psychiatric and psychological problems and weight control for patients with greater difficulty; essential steps to successful public policies for tobacco control in the country.
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Religião e saúde: Estudo Pró-Saúde. / Religion and Health: Pró-Saúde Study.Ana Paula Nogueira Nunes 27 April 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O objetivo desta tese é enriquecer o campo do trânsito religioso investigando a associação da religião com a saúde das pessoas e com seus hábitos de vida principalmente o cigarro. A tese foi dividida em duas partes: a primeira visa identificar a associação entre a autopercepção da saúde, a religião e o trânsito religioso. A segunda entre religião, trânsito religioso e o hábito de fumar. Para tanto, foram analisados dados transversais do Estudo Pró-Saúde realizado no Rio de Janeiro-RJ no ano de 1999. As religiões foram categorizadas de acordo com os critérios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o trânsito religioso derivou da comparação entre religião de criação e religião relatada em 1999. Os resultados evidenciaram que 62% dos participantes mantiveram-se na religião de criação, 26% mudaram de religião e 12% mudaram para sem religião. O trânsito religioso foi marcado por um crescimento de kardecistas e do grupo sem religião. As pessoas que perceberam a sua saúde regular ou ruim apresentaram chance 40% mais elevada de ter mudado de religião, quando comparadas àquelas que a perceberam como boa ou muito boa (artigo 1). A maior parte das religiões apresentaram-se negativamente associadas ao consumo de cigarros quando comparados às pessoas sem religião ajustadas por variáveis sociodemográficas, relacionadas à saúde e transtorno mental comum. Os pentecostais e protestantes históricos apresentaram uma maior associação negativa com o consumo de cigarros e apenas a religião afro-brasileira apresentou uma chance mais elevada de consumo. As pessoas que mudaram de religião apresentaram uma chance 40% mais elevada de ser um ex-fumante quando comparadas a quem não mudou de religião (artigo 2). Para esclarecer as associações observadas na presente tese, é necessário a realização de estudos posteriores com emprego de outras metodologias, especialmente com o delineamento longitudinal.
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CICATRIZAÇÃO DE FUMANTES E NUNCA FUMANTES APÓS UM ANO DE TERAPIA PERIODONTAL NÃO CIRÚRGICA / HEALING OF SMOKERS AND NEVER SMOKERS AFTER ONE YEAR OF NON-SURGICAL PERIODONTAL THERAPYMário, Ticiane de Góes 02 August 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Periodontal diseases are the result of complex interrelationships between
bacterial biofilm and factors related to the host response. These relationships can be
modified by several factors, among them the smoke. Many studies support the
evidence that the smoke has a detrimental effect on the health of the periodontium.
However, the effect of this habit in the results of periodontal treatment is still
controversial and longitudinal studies of smokers and never smokers undergoing
periodontal therapy are needed.
Initially, 14 never smokers and 11 smokers completed the non-surgical
periodontal treatment. After examination of three months, three participants were
lost: one from the first group and two from the second. Thus, this study aimed to
evaluate the response of 13 never smokers and nine smokers with chronic
periodontitis, 12 months after this therapeutic approach. This study aimed to evaluate
the response to non-surgical periodontal therapy in smokers and never smokers with
chronic periodontitis, after a period of 12 months. Patients in both groups who
received non-surgical periodontal treatment, were analyzed with respect to changes
in bleeding on probing (BoP, BoP1 and BoP2), probing depth (PD), clinical
attachment level (CAL), visible plaque index (VPI) and gingival bleeding index (GBI).
To evaluate these parameters, trained and calibrated examiners performed
periodontal clinical examinations prior to periodontal therapy and three, six and 12
months after treatment completion. The changes in scores for bleeding on probing
were considered primary outcome and changes in other clinical parameters were
secondary outcomes.
The response to non-surgical periodontal therapy was similar between
smokers and never smokers in changes related to VPI, mean and different strata of
PD, BoP and BoP2. Similarities were also observed in BoP, BoP 1 and BoP 2 in
different strata of PD, except for BoP 1 on PD 1-3mm in ever smokers had greater
reductions. Differences between groups were also observed in the presence of GBI
and BoP1. Changes in CAL were higher in the group of never smokers, the statistic
difference being borderline. / As doenças periodontais são resultantes de inter-relações complexas entre
biofilme bacteriano e fatores relacionados à resposta do hospedeiro. Essas relações
podem ser modificadas por vários fatores, dentre eles, o fumo. Muitos estudos
suportam a evidência de que o fumo prejudica a saúde do periodonto. Porém, o
efeito desse hábito nos resultados do tratamento periodontal ainda é controverso e
estudos de acompanhamento longitudinal de fumantes e nunca fumantes
submetidos à terapia periodontal são necessários.
Inicialmente, 14 nunca fumantes e 11 fumantes completaram o tratamento
periodontal não cirúrgico. Após o exame de três meses, foram perdidos três
participantes: um do primeiro grupo e dois do segundo. Assim, esse trabalho
objetivou avaliar a resposta de 13 nunca fumantes e nove fumantes com periodontite
crônica, 12 meses decorridos do término dessa abordagem terapêutica. Pacientes
de ambos os grupos que receberam tratamento periodontal não cirúrgico, foram
analisados com relação a alterações no sangramento à sondagem (SS, SS1 e SS2),
na profundidade de sondagem (PS), no nível de inserção clínica (NIC) e nos índices
de placa visível (IPV) e de sangramento gengival (ISG). Para a avaliação desses
parâmetros, examinadores treinados e calibrados realizaram exames clínicos
periodontais previamente à terapia periodontal e três, seis e 12 meses após o
tratamento concluído. As mudanças nos escores de sangramento à sondagem foram
consideradas desfecho primário e as alterações nos demais parâmetros clínicos
avaliados, os desfechos secundários.
A resposta à terapia periodontal não cirúrgica foi semelhante entre fumantes e
nunca fumantes em relação às alterações de IPV, médias e diferentes estratos de
PS, SS e SS2. Semelhanças também foram observadas em SS, SS1 e SS2 nos
diferentes estratos de PS, com exceção de SS1 em PS de 1-3mm em que nunca
fumantes tiveram maiores reduções. Diferenças entre os grupos também foram
observadas no ISG e na presença de SS1. As alterações no NIC foram maiores
no grupo de nunca fumantes, sendo a diferença estatística borderline.
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Efeito do controle de placa bacteriana supragengival sobre parâmetros subgengivaisGomes, Sabrina Carvalho [UNESP] 10 October 2005 (has links) (PDF)
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gomes_sc_dr_arafo.pdf: 850712 bytes, checksum: fa6f8a08cc10e339a029c7d3240d7c5f (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / No presente estudo foi avaliado o efeito do controle de placa bacteriana supragengival sobre parâmetros clínicos e microbiológicos subgengivais, comparando-o em pacientes nunca fumantes (NFU) e fumantes (F). Durante esse ensaio clínico (6 meses), 25 pacientes, de cada grupo, foram examinados clinicamente, por um examinador calibrado, no momento inicial (I) e aos 30, 90 e 180 (exame final F) dias. 45 desses indivíduos contribuíram com amostras para cálculo do volume de fluido e avaliação microbiológica. As médias do percentual de sítios com IPV, ISG e SS e as médias da PS e PI (em milímetros), do volume de fluido (æl) e as médias do número de bactérias totais (Eubactéria, Eu), Porphyromonas gingivalis (Pg), Peptostreptococcus micros (Pm), Dialister pneumosintes (Dp), Actinobacillus actinomycetemcomitans (Aa) foram geradas para o indivíduo e, posteriormente, para os grupos. Dados do exame inicial e final foram comparados (teste Wald, p=0.05). Foi observado que o efeito do controle de placa bacteriano supragengival contribuiu para a redução significante de IPV (NFU- I: 91,1 e F: 8,7; FU- I: 88,5 e F: 6,4), ISG (NFU- I: 83,8 e F: 2,2; FU- I: 76,1 e F: 0,3), SS (NFU- I: 95,0 e F: 21,6; FU- I: 94,4 e F: 25,3), PS (NFU- I: 3,7 e F: 2,6; FU- I: 3,9 e F: 2,8), PI (NFU- I: 3,4 e 3.0; FU- I: 4., e F: 3,7), volume de fluido (NFU- I: 0,59 e F: 0,23; FU- I: 036 e F- 0,16) e número de Eubactérias (NFU- I: 1,09x105; F: 2,3x101; FU- I: 1,9x105; F: 1,9x101); Pg (NFU- I: 1,07x103; F: 7,0x101; FU- I: 1,4x103; F: 9,4x101); Pm (NFU- I: 2,1x105; F: 0,3x105; FU- I: 6,8x105; F: 0,5x105); Aa (NFU- I: 2,5x101; F: 1,0x101; FU- I: 1,7x101; F: 0,76x101) e Dp (NFU- I: 3,7x101; F: 0,72x101; FU- I: 9,6x101; F: 0,83x101). Ao final do estudo, pacientes fumantes apresentaram menor ISG e volume de fluido, maior PI e menor número de baterias totais.... / The present study aimed to investigate the effect of a supragingival plaque control regiment and to compare this effect between never smokers (NS) and smokers (S) periodontitis patients. During the 6 months experimental period 50 patients, 25 in each group, were clinically examined by a singular calibrated examiner in the baseline (I), 30, 90 and 180 days (F). 45 individuals contributed with GCF and microbiological sampling. Mean values of the percentage of sites VPI+, MBI+, BOP, the PPD and CAL measurements (mm), GCF volume (æl) and number of the Eubacteria (Eu); Porphyromonas gingivalis (Pg), Peptostreptococcus micros (Pm), Dialister pneumosintes (Dp), Actinobacillus actinomycetemcomitans (Aa), were calculated for the individual to compose the groups means. Data from baseline and final examinations were compared (test Wald p=0.05). It could be observed that a supragingival plaque control significantly contributed to VPI NSI: 91.1 and F: 8.7; S- I: 88.5 e F: 6.4), MBI (NS- I: 83.8 e F: 2.2; S- I: 76.1 e F: 0.3), BOP (NS- I: 95.0 e F: 21.6; S- I: 94.4 e F: 25.3), PPD (NS- I: 3.7 e F: 2.6; SI: 3.9 e F: 2.8); CAL (NS- I: 3.4 e 3.0; S- I: 4.3 e F: 3.7), GCF (NS- I: 0.59e F: 0.23; S- I: 0.36 e F: 0.16) and number of Tb (NS- I: 1.09x105; F: 2.3x101; S- I: 1.9x105; F: 1.9x101); Pg (NS- I: 1.07x103; F: 7.0x101; S- I: 1.4x103; F: 9.4x101); Pm (NS- I: 2.1x105; F: 0.3x105; S- I: 6.8x105; F: 0.5x105); Aa (NS- I: 2.5x101; F: 1.0x101; S- I: 1.7x101; F: 0.76x101) and Dp (NS- I: 3.7x101; F: 0.72x101; S- I: 9.6x101; F: 0.83x101) reductions. At the end, smokers presented less marginal bleeding, CAL, GCF volume and lower numbers of Eubacteria then never smokers. It can be concluded that both never smokers and smokers periodontitis patients can benefit from a supragingival plaque control regimen, even though 30 smokers presented less marginal bleeding and less number of Eubacteria at the end.
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A espiritualidade no aconselhamento de apoio às pessoas que desejam parar de fumarCarlos Humberto Mendes Gothchalk 15 June 2010 (has links)
Esta pesquisa chama a atenção da Teologia Prática, do Aconselhamento Pastoral, da
Espiritualidade para a Cessação Tabagística, uma vez que, o tabaco se tornou maior causa
isolada evitável de mortes precoces, uma pandemia com a estimativa de cinco (5) milhões de
mortes por ano no mundo e duzentas (200) mil no Brasil e define elementos de aproximação
possíveis para o cuidado de fumantes em ambientes comunitários. O primeiro capítulo aborda
aspectos históricos da evolução do tabagismo, a industrialização de cigarros e derivados, as
descobertas dos efeitos danosos advindos do uso de tabaco, alertando para a questão de saúde
pública integral e a experiência concreta que originou este trabalho. O segundo capítulo
apresenta o tabagismo como dependência destacando que o tabaco, de todas as drogas
conhecidas, é a que mais dependência bio-psico-química provoca, apresenta alguns elementos
do tratamento tradicional de tabagistas, registra campanhas públicas mais relevantes e
importantes movimentos mundiais, nacionais, estaduais na luta pela cessação tabagística. O
terceiro capítulo sugere que a Teologia Prática por meio do Aconselhamento e Cuidados
Pastorais deve se ocupar das temáticas que envolvem a prevenção da iniciação de novos
fumantes, o tratamento, o controle através de leis que promovam ambientes coletivos,
públicos e privados, livres dos males do tabaco e a proteção de não-fumantes, propondo
estratégias que contribuam para a cessação do tabagismo a partir das reservas éticas judaico-
cristãs. O quarto capítulo salienta aspectos práticos onde a espiritualidade pode agir como
fator de proteção na cessação tabagística e, de modo especial no aconselhamento de apoio,
ajudar as pessoas que desejam parar de fumar. Considerando que muitos já tentaram de tudo
que sabiam para parar de fumar, mas que grande parte não tentou ainda através do cultivo
da espiritualidade, e que no Brasil dos 27 milhões de fumantes (20% da população), 22
milhões querem parar de fumar (80% dos fumantes) e que existe vida após o cigarro
destaca-se a importância da espiritualidade como elo sintetizador e cerne da integralidade
da vida que é capaz de apoiar amplamente e de sustentar as decisões das pessoas que desejam
parar de fumar. / This research calls on Practical Theology, Pastoral Counseling and Spirituality to give
attention to Smoking Cessation since tobacco has become the greatest isolated cause of
precocious avoidable deaths, a pandemic with an estimated five (5) million deaths a year in
the world and two hundred (200) thousand in Brazil. It defines possible elements of
approximation in the care of smokers within community environments. The first chapter deals
with the historical aspects of the evolution of smoking; the industrialization of cigarettes and
derivatives; the discoveries of the harmful effects of the use of tobacco, alerting to the issue of
integral public health and the concrete experience which gave origin to this paper. The second
chapter presents smoking as dependence highlighting that the tobacco, of all the known drugs,
is the one which provokes the greatest bio-psycho-chemical dependence. The chapter presents
some elements of the traditional treatment of smokers; it registers some of the more relevant
public campaigns and most important world, national and state movements in the struggle for
smoking cessation. The third chapter suggests that Practical Theology through Counseling
and Pastoral Care should occupy itself with the themes which involve the prevention of the
initiation of new smokers, the treatment, the control through laws which promote public and
private smoke free environments and the protection of non-smokers, proposing strategies
which can contribute to the cessation of smoking based on Judeo-Christian ethical
reservations. The fourth chapter highlights practical aspects where spirituality can act as a
protection factor in the cessation of smoking, and in a special way through counseling
support, help people who wish to stop smoking. Considering that many have tried everything
they knew of to stop smoking, but a large part has not tried through cultivating spirituality,
and that in Brazil of the 27 million smokers (20% of the population), 22 million wish to stop
smoking (80% of the smokers), and that life exists after the cigarette, the importance of
spirituality is highlighted as a synthesizing link and the core of the wholeness of life which
is capable of broadly supporting and sustaining the decisions of the people who wish to stop
smoking.
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O hábito de fumar e o risco de desenvolver diabetes e hipertensão durante a gestaçãoWendland, Eliana Marcia da Ros January 2007 (has links)
Diabete gestacional e preeclampsia são importante causa da morbidade e mortalidade materna e perinatal. Ambas são associadas a uma série de fatores de risco comuns como idade e obesidade. Nos últimos anos, a descoberta de uma série de fatores inflamatórios e marcadores endoteliais associadas a estas doenças têm levado a formulação de novas hipóteses quanto a sua etiopatologia. O fumo é reconhecidamente um fator associado à inflamação crônica a alterações endoteliais e tem sido associado à doença cardiovascular. Fumar durante a gestação está associado a um aumento de complicações na gestação, e perinatais, especialmente baixo peso fetal. Intrigantemente, o fumo é considerado um fator protetor ao desenvolvimento de pré-eclâmpsia. A associação entre diabetes gestacional e fumo tem sido bastante contraditória. Vários estudos têm associado o hábito de fumar a um risco aumentado de diabetes e síndrome metabólica. No entanto, estes resultados não são consenso e uma falta de associação ou até mesmo um efeito protetor sobre o risco de diabetes gestacional também tem sido relatado. Mais recentemente, uma associação inversa entre níveis pressóricos e fumo têm sido descritos, assim como uma diminuição da incidência de síndrome metabólica em fumantes. A investigação desta associação durante a gestação tem sido muito pouco estudada. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi investigar a associação entre fumo, hipertensão e diabetes na gestação. Para isso, foram usados dados do Estudo Brasileiro de Diabetes Gestacional: uma coorte de gestantes de 20 a 48 anos, realizado em seis capitais brasileiras entre 1991 e 1994. Foram obtidas medidas padronizadas, tanto para a investigação da exposição quanto para o diagnóstico, que nos permitiram avaliar esta associação. Paralelamente, foi realizada uma revisão sistemática da literatura, com posterior metanálise. A revisão sistemática nos levou a confirmação da impressão inicial de que existem poucos estudos nesta área. Quando os dados foram sumarizados e uma medida sumária foi calculada, não foi observada associação entre fumo e diabetes gestacional (razão de chances = 1,03; 95% IC 0,8-1,32). No entanto, estes achados 4 não são conclusivos e devem ser analisados com cuidado, devido ao pequeno número de estudos encontrados (4) e a importantes diferenças nos seus delineamentos. Mulheres com diabete gestacional e pré-eclâmpsia partilham fatores de risco habituais como idade e obesidade. O efeito paradoxal de uma diminuição de risco de pré-eclâmpsia em mulheres fumantes, já descrito na literatura, pode ser confirmado nesta população (razão de chances = 0,34; 95% IC 0,12-0,89). Intrigantemente, mulheres fumantes apresentam o mesmo efeito com relação ao diabetes gestacional: uma associação inversa entre risco de diabetes e fumo na gestação (razão de chances = 0,31; 95% IC 0,13-0,75). Estes achados nos permitem levantar a hipótese de que estas doenças, na verdade, são manifestações de alguma alteração subclínica sistêmica preexistente que, somado aos processos fisiológicos da gestação, acabam por culminar no aparecimento de complicações. Quando analisamos os dados do estudo de coorte, encontramos uma associação inversa entre os níveis de glicose plasmática após o teste de tolerância a glicose com 75g e fumo. Existe uma redução dos níveis plasmáticos médios da glicemia 2 horas após teste de tolerância a glicose (100,4 ±26,4 mg/dl) em fumantes quando comparadas a nãofumantes (104,9 ± 27,1 mg/dl; p<0,05). Também encontramos uma diminuição significativa de desenvolver diabete gestacional em mulheres fumantes durante a primeira gestação (razão de chances = 0,41; 95% IC 0,41-0,85). Os achados encontrados nos levam a hipótese de que a nicotina possa estar agindo como um fator antiinflamatório, reduzindo a liberação de citoquinas inflamatórias implicadas no desenvolvimento destas doenças. Um melhor entendimento da fisiopatologia destas doenças pode impulsionar estudo e desenvolvimento de novos medicamentos para o tratamento destas doenças, até então intratáveis, durante a gestação.
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