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Associação entre recaída do tabagismo e transtorno de estresse pós-traumático em adultos adscritos ao programa médico de família de Niterói-RJ, Brasil a partir do estudo Camelia

Fortes, Julciney Trindade January 2016 (has links)
Submitted by Ana Lúcia Torres (bfmhuap@gmail.com) on 2017-09-19T14:43:53Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_Julciney 100117 Juntada (1).pdf: 3403872 bytes, checksum: 28c5845618df3ef9e51842da6dcf5554 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Lúcia Torres (bfmhuap@gmail.com) on 2017-09-19T14:46:33Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_Julciney 100117 Juntada (1).pdf: 3403872 bytes, checksum: 28c5845618df3ef9e51842da6dcf5554 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-19T14:46:33Z (GMT). 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Resultados: O estudo foi representado por uma população de 320 indivíduos que já fumaram pelo menos 100 cigarros em suas vidas, dos quais 20% nunca tentaram parar de fumar, 52,2% eram ex-fumantes e 27,8% eram recidivantes. A prevalência de TEPT foi de 23,8% e dos três grupos de sintomas do TEPT (revivescência, evitação e hiperestimulação) foi de 22,2%, 25% e 20,6% respectivamente. Cor da pele (parda), frequência de consumo de álcool (nunca) e a pontuação PCL-C geral e grupo de sintomas (maior que o percentil 75) mostraram associação univariada estatisticamente significativa (p ≤0,15) com recaída de tabagismo. Sexo (mulheres), cor da pele (branca), IMC (< 25) e depressão (escore BDI > 19) apresentaram associação univariada (p ≤0,15) com TEPT (maior que percentil 75 na pontuação PCL-C geral e grupos de sintomas). As associações entre recaída e PCL-C geral, revivescência e hiperestimulação foram semelhantes para ambos, homem e mulher, cor de pele preta e não preta, e até 5 anos de estudo e 5 ou mais anos de estudo, indicando que não há interação. Para o grupo da evitação, as diferenças foram maiores, apontando para a existência de uma interação para sexo, cor da pele e escolaridade. Nos modelos estatísticos múltiplos testados apenas a recaída e a depressão foram fatores associados de forma significativa ao TEPT. Conclusão: A associação entre a recaída e o TEPT foi confirmada nesta investigação. / Introduction: Although posttraumatic stress disorder (PTSD) and smoking are prevalent, there are no studies in Brazil on the association between relapse, smoking cessation and PTSD in low-income communities. Objectives: To evaluate the frequency of relapse in the attempt to quit smoking in individuals with and without PTSD, as well as to analyze the factors associated with it. METHODS: Cross-sectional study of adults enrolled in the Family Medical Program selected from July 2006 to December 2007, conducted from the CAMELIA Study (cardio-neuro-metabolic-renal family in Niterói). The associations were estimated using the Generalized Estimation Equation model. Results: The study was represented by a population of 320 individuals who had smoked at least 100 cigarettes in their lives, of whom 20% never tried to quit smoking, 52.2% were ex-smokers and 27.8% were relapsed. The prevalence of PTSD was 23.8% and of the three symptom clusters (re-experiencing, avoidance and hyperarousal) were 22.2%, 25% and 20.6%, respectively. Skin color (brown), frequency of alcohol consumption (never) and overall PCL-C score and symptom clusters (greater than the 75th percentile) showed a statistically significant univariate association (p ≤0.15) with smoking relapse. Gender (women), skin color (white), BMI (<25) and depression (BDI score> 19) had a univariate association (p ≤0.15) with PTSD (greater than 75th percentile in the general PCL-C score and symptom clusters). The associations between relapse and general PCL-C, re-experiencing and hyperarousal were similar for both male and female, skin color black and not black, and up to 5 years of study and 5 or more years of study, indicating that there was no interaction. For the avoidance group, the differences were greater, pointing to the existence of an interaction for sex, skin color and schooling. In multiple, fully-tested models, only relapse and depression were significantly associated with PTSD. Conclusion: The association between relapse and PTSD was confirmed in this investigation.
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Associação entre depressão na vida adulta e trauma psicológico na infância

Zavaschi, Maria Lucrécia Scherer January 2002 (has links)
Objetivos: Avaliar a associação entre depressão (DSM IV) na vida adulta e trauma psicológico na infância em uma amostra clínica de pacientes do ambulatório do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Por trauma na infância considerou-se abuso sexual, maus tratos, exposição a violência e perdas, por morte ou separação da criança de seus pais, antes dos 18 anos de idade. Métodos: Em um estudo caso controle, foram avaliados pacientes deprimidos (n = 90) e pacientes não deprimidos (n = 50). Através do M.I.N.I. e M.I.N.I plus (Mini International Neuropsychiatric Interview / Brazilian Version 5.0.0.) avaliou-se a presença de depressão e comorbidades. Utilizou-se as escalas Screening Survey of Children's Exposure to Community Violence Richters & Martinez, 1993 Modified by Osofsky, 1995 and Zeannah, 1996 e a Familial Experiences Interview 1988 de Naomi Ogata para avaliar traumas na infância. Resultados: encontrou-se uma maior prevalência de abuso sexual (P = 0,018), história de maus tratos físicos por parte dos pais ou cuidadores (P = 0,005) e exposição à violência (P = 0,007) no grupo de pacientes deprimidos em relação ao grupo de pacientes não deprimidos. Quanto a perdas na infância não se encontrou diferença entre os dois grupos. Quando estas variáveis foram controladas para potenciais fatores confundidores (sexo, etnia, estado civil, doença mental na família, e renda per capita), somente a exposição a múltiplos episódios de violência e história de maus tratos físicos por parte dos pais ou cuidadores se mantiveram como variáveis independentes. Conclusões: Nossos achados, à semelhança de outras pesquisas, encontraram uma associação entre traumas psicológicos na infância e depressão na vida adulta, sugerindo que múltiplos estressores, em maior ou menor grau, na infância, se encontram associados a depressão na vida adulta.
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Serotonina e sensibilidade a estímulos relacionados ao trauma no transtorno de estresse pós-traumático remitido com inibidores seletivos de recaptura de serotonina / Serotonin and sensibility to trauma-related stimuli in selective serotonin reuptake inhibitors posttraumatic stress disorder

Felipe D\'Alessandro Ferreira Corchs 15 December 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: Apesar dos Inibidores Seletivos da Recaptura da Serotonina (ISRSs) serem a primeira escolha no tratamento do Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) seu mecanismo de ação não é completamente compreendido. Possivelmente, um aumento na resiliência ao estresse esteja envolvido. Como a serotonina (5HT) ajuda a mediar as respostas ao estresse em outros transtornos ansiosos, o paradigma de Depleção de Triptofano Aguda (DTa) foi usado para diminuir a 5HT central em Pacientes com TEPT remitido com ISRSs. MÉTODOS: Dez pacientes com TEPT (diagnosticados pela Mini Entrevista Neuropsiquiátrica Internacional) que tiveram resposta completa com um ISRS (Escala de Impressões Clínicas Globais de Melhora 1-2 por pelo menos 3 meses) foram selecionados para o experimento. Os pacientes foram testados em duas ocasiões diferentes separadas por uma semana nas quais os pacientes receberam uma mistura contendo grandes aminoácidos neutros ou com (Depleção de Triptofano Falsa [DTf]; dia controle) ou sem triptofano (dia DTa). Auto relatos de ansiedade e humor, bem como medidas cardiovasculares, foram obtidos ao longo dos testes. Cinco horas e meia após a ingestão da mistura os pacientes foram re-expostos aos seus traumas através do procedimento de imaginação guiada de Pitman. RESLTADOS: Esses procedimentos provocaram elevados escores nas medidas avaliadas em ambos os dias, com respostas significativamente mais intensas no dia DTa conforme avaliado pelas Escalas Visuais Analógicas (DTa 47,57 [21,75] -v- DTf 20,71 [18,4]; p=0,001), Escala de Trauma de Davidson (29,4 [12,7] -v- 15,7 [7,79]; p=0,001), Inventário de Ansiedade de Spielberger versão Estado (28,9 [11,03] -v- 18,5 [10,13]; p=0,066, e Perfis de Estados de Humor (p<0,001). CONCLUSÕES: Esses dados são os primeiros a demonstrar que a depleção de 5HT piora as respostas subjetivas a re-experimentação de memórias traumáticas no TEPT e sugere que o aumento na função da 5HT induzida por ISRSs diminui os sintomas de TEPT, especialmente sob provocação, i.e. 5HT ajuda a mediar a resiliência ao estresse. Além de fornecer insights sobre o como os ISRSs funcionam no TEPT, esses dados também oferecem uma abordagem de potenciais novos tratamentos para esse transtorno / INTRODUCTION: Although Selective Serotonin Reuptake Inhibitors (SSRIs) are the first-line Posttraumatic Stress Disorder (PTSD) treatments their mechanism of action is unclear, but possibly improvement of stress resilience is involved. As serotonin (5HT) helps regulate stress responses in other anxiety disorders, the acute tryptophan depletion (aTD) technique was used to lower brain 5HT in SSRSs-remitted PTSD patients. METHODS: Ten patients with PTSD (Mini-International Neuropsychiatric Interview diagnosed) who had made a full recovery on SSRIs (Clinical Global Impressions Improvement Scale 1-2 for at least 3 months) were enrolled in the experiment. Patients were tested on 2 separate occasions a week apart - each session they received a drink containing large neutral amino acids either with (Sham Depletion [SD]; control day) or no tryptophan (aTD day). Self reports of anxiety and mood, as well as cardiovascular measures, were obtained throughout the tests. At 5.5 hours after the drink subjects were reexposed to their trauma using a modification of Pitmans imagery guided method. RESULTS: These procedures provoked elevated ratings on both days, with significantly more marked responses on the aTD day according to Visual Analogue Scales (aTD 47.57 [21.75] -v- SD 20.71 [18.4]; p=0.006), Davidson Trauma Scale (29.4 [12.7] -v- 15.7 [7.79]; p=0.001), Spielberger State Anxiety Inventory (28.9 [11.03] -v- 18.5 [10.13]; p=0.066, and Profile of Mood States (p<0.001). CONCLUSIONS: These data are the first to show that 5HT depletion worsens the subjective responses to reliving traumatic memories in PTSD and suggest that that SSRI-induced increases in 5HT function restrains PTSD symptoms, especially under provocation, i.e. 5HT helps mediate resilience to stress. As well as giving insights into how SSRIs work in PTSD, these data may also offer a translational approach to potential new treatments for this disorder
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Trauma na infância e desempenho cognitivo : prejuízo da atenção em crianças em idade escolar

Bücker, Joana January 2010 (has links)
CONTEXTO: A exposição a eventos traumáticos durante a infância está associada a uma piora das funções cognitivas, especialmente na função executiva. Estes achados são bem documentados em adultos. Entretanto há poucos estudos que avaliam as alterações cognitivas em crianças em idade escolar com história de trauma precoce. OBJETIVO: Avaliar o desempenho cognitivo em crianças com história de abuso sexual, maus-tratos e/ou negligência, em comparação a controles não expostos a vivências traumáticas. MÉTODO: Em um estudo de caso-controle, foram recrutadas 30 crianças de 5 a 12 anos de idade com história de trauma e 30 controles, pareados por sexo e idade, no período de outubro de 2008 a janeiro de 2010. A cognição foi avaliada através do teste ‗Wisconsin card sorting test’, Escala Wechsler de Inteligência – 3ª Edição (subtestes dígitos, cubos e vocabulário) e do teste ‗Continuos Performance Test‘. O K-SADS-E foi utilizado para identificar sintomas ou transtornos psiquiátricos de acordo com DSM-IV-TR, os quais eram confirmados também em entrevista com psiquiatra. RESULTADOS: A prevalência de sintomas psiquiátricos nas crianças com trauma foi de 56,6% e nos controles foi de 6,7 % (p<0.001). Os casos tiveram um pior desempenho no subteste ‘Dígitos do WISC-III’ (F=8,553, p=0,005) e no teste ‗CPT commission errors‘ (F=5.63, p=0.022) quando comparados aos controles. Em crianças com trauma, o QI foi estatisticamente superior naquelas sem sintomas psiquiátricos (p= 0,025) em comparação com aquelas que apresentavam sintomas. CONCLUSÕES: Os resultados sugerem que crianças com história de trauma apresentam prejuízo na atenção e na memória de trabalho comparado a controles, o que pode ser detectado já nos primeiros anos da idade escolar. A presença de sintomas psiquiátricos também está associada a um pior funcionamento cognitivo nestas crianças e a um pior funcionamento global. Os dados apresentados reforçam a importância de intervenção precoce para prevenir déficit cognitivo quando o trauma não pode ser evitado. / INTRODUCTION: Exposure to traumatic events during childhood is often associated with cognitive impairment. These findings are well documented in adults. However, few studies have examined cognitive function in school-age children with a history of early trauma. OBJECTIVE: To examine cognitive performance in children with trauma compared to age and gender matched controls. METHODS: We recruited thirty 5-12 years old children with a history childhood trauma and thirty age and gender matched controls. The neuropsychological battery assessed broad cognitive domains such as learning/working memory, executive function, attention, verbal/premorbid intellectual functioning (IQ) and impulsivity. The K-SADS-E was used to examine psychiatric symptoms or disorders according to DSM-IV-TR, which were also confirmed in an interview with a psychiatrist. RESULTS: The prevalence of psychiatric symptoms in those with childhood trauma was 56.6% while in controls was 6.7% (p <0.001). Those with trauma showed a worse performance in the Digit Span WISC-III (F = 8.553, p = 0.005) and CPT errors (F=5.63, p=0.022) when compared to controls. In addition, children with psychiatric symptoms and childhood trauma, showed lower IQ scores when compared to those without (p = 0.025). CONCLUSIONS: The results suggest that children with trauma show attention and working memory impairment when compared to controls, which is present as early as in the first school years. Furthermore, there is a high prevalence of psychiatric symptoms in children exposed to traumatic experiences and this seems to be associated with worse cognitive performance and global functioning. These findings further support the need for early intervention to prevent cognitive impairment when childhood trauma could not be avoided.
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Avaliação da tomada de decisão através do jogo do ultimato no transtorno do humor bipolar

Goi, Pedro Domingues January 2011 (has links)
Contexto: O Transtorno Bipolar (TB) freqüentemente está associado a um curso crônico e altamente incapacitante, com comprometimento das funções cognitivas e sociais. O prejuízo funcional no TB pode estar associado a um prejuízo nos processos de tomada de decisão. Ainda que o déficit cognitivo esteja bem documentado no TB, a avaliação de funções cognitivas específicas como a tomada de decisão econômica e a punição altruística ainda não foram bem estudadas. Nesse contexto, o Jogo do Ultimato (JU) é um teste único na avaliação da cognição social por compreender a avaliação da punição altruística, a qual é um importante mecanismo de adaptação social, funcional e do comportamento econômico. Objetivos: Avaliar o padrão de respostas ao JU e o comportamento de punição altruística em uma amostra de pacientes com TB e em controles sadios, além dos fatores clínicos e sociodemográficos associados aos diferentes padrões de resposta ao jogo. Métodos: Vinte e oito pacientes com diagnóstico de TB, eutímicos, e vinte e oito controles saudáveis foram avaliados utilizando o JU em um estudo comparativo. Todos os participantes do estudo fizeram o papel de respondedores no JU, recebendo ofertas injustas previamente estabelecidas. Os sintomas depressivos e maníacos foram avaliados através da Escala de Avaliação da Depressão de Hamilton de 17 itens (HAMD) e da Escala de Avaliação de Mania de Young (YMRS), respectivamente, devendo ser igual ou menor que 8 pontos. A história de traumas na infância foi avaliada pelo Questionário de Traumas na Infância (CTQ), e a impulsividade foi avaliada pela Escala de Impulsividade de Barratt (BIS). Resultados: Não houve diferença significativa na idade e no gênero entre os grupos. A taxa de rejeição das ofertas injustas do JU foi diferente entre pacientes e controles (53% nos pacientes e 28% nos controles). A história de traumas na infância estava relacionada à maior aceitação de ofertas injustas em pacientes (p=0,038), mas não em controles (p=0,691). Com o objetivo de avaliar a interação entre os dois grupos, o padrão de resposta no JU e a história de traumas na infância, uma análise log-linear foi realizada, mostrando uma interação estatisticamente significativa entre as três variáveis (p=0,038). Conclusão: As maiores taxas de rejeição ao JU indicam maior uso do mecanismo de punição altruística no TB, quando comparado aos controles. Por outro lado, a coexistência de TB com trauma na infância está associado a um menor uso do comportamento de punição altruística em comparação ao TB sem trauma na infância. , A flexibilidade de uso da punição altruística parece ser um importante mecanismo adaptativo segundo estudos prévios em população saudável. Dessa forma, os resultados sugerem que tanto o maior uso da punição altruística (maior taxa de rejeição no JU) no TB quanto a inibição de seu uso, que parece associado ao trauma, podem explicar em parte a dificuldade de adaptação social destes pacientes e seu comportamento econômico. / Introduction: Bipolar Disorder is frequently associated to cronic and disabling course, with impairment of social and cognitive functions. Functional impairment can be related to decision-making process impairment. Although cognitive deficits in Bipolar Disorder are well documented, assessment of specific cognitive functions such as economic decision making and altruistic punishment have not been well studied. In this context, the Ultimatum Game is a unique test in the study of social cognition by the assessment of altruistic punishment, which is an important mechanism of social adaptation, functioning and economic behavior. Objective: To compare Ultimatum Game responses and the altruistic punishment behavior between individuals with Bipolar Disorder and healthy controls and assess its associated factors. Methods: Twenty-eight euthymic Bipolar Disorder patients and an equal number of healthy controls were evaluated using the Ultimatum Game paradigm in a comparative design study. The entire sample acted as responders in the Ultimatum Game, receiving previously fixed unfair offers. Depressive and manic symptoms were determined by Hamilton Depression Rating Scale - 17 items and the Young Mania Rating Scale, respectively, and they must be 8 points or lesser. A childhood trauma history was recorded using Childhood Trauma Questionnaire, and impulsivity was evaluated by the Barratt Impulsiveness Scale. Results: There were no significant differences in age and gender between groups. The rate of rejection of unfair offers in Ultimatum Game was significantly different between groups (53% in Bipolar Disorder patients and 28% in healthy controls). History of childhood trauma was correlated with unfair offer acceptance in Bipolar Disorder (p=0.038), but not in controls (p=0.691). In order to explore the interaction between the two groups, the pattern of response in Ultimatum Game and the history of childhood trauma, a log linear analysis was carried out and showed a statistically significant interaction (p=0.038). Conclusion: The highest rates of Ultimatum Game rejections indicate greater use of altruistic punishment mechanism in Bipolar Disorder compared to controls. Besides, childhood trauma in Bipolar Disorder is associated with greater acceptance of the Ultimatum Game offers, indicating less use of altruistic punishment in comparison with Bipolar Disorder patients without childhood trauma. The appropriate use of altruistic punishment seems to be an important social adaptive mechanism, as previously reported by non-clinical population studies. Thus, results suggest that both the greater use of altruistic punishment (higher rate of Ultimatum Game rejections) in Bipolar Disorder and the inhibition of its use, which seems related to trauma, may explain in part difficulties in social adaptation and economic behavior of these patients.
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Associação entre depressão na vida adulta e trauma psicológico na infância

Zavaschi, Maria Lucrécia Scherer January 2002 (has links)
Objetivos: Avaliar a associação entre depressão (DSM IV) na vida adulta e trauma psicológico na infância em uma amostra clínica de pacientes do ambulatório do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Por trauma na infância considerou-se abuso sexual, maus tratos, exposição a violência e perdas, por morte ou separação da criança de seus pais, antes dos 18 anos de idade. Métodos: Em um estudo caso controle, foram avaliados pacientes deprimidos (n = 90) e pacientes não deprimidos (n = 50). Através do M.I.N.I. e M.I.N.I plus (Mini International Neuropsychiatric Interview / Brazilian Version 5.0.0.) avaliou-se a presença de depressão e comorbidades. Utilizou-se as escalas Screening Survey of Children's Exposure to Community Violence Richters & Martinez, 1993 Modified by Osofsky, 1995 and Zeannah, 1996 e a Familial Experiences Interview 1988 de Naomi Ogata para avaliar traumas na infância. Resultados: encontrou-se uma maior prevalência de abuso sexual (P = 0,018), história de maus tratos físicos por parte dos pais ou cuidadores (P = 0,005) e exposição à violência (P = 0,007) no grupo de pacientes deprimidos em relação ao grupo de pacientes não deprimidos. Quanto a perdas na infância não se encontrou diferença entre os dois grupos. Quando estas variáveis foram controladas para potenciais fatores confundidores (sexo, etnia, estado civil, doença mental na família, e renda per capita), somente a exposição a múltiplos episódios de violência e história de maus tratos físicos por parte dos pais ou cuidadores se mantiveram como variáveis independentes. Conclusões: Nossos achados, à semelhança de outras pesquisas, encontraram uma associação entre traumas psicológicos na infância e depressão na vida adulta, sugerindo que múltiplos estressores, em maior ou menor grau, na infância, se encontram associados a depressão na vida adulta.
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Avaliação da contratransferência no atendimento inicial de pacientes vítimas de trauma psíquico

Eizirik, Mariana January 2007 (has links)
O conceito de contratransferência foi introduzido por Freud e ampliado por outros autores, sendo compreendido como as reações emocionais despertadas pelo paciente no terapeuta. Tem papel central na teoria e na técnica psicanalíticas atuais por ser uma importante ferramenta para o entendimento do mundo interno e das comunicações do paciente, com influência no desenvolvimento da relação terapêutica e no desfecho do tratamento. A partir do reconhecimento da importância da mente do terapeuta e do campo terapêutico, tem sido discutida a associação entre características da pessoa real do terapeuta e a forma como é estabelecida a relação com o paciente. Do mesmo modo, características específicas dos pacientes, como ter sido vítima de trauma psíquico, são consideradas potenciais desencadeadoras de padrões contratransferenciais similares. A relevância do estudo dos sentimentos contratransferenciais despertados no atendimento de vítimas de trauma psíquico se justifica pela grande intensidade destes e pelo potencial destas reações emocionais se tornarem barreiras para o sucesso do tratamento quando não compreendidas pelo terapeuta.Avaliar o padrão de expressão da contratransferência dos terapeutas durante o atendimento inicial de pacientes mulheres vítimas de trauma psíquico e a sua associação com características dos terapeutas e das pacientes, tais como o momento da consulta, o gênero do terapeuta, a natureza do trauma (violência sexual ou violência urbana) e o momento da violência sexual na vida das pacientes. Também foi investigada a associação entre o padrão contratransferencial e a presença de sintomas de Transtorno de Estresse Pós-Traumático e de sintomas depressivos atuais nas pacientes, escores em rastreamento para transtornos de personalidade e em escala de percepção da gravidade da doença nas pacientes e estilo defensivo utilizado pelas mesmas. Os estudos foram realizados no Núcleo de Estudos e Tratamento do Trauma Psíquico (NETTRAUMA), do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Brasil. Os terapeutas eram médicos residentes do segundo ano de Psiquiatria do HCPA. No primeiro estudo, foi conduzidauma avaliação qualitativa, a análise de conteúdo, associada a uma análise estatística, de 36 relatos de sentimentos contratransferenciais despertados no primeiro atendimento de pacientes mulheres, sendo13 vítimas de violência sexual na infância, 15 vítimas de violência sexual atual, e 8 vítimas de violência urbana. Os relatos foram classificados em 6 grupos, conforme o gênero do terapeuta e a natureza do trauma. O segundo estudo teve a participação de 26 terapeutas, 11 homens e 15 mulheres. Foram incluídas nesta amostra todas as pacientes mulheres vítimas de violência sexual, tanto na infância quanto na idade adulta, atendidas no NET-TRAUMA durante dois anos consecutivos, totalizando 40 pacientes. Após a primeira consulta com a paciente, era solicitado ao terapeuta que preenchesse a Escala para Avaliação da Contratransferência (EACT). Neste mesmo momento, era solicitado à paciente que preenchesse os instrumentos referentes aos fatores em estudo: a Escala Davidson de Trauma (EDT), a Standardized Assessment of Personality - Abbreviated Scale (SAPAS), o Inventário de Depressão de Beck (BDI), e a versão em português do Defense Style Questionaire (DSQ-40). A Escala de Impressão Clínica Global (CGI) era preenchida após a consulta de triagem. Na análise dos relatos redigidos pelos terapeutas, observou-se predomínio de sentimentos de aproximação nos terapeutas de ambos os gêneros no atendimento de vítimas de violência sexual. Entre terapeutas mulheres, a natureza do trauma (sexual ou urbano) não influenciou os padrões contratransferenciais. Entre os terapeutas homens, a natureza do trauma influenciou de forma significativa a contratransferência, havendo um número elevado de sentimentos de distanciamento nos relatos de atendimentos de vítimas de violência urbana em relação àqueles atendimentos a vítimas de violência sexual na infância (p=0,02). No segundo estudo, os terapeutas apresentaram, da mesma forma, mais sentimentos de proximidade em relação às pacientes, que foram maiores no meio e no final das consultas (p<0,001), sem influência do gênero do terapeuta. Em uma sub-amostra estratificada para pacientes atendidas por terapeutas mulheres, identificou-se associação significativa entre maiores escores obtidos pelas pacientes na SAPAS e menos sentimentos de proximidade das terapeutas (p=0,038).Estes estudos evidenciaram um predomínio de respostas contratransferenciais de proximidade em terapeutas jovens, no início da vida profissional, ao longo das primeiras consultas compacientes mulheres vítimas de violência sexual. Destaca-se a importância da utilização da contratransferência para a melhor compreensão dos pacientes, o que pode trazer benefícios ao tratamento e ao prognóstico destes, ressaltando-se a necessidade de que investigações continuadas sobre o tema sigam sendo desenvolvidas. / The concept of countertransference was introduced by Freud and expanded by other authors. It is understood as the emotional reactions triggered by the patient in the therapist. It is pivotal in the current psychoanalytic theory and technique since it is an important tool in understanding the patient’s internal world and reportings, influencing the therapeutic relationship and the outcome of the treatment. From the acknowledgement of the importance of the therapist’s mind and the therapeutic field, there has been a growing debate on the association between characteristics of the real person of the therapist and the way that the relationship with the patient is established. Likewise, specific characteristics of the patients, such as having been victim of a psychological trauma, have been considered potential triggers of similar patterns of countertransferential responses. The relevance of studying the countertransferential feelings triggered when seeing victims of psychological trauma is justified by their high intensity and by the possibility of such emotional reactions becoming barriers for a successful treatment when they are not understood by the therapist.To evaluate the therapists’ countertransference during the first visit of women victims of psychological trauma, and its association with therapists’ and patients’ characteristics, such as the moment within the visit, the gender of the therapist, the nature of the trauma (sexual violence or urban violence) and the time when sexual violence occurred in the patient’s life. The association between countertransference pattern and the presence of Post-Traumatic Stress Disorder symptoms and of depressive symptoms in the patients, scores in a screening of personality disorders and in a scale of perception of disease severity in the patients and the defensive style utilized by them were also investigated. The studies were conducted at the Center for the Study and Treatment of Psychological Trauma (NET-TRAUMA), of Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Brazil. The therapists were second-year Psychiatry residents of HCPA. On the first study, a qualitative evaluation, thecontent analysis, was performed, associated to a statistical analysis, of 36 reports of the countertransferential feelings aroused in the first visit of female patients. Thirteen patients were victims of sexual violence during childhood, 15 were victims of current sexual violence, and 8 were victims of urban violence. The reports were categorized into 6 groups according to the gender of the therapist and the nature of the trauma. Twenty-six therapists (11 males and 15 females) participated in the second study. All women victims of sexual violence, both during childhood and adulthood, seen at the NET-TRAUMA during two consecutive years were included in this sample, which totaled 40. After the patient’s first visit, the therapist was asked to complete the Assessment of Countertransference Scale (ACTS). On the same visit, the patient was asked to complete the instruments regarding the factors in study: the Davidson Trauma Scale (DTS), the Standardized Assessment of Personality - Abbreviated Scale (SAPAS), the Beck Depression Inventory (BDI), and the Brazilian Portuguese version of the Defense Style Questionnaire (DSQ-40). The Clinical Global Impressions Scale (CGI) was completed after the screening visit. In the analysis of the therapists’ reports, a predominance of feelings of closeness was observed in therapists of both genders when caring for victims of sexual violence. Among female therapists, the nature of the trauma (sexual or urban) did not influence the countertransferential pattern. Among male therapists, the nature of the trauma significantly influenced countertransference, with increased number of feelings of distance toward victims of urban violence compared to victims of sexual violence during childhood (p=0.02). On the second study, the therapists showed, likewise, more feelings of closeness toward the patients, which were higher in the midpoint and in the end of the visits (p<0.001), without influence of the therapists' gender. In a stratified sample of patients seen by female therapists, there was a significant association between higher patients’ SAPAS scores and less therapists’ feelings of closeness (p=0.038).These studies have showed a predominance of countertransferential reactions of closeness in young therapists, at the beginning of their professional lives, during the first visit of women victims of sexual violence. The importance of the use of countertransference for theunderstanding of the patients is emphasized, as it can be beneficial for their treatment and prognosis; further investigation on the matter is of interest.
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Avaliação da Terapia Interpessoal de grupo em pacientes com Transtorno do Estresse Pós-Traumático vítimas de violência urbana / Efficacy of Interpersonal Therapy-Group format adapted to Pos-traumatic Stress Disorder: an open-label add-on trial

Braga, Rosaly Ferreira [UNIFESP] 24 November 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:32Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-11-24. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:26:29Z : No. of bitstreams: 1 Publico-346.pdf: 373324 bytes, checksum: b15251f6022f133299360a274f5cbd73 (MD5) / Objetivo: Avaliar eficácia da Psicoterapia Interpessoal no formato de grupo (TIP-G) adaptada para o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) como um tratamento adjunto para pacientes refratários a medicação. Método: Foram incluídos na pesquisa 40 pacientes do Programa de Atendimento e Pesquisa em Violência (Prove) do departamento de psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Eles receberam tratamento farmacológico convencional por pelo menos 12 semanas e não obtiveram uma resposta clínica significativa. Após a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE), o diagnóstico de TEPT era confirmado através da aplicação da entrevista diagnóstica semi-estruturada (SCID-I) segundo os critérios do DSM-IV. Ao início e no final da intervenção (TIP-G TEPT) foi aplicada a Clinician Administered PTSD Scale (CAPS) para avaliar a gravidade dos sintomas, a Beck Depression Inventory (BDI) depressão, a Beck Anxiety Inventory (BAI) ansiedade, a Social Adjustment Scale (SAS) para avaliar o ajustamento social, a MOS 36-Item Short-Form Health Survey (SF-36) para avaliar a qualidade de vida, e os resultados comparados. Resultados: Dos 40 pacientes incluídos no estudo 33 completaram a intervenção e apresentaram melhora significativa em todas as mensurações, com "effect size" elevado. Os escores da CAPS [72,3 (4,4) vs 35,5(5,4) ES=1,169 p<0,0001], do BDI [26,2 (1,8) vs 13,3 (1,56) ES=1,291 p<0,0001], do BAI [31,97(2,01) vs 17,03(2,14) ES=1,201 p<0,0001, da SAS [2,6(0,12) vs 2,17(0,11) ES=0,633 p=0,0007, e da SF-36 [ 80,16(3,2) vs 104,4(4,18) ES=1,04 p<0,0001. Conclusão: A adaptação da TIP-G para o TEPT se mostrou eficaz como tratamento adjuntivo e com ótima tolerabilidade para os pacientes que não responderam ao tratamento medicamentoso, não só na diminuição dos sintomas do TEPT, mas também na diminuição dos sintomas de depressão e ansiedade. Assim como uma melhora significante no ajustamento social e qualidade de vida. Novos estudos randomizados e controlados devem ser feitos para a confirmação desses resultados. / Background: Posttraumatic stress disorder (PTSD) is a highly prevalent condition, yet available treatments demonstrate only modest efficacy. Exposure therapies, considered by many to be the “gold standard” therapy for PTSD, are poorly tolerated by many patients and show high attrition. We evaluated interpersonal therapy, in a group format, adapted to PTSD (IPT-G PTSD), as an adjunctive treatment for patients who failed to respond to conventional psychopharmacological treatment. Methods: Research participants included 40 patients who sought treatment through a program on violence in the department of psychiatry of Federal University of São Paulo (UNIFESP). They had received conventional psychopharmacological treatment for at least 12 weeks and failed to have an adequate clinical response. After signing an informed consent, previously approved by the UNIFESP Ethics Review Board, they received a semistructured diagnostic interview (SCID-I), administered by a trained mental health worker, to confirm the presence of a-PTSD diagnosis according DSM-IV criteria. Other instruments were administered, and patients completed out selfreport instruments at baseline, and endpoint to evaluate clinical outcomes.Results: Thirty-three patients completed the trial, but all had at least one second outcome evaluation. There were significant improvements on all measures, with large effect sizes. Conclusions: IPT-G PTSD was effective not only in decreasing symptoms of PTSD, but also in decreasing symptoms of anxiety and depression. It led to significant improvements in social adjustment and quality of life. It was well tolerated and there were few dropouts. Our results are very preliminary; they need further confirmation through randomized controlled clinical trials. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Eficácia do topiramato no tratamento do transtorno de estresse postraumático / Effectiveness of topiramate in the treatment of posttraumatic stress disorders

Yeh, Mary Sau Ling [UNIFESP] 27 October 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:00Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-10-27. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:26:32Z : No. of bitstreams: 1 Publico-478a.pdf: 1748555 bytes, checksum: b181ae22edf209a657904d2ffd598714 (MD5). Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:26:32Z : No. of bitstreams: 2 Publico-478a.pdf: 1748555 bytes, checksum: b181ae22edf209a657904d2ffd598714 (MD5) Publico-478b.pdf: 1641358 bytes, checksum: 0e86ce5d9ab1f861e041d1c439ae3929 (MD5). Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:26:32Z : No. of bitstreams: 3 Publico-478a.pdf: 1748555 bytes, checksum: b181ae22edf209a657904d2ffd598714 (MD5) Publico-478b.pdf: 1641358 bytes, checksum: 0e86ce5d9ab1f861e041d1c439ae3929 (MD5) Publico-478c.pdf: 865894 bytes, checksum: 6c26a1bd60d04ccd988686846c01b9cf (MD5) / O presente estudo avaliou a eficácia e a tolerabilidade do topiramato nos pacientes com Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT). Foi realizado estudo clínico randomizado, duplo-cego e controlado comparando topiramato com placebo. Homens e mulheres entre 18 e 62 anos com diagnóstico de TEPT segundo os critérios do DSM-IV foram selecionados do ambulatório do Programa de Violência da Universidade Federal de São Paulo (Prove- UNIFESP) entre abril de 2006 e dezembro de 2009. Os participantes foram avaliados através da escala de TEPT administrada por clínicos (CAPS), escala de Impressão Clínica Global (CGI) e Inventário de Depressão de Beck (BDI). Após 1 semana de wash-out, trinta e cinco pacientes com TEPT foram randomizados para tratamento com topiramato ou placebo e acompanhados por 12 semanas. Foi observado que 82,35% dos pacientes que receberam topiramato apresentaram melhora dos sintomas do TEPT. Na análise de eficácia, os pacientes do grupo topiramato demonstrou demonstraram redução significativa dos sintomas de revivescência: memórias intrusivas, flashbacks e pesadelos (CAPS B; p=0,004) e sintomas de evitação e entorpecimento emocional (CAPS C; p = 0,0001). Além disso, encontramos melhora significativa do escore do CAPS total (topiramato –57,78; placebo –32,41; p = 0,0076) nos pacientes do grupo experimental. Topiramato foi bem tolerado e efetivo principalmente nos sintomas de revivescência e anestesia e evitação do TEPT. Este estudo dá suporte para o uso de anticonvulsivantes na melhora dos sintomas do TEPT. / The aim of this study was to evaluate the efficacy and tolerability of topiramate in patients with posttraumatic stress disorder (PTSD). We conducted a 12-week double-blind, randomized, placebo-controlled study comparing topiramate to placebo. Men and women aged 18 to 62 years with diagnosis of PTSD according to DSM-IV were recruited from the outpatient clinic of the violence program of Federal University of São Paulo Hospital (Prove- UNIFESP), São Paulo City, between April 2006 and December 2009. Subjects were assessed for the Clinician-Administered Posttraumatic Stress Scale (CAPS), Clinical Global Impression (CGI), and Beck Depression Inventory (BDI). After 1-week period of washout, 35 patients were randomized to either group. The primary outcome measure was the CAPS total score changes from baseline to the endpoint. In all 82.35% of patients in the topiramate group exhibited improvements in PTSD symptoms. The efficacy analysis demonstrated that patients in the topiramate group exhibited significant improvements in reexperiencing symptoms: flashbacks, intrusive memories, and nightmares of the trauma (CAPS-B; p = 0.04) and in avoidance/numbing symptoms associated with the trauma, social isolation, and emotional numbing (CAPS-C; p = 0.0001). Furthermore, the experimental group demonstrated a significant difference in decrease in CAPS total score (topiramate –57.78; placebo –32.41; p = 0.0076). Topiramate was generally well tolerated. Topiramate was effective in improving reexperiencing and avoidance/numbing symptom clusters in patients with PTSD. This study supports the use of anticonvulsants for the improvement of symptoms of PTSD. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Fatores ambientais e neurobiológicos associados ao transtorno de estresse pós-traumático e à resiliência

Teche, Stefania Pigatto January 2013 (has links)
Após um trauma, características de resiliência protegem o indivíduo de desenvolver o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) ou outro transtorno mental. O TEPT é um transtorno mental e comportamental, caracterizado por alta morbidade e grandes prejuízos sociais. Resiliência é o processo de negociação, de manejo e de adaptação frente a uma situação de estresse significativo ou trauma. Acredita-se que fatores ambientais e neurobiológicos estejam envolvidos na capacidade de resiliência e no desenvolvimento de TEPT. Método: estudo transversal de casos e controles pareados por sexo e idade. Foram estudados 33 pacientes com TEPT e 33 controles saudáveis que sofreram trauma. Os instrumentos usados foram a Escala de Resiliência, o Questionário de Estilo Defensivo (DSQ), o Questionário de Trauma na Infância (CTQ) e o instrumento Parental Bonding (PBI). As variáveis biológicas estudadas foram cortisol sérico, Interleucina-6 (IL-6) e Interleucina-10 (IL-10) séricas. Resultado: Houve diferença significativa entre os grupos no fator I da escala de resiliência (p=0,019); nos mecanismos de defesas maduras, maiores em resilientes (p<0,001); no abuso emocional (p=0,001) e físico (p=0,003) durante a infância maior em pacientes com TEPT; e em níveis de IL-10 menores em TEPT (p=0,029). Os níveis de IL-6 e cortisol sérico não mostraram diferença significativa. Conclui-se que a resiliência e o trauma na infância parecem ter influência no desfecho de TEPT e que níveis reduzidos de IL-10 em pacientes com TEPT demonstram a alteração do sistema imune nesta patologia. / After a traumatic event, characteristics of resilience protect individuals from developing posttraumatic stress disorder (PTSD) or other mental conditions. PTSD is a mental and behavioral disorder characterized by high morbidity and significant social impairment. Resilience is the process of negotiating, handling and adapting to a highly stressful situation or trauma. Environmental and neurobiological factors are believed to be involved in the capacity for resilience and the development of PTSD. Method: Cross-sectional study of cases and controls matched for age and sex, consisting of 33 patients with PTSD and 33 healthy controls who experienced trauma. Instruments used were the Resilience Scale, Defense Style Questionnaire (DSQ), Childhood Trauma Questionnaire (CTQ) and the Parental Bonding Instrument (PBI). The biological variables studied were serum cortisol, Interleukin-6 (IL-6) and Interleukin-10 (IL-10) levels. Result: There was a significant intergroup difference in factor I of the resilience scale (p=0.019), with higher results in resilient subjects for mature defense mechanisms (p<0.001) and among patients with PTSD for emotional (p=0.001) and physical abuse (p=0.003) during childhood, as well as lower IL-10 levels for PTSD (p=0.029). No significant difference was recorded in serum cortisol and IL-6 levels. It was concluded that resilience and childhood trauma influence the outcome of PTSD and that lower IL-10 levels in patients with PTSD indicate immune system alterations in this pathology.

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