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A influência da estratificação populacional na susceptibilidade genética ao diabetes mellitus tipo 1 em uma população brasileira / The influence of population stratification in genetic susceptibility to type 1 diabetes in a Brazilian population

Karla Fabiana Brasil Gomes 06 June 2016 (has links)
Introdução: A investigação de genes associados a doenças complexas em estudos caso-controle, baseada na frequência de variantes polimórficas, pode não ser adequada na presença de estratificação populacional advinda da mistura étnica, que é uma das características da população brasileira. Torna-se, portanto, difícil utilizar esta metodologia, pelo risco de associações espúrias devido às diferenças no background genético dos indivíduos casos e controles. Marcadores informativos de ancestralidade (AIMs) podem ser aplicados para estimar ancestralidade e corrigir estas distorções. As mesmas variantes genéticas de susceptibilidade para o diabetes tipo 1 autoimune (DM1A) como os alelos HLADR3- DR4 e os polimorfismos do PTPN22, CTLA4 e VNTR-INS presentes em caucasianos não foram sempre encontradas com a mesma frequência na nossa população com DM1A, ou conferiram risco menor quando presentes. Tais diferenças podem advir da nossa miscigenação. Portanto, no presente estudo, objetivou-se: 1) Analisar uma amostra de portadores de DM1A da cidade de São Paulo e controles não diabéticos, utilizando marcadores genéticos autossômicos de ancestralidade, identificando os componentes ancestrais individuais e os da população, permitindo assim, maior compreensão da sua potencial estratificação; 2) Verificar o papel dos alelos do sistema HLA-DR e DQ, dos polimorfismos dos genes PTPN22, CTLA4 e INS-VNTR, na predisposição à doença, corrigindo para o viés introduzido pela estratificação da nossa população. Materiais e métodos: 915 pacientes com DM1A, idade de 24,6±13,0 anos, 81,7% autorreferidos brancos e 789 controles, idade 28,5 ± 11,5 anos, 65,6% autorreferidos brancos participaram do estudo. A genotipagem dos 93 marcadores informativos de ancestralidade foi realizada por meio da plataforma BeadXpress (Illumina, EUA). A composição ancestral dos indivíduos foi caracterizada pelo programa Structure 2.3, e os alelos e variantes dos genes candidatos, testados por meio de análise structured association, utilizando o programa STRAT. Resultados: A ancestralidade européia prevaleceu no grupo de pacientes com DM1A e nos controles, (77% e 71%, respectivamente), seguida pela africana e ameríndia. Os alelos - DRB1*0301, -DR4 (subtipos -*0401, -*0402, -*0405) e - DR*09, e os alelos DQB1*0201 e -*0302 foram confirmados como predisponentes, mesmo após a correção para a estrutura de nossa população, assim como os alelos protetores- DRB1 (*0302, -*07, -*10, -*11, -*13, -*14 e -*15) e -DQB1 (*0402, -*0503, -*0602 e -*0603). Os haplótipos DRB1*0301/DQB1*0201, - *0401/0302, -*0402/0302, -*0405/0302, -*09/0202 predominaram no grupo DM1A, enquanto -*0302/0402, -*07/0202, -*10/0501, -*11/0301, -*11/0602, - *13/0603, -*14/0503 e -*15/0602 conferiram proteção. A correção para estratificação evidenciou o alelo DRB1*16 e o haplótipo -*07/0201 como de proteção e o DQB1*0501, que inicialmente era de proteção, como neutro. Também confirmou o haplótipo -*09/0202, como de risco e o -*0302/0402, de proteção, à semelhança do observado em afro-americanos. Os haplótipos - *10/0501, -*11/0602 e -*13/0603, protetores na nossa população e em afroamericanos, foram neutros nos caucasianos. A susceptibilidade determinada pelos genótipos I/I do INS VNTR e CT + TT do gene PTPN22 foram confirmadas após correção para estrutura populacional. O polimorfismo CTLA4 rs231775A > G não pôde ser avaliado. Conclusão: Evidenciamos diferenças nas variantes genéticas de susceptibilidade e proteção ao DM1A na nossa população em relação às caucasianas e afroamericanas, possivelmente decorrentes da mistura étnica. A correção para a estrutura populacional foi importante para confirmar a característica de proteção conferidas pelo alelo -DRB1*16 e haplótipo -*07/0201 / Introduction: The investigation of genes associated with complex diseases in case-control studies, based on the frequency of polymorphic variants, may not be appropriate in the presence of population stratification arising from the ethnic admixture, which is characteristic of the Brazilian population. It is therefore difficult to apply this method, due to the risk of spurious associations related to differences in the genetic background of individual cases and controls. Ancestry informative markers (AIMs) can be used to estimate ancestry and correct these distortions. The same genetic variants of susceptibility to type 1 autoimmune diabetes (T1AD) like HLA- DR3 -DR4 alleles and polymorphisms in PTPN22, CTLA4 and VNTR-INS genes usually present in caucasians were not always found at the same frequency in our population with T1AD, or conferred lower risk when present. These discrepancies may result from our miscigenation. Therefore, in this study, we aimed to: 1) analyze a sample of patients with T1AD and health controls, mostly living in São Paulo, using genetic autosomal markers of ancestry, to identify the ancestry of individual components and of the population, that could identify its potential stratification; 2) Evaluate the role of HLA-DR and -DQ alleles and polymorphisms of PTPN22, CTLA4 and INSVNTR genes in the predisposition to disease, correcting for the bias introduced by the stratification of our population. Methods: 915 patients with T1D, aged 24.6±13.0 years, 81.7% self-reported as white and 789 controls, aged 28.5±11.5 years, 65.6% self-reported as white participated of the study. Genotyping of 93 informative markers was performed by BeadXpress platform (Illumina, USA). The ancestry composition of individuals was characterized by Structure 2.3 program, and variants and alleles of candidate genes were tested using structured association analysis with the STRAT program. Results: The european ancestry prevailed in T1AD and control groups (77% and 71%, respectively), followed by african and amerindian. The -DRB1*0301, -DR4 (subtypes -*0401, -*0402, -*0405) and -DR*09 alleles as well as -DQB1 *0201 and -*0302 alleles were confirmed as predisposing to T1AD, even after correcting for the structure of our population. The same was observed for the protective alleles: -DRB1 (-*0302, - *07, -*10, -*11, -*13, -*14 and -*15) and - DQB1 (-*0402, -* 0503, -*0602 and -*0603). HLA-DRB1*0301/DQB1*0201, - *0401/0302, -*0402/0302, -*0405/0302, -*09/0202 haplotypes predominated in T1AD group, while -*0302/0402, -*07/0202, -*10/0501, -*11/0301, -*11/0602, - *13/0603, -*14/0503 and -*15/0602 conferred protection. The correction for stratification evidenced DRB1*16 allele and -*07/0201 haplotype as protective and DQB1*0501, initially associated with protection, as neutral. This analysis also confirmed the -*09/0202, as a risk haplotype and -*0302/0402, -*10/0501, - *11/0602 and -*13/0603 as protective in our population, similar to reported in african-americans, although neutral in caucasians.The susceptibility to T1AD determined by INS VNTR I/I and PTPN22 CT+TT haplotypes were confirmed after correcting for population structure. The CTLA4 rs231775 A > G polymorphism could not be evaluated. Conclusion: We demonstrated differences in genetic variants associated with susceptibility and protection to T1AD in our population when compared to caucasian and african-american Abstract populations, possibly due to the ethnic admixture. The correction for the population structure was important to confirm the protection conferred by - DRB1*16 allele and -*07/0201 haplotype
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Polimorfismos nos genes que codificam a glutationa peroxidase-4, a tiorredoxina e a proteína de interação com a tiorredoxina modulam a susceptibilidade à doença renal em portadores de diabetes mellitus tipo 1 / Polymorphisms in the genes coding for glutathione peroxidase-4, thioredoxin and thioredoxin interaction protein modulate the risk for renal disease in type 1 diabetes patients

Maria Beatriz Camargo de Almeida Monteiro 14 March 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: evidências sugerem a participação de fatores genéticos na susceptibilidade para o desenvolvimento das complicações renais em pacientes portadores de diabetes mellitus tipo 1 (DM1). Vários genes relacionados às vias bioquímicas induzidas pela hiperglicemia têm sido investigados e o estresse oxidativo foi reconhecido como o principal mecanismo patogênico responsável pelo dano celular causado pela hiperglicemia no DM. Assim, genes que codificam enzimas que participam de vias antioxidantes endógenas são candidatos a conferirem susceptibilidade, ou proteção, contra as complicações renais. Os sistemas da glutationa, glutarredoxina, tiorredoxina e a enzima transcetolase são importantes mecanismos de defesa celular contra o estresse oxidativo. OBJETIVOS: avaliar a associação entre os seguintes polimorfismos de um único nucleotídeo (SNP) e a doença renal em pacientes diabéticos tipo 1: -2030 T/G (rs34071297) e +718C/T (rs713041) no gene que codifica a glutationa peroxidase 4 (GPX4); -3310 G/C (rs10427424) no gene que codifica a glutationa sintetase (GSS); -247 A/G (rs2978668) no gene que codifica a glutationa redutase (GSR); -2763 A/G (rs6556885) no gene que codifica a glutarredoxina (GLRX); -224 T/A (rs2301242) no gene que codifica a tiorredoxina (TXN); +402 T/C (rs7211) no gene que codifica a proteína de interação com a tiorredoxina (TXNIP); -192 G/A (rs3788319) no gene que codifica a tiorredoxina redutase 2 (TXNRD2) e -3787 T/G (rs7637934) e -1410 T/C (rs11130365) no gene que codifica a transcetolase (TKT). CASUÍSTICA E MÉTODOS: 443 pacientes (192 do sexo masculino e 251 do sexo feminino) com DM1 com mais de 10 anos de diagnóstico foram classificados conforme a presença ou ausência das seguintes complicações: (1) nefropatia diabética franca (ND), definida por macroalbuminúria a proteinúria persistente; (2) nefropatia diabética estabelecida (NDE), definida por macroalbuminúria a proteinúria persistente ou RFGe < 60 mL/min/1,73 m2 ou pacientes em terapia de substituição renal e (3) ritmo de filtração glomerular estimado (RFGe) ou < que 60 mL/min/1,73 m2. O teste de Pearson 2 foi usado para comparar as frequências dos genótipos e a magnitude de associação foi estimada pelo cálculo do odds ratios (OR). A OR ajustada foi estimada por regressão logística para possíveis fatores de confusão (sexo, idade ao diagnóstico, tempo de diabetes, HbA1c, concentrações plasmáticas de colesterol e triglicérides e presença de hipertensão arterial). Pacientes controle não diabéticos também foram incluídos para avaliar se os SNPs não confeririam susceptibilidade para o DM1. RESULTADOS: A presença de pelo menos um alelo T do polimorfismo +718C/T no gene GPX4 conferiu proteção para a presença de ND estabelecida (OR=0,41; IC 95% 0,19-0,83, p= 0,0146) e ND franca (OR=0,37; IC 95% 0,15- 0,85; p= 0,021) na população masculina mesmo após ajuste para os fatores de confusão e a presença de dois alelos polimórficos A no polimorfismo -224 T/A no gene TXN conferiu risco para a presença de ND franca na população feminina após ajuste para os fatores de confusão (OR= 4,06; IC 95% 1,59-10,6, p= 0,0035). O genótipo TT para o SNP +402 T/C do gene da TXNIP foi mais frequente nos pacientes portadores de DM1 em relação aos controles não diabéticos. O genótipo CC do SNP TXNIP +402 T/C conferiu proteção para a presença de ND estabelecida em homens mesmo após ajuste para os fatores de confusão (OR=0,45; IC 95% 0,22-0,91; p= 0,02). CONCLUSÕES: Os SNPs +718C/T (rs713041) no gene GPX4, -224 T/A (rs2301242) no gene TXN e +402 T/C (rs7211) no gene TXNIP, modulam o risco para o comprometimento renal na população de portadores de DM1 estudada / INTRODUCTION: there is evidence suggesting that genetic factors are involved in the susceptibility to the development of renal complications in patients with type 1 diabetes mellitus (DM1). Several genes related to the mechanisms of hyperglycemia-induced cell damage have been investigated. Oxidative stress is recognized as a major pathogenic factor of cellular damage caused by hyperglycemia. Thus, genes that encode enzymes involved in endogenous antioxidant pathways may be candidates for conferring risk or protection against renal complications. The glutathione, glutaredoxin, and thioredoxin systems and transketolase enzyme are important mechanisms of cellular defense against oxidative stress. OBJECTIVES: to evaluate the association between the following single nucleotide polymorphisms (SNPs) and renal disease in type 1 diabetic patients: -2030 T/G (rs34071297) and +718C/T (rs713041) in the gene encoding glutathione peroxidase 4 (GPX4); -3310 G/C (rs10427424) in the gene encoding glutathione synthetase (GSS); -247 A/G (rs2978668) in the gene encoding glutathione reductase (GSR); -2763 A/G (rs6556885) in the gene encoding glutaredoxin (GLRX); -224 T/A (rs2301242) in the gene encoding thioredoxin (TXN); +402 T/C (rs7211) in gene encoding thioredoxin interacting protein (TXNIP); -192 G/A (rs3788319) in the gene encoding thioredoxin reductase 2 (TXNRD2); - 3787 T/G (rs7637934) and -1410 T/C (rs11130365) in the gene encoding transketolase (TKT). MATERIALS AND METHODS: 443 patients (192 males and 251 females) with type 1 diabetes duration > 10 years were grouped according to presence or absence of the following complications: (1) overt diabetic nephropathy (DN) defined by persistent macroalbuminuria to proteinuria; (2) established diabetic nephropathy (EDN), defined by persistent macroalbuminuria or proteinuria or estimated glomerular filtration rate (RFGe) < 60 mL/min/1.73 m2 or patients under renal replacement therapy and (3) RFGe or < 60 mL/min/1.73 m2. Pearsons 2 test was performed to compare the genotype frequencies and magnitude of association was estimated using odds ratios (OR). Adjusted OR was estimated by logistic regression for possible confounders (sex, age at diagnosis, diabetes duration, HbA1C, cholesterol and triglyceride concentrations and the presence of hypertension). Nondiabetic subjects were also included. RESULTS: The presence of at least one T polymorphic allele of the SNP GPX4 +718 C/T was protective against EDN (OR = 0.41, CI 95% 0.19- 0.83, p= 0.0146) and against overt DN (OR=0.37; IC 95% 0.15-0.85; p= 0.021) in the male population even after adjustment for possible confounders. The presence of two polymorphic alleles of the SNP TXN -224 T/A conferred independent risk for the presence of overt DN in the female population after adjustment for possible confounders (OR = 4.06, CI 95% 1.59- 10.6, p= 0.0035). The TT genotype for the SNP TXNIP +402 T/C was more frequent in patients with type 1 diabetes compared to nondiabetic controls. The genotype CC of the SNP TXNIP +402 T/C was protective against EDN in male population even after adjustment for possible confounders (OR=0.45; IC 95% 0.22-0.91; p= 0.02) CONCLUSIONS: The SNPs GPX4 +718C/T (rs713041), TXN -224 T/A (rs2301242) and TXNIP +402T/C (rs7211) modulate the risk for renal disease in the studied population of type 1 diabetes patients
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Narrativa das experiências de famílias de crianças com diabetes mellitus tipo 1 / Narrative of the experiences of families of children with type 1 diabetes mellitus

Isa Ribeiro de Oliveira Dantas 29 June 2015 (has links)
O diabetes mellitus tipo 1 (DM1) é uma doença crônica que afeta milhares de pessoas, inclusive jovens e crianças. Famílias de crianças com DM1 são influenciadas pelo contexto cultural em que vivem, o qual também influencia as perspectivas dessas famílias sobre as causas da doença, tratamentos e práticas em saúde. O objetivo deste estudo foi interpretar os significados das experiências de famílias de crianças com DM1, a partir do sistema cultural. Para alcançar este objetivo, realizou-se estudo com abordagem metodológica qualitativa, adotando o referencial teórico da Antropologia Médica e a narrativa como método. Após aprovação ética da pesquisa, foram convidadas a participar do estudo doze crianças com DM1, em acompanhamento terapêutico em serviço de saúde localizado no estado de Minas Gerais, e seus familiares, totalizando 43 participantes. A principal técnica de coleta de dados foi a entrevista em profundidade, realizada prioritariamente nos domicílios dos participantes. Na busca pela explicação compreensiva de como as crianças e suas famílias lidam com o DM1, utilizamos os modelos explicativos, por meio dos quais identificamos que a causa, o tratamento e o prognóstico da doença são interpretados e definidos pelas famílias de diferentes maneiras. Como forma de valorização das estórias das crianças com DM1 e suas famílias e de organização dos dados, foram construídas as narrativas individuais de cada família, a partir das entrevistas realizadas com as crianças e seus familiares, e uma síntese narrativa do grupo de famílias. Para a análise dos dados provenientes das narrativas, utilizou-se a análise temática indutiva. Os resultados foram interpretados e apresentados a partir do núcleo temático: \"Vigilância das famílias de crianças com DM1: da rigidez à flexibilidade.\" A síntese narrativa representativa das experiências do grupo, explica o processo de vigilância familiar consequente às mudanças de hábitos e cuidados diários da criança adoecida. As experiências das famílias são construídas e acumuladas ao longo do processo de cuidado das crianças e a qualidade da vigilância familiar, se mais rígida ou mais flexível, está diretamente relacionada ao tempo de interação das famílias com a doença. Com o passar do tempo, as famílias sentem-se cada vez mais seguras para manejar os cuidados, o que as permite transpor a rigidez das próprias regras de cuidado seguidas para o controle da doença, como uma forma de oportunizar a experiência de ser criança sem DM1. Essa decisão familiar de flexibilizar o cuidado desencadeia emoções ambíguas de satisfação e culpa, e essa última é motivadora para o restabelecimento das ações rígidas de vigilância familiar. O significado dessas experiências foi explicado por meio do conceito antropológico da normalidade, vulnerabilidade e experiência moral. A interpretação das narrativas centradas na experiência de um grupo de famílias de crianças com DM1, a partir do sistema cultural, permitiu-nos explicar compreensivamente como a cultura influencia a saúde e o adoecimento, por meio dos significados. A interpretação dos significados das experiências das famílias constitui-se em conhecimento que pode ser aplicado na prática clínica e em pesquisas futuras / Type 1 diabetes mellitus (DM1) is a chronic illness that affects thousands of people, including young people and children. Families of children with DM1 are influenced by the cultural context they live in, which also influences these families\' perspectives on the causes of the disease, treatments and health practices. The objective in this study was to interpret the meanings of the experiences of families of children with DM1 based on the cultural system. To achieve that objective, a qualitative study was undertaken, adopting the theoretical framework of Medical Anthropology and the narrative method. After receiving Institutional Review Board approval, 12 children with DM1 under therapeutic follow-up at a health service located in the state of Minas Gerais were invited to participate together with their family members, totaling 43 participants. The paramount data collection technique was the in-depth interview, mainly held at the participants\' homes. In the attempt to comprehensively explain how the children and their families cope with the DM1, the explanatory models were used, through which we identified that the families interpret and define the cause, treatment and prognosis of the disease in different ways. As a way to value the stories of the children with DM1 and their families and to organize the data, the individual narratives of each family were constructed, based on the interviews held with the children and their relatives, as well as a narrative synthesis of the family group. To analyze the data from the narratives, inductive thematic analysis was used. The results were interpreted and presented based on the core theme: \"Surveillance of families of children with DM1: from strictness to flexibility.\" The narrative synthesis representing the group\'s experiences explains the family surveillance process as a consequence of the changed habits and daily care for the sick child. The families\' experiences are constructed and accumulated throughout the children\'s care process and the quality of the family surveillance, whether stricter or more flexible, is directly related to the length of the families\' interaction with the disease. Over time, the families feel increasingly safe to manage the care, which allows them to overcome the strictness of the care rules followed to control the disease, as a way to permit the experience of being a child without DM1. This family decision to relax the care triggers biased emotions of satisfaction and guilt, and the latter motivates the reestablishment of the strict family surveillance actions. The meaning of these experiences was explained through the anthropological concept of normality, vulnerability and moral experience. The interpretation of the narratives centered on the experience of a group of families of children with DM1, based on the cultural system, allowed us to comprehensively explain how the culture influences the health and disease through the meanings. The interpretation of the meanings of the families\' experiences represents knowledge that can be applied in clinical practice and in future research
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A ativação do receptor NOD2 contribui para a imunopatogenia do diabetes tipo 1 experimental / The activation of the NOD2 receptor contributes to Type 1 Diabetes immunopathogenesis

Frederico Ribeiro Campos Costa 25 February 2014 (has links)
Diabetes tipo 1 (DM1) e uma doenca autoimune que se inicia devido a defeitos na tolerancia imunologica a auto-antigenos, resultando na destruicao autoimune das celulas pancreaticas em individuos geneticamente suscetiveis. Os receptores NOD-like (NLRs) sao receptores intracelulares responsaveis pelo reconhecimento de padroes moleculares associados a patogenos (PAMPs) e padroes moleculares associados ao dano (DAMPs). Estudos recentes tem demonstrado que os receptores NOD1 e NOD2 desempenham um importante papel na ativacao da imunidade inata contra patogenos e na regulacao da imunidade adaptativa, uma vez que sua ativacao leva a producao de citocinas relacionadas a diferenciacao de linfocitos T auxiliares produtores de IL-17 (Th17). Porem, a importancia desses receptores no DM1 ainda e incerto. Nesse sentido, investigamos o papel dos receptores NOD1 e NOD2 na patogenese do DM1, com enfoque na diferenciacao de linfocitos Treg/Th17/Th1 e na plasticidade desses subtipos celulares. Nossos resultados mostram que camundongos deficientes de NOD2, mas nao NOD1 ou RIP2, sao resistentes ao DM1, como comprovado por menor incidencia, hiperglicemia, diminuicao do infiltrado inflamatorio e normalizacao dos niveis de insulina quando comparado aos controles. Foi observado tambem que animais NOD2-/- tiveram uma reducao da populacao de linfocitos Th17, Tc17, Th1 e T citotoxicos nos linfonodos pancreaticos, o que correlaciona com a inibicao da producao de IL-23p19 e IFN- no pancreas. Em paralelo, foi evidenciado o aumento do numero de celulas T reguladoras, macrofagos do perfil M2 nos linfonodos pancreaticos e elevada producao de IL-10 no pancreas de animais NOD2-/-. Alem disso, foi observado que animais NOD2-/- apresentaram uma menor populacao de linfocitos T duplo-positivos (Foxp3+RORt+ e IL-17+IFN+). Posteriormente, foi detectado menor producao de IL- 1, IL-6, IL-23p19 e IL-12p40 por celulas dendriticas de animais deficientes de NOD2. De forma interessante, foi observada a translocacao de bacterias para os linfonodos pancreaticos de animais diabeticos. Adicionalmente, animais tratados com antibioticos tornaram-se resistentes ao DM1, o que nos fornece indicios da contribuicao da microbiota intestinal na inducao da doenca. Por fim, comprovamos alta expressao genica de NOD2 nos linfonodos pancreaticos e no pancreas na fase inicial (pre-diabetica) em outro modelo de DM1, utilizando camundongos NOD (nonobese diabetic mice). Portanto, nossos dados indicam que a ativacao do receptor NOD2 por componentes bacterianos da microbiota intestinal induz a producao de citocinas pro-inflamatorias com subsequente diferenciacao/conversao de linfocitos do perfil Th17/Th1 e progressao do DM1. Dessa forma, estes dados apontam o bloqueio do receptor NOD2 como uma potencial terapia imunomoduladora para o DM1 em humanos. / Type 1 diabetes is an autoimmune disease that precipitates due to defects in the self tolerance to auto- antigens, resulting in the autoimmune destruction of the pancreatic cells in genetically susceptible individuals. NOD-like (NLRs) receptors are intracellular receptors responsible for the recognition of pathogen associated molecular patterns (PAMPs) and damage associated molecular patterns (DAMPs). Recent studies have shown a role of NOD1 and NOD2 receptors in the innate immune response against pathogens and in the adaptive immune response, since its activation leads to the generation of cytokines related to the differentiation of IL-17-producing T helper cells (Th17). However, the role of these receptors in T1D remains elusive. Therefore, we investigated the role of NOD1 and NOD2 receptors in the pathogenesis of T1D, focusing on the differentiation of Treg/Th1/Th17 lymphocytes and in the plasticity of these subtypes. Our data demonstrate that NOD2-/- mice, but not NOD1-/- or RIP2-/-, are resistant to T1D, as shown by the lower incidence, hyperglycemia, less insulitis and normal insulin production when compared to wild type mice. It was also observed that NOD2-/- mice have a reduction in the Th17, Tc17, Th1 and cytotoxic T lymphocyte population within the pancreatic lymph nodes (PLNs), which correlates with the inhibition of IL-23p19 and IFN production in the pancreas. In parallel, there was an increase in Treg cells, M2 macrophages in the PLNs and IL-10 production in the pancreatic tissue of NOD2-/- mice. Also, NOD2-/- mice presented a downregulation of Foxp3+RORt+ and IL-17+IFN+ double-positive T cells. Later, it was shown that IL-1, IL-6, IL-23p19 and IL-12p40 production was downregulated in mice deficient to the NOD2 receptor. Interestingly, we observed a bacterial translocation to the pancreatic lymph nodes in diabetic mice, what could be triggering NOD2 activation, thus contributing to T1D development. As expected, mice pre-treated with antibiotics failed to become diabetic, suggesting a possible role of the gut microbiota in the development of the disease. Lastly, we observed a higher relative expression of NOD2 in the PLNs and pancreas of pre-diabetic mice, using another mouse model of the disease, the nonobese diabetic (NOD) mouse. Collectively, our data suggest that components from the gut microbiota are capable of translocating to the PLNs, thus triggering the activation of NOD2, which in turn induces the production of proinflammatory cytokines related to the differentiation of Th1/Th17 cells, thus contributing to T1D development in a mouse model of the disease. Therefore, the blockade of NOD2 appears as an interesting therapeutical target in the treatment of type 1 diabetes in humans.
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Estudo comparativo entre células estromais mesenquimais derivadas de pacientes com diabetes mellitus tipo 1 e de indivíduos saudáveis em relação ao potencial terapêutico no diabetes experimental / Comparative analysis of mesenchymal stromal cells derived from patients with type 1 diabetes mellitus and healthy individuals regarding the therapeutic potential in experimental diabetes

Juliana Navarro Ueda Yaochite 23 May 2014 (has links)
O diabetes mellitus do tipo 1 (DM-1) é uma doença autoimune caracterizada pela destruição seletiva de células pancreáticas produtoras de insulina. O tratamento convencional é feito com insulina e existe atualmente a necessidade de desenvolver alternativas terapêuticas para o DM-1, como por exemplo o tratamento com células-tronco. As células estromais mesenquimais multipotentes (multipotent mesenchymal stromal cells-MSCs) representam uma fonte de células ideal para terapias celulares em virtude de seu fácil isolamento, expansão e capacidades imunomoduladora e regenerativa. Ainda não está esclarecido se MSCs isoladas de indivíduos com doenças autoimunes possuem alterações funcionais que poderiam limitar seu uso no contexto do transplante autólogo. Já foi descrito que MSCs de pacientes com esclerose múltipla, artrite reumatoide e lúpus eritematoso sistêmico possuem alterações fenotípicas e/ou funcionais. No entanto, pouco se sabe acerca das características das MSCs de pacientes com DM-1. Desse modo, o objetivo principal deste trabalho foi avaliar a eficácia da infusão de MSCs derivadas de pacientes com DM-1 no tratamento do diabetes experimental e comparar os resultados obtidos com o tratamento feito com MSCs isoladas de indivíduos saudáveis. Além disso, investigamos os efeitos da hiperglicemia in vitro sobre as MSCs, estabelecemos a melhor via de administração das MSCs em camundongos diabéticos e caracterizamos fenotipicamente e funcionalmente as MSCs de pacientes com DM-1. O diabetes experimental foi induzido em camundongos C57BL/6 por meio da administração de estreptozotocina. MSCs isoladas de tecido adiposo murino (ADMSCs) foram administradas em camundongos diabéticos pelas vias intravenosa, intraperitoneal, intrapancreática ou intraesplênica. MSCs foram isoladas da medula óssea de pacientes com DM-1 recém-diagnosticado (DM1-MSCs) e de indivíduos saudáveis (C-MSCs). A morfologia, tamanho celular, perfil imunofenotípico, diferenciação em adipócitos, migração e capacidade imunossupressora foram avaliados. 1x106 DM1-MSCs ou C-MSCs foram injetadas pela via intraesplênica em camundongos diabéticos 20 dias após indução do diabetes. A glicemia foi monitorada periodicamente. Após sacrifício dos camundongos, avaliamos a histologia do tecido pancreático, níveis de insulina circulante, a população de células T reguladoras no baço e linfonodos pancreáticos, o perfil de citocinas no soro e homogeneizado pancreático. A migração das ADMSCs Luc+ injetadas foi avaliada por meio de processamento de imagem baseado em bioluminescênia. Sete dias após cultivo com diferentes concentrações de glicose, as MSCs não apresentaram alterações nos parâmetros avaliados. A injeção de MSCs em camundongos diabéticos por meio da via intraesplênica foi a mais eficiente, promovendo reversão da hiperglicemia em cerca de 70-100% dos camundongos tratados. As DM1-MSCs apresentaram morfologia, tamanho celular, perfil imunofenotípico, diferenciação in vitro em adipócitos e capacidade imunossupressora in vitro semelhante às MSCs de indivíduos saudáveis. No entanto, as DM1-MSCs apresentaram maior migração in vitro em relação às C-MSCs. Não houve diferenças significantes do tratamento de camundongos diabéticos feito com DM1-MSCs ou C-MSCs, uma vez que ambas MSCs foram capazes de reverter a hiperglicemia, promover aumento da massa de células pancreáticas, bem como diminuir os níveis de IL-2 e IFN- no pâncreas dos camundongos tratados. Considerando-se que as MSCs de pacientes com DM-1 recém-diagnosticados não apresentaram alterações fenotípicas ou funcionais, elas poderiam ser transplantadas de forma autóloga nesses pacientes, representando uma nova alternativa terapêutica para o DM-1. / Type 1 diabetes mellitus (DM-1) is an autoimmune disease characterized by a selective destruction of insulin-producing pancreatic cells. The conventional treatment for DM-1 patients is the administration of insulin and new therapeutic approaches are needed, such as stem cell therapies. Mesenchymal stromal cells (MSCs) represent an important stem cell source for cell therapies because they are easy to isolate, present good capacity of expansion and they exhibit immunomodulatory and regenerative properties. However, it is not fully understood if MSCs from autoimmune patients are functionally defective or not, limiting their use in the autologous transplantation setting. There are some reports in the literature showing that MSCs from patients with multiple sclerosis, rheumatoid arthritis or systemic lupus erythematosus exhibit phenotypical and/or functional alterations. However, little is known about MSCs isolated from DM-1 patients (DM1-MSCs). Taking this into account, the aim of this work was to evaluate the efficacy of DM1-MSCs transplantation in diabetic mice and to compare this treatment with the treatment using MSCs isolated from healthy individuals. We also evaluated the influence of in vitro hyperglycemia on MSCs and we established the best route of MSCs administration in diabetic mice. The phenotypical and functional characteristics of DM1-MSCs were analyzed. The experimental diabetes model was induced in C57BL/6 male mice by the administration of streptozotocin. MSCs were isolated from mouse adipose tissue (ADMSCs) and injected in diabetic mice by intravenous, intraperitoneal, intrapancreatic or intrasplenic routes. DM1-MSCs were isolated from bone marrow aspirates of newly-diagnosed type 1 diabetes patients and C-MSCs were obtained from healthy individuals. The morphology, immunophenotypic profile, cell size, adipocyte differentiation (in vitro), migration (in vitro) and immunosuppressive capacity (in vitro) were evaluated. 1x106 DM1-MSCs or C-MSCs were injected by intrasplenic route in diabetic mice 20 days after diabetes induction. Glycemia was frequently monitored. The pancreatic tissue (histology and immunohistochemistry), serum insulin levels, the regulatory T cells population in spleen and pancreatic lymph nodes, the serum and pancreatic homogenate cytokine profiles were evaluated after MSCs administration. The homing of ADMSCs Luc+ was analyzed by bioluminescence based image processing. MSCs cultured for seven days with different glucose concentrations did not exhibit alterations in all evaluated parameters. The intravenous, intraperitoneal, intrapancreatic or intrasplenic routes of MSCs administration were tested. The intrasplenic route was the most efficient and promoted diabetes reversion in about 70-100% of MSCs-treated mice. No differences in morphology, cell size, immunophenotypic profile, adipocyte differentiation and immunosuppressive capacity were found for DM1-MSCs when compared with C-MSCs. However, the migration capacity of DM1-MSCs was higher than C-MSCs. The intrasplenic administration of DM1-MSCs or C-MSCs in diabetic mice similarly promoted a decrease in blood glucose levels, improved insulin-producing cell mass and modulated the production of IL-2 e IFN- in pancreatic tissue. Taking into account that MSCs from newly-diagnosed DM-1 patients did not show phenotypical and functional alterations, these cells could be isolated from diabetic patients representing a new therapeutic approach for DM-1 patients (autologous transplantation).
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Síndrome metabólica, cálcio coronário e homeostase pressórica em pacientes com diabetes melito tipo 1

Rodrigues, Ticiana da Costa January 2008 (has links)
Resumo não disponível.
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Adolescentes com diabetes melito tipo I : resiliência, qualidade de vida e suporte social

Perez, Luciana Cassarino January 2013 (has links)
Esta dissertação está composta de três estudos que investigaram aspectos de resiliência, qualidade de vida e suporte social em adolescentes com diabete melito tipo 1 (DM1). O primeiro estudo consiste de uma revisão sistemática da literatura sobre resiliência e suporte social em adolescentes com DM1. Em geral os estudos revisados relacionam o suporte social com a melhora no controle glicêmico, manejo da doença e adesão ao tratamento. No segundo estudo buscou-se identificar possíveis correlações entre as variáveis qualidade de vida e suporte social em adolescentes com DM1. Participaram 102 adolescentes, 46 meninos e 56 meninas, entre 12 e 17 anos, pacientes de um serviço de atendimento da cidade de Porto Alegre. Os participantes responderam aos instrumentos KIDSCREEN-52 e Versão Brasileira do Social Support Appraisals. Foi verificado que de forma geral os adolescentes avaliam bem sua qualidade de vida e o suporte social recebido, sendo que as variáveis apresentaram correlação positiva moderada. O terceiro estudo investigou processos de resiliência em adolescentes com DM1, identificando fatores de risco e proteção, através de estudos de caso múltiplos. Participaram três adolescentes, uma menina e dois meninos, entre 13 e 14 anos, também pacientes do serviço de atendimento, e suas mães. Os instrumentos utilizados foram entrevistas semiestruturadas e o Mapa dos Cinco Campos. Constatou-se que fatores de proteção como suporte social, vinculação afetiva e características pessoais de autoestima, otimismo e altruísmo, contribuem para a manifestação de processos de resiliência. Destaca-se a importância de fortalecer a rede de apoio como fator de proteção para o enfrentamento do DM1, principalmente através da integração entre os diferentes contextos nos quais o adolescente está inserido. / This dissertation is composed of three studies that investigated aspects of resilience, quality of life and social support of adolescents with type 1 diabetes. The first study consists of a systematic review of literature about resilience and social support in adolescents with type 1 diabetes. Most of the studies reviewed demonstrated that social support is related with the improvement of glycemic control, disease management and treatment adherence. The second study investigated correlations between quality of life and social support in adolescents with type 1 diabetes. In total, 102 adolescents, 46 boys and 56 girls, between 12 and 17 years old, participated in the study. Participants were patients of a healthcare program in the city of Porto Alegre. Two questionnaires, the KIDSCREEN-52 and the Brazilian version of Social Support Appraisals were used to evaluate quality of life and social support. Results showed positive moderate correlation between the variables, and good assessment of quality of life and social support. In the third part of the research, study case method was used to identify risk and protective factors and to investigate processes of resilience in adolescents with type 1 diabetes. Three adolescents, one girl and two boys, between 13 e 14 years old, and their mothers participated in the study. Semi-structured interviews and the Five Field Map were used as instruments. It was found that social support, close bonds and personal characteristics such as self-esteem, optimism and altruism, contribute to the development of resilience processes. The research highlights the importance of strengthening the support network as a protective factor for coping with T1D, particularly through the integration between the different contexts in which the adolescent is inserted.
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Alterações placentárias decorrentes do diabetes tipo 1 em camundongos diabéticos não obesos (NOD) / Changes in placental arising out of diabetes type 1 in non-obese diabetic mice (NOD)

Santos, Anne Carolline Veríssimo dos 30 March 2016 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The non-obese diabetic (NOD) mouse is an experimental model largely used in research due to its development of a phenotypic condition of type 1 Diabetes Mellitus, sharing similarities with the disease in humans. During pregnancy the placenta is a vital organ which develops a diversity of functions that enables the development of a healthy fetus. Thus, the aim of this study was to evaluate the influence of hyperglycemia on placental changes of NOD mice. It was used hyperglycemic NOD female (HNOD) (non- fasting blood glucose test ≥ 270.0 mg/dl, n = 6), normoglycemic NOD female (NNOD) (non- fasting blood glucose test < 180 mg/dl, n = 6) and Balb-c female (n = 8) in this experiment. Placental were collected at 19.5 gestation day (gd). Data analyzed included maternal, fetal and placental weight; placental morphological changes; immunohistochemical expression of CD105, Caspase-3 and Histone-3; and enzyme-linked immunosorbent assay CD105, PGIF-2 and VEGF-A. HNOD females weight was significantly lower at 0.5 gd when compared to NNOD and Balb-c. It was observed a decrease in fetal weight in HNOD when compared to Balb-c (989 ± 68 vs 1290 ± 57 mg, p < 0.05; n = 8). Placental weight was higher in HNOD in relation to NNOD and Balb-c (190 ± 26 vs 130 ± 4 p < 0.0001; 155 ± 8 mg, p < 0.001; n = 8). It was observed an increase of junctional zone (JZ) as well as a decrease of labyrinth (L) of HNOD group, in which it was also noticed nuclear and cytoplasmic alterations on cell populations of both areas when compared to NNOD and Balb-c. It was seen Capase-3 decrease in JZ and an increase of Histone-3 in JZ of HNOD placentas. Regarding the labyrinthin, where fetal-maternal exchange occurs, this group showed CD105 decrease and Histone-3 increase when compared with other groups. In the LZ the CD105 reactivity showed decreased in HNOD (206.9 ± 62.7 m², p < 0.0001) compared to Balb-c (847.9 ± 65.4 m², p < 0.0001) and NNOD (500.2 ± 2.6 m², p < 0.001) whereas in the JZ there was no difference between groups. For Caspase-3, reduced reactivity in the JZ was observed in HNOD (663 ± 107.2 m², p < 0.001) compared to Balb-c (1848 ± 74,3 m², p < 0.001) and NNOD (1239 ± 55.4 m², p < 0.05). In the LZ no difference was verified. For Histone-3, the intensity of reactivity was greater in JZ for HNOD (259.7 ± 20.4 m², p < 0.05) and similar between Balb-c (154.8 ± 30 m², p < 0.05) and NNOD (154.8 ± 16.6 m², p < 0.05). Reduced Histone-3 staining was present in LZ of HNOD (261.5 ± 14.5 m², p < 0.001) compared to Balb-c (653.0 ± 96 m², p < 0.001). The concentration of CD105 were higher in HNOD group in serum (5.28 ± 0.36 x 3.02 ± 0.47 pg/ml, NNOD p < 0.05) and placenta (69.72 ± 0.48 x 56.48 ± 4.5 NNOD p < 0.05 and x Balb-c 50.29 ± 2.4 pg/ml, p < 0.001). The placental PIGF2 concentration increased in HNOD (2.92 ± 0.07 pg/ml, p < 0.001) compared to Balb-c (1.86 ± 0.11 pg/ml, p < 0.001) and NNOD (2.45 ± 0.16 pg/ml, p < 0.05) whereas in the serum there was no difference. The serum and placental VEGFA concentrations were similar in all groups. Hyperglycemia was able to modify both placental regions and cellular structures on this experimental model, which might have altered some cellular events like apoptosis, cellular proliferation and angiogenesis. / O camundongo diabético não obeso (NOD) é um modelo experimental amplamente utilizado em trabalhos por desenvolver um quadro fenotípico de diabetes mellitus do tipo 1, similar à doença humana. Na gestação a placenta é um órgão vital, sendo capaz de desenvolver diversas funções que possibilitam um desenvolvimento fetal saudável. Modificações na sua estrutura e função comprometem a sobrevivência e o crescimento do feto. Sendo assim, o objetivo do trabalho foi avaliar a influência da hiperglicemia nas alterações placentárias em camundongos NOD. Foram utilizadas fêmeas NOD hiperglicêmicas (NODH) (glicemia sem jejum ≥ 270,0 mg/dl, n = 6), NOD normoglicêmicas (NODN) (glicemia sem jejum < 180,0 mg/dl, n = 6) e fêmeas Balb-c (n = 8). As placentas foram coletadas no dia 19,5 de gestação (dg). Os seguintes dados foram analisados: peso materno, fetal e placentário; alterações morfológicas placentárias; expressão imunohistoquímica de CD105, Caspase-3 e Histona-3; e ensaio imunoenzimático de CD105, PGIF-2 e VEGF-A. O peso materno das fêmeas NODH foi signicativamente menor no 0,5 dg comparado aos grupos NODN e Balb-c. Verificou-se uma diminuição no peso dos fetos no grupo NODH quando comparado ao grupo Balb-c (989 ± 68 vs 1290 ± 57 mg, p<0,05, n = 8). O peso placentário foi maior no grupo NODH com relação ao NODN e Balb-c (190 ± 26 vs 130 ± 4 mg, p < 0,0001; 155 ± 8 mg, p < 0,05, n = 8). Observou-se nos camundongos NODH aumento da zona juncional (ZJ) e redução no labirinto (L), as células dessas regiões apresentavam alterações nucleares e citoplasmáticas quando comparadas aos grupos NODN e Balb-c. Observou-se no L redução de CD105 no grupo NODH (206,9 ± 62,7%, p < 0,0001) comparado aos grupos Balb-c (847,9 ± 65,4%, p < 0,0001) e NODN (500,2 ± 2,6%, p < 0,001), na ZJ não houve diferença. Na ZJ das placentas do grupo NODH redução de Caspase-3 (663 ± 107,2 m², p < 0.001) comparado aos grupos Balb-c (1848 ± 74,3 m², p < 0.001) e NODN (1239 ± 55,4 m², p < 0.05). Houve aumento de Histona-3 na ZJ no grupo NODH (259,7 ± 20,4 m², p < 0.05), sendo similar aos grupos NODN (154,8 ± 16,6 m², p < 0,05) e Balb-c (154,8 ± 30 m², p < 0.05), enquanto no L foi menor no grupo NODH (261,5 ± 14,5 m², p < 0.001) em relação ao Balb-c (653,0 ± 96 m², p < 0.001). A concentração de CD105 foi maior no grupo NODH no soro (5,28 ± 0,36 x 3,02 ± 0,47 pg/ml, NODN p < 0,05) e na placenta (69,72 ± 0,48 x 56,48 ± 4,5 pg/ml, NODN p < 0,05 x Balb-c 50,29 ± 2,4 pg/ml, p < 0,001). A concentração de PIGF-2 foi maior na placenta do grupo NODH (2,92 ± 0,07 pg/ml, p < 0,001) comparado aos grupos Balb-c (1,86 ± 0,11 pg/ml, p < 0,001) e NODN (2,45 ± 0,16 pg/ml, p < 0,05) e não houve diferença no soro. As concentrações de VEGF-A no soro e na placenta foram semelhantes entre os grupos. A hiperglicemia nesse modelo animal foi capaz de modificar as regiões da placenta e suas estruturas celulares o que pode ter alterado os eventos de apoptose, proliferação celular e angiogênese.
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Comparação da aptidão cardiorrespiratória de diabéticos do tipo I e indivíduos saudáveis: revisão sistemática com metanálise / Comparison of cardiorespiratory fitness of type I diabetics and healthy subjects: Systematic review with meta-analysis / Comparación de la aptitud cardiorrespiratoria de diabéticos del tipo I e individuos sanos: revisión sistemática con metanálisis

Pinezi Junior, Ademar 10 August 2017 (has links)
Submitted by Miriam Lucas (miriam.lucas@unioeste.br) on 2018-04-18T18:37:58Z No. of bitstreams: 2 Ademar_Pinezi_Junior_2017.pdf: 1033239 bytes, checksum: 0103a19bd2d8bc4841a13bdd0b2a747a (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-18T18:37:58Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Ademar_Pinezi_Junior_2017.pdf: 1033239 bytes, checksum: 0103a19bd2d8bc4841a13bdd0b2a747a (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2017-08-10 / CONTEXT: There is evidence that cardiorespiratory fitness is reduced in young people with type 1 diabetes mellitus (DM1) compared to healthy individuals and others showing that the DM1 group presented cardiorespiratory fitness superior to the control group. There is a need for a systematic and updated presentation of the results in relation to the comparison of the cardiorespiratory fitness of individuals with DM1 and healthy individuals. OBJECTIVES: The objective of this study was to analyze current information on the comparisons of cardiorespiratory fitness of children and adolescents, adults and athletes with DM1 and healthy individuals. METHODS: We performed a systematic review with a meta-analysis based on the Cochrane Collaboration recommendations, and the MEDLINE studies via PubMed, LILACS, SciELO, until June 2017, in addition to the manual search with the proposed theme. The included studies were clinical or cross-sectional studies that assessed as the main or secondary endpoint the cardiorespiratory fitness of people with DM1, without reported health complications, comparing with a group of healthy paired individuals on gender, age and anthropometric data. RESULTS: The first part of the systematic review with children and adolescents was composed of 8 studies, totaling 317 elements in the DM1 group and 274 samples in the control group, aged between 9 and 20 years. In general, the cardiorespiratory fitness of the group of children and adolescents with DM1 was lower than the healthy group (SMD = -0.56, 95% CI = -0.88, -0.24, P = 0.004). Already in the second part of the systematic review with adults and adult athletes was composed of 13 studies, totaling 245 samples in the DM1 group and 240 in the control group, aged between 18 and 50 years. The adult cardiorespiratory fitness of the DM1 group was lower than the group of healthy individuals (MD = -3.51, 95% CI = -6.32, -0.69, P = 0.01). In adult athletes with DM1, no difference in cardiorespiratory fitness was found between groups (MD = -2.18, 95% CI = -5.46, 1.11, P = 0.19). CONCLUSION: Children, adolescents and adults with DM1 presented lower cardiorespiratory fitness than healthy individuals matched in age, gender and anthropometric data. Already in adult athletes with DM1, there was no statistically significant difference with the control group. / CONTEXTO: Hay evidencias que la aptitud cardiorrespiratoria es reducida en jóvenes con DM1 comparado con individuos sanos y otras mostrando que el grupo con DM1 presentó la aptitud cardiorrespiratoria superior al grupo control. Existe la necesidad de presentación de manera sistemática y actualizada de los resultados en relación a la comparación de la aptitud cardiorrespiratoria de individuos con DM1 y personas sanas. OBJETIVOS: El objetivo del trabajo fue analizar información actual sobre las comparaciones de la aptitud cardiorrespiratoria de niños y adolescentes, adultos y atletas con DM1 e individuos sanos. MÉTODO: Se realizó una revisión sistemática con metanálisis basadas en las recomendaciones de la Colaboración Cochrane, y los estudios provenientes del MEDLINE vía PubMed, LILACS, SciELO, hasta junio de 2017, además de la búsqueda manual con el tema propuesto. Los estudios incluidos fueron estudios clínicos o cruzados que evaluaron como objetivo principal o secundario, la aptitud cardiorrespiratoria de personas con DM1, sin complicaciones de salud relatadas, comparando con un grupo de individuos sanos pareados en género, edad y datos antropométricos. RESULTADOS: La primera parte de la revisión sistemática con niños y adolescentes y fue compuesta por 8 estudios, totalizando 317 muestras en el grupo DM1 y 274 muestras en el grupo control, edad entre 9 a 20 años. En general, la aptitud cardiorrespiratoria del grupo de niños y adolescentes con DM1 fue inferior al grupo de individuos sanos (SMD = -0,56, 95% CI = -0,88, -0,24, P = 0,004). En la segunda parte de la revisión sistemática con adultos y adultos atletas se compuso de 13 estudios, totalizando 245 muestras en el grupo con DM1 y 240 en el grupo control, edad entre 18 y 50 años. La aptitud cardiorrespiratoria de adultos del grupo con DM1 fue inferior al grupo de individuos sanos (MD = -3,51, 95% CI = -6,32, -0,69, P = 0,01). En adultos atletas con DM1, no se encontró diferencia en la aptitud cardiorrespiratoria entre los grupos (MD = -2,18, 95% CI = -5,46, 1,11, P = 0,19). CONCLUSIÓN: Niños, adolescentes y adultos con DM1 presentaron la aptitud cardiorrespiratoria menor que individuos sanos pareados en edad, género y datos antropométricos. En adultos atletas con DM1, no hubo diferencia estadística significativa con el grupo control. / CONTEXTO: Há evidências que a aptidão cardiorrespiratória é reduzida em jovens com Diabetes Melitus do tipo 1 (DM1) comparado com indivíduos saudáveis e outras mostrando que o grupo com DM1 apresentou a aptidão cardiorrespiratória superior ao grupo controle. Existe a necessidade de apresentação de maneira sistematizada e atualizada dos resultados em relação a comparação da aptidão cardiorrespiratória de indivíduos com DM1 e pessoas saudáveis. OBJETIVOS: O objetivo deste trabalho foi de analisar informações atuais das comparações da aptidão cardiorrespiratória de crianças e adolescentes, adultos e atletas com DM1 e indivíduos saudáveis. MÉTODO: Foi realizada uma revisão sistemática com metanálise baseadas nas recomendações da Colaboração Cochrane, e os estudos provenientes do MEDLINE via PubMed, LILACS, SciELO, até junho de 2017, além da busca manual com o tema proposto. Os estudos incluídos foram estudos clínicos ou cruzados que avaliaram como objetivo principal ou secundário, a aptidão cardiorrespiratória de pessoas com DM1, sem complicações de saúde relatadas, comparando com um grupo de indivíduos saudáveis pareados em sexo, idade e dados antropométricos. RESULTADOS: A primeira parte da revisão sistemática com crianças e adolescentes e foi composta por 8 estudos, totalizando 317 elementos no grupo DM1 e 274 no grupo controle, idade entre 9 a 20 anos. No geral a aptidão cardiorrespiratória do grupo de crianças e adolescentes com DM1 foi inferior ao grupo de indivíduos saudáveis (SMD = -0,56; 95% CI = -0,88, -0,24; P = 0,004). Já na segunda parte da revisão sistemática com adultos e adultos atletas foi composta por 13 estudos, totalizando 245 amostras no grupo com DM1 e 240 no grupo controle, idade entre 18 e 50 anos. A aptidão cardiorrespiratória de adultos do grupo com DM1 foi inferior ao grupo de indivíduos saudáveis (MD = -3,51; 95% CI = -6,32, -0,69; P = 0,01). Em adultos atletas com DM1, não foi encontrada diferença na aptidão cardiorrespiratória entre os grupos (MD = -2,18; 95% CI = -5,46, 1,11; P = 0,19). CONCLUSÃO: Crianças, adolescentes e adultos com DM1 apresentaram a aptidão cardiorrespiratória menor do que indivíduos saudáveis pareados em idade, gênero e dados antropométricos. Já em adultos atletas com DM1, não houve diferença estatisticamente significativa com o grupo controle.
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Estudo pioneiro do impacto da qualidade de vida em pacientes diabéticos submetidos ao transplante de medula óssea / Pioneering study of the impact on quality of life in diabetic patients submitted to bone marrow transplantation.

Amanda Ferraz Salomé Silva 02 July 2008 (has links)
O diabetes mellitus (DM) é uma síndrome de etiologia múltipla decorrente da falta de insulina e/ou incapacidade da insulina exercer adequadamente seus efeitos. Existem dois tipos de diabetes: diabetes mellitus tipo 1 e diabetes mellitus tipo 2. As conseqüências do DM, a longo prazo, incluem disfunção e falência de vários órgãos, especialmente rins, olhos, nervos, coração e vasos sanguíneos. O Transplante de Medula Óssea (TMO), na sua modalidade autóloga, é um procedimento utilizado no tratamento de doenças auto-imunes como o diabetes mellitus tipo 1, alternativa experimental ao tratamento convencional (insulinoterapia). Este procedimento, porém, é constituído por fases potencialmente estressoras para o paciente. O objetivo do presente estudo foi avaliar a qualidade de vida e ajustamento psicológico de pacientes com diabetes tipo 1 que se submeteram ao TMO. As avaliações ocorreram em dois momentos distintos: admissão do paciente (pré-TMO) e retorno ambulatorial de cem dias após o transplante (pós-TMO). A população foi composta por 14 pacientes, sendo 10 homens e quatro mulheres, com idades entre 14 e 31 anos. Todos ficaram internados na enfermaria da Unidade de Transplante de Medula Óssea do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (UTMO-HCRP-USP) entre os meses de outubro de 2005 e dezembro de 2006. Os instrumentos aplicados para a coleta de dados consistiram em entrevista semi-estruturada, questionário específico pós-TMO, ISSL, HAD, SF-36 e Escala Específica de Funcionalidade do TMO - FACT-BMT. Os instrumentos foram aplicados individualmente na Enfermaria (pré-TMO) e no Ambulatório da UTMO (pós-TMO). A aplicação foi dividida em duas ou mais sessões, conforme a necessidade. As entrevistas foram gravadas e transcritas na íntegra e literalmente. Os instrumentos aplicados foram analisados de acordo com as recomendações específicas de cada técnica e a entrevista foi analisada qualitativamente, por meio da análise de conteúdo. Os resultados obtidos demonstraram que a qualidade de vida no pós-TMO apresentou valores superiores ao pré, principalmente no que diz respeito aos aspectos físicos, vitalidade e saúde mental, que se mostraram comprometidos nas avaliações pré-transplante e preservados na avaliação posterior. Acompanhando a tendência de melhora na condição clínica dos pacientes, o ajustamento psicológico também se mostrou mais preservado, com destaque para diminuição de quadros instalados de estresse. Observou-se melhora significativa dos pacientes submetidos ao transplante 100 dias após o procedimento, tanto nos domínios da qualidade de vida, como no padrão adaptativo. Os resultados obtidos são relevantes para a confirmação do TMO como proposta promissora em relação à terapêutica tradicional no panorama do tratamento do diabetes mellitus tipo 1, contribuindo para a melhora de indicadores psicossociais. / The diabetes mellitus (DM) is a multiple etiology\'s syndrome caused by lack of insulin and/or inability of insulin perform adequately its effects. There are two diabetes types: type 1 and type 2 diabetes mellitus. The consequences of DM in long term include dysfunction and failure of various organs, especially kidneys, eyes, nerves, heart and blood vessels. Bone Marrow Transplantation (BMT), in autologous modality, is a procedure used to treat autoimmune diseases such as type 1 diabetes mellitus, experimental alternative to conventional treatment (insulin therapy). This procedure, however, consists in potential stressful phases for patient. This study aimed to assess the quality of life and Psychological adjustment of diabetes patients who decided to undergo BMT. The assessments were made at two distinct times: patient\'s admission and outpatient return one hundred days after the transplantation. The sample consisted of 14 patients, 10 men and four women, aged betweem 14 and 31 years. All of them were hospitalized at the nursing ward of the Bone Marrow Transplantation Unit (UTMO) at the University of São Paulo at Ribeirão Preto Hospital das Clínicas between October 2005 and December 2006. The instrument used for data collection was semi-structured interview, Post-BMT Recovery Interview, ISSL, HAD, SF-36 and Functional Assessment Cancer Therapy - Bone Marrow Transplantation (FACT-BMT). The instruments were applied individually in the nursing ward (pre-BMT) and ambulatory of UTMO (post-BMT). The application was divided into two or more sessions, as needed. The interviews were audio recorded and transcribed completely and literally. The instruments were scored according to the recommendations established by the specific literature for each technique and a qualitative approach was used for analysis of interviews, i.e. content analysis. The obtained results demonstrated that the quality of life escores post-TMO were higher than before, with significant differences for Physical Aspects, Vitality and Mental Health,which were committed in the pre-transplant evaluations and preserved in subsequent evaluation. Following the trend of improvement in clinical condition of patients, the psychological adjustment was preserved, with emphasis on reduction of clinical conditions installed of stress. There was significant improvement of patients undergoing transplant one hundred days after the transplantation, in quality of life domains and adaptation model. These results are relevant to confirm BMT as a promising proposal in relation to traditional therapy for treating type 1 diabetes, contributing to the improvement of psychosocial indicators.

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