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Avaliação não invasiva das propriedades estruturais de grandes artérias em pacientes com arterite de Takayasu / Noninvasive evaluation of structural properties of large arteries in patients with Takayasu arteritis

Nilton Salles Rosa Neto 30 July 2013 (has links)
A Arterite de Takayasu (AT) é uma vasculite granulomatosa de aorta e grandes vasos associada a elevado risco cardiovascular. A velocidade de onda de pulso (VOP) é um método de avaliação indireta de diminuição da distensibilidade arterial, e valores elevados de VOP correlacionam-se com maior morbimortalidade cardiovascular. A avaliação da VOP em pacientes com arterite de Takayasu é complexa devido a muitos fatores de confusão. O objetivo do presente estudo foi avaliar a rigidez arterial, por meio da velocidade de onda de pulso carótido-femoral (VOP-CF) em pacientes do sexo feminino com arterite de Takayasu e controles saudáveis com variáveis clínicas e antropométricas comparáveis, e sua possível associação com os parâmetros da doença. Método: Pacientes com arterite de Takayasu (n = 27) foram avaliados consecutivamente e foram selecionados controles saudáveis com idade, pressão arterial, peso e altura comparáveis (n = 27). Os critérios de exclusão foram menopausa, tabagismo, diabetes, insuficiência renal, hipertensão mal controlada, arritmias cardíacas, obesidade, comorbidades inflamatórias, gravidez e história de procedimentos cirúrgicos que envolvessem a aorta. A atividade da doença foi determinada por parâmetros clínicos e laboratoriais. As medições de VOP-CF foram obtidas pelo Sistema Complior. Resultados: A média de VOP-CF foi maior em pacientes com arterite de Takayasu do que em controles (9,77 ± 3,49 vs. 7,83 ± 1.06 m/s, p = 0,009). Apesar dos rigorosos xv critérios de seleção, os pacientes com arterite de Takayasu ainda apresentavam, em média, pressão arterial sistólica de 8 mmHg maior do que os controles (p > 0,05), e os valores de pressão de pulso significativamente mais elevados. O modelo de regressão linear múltipla mostra que 93,8% da variabilidade da VOP é explicada pelas variáveis idade, pressão arterial média (PAM) e pela própria doença (R2 ajustado = 0,938). A análise logística stepwise usando como variável dependente o valor de corte de VOP estabelecido pela curva ROC (> 8,34 m/s) e, como variáveis independentes, os parâmetros com significância na análise univariada, revelou que arterite de Takayasu (OR: 4,69, IC 95% 1,31 - 16,72; p = 0,017) e PAM (OR: 1,06, IC 95% 1,00 - 1,12, p = 0,048) foram independentemente associados a maior VOP. Uma análise mais aprofundada dos parâmetros de doença revelou que os valores de VOP não foram correlacionados com velocidade de hemossedimentação, proteína C-reativa, dose cumulativa de glicocorticoides e fração de ejeção (p > 0,05). Conclusão: Nesta coorte de pacientes do sexo feminino com arterite de Takayasu, a própria doença e a pressão arterial média foram os determinantes mais fortemente associados com elevada rigidez arterial e não houve correlação dos valores de VOP com parâmetros de atividade da doença / Takayasu arteritis (TA) is a granulomatous vasculitis that affects the aorta and large vessels and is associated with higher cardiovascular risk. Pulse wave velocity (PWV) is a method of indirect evaluation of decreased arterial distensibility, and elevated PWV correlates with increased cardiovascular morbidity and mortality. The assessment of PWV in patients with Takayasu arteritis is complex due to many confounding factors. The aim of this study was to evaluate arterial stiffness, assessed by carotid-femoral pulse wave velocity (CF-PWV) in female patients with TA and healthy controls with comparable anthropometric and clinical variables, and the possible association with parameters of the disease. Method: Patients with TA (n = 27) were consecutively evaluated and healthy controls were selected with comparable age, blood pressure, weight and height (n = 27). Exclusion criteria were menopause, smoking, diabetes, renal insufficiency, poorly controlled hypertension, cardiac arrhythmias, obesity, inflammatory comorbidities, pregnancy and history of surgical procedures involving the aorta. Disease activity was determined by clinical and laboratory parameters. The CF-PWV measurements were obtained by the Complior System. Results: The mean CF-PWV was higher in patients with TA than in controls (9.77 ± 3.49 vs. 7.83 ± 6.1 m / s, p = 0.009). Despite the strict selection criteria, TA patients still had, on average, systolic blood pressure of 8 mmHg greater than controls (p > 0.05), and pulse pressure values significantly higher. The multiple linear regression model showed that 93.8% of the variability in PWV is explained by the variables age, mean arterial pressure (MAP) and the disease itself (adjusted R2 = 0.938). A stepwise logistic analysis using as the dependent variable the cutoff value of VOP established by the ROC curve (> 8.34 m/s) and, as independent variables, parameters with significance in the univariate analysis, revealed that Takayasu arteritis (OR: 4.69 95% CI 1.31 - 16.72, p = 0.017) and MAP (OR: 1.06, 95% CI 1.00 - 1.12, p = 0.048) were independently associated with increased PWV. Further analysis of disease parameters revealed that PWV values were not correlated with erythrocyte sedimentation rate, C-reactive protein, cumulative dose of glucocorticoids or ejection fraction (p > 0.05). Conclusion: In this cohort of female patients with Takayasu arteritis, the disease itself and mean arterial pressure were determinants most strongly associated with elevated arterial stiffness and no correlation of PWV values and parameters of disease activity was found
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Acurária do estudo dos jatos ureterais à ultra-sonografia do Doppler Colorido no diagnóstico das hidronefroses / Diagnostic accuracy of color Doppler sonographic study of the ureteric jets in evaluation of hydronephrosis

Bessa Junior, José de 10 August 2007 (has links)
Introdução e Objetivo: Hidronefrose e Obstrução são condições associadas, entretanto dilatações da via excretora podem ocorrer na ausência de obstruções clinicamente importantes. Ultra-sonografia convencional e Renograma com Diuréticos são os métodos diagnósticos complementares mais utilizados na avaliação das hidronefroses na infância. Recentes trabalhos têm demonstrado a possibilidade de observarmos os jatos ureterais com o Estudo Ultra-sonográfico com Doppler Colorido e sugerido a sua aplicação no diagnóstico diferencial das hidronefroses. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a aplicabilidade do estudo dos jatos ureterais como método diagnóstico na identificação das hidronefroses obstrutivas e não obstrutivas na população pediátrica. Métodos: Foram estudadas 48 crianças (35 meninos e 13 meninas) com idade que variou de um mês a 14 anos (mediana de 4 anos), que se apresentaram com Hidronefroses Unilaterais, Graus III e IV, e com suspeita de obstrução da junção pieloureteral. Todos os sujeitos foram submetidos ao Estudo dos jatos ureterais e ao Renograma com Diuréticos num período de duas semanas. As unidades hidronefróticas foram consideradas obstruídas quando a Função Renal Diferencial era menor do que 40%, ou em indivíduos mais velhos que apresentavam dor lombar intermitente. Os jatos ureterais de cada meato foram contados por um período de 5 minutos e considerados separadamente. Freqüência Relativa dos Jatos (FRJ) foi definida como o numero de jatos ureterais no lado afetado dividido pela soma dos jatos ureterais observados bilateralmente. Resultados: Vinte e duas (45,8%) unidades hidronefróticas foram consideradas obstruídas.A média da FRJ diferiu significativamente entre as hidronefroses obstrutivas (0,09 ± 0,15) e não obstrutivas (0,41 ± 0,11). (p<0.001). Análise da Curva ROC revelou que FRJ < 0,25 é o melhor valor que distingue as hidronefroses obstrutivas e não obstrutivas e o faz corretamente em 91,2 % dos casos, com uma Sensibilidade de 86,4% (IC95%=78,6-98,2%) e Especificidade de of 96.15% (IC95%=87.8-99%). O Índice de Probabilidade Positivo foi de 22,45 e a Razão de Chances Diagnóstica de 158,3. A área sob a curva ROC foi de 0,91 (IC95%=0,86-0,98) indicando a excelente acurácia do método. Conclusões: FRJ < 25 % mostrou ser um bom indicador de obstrução nas hidronefroses unilaterais da infância. O estudo dos jatos ureterais a Ultrasonografia com Doppler Colorido é método simples, não invasivo e pode ser utilizado na abordagem inicial e no seguimento, na diferenciação das hidronefroses obstrutivas e não obstrutivas na população pediátrica / Introduction and Objective: Hydronephrosis (HN) and obstruction are closely associated, but upper urinary tract dilatation can occur without significant obstruction. Despite some pitfalls, conventional ultrasonography and diuretic renography (DR) are the main modalities in the evaluation of HN in children. Recent reports have demonstrated the usefulness of Color Doppler Ultrasonography (CDUS) as a reliable method to identify the ureteric jets (UJ) in the bladder. The aim of this study was to evaluate CDUS evaluation of the UJ in the bladder as a diagnostic tool to distinguish obstructive from non-obstructive dilatations of the upper tract in pediatric population. Methods: We evaluated 48 patients (35 boys and 13 girls), aged 1 month to 14 years (median = 4 ys.), who presented with unilateral grade III and IV hydronephrosis suspicious of pyeloureteral junction obstruction. All patients underwent DR and evaluation of UJ by transverse CDSG of the bladder within a maximum of 2 weeks. Obstruction was considered in the DR when the hydronephrotic unit showed Differential Renal Function of less than 40%, or when symptomatic intermittent renal colic was present in older children. The number of UJ was counted over a 5 min period and its frequency was calculated for each ureteral orifice. Relative Jet Frequency (RJF) was defined as the UJ frequency of hydronephrotic side divided by total UJ frequency. Receiver-Operating Characteristic (ROC) plots were constructed to determine the best cuttoff for RJF, in order to identify renal units with obstructive hydronephrosis. Results:Twenty-two(45.8%) hydronephrotic units were considered obstructed. The mean RJF differed significantly between obstructive (0.09 ± 0,15) and non-obstructive hydronephrosis (0.41± 0.11)(p<0.001). ROC analysis revealed that RJF< 0.25 was the best threshold and it correctly discriminates obstruction in 91.2% of the childrens with a sensitivity of 86.4% (95%CI=78.6-98.2%) and specificity of 96.15% (95%CI=87,8-99%). The Positive Likelihood Ratio was 22.45 and Diagnostic Odds Ratio was 158.3.The area under the ROC curve was 0.91 (95%CI=0.86-0.98), indicating excellent discrimination power. Conclusions: In this study RJF < 25% was found to be a good indicator of obstruction in children with unilateral hydronephrosis. CDUS evaluation of UJ is an easy and non-invasive method that can be used as an initial diagnostic tool and in follow-up cases, to differentiate obstructed from non-obstructed hydronephrosis in the pediatric population
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Correlação entre a ressonância magnética e a ultra-sonografia com duplex scan colorido no diagnóstico da trombose venosa profunda dos membros inferiores / Correlation between magnetic resonance and duplex color sonography in diagnosis of deep venous thrombosis in lower limbs

Flávio Mendes de Andrade Neto 07 May 2007 (has links)
A trombose venosa profunda é uma doença que acomete o sistema venoso profundo, com formação de trombos dentro de uma veia e conseqüente reação inflamatória do vaso. O trombo pode determinar a obstrução parcial ou total do vaso. Ocorre em maior número nos membros inferiores e pelve. O quadro normalmente é agudo, mas pode se tornar crônico, com recidivas. Na maior parte dos casos, acomete os membros de forma unilateral. No presente estudo, foram utilizados dois métodos de diagnóstico por imagem na detecção de trombose venosa profunda, que foram a ultra-sonografia em escala de cinza (modo B) associada ao Duplex Scan colorido, e a ressonância magnética. Neste último, foi utilizado meio de contraste paramagnético (Gadolínio) através de administração venosa pediosa. Foram estudados um total de 26 pacientes, 47 membros inferiores e 141 segmentos corporais. A comparação entre os métodos de imagem foi feita por segmento venoso e por segmento corporal. O objetivo do estudo foi avaliar a concordância diagnóstica entre os métodos e a confiabilidade interobservadores nos exames de ressonância magnética, bem como avaliar a sensibilidade, especificidade e acurácia do Duplex Scan colorido em relação à ressonância magnética por segmentos venosos e corporais. Como conclusões do estudo, notamos que houve boa correlação entre a ultrasonografia e a ressonância magnética nos segmentos femorais comuns e superficiais, perfurantes da coxa, poplíteas, tibiais posteriores, fibulares e ilíacas externas. Também houve boa correlação entre os métodos na avaliação das coxas e pernas, e ausência de correlação significativa na pelve. Houve boa confiabilidade interobservadores nos exames de ressonância magnética por segmento venoso. A sensibilidade da ultrasonografia em relação à ressonância magnética foi excelente na pelve, coxas e pernas, sendo a especificidade e acurácia altas na coxa e perna, e baixas na pelve / Deep venous thrombosis is a disease that occurs in deep venous system, with thrombi formation into a vein, and consequent vascular inflammatory reaction. This thrombus can determine partial or total vascular occlusion. It occurs mostly in the lower limbs and pelvis. Clinical presentation is usually acute, but may also be chronic with relapses. In most cases, limb disease is unilateral. In the present study, two different imaging techniques were used in the diagnosis of deep venous thrombosis: B-mode sonography with duplex color Doppler and magnetic resonance imaging with pedal vein administration of paramagnetic contrast media. Twenty-six patients, 47 lower extremities and 141 body segments were evaluated. Comparasion between techniques was made by vascular segments and body segments.The objectives of the study were to evaluate agreement in diagnosis between methods by vascular and body segments, interobserver reliability to read magnetic resonance exams, and sensibility, specificity and accuracy of duplex color sonography in relation to magnetic resonance imaging by vascular and body segments. In conclusion, there was a good correlation between ultrasound and magnetic resonance imaging at common and superficial femoral vein segments, thigh perfurants, calf veins, posterior tibial, fibular and external iliac veins. There was a good correlation between techniques in the evaluation of thighs and legs, but not in the pelvis. There was a good interobserver reliability in the evaluation of vascular segments by magnetic resonance imaging. The sensibility of duplex color sonography in relation to magnetic resonance imaging was excellent in pelvis, thighs and legs; specificity and accuracy were high in thighs and legs, and low in the pelvis
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Localização e estadiamento local do adenocarcinoma prostático por ressonância magnética com estudo perfusional e espectroscopia: correlação com resultados histopatológicos / Localization and local staging of prostate cancer with magnetic resonance imaging using perfusion study and spectroscopy: comparison with histopathological results

Maria Ines Novis de Oliveira 05 November 2010 (has links)
O adenocarcinoma prostático (CaP) é o tumor que ocupa a segunda posição em incidência e em mortalidade dentre as neoplasias malignas masculinas, tendo aumentado a detecção de tumores em estágios precoces da sua história natural nas últimas décadas, frequentemente pequenos e pouco agressivos. A definição clínica mais aceita de tumor de baixo risco foi proposta por DAmico e consiste em PSA 10 ng/ml, Gleason 6 e não ser palpável ou não acometer mais de um lobo prostático no toque retal. A localização do tumor na próstata, bem como o seu estadiamento local através da detecção de extensão extracapsular (EEC) e/ou invasão de vesículas seminais (IVS) têm importância fundamental na opção e adequação terapêuticas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a ultrassonografia transretal (USTR), a ultrassonografia com Doppler de amplitude (USDA), a ressonância magnética (RM), a espectroscopia de prótons por RM (RMS) e a RM dinâmica com contraste endovenoso (RMD) na localização tumoral e estadiamento local do CaP de baixo risco, em comparação com resultados anatomopatológicos. Este foi um estudo prospectivo realizado entre os anos de 2005 e 2009, que avaliou 35 pacientes por RM, RMS e RMD, dos quais 26 foram também submetidos a USTR e USDA. Após a prostatectomia radical, 16 (45,7%) destes pacientes apresentaram doença confinada à próstata, em 11 (31,4%) detectou-se margem cirúrgica positiva e 8 (28,9%) exibiram doença extraprostática. Sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivo e negativo (VPP e VPN) e acurácia na localização do CaP foram de 53,1%; 48,3%; 63,4%; 37,8% e 51,3% para USTR; 70,4%; 36,2%; 65,1%; 42,0% e 57,7% para USDA; 71,5%; 58,9%; 76,6%; 52,4% e 67,1% para RM; 70,4%; 58,7%; 78,4%; 48,2% e 66,7% para RMS; 67,2%; 65,7%; 79,3%; 50.6% e 66,7% para RMD, respectivamente. Sensibilidade, especificidade, VPP, VPN e acurácia na detecção de EEC foram de 33,3%; 92,0%; 14,3%; 97,2% e 89,7% para USTR e 50,0%; 77,6%; 13,7%; 95,6% e 75,7% para RM, respectivamente. Para detecção de IVS esses valores foram de 66,7%; 85,7%; 22,2%; 97,7% e 84,6% para USTR e 40,0%; 83,1%; 15,4%; 94,7% e 80,0% para RM. Embora preliminares, estes resultados sugerem que os métodos avaliados apresentam baixa concordância na localização e estadiamento local do CaP de baixo risco / Prostate cancer is the second most common tumor and cause of deaths among men neoplasms, with increased detection of tumors at earlier stages in its natural history in the recent decades, often of small size and low agressiveness. The most accepted classification for low-risk prostate cancer was proposed by DAmico and is defined as PSA 10 ng/ml, Gleason score 6 and being undetected or limited to one lobe on digital rectal exam. Tumor location within the prostate as well as its local staging, which consists in extracapsular extension (ECE) and seminal vesicle invasion (SVI) detection, are of extreme importance in treatment choice and planning. The purpose of this study was to evaluate transrectal ultrasound (TRUS), amplitude Doppler ultrasound (ADUS), magnetic resonance imaging (MRI), magnetic resonance spectroscopy (MRS) and dynamic contrast-enhanced magnetic resonance imaging (DMRI) in localizing and locally staging low-risk prostate cancer, in comparison with surgical histopathology. This was a prospective study realized from the year of 2005 to 2009, which evaluated 35 patients by MRI, MRS and DMRI, 26 of whom were also submitted to TRUS and ADUS. After radical prostatectomy, 16 (45.7%) of these patients had pathologically proved organ confined disease, 11 (31.4%) had positive surgical margin and 8 (28.9%) had extraprostatic disease. Sensitivity, specificity, positive and negative predictive values (PPV and NPV) and accuracy values for localizing low risk prostate cancer were: 53.1%, 48.3%, 63.4%, 37.8% and 51.3% for TRUS; 70.4%, 36.2%, 65.1%, 42.0% and 57.7% for ADUS; 71.5%, 58.9%, 76.6%, 52.4% and 67.1% for MRI; 70.4%, 58.7%, 78.4%, 48.2% and 66.7% for MRS; 67.2%, 65.7%, 79.3%, 50.6% and 66.7% for DMRI, respectively. Sensitivity, specificity, PPV, NPV and accuracy values for detecting ECE were: 33.3%, 92%, 14.3%, 97.2% and 89.7% for TRUS and 50.0%, 77.6%, 13.7%, 95.6% and 75.7% for MRI, respectively. For detecting SVI, these values were of 66.7%, 85.7%, 22.2%, 97.7% and 84.6% for TRUS and 40.0%, 83.1%, 15.4%, 94.7% and 80.0% for MRI. Although preliminary, our results suggest that imaging modalities have low agreement in localizing and locally staging low-risk prostate cancer
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Analise retrospectiva da aplicação do doppler transcraniano no diagnostico de morte encefalica em potenciais doadores de orgãos / Retrospective analysis of transcranial doppler examination for brain death confirmation in potential organ donors

Sardinha, Luiz Antonio da Costa 12 August 2018 (has links)
Orientadores: Sebastião Araujo, Venancio Pereira Dantas Filho / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-12T15:16:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sardinha_LuizAntoniodaCosta_M.pdf: 2011440 bytes, checksum: 851ec72bdf3a8bdfb52b9cb454b11066 (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: Justificativa e Objetivo. No Brasil, o diagnóstico clínico de morte encefálica (ME) requer pelo menos um exame subsidiário para sua confirmação, e o Doppler transcraniano (DTC) tem sido aceito para documentar a parada circulatória cerebral (PCC). Assim, o principal objetivo do presente estudo é relatar nossa experiência com o uso do DTC na confirmação de ME. Método. Análise retrospectiva dos exames de DTC realizados entre janeiro/2001 e dezembro/2005 em 152 potenciais doadores de órgãos notificados à Organização de Procura de Órgãos do Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas. O diagnóstico clínico de ME foi feito de acordo com o protocolo do Conselho Federal de Medicina (CFM). A artéria carótida interna (ACI) e as circulações arteriais cerebrais anteriores e posteriores foram examinadas. O achado de certos padrões específicos de alterações no DTC, conforme descritos em literatura, foram considerados para a confirmação de PCC. Resultados. Em 150 pacientes o DTC foi compatível com PCC no 1º exame. Em dois pacientes, o DTC mostrou fluxo sangüíneo cerebral residual, e um 2º exame realizado 12 horas mais tarde permaneceu ainda inconclusivo para a confirmação de PCC. Ambos foram descartados como doadores de órgãos, falecendo dentro de 48 horas. Conclusão. O DTC mostrou-se um excelente teste subsidiário para a confirmação do diagnóstico clínico de ME. O baixo custo e a portabilidade do equipamento, permitindo a realização do exame à beira do leito, têm permitido uma maior agilização e efetividade na procura e captação de órgãos para transplantes em nosso meio. / Abstract: Background and Objective. In Brazil, clinical diagnosis of brain death (BD) requires at least one ancillary test for its confirmation, and transcranial Doppler ultrasonography (TCD) has been accepted for determination of cerebral circulation arrest (CCA). The main objective of the present study is to report our experience with TCD to confirm BD in potential organ donors. Methods. Retrospective evaluation of TCD performed between January/2001 and December/2005 in 152 potential organ donors notified to an Organ Procurement Organization (OPO) at Campinas, São Paulo State, Brazil. Clinical determination of BD was done according to the protocol approved by the Brazilian Federal Council of Medicine. Internal carotid arteries and bilateral anterior and posterior cerebral circulation were insonated. The presence of specific TCD flow patterns, as previously described in medical literature, were considered for CCA confirmation. Results. In 150 patients TCD was compatible with CCA at the 1st examination. In two patients, TCD has shown residual cerebral blood flow. A 2nd examination was performed 12 hours later, remaining yet inconclusive for confirmation of CCA. Both patients were discarded as organ donors and had been died in 48 hours. Conclusion. TCD examination has shown to be an excellent ancillary test for BD confirmation. In our experience, equipment low cost and portability, allied to the possibility of bedside examination, avoiding patient transportation, has allowed a more agile and effective organ procurement for transplantation in our region. / Mestrado / Mestre em Cirurgia
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Acurária do estudo dos jatos ureterais à ultra-sonografia do Doppler Colorido no diagnóstico das hidronefroses / Diagnostic accuracy of color Doppler sonographic study of the ureteric jets in evaluation of hydronephrosis

José de Bessa Junior 10 August 2007 (has links)
Introdução e Objetivo: Hidronefrose e Obstrução são condições associadas, entretanto dilatações da via excretora podem ocorrer na ausência de obstruções clinicamente importantes. Ultra-sonografia convencional e Renograma com Diuréticos são os métodos diagnósticos complementares mais utilizados na avaliação das hidronefroses na infância. Recentes trabalhos têm demonstrado a possibilidade de observarmos os jatos ureterais com o Estudo Ultra-sonográfico com Doppler Colorido e sugerido a sua aplicação no diagnóstico diferencial das hidronefroses. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a aplicabilidade do estudo dos jatos ureterais como método diagnóstico na identificação das hidronefroses obstrutivas e não obstrutivas na população pediátrica. Métodos: Foram estudadas 48 crianças (35 meninos e 13 meninas) com idade que variou de um mês a 14 anos (mediana de 4 anos), que se apresentaram com Hidronefroses Unilaterais, Graus III e IV, e com suspeita de obstrução da junção pieloureteral. Todos os sujeitos foram submetidos ao Estudo dos jatos ureterais e ao Renograma com Diuréticos num período de duas semanas. As unidades hidronefróticas foram consideradas obstruídas quando a Função Renal Diferencial era menor do que 40%, ou em indivíduos mais velhos que apresentavam dor lombar intermitente. Os jatos ureterais de cada meato foram contados por um período de 5 minutos e considerados separadamente. Freqüência Relativa dos Jatos (FRJ) foi definida como o numero de jatos ureterais no lado afetado dividido pela soma dos jatos ureterais observados bilateralmente. Resultados: Vinte e duas (45,8%) unidades hidronefróticas foram consideradas obstruídas.A média da FRJ diferiu significativamente entre as hidronefroses obstrutivas (0,09 ± 0,15) e não obstrutivas (0,41 ± 0,11). (p<0.001). Análise da Curva ROC revelou que FRJ < 0,25 é o melhor valor que distingue as hidronefroses obstrutivas e não obstrutivas e o faz corretamente em 91,2 % dos casos, com uma Sensibilidade de 86,4% (IC95%=78,6-98,2%) e Especificidade de of 96.15% (IC95%=87.8-99%). O Índice de Probabilidade Positivo foi de 22,45 e a Razão de Chances Diagnóstica de 158,3. A área sob a curva ROC foi de 0,91 (IC95%=0,86-0,98) indicando a excelente acurácia do método. Conclusões: FRJ < 25 % mostrou ser um bom indicador de obstrução nas hidronefroses unilaterais da infância. O estudo dos jatos ureterais a Ultrasonografia com Doppler Colorido é método simples, não invasivo e pode ser utilizado na abordagem inicial e no seguimento, na diferenciação das hidronefroses obstrutivas e não obstrutivas na população pediátrica / Introduction and Objective: Hydronephrosis (HN) and obstruction are closely associated, but upper urinary tract dilatation can occur without significant obstruction. Despite some pitfalls, conventional ultrasonography and diuretic renography (DR) are the main modalities in the evaluation of HN in children. Recent reports have demonstrated the usefulness of Color Doppler Ultrasonography (CDUS) as a reliable method to identify the ureteric jets (UJ) in the bladder. The aim of this study was to evaluate CDUS evaluation of the UJ in the bladder as a diagnostic tool to distinguish obstructive from non-obstructive dilatations of the upper tract in pediatric population. Methods: We evaluated 48 patients (35 boys and 13 girls), aged 1 month to 14 years (median = 4 ys.), who presented with unilateral grade III and IV hydronephrosis suspicious of pyeloureteral junction obstruction. All patients underwent DR and evaluation of UJ by transverse CDSG of the bladder within a maximum of 2 weeks. Obstruction was considered in the DR when the hydronephrotic unit showed Differential Renal Function of less than 40%, or when symptomatic intermittent renal colic was present in older children. The number of UJ was counted over a 5 min period and its frequency was calculated for each ureteral orifice. Relative Jet Frequency (RJF) was defined as the UJ frequency of hydronephrotic side divided by total UJ frequency. Receiver-Operating Characteristic (ROC) plots were constructed to determine the best cuttoff for RJF, in order to identify renal units with obstructive hydronephrosis. Results:Twenty-two(45.8%) hydronephrotic units were considered obstructed. The mean RJF differed significantly between obstructive (0.09 ± 0,15) and non-obstructive hydronephrosis (0.41± 0.11)(p<0.001). ROC analysis revealed that RJF< 0.25 was the best threshold and it correctly discriminates obstruction in 91.2% of the childrens with a sensitivity of 86.4% (95%CI=78.6-98.2%) and specificity of 96.15% (95%CI=87,8-99%). The Positive Likelihood Ratio was 22.45 and Diagnostic Odds Ratio was 158.3.The area under the ROC curve was 0.91 (95%CI=0.86-0.98), indicating excellent discrimination power. Conclusions: In this study RJF < 25% was found to be a good indicator of obstruction in children with unilateral hydronephrosis. CDUS evaluation of UJ is an easy and non-invasive method that can be used as an initial diagnostic tool and in follow-up cases, to differentiate obstructed from non-obstructed hydronephrosis in the pediatric population
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Avaliação da hemodinâmica cerebral através da técnica de ultrassonografia Doppler e suas correlações com as variações da pressão intracraniana em um modelo animal de hipertensão intracraniana / Evaluation of cerebral hemodynamics using the Doppler ultrasonography technique and its correlations with variations of intracranial pressure in an animal model of intracranial hypertension

Matheus Schmidt Soares 28 March 2018 (has links)
Introdução: O aumento da pressão intracraniana (PIC) é um problema comum na prática neurocirúrgica, e a monitoração invasiva deste parâmetro faz parte da rotina de unidades de terapia intensiva. O Doppler transcraniano vem sendo testado na avaliação da hemodinâmica cerebral como parâmetro de avaliação não invasiva da PIC, porém há controvérsias na literatura sobre seu real benefício e utilidade nesta situação. Este estudo objetivou correlacionar os dados de avaliação do fluxo sanguíneo cerebral através da técnica de Doppler com as variações da monitoração invasiva da PIC na fase aguda de hipertensão intracraniana em um modelo animal. Métodos: Trata-se de um estudo experimental realizado em suínos. O experimento constou de dois grupos de animais (A e B) com hipertensão intracraniana gerada por insuflação com soro fisiológico de um balão no parênquima cerebral, sendo o grupo A com 4 mL e o grupo B com 7 mL. Nos dois grupos houve uma intervenção clínica com infusão de solução salina a 3% e uma simulação de intervenção cirúrgica (desinsuflação do balão). Em todos os momentos de insuflação do balão e das intervenções foram registrados os valores dos monitores de PIC e do Doppler: velocidades sistólica (VS), diastólica (VD), média (VM) do fluxo sanguíneo cerebral e índice de pulsatilidade (IP). Foram realizadas comparações do comportamento dos parâmetros avaliados pela ultrassonografia Doppler craniana (VS, VD, VM e IP) em relação às variações da PIC intraparenquimatosa. Resultados: Foram estudados 20 suínos sendo 10 no grupo A e 10 no grupo B. Um animal do grupo B foi excluído do estudo, pois foi a óbito antes do término do experimento. Após a insuflação do balão, como era de se esperar, a PIC no grupo B foi superior à do grupo A em todos os momentos, até a desinsuflação do mesmo. Realizada a correlação de Spearman observou-se correlação significativa entre IP e PIC, principalmente logo após insuflação do balão, ou seja, na elevação abrupta da PIC. Não houve correlação entre a PIC e os parâmetros VS, VD e VM. Também não houve variação significativa da PIC após infusão endovenosa de solução salina hipertônica. Conclusão: Este resultado demonstra o potencial do IP como bom parâmetro de avaliação de pacientes com suspeita de elevação hiperaguda e recente da PIC. Não se conseguiu demonstrar os mesmos resultados de correlação entre a PIC e as demais variáveis VS, VD e VM. Diante destes achados, adicionados aos dados conflitantes da literatura disponível até o momento, não se recomenda, por enquanto, a utilização desses parâmetros isoladamente como substitutos da monitoração invasiva da PIC, evidenciando a necessidade de mais estudos clínicos e experimentais / Introduction: Increased intracranial pressure (ICP) is a common problem in neurosurgical practice. Invasive monitoring of ICP in these cases is part of the intensive care unit routine. Transcranial Doppler has been tested in the evaluation of cerebral hemodynamics as a non-invasive evaluation of ICP, but there are controversies in the literature about its real benefit and usefulness in this situation. Thus, this study aimed to correlate the data of cerebral blood flow assessment using the Doppler technique and the invasive monitoring of ICP in the acute phase of intracranial hypertension in an animal model. Methods: This is an experimental study in pigs. During the experiment, an intracerebral expansive mass with an inflatable balloon was simulated. The experiment consisted of two groups (A and B) of animals with intracranial hypertension generated by a ballon inflation inside the cerebral parenchima, group A with 4 mL and group B with 7 mL. In both groups there was a clinical intervention with infusion of 3% saline solution and a simulation of surgical intervention (balloon drain out). The values of ICP and Doppler parameters (systolic (FVs), diastolic (FVd), and mean (FVm) cerebral blood flow velocities) were collected at all moments of balloon inflation and interventions, as well as the pulsatility index (PI). Comparisons of the behavior of the parameters evaluated by Doppler ultrasound (FVs, FVd, FVm and PI) were performed in relation to intraparenchymal ICP. Results: Twenty pigs were studied, 10 in group A and 10 in group B. One pig died in group B and it was excluded. After balloon inflation, as expected, ICP in group B was higher than in group A at all times, until the ballon was empty again. Significant correlation between PI and ICP was obtained when Spearman correlation was performed, mainly shortly after balloon inflation, that is, in the abrupt elevation of ICP. There was no correlation between ICP and FVs, FVd or FVm. There was also no significant change in ICP after intravenous infusion of hypertonic saline solution. Conclusion: These results demonstrate the potential of PI as a good parameter for the evaluation of patients with suspected ICP elevation. It was not possible to demonstrate the same correlation results between the ICP and FVs, FVd or FVm. Due to these results and also to the literature conflicting data to date, the use of these parameters alone as substitutes for the invasive monitoring of ICP is not recommended until now, which shows the need for further clinical and experimental studies
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Autorregulação encefálica na insuficiência hepática fulminante antes e após transplante hepático / Cerebral autoregulation in fulminant hepatic failure before and after liver transplantation

Fernando Mendes Paschoal Júnior 16 May 2016 (has links)
O presente estudo avaliou a autorregulação encefálica (ARE) em doentes com insuficiência hepática fulminante (IHF) antes e após transplante hepático. Foram avaliados 25 pacientes com diagnóstico de IHF, 17 foram avaliados antes e após o transplante hepático, sendo seis (24,0%) do sexo masculino e 19 (76,0%) feminino. A média de idade foi de 33,8 anos, que variou de 14 a 56 anos, com desvio padrão de 13,1 anos. A hemodinâmica encefálica foi avaliada pela velocidade de fluxo sanguíneo encefálico (VFSE) nas artérias cerebrais médias e artéria basilar (AB), que usou o ultrassom Doppler transcraniano (DTC), dispositivo de dois canais, com transdutores de 2 mega Hertz (MHz). A autorregulação encefálica foi mensurada pelo índice de autorregulação (IARE) estática que leva em conta os efeitos do aumento da pressão arterial média (PAM) sobre a VFSE. Para isso, promoveu-se o aumento da PAM (20 mmHg a 30 mmHg) com infusão de noradrenalina.. Ao se avaliar o IARE considerando a velocidade de fluxo sanguíneo em quatro momentos (pré-transplante, 1°, 2° e 3° dia após o transplante), observou-se que houve diferença estatística em artéria cerebral média (ACM) à direita (p=0,008), esquerda (p=0,007), máxima (p=0,005), e AB (p=0,006); assim como na análise em cada tempo do IARE, observou-se diferença estatística em ACM à direita (p=0,012), esquerda (p=0,009), máxima (p=0,006), e AB (p=0,011). A análise categórica do IARE na artéria cerebral média e basilar descreveu que a maioria dos doentes reestabeleceu a AR no 2° dia em ACM e 3° na AB (índice > 0,6), enquanto com o índice > 0,8 em ambas as artérias a ARE reestabeleceu no 2° dia. As variáveis sistêmicas como pressão parcial de CO2 e hemoglobina nos tempos da avaliação não apresentaram diferença estatística p=0,100 e p=0,093 respectivamente. Os resultados obtidos apontam para o comprometimento da ARE antes e após transplante hepático, tanto em circulação anterior como posterior, e que tende a ser reestabelecido entre 48 a 72 horas. Os achados deste estudo favorecem o manejo adequado de doentes nestas fases (antes e após transplante) e podem evitar a evolução para complicações neurológicas, como tumefação encefálica e hipertensão intracraniana, que indicam prognóstico ruim para a evolução clínica destes doentes. Estudos futuros necessitam ser realizados para que se consolide o uso da monitoração contínua com métodos não invasivos como o DTC para direcionar o manejo hemodinâmico encefálico na IHF / This study evaluated cerebral autoregulation in patients with fulminant hepatic failure (FHF) before and after liver transplantation. A total of 25 patients comprising six (24.0%) males and 19 (76.0%) females with FHF were evaluated. Seventeen patients were evaluated both before and after liver transplantation. Mean age of the patients was 33.8 years, with a range of 14-56 years and standard deviation of 13.1 years. Brain hemodynamics was assessed by cerebral blood flow velocity in the middle cerebral arteries (MCA) and basilar artery (BA) using transcranial Doppler ultrasound on a two-channel device with 2 MHz transducers. Cerebral autoregulation was measured by static cerebral autoregulation index (SCAI), which accounts for the effects of increase in mean arterial blood pressure (ABP) on cerebral blood flow velocity. An increase in ABP (20 mmHg to 30 mmHg) was induced with norepinephrine infusion. Evaluation of SCAI based on blood flow velocity (BVF) at four timepoints (pre-transplant and on 1st, 2nd and 3rd days post-transplant) revealed a statistical difference in the MCA right (p = 0.008) left (p = 0.007), maximum (p = 0.005) and the BA (p = 0.006). In addition, analysis by timepoint showed a statistical difference in MCA (p = 0.012), left (p = 0.009), maximum (p = 0.006) and in the BA (p = 0.011). Categorical analysis of autoregulation in the MCA and BA showed that most patients reestablished autoregulation in the MCA on the 2nd day post-transplant and in the BA (index > 0.6) on the 3rd day, while autoregulation was reestablished in both arteries (index > 0.8) on the 2nd day. On the assessment by timepoint, the systemic variables CO2 partial pressure and hemoglobin showed no statistically significant differences (p = 0.100 and p = 0.093, respectively). The results reveal impaired SCAI before and after liver transplantation, both in anterior and posterior circulation, with a tendency to reestablish at 48 to72 hours. The findings of this study can help improve management of patients at these stages (pre and post transplantation), preventing neurological complications such as brain swelling and intracranial hypertension, associated with poor prognosis for the clinical course. Future studies should be conducted to consolidate the use of continuous monitoring with noninvasive method (TCD), to provide more accurate information to guide brain hemodynamic management in FHF
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Derivação ventriculosinusal retrógrada em lactentes com hidrocefalia após correção de mielomeningocele / Retrograde ventriculosinus shunt in infants with hydrocephalus after treatment of myelomeningocele

Matheus Fernandes de Oliveira 27 March 2017 (has links)
INTRODUÇÃO. Atualmente, o tratamento da hidrocefalia é realizado principalmente através de uma Derivação ventrículo-peritoneal (DVP). Este estudo tem como objetivo descrever a aplicação da derivação ventrículosinusal retrógrada (DVSR) em pacientes com hidrocefalia após o tratamento cirúrgico de mielomeningocele. MÉTODO. Estudo prospectivo, randomizado e controlado. Foram selecionados consecutivamente 9 pacientes com hidrocefalia após correção cirúrgica de mielomeningocele de janeiro de 2010 a janeiro de 2012. Os pacientes foram submetidos à DVSR ou DVP eletiva. Cinco submetidos à DVSR e 4 à DVP, sendo seguidos por 1 ano com realização trimestral de avaliações clínicas, de imagem e aplicação do Doppler transcraniano. RESULTADOS. Os pacientes tratados com DVSR apresentaram desfechos clínicos semelhantes aos do grupo de DVP. O Doppler mostrou melhora significativa quando comparado o pré-operatório com o pós-operatório. O grupo DVSR apresentou perímetro cefálico significativamente maior que o grupo DVP. O desenvolvimento neuropsicomotor, complicações e desfechos centrados nos pacientes não diferiram entre os grupos. CONCLUSÕES. A técnica cirúrgica da derivação ventrículo-sinusal retrógrada é viável; ela é uma opção alternativa para o tratamento de hidrocefalia / INTRODUCTION. Currently, treatment of hydrocephalus is accomplished primarily through a ventricular-peritoneal shunt (VPS). This study aims to describe the application of retrograde ventricle-sinus shunt (RVSS) in patients with hydrocephalus after surgical treatment of myelomeningocele. METHOD. A prospective, randomized and controlled study. We consecutively enrolled 9 patients with hydrocephalus after surgical repair of myelomeningocele from January 2010 to January 2012. These patients underwent elective RVSS or VPS. Five underwent RVSS and 4 underwent VPS. These patients were followed for one year with quarterly clinical and image evaluations and application of transcranial Doppler. RESULTS. Patients treated with RVSS showed clinical outcomes similar to those of VPS group. Doppler showed significant improvement when comparing preoperative to the postoperative period. RVSS group showed significantly higher cephalic perimeter than VPS group. Neuropsychomotor development, complications and subjective outcomes did not differ between groups. CONCLUSIONS. Surgical technique of retrograde ventricle-sinus shunt is viable; it is an alternative option for the treatment of hydrocephalus
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Análise do sucesso clínico da angioplastia infrainguinal em função do seu resultado imediato / Post-operative flow increase is not predictive of the long-term efficacy of infrainguinal angioplasty in critical limb ischemia

Taís Bugs Wakassa 28 August 2013 (has links)
Objetivo: Determinar a influência do resultado imediato da angioplastia infrainguinal no sucesso clínico em 24 meses. Métodos: Foi realizado um estudo observacional prospectivo, que avaliou 40 angioplastias percutâneas infrainguinais, realizadas no período de abril de 2007 a fevereiro de 2011. Foram incluídos somente os casos com sucesso técnico e angiográfico intraoperatório. Todos os pacientes eram portadores de isquemia crítica de membro inferior decorrente unicamente de obstrução arterial crônica infrainguinal. Ultrassom com Doppler colorido (UDC) foi realizado um dia antes da cirurgia e no pós-operatório imediato. Foram registradas as velocidades de pico sistólico (VPS) nas artérias tibial anterior, tibial posterior e fibular na topografia do tornozelo. O gradiente de VPS pré e pós-operatório (GVPS) foi analisado e comparado prospectivamente quanto à melhora clínica em 2 anos, conforme os padrões recomendados pela SVS/ISCS. Foram utilizados os valores da artéria com a melhor variação perioperatória e da média das 3 artérias. Sucesso clínico foi definido como ausência de dor de repouso ou cicatrização de lesão. Resultados: Fizeram parte do estudo 19 mulheres e 20 homens, com média de idade de 68,5 ± 8,1 anos. Após 2 anos de seguimento, 26/40 lesões tiveram sucesso clínico sem novas intervenções cirúrgicas. Tempo de cicatrização variou de 4 a 111 semanas (mediana = 21,5 semanas). Lesões TASC II A/B tiveram sucesso clínico maior que TASC II C/D em 1 ano de seguimento (p<0,05), mas não em 2 anos (p=0,11). Entre os 14 casos de insucesso clínico, 6 foram submetidos a nova angioplastia e 4 a enxerto arterial. Três pacientes com angioplastia pérvia não tiveram cicatrização de lesão. Um paciente teve recorrência da úlcera no retorno de 24 meses. A perviedade primária foi de 62,5% ± 7,7% em 2 anos; e o salvamento de membro, de 92,5% ± 4,2% no mesmo período. Houve aumento de VPS, no leito distal, identificado pelo UDC. A variação de VPS foi de 44,4 cm/s, na melhor artéria, e de 21,9 cm/s, na média das artérias, para os casos de sucesso clínico. Para os casos de insucesso clínico, a variação foi de 45,3 cm/s, na melhor artéria, e de 24,7 na média das artérias. A comparação por UDC pré-operatória e pós-operatória imediata, através de VPS, não mostrou diferença estatística entre o grupos em 2 anos de seguimento. Conclusão: o aumento de fluxo pela avaliação por UDC, no pós-operatório imediato, não está relacionado com a resolução dos sintomas em 24 meses / Purpose: to evaluate the impact of the initial result of Percutaneous angioplasty (PA), objectively assessed with duplex-ultrasound, in the two-years clinical outcome. Methods: Between February 2007 and April 2011 thirty-nine patients with femoropopliteal atherosclerotic disease successfully treated by PA were included (40 limbs). One patient had both limbs treated in different occasions, and was considered as 2 cases for analysis. All patients had critical ischemia with rest pain and ischemic ulcers due to infrainguinal obstructions alone. The patients were submitted to duplex-ultrasound examination on the day before and on the first or second day after the procedure. Peak systolic velocities (PSV) was recorded in the anterior tibial, posterior tibial and fibular arteries at the level of distal third of the leg. All patients were followed for 2 years. Comparison between good and bad groups were based on VPS, including the perioperative gradient (GPSV) of the artery with highest variation and the mean of the VPS in the 3 arteries. After 2-years good result were defined as good when the patient had no pain and complete healing of a previous ulcer or minor amputations. It was considered as bad result when a second intervention was required or when unhealed lesions were present at the end of the 2-year period. Results: Mean age was 68,5 ± 8,1 years-old. In 26 cases the long-term result was good. Healing time ranged from 4 to 111 weeks (median 21.5). Bad long-term results were observed in 14 cases. Three lesions had persisted unhealed despite patent angioplasty. One case has ulcer recurrence at 24 months appointment. In 10 cases a second procedure was carried out (redo angioplasty in 6 and bypass in 4). TASCII A/B registered better clinical success then TASCII C/D (p<0,05) at 1-year follow-up but not at 2-years (p=0,11). Two-year limb salvage was 92,5% ± 4,2%. Primary patency was 62,5% ± 7,7% in 2-years. GVPS was 44,4 cm/s (highest artery) and 21,9 cm/s (mean PSV) in success group. GVPS was 45,3 cm/s (highest artery), and 24,7cm/s (mean VPS). The quality of the initial result, as measured by GPSV, was not associated with a good or bad long-term success (p>0,05). Conclusion: once the procedure was successfully performed, the degree of increase in flow is not related to the long-term durability and ulcer healing

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