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INVESTIGAÇÃO LABORATORIAL DA NEFROPATIA DIABÉTICA: AVALIAÇÃO DE MARCADORES TUBULARES E DO IMPACTO DA CORREÇÃO PELA CREATININA URINÁRIA / LABORATORY INVESTIGATION OF DIABETIC NEPHROPATHY: EVALUATION OF TUBULAR MARKERS AND THE IMPACT OF ADJUSTMENT FOR URINARY CREATININECarvalho, José Antonio Mainardi de 31 October 2014 (has links)
Diabetic nephropathy (DN) is a multifactorial patholgy, characterized by the increased presence of albumin in urine. Currently, urinary albumin (uAlb) is a marker for glomerular damage mostly used for the diagnosis of DN; however, some reports in the literature showed that patients might exhibit histological signs of DN and normal uAlb. Markers of tubular damage have shown great ability to diagnose DN prior to onset of uAlb stages. Urinary markers can be adjusted by urinary creatinine (uCr), to compensate for the daily excretion rates; nevertheless, these standards are not fully established. Thus, the aim of this study was to evaluate the diagnostic ability of the markers of tubular damage NAG, GGT, NAP, KIM-1 and NGAL and the influence of the correction for uCr in DN. Glycemic control, lipid and hepatic enzyme profile as well urinary markers of glomerular and tubular damage were assessed in type 2 DM patients stratified into two groups regarding the existence of DN. The tubular markers evaluated in this study were higher in type 2 DM patients with DN compared to type 2 diabetes without DN for both markers expressed in absolute values or as a ratio to the uCr. When analyzing the areas under the curve (AUROC) obtained, we find that all markers, except for GGT expressed in absolute values, have the ability to identify the ND. NGAL and KIM-1, when expressed in absolute values had better diagnostic ability (AUROC> 0.9, sensitivity and specificity> 90%). NAG, GGT and NAP were when expressed in ratio had the best diagnostic capability, with AUROC equal to 0.683, 0.783 and 0.850, respectively. Stratifying patients into groups according to urinary albumin excretion (UEA), we found that NGAL and KIM-1 already showed increased levels in UEA range 10 - 30 mg/g cr. In addition to being, GGT showed an association with glomerular hyperfiltration Individuals in type 2 DM without nephropathy. Urinary tubular markers used in the study have potential value in diagnosis, especially NGAL and KIM-1 that showed the best diagnostic features, and are early markers of DN type 2 DM patients. / A nefropatia diabética (ND) é uma desordem multifatorial, caracterizada pelo aumento da presença da albumina na urina. A albumina urinária (uALb) é um marcador de dano glomerular mais utilizado para o diagnóstico da ND, no entanto, existem relatos na literatura que demonstraram que pacientes já apresentam sinais histológicos de ND mas com a uALb dentro da faixa de normalidade. Tem sido demonstrado uma grande capacidade dos marcadores de dano tubular em diagnosticar a ND em estágios anteriores ao aparecimento da uAlb. Os marcadores urinários na maioria são corrigidos pela creatinina urinária (uCr), para compensar as taxas de excreção diária, apesar de não haver padronização a respeito. Assim o objetivo deste estudo foi avavliar a capacidade diagnóstica dos marcadores de dano tubular NAG (N-β-acetil-glucosaminidase), GGT (Gama-glutamiltransferase), NAP (Protein nonalbumin), KIM-1(Kidney molecule injury 1) e NGAL (Neutrophil gelatinase associated lipocalin) em relação à ND e verificar a influência da correção pela uCr nas características diagnósticas dos mesmos em pacientes com DM tipo 2. Foram mensurados indicadores do controle glicêmico, perfil lipídico e hepático, marcadores urinários de dano glomerular e tubular nos pacientes com DM do tipo 2 estratificados em dois grupos, com e sem ND. Observou-se que os marcadores tubulares avaliados foram significativamente mais elevados nos pacientes com DM tipo 2 com ND em relação ao grupo sem ND, tanto para os marcadores expressos em valores absolutos ou na forma de razão com a uCr. Quando foram analisadas as áreas sob a curva (AUROC) obtidas, verificamos que todos os marcadores, com exceção de GGT expressa em valores absolutos, tiveram a capacidade de identificar a ND. NGAL e KIM-1, quando expressos em valores absolutos tiveram a melhor capacidade diagnóstica (AUROC > 0,9, sensibilidade e especificidade > 90%). NAG, GGT e NAP quando expressos na razão tiveram a melhor capacidade de diagnóstico, com AUROC igual a 0,683, 0,783 e 0,850, respectivamente. Estratificando os pacientes em grupos de acordo com a excreção urinária de albumina (EUA), verificamos que a NGAL e o KIM-1 já apresentaram níveis aumentados no intervalo EUA 10 - 30 mg/g cr. Além disso, a GGT demonstrou estar associada com a hiperfiltração glomerular em indivíduos DM tipo 2 sem nefropatia. NGAL e KIM-1 foram os marcadores tubulares urinários que demonstraram as melhores características diagnósticas, além de ser marcadores precoces da ND em pacientes DM tipo 2.
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Qualidade do sono em mulheres com disfunções do trato urinário inferiorAlbanezi, Daniele Furtado 24 June 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-06-24 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Climacteric women have considerable prevalence of both disorders of the pelvic
floor, such as urinary incontinence (UI) and nocturia, as sleep disorders, which can
compromise the quality of life and sleep. Therefore, this thesis aims to: (1) compare
the sleep of quality women's with and without UI and correlate the sleep of quality
with the quality of life of women; (2) determine the effects of treatment with
electrical stimulation of the tibial nerve (ENT) on the sleep of quality in women with
nocturia. The two studies used to evaluate the slee´of quality the Pittsburgh Sleep
Quality Index (PSQI), the King's Health Questionnaire (KHQ) to assess quality of
life in addition to these two tools, the study (2) used the Scale Epworth sleepiness
to assess daytime sleepiness and by vaginal palpation and perineometer
evaluated the pelvic floor muscles before and after treatments. For the study (1)
were evaluated 60 women incontinence (UI stress-SUI, urgency incontinence-IUU
or mixed IU-IUM) and continents, while for the study (2) were evaluated 40 women
with nocturia allocated for the two types of proposed treatments, one group
received ENT (GENT) and another group received training of the pelvic floor
muscles + behavioral therapy (GTMAP + CT) for 12 weeks with a weekly service.
Given the results presented in the study (1), it can be observed that women with
UUI and MUI had worse overall PSQI score and worst sleep area and provision of
KHQ, compared to women with SUI also IUM was related to worst score of areas:
limitation of activities of daily living (compared to SUI), physical limitations
(compared to SUI and UUI), personal relationships (compared to UUI). Both
women continents as those presented IUU had worse habitual sleep efficiency,
compared to those with SUI. Nocturia showed moderate positive correlation with
sleep area and provision of KHQ and the total PSQI score in women with UI. After
the two treatments proposed in the study (2) was observed improvement in quality
according to the domains of PSQI sleep: subjective sleep quality, latency, sleep
duration, total score. Moreover, 35% of them now have no more nocturia, indicating
that both techniques are effective to reduce the number of awakenings during the
night to urinate. The improvement in daytime sleepiness was observed in GTMAP
+ CT, and daytime dysfunction (PSQI) in GENT. Regarding quality of life, both
groups improved in the KHQ domains: AVD limitation, emotions, sleep and mood
and severity measures; the GTMAP + CT showed a significant improvement in UI
impact area compared to GENT. Faced with the above results, it is concluded that
women with MUI and UUI have worse sleep quality and life than women with SUI,
and that with the treatment of ENT or TMAP + CT can improve the sleep of quality
and quality of life women with nocturia. / Mulheres climatéricas apresentam consideráveis prevalências tanto de disfunções
do assolho pélvico, como incontinência urinária (IU) e noctúria, quanto de
distúrbios do sono, o que pode comprometer a qualidade de vida e de sono. Diante
disso, essa tese tem como objetivos: (1) comparar a qualidade do sono de
mulheres com e sem IU e correlacionar a qualidade do sono com a qualidade de
vida destas mulheres; (2) verificar os efeitos do tratamento com eletroestimulação
do nervo tibial (ENT) sobre a qualidade do sono de mulheres com noctúria. Os
dois estudos utilizaram para avaliação da qualidade de sono o Índice de qualidade
de sono de Pittsburgh (PSQI), o King´s Health Questionnaire (KHQ) para avaliar
qualidade de vida, além destas duas ferramentas, o estudo (2) utilizou a Escala
de sonolência de Epworth para avaliar sonolência diurna e por meio da palpação
vaginal e perineômetro avaliou musculatura do assoalho pélvico, antes e após os
tratamentos. Para o estudo (1) foram avaliadas 60 mulheres incontinentes (IU de
esforço-IUE, IU de urgência-IUU e IU mista-IUM) e continentes, enquanto que
para o estudo (2) foram avaliadas 40 mulheres com noctúria, alocadas para um
dos dois tipos de tratamentos propostos, um grupo recebeu ENT (GENT) e outro
grupo recebeu treinamento da musculatura do assoalho pélvico + terapia
comportamental (GTMAP+TC), por 12 semanas com um atendimento semanal.
Diante dos resultados apresentados no estudo (1), pode-se observar que as
mulheres com IUU e IUM apresentaram pior escore total do PSQI e pior domínio
sono e disposição do KHQ, quando comparadas ás mulheres com IUE, além disso
IUM relacionou-se com pior escore dos domínios: limitação de atividade de vida
diária (comparado ao IUE), limitação física (comparado ao IUE e IUU), relações
pessoais (comparado ao IUU). Tanto as mulheres continentes quanto as que
apresentaram IUU tiveram pior eficiência habitual do sono, comparadas àquelas
com IUE. Noctúria apresentou correlação positiva moderada com o domínio sono
e disposição do KHQ e com o escore total do PSQI, em mulheres com IU. Após
os dois tratamentos propostos no estudo (2) foi possível observar melhora na
qualidade do sono de acordo com os domínios do PSQI: qualidade subjetiva do
sono, latência e a duração do sono, escore total. Além disso, 35% delas passaram
a não ter mais noctúria, apontando que ambas as técnicas são eficazes para
reduzir o número de despertares noturnos para urinar. A melhora na sonolência
diurna foi observada no GTMAP+TC, e da disfunção diurna (PSQI) no GENT. Em
relação a qualidade de vida, os dois grupos melhoraram nos domínios do KHQ:
limitação de AVD, emoções, sono e disposição e medidas de gravidade; o
GTMAP+TC apresentou melhora significativa do domínio Impacto da IU em
comparação ao GENT. Diante dos resultados expostos, conclui-se que mulheres
com IUM e IUU apresentam pior qualidade do sono e de vida do que mulheres
com IUE, além de que com o tratamento de ENT ou TMAP+TC, pode-se melhorar
a qualidade de sono e de vida das mulheres com noctúria. / FAPESP: 2013/06412-9
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Efeito agudo do exercício resistido na perda urinária de mulheres idosas com incontinência urinária: comparação entre diferentes intensidades / Acute effect of resistance exercise on urinary incontinence in elderly women with urinary incontinence: a comparison of different intensitiesMenezes, Enaiane Cristina 15 June 2015 (has links)
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Resumo Enaiane Menezes.pdf: 405086 bytes, checksum: 55d01882cfa5090686fb03a72c4001e9 (MD5)
Previous issue date: 2015-06-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Background: Urinary Incontinence (UI) is defined as any complaint of involuntary urine loss. The relationship between physical activity/resistance exercise training and UI is inconclusive and bidirectional. General Objective: To analyze the frequency and severity of urine leakage according to older women regular level of physical activity, as well as to analyze the acute effect of resistance exercises at different intensities (moderate and vigorous) on urine leakage in older women with UI. This study consists of two chapters/articles. Chapter/Article 1 aims to verify and to compare the level of physical activity with the frequency and severity of UI in older women. Chapter/Article 2 aims to determine the acute effect of resistance exercise at different intensities (moderate and vigorous) on UI in elderly women with UI. Methods: In the first article 19 elderly women with stress or mixed UI were evaluated. Data on the frequency and severity of UI were obtained through the ICIQ-SF and the level of physical activity through triaxial accelerometer GT3-X brand ActiGrafh. Data were analyzed by means of descriptive statistics (mean, standard deviation, frequency and percentage) and inferential tests (Mann-Whitney or way ANOVA with Bonferroni post hoc). In the second article 15 elderly women with stress and mixed UI were enrolled in an experimental study. These participants were submitted to two experimental sessions with intensity of 12 maximal repetitions (MR) (moderate exercise) and 6MR (vigorous) to check for urine loss. Urine leakage during the sessions was verified by the Pad test and the cutoff point was two grams. All participants underwent both protocols and a cross-over design was used to define the order of the sessions. To compare Pad test results between the intensities of 12MR and 6MR a Wilcoxon test was used. Results: In Article 1, we observed that older women with more frequent leakage episodes had lower levels of regular physical activity (F = 6.050; p = 0.011). In article 2, there was no significant difference (p=0.727) between the means of the Pad test in elderly women with UI according to intensity of resistance exercise (moderate vs vigorous). Conclusion: The frequency and severity of urine loss interferes in the level of physical activity of older women with UI. This highlights the importance of interventions with physical activity programs. Older women did not report leakage during resistance training exercises with different intensities. So, these kind of exercises might be beneficial for elderly women with UI. / Introdução: A Incontinência Urinária (IU) é definida como qualquer queixa de perda involuntária de urina. A relação entre a prática de atividades física/exercício resistido e a IU é indefinida e bidirecional. Objetivo geral: Analisar a frequência e gravidade da perda urinária, segundo o nível de atividade física habitual e, o efeito agudo do exercício resistido em diferentes intensidades (moderada e vigorosa) sobre a perda urinária de mulheres idosas com incontinência urinária. Este estudo é composto por dois Capítulos/Artigos. O Capítulo/Artigo 1 tem como objetivo verificar e comparar o nível de atividade física habitual com a frequência e a gravidade da perda urinária em idosas. O Capítulo/Artigo 2 tem como objetivo verificar o efeito agudo do exercício resistido em diferentes intensidades (moderada e vigorosa) sobre a perda urinária de mulheres idosas com incontinência urinária. Métodos: No artigo 1 participaram do estudo 19 idosas com IU de esforço ou mista. Foram coletados dados referentes a frequência e gravidade da IU por meio do ICIQ-SF e sobre o nível de atividade física habitual por meio do acelerômetro triaxial GT3-X marca ActiGrafh. Utilizou-se estatística descritiva (média, desvio padrão, frequência e porcentagem) e inferencial (U de Mann-Whitney ou ANOVA unifatorial com post hoc de Bonferroni). No artigo 2 participaram do estudo experimental 15 idosas com incontinência urinária de esforço e mista. Todas foram submetidas a duas sessões experimentais com intensidade de 12RM (moderada) e 6RM (vigorosa) para verificar a perda urinária. A perda urinária durante as sessões foi verificada por meio do Pad test e o ponto de corte adotado para definir como perda urinária durante o exercício foi dois gramas. Todas as participantes realizaram ambos os protocolos e um delineamento cross-over foi utilizado para definir a ordem das sessões. Para verificar as diferenças do Pad test entre as intensidades de 12RM e 6RM foi utilizado o teste de Wilcoxon. Resultados: No artigo 1 as idosas com perdas urinárias mais frequentes apresentaram menor nível de atividade física habitual (F= 6,050; p= 0,011). No artigo 2 não houve diferença significativa (p=0,727) entre as médias do Pad test e as intensidades dos exercícios resistidos nas idosas com IU. Conclusão: A frequência e gravidade da perda urinária interfere no nível de atividade física habitual de mulheres idosas com IU, destacando a importância de intervenções com programas de atividades físicas. Em relação ao exercício resistido com diferentes intensidades as mulheres não perdem urina na realização deste, considerando-o benéfico para idosas com IU.
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Fatores de risco para incontinência urinária em mulheres idosas segundo a prática de atividade física / Risk factors for urinary incontinence in elderly women according to the practice of physical activityVirtuoso, Janeisa Franck 22 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The aim of this research was to analyze the risk factors for urinary incontinence (UI) in elderly women according to the practice of regular physical activity. The sample consisted of 209 elderly women divided into three groups: very active (GMA, n= 83), slightly active (GPA, n= 69) and sedentary (GSE, n= 57), considering METs from the 4th domain of the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ). The instruments used in this study were: the Urinary Incontinence and its Risk Factors Identification Card; the 4th Domain of the (Physical Activities Recreation, Sport, Exercise and Leisure) IPAQ to check the level of physical activity of the participants; and the Physical Exam Guide to assess perineal muscle function through the scheme PERFECT and perineometry. Data was processed through descriptive and inferential statistics, with a significance level of 5%. The incidence of UI in the total sample was 33,3% and symptoms of stress UI was the most common type (28,7%). The lower incidence of UI was observed for GMA (28,9%). The type of exercise practiced by most of the women was gymnastics (82,9%) which was associated with the absence of UI (p<0,05). The risk factors identified in the total sample were family history (OR = 3,800, 95% CI = 1,918 to 7,529), waist circumference (OR = 1,081, 95% CI = 1,040 to 1,123) and hypertension (OR = 1,964, CI 95% = 1,007 to 3,830). In GMA, the risk factors were length of menopause (OR = 1,095, 95% CI = 1,023 to 1,172) and waist circumference (OR = 1,067, 95% CI = 1,014 to 1,122). In GPA, the risk factors were family history (OR = 4,175, 95% CI = 1,345 to 12,959), use of diuretics (OR = 5,532, 95% CI = 1,389 to 12,039) and waist circumference (OR = 1,118, CI 95% = 1,029 to 1,215). In GSE, family history only was considered a risk factor (OR = 4,381, 95% CI = 1,271 to 15,102). On physical examination, all variables of the PERFECT scheme were greater among the older group practitioner (GP) in relation to the non-practitioner (GNP), with statistically significant difference for repetition (p= 0,008) and speed (p= 0,022). Fast twitch fibers (p= 0,008) and slow twitch fibers (p=0,05) were higher for the GP during perineometry. Furthermore, variables age (p= 0,040) and waist circumference (p= 0,038) had higher averages in the GP in comparison to the GNP and UI incidence was also higher in this group (56,4%). In view of the results, it was noted that family history as well as an increase in waist circumference are important risk factors in the occurrence of UI. In addition, some risk factors as hypertension, diuretic use and increased waist circumference (due to overweight) can be modified through physical exercise and by adopting a healthy lifestyle. Likewise, the elderly women in GP had better pelvic floor muscle function than the GNP. This reiterates the evidence demonstrating perineum contractions during the increase in intrabdominal pressure, commonly found during the practice of physical exercises. It is suggested that age and waist circumference might influence the mechanism of UI. / Esta pesquisa tem como principal objetivo analisar os fatores de risco para a incontinência urinária (IU) em mulheres idosas segundo a prática de atividade física regular. A amostra foi composta por 209 idosas e dividida em três grupos: idosas muito ativas (GMA; n= 83), idosas pouco ativas (GPA; n= 69) e idosas sedentárias (GSE; n= 57), conforme a classificação em METs do Domínio 4 do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ). Os instrumentos utilizados nessa pesquisa foram: a Ficha de Identificação da Incontinência Urinária e de seus Fatores de Risco; o Domínio 4 (Atividades Físicas de Recreação, Esporte, Exercícios e de Lazer) do IPAQ para verificar o nível de atividade física das idosas e o Roteiro do Exame Físico para avaliar a função muscular perineal através do PERFECT e da perineometria. Os dados foram tratados por meio de estatística descritiva e inferencial, com nível de significância de 5%. A incidência de IU na amostra total foi de 33,3% e os sintomas da IU de esforço foi o tipo mais comum (28,7%). A menor incidência de IU foi observada no GMA (28,9%). A modalidade de exercício físico praticada pela maioria das idosas foi a ginástica (82,9%) e associou-se com a ausência de IU (p< 0,05). Os fatores de risco identificados na amostra total foram histórico familiar (OR= 3,800; IC 95%= 1,918 a 7,529), circunferência da cintura (OR= 1,081; IC 95%= 1,040 a 1,123) e hipertensão arterial (OR=1,964; IC 95%= 1,007 a 3,830). No GMA, os fatores de risco foram tempo de menopausa (OR= 1,095; IC 95%= 1,023 a 1,172) e circunferência da cintura (OR= 1,067; IC 95%= 1,014 a 1,122). No GPA, os fatores de risco foram histórico familiar (OR= 4,175; IC 95%= 1,345 a 12,959), uso de diuréticos (OR= 5,532; IC 95%= 1,389 a 12,039) e circunferência da cintura (OR= 1,118; IC 95%= 1,029 a 1,215). No GSE, apenas o histórico familiar foi considerado fator de risco (OR= 4,381; IC 95%= 1,271 a 15,102). No exame físico, todas as variáveis do esquema PERFECT foram superiores entre as idosas do grupo praticante (GP) em relação ao grupo não praticante (GNP), com diferença significativa para a variável repetição (p= 0,008) e rapidez (p= 0,022). Na perineometria, as fibras de contração rápidas (p= 0,008) e as fibras de contração lenta (p= 0,05) foram superiores no GP. Acrescenta-se ainda que as variáveis idade (p=0,04) e circunferência da cintura (p= 0,038) apresentaram médias superiores no GP e a incidência de IU foi maior nesse grupo (56,4%). Diante dos resultados encontrados, nota-se que o histórico familiar é um fator de risco importante na ocorrência de IU, bem como, o aumento na circunferência da cintura. Além disso, alguns fatores de risco podem ser modificados através da prática de exercícios físicos e adoção de um estilo de vida saudável como a hipertensão, uso de diuréticos e circunferência da cintura aumentada, devido o sobrepeso. Acrescenta-se ainda que as idosas do GP apresentaram melhor função muscular do assoalho pélvico do que o GNP reiterando evidências que apontam contrações perineais durante o aumento da pressão intrabdominal, comum na prática de exercícios físicos. Sugere-se que a variável idade e circunferência da cintura podem influenciar o mecanismo de continência urinária.
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Fatores que influenciam a aderência aos exercícios do assoalho pélvico domiciliares em mulheres adultas com icontinência urinária / Factors that influence adherence to home-based pelvic floor muscle exercises in adult women with urinary incontinenceSacomori, Cinara 17 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Pelvic floor muscle exercises (PFMX) are strongly recommended for the treatment of urinary incontinence (UI). Adherence to home-based PFMX is an important factor in treatment effectiveness. Self-efficacy has been shown to be a predictor of adherence to exercises. The aim of this thesis was to evaluate the factors that influence adherence to home-based PFMX in adult women with UI. More specifically, we aimed to: develop and validate a self-efficacy scale for PFMX; evaluate the effect of an intervention to improve self-efficacy and adherence to PFMX; evaluate adherence predictors; and compare sexual function before and after treatment. Methods: This trial randomised 86 women into either control or intervention groups (dropout = 16.3%). Both groups participated in three physical therapy sessions for UI treatment based on PFMX and health education and performed PFMX at home. The additional intervention consisted of enhancing self-efficacy through a structured discussion on achievements and goal setting (mastery experience), a 9-minute video with testimonials (vicarious experience), and a magnet as a reminder. The rationale of the thesis considered socio-cognitive theory (BANDURA, 1997). The instruments used consisted of: a diary and questionnaire for adherence; a diary and International Consultation on Incontinence Questionnaire (ICIQ-SF); female Sexual Quotient; and the Modified Oxford grading scale for pelvic floor muscle strength. Results: The Self-Efficacy Scale was developed and validated regarding content, dimensionality, and internal consistency (α=0.923). In the final hierarchical regression model considering allocated group, socio-structural factors (age, ICIQ-SF, and education), outcome expectation, and self-efficacy, only the last was a significant predictor of adherence (R2=0.232). Another regression model, of variables measured at final evaluation (group, ICIQ-SF change from baseline, social support, and mood state), revealed that only good mood state and self-efficacy were significantly associated with adherence (R2=0.303). Mood states such as anxiety, depression and irritability may act as barrier to the exercises. There was no additional effect of the proposed intervention to improve self-efficacy and adherence to PFMX. The intervention group felt UI was less bothersome at the 1-month evaluation compared with the control group (p=0.035). Adherence level at 3 months was high for both groups: 55.8% of the experimental group and 44.2% of the control group reported doing PFMX every day. Within-group analysis showed that both groups significantly had improved UI symptoms and pelvic floor muscle strength and endurance. The sexually active incontinent women showed improvement in their sexual function after the treatment (p<0.001). Conclusions: Socio-cognitive variables, more specifically self-efficacy, and emotional control play an important role in adherence to home-based PFMX. The non-supervised treatment strategy for UI proposed might be useful for women who live far from specialised treatment centres. / Os exercícios dos músculos do assoalho pélvico (EMAP) são amplamente recomendados para o tratamento da incontinência urinária (IU). A aderência aos EMAP realizados em domicílio é um importante aspecto para o sucesso do tratamento. Objetivo: avaliar os fatores que influenciam a aderência aos EMAP domiciliares para tratamento de IU em mulheres adultas. Além disso, pretendeu-se desenvolver e validar uma escala de autoeficácia para EMAP; verificar o efeito de uma intervenção para melhorar a autoeficácia e a aderência para os EMAP; avaliar os preditores da aderência e comparar a função sexual antes e depois do tratamento. Métodos: ensaio clínico que randomizou 86 mulheres em grupo controle ou intervenção (drop out=16,3%). Ambos participaram de três sessões de fisioterapia para tratamento de IU baseados em EMAP e educação em saúde. A intervenção adicional consistiu em estimular a autoeficácia por meio de uma discussão estruturada sobre melhoras e objetivos (experiência de domínio), vídeo de 9 minutos com depoimentos (experiência vicária) e um ímã com lembrete. Considerou-se a teoria social cognitiva. Os instrumentos utilizados incluíram diário e questionário para aderência; escala de auto-eficácia; International Consultation on Incontinence Questionnaire (ICIQ-SF); Quociente Sexual Feminino e escala de Oxford modificada para força dos MAP. Resultados: a escala de autoeficácia foi desenvolvida e validada quanto a conteúdo, dimensionalidade e consistência interna (α=0,923). No modelo de regressão hierárquica, considerando-se aspectos como grupo (controle ou intervenção), fatores socioestruturais (idade, ICIQ-SF e escolaridade), expectativa de resultados e autoeficácia, apenas esta última foi preditora da aderência aos EMAP domiciliares (R2=0,232). Outro modelo de regressão efetuado com as variáveis obtidas na avaliação final (grupo, variação no ICIQ-SF, suporte social e estado de humor) revelou que estado de humor e autoeficácia estavam significativamente associados a aderência (R2=0,303). Estados de humor como ansiedade, depressão e irritabilidade podem atuar como barreira para os exercícios. Os resultados do ensaio clínico demonstraram que não houve efeito adicional da intervenção para aumentar a autoeficácia na aderência aos EMAP. O grupo intervenção referiu que a IU afetava menos a vida diária na reavaliação de um mês comparado ao controle (p=0,035). A aderência em três meses foi alta em ambos os grupos, visto que 55,8% do grupo experimental e 44,2% do grupo controle realizavam EMAP todos os dias. A análise dentre grupos demonstrou que ambos melhoraram significativamente os sintomas de IU e a força dos EMAP. As mulheres incontinentes sexualmente ativas mostraram melhora na função sexual após o tratamento (p<0,001). Conclusões: as variáveis sociocognitivas, mais especificamente a autoeficácia, e o controle emocional exercem um papel importante na aderência aos EMAP domiciliares. A intervenção não supervisionada para tratar IU proposta nesta tese poderá ser útil para mulheres que vivem distante de centros especializados de tratamento.
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Efeito da prática de musculação associada ao treinamento dos músculos do assoalho pélvico em mulheres idosas com incontinência urinária: um ensaio clínico randomizado / The effect of the pratice of strength training associated with pelvic floor muscle training in older women with urinary incontinence: a randomized clinical trialVirtuoso, Janeisa Franck 09 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-09 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The aim of this clinical randomized study was to analyze the effect of the practice of strength training associated with pelvic floor muscle training (PFMT) on urinary loss in older women with symptoms of urinary incontinence (UI). The sample consisted of 25 older women aged 60 years or older with clinical symptoms of stress UI. The primary outcome was the International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF), which assesses the frequency of urinary loss occurrence, the amount of losses and how much they interfere with patients daily life. Secondary outcomes were: measures of UI severity (loss urinary activities, use of protection and number of changes), function of the pelvic floor muscles (PERFECT scheme) and muscle strength gain (load corresponding to 15 repetitions maximum). The old women eligible for the study were randomly assigned into intervention group (IG; n= 12) and control group (CG; n= 13). Both groups performed PFMT sessions (twice a week), for 12 weeks, and the IG after the sessions, practiced strength training and CG did not perform another exercise. The variables were analyzed using descriptive and inferential statistics. A 5% significance level was adopted. Effect measures used to compare both interventions were Relative Risk (RR) for the dichotomous outcome (cure) and Difference between Means for the numerical outcome (ICIQ-SF score). Both groups were similar at the beginning of treatment. After the interventions, IG and CG showed similar improvement in severity and functionality measures of the pelvic floor muscles. The ICIQ-SF values showed significant reduction between pre- and post-intervention in both groups interventions (10.0 and 2.0, respectively) and control (13.46 and 3.7, respectively), with improvement in the frequency and amount of losses and how much they interfere in patients daily life. The mean difference between CG and IG values was not significantly different (p = 0.309). As for the strength gain, all muscle groups trained during the strength training sessions were benefited. To evaluate the occurrence of cure of symptoms, the cure rate in the IG was 75.0%, and in the CG was 38.5%. Although not significant (p = 0.06), there is a greater tendency for the IG to present cure of symptoms. Furthermore, the probability associated with cure in the IG was 1.94. The strength training program associated to PFMT also resulted in more rapid improvement of symptoms after four weeks of treatment (IG = 58.3% and CG = 15.4%; p= 0.06). In relation to maintaining urinary continence one month after the end of treatment, the IG showed 83.3% while the CG showed 51.8% of cure rate. These results confirm the hypothesis that PFMT associated with strength training practice is more effective than PFMT alone in the treatment of UI older women. / Esta pesquisa tem como objetivo geral analisar o efeito da prática de musculação associada ao treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) na perda urinária em mulheres idosas com sintomas de incontinência urinária (IU). Trata-se de um estudo clínico randomizado em que a amostra foi composta por 25 idosas com 60 anos ou mais que apresentavam sintomas de IU de esforço. O desfecho principal foi o valor obtido pelo International Consultation on Incontinence Questionnaire Short Form (ICIQ-SF), que avalia a frequência de ocorrência da perda urinária, a quantidade das perdas e o quanto elas interferem na vida diária. Os desfechos secundários foram: medidas de gravidade da IU (atividades de perda urinária, uso de proteção e numero de trocas), função dos músculos do assoalho pélvico (Esquema PERFECT) e ganho de força muscular (carga referente a 15 repetições máximas). As idosas elegíveis a pesquisa foram distribuídas aleatoriamente no Grupo Intervenção (GI; n= 12) e no Grupo Controle (GC; n= 13). Ambos os grupos realizaram, conjuntamente, as sessões de TMAP (duas vezes por semana), por 12 semanas, sendo que as do GI, após as sessões, praticavam a musculação e as do GC não realizavam outro exercício físico. As variáveis foram analisadas por meio de estatística descritiva e inferencial. Adotou-se um nível de significância de 5%. As medidas de efeito utilizadas para comparar ambas as intervenções (GI e GC) foram de Risco Relativo (RR) para o desfecho dicotômico (cura da perda urinária) e Diferença entre as Médias para o desfecho numérico (pontuação do ICIQ-SF). Ambos os grupos eram semelhantes no início do tratamento. Após as intervenções, GI e GC apresentaram melhora semelhante nas medidas de gravidade e funcionalidade dos músculos do assoalho pélvico. Os valores do ICIQ-SF apresentaram redução significativa entre o pré e pós, tanto no GI (10,0 e 2,0, respectivamente) quanto no GC (13,46 e 3,7, respectivamente), demonstrando que houve melhora na frequência e quantidade das perdas urinárias e o quanto elas interferem na vida diária das idosas. A diferença média entre os valores de GC e GI não evidenciaram diferença significativa (p= 0,309). Quanto ao ganho de força, todos os grupamentos musculares treinados durante a musculação foram beneficiados. Ao avaliar a ocorrência de cura dos sintomas, a taxa no GI foi de 75,0% e no GC foi de 38,5%. Embora não tenha sido significativa (p= 0,06) existe uma tendência maior de o GI apresentar cura dos sintomas. Além disso, a probabilidade associada à cura no GI foi de 1,94. A complementaridade da musculação ao TMAP resultou também em melhora mais rápida dos sintomas após quatro semanas de tratamento (GI= 58,3% e GC= 15,4%; p= 0,06). No tocante à manutenção da continência urinária um mês após o término do tratamento, o GI apresentou 83,3% de cura, enquanto o GC teve um índice de 51,8%. Esses resultados confirmam a hipótese de que o TMAP associado à prática de musculação é mais efetivo do que apenas o TMAP no tratamento da IU em idosas.
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Avaliação da funcionalidade em mulheres com incontinência urináriaDantas, Thaissa Hamana de Macedo 02 March 2018 (has links)
Submitted by Automação e Estatística (sst@bczm.ufrn.br) on 2018-05-03T23:41:20Z
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Previous issue date: 2018-03-02 / Objetivo: Compreender a relação entre a incontinência urinária nas mulheres e a funcionalidade, por meio da análise do conteúdo dos questionários específicos para avaliação da qualidade de vida com essa condição de saúde e sua relação com a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF); assim como pela avaliação da funcionalidade e incapacidade de mulheres com incontinência urinária por meio de um instrumento baseado na Classificação. Métodos: A análise dos conteúdos dos questionários de qualidade de vida e a CIF foi realizada utilizando a metodologia proposta por Cieza e colaboradores. Para a avaliação da incapacidade das mulheres com incontinência urinária foi realizado um estudo transversal, utilizando a versão de 36 itens do World Health Organization Disability Assessment Schedule 2.0 (WHODAS 2.0). Resultados: O produto dos estudos está apresentado em dois artigos científicos. A ligação do conteúdo das escalas de qualidade de vida e a CIF evidenciou que os instrumentos possuem, em sua maioria, uma estrutura ainda baseada no modelo biomédico, com grande enfoque em aspectos clínicos. O estudo transversal revelou, por meio da análise das médias do WHODAS 2.0, que mulheres com incontinência urinária possuem maior incapacidade no concernente aos domínios cognição e mobilidade, além do escore total. A análise qualitativa da incapacidade revelou 42,5% dessas mulheres apresenta incapacidade moderada a severa. Conclusão: Os resultados expostos servem como ponto e partida para a discussão da incontinência urinária sob a luz da funcionalidade, auxiliando os profissionais que prestam assistência às mulheres incontinentes a rever suas práticas e delinear novas estratégias de atenção a esse público, transpondo o modelo biomédico de abordagem do processo saúde-doença e utilizando a abordagem biopsicossocial, conforme recomendado pela Organização Mundial de Saúde. / Purpose: To understand the relationship between urinary incontinence in women and functioning by analyzing the content of specific questionnaires to assess the quality of life of women with this health condition and its relation to the International Classification of Functioning, Disability and Health (ICF); as well as evaluating the functioning and disability of women with urinary incontinence through an instrument based on Classification. Methods: The analysis of the contents of the quality of life questionnaires and the ICF was performed using the methodology proposed by Cieza et al. To assess the disability of women with urinary incontinence, a cross-sectional study was conducted using the 36-item version of the World Health Organization Disability Assessment Schedule 2.0 (WHODAS 2.0). Results: The product of the studies is presented in two scientific articles. The link between the content of the quality of life scales and the ICF showed that the instruments have, mostly, a structure still based on the biomedical model, with a great focus on clinical aspects. The cross-sectional study revealed, through the analysis of the means of WHODAS 2.0, that women with urinary incontinence have greater disability regarding the domains of cognition and mobility, in addition to the total score. Qualitative analysis of disability revealed 42.5% of these women had moderate to severe disability. Conclusion: The results presented serve as a starting point for the discussion of urinary incontinence in the light of functioning, assisting clinicians that assists incontinent women to review their practices and outline new strategies for attention to this public, transposing the biomedical model of approach to the health-disease process and using the biopsychosocial approach, as recommended by the World Health Organization.
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Reprodutividade da avaliação funcional do assoalho pélvico em mulheres multíparas continentes /Sartori, Dulcegleika Villas Boas. January 2010 (has links)
Orientador: João Luiz Amaro / Banca: Hamilton Akihussa Yamamoto / Banca: Patrícia Driusso / Resumo: O objetivo deste trabalho foi estudar a função e a reprodutibilidade da avaliação subjetiva do assoalho pélvico, utilizando a palpação vaginal digital, em mulheres continentes de diferentes faixas etárias. Foram estudadas prospectivamente 150 mulheres multíparas, saudáveis, sem disfunções urinárias, distribuídas em quatro grupos, G1 (n=37) mulheres na faixa etária de 30 a 40 anos, G2 (n=39) na faixa de 41 a 50 anos, G3 (n=39) na faixa de 51 a 60 anos e G4 (n=35) acima de 60 anos. Os dados demográficos, como idade, número de partos, índice de massa corpórea (IMC), atividade física e sexual, foram obtidos por questionário. A avaliação subjetiva dos músculos do assoalho pélvico (MAP) foi feita por palpação digital da vagina nas porções anterior e posterior por três examinadores. Foi utilizada a classificação descrita por Amaro e col, 2003, foi garantido sigilo entre os examinadores. A média de idade foi de 35, 45, 54 e 66 anos em G1, G2, G3 e G4 respectivamente. 69,3% das mulheres tinham atividade sexual e 40,7% atividade física regular. O IMC foi classificado como normal no G1 e pré-obeso no G2, G3 e G4, sendo significativamente menor no G1 em relação ao G4 (p<0,05). O número de partos vaginais foi menor no G2 em relação ao G4 (p<0,05), e de cesáreas foi menor no G4 em relação aos grupos G2 e G3. Não houve diferença estatística significativa entre os graus de contração muscular e entre a porção anterior e posterior do AP (p>0,05). A concordância plena da palpação digital na porção anterior foi de 44,7% e na posterior 55,3%, não houve diferença estatística significativa. Houve concordância entre os diferentes examinadores do método subjetivo de palpação digital do AP na porção anterior e posterior do AP independente da faixa etária garantindo a reprodutibilidade do método. / Abstract: The aim of this study is to assess the function and the reproductibility of subjective evaluation of pelvic floor muscle (PMF) using the digital vaginal palpation in continent women from different age ranges. 150 healthy multipararous women were studied with no urinary dysfunction, distributed in four different groups: G1 (n=31) from 30 to 40 years; G2 (n=39) from 41 to 50 years; G3 (n= 39) from 51 to 60 years; and G4 (n=35) over 60 years. The demographic data, such as age, number of deliveries, body mass index ( BMI ), physical and sexual activity, were all obtained using a questionnaire. The subjective assessments of the pelvic floor muscles (PFM ) were performed by three different examiners using transvaginal digital palpation (TDP) in the anterior and posterior areas. It was used tha classification as described by Amaro et al, 2003, the secret amongst the examiners was granted. The ages were in average 35, 45, 54 and 66 years old in G1, G2, G3 and G4 respectively. 69,3% of the women had sexual activity and 40,7% had regular physical activities. The BMI was classified was significantly lower in G1 in comparasion to G4 (p<0,05). The number of natural deliveries was lower in G2 in comparasion to G4 ( p<0,05), and the number of caesarian was lower in G4 in comparasion to groups G2 and G3. There was no statistical difference between the subjective evaluation of PMF, neither the anterior and posterior area Threre was 44,7% agreement among the different examiners using TDP in the anterior and of 55,3%in the posterior, there was no statistical difference. There was an agreement among the different examiners in the subjective evaluation of PMF using TDP in the anterior and posterior area independent of the age range, demonstrating the reproducibility of this method. / Mestre
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Valor prognóstico da avaliação urodinâmica e da força do assoalho pélvico na incontinência urinária pós prostatectomia radicalMagnabosco, Wesley Justino January 2016 (has links)
Orientador: João Luiz Amaro / Resumo: Objetivo: A incontinência urinária é uma complicação importante da prostatectomia radical, causando deterioração na qualidade de vida, inclusive no pós-operatório inicial. O objetivo desse estudo foi identificar fatores preditores do retorno precoce da continência após essa cirurgia. Métodos: Foram avaliados 130 pacientes submetidos a prostatectomia radical por meio de um questionário clínico, o estudo urodinâmico, os instrumentos ICIQ-SF (International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form) e EISP (Escore Internacional de Sintomas Prostáticos), o teste do absorvente de 1 hora, além da perineometria e da eletromiografia do assoalho pélvico. As avaliações foram realizadas antes e 1 mês após a cirurgia. Resultados: A idade mais avançada (> 60 anos) (OR=1,078 IC: 1,007-1,154, p=0,03) foi um fator de risco para a incontinência urinária precoce após a prostatectomia radical enquanto uma maior força de contração do assoalho pélvico antes da cirurgia foi um fator protetor (OR=0,986 IC: 0,974-0,998, p=0,018). No período pós-operatório, os pacientes incontinentes também apresentavam menor força de contração do assoalho pélvico, além de terem mais queixas miccionais, principalmente relacionadas a urgência, além de estarem menos satisfeitos. As taxas de continência variaram de acordo com o critério de avaliação adotado e apresentaram baixo coeficiente de concordância. A presença de contração involuntária do detrusor antes da cirurgia relacionou-se com uma maior taxa de... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Objective: Urinary incontinence is a major complication of radical prostatectomy, causing quality of life to become worse, even in the initial post operatory period. This article aims to evaluate prognostic factors for early urinary continence following radical prostatectomy. Methods: 130 patients who underwent radical prostatectomy were assessed. The following tests and instruments were used: clinical data questionnaire, urodynamic study, International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form (ICIQ-SF), International Prostate Symptom Score (IPSS), 1-hour pad test, and pelvic floor muscles perineometry and electromyography. The assessments were performed before, and 1 month after surgery. Results: Older age (OR=1.078 CI: 1.007-1.154, p=0.03) was a risk factor for early urinary incontinence after radical prostatectomy, whereas a stronger contraction force of the pelvic floor before surgery was considered a protective factor (OR=0.986 CI: 0.974-0998, p=0018). In the post operatory period, incontinent patients also presented worse contraction force of the pelvic floor, had more mictional complaints, especially related to urgency, and were less satisfied. Rates of continence varied according to the adopted criteria, and presented low concordance coefficient. Presence of detrusor instability before surgery related to a higher rate of urinary incontinence and urodynamic pattern of bladder outlet obstruction in the preoperative period, but not to urine loss after surg... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Eletroestimulação do nervo tibial no tratamento da incontinência urinária de urgência em idosasSchreiner, Lucas January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / The frequency of urinary incontinence increases with age, especially in women. Due to the disability that causes and the risks and complications of surgical treatments, it is important to develop non-invasive management strategies for the elderly population. The aim of this study was to examine the efficacy of transcutaneous electrical tibial nerve stimulation to treat urgency urinary incontinence in older women. The study design was a randomized clinical trial conducted in 51 elderly women (> 60 years) with urgency urinary incontinence. All were treated with 12 weeks of bladder retraining and pelvic floor muscle exercises, while 25 were randomly selected to receive electrical stimulation also. The cases were evaluated by the 3-day bladder diary, the Kings Health Questionnaire (Incontinence Quality of Life scale), International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form (ICIQ-SF) and clinical data. The study population had a mean age of 68 years, about half lived with a partner, 61% had previous treatment, and 76,5% had associated stress incontinence. These characteristics and measures of urinary loss and quality of life prior to treatment were similar in the groups. Both groups showed significant improvement in ICIQ-SF, in most areas of the Incontinence Quality of life scale, and in urgency incontinence on bladder diary. However, there was a greater improvement in the group treated with electrical stimulation. The areas of the incontinence quality of life scale that showed significant differences between groups were: incontinence impact, role limitations, physical limitations, emotions, sleep/energy, and severity measures. It was seen in our study that transcutaneous tibial electrical nerve stimulation is efficient to treat urinary urge incontinence in older women. This therapy should be considered a good alternative in the treatment of elderly. / A freqüência de incontinência urinária feminina aumenta com a idade. Devido à incapacidade que provoca e os riscos e complicações do tratamento cirúrgico, é de grande importância o desenvolvimento de estratégias terapêuticas não-invasivas, especialmente para a população idosa. O objetivo deste estudo foi examinar a eficácia da eletroestimulação transcutânea do nervo tibial para o tratamento de incontinência urinária de urgência em idosas. Foi realizado um ensaio clínico randomizado com 51 mulheres idosas (> 60 anos) com incontinência urinária por urgência. Todas foram tratadas com 12 semanas de retreinamento vesical e exercícios de reforço da musculatura do assoalho pélvico, sendo que 25 foram selecionados aleatoriamente para receber também a estimulação elétrica. Os casos foram avaliados pelo diário miccional de 3 dias, o Kings Health Questionnaire (escala de qualidade de vida relacionada a incontinência), o International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form (ICIQ-SF) e dados clínicos. A população em estudo tinha uma idade média de 68 anos, cerca de metade tinha parceiro, 61% tiveram tratamento prévio e 76,5% tinham incontinência aos esforços associada. As características clínicas, o número de perdas urinárias e a qualidade de vida antes do tratamento foram semelhantes entre os grupos. Ambos os grupos apresentaram melhora significativa no ICIQ-SF, na maioria dos domínios do Kings Health Questionnaire, e na urge-incontinência relatada no diário miccional. No entanto, houve melhora significativamente superior no grupo tratado com eletroestimulação. Os domínios do Kings Health Questionnaire que apresentaram diferenças significativas entre os grupos foram: impacto da incontinência, limitações nas atividades diárias, limitações físicas, emoções, sono/energia, e medidas de gravidade. Foi observado em nosso estudo que a eletroestimulação transcutânea do nervo tibial é eficaz no tratamento da incontinência urinária de urgência em mulheres idosas. Esta terapêutica deve ser considerada uma boa alternativa no tratamento de idosas.
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