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Força muscular do assoalho pélvico de primíparas segundo o tipo de parto: estudo de coorte / Pelvic floor muscle strength in primiparous women according to type of delivery: a cohort study

Sheyla Guimarães Oliveira 07 June 2017 (has links)
Introdução: O parto pode influenciar a força muscular do assoalho pélvico (FMAP), com possíveis morbidades do trato gênito-urinário e anal de forma transitória ou permanente. Objetivos: 1. Investigar a prevalência de infecção do trato urinário, incontinência urinária, incontinência anal e dispareunia, em primíparas com 50 a 70 (2 meses) e 170 a 190 dias (6 meses) após o parto. 2. Analisar a variação FMAP, mediante perineometria em primíparas de acordo com o tipo de parto, idade materna, escolaridade, cor da pele, situação conjugal, ocupação, índice de massa corpórea (IMC), infecção do trato urinário (ITU), incontinência urinária (IU) e anal (IA), exercícios perineais, dispareunia, intervenções e condições do períneo no parto e do recém-nascido (RN), com 50 a 70 e 170 a 190 dias após o parto. Método: Coorte prospectiva com 99 primíparas recrutadas em maternidade pública de Itapecerica da Serra, São Paulo. Colheram-se os dados em três etapas: a 1ª, na internação hospitalar, até o momento da alta; a 2ª e 3ª, 50-70 dias e 170-190 dias após o parto, respectivamente, nas quais foi mensurada a FMAP. O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (CAAE:13545113.5.0000.5392). Resultados: Considerando o período anterior à gestação houve um aumento de 13,1 pontos percentuais (p.p.) na prevalência de IU na gestação e uma redução de 16,1 (p.p.) e de 21,2 (p.p.) aos dois e aos seis meses pós-parto, respectivamente. A prevalência de IA, foi de 6,1%, aos dois meses após o parto e aos seis meses, somente uma mulher persistiu com incontinência de flatos. Aos dois e seis meses pós-parto, a prevalência de dispareunia foi referida por 44,3% e 9,5% das mulheres, respectivamente. Apesar da maior média da FMAP das mulheres após o parto normal comparada à cesariana (22,0 e 21,0 cmH2O, na etapa 2 versus 26,8 e 24,4 cmH2O, na etapa3, respectivamente), não houve diferença estatística (p=0,508). A análise bivariada apontou diferença estatística nas médias da FMAP em relação à idade (p=0,001), e o exercício perineal ficou próximo da significância (p=0,054). Não foram observadas interações entre idade e exercícios com as etapas 2 e 3. Também ocorreu associação significante entre FMAP de mulheres que relataram ITU (p=0,012) e aquelas sem IU (p=0,021). Foi obtida maior FMAP entre as participantes que não receberam anestesia (p=0,028), com diferença estatística. A FMAP não diferiu quanto às variáveis cor da pele, situação conjugal, ocupação, IMC, dispareunia, intervenções no parto e condições do RN. A análise pelo modelo longitudinal preditivo mostrou associação estatística entre idade, exercício e FMAP (p=0,005), indicando diminuição da FMAP em 0,709 a cada ano de vida da mulher e aumento de 3,359 cmH2O na média da FMAP naquelas que realizaram exercícios perineais. Conclusão: A FMAP não difere quanto ao tipo de parto. As primíparas, com ITU e sem IU, que realizaram exercícios perineais e que não receberam anestesia local apresentaram estatísticamente maior FMAP. Não foi possível realizar análise comparativa da IA devido ao baixo número de ocorrências. As prevalências de IU, IA e dispareunia foram menores com seis meses após o parto. / Introduction: The childbirth can affect the pelvic floor muscle strength (PFMS), with possible morbidity in the genitourinary and anal tracts in a transitory or permanent way. Objectives: 1. To investigate the prevalence of urinary tract infection, urinary incontinence, anal incontinence and dyspareunia, in primiparas with 50 to 70 days (2months) and 170 to 190 days (6 months) after delivery. 2. To analyze the PFMS variation, through perineometry in primiparas according to the type of delivery, mothers age, school background, skin color, marital status, occupation, body mass index (BMI), urinary tract infection (UTI), urinary incontinence (UI), anal incontinence (AI), perineal exercises, dyspareunia, interventions and conditions of the perineum during childbirth and of the newborn baby (NB), at 50 to 70 and 170 to 190 days after birth. Methodology: Prospective cohort with 99 primiparas recruited from a public maternity in Itapecerica da Serra, Sao Paulo. The data collection was realized in three steps: the 1st, from the hospital admittance until the hospital discharge; the 2nd and 3rd, 50-70 days and 170-190 days after delivery, respectively, in which we measured the PFMS. The study was approved by the Ethics and Research Committee at the University of Sao Paulo Nursing School (CAAE:13545113.5.0000.5392). Results: Taking into consideration the period prior to the pregnancy, there was an increase of 13.1 percent points (p.p.) in the prevalence of UI during gestation and a decrease of 16.1 (p.p.) and of 21.2 (p.p.) at two and at six months postpartum, respectively. The prevalence of AI was of 6.1% at two months postpartum and, at six months, only one woman remained with flatus incontinence. At two and six months, the prevalence of dyspareunia was referred to by 44.3% and 9.5% of women, respectively. Despite the greater average of womens PFMS after normal labor in comparison with the c-section (22.0 and 21.0 cmH2O versus 26.8 and 24.4 cmH2O, at the 3rd step, respectively), there was no statistical difference (p=0.508). The bivariate analysis showed statistical difference in the PFMS average regarding age (p=0.001) and the perineal exercise remained near the significance (p=0.054). We did not observe interactions between age and exercise during steps 2 and 3. There was also significant association between the PFMS of women who reported UTI (p=0.012) and those with no UI (p=0.021). A greater PFMS was obtained among the participants who were not anesthetized (p=0.028), with statistical difference. The PFMS did not differ as to the variables skin color, marital status, occupation, BMI, dyspareunia, labor interventions and the NB conditions. The analysis by the longitudinal predictive model showed statistical association between age, exercise and PFMS, indicating decrease in the PFMS of 0.709 each year in the womans life and increase of 3.359 cmH2O in the PFMS average in those who carried out perineal exercises. Conclusion: The PFMS does not differ as to the delivery type. The primiparas, with UTI and without UI, who carried out perineal exercises and who did not receive local anesthetic presented greater statistical PFMS. It was not possible to perform a comparative analysis of the AI due to the low number of occurrences. The prevalences of UI, AI and dyspareunia were smaller within six months after childbirth.
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"O impacto da correção cirúrgica da incontinância urinária aos esforços pela técnica de suporte suburetral na vida sexual de mulheres submetidas a esse tratamento" / The surgical treatment impact of the stress urinary incontinence through suburetral support technique in the sexual life of women submitted this treatment.

Antonio Cardoso Pinto 11 March 2004 (has links)
Objetivo: Avaliar o impacto da incontinência urinária na vida sexual de mulheres, com indicação de tratamento cirúrgico pelas técnicas de suporte suburetral, assim como identificar se a correção dessa moléstia pode representar evolução na vida sexual dessas pacientes, resultando em melhora na sua qualidade de vida. Casuística e Métodos: Foram estudadas 64 mulheres heterossexuais com indicação para o tratamento de incontinência urinária aos esforços pelas técnicas de suporte suburetral no período de agosto de 2001 a setembro de 2002, através do questionário “The Female Sexual Function Index (FSFI)”, modificado pela introdução de uma questão para avaliar o impacto da perda urinária, aplicado no pré-operatório e seis meses após a realização do procedimento cirúrgico. Resultado: Das 64 pacientes submetidas a tratamento cirúrgico de incontinência urinária aos esforços pela técnica de suporte suburetral, 60,94% tinham atividade sexual, enquanto 39,06% não a apresentavam. Ressalte-se que a faixa etária influenciou estatisticamente o resultado. Das pacientes sem atividade sexual, 44% alegaram a ausência de parceiro como a causa, enquanto 40% atribuíram a ausência de atividade sexual à diminuição da libido. Do grupo de pacientes com atividade sexual, 59% tinham perdas urinárias no ato sexual. Destas, 87% apresentavam perdas urinárias em metade ou mais de suas relações sexuais. Na avaliação dos domínios desejo, excitação, lubrificação, orgasmo, satisfação e dor, bem como na totalização das pontuações comparativas entre o pré-operatório e seis meses após a realização do tratamento cirúrgico, não encontramos diferença estatisticamente significativa. A análise da pontuação das perdas urinárias durante o ato sexual, porém, foi significativamente melhor no pós-operatório. A avaliação dos diversos domínios não foi significativamente diferente quando comparamos o tipo de suporte utilizado (autólogo ou sintético) no ato operatório. Conclusão: a) A faixa etária exerce influência na Atividade Sexual. b) A perda urinária na atividade sexual é freqüente em pacientes com incontinência urinária aos esforços, tendo impacto negativo na sua qualidade sexual. c) A cirurgia apresentou índices de cura superiores a 90% nas perdas urinárias durante o ato sexual e não prejudicou a atividade sexual das pacientes. d) A melhora da função sexual, quando ocorreu, foi subjetivamente relacionada com o aumento desejo sexual, e não decorrente da redução das perdas urinárias durante o relacionamento sexual após tratamento cirúrgico. e) O tipo de suporte utilizado (autólogo ou sintético) não exerce influência nos resultados obtidos. f) As pacientes que se curaram da incontinência urinária aos esforços não apresentaram melhora em relação à função sexual. / Objective: To evaluate urinary incontinence impact in the sexual life of women with recomendation for surgical treatment by sub-urethral support techniques, as well as to identify if correction of the pathology can represent an improvement on patients´ sexual life, generating better quality of life. Casuistic and Methods: 64 heterosexual women with indication for surgical treatment for stress urinary incontinence through suburethral support techniques were studied from August 2001 to September 2002, through the questionnaire “The Female Sexual Function Index (FSFI)” modified by the introduction of one question to evaluate urinary loss impact, applied in the preoperative period and six months after surgery. Result: Of the 64 patients submitted to surgical treatment for stress urinary incontinence by sub-urethral support techniques, 60,94% had regular sexual activity, while 39,06% didn't, being age a statistically significant factor in this result. Of the patients without sexual activity, 44% stated that the absence of a partner was the cause, while 40% attributed sexual abstinence to low desire. In the group of patients with sexual activity, 59% had urinary loss during sexual intercourse, and, of those, 87% had urinary losses in half or more of their sexual relations. Regarding evaluation of desire, stimulation, lubrication, orgasm, satisfaction and pain, as well as sum the scores comparatively between the preoperative period and six months after surgical treatment, there was no statistically significant difference; however the analysis of scores for urinary losses during sexual intercourse were significantly better in the postoperative period. There was not statistically significant difference with respect to all the factors above when we compared the kind of sub-urethral support employed (autologue vs. synthetic). Conclusions: a) Age influences Sexual Activity. b) Urinary loss during sexual activity is frequent in patients with stress urinary incontinence and it is associated with a negative impact in the quality of the relation. c) Surgery was responsible for cure rates above 90% to urinary losses during sexual intercourse. d) The sub-urethral support surgery did not jeopardize the sexual activity of our patients. d) The kind of sub-urethral support employed (autologue or synthetic) does not have any influence on the results. f) The patients that were cured of the stress urinary incontinence did not present improvement regarding the sexual function.
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Qualidade de vida de pacientes com disfunções vesicoesfincterianas em programa de cateterismo vesical intermitente limpo / Quality of life in patients with bladder dysfunction in clean intermittent catheterization

Sheila Gonzalez Rodrigues Pereira 05 November 2010 (has links)
O cateterismo vesical intermitente limpo é uma técnica terapêutica que vem sendo amplamente utilizada na prática urológica nos últimos trinta anos em pacientes com disfunção vesicoesfincteriana. Mesmo apresentando diversos benefícios, como: continência funcional, melhora da imagem corporal, diminuição do número de infecções do trato urinário, redução das complicações renais a longo prazo, promoção de um impacto positivo na qualidade de vida, é um procedimento que acarreta mudanças na vida dos pacientes e familiares e/ou cuidadores, podendo alterar sua qualidade de vida. O objetivo deste estudo foi identificar os fatores que interferem na qualidade de vida dos pacientes com disfunção vesicoesfincteriana em programa de cateterismo vesical intermitente limpo. Sessenta e seis pacientes foram incluídos no estudo e responderam um formulário com dados sociodemográficos e clínicos, o questionário de avaliação de qualidade de vida WHOQOL-bref e o Inventário de Depressão de Beck. Não há relação entre tempo de cateterismo e gênero, faixa etária, anos de estudo, situação conjugal, renda familiar, etiologia da disfunção vesicoesfincteriana, comorbidades, locomoção, agente que executa o procedimento e continência nos intervalos do procedimento. Baixa escolaridade reflete negativamente na percepção de qualidade de vida (p=0,040). A qualidade de vida afeta negativamente o domínio psicológico tanto quando há coexistência de comorbidades (p=0,011) como na doença adquirida (p=0,020). Pacientes vítimas de trauma e doença adquirida têm o domínio relações sociais prejudicado (p=0,032), e pacientes com doença congênita apresentam melhores escores neste domínio. Pacientes cadeirantes apresentam transtornos no domínio físico em sua qualidade de vida (p=0,001). A dependência na realização do procedimento afeta negativamente a qualidade de vida nos domínios físico (p<0,001), psicológico (p=0,022) e na percepção de qualidade de vida (p=0,042). Infecções urinárias sintomáticas acarretam transtornos no domínio meio ambiente (p=0,029). 71,9% dos pacientes que reutilizam o cateter após o uso não relataram infecções urinárias sintomáticas múltiplas (p=0,006). Sintomas depressivos não estão associados a gênero, anos de estudo, renda familiar, etiologia da disfunção vesicoesfincteriana, tempo no programa de cateterismo, locomoção, agente que executa o procedimento, continência nos intervalos do cateterismo e frequência. Adultos de 41 a 60 anos apresentam mais sintomas depressivos do que idosos (p=0,038), assim como aqueles que vivem com companheiro(a) (p=0,014) e os que apresentam comorbidades (p=0,006). Pacientes com sintomas depressivos apresentam todos os domínios de qualidade de vida piores do que aqueles sem sintomas depressivos, principalmente no domínio psicológico (p<0,001), relações sociais (p=0,001) e na percepção de qualidade de vida (p=0,001). Na análise multivariada, encontrou-se que a presença de sintomas depressivos, a necessidade de um cuidador para a realização do cateterismo vesical intermitente limpo, o fato de ser incontinente e cadeirante, estar há mais tempo no programa e ter uma baixa renda familiar, são preditores de uma pior qualidade de vida. Entendemos que a avaliação das condições sociais e clínicas, além da presença de sintomas depressivos é importante e necessário para se assegurar uma adequada adesão ao tratamento e acompanhamento dos pacientes em programa de cateterismo vesical intermitente limpo / Clean intermittent catheterization is a therapeutic technique that has been widely used in urological practice in the past thirty years in patients with bladder dysfunction. Despite presenting a number of benefits as: functional continence, improved corporal image, decreased level of urinary tract infections, reduction of renal complications in the long term, promotion of a positive tracks impact on quality of life, it is a procedure that entails changes in the lives of patients, family members and/or caretakers and it may impair his/her quality of life. The objective of this study was to identify factors that affect quality of life of patients with bladder dysfunction on program of clean intermittent catheterization. Sixty-six patients included in this study fulfilled a social-demographic and clinical form, and they answered questionnaires on quality of life WHOQOL-bref and Beck Depression Inventory. There is no relationship among time of catheterization, gender, age range, years of study, marital status, income family, etiology of bladder dysfunction, clinical illness, and locomotion, agent that performs the procedure and the intervals of continence procedure. Low education reflects negatively on the perception of quality of life (p=0.040). The quality of life negatively affects both the psychological domain well when there is clinical illness coexistence (p=0.011) as the disease acquired (p=0.020). Patients suffering from trauma and disease acquired have the social relationship domain harmed (p=0.032), and patients with congenital disease present the best scores in this domain. Wheelchair patients have disorders in the physical domain in their quality of life (p=0.001). The accomplishments dependence on the procedure negatively affects his/her quality of life in physical (p<0.001) and psychological domains (p=0.022) and perception of quality of life (p=0.042). Symptomatic urinary infections lead to disorders in environment domain (p=0.029). 71.9% of patients after using the catheter did not present a multiple symptomatic urinary infection (p=0.006). Depressive symptoms are not associated to gender, years of study, income family, etiology of bladder dysfunction, time in program of clean intermittent catheterization, locomotion, agent that performs the procedure, continence in intervals of the catheterization and frequency. Adults 41 to 60 years have more depressives symptoms than elders (p=0.038), just as those living with a partner (p=0.014) and those with clinical illness (p=0.006). Patients with depressive symptoms have all domains of quality of life worse than those who do not have depressive symptoms, mainly in the psychological domain (p<0.001), social relationships (p=0.001) and perception of quality of life (p=0.001). The multivariate analysis the presence of depressive symptoms, a caretaker\'s need for the accomplishment of the clean intermittent catheterization, the fact of being incontinent and wheelchair patients, to be there is more time in the program and to have a low family income, they are predictors of a worse life quality. It is believable that the evaluation of social and clinical conditions, besides the presence of depressive symptoms, is important and necessary to assure an appropriate adhesion to the treatment and patients\' attendance in program of clean intermittent catheterization
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Estudo de interação entre a ranitidina e o diclofenaco em voluntários sadios após administração peroral de Voltaren 50 / Pharmacokinetics interaction between diclofenac and ranitidine after peroral administration of Voltaren 50 to healthy volunteers

Valentina Porta 27 January 1993 (has links)
Capítulo 1 O diclofenaco de sodio é um antiinflamatório não-esteroidal que, além de atividade antiinflamatória, apresenta também propriedades analgésica e antipirética. Seus efeitos farmacológicos estão relacionados à inibição da síntese de prostaglandinas. Vários métodos utilizando técnicas cromatográficas tem sido propostos para a determinação de diclofenaco em plasma, incluindo a cromatografia gás-líquido com detecção por captura de elétrons ou por ionização de chama, a cromatografia gás-líquido-espectrometria de massa e a cromatografia líquida de alta eficiência com detecção eletroquímica ou no ultravioleta. Descreve-se aqui um método rápido, sensível e específico para a determinação de diclofenaco em plasma usando apenas 200 &#181;l de amostra e envolvendo extração simples e cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) com detecção no ultravioleta. Extraiu-se o diclofenaco adicionando-se 200 &#181;l de plasma a tubos contendo 500 ng de padrão interno (ácido 2-(p-ciclo-hexen- 1\'-il-fenil)propiônico e 100 &#181;l de ácido ortofosfórico 2,5 N. A seguir adicionaram-se 4 ml de diclorometano e extraiu-se a mistura em agitador de tubos durante 60 segundos. Após centrifugação a 3000 rpm por 20 minutos a fase aquosa foi desprezada e a fase orgânica foi filtrada em membrana Millipore&#174; FHLP 01300 de 0,4 &#181;m e evaporada em corrente de nitrogênio a 37°C. O resÍduo foi dissolvido em 100 a 1000 &#181;l de fase móvel para injeção em CLAE. Empregou-se para a separação coluna Novapak&#174; C18, 150 x 3,9 mm, 4 &#181;m e fase móvel constituída por mistura de tampão acetato 0,75 M, pH 5,O e acetonitrila (55:45, v/v). A detecção foi feita em &#955; = 282 nm. O diclofenaco e seu padrão interno foram eluidos respectivamente a 3,3 e 6,5 minutos em fluxo de 0,9 ml/min. Os limites de confiança do método foram: 10-10000 ng/ml. linearidade; 1 ng/ml, sensibilidade; 95 %, recuperação relativa e 3,5 e 5,7 %, precisão intra e interdias, respectivamente. Este micrométodo mostrou-se suficientemente sensível, preciso e exato para estudos de disposição cinética e bioequivalêneia de fomulações contendo diclofenaco. Capítulo 2 Estudou-se a biodisponibilidade do diclofenaco nos produtos Voltaren&#174; 50 (A), Voltaren Retard&#174; 100 (B) e Artren&#174; 100 (C) após administração de dose única peroral de um comprimido a oito voluntários de ambos os sexos, adultos e sadios. As formulações foram administradas seguindo protocolo de estudo estabelecido por sorteio. Os voluntários em jejum receberam os medicamentos em dose única pela manhã e as amostras de sangue foram colhidas 1, 2, 3, 4, 6, 8, 10, 12 e 24 horas após a administração. A concentração plasmática de diclofenaco foi determinada por técnica em cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) de fase reversa com detecção no ultravioleta em &#955; = 282 nm após extração com solvente orgânico em meio ácido. Com base nas curvas \"concentração plasmática (C) vs tempo\" e \"logC vs tempo\" foram detenninados os parâmetros da fase absortiva para os três produtos, em X-&#177; EPM: Cmax= 741 &#177; 137 ng/ml e tmax = 2,6 &#177; 0,4 h para o produto A, Cmax = 1399 &#177; 326 ng/ml e tmax = 2,4 &#177; 0,2 h para o produto B, Cmax = 192 &#177; 70 ng/ml e tmax = 2,3 &#177; 0,2 h para o produto C. Os valores de AUCT, calculados pelo método dos trapezóides e extrapolação a infinito, foram, em X- &#177; EPM: 1603 &#177; 253 ng.h/ml para o produto A, 3177 &#177; 606 ng.h/ml para o produto B, 2237 &#177; 529 ng.h/ml para o produto C. A extensão da biodisponibilidade (EBA) do diclofenaco nos produtos Voltaren&#174; 50 (A) e Artren&#174; 100 (C) foi calculada usando-se como referência o produto Voltaren Retard&#174; 100 (B). Foram obtidos os seguintes valores, em X- &#177; EPM (mediana): 138 &#177; 35 (123) % para o produto A, 102 &#177; 35 (68) % para o produto C. A partir dos resultados obtidos sugere-se que o produto B, citado como de liberação prolongada e usado como referência neste trabalho, apresentou características de rápida liberação, semelhantes às do produto A, sugerindo possível falha de impermeabilização no revestimento dos núcleos contendo diclofenaco de sódio durante o processamento industrial do lote do qual provieram os comprimidos aqui avaliados. Capítulo 3 O diclofenaco é um antiinflamatório não-esteroidal indicado para o tratamento de pacientes portadores de inflamações dolorosas de origem reumática ou não. É biotransformado por reações de oxidação seguidas de conjugação glicurônica. Uma pequena porcentagem do fármaco original sofre glicuronização direta. Vários métodos têm sido propostos para a determinação de diclofenaco e seus produtos de biotransformação em fluidos biológicos, incluindo cromatografia a gás com detecção por captura de elétrons e cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) com detecção eletroquímica ou no ultravioleta. Entretanto, nenhum dos métodos utilizando CLAE mostrou-se suficientemente seletivo para o uso em estudos de disposição cinética. Descreve-se aqui um método sensível e específico para a determinação de diclofenaco e seus produtos de biotransformação hidroxilados em urina por CLAE com detecção no ultravioleta precedida de hidrólise enzimática nas amostras e extração com solvente orgânico em meio ácido. Adicionaram-se 500 &#181;l de urina a tubos contendo 10 mg de mistura de &#946;-glicuronidase e aril-sulfatase e 500 &#181;l de tampão acetato 0,75 M. A mistura foi incubada a 37°C por uma hora e, em seguida, transferiram-se 800 &#181;l do hidrolisado para tubos contendo 3,3 &#181; de padrão interno para diclofenaco (ácido 2-(p-ciclo-hexen-1\'-fenil)propiônico) e 1,0 &#181; de padrão interno para produtos de biotransformação (fenacetina). Procedeu-se à extração com 2 ml de mistura de diclorometano e álcool isopropílico (9:1, v/v) e agitação seguida por centrifugação a 3000 rpm durante 30 minutos. Desprezou-se a fase aquosa e filtrou-se a fase orgânica em sistema Millipore&#174; com membrana FHLP 01300 0,4 &#181;m. O extrato orgânico foi evaporado em corrente de nitrogênio a 37°C e o resíduo, dissolvido em volumes de 500-2000 &#181;l de fase móvel e injetado em CLAE. Usaram-se dois sistemas cromatográficos independentes e consecutivos para a separação do diclofenaco e seus metabólitos hidroxilados. Inicialmente utilizou-se coluna de fase reversa ODS-Shimadzu, 150 x 6,0 mm, 5 &#181;m e fase móvel constituída por tampão acetato 0,01 M, pH 5,0, metanol e acetonitrila (50:40:5) a um fluxo de 1,0 ml/min para eluição do padrão interno (fenacetina) a 10 minutos, 4\',5-di-hidroxidiclofenaco a 12 minutos, 3\'-hidroxidiclofenaco a 34 minutos, 4\'-hidroxidiclofenaco a 40 minutos e 5-hidroxidiclofenaco a 44 minutos. Em seguida utilizou-se a coluna Novapak&#174; C18, 150 x 3,9 mm, 4 &#181;m e fase móvel constituída por tampão acetato 0,75 M, pH 5,0 e acetonitrila (55:45, v/v) e um fluxo de 0,9 ml/min para eluição do diclofenaco a 3,3 minutos e padrão interno (ácido 2-(p-ciclo-hexen-l\'-il-fenil)propiônico, a 6,5 minutos. Os limites de confiança do método foram: 0,4-10,0 &#181;g/ml, linearidade; 0,1 &#181;/ml, sensibilidade, 75 %, recuperação relativa média da extração e precisão intra e interdias variando de 1,3 a 2,2 % e de 3,3 a 5,7 %, respectivamente. O método mostrou-se suficientemente sensível, preciso, exato e específico para o uso em estudos de excreção urinária de diclofenaco e seus produtos de biotransformação hidroxilados. Capítulo 4 Avaliou-se a existência ou não de interação farmacocinética entre a ranitidina e o diclofenaco em voluntários sadios após administração de dose peroral de Voltaren&#174; 50. Selecionaram-se 15 e avaliaram-se oito voluntários adultos, de ambos os sexos, sadios, em estudo constituído por duas fases. Dos oito voluntários, um foi excluído do estudo. Na Fase I o diclofenaco foi administrado isoladamente aos voluntários em jejum pela manhã. Na Fase II, os voluntários foram submetidos a um tratamento de sete dias com ranitidina, depois do qual receberam nova dose de diclofenaco. A administração de ranitidina continuou por mais três dias. Foram colhidas amostras de sangue e urina no intervalo de 0-72 horas após a administração de diclofenaco nas duas fases do estudo. Determinou-se a concentração plasmática e urinária de diclofenaco e a concentração urinária de seus produtos de biotransformação hidroxilados por técnica de cromatografia líquida de alta eficiência, em dois perfis independentes e consecutivos para diclofenaco e produtos de biotransformação, precedida por extração com solvente orgânico em meio ácido e, no caso das amostras de urina, precedida também por hidrólise enzimática. Os valores de \"clearance\" de formação (Clf) dos produtos de biotransformação hidroxilados foram, em X &#177; EPM (mediana): 15,9 &#177; 2,9 (15,2) ml/min para o 4\',5-hidroxidiclofenaco, 3,3 &#177; 0,9 (2,6) ml/min para o 3\'-hidroxidiclofenaco, 22,1 &#177; 5,9 (23,5) ml/min para o 4\'-hidroxidiclofenaco e 8,74 &#177; 1,43 (7,4) ml/min para o 5-hidroxidiclofenaco quando se administrou diclofenaco isoladamente. Não houve alteração significativa destes valores pela associação com a ranitidina. Da mesma forma, o \"clearance\" renal (Clr) do diclofenaco, de 7,1 &#177; 2,8 (5,1) ml/min após administração de diclofenaco isolado, não sofreu alteração significativa pela associação com a ranitidina. A associação com a ranitidina provocou um aumento significativo de cerca de 43 % na meia-vida de eliminação do diclofenaco em plasma, que passou de 1,01 &#177; 0,13 h (X &#177; EPM) na Fase I (fármaco isolado) para 1,44 &#177; 0,34 h na Fase II (fármaco associado), além de causar redução da excreção urinária do produto de biotransformação 4\'-hidroxidiclofenaco, que teve sua fração eliminada total (FelT) reduzida de 5,85 &#177; 1,12 (5,06) % (X &#177; EPM (med)) na Fase I para 4,39 &#177; 0,75 (3,73) % na Fase II. Com base nestes resultados sugere-se que a ranitidina reduza a biotransformação do diclofenaco pela diminuição da excreção renal de seu principal produto de biotransformação hidroxilado (4\'-hidroxidiclofenaco) com conseqüente aumento da meia-vida de eliminação plasmática do diclofenaco. Apesar da interação farmacocinética aqui registrada, a associação diclofenaco-ranitidina é vantajosa para pacientes com história de úlcera péptica, suscetíveis a ulceração recorrente. / Capítulo 1 Diclofenac sodium is a non-steroid anti-inflammatory agent which shows a high degree of anti-inflammatory, analgesic and antipyretic activity . It inhibits prostaglandin biosynthesis in vitro and in vivo, and this inhibitory effect at least partly explains the mechanism of action of the drug. Several methods have been described for the determination of diclofenac in human plasma or serum, including gas chromatography with electron-capture or flame ionization detection, gas-chromatography-mass spectrometry, and high-performance liquid chromatography with UV-detection. We describe a rapid, sensitive and specific procedure for the determination of diclofenac in plasma, using only 200 &#181;l of biological sample, involving single extraction and high-performance liquid chromatography (HPLC) with UV-detection. An extraction with dichlormethane was performed by adding 200 &#181;l of plasma to a test tube containing 500 ng internal standard (2-(p-ciclohexen-1\'-fenil)propionic acid) and 100 &#181;l 2,5 N phosphoric acid. HPLC grade dichlormethane (4 ml) was added and the mixture was agitated with a vortex mixer and eentrifuged at 3000 rpm for 20 minutes. The aqueous phase was discarded and the organic phase filtered through a 0,4 &#181;m FHLP 01300 Millipore&#174; filter and evaporated in a stream of nitrogen at 37°C. The residue was dissolved in 100-1000 &#181;l mobile phase and injected into the liquid chromatograph. Analytical separation was performed in an isocratic system on a reverse-phase column (Novapk&#174; C18, 150 x 3,9 mm, 4 &#181;m). The mobile phase was 0,75 M acetate buffer, pH 5,0 and acetonitrile (55:45, v/v). Peaks were monitored at 955; = 282 nm. Diclofenac and its internal standard were eluted at 3,3 and 6,5 minutes, respeCtively, at a flow rate of 0,9 ml/min. Confidence limits for diclofenac measurements in plasma were: 10-10000 ng/ml, linearity; 1 ng/ml, sensitivity; 95 %, relative recovery, and intra and interassay precision of 3,5 and 5,7%, respectively. This micromethod proved to be sufficiently sensible, precise and accurate for kinetic disposition or bioequivalence studies. Capítulo 2 Bioavailability of diclofenac in two test formulations was compared to a reference after single oral dose to healthy adult volunteers of both sex. Formulations were administered after a fasting night following a randomized study protocol. Blood samples were collected at 1, 2, 3, 4, 6, 8, 10, 12 and 24 hours after dose administration. Diclofenac plasma levels were measured by HPLC technique using a reversed phase system after single extraction with organic solvent in acidic medium.. Peaks were monitored at UV-282 nm. Based on \"plasma concentration vs time\" curves, parameters were determined,expressed as X-&#177; SEM: Cmax = 741 &#177; 137 ng/ml and tmaxm = 2,6 &#177; 0,4 h, product A, Cmax = 1399 &#177; 326 ng/ml and tmax = 2,4 &#177; 0,2 h, product B and Cmax = 192 &#177; 70 ng/ml and tmax = 2,3 &#177; 0,2 h, product C AUCT values, determined by trapezoidal rule and integration to infinity, were, expressed as X- &#177; SEM: 1603 &#177; 253 ng.h/ml, product A, 3177 &#177; 606 ng.h/ml, product B and 2237 &#177; 529 ng.h/ml, product C. Bioavailability (EBA) of diclofenac in test products (A, B) was calculated against reference (B). EBA, expressed as X- &#177; SEM (median), were: 138 &#177;35(123) %, product A and 102 &#177;35 (68) %, product C. Based on this data formulation A and B are bioequivalents while C and B are not bioequivalents. There is a strong evidence that product B, slow-release formulations, as described by the manufacturer, presented fast-release properties. Capítulo 3 Diclofenac is a non-steroidal anti-inflammatory drug (NSAID) advocated for use in painful and inflammatory rheumatic diseases and certain non-rheumatic conditions. Diclofenac is extensively metabolized mainly by oxidative pathways followed by glucuronide conjugation. A small percentage of the original drug is glucuronidated directly. Many methods have been described for the determination of diclofenac and its metabolites in biological fluids, including gas-chromatography with electron-capture detection and high-performance liquid chromatography (HPLC) with UV or electrochemical detection. However, none of the HPLC methods was sufficiently specific for use in kinetic disposition studies. We describe a sensitive and specific procedure for the determination of diclofenac and its hydroxy metabolites in urine, involving single extraction after enzymic hydrolysis of the glucuronic conjugates and HPLC with UV detection. The enzymic hydrolysis was performed by adding 500 &#181;l of urine to test tubes containing 10 mg of a mixture of &#946;-glucuronidase and aril-sulphatase and 500 &#181;l of acetate buffer 0,75 M, pH 5,0. This mixture was incubated at 37°C for one hour. Then, 800 &#181;l of the mixture were transferred to test tubes containing 3,3 &#181;g internal standard for diclofenac (2-(p-ciclohexen-l\'-il-phenyl)propionic acid) and 1 &#181;g internal standard for metabolites (phenacetine). Dichlormethane and isopropyl alcohol (9:1, v/v) (2 ml) was added and the mixture was agitated with a vortex mixer and centrifuged at 3000 rpm for 30 minutes. The aqueous phase was discarded and the organic phase filtered through a 0,4 &#181;m FHLP 01300 Millipore&#174; filter and evaporated in a stream of nitrogen at 37°C. The residue was dissolved in 500-2000 &#181;l mobile phase and injected in the liquid chromatograph. Analytical separation was performed in two independent consecutives isocratic systems on reverse-phase column. In the first HPLC profile an ODS-Shimadzu column, 150 x 6,0 mm, 5 &#181;m and a mobile phase constituted of acetate buffer 0,01 M, pH 5,0, methanol and acetonitrile (50:40:5, v/v) at a flow rate of 1,0 <l/min were used for the elution of internal standard (phenacetine) at 10 minutes, 4\',5-dihydroxydiclofenac at 12 minutes, 3\'-hydroxydiclofenac at 34 minutes, 4\'-hydroxydiclofenac at 40 minutes and 5-hydroxydiclofenac at 44 minutes. In the secondonea Novapak&#174; C18 column, 150x 3,9 mm, 4 &#181;m and a mobile phase constituted of acetate buffer 0,75 M, pH 5,0 and acetonitrile (55:45, v/v) at a flow rate of 0,9 ml/min were used for the elution of diclofenac at 3,3 minutes and internal standard (2-(p-cyclohexen-1\'-phenyl)propionic acid) at 6,5 minutes. Confidence limits for diclofenac an its hydroxy metabolites were: 0,4-10,0 &#181;g/ml, linearity; 0.1 &#181;g/ml, sensitivity, 75 %, mean extraction recovery, and intra and interassay precision ranging from 1,3 to 2,2 % and 3,3 to 5,7 %, respectively. This method proved to be sufficiently sensitive, precise, accurate and specific for urinary excretin studies involving diclofenac and its hydroxy metabolites. Capítulo 4 The pharmacokinetic interaction between diclofenac and ranitidine was evaluated in 8 healthy volunteers after peroral single administration of Voltaren&#174; 50 in a two-phase study protocol. On phase I, diclofenac was administered alone, while on Phase II the volunteers were submitted to a chronic treatment with ranitidine for seven days; then a dose of diclofenac was administered and ranitidine continued for three days afterwards. Blood and urine samples were collected at time intervals 0-72 hours after diclofenac administration. Diclofenac and its hydroxylated metabolites in biological fluids were determined by two independent profiles using HPLC technique after a single extraction with organic solvent in acidic medium. Enzymic hydrolysis was necessary for the cleavage of conjugates in urine. Diclofenac elimination half-life was increased by 43 % ranging from 1,01&#177; 0,13 h to 1,44 &#177; 0,34 h (X &#177; SEM) when ranitidine was coadministered. Significant decrease on FelT of 4\'-OH-D ranging from 5,85 &#177; 1,12 (5,06) % to 4,89 &#177; 0,75 (3,73) % (X &#177; SEM (med)) was obtained by ranitidine association. Clf of metabolites expressed as X &#177; SEM (med) were, in ml/min: 15,9 &#177; 2,9 (15,2) for 4\',5-0H-D, 3,3 &#177; 0,9 (2,6) for 3\'-OH-D, 22,1 &#177; 5,9 (23,5) for 4\'-OH-D and 8,7&#177; 1,4 (7,4) for 5-0H-D after peroral single dose of diclofenac alone. These data showed no significant difference when ranitidine was administered. Diclofenac renal clearance (Clr), expressed as X &#177; SEM (med), was 7,1 &#177; 2,8 (5,1) ml/min after diclofenac and 5,4 &#177; 1,9 (3,5) ml/min, ranitidine. Based on these data, ranitidine decreases the biotransformation of diclofenac by inhibition of hydroxylation affecting urinary excretion of its main hydroxy metabolite, 4\'-hydroxydiclofenac. In spite of this pharmacokinetic interaction, without clinical relevance, patients with a history of peptic ulcer and more susceptible to recurrent ulceration, could benefit from the association diclofenac-ranitidine.
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Qualidade de vida do paciente transplantado renal submetido à ampliação vesical / Quality of life of the renal transplant patients with bladder augmentation

Rita de Cássia do Amaral 18 February 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: A avaliação da Qualidade de Vida tem se destacado de modo crescente em pesquisas clínicas de pacientes com transplante renal. O WHOQOLAbreviado é um dos instrumentos usados para avaliar a Qualidade de Vida em várias populações. O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar a Qualidade de Vida nos pacientes transplantados renais submetidos à ampliação vesical e transplantados renais utilizando o WHOQOL-Abreviado e verificar a co-interferência de outros fatores sua Qualidade de Vida desses grupos. MÉTODOS: este é um estudo caso-controle e foi realizado na Unidade de Transplante Renal da Divisão de Clínica Urológica do Instituto Central da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, de julho a novembro de 2007. Foram incluídos no estudo todos os pacientes transplantados renais submetidos à Ampliação Vesical entre 1972 e 2004 com enxerto funcionante (Grupo Caso) e seus respectivos pares (Grupo Controle). Participaram 15 pacientes no Grupo Caso e 27 no Grupo Controle. Através do prontuário médico e de uma ficha de caracterização foram coletados os dados demográficos, sociais e econômicos. A Qualidade de Vida foi avaliada apenas uma vez durante a entrevista com a pesquisadora. RESULTADOS: Os grupos foram muito semelhantes entre si na maioria das variáveis analisadas. No Grupo Caso observou-se menor renda pessoal (p=0,013) e menor IMC (p=0,022). A avaliação da Qualidade de Vida foi semelhante em quase todos os domínios do WHOQOLAbreviado, a única diferença ocorreu no Domínio Relações Sociais, onde o Grupo Caso teve um escore menor que o Grupo Controle (p=0,058). Houve uma integração significativa entre o Domínio Relações Sociais e a faceta suporte (apoio) social (r=0,703; p=0,004). CONCLUSÃO: A Qualidade de Vida foi muito semelhante entre os dois grupos de transplantados renais. O Grupo Caso apresentou menor resultado no Domínio Relações Sociais, sendo que esse resultado parece estar diretamente ligado à particularidade da patologia urológica do grupo / The evaluation of health-related Quality of Life is fundamental when searching for better treatment in renal transplantation. The WHOQOL-Bref is used questionnaire to assessment for many population. The purpose of this study was evaluated and compared the Quality of Life of renal transplant patients with bladder augmentation using WHOQOL-Bref and check the co-interference of other factors their Quality of Life of these groups. METHODS: This is case-control study, performed in a Unit of Renal Transplant of the Division of Urology of the Central Institute of the Hospital of the Clinics of the College of Medicine of the University of São Paulo. Were included in the study all patients of the renal transplant with bladder augmentation between 1972 and 2004 with functioning graft (Case Group) and their peers (Control Group). Fifteen Case Group and 27 Control Group patients were enrolled. Through the medical records and a form of characterization data were collected demographic, social and economic. The Quality of Life was assessed once an interview with one of the authors. RESULTS: Both groups were very similar in most of the analyzed domains. In Case Group if it was observed lower personal income (p = 0,013) and lower BMI (p = 0,022). The assessment of Quality of Life was similar in almost all areas of WHOQOL-Bref, the only difference occurred in Social Relations Domains, where the Case Group if had a score lower than the Control Group (p=0,058). There was a significant integration between the Social Relations Domains facet support social (r = 0,703 and p = 0,004). CONCLUSION: The Quality of Life was very similar between the two groups of renal transplant. The Case Group presented result in lower Social Relations Domains, and that outcome appears to be directly connected to the peculiarity of urological pathology of the group
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Avaliação da função muscular do assoalho pélvico, incontinência urinária e função sexual em mulheres na pós-menopausa / Assessment of pelvic floor muscle function, urinary incontinence and sexual function in postmenopausal women

Maíra de Menezes Franco 03 July 2012 (has links)
A pós-menopausa inicia-se um ano após o último ciclo menstrual. A redução dos níveis de estrogênio circulante leva a alterações no aparelho genital como atrofia do epitélio do intróito vaginal e vulvar, que podem favorecer o aparecimento de incontinência urinária (IU) e disfunção sexual. O presente estudo teve como objetivo avaliar a função dos músculos do assoalho pélvico (MAP), os relatos de perda urinária e função sexual entre mulheres na pósmenopausa. Trata-se de um estudo clínico transversal que incluiu 76 mulheres na pósmenopausa. O protocolo de avaliação dos MAP incluiu a palpação vaginal utilizando a escala de Oxford modificada, e a perineometria com PeritronTM (Neen HeathCare, East Dereham, Norfolk, UK). Os relatos de incontinência urinária e a função sexual foram avaliados utilizando-se respectivamente o \"International Consultation on Incontinence QuestionnaireShort Form\" (ICIQ-SF) e o Índice de Função Sexual Feminina (IFSF). Para as variáveis categóricas foi proposto o teste exato de Fisher. Para as correlações entre as variáveis contínuas, foi proposto o coeficiente de correlação de Spearman (?), Para a correlação da avaliação da função dos MAP e da severidade com as variáveis contínuas, foi calculado o coeficiente de correlação de Kendall. Para associação da avaliação da função dos MAP e IU e avaliação da função dos MAP e a disfunção sexual foi utilizado Teste Qui-quadrado e Regressão logística simples. Das 76 mulheres avaliadas, 34 (45%) apresentavam IU, 54 (71%), tinham vida sexual ativa. A função dos músculos do assoalho pélvico de 51% das mulheres foi classificada como grau 1 e 2 segundo a escala de Oxford modificada. A média do pico de perineometria foi de 34,73 cmH2O.. Apresentaram disfunção sexual segundo o IFSF, 39 (72%) mulheres. As mulheres incontinentes tiveram escores mais baixos segundo a escala de Oxford modificada, sendo que 58% delas foram classificadas com grau 1 ou 2, comparado a 45% das mulheres continentes (p=0,18). Não houve diferença significativa na média do pico de perineometria entre as mulheres incontinentes (31,92 cmH2O) quando comparado com as continentes (37,18 cmH2O) (p=0,41). Verificou-se uma alta ocorrência de incontinência urinária e disfunção sexual entre as mulheres avaliadas, além disso a função dos MAP da maior parte delas foi deficiente / The post-menopause begins one year after the last menstrual cycle. The reduced levels of circulating estrogen leads to changes in the genital epithelium and atrophy of the vaginal opening and vulva, which may favor the onset of urinary incontinence (UI) and sexual dysfunction. The present study aimed to evaluate the function of the pelvic floor muscles, reports of urinary incontinence and sexual function in women after menopause. This is a cross-sectional clinical study included 76 postmenopausal women. The protocol for the evaluation of pelvic floor muscles included vaginal palpation using the modified Oxford scale, and with perineometry PeritronTM (Neen HealthCare, East Dereham, Norfolk, UK). The reports of urinary incontinence and sexual function were assessed using respectively the \"International Consultation on Incontinence Questionnaire-Short Form\" (ICIQ-SF) and the Female Sexual Function Index (IFSF). For categorical variables was proposed Fisher\'s exact test. For correlations between continuous variables, we proposed the Spearman correlation coefficient (?), for the evaluation of the correlation function of the PFM and the severity with continuous variables, we calculated the correlation coefficient of Kendall. To evaluate the association of PFM and function of the UI and evaluation of the role of PFM and sexual dysfunction was used chi-square and logistic regression simple. Of the 76 women evaluated, 34 (45%) had urinary incontinence, 54 (71%) were sexually active. The function of the pelvic floor muscles for 51% of women were classified as grade 1 and 2 according to the modified Oxford scale. The mean peak perineometry cmH2O was 34.73. Reported sexual dysfunction according to IFSF, 39 (72%) women. Incontinent women had lower scores according to the modified Oxford scale, in which 58% were classified as grade 1 or 2, compared to 45% of continent women (p = 0.18). There was no significant difference in mean peak perineometry between the incontinent women (31.92 cm H2O) compared to the continents (37.18 cmH2O) (p = 0.41). There was a high incidence of UI and sexual dysfunction among women evaluated in addition to pelvic floor muscle function of most of them were deficient.
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Efeitos do treinamento dos músculos do assoalho pélvico realizados durante a gestação na sua função e no relato de perda urinária / The effect of pelvic floor muscle training during pregnancy in the function of these muscles and self related urinary loss

Daniella Leiros Cunha Cavalcanti Aita 23 November 2009 (has links)
Apesar do treinamento dos músculos do assoalho pélvico ser considerado tratamento de primeira linha nos casos de IU de esforço em mulheres, a literatura ainda é escassa e controversa em relação a sua efetividade no período gestacional. Este estudo avaliou os efeitos de um programa de treinamento dos músculos do assoalho pélvico na melhora de sua função e na diminuição de relatos de perda urinária. Quarenta e duas primigestas de baixo risco foram randomicamente distribuídas para fazerem parte de um grupo controle ou de um grupo de treinamento dos MAP. O grupo de intervenção realizou 16 sessões de treinamento individual e supervisionado. Todas as gestantes foram avaliadas com 20 semanas de gestação, 24 semanas, 36 semanas de gestação e com 6 semanas após o parto quanto a força dos MAP utilizando-se a escala de Oxford modificada e o perineômetro Peritron?. Foram consideradas incontinentes as mulheres que relataram um ou mais episódios de perda urinária no último mês. O pico e média da perineometria na avaliação com 20 semanas de IG para o grupo controle foram respectivamente 51,89cmH 2O e 33,71cmH2 O e para o grupo de treinamento 43,01cmH 2 O e 28,21cmH 2 O. No grupo controle 52% relataram perder urina e 33% do grupo de treinamento na primeira avaliação. Não houve diferença significativa entre os grupos em relação a média (p=0,18) e o pico (p=0,47) da perineometria e relato de perda urinária (p=0,34) na primeira avaliação. Na avaliação com 36 semanas o pico e a média da perineometria para o grupo controle foram respectivamente 50,81cmH 2 O e 33,06cmH 2O e para o grupo de treinamento 42,49cmH2O e 28,21cmH2 O. Não houve diferença estatística significante entre os grupos para a perineometria, mas houve diferença entre as avaliações para a média da perineometria para o grupo de treinamento (p=0,03 de 20 sem para 36 sem de gestação e <0,01 de 20 sem de gestação para 6 semanas após o parto). O número de mulheres que não perdiam urina aumentou de 48% para 52% no grupo controle, e de 67% para 87% no grupo exercício (p=0,04). O treinamento dos MAP proporcionou aumento da perineometria (média) imediatamente após o treinamento, manteve a função dos MAP após o parto e foi eficaz na diminuição dos relatos de perda urinária / Although pelvic floor muscle training (PFMT) is considered a treatment of first line in the cases of UI in women, the literature still is scarce and controversy in relation its effectiveness in the gestacional period. This study it evaluated the effect of a program of PFMT in the improvement of its function and the reduction of self related urinary loss. Forty and two primiparous women of low risk pregnancy had been distributed to be part of a group have controlled or a group of training of the PFM. The group of intervention carried through 16 sessions of individual and supervised training. All the pregnant women had been evaluated with twenty, twenty four and thirty six of gestacional age and six weeks post partum using the perineometer Peritron TM and digital palparions (modified Oxford scale). The women had been considered not continents who told at least one episode of urinary loss in the last month. The peak and mean of the perineometry in the first evaluation with 20 weeks of IG for the control group had respectively 51,89cmH 2O and 33,71cmH2O and the training group had 43,01cmH 2 O and 28,21cmH 2 O. The control group 52% told to lose piss and 33% of the training group in the first evaluation. It did not have significant difference enters the groups in relation the average (p=0,18) and the peak (p=0,47) of the perineometry and self related urinary loss (p=0,34) in the first evaluation. In the evaluation with 36 weeks the perineometry (peak and mean) for the control group had respectively 50,81cmH 2 O and 33,06cmH 2O and for the training group 42,49cmH2O and 28,21cmH2 O. The perineometry did not have difference significant statistics between the groups, but e had difference between the evaluations for the perineometry (mean) in the training group (p=0,03 between 20 weeks and 36 without of gestation and p<0,01 between 20 weeks of gestation and 6 weeks post partum).
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Associação das infecções genito-urinárias com o comprimento do colo uterino entre 20 e 25 semanas de gestação e sua associação com nascimentos pré-termo em uma coorte de pré-natal / Association of genitourinary infections with cervical length between 20 and 25 weeks of gestation and their association with preterm birth in a cohort of prenatal

Flávia Magalhães Martins Bernardo 04 November 2016 (has links)
Avaliar a associação entre as infecções genito-urinárias, o comprimento do colo uterino e a prematuridade é importante para determinar quais podem ser os fatores preditivos para o parto pré-termo. Foi realizado estudo tipo coorte de conveniência, prospectivo, avaliando 1370 gestantes na cidade de Ribeirão Preto, com idade gestacional entre 20 e 25 semanas. Aplicou-se questionário sócio demográfico com história reprodutiva para a identificação do histórico obstétrico, idade materna, paridade, tabagismo e antecedente de parto pré-termo. Foi realizada ultrassonografia endovaginal para a avaliação do comprimento do colo uterino segundo as diretrizes da Fetal Medicine Foundation (FMF). Foram coletadas amostras de urina e conteúdo vaginal para avaliar a presença de infecção urinária e vaginose bacteriana respectivamente. A associação entre infecções, comprimento do colo uterino e parto pré-termo (PPT) foi realizada mediante teste não paramétrico e o cálculo do Risco Relativo das diferentes variáveis, por meio do ajuste de modelos log-binomiais. Das 1370 mulheres grávidas avaliadas, 132(9,63%) cursaram com parto pré-termo (<37 semanas), sendo que 19 (14,4%) dos partos pré-termo ocorreram em mulheres com colo <= 2,5 cm. O estudo microbiológico determinou que no grupo das mulheres que cursaram com parto pré-termo, 15 apresentaram ITU, 19 apresentaram vaginose bacteriana (VB) e uma apresentou ITU e VB. Avaliando as 75 pacientes com PPT espontâneos, 10 apresentaram ITU e 14, VB. Após a análise destes dados, foi possível concluir que o colo uterino curto entre 20 e 25 semanas de gestação está associado ao PPT e que ITU e VB rastreadas nesta idade não se associaram ao encurtamento do colo nem ao PPT. No entanto a ITU, mesmo assintomática apresentou relação com o PPT espontâneo. / To evaluate the association between the genito-urinary infections, cervical length and preterm birth is important to determine which can be predictive factors for preterm birth. It was conducted cohort study of convenience, prospective, evaluating 1370 pregnant women in the city of Ribeirão Preto, with gestational age between 20 and 25 weeks. Applied socio-demographic questionnaire with reproductive history to identify the obstetric history, maternal age, parity, smoking and preterm birth (PTB) history. Transvaginal ultrasonography was performed for evaluation of cervical length in the guidelines of the Fetal Medicine Foundation (FMF). Urine and vaginal discharge samples were collected to evaluate the presence of urinary tract infection (UTI) and bacterial vaginosis (BV) respectively. The association between infections, cervical length and preterm delivery was performed using non-parametric test and calculate the relative risk of different variables, by adjusting log-binomial model. Of the 1370 evaluated pregnant women, 132 (9.63%) presenting with preterm delivery (<37 weeks), and 19 (14.4%) of preterm deliveries occurred in women with cervix <=2.5 cm. The microbiological study found that the group of women presenting with preterm birth(PTB), 15 had UTI, 19 had BV and one presented UTI and VB. Evaluating 75 patients with spontaneous PTB, 10 had UTI and 14, BV. After the analysis of these data, it was concluded that the short cervix between 20 and 25 weeks of gestation is associated with the PTB and UTI and VB screened at this age not associated to the shortening of the cervix or the PTB. However, the UTI even asymptomatic were related to the spontaneous PTB.
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Treinamento do assoalho pelvico na incontiencia urinaria pos-prostatectomia radical / Pelvic floor training for urinary incontinence after radical prostatectomy

Perissinotto, Maria Carolina Ramos, 1979- 11 November 2008 (has links)
Orientador: Carlos Arturo Levi D'Ancona / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-12T04:06:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Perissinotto_MariaCarolinaRamos_M.pdf: 2118250 bytes, checksum: 25bb33aabd52390b1b789f35028e16b5 (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: Introdução: A incidência da incontinência urinária pós-prostatectomia radical variam de 5% a 57%, desencadeando um impacto negativo na qualidade de vida d0s pacientes. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia da fisioterapia na reabilitação do assoalho pélvico no retorno da continência urinária. Pacientes e Método: Foi realizado um ensaio clínico controlado randomizado, entre agosto de 2006 e março de 2008, com 46 pacientes selecionados no ambulatório de Urologia do Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (HC /UNICAMP) com diagnóstico de câncer de próstata e tratados por prostatectomia radical por via retropúbica. Os pacientes foram randomizados em dois grupos controle e estudo. O grupo controle apenas realizou as avaliações. O grupo estudo realizou exercícios de assoalho pélvico por seis meses ou até recuperarem a continência. Os parâmetros foram: força muscular do assoalho pélvico (esquema PERFECT), questionário de qualidade de vida (ICIQ-SF) e teste do absorvente de 24 horas. Resultados: A análise de variância revelou diferença significativa para a variável força muscular do assoalho pélvico (p = 0, 0003). Para a variável Qualidade de vida não houve diferença significativa entre os grupos e, na análise do teste do absorvente de 24 horas, também não houve diferença significativa entre os grupos Conclusão: despeito da falta de significância estatística, os resultados desse trabalho são encorajadores ao prosseguimento desse tipo de tratamento, uma vez que, aparentemente, a não diferença entre os grupos se deve ao pequeno tamanho amostral. Há, portanto, necessidade de continuar o estudo com amostragem maior. / Abstract: AIMS: The incidence of urinary incontinence after radical prostatectomy ranges from 5% to 57%, and is a complication that impacts the quality of life of these patients. We aimed to assess the effectiveness of early pelvic floor muscle training (PFMT), for urinary incontinence after radical retropubic prostatectomy. METHODS: From August 2006 to March 2008 a randomized controlled trial was developed with 46 men who underwent radical retropubic prostatectomy for clinically localized prostate cancer. The enrolled patients were randomized into two homogeneous groups: control x study. The control group had no formal training in PFMT. Patients of experimental group took part of early pelvic floor rehabilitation. Follow-up included pelvic floor muscle assessment by the PERFECT scheme, International Continence Society Questionnaire (SF-ICIQ) and 24-hour pad test. RESULTS: A significant difference was observed between the intervals in muscle strength assessment (p = 0.0003). Variance Analysis indicated no significant difference between the groups Quality of Life variable. Variance analysis showed no significant difference during the pad test between groups. CONCLUSION: There was no significant difference between groups; the hypothesis that pelvic floor exercises helped to decrease the time of urinary incontinence after radical prostatectomy was not confirmed in this study, probably due a small sample size on this study. / Mestrado / Pesquisa Experimental / Mestre em Cirurgia
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Disfunção do trato urinário inferior em camundongos obesos e potencial terapêutico do ativador da guanilato ciclase solúvel BAY 60-2770 / Role of oxidative stress and soluble guanylate cyclase degradation in micturition dysfunction of insulin resistant obese mice

Alexandre, Eduardo Costa, 1986- 06 April 2014 (has links)
Orientador: Edson Antunes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-25T08:33:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Alexandre_EduardoCosta_M.pdf: 1619659 bytes, checksum: 6844ca6a5644be1025879f062b675420 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Estudos clínicos vêm relacionando a síndrome metabólica / obesidade a sintomas do trato urinário inferior, também referidos como LUTS (da sigla Lower Urinary Tract Symptoms), os quais compreendem diversas queixas relacionadas a problemas de armazenamento e/ou esvaziamento da bexiga urinária. Estes sintomas acometem milhares de pessoas em todo o mundo, estando relacionados à frequência, urgência e noctúria, e frequentemente associados à bexiga hiperativa, que pode evoluir para incontinência urinária. O trato urinário inferior (TUI) é composto basicamente pela bexiga e uretra. A dinâmica vesicoesfincteriana compreende duas fases: Fase de armazenamento e Fase de eliminação. Estes processos envolvem uma sincronia de ações do músculo liso detrusor e uretra para um correto ciclo miccional. A despeito dos estudos epidemiológicos apontarem para uma correlação positiva entre síndrome metabólica/obesidade e LUTS, os mecanismos fisiopatológicos envolvidos permanecem pouco compreendidos. Portando, utilizando um modelo animal de obesidade associada à bexiga hiperativa, procuramos analisar as alterações causadas pela obesidade no trato urinário inferior antes e após o tratamento com o ativador da GCs, BAY 60-2770. O BAY 60-2770 faz parte de uma nova classe de drogas, denominadas ativadores da GCs. Essas drogas são capazes de ativar a GCs de maneira independente do NO e/ou grupamento heme, e apresentam uma potência aumentada quando o ferro se encontra em sua forma oxidada (Fe3+). Especificamente, realizamos os seguintes experimentos em camundongos controles e obesos: 1) cistometria; 2) curvas concentração-resposta a diferentes agentes contráteis e relaxantes na bexiga e/ou uretra; 3) determinação dos níveis de GMPc; 4) expressão das subunidades de ?1 e/ou ?1 da GCs; 5) medida das espécies reativas de oxigênio. O camundongo obeso apresentou um padrão miccional irregular caracterizado pelo aumento do número de contrações miccionais e de contrações involuntárias, alterações normalizadas após o tratamento com BAY 60-2770. Na bexiga, o carbacol, KCl e CaCl2 produziram contrações de forma concentração-dependente em tiras isoladas de bexiga, contrações que foram maiores em animais obesos quando comparado aos controles. O tratamento com BAY 60-2770 normalizou as contrações da bexiga em animais obesos. Um aumento de 78% nas espécies reativas de oxigênio foi observado em bexigas de animais obesos, resultado não alterado pelo BAY 60-2770. O tratamento com BAY 60-2770 gerou um aumento de 10 vezes nos níveis de GMPc em bexiga de animais obesos, sem afetar a produção desse nucleotídeo cíclico nos animais controles. A expressão protéica das subunidades ?1 e ?1 da GCs estava 40% diminuída em bexiga de animais obesos, esse resultado foi normalizado após o tratamento com BAY 60-2770. Em uretra, relaxamentos induzidos por NO (nitrito de sódio acidificado), doadores de NO (s-nitrosoglutationa e nitroglicerina) e BAY 41-2272 (estimulador da GCs) se apresentaram reduzidos em obeso quando comparado ao grupo controle. O relaxamento uretral por BAY 60-2770 apresentou um padrão diferente e foi 43% maior em camundongos obesos, resultado acompanhado pelo aumento nos níveis de GMPc. A oxidação da GCs potencializou o relaxamento uretral induzido por BAY 60-2770. O tratamento crônico reverteu completamente as disfunções uretrais dos animais obesos. A produção de espécies reativas de oxigênio estava aumentada e a expressão da subunidade ?1 da GCs diminuída na uretra do animal obeso, ambas as alterações foram revertidas pelo tratamento com BAY 60-2770. Concluímos então que as contrações aumentadas da bexiga e a disfunção no relaxamento uretral estão associadas com a produção de espécies reativas de oxigênio e "downregulation" da sinalização GCs ¿ GMPc. A prevenção da degradação da GCs pelo tratamento crônico com BAY 60-2770 melhora as disfunções miccionais de camundongos obesos. Portanto, o BAY 60-2770 pode ser de grande valor terapêutico no tratamento de complicações urológicas associadas à obesidade / Abstract: Clinical studies have shown an association between metabolic syndrome / obesity and lower urinary tract symptoms (LUTS), name given to a group of symptoms affecting the bladder during urine storage and voiding. These symptoms affect thousands of people throughout the world and are related with frequency, urgency, nocturia and often associated with overactive bladder (OAB), which may result in urinary incontinence. The low urinary tract consists of the bladder and urethra. Vesical sphincter dynamics is divided into two phases: storage and voiding phase. Each phase requires a coordinated interaction between urethra and bladder to allow a healthy urinary function. Despite epidemiological studies suggest a positive correlation between metabolic syndrome / obesity and LUTS, its pathophysiological mechanisms are still poorly studied. Therefore, using an animal model of obesity associated OAB we studied low urinary tract before and after treatment with the sGC activator BAY 60-2770. BAY 60-2770 is a novel class of drugs, classified as soluble guanylyl cyclase (sGC) activators. This class of drugs acts by NO- and heme-independent mechanisms and present a higher potency to oxidated form of sGC heme iron (Fe3+). More specifically we conducted the fallowing experiments: 1) cystomettry; 2) concentration ¿ response curves to contractile and relaxing agents in bladder and/or urethra; 3) determination of cGMP levels; 4) evaluated expressions of ?1 and/or ?1 sGC subunits; 5) measurement of reactive oxygen species. Obese mice displayed an irregular micturition pattern characterized by significant increases in voiding and non-voiding contractions, both of wich were normalized by BAY 60-2770 treatment. In the bladder, carbachol, KCl and CaCl2 produced concentration-dependent contractions in isolated bladder strips that were markedly greater in obese compared with control group. BAY 60-2770 treatment normalized the bladder contractions in obese group. A 78% increase in reactive-oxygen species (ROS) generation in bladder tissues of obese mice was observed, and that was unaffected by BAY 60-2770. Treatment with BAY 60-2770 generated a 10-fold increase in GMPc levels in bladder from obese mice, without affecting this nucleotide level in lean group. Protein expression of ?1 and ?1 subunits of sGC was decreased by 40% in bladder tissues of obese animals, which was restored by BAY 60-2770. In the urethra, relaxations induced by NO (acidified sodium nitrite), NO-donors (S-nitrosolutathione and glyceryl trinitrate) and BAY 41-2272 (sGC stimulator) were markedly reduced in obese compared with control mice. As opposed, urethral relaxations induced by BAY 60-2770 were 43% greater in obese mice, which was accompanied by increases in cGMP levels. Oxidation of sGC with potentiated BAY 60-2770-induced USM responses in control group. Long-term oral BAY 60-2770 administration fully prevented the impairment of urethral relaxations in obese mice. Reactive-oxygen species (ROS) production was enhanced, whereas protein expression of ?1 sGC subunit was reduced in USM from obese mice, both of which were restored by BAY 60-2770 treatment. In conclusion, enhanced bladder contractions and impaired urethral relaxations in obese mice are associated with ROS generation and downregulation of sGC- cGMP signaling. Prevention of sGC degradation by long-term BAY 60-2770 administration ameliorates the micturition dysfunction in obese mice. Therefore, BAY 60-2770 could be of great therapeutic value in the treatment of urological complications associated with obesity / Mestrado / Farmacologia / Mestre em Farmacologia

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