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Efeitos a curto e longo prazo do fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico com uso de cones vaginais para mulheres no período pós-menopausal com incontinência urinária de esforço: estudo randomizado controladoPereira, Vanessa Santos 24 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-24 / Financiadora de Estudos e Projetos / Conservative treatment is indicated by the International Continence Society as the first treatment option for women with stress urinary incontinence (SUI). Despite its wide clinical application, there is insufficient evidence to indicate the use of vaginal cones in treatment of SUI when compared with other treatment modalities. Thus, the present study investigated the short-and long-term effects of strengthening of the pelvic floor muscles with the use of vaginal cones compared to strengthening without this device and no treatment in women in post-menopausal women with SUI. Forty five volunteers were randomized in three groups: strengthening with use of vaginal cones (GCone), n = 15; strengthening without the use of vaginal cones (GS) n = 15, and the control group (CG) n = 15. The treatment consisted of 12 sessions, with two 40min sessions per week and total of six weeks of treatment. The women were evaluated before treatment, after treatment and one year after treatment for primary outcomes (urinary leakage and pelvic floor muscle pressure) and secondary outcomes (quality of life, satisfaction with treatment and continuity of exercises). It was observed a significant reduction in urinary leakage after treatment (p <0.01), which remained after one year in both GCone and GF groups. There was a significant increase of pelvic floor muscle pressure for the groups treated in the evaluation performed after treatment (p <0.01). However, it was observed a reduction in the pressure of contraction when compared values after treatment with values one year after termination for GCone (p = 0.035) and GF (p = 0.005). For the primary outcomes, the treated groups did not differ and these were statistically higher than the GC. Comparing the values of initial and final evaluations, there were improvement of quality of life for impact of urinary incontinence, limitations of daily activities, physical and social, emotional and severity measures domains (p <0.01) for the treated groups. One year after treatment, 12/14 (80%) of Gcone women and 11/13 (84.6%) of GF women declared themselves satisfied with the treatment received. In addition, 8/15 (53.3%) of GCone women and 7/13 (53.8%) GF women continued doing exercises at home without using any device. In conclusion, the strengthening with and without the use of vaginal cones promotes positive outcomes regarding urinary leakage, pelvic floor muscle pressure and quality of life in women after menopause. However, one year after the end there was a reduction in the contraction pressure without increasing urinary leakage. / O tratamento conservador é indicado pela Sociedade Internacional de Continência como primeira opção de tratamento para mulheres com incontinência urinária de esforço (IUE). Apesar de sua grande aplicação clínica, não existem evidências suficientes para a indicação do uso dos cones vaginais no tratamento desta disfunção quando comparado a outras modalidades terapêuticas. Diante disso, o presente estudo buscou investigar os efeitos a curto e longo prazo do fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico com uso dos cones vaginais quando comparado ao fortalecimento sem esse dispositivo e a ausência de tratamento em mulheres no período pós-menopausal com IUE. Para tanto, 45 voluntárias foram divididas aleatoriamente em três grupos: grupo de fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico com uso de cones vaginais (GCone), n=15; grupo de fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico sem uso de cones vaginais (GF) n=15; e grupo controle (GC), n=15. O tratamento foi realizado em duas sessões semanais, com duração média de 40 minutos, por seis semanas. As voluntárias foram avaliadas antes e depois do tratamento, e um ano após o término quanto aos desfechos primários (perda urinária e a pressão de contração da musculatura do assoalho pélvico) e secundários (qualidade de vida, satisfação com o tratamento e continuidade dos exercícios de fortalecimento). Foi verificada uma redução significativa da perda urinária após o tratamento (p<0,01), que se manteve após um ano em ambos os grupos. Quanto à pressão de contração, foi verificado um aumento significativo nos grupos tratados nas avaliações realizadas após o tratamento (p<0,01). No entanto, foi observada uma redução da pressão de contração quando comparado os valores após o tratamento e um ano após o término para o GCone (p=0,035) e GF (p=0,005). Para os desfechos primários não foram observadas diferenças entre os grupos tratados e estes apresentaram resultados estatisticamente superiores ao GC. Quando comparados os valores das avaliações finais e inicial foi observada melhora da qualidade de vida para os domínios impacto da incontinência urinária, limitações de atividades de vida diária, físicas e sociais, emoções e medidas de gravidade (p<0,01) para os grupos tratados. Após um ano do término do tratamento, 12/14 (80%) voluntárias do GCone e 11/13 (84,6%) do GF declararam-se satisfeitas com o tratamento recebido. Além disso, 8/15 (53,3%) voluntárias do GCone e 7/13 (53,8%) voluntárias do GF declaram persistir realizando exercícios em casa sem o uso de qualquer dispositivo. Conclui-se que o fortalecimento com e sem o uso dos cones vaginais promove resultados positivos quanto à perda urinária, pressão da musculatura do assoalho pélvico e qualidade de vida em mulheres após a menopausa. No entanto, um ano após o término houve uma redução da pressão de contração, sem o aumento da perda urinária.
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Qualidade de vida de mulheres com bexiga hiperativa no município de Sorocaba / Quality of life of women with overactive bladder in SorocabaGisele Regina de Azevedo 29 February 2008 (has links)
Trata-se de estudo quantitativo, do tipo descritivo e exploratório, de corte transversal, em que se utilizou inquérito populacional domiciliar, que teve por objetivo analisar a qualidade de vida de mulheres com bexiga hiperativa no município de Sorocaba/SP, verificar as correlações existentes entre os escores de QV e algumas variáveis sócio-demográficas e clínicas da amostra, além de verificar as correlações existentes entre os escores de QV e a Escala de Sintomas do KHQ. Foi utilizado um questionário sócio-demográfico e clínico e o questionário específico de QV King\'s Health Questionnaire (KHQ), sendo que o estudo foi aprovado previamente pelo Comitê de Ética da PUC/SP. A população do estudo foi constituída por 334 mulheres das quais foram selecionadas para a amostra as 33 que apresentaram os sintomas caracterizadores de bexiga hiperativa (BH) e que possibilitaram uma estimação da prevalência da mesma para o município. As entrevistas foram realizadas nos domicílios das mulheres e o banco de dados implantado com o uso do software SPSS versão 13.0 foi submetido às análises estatísticas através da análise de regressão linear categórica pelo método CATREG (Categorical Regression with Optimal Scaling), tendo sido realizadas por meio dos programas estatísticos GENSTAT for Windows versão 8, Sudaan 7.5 e NCSS 2007. Foram avaliadas as correlações não paramétricas entre os dados sócio-demográficos e clínicos e os domínios do KHQ pelo Coeficiente de postos de Spearman e foram avaliadas as significâncias do qui-quadrado do Teste de Hosmer-Lemeshow que variaram de 0,384 a 0,85; indicando bom ajuste dos modelos, que foi a forma escolhida para a organização das variáveis para a análise. O teste da razão de verossimilhança mostrou que a contribuição de cada variável nos modelos ajustados foi significante (p< 0,05). A presença ou não de multicolinearidade (alta correlação entre as variáveis independentes) foi testada em cada modelo. O nível de significância adotado foi de 5% e as estatísticas com p descritivo <= 0,05 foram consideradas significantes. As propriedades psicométricas do KHQ foram dadas pelo Alpha de Cronbach (LAVD=0,76; LF=0,42; LS=0,82; RP=0,98; AE=0,90; SD=0,83 e MG=0,80). Os sintomas considerados, em ordem de importância foram freqüência diurna, freqüência noturna, urge-incontinência e urgência, sendo que o teste de NagelKerke mostrou que essas características explicam 72% da variação da ocorrência de BH. Os domínios do KHQ com maiores escores médios foram II (49,49); SD (45,95); LAVD (40,40) e PGS (40,15). As variáveis referentes aos sintomas específicos de BH, \"freqüência diurna aumentada\", \"urgência\" e \"urge-incontinência\", tiveram uma associação positiva e significante com todos os domínios do KHQ, com destaque para II (R2 = 0,631), sendo que a UI foi a mais importante. A presença de diabetes mellitus, hipertensão, neuropatias, infecções do trato urinário, dores, climatério, idade mais avançada, constipação intestinal, cirurgias pélvicas prévias, paridade aumentada, pouca atividade sexual e pouca libido e o uso de bebidas alcoólicas, pimenta e cafeína estão estatisticamente relacionadas com a BH. O estudo concluiu que a BH contribui para uma piora significativa na qualidade de vida específica das mulheres de Sorocaba por ela acometidas / This study aims to analyze the quality of life (QoL) of the women with Overactive Bladder (OAB) according the ICS definition, verify the correlations between the Qol scores and the social, demographics and clinical characteristics of the sample, and verify the correlations between the KHQ scores and the symptoms scale. It was approved by the Ethical Committee and investigated 334 women in the female population that filled out a social, demographic and clinical questionnaire and the King´s Health Questionnaire (KHQ), a specific health related questionnaire to evaluate QOL and symptoms of women with urinary incontinence and OAB. Women with evaluable data were included (33) in this study and it were possible to assess the prevalence of OAB in the city. The interview were made at the women\'s home and the data was organized with the software SPSS version 13.0 and analysed with the Categorical Regression with Optimal Scaling (CATREG) by the stathistical programs GENSTAT for Windows versão 8, Sudaan 7.5 e NCSS 2007. It was evaluated the non parametric correlations between the KHQ domains and the social, demographic and clinical data by the Spearman Rank Correlation, the significances of the Qui-square of the Hosmer-Lemeshow Test ranging from 0,384-0,85 with a good adjustment of the models. The test shows that the contribution of any variables was significant (p<0,05). The psychometric properties were tested using the Cronbach\'s Alpha Coefficient (RL=0,76; PL=0,42; SL=0,82; PR=0,98; E=0,90; SE=0,83 e SM=0,80). The symptoms considered was diurnal urinary frequency, nocturnal frequency, urinary urge incontinence and urgency in this important sequence and the NagelKerk test shows that this characteristics explains 72% of the occurrence ranging of OAB. The KHQ domains with the high scores were UII (49,49), SE (45,95); RL (40,40) and GHP (40,15). The symptoms diurnal frequency, urgency, and urinary urge incontinence had a positive and significant association with the KHQ domains and the urinary urge incontinence was the best one (R2 = 0,631). Diabetes mellitus, high blood pressure, neurological problems, urinary tract infections, pain, perimenopausal symptoms, high age, constipation, pelvic surgery, many deliveries, few sexual relationships, few libido, alcoholic beverages, pepper and caffeine were statistical related with the OAB. The authors concluded that the OAB improves a significant worst in the women\'s HRQoL
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Efeito da paridade a longo prazo sobre a função da musculatura do assoalho pélvicoBertacini, Daiane Munhoz Mira 21 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-21 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Parity has been associated with an increase in risk of pelvic floor musculature dysfunctions. The aim of this study was to verify the effect of parity over this musculature in the long term. Materials and methods: A cross-sectional study accomplished at the Department of Physical Therapy, Federal University of São Carlos, Brazil. A hundred and forty three women participated in the study, grouped according to parity, between one and six years after the last delivery. The King’s Health Questionnaire was applied when the urinary complaint was confirmed, and the habitual physical activity was assessed by the “Baecke Habitual Physical Activity Questionnaire”. The function of the pelvic floor musculature was assessed through perineometry and unidigital vaginal palpation, using the PERFEC scheme, being the contraction graduation classified according to the Modified Oxford Scale. Results: In relation to the graduation of pelvic floor musculature contraction using the Modified Oxford Scale and perineometry, there was no significative difference in relation to parity (p=0.48) and (p=0.14) respectively. There was no statistical difference between groups referring to the current urinary incontinence complaint and in the domains of King’s Health Questionnaire. The regression analysis did not present a result that indicated the effect of parity in the variables analysed. Conclusion: it was not verified the effect of parity, regardless the mode of delivery, over the PFM function and presence of urinary symptoms, such as UI, in a period considered long term after birth. / A paridade vem sendo associada com aumento do risco de disfunções da musculatura do assoalho pélvico. O objetivo desse estudo foi verificar o efeito da paridade a longo prazo sobre a função dessa musculatura. Material e métodos: Estudo transversal realizado no Departamento de Fisioterapia, Universidade Federal de São Carlos, Brasil. Participaram do estudo 143 mulheres agrupadas de acordo com a paridade, entre um e seis anos após o último parto. Foi aplicado King's Health Questionnaire quando confirmada a queixa urinária atual e o nível de atividade física habitual foi avaliado por meio do “Questionário de atividade física habitual de Baecke”. A avaliação da função da musculatura do assoalho pélvico foi realizada por meio da perineometria e da palpação vaginal unidigital utlilizando o esquema PERFECT, sendo o grau de contração classificado de acordo com Escala Modificada de Oxford. Resultados: Em relação a graduação da contração da musculatura do assoalho pélvico utilizando a Escala Modificada de Oxford e perineometria, não houve diferença significativa em relação a paridade (p=0,48) e (p= 0,14) respectivamente. Não houve diferença estatística entre os grupos referente a queixa de incontinência urinária atual e nos domínios do King's Health Questionnaire. A análise de regressão não apresentou resultado que indicasse o efeito da paridade nas variáveis analisadas. Conclusão: não foi verificado efeito da paridade, independente da via de nascimento sobre a função da MAP e presença de sintomas urinários, como a incontinência urinária, em um período considerado a longo prazo após o parto. / CNPq: 131169/2016-5
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Validação do diagnóstico de enfermagem: eliminação urinária prejudicada com foco em lactentes / Validation of the nursing diagnosis impaired urinary elimination with a focus on infantsMiranda, Francine Ramos de 15 February 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-02-15 / Financiadora de Estudos e Projetos / It is known that the observation of the urinary elimination of child in routine pediatric clinic helps identify human responses and thereby prevent complications present and future. It can be inferred that the analysis of the nurse on the urinary elimination of child and accuracy in the preparation of nursing diagnoses (ND) is of fundamental importance. With respect to Impaired Urinary Elimination (IUE) NANDA- I, Inc, it may be identified the possibility of gaps, especially for infants with disorders urinary elimination, insofar as this population has particulars on how exhibit this problem. Thus, this study was aimed at making the concept analysis, validation by experts and observation of the proposed Impaired Urinary Elimination DE by NANDA- I, Inc. This is a descriptive study of validation of nursing diagnoses, based on the model proposed by Hoskins, but with adaptations. For the development of the concept analysis was performed a literature review in the databases LILACS, PubMed, CINAHL, and Cochrane Library, trying to select studies that founding the concept analysis based on the model of Walker and Avant, which proposes an investigation of the basic elements of an concept developed in eight steps. It were eligible 25 studies to conduct the concept analysis . To perform the analysis of all elements of diagnosis, it were also consulted 2 books of Pediatric Urology, 2 books on human physiology and 2 dictionaries of medical terms. The validation was performed by experts based on validation by consensus, which is a process whereby it is obtained the opinion or agreement between the author and a group of at least three experts. Interview was also conducted with 10 accounted for infants with urinary changes regarding the presence of the defining characteristics identified in concept analysis. As a result of CA it was identified that the concept was used IUE more frequently by medicine and its specialties and in a quantity less expressive by nursing. The defining attributes identified were: fever, urinary retention, weak urinary stream, inconsolable crying, crying during urination, irritability, hematuria, fetid urine, dysuria perception by parents and urination drip, among others. Among the antecedents identified are: urinary tract dilatation, hydronephrosis, genitourinary malformations, pyelonephritis, obstructive uropathy, urinary tract infection, vesicoureteral reflux, among others. The main effects were: weight loss, renal failure, acute renal parenchyma, growth deficiency and decreased renal function. From the data of CA it were suggested changes in wording of dysuria and DC including new DC. The proposed amendments after AC were analyzed by 10 experts. For selection and scoring of the experts it was used the scale proposed by Fehring in which the experts must reach at least 5 points. Of the 10 selected expert, 60% achieved a score of 5 to 7 points and 40% reached a score of 10 to 14 points. As a result of this step, among the DC proposed by NANDA I, Inc, it were validated urinary retention and dysuria . It was proposed a new wording for dysuria defining characteristic, namely, dysuria (in infants, crying when urinating or reporting parental perception of dysuria in infants). From the new proposed DC it were validated hematuria, fetid urine, anuria, oliguria, irritability and fever. It have also been suggested new DC by the experts. Regarding Factors Related (FR), from those proposed by NANDA-I, Inc just FR multiple causes has not been validated. The clinical stage was composed of a sample of 10 infants, 5 boys and 5 girls, 40% aged 1-3 months, 20% at age 5-7 months and 40% at age 8 to 12 months. The most part of medical diagnoses found was that of Urinary Tract Infection (UTI). The DC found most frequently were: fever (80%), crying during urination (60%), strain during urination (60%) and oliguria (50%). The results can contribute to improving the care of infants presenting dysfunction in the elimination of urine, leading to appropriate interventions in this population and promoting a safe care by seeking satisfactory results. / Sabe-se que a observação da eliminação urinária da criança na rotina da clínica pediátrica possibilita identificar respostas humanas e com isso prevenir complicações atuais e futuras. Pode-se inferir que a análise do enfermeiro acerca da eliminação urinária da criança e a acurácia na elaboração de diagnósticos de enfermagem (DE) é de fundamental importância. No que diz respeito ao DE Eliminação Urinária Prejudicada (EUP) da NANDA - I Inc, identifica-se a possibilidade de existência de lacunas, especialmente em relação a lactentes com distúrbios na eliminação urinária, uma vez que essa população possui particularidades na forma como manifestam esse problema. Diante disso, este estudo teve como objetivo realizar a análise de conceito, validação por peritos e observação das do DE Eliminação Urinária Prejudicada proposto pela NANDA - I Inc. Trata-se de um estudo descritivo de validação de diagnóstico de enfermagem, com base no modelo proposto por Hoskins, porém com adaptações necessárias. Para o desenvolvimento da análise de conceito foi realizada uma revisão bibliográfica nas bases de dados LILACS, PubMed, CINAHL e Biblioteca Cochrane, buscando selecionar estudos que fundamentassem a análise de conceito baseada no modelo de Walker e Avant, que propõe um processo de investigação de elementos básicos de um conceito desenvolvido em oito passos. Foram elegíveis para a condução da análise de conceito 25 estudos. Para realizar a análise de todos os elementos do diagnóstico, também foram consultados 2 livros de Urologia Pediátrica, 2 livros de fisiologia humana e 2 Dicionários de termos médicos. A validação por peritos foi realizada com base na validação por consenso, que consiste em um processo onde se obtém a opinião ou concordância entre o autor e um grupo composto por no mínimo 3 especialistas. Foi ainda realizada entrevista com 10 responsáveis por lactentes com alterações urinárias em relação à presença das características definidoras identificadas na análise de conceito. Como resultado da AC identificou-se que o conceito EUP foi utilizado foi com maior frequência pela medicina e suas especialidades e em uma quantidade menos expressiva pela enfermagem. Os atributos definidores identificados foram: febre, retenção urinária, jato urinário fraco, choro inconsolável, choro ao urinar, irritabilidade, hematúria, urina fétida, percepção de disúria pelos pais e micção por gotejamento, entre outros. Entre os antecedentes identificados encontram-se: dilatação de vias urinárias; hidronefrose, má formação geniturinária, pielonefrite, uropatia obstrutiva, infecção do trato urinário, refluxo vesicoureteral, entre outros. As principais consequências foram: perda de peso, falência renal, lesão aguda do parênquima renal, déficit de crescimento e diminuição da função renal. Diante dos dados da AC foram sugeridas alterações na redação da CD disúria e inclusão de novas CD. As alterações propostas após a AC foram submetidas à análise de 10 peritos. Para seleção e pontuação dos peritos foi utilizada a escala proposta por Fehring na qual os peritos devem atingir no mínimo 5 pontos. Dos 10 peritos selecionados, 60% atingiram uma pontuação de 5 a 7 pontos e 40% atingiram uma pontuação de 10 a 14 pontos. Como resultado desta etapa, das CD propostas pela NANDA- I, Inc foram validadas retenção urinária e disúria. Foi proposta nova redação para a característica definidora disúria, qual seja, disúria (em lactentes, choro ao urinar ou relato dos pais de percepção de disúria no lactente). Das novas CD propostas foram validadas hematúria, urina fétida, anúria, oligúria, irritabilidade e febre. Também foram sugeridas novas CD pelos peritos. Quanto aos Fatores Relacionados (FR), dos propostos pela NANDA- I, Inc apenas o FR múltiplas causas não foi validado. A etapa clínica foi composta por uma amostra de 10 lactentes, 5 meninos e 5 meninas, 40% com idade de 1 a 3 meses; 20% com idade de 5 a 7 meses e 40% com idade de 8 a 12 meses. A maioria dos diagnósticos médicos encontrados foi o de Infecção do Trato Urinário (ITU). As CD encontradas com maior frequência foram: Febre (80%), choro ao urinar (60%), esforço ao urinar (60%) e oligúria (50%). Os resultados podem contribuir para a melhoria do cuidado dos lactentes que apresentam disfunção na eliminação de urina, levando a intervenções adequadas a esta população e promovendo um cuidado seguro em busca de resultados satisfatórios.
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Nomograma preditivo do estágio patológicoSobreiro, Bernardo Passos 21 February 2013 (has links)
Resumo: O presente trabalho tem por objetivos validar o nomograma preditivo do estágio patológico de PARTIN (versões 1997 e 2001) em amostra de pacientes brasileiros, comparar a capacidade de discriminação das versões 1997 e 2001 desse nomograma e apresentar nova proposta de nomograma preditivo do estágio patológico elaborado a partir de dados nacionais, acrescentando margem cirúrgica positiva aos eventos patológicos utilizados anteriormente. Foram incluídos, no período de janeiro de 1998 a dezembro de 2002, 690 pacientes submetidos a prostatectomia radical em dois centros participantes do estudo: 1) Departamento de Urologia do Hospital Nossa Senhora das Graças, Curitiba, PR (n=374) e 2) Divisão de Clínica Urológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo, SP (n=330). A idade variou de 41 a 80 anos , sendo a média de 64,3 anos (DP = 6,5). A área sob a curva para doença restrita à próstata, extensão extracapsular, invasão de vesículas seminais e metástase para linfonodos do nomograma de 1997 foi de 67,1%; 61,9%; 80,4% e 88,3%, respectivamente. Para a versão de 2001 esses valores foram de 67,5%; 65,8%; 76,4% e 84,9%. A capacidade de discriminação do nomograma preditivo do estágio patológico baseado em amostra de pacientes brasileiros para doença restrita à próstata, extensão extracapsular, invasão de vesículas seminais, metástase para linfonodos e margem cirúrgica positiva foi de 72,6%, 71,3%, 80,1%, 92,0% e 70,5%, respectivamente. O nomograma de PARTIN (1997) apresentou capacidade de discriminação inferior ao previamente publicado para doença restrita à próstata e extensão extracapsular. As modificações da versão de 2001 não resultaram em capacidade de discriminação significativamente maior em relação ao nomograma de 1997. A proposta de nomograma do presente estudo obteve valores de discriminação para doença restrita à próstata e extensão extracapsular superiores às versões de PARTIN (1997 E 2001).
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Correlação entre a força muscular do assoalho pélvico e status hormonal da vagina em mulheres continentesSartori, Dulcegleika Villas Boas January 2016 (has links)
Orientador: João Luiz Amaro / Resumo: Objetivos: Avaliar a correlação entre o status hormonal da vagina e hipermobilidade uretral com a força muscular do AP, nas diferentes faixas etárias em mulheres continentes. Métodos: Foram avaliadas prospectivamente 140 mulheres continentes, divididas em quatro grupos de acordo com a faixa etária, G1 (n = 34) de 30 a 40 anos, G2 (n = 38) de 41 a 50 anos, G3 (n =35) de 51 a 60 anos e G4 (n= 33) acima de 60 anos. Os seguintes parâmetros foram avaliados: dados demográficos utilizando questionário clinico; hipermobilidade do colo vesical usando o teste do cotonete; trofismo vaginal com exame ginecológico; status hormonal da vagina com a colpocitologia; força muscular do AP, utilizando a perineometria e eletroneuromiografia (EMG). Resultados: Não houve diferença estatisticamente significativa entre a força muscular do AP, características demográficas, trofismo vaginal e hipermobilidade do colo vesical nos diferentes grupos (p>0,05). Foi encontrado um maior número de mulheres atróficas acima de 60 anos. Houve uma excelente concordância no trofismo vaginal avaliado pelo exame ginecológico e colpocitologia (Kappa = 0,888). Porém observamos que as mulheres com hipermobilidade apresentavam menor força muscular em relação às mulheres sem hipermobilidade na EMG. Conclusão: Apesar da atrofia vaginal ser maior nas mulheres acima de 60 anos , não observamos diferença na força muscular do AP durante o processo de envelhecimento fisiológico. Sendo assim, não podemos dizer que o trofismo é ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Objectives: To assess the correlation between hormonal status and PF muscle strength. Methods: 140 continent women were prospectively evaluated, and divided into four groups according to age: G1 (n = 34) 30-40 years, G2 (n = 38) 41-50 years, G3 (n = 35) 51-60, and G4 (n = 33) older than 60 years. The following parameters were evaluated: demographic data using clinical questionnaire; hypermobility of the bladder neck using the swab test; vaginal trophism by gynecological examination; hormonal status of the vagina by cytology; muscle strength of the PF using perineometer and electromyography (EMG). Results: There was no statistical difference between PF muscle strength, demographic characteristics, vaginal trophism, and hypermobility of the bladder neck in the different groups (p > 0.05). There was a larger number of atrophic women among those over 60 years of age. Vaginal trophism assessed by physical examination was highly consistent with the findings of colpocytology (Kappa = 0.888). We found, however, that women with hypermobility by EMG had less muscle strength as compared to those with no hypermobility. Conclusion: Although vaginal atrophy is more intense in women older than 60 years, no difference was found in muscle strength of the PF during the physiological aging process. As a consequence, it is not possible to state that trophism is the only factor related to PF muscular strength, thus precluding the selection of women who should be referred to prophylaxis. Key-no... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Eletroestimulação, exercícios dos músculos do assoalho pélvico e incontinência urinária / Electric stimulation, pelvic floor exercises and urinary incontinencePatrícia Zaidan de Barros 11 June 2015 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A incontinência urinária além de ser multifatorial com enorme complexidade terapêutica é um problema de ordem de saúde pública e que merece maior atenção, pois causa um imenso impacto negativo sobre a qualidade de vida das pessoas. São diversas as opções de tratamento da incontinência urinária, como os exercícios dos músculos do assoalho pélvico, tratamento com fármacos, injeção transuretral, e o esfíncter urinário artificial. A Sociedade Internacional de Continência recomenda como tratamento inicial os exercícios dos músculos do assoalho pélvico supervisionado, orientações de estilo de vida adequado, regimes urinários regulares, terapias comportamentais e medicação. A Revisão Sistemática desta Dissertação mostrou a necessidade de mais estudos com melhor qualidade metodológica para evidenciar o uso da eletroestimulação como intervenção eficaz no tratamento da incontinência urinária; O Estudo Transversal Retrospectivo, após a análise de 128 prontuários do Ambulatório de Fisioterapia Pélvica do Hospital Federal dos Servidores do Rio de Janeiro mostrou resultados significativos da Fisioterapia Pélvica para a redução da incontinência urinária e do impacto da incontinência urinária na vida diária destes pacientes. Por fim, o Experimento Controlado Randomizado, duplo cego, mostrou resultados significativos do uso da eletroestimulação associada aos exercícios dos músculos do assoalho pélvico como uma opção de tratamento conservador capaz de potencializar a continência urinária após a prostatectomia radical. / Urinary incontinence in addition to be multifactorial with great therapeutic complexity is a problem of public health order and it deserves more attention because it causes a huge negative impact on the quality of life. There are several treatment options for urinary incontinence, as the exercises of the pelvic floor muscles, drug treatment, transurethral injection, and the artificial urinary sphincter. The International Continence Society recommended as initial therapy exercises of the pelvic floor muscles supervised, appropriate lifestyle guidance, regular urinary regimes, behavioral therapies and medication. A Systematic Review of this dissertation showed the need for more studies with better methodological quality to highlight the use of electrical stimulation as an effective intervention in the treatment of urinary incontinence; The Cross Retrospective Study, after analysis of 128 medical records of Pelvic Physical Therapy Clinic of the Federal Hospital of Rio de Janeiro's servers showed significant results of pelvic physiotherapy to reduce urinary incontinence and the impact of urinary incontinence on daily life of these patients. Finally, the experiment Controlled randomized, double-blind, showed significant results of the use of electrical stimulation associated with the exercise of the pelvic floor muscles as a conservative treatment option capable of enhancing the urinary continence after radical prostatectomy.
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Tratamento conservador da incontinência urinária de esforço feminina : estudo comparativo entre reeducação vesical e treinamento da musculatura do assoalho pélvico com biofeedbackSchmidt, Adriana Prato January 2017 (has links)
Base teórica A incontinência urinária (IU) é um sintoma comum, afetando mulheres em todas as idades, com prevalência estimada em 30%. A incontinência urinária aos esforços (IUE) pode representar cerca de metade dos casos. O treinamento da musculatura do assoalho pélvico (TMAP), associado a medidas comportamentais e reeducação vesical constitui a primeira linha de tratamento. Apesar dos bons resultados em curto e médio prazo, pode haver perda de motivação e adesão ao tratamento em longo prazo. Técnicas complementares como o biofeedback (BIO) podem auxiliar no treinamento inicial e contribuir para melhores resultados, mas permanece indefinido o perfil de casos que pode realmente se beneficiar desta abordagem. Novos estudos e a implementação de dispositivos facilitadores do tratamento são necessários, pois a adesão é etapa fundamental para manutenção dos resultados. Objetivo Determinar o efeito do TMAP associado ao BIO comparados ao treinamento vesical (TV), considerando resultados com questionários de sintomas, qualidade de vida (QV) e função sexual (FS). Investigação adicional a partir de dados do diário miccional (DM), avaliação da funcionalidade dos músculos do assoalho pélvico por meio de palpação manual e perineométrica do assoalho, gerando informações adicionais sobre o efeito de ambos os tratamentos. Métodos Ensaio clínico randomizado, paralelo, aberto, incluindo mulheres acima de 18 anos com IUE na ausência de prolapso genital. Recrutamento de casos de forma consecutiva em ambulatório de uroginecologia, com alocação aleatória para TV ou BIO, sendo comparadas a resposta aos sintomas, força muscular, escores de QV e FS ao final de 3 meses de tratamento supervisionado com fisioterapeuta. Para o cálculo amostral foi considerada a detecção de uma diferença de 42 pontos percentuais entre os grupos e estimadas 26 pacientes em cada grupo para um α=0,05 e β-80%. Resultados Ao final do estudo, das 53 pacientes inicialmente recrutadas, 28 pacientes foram analisadas, 14 em cada grupo. Ambos os grupos apresentaram melhores resultados em número de perdas diárias (P<0.001), micções noturnas (P<0.002) e no questionário de sintomas (p<0.001). Na FS, não houve diferença individual e entre os grupos. Alguns domínios do questionário de qualidade de vida foram significativamente melhores nas pacientes que fizeram o treinamento vesical (TV), mas a percepção geral de saúde não se modificou de forma significativa ao longo do tempo e entre os grupos TV (P=0.157) e BIO (P=0.795). Apesar de ter havido melhora subjetiva da contração perineal, esse achado não se correlacionou com aumento de força muscular (rs=0.428 P=0.144). Conclusão No presente estudo, os resultados em ambos os grupos foram equivalentes em termos de melhora clínica, nas ferramentas de medida utilizadas, não sendo possível demonstrar um efeito significativo do biofeedback. O desenvolvimento de tecnologias para melhorar a adesão e motivação dos pacientes para o tratamento conservador segue sendo um desafio atual. / Objective: To compare the effect of pelvic exercises combined with biofeedback, against bladder training, using questionnaires on symptoms, quality of life, and sexual function. Methods: Randomized clinical trial. Women over the age of 18 with stress urinary incontinence, but without genital prolapse, were recruited at a urogynecology clinic and assigned to bladder training or pelvic floor restoration at home with biofeedback. Results for muscle strength and symptoms, quality of life, and sexual function questionnaires were compared after 3 months of physiotherapist-supervised treatment. Results: Fourteen patients in each group were analyzed at the end of the study. Both groups exhibited improved results for number of daily leakages (P<0.001), nighttime micturitions (P<0.002) and symptoms (P<0.001). For sexual function, there were no individual or intragroup differences. Some quality of life domains were significantly better in the bladder training patients, but perceived general health did not change significantly and did not differ between the BT (P=0.157) and BIO (P=0.795) groups. Improvements in perineal contraction were not correlated with increased muscle strength (rs=0.428 P=0.144). Conclusion: The two methods had equivalent results, but larger patient samples could change certain findings. It remains a challenge to develop technologies to improve patients’ motivation and adherence to conservative treatment. Registration: Plataforma ReBec (Brazilian Clinical Trials Register - http://www.ensaiosclinicos.gov.br/). Reference code REQ:7854.
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Disfunções do assoalho pélvico no pós-parto imediato, um mês e três meses após o parto vaginal e cesáreaColla, Cássia January 2017 (has links)
Introdução: Devido à fatores hormonais e mecânicos, a gestação e o parto provocam alterações que podem gerar disfunções do assoalho pélvico (DAP). Os estudos sobre as DAP no puerpério a curto prazo são escassos e fazem uso assistemático de métodos avaliativos. Objetivo: Identificar e avaliar as DAP no pós-parto imediato, um mês e três meses após o parto, comparando parto vaginal (PV), cesárea eletiva (CE) e cesárea intraparto (CI). Métodos: Estudo observacional longitudinal que avaliou mulheres até 48 horas (fase 1); um mês (fase 2) e três meses após o parto (fase 3). Utilizou-se o International Consultation on Incontinence Questionnaire (ICIQ-SF); o Índice de Incontinência Anal (IA) de Jorge-Wexner; a Escala Análoga Visual (EVA) para dor pélvica; o Pelvic Organ Prolapse Quantification system (POP-Q) e a perineometria dos Músculos do Assoalho Pélvico (MAP), além de questionário estruturado. Resultados: Foram avaliadas 227 pacientes na fase 1 (141 realizaram PV; 28 realizaram CI e 58 realizaram CE); 79 na fase 2 e 41 na fase 3. O escore do ICIQ-SF, índice de IA, EVA e perineometria não apresentaram diferenças significativas em relação ao tipo de parto. O ponto distal do colo uterino apresentou-se mais prolapsado no grupo PV. Conclusão: O tipo de parto não foi um fator significante para o desenvolvimento das DAP no pós-parto a curto prazo. Foi identificado que ocorreu recuperação fisiológica na funcionalidade dos MAP e piora na sustentação da parede vaginal anterior e no impacto da incontinência urinária na qualidade de vida ao longo dos três meses. / Introduction: Due to mechanical and hormonal factors, pregnancy and childbirth triggers changes that can lead to pelvic floor dysfunction (PFD). PFD studies in the immediate postpartum period are scarce and do unsystematic use of evaluation methods. Objective: To identify and evaluate the immediate, one month and three months postpartum PFD, comparing vaginal delivery (VD), elective cesarean (ECS) and cesarean indicating (ICS) during labor. Methods: This was a longitudinal observational study that assessed postpartum women after up to 48 hours (phase 1); one month (phase 2) and three months (phase 3). The study used the International Consultation on Incontinence Questionnaire (ICIQ-SF); Jorge-Wexner's Anal Incontinence (AI) score; the Visual Analogue Scale (VAS) for pelvic pain; the Pelvic Organ Prolapse Quantification System (POP-Q); and a Pelvic Floor Muscles (PFM) perineometer, as well as a structured questionnaire. Results: A total of 227 patients were assessed in phase 1 (141 had VD, 28 ICS and 58 ECS); 79 in phase 2 and 41 in phase 3. The ICIQ-SF, AI, VAS and perineometer index did not present significant differences in relation to the type of delivery. The distal point of the cervix presented more prolapse in VD. Conclusion: The type of delivery was not a significant factor for the development of postpartum PFD in the short term. The study found that there was physiological recovery of the functionality of PFM and worsening prolapse of the anterior vaginal wall and urinary incontinence over the three months.
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GESTAÇÃO E VIA DE PARTO: INFLUÊNCIA SOBRE A PELVE E ASSOALHO PÉLVICO DE PRIMÍPARASSevero, Alexandre Rodrigues 13 July 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-07-13 / The gestational period can represent a special moment in the woman's life, in which she experiences anatomical, physiological, biochemical, social and cultural changes and readaptations, as well as a process of preparation for changes and new responsibilities. However, changes caused by cesarean delivery or normal delivery may lead to tissue-level repercussions in the pelvic floor and impairment of pelvic mobility in women. Thus, Manuscript 1 aimed to perform a search in the literature on articles that deal with the relationship between natural delivery and cesarean delivery with urinary incontinence, fecal incontinence, strength and mobility of the pelvic floor. Articles published and indexed in the LILACS, Medline, PubMed, Scopus and PEDro databases were evaluated in the last ten years. Four articles were found. Two of them present a relationship between the type of delivery and the probable predisposition to the development of changes such as urinary and fecal incontinence. The other two studies report the predisposition to poor counseling on the contraction performed during the time of delivery. It is concluded that the articles presented suggest the relationship between the birth and muscle strength, pelvic floor mobility and the development of changes such as urinary and fecal incontinence. Manuscript 2 aimed to evaluate the perineal strength and pelvic mobility of primiparous women and to report them to characteristics of gestation and the way of delivery. The sample consisted of twenty-four primiparous women, over 18 years of age, who underwent cesarean delivery or normal delivery with and without episiotomy or forceps and were evaluated in the period from three to six months after gestation. The evaluations were done through evaluation form, perineometry and flexion test sitting and standing. The evaluation of muscle strength, time of contraction and pelvic mobility and their relationship with gestational and clinical variables showed that the women presented a reduction in strength and time of contraction and alteration of pelvic mobility, regardless of the way of delivery; that some clinical and gestational characteristics seem to be related to the pelvic floor musculature and pelvic mobility. It was concluded that there was a reduction in strength and time of contraction and alteration of pelvic mobility, regardless of the way of delivery. In general, some clinical and gestational characteristics seem to influence pelvic strength and mobility. Thus, early evaluation to more accurately identify the repercussions of such pathways may avoid pelvic symptoms. The product generated from the dissertation was a folder entitled: Natural Childbirth, Cesarean Delivery, repercussions on the organism, containing information pertinent to possible changes from gestation and delivery, training for perineal strengthening and postural care for prophylaxis of complications generated during childbirth, as well the puerperium. / O período gestacional pode representar um momento especial na vida da mulher, no qual ela vivencia alterações e readaptações anatômicas, fisiológicas, bioquímicas, sociais e culturais, além de um processo de preparação para as mudanças e novas responsabilidades. No entanto alterações geradas pela cesariana ou pelo parto normal podem levar a repercussões em nível tecidual no assoalho pélvico e prejudicar a mobilidade pélvica das mulheres. Assim, o estudo objetivou buscar a relação entre os tipos de vias de parto e sua influência sobre a musculatura e mobilidade pélvica de primíparas. O Manuscrito 1 teve como objetivo realizar uma busca na literatura sobre artigos que tratam da relação entre o parto natural e cesariana com incontinência urinária, incontinência anal, força e mobilidade do assoalho pélvico. Foram avaliados artigos publicados e indexados nos bancos de dados LILACS, Medline, PubMed, Scopus e PEDro, nos últimos dez anos. Como resultados foram encontrados quatro artigos. Dois deles apresentam uma relação entre o tipo de parto e a provável predisposição ao desenvolvimento de alterações como incontinência urinária e fecal. Os outros dois estudos relacionam a predisposição à uma má orientação sobre a contração realizada durante o momento do parto. Conclui-se que os artigos apresentados sugerem uma relação entre a via de parto e força muscular, mobilidade do assoalho pélvico e o desenvolvimento de alterações como incontinência urinária e fecal. O Manuscrito 2 objetivou avaliar a força perineal e a mobilidade pélvica de mulheres primíparas e relacionar com características da gestação e via de parto. A amostra foi composta por vinte e quatro mulheres primíparas, maiores de 18 anos, as quais foram submetidas a cesariana ou parto normal com/sem episiotomia ou fórceps e avaliadas no período de três a seis meses após o parto. As avaliações se deram por meio de ficha de avaliação, perineometria e teste de flexão sentado e em pé. A avaliação da força muscular, tempo de contração e mobilidade pélvica e suas relações com variáveis gestacionais e clínicas mostrou que as mulheres apresentaram redução da força e tempo de contração e alteração da mobilidade pélvica, independente da via de parto e; que algumas características clínicas e da gestação parecem estar relacionadas com a musculatura de assoalho pélvico e a mobilidade pélvica. Conclui-se que houve redução da força e tempo de contração e alteração da mobilidade pélvica, independente da via de parto. De maneira geral, algumas características clínicas e da gestação parecem influenciar a força e a mobilidade pélvica. Dessa forma, a revisão de literatura referente ao Manuscrito 1, e os dados apurados no Manuscrito 2 deram subsídios para elaboração de um produto. O produto gerado a partir da dissertação foi um folder intitulado: Parto Natural, Cesariana, repercussões sobre o organismo, contendo informações pertinentes às possíveis alterações oriundas da gestação e do parto, treino para fortalecimento perineal e para profilaxia de complicações geradas durante o parto, bem como puerpério.
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