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Qualidade de vida em mulheres infectadas pelo HTLV-1 com incontinência urinária em Salvador-BahiaBarroso, Ana Karina Galvão January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / A IU em mulheres com PET/MAH afeta a QV. Salvador apresenta
a maior prevalência de HTLV-1 no Brasil, mas não existe estudo sobre a QV
em mulheres com IU e HTLV-1 nesta cidade.Objetivo: Determinar a
prevalência dos tipos de IU e avaliar a QV em mulheres com HTLV-1 em
Salvador, Brasil. Desenho do estudo: Corte transversal. Casuística e
Métodos: Realizado no Centro de HTLV/EBMSP, de fevereiro de 2009 a
fevereiro de 2011. Foram incluídas mulheres com IU e HTLV-1, idade ≥ 18
anos. Resultados: 59 mulheres foram incluídas, 40 (67,8 %) responderam ao
KHQ e 28 (70%) se submeteram a urodinâmica. A média de idade foi 51,2
anos. A maioria era não branca com < 8 anos de escolaridade, vivia sem
companheiro e era proveniente de outras cidades que não Salvador. A
prevalência de IU foi de 61,4% e as de IUE, UI e IUM foram respectivamente
de 16,9 %, 35,6% e 47,5%. A IU influenciou negativamente no impacto da
incontinência, percepção geral da saúde, limitação física, medidas de
gravidade, sono e disposição, emoções, limitação da atividade diária, limitação
social e relação interpessoal. A IUM foi a que mais impactou negativamente na
QV. A hiperatividade foi detectada em 71,4%, seguida por 28,6% de dissinergia
vesico esfincteriana e 7,1% de hipocontratilidade. A hiperatividade foi a
alteração que mais impactou negativamente em todos os domínios de QV.
Conclusão: Recomenda-se que todas as mulheres com HTLV-1, sejam
avaliadas para identificação de IU e, quando necessário, sejam submetidas à
urodinâmica. Estas medidas são fundamentais para auxiliar no diagnóstico e
indicar a terapêutica mais adequada e melhorar a QV.
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Associação entre os distúrbios huperglicêmicos e a ocorrência de incontinência urinária e a sua influência na qualidade de voda dirante a gestaçãoSantini, Ana Carolina Monteiro [UNESP] 25 February 2011 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2011-02-25Bitstream added on 2014-06-13T20:54:36Z : No. of bitstreams: 1
santini_acm_me_botfm.pdf: 564464 bytes, checksum: d3b6b3012ef89427e00305617012192a (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O diabete melito gestacional (DMG) é uma complicação definida como qualquer grau de intolerância à glicose com início ou primeiro reconhecimento durante a gestação. Apesar de 95% das mulheres serem capazes de manter a tolerância normal de carboidratos durante a gestação, entre 1 e 20% delas desenvolve o DMG ou hiperglicemia leve. Duas das principais contribuintes para a resistência insulínica incluem o aumento da adiposidade materna neste período e a dessensibilização à sua ação, por efeitos dos hormônios produzidos pela placenta. O DMG, assim como as outras formas de diabetes, pode trazer complicações e está associado à maior ocorrência de disfunção da musculatura do assoalho pélvico (AP) e, consequentemente, com a incontinência urinária (IU). Apesar da associação entre DM e IU apontada pela literatura, pouco se sabe sobre os mecanismos que a desencadeiam no ambiente hiperglicêmico. Alguns estudos sugerem que as complicações microvasculares da doença possam estar entre os fatores preditores da IU. Conhecer os aspectos fisiológicos que envolvem o DMG e as disfunções da musculatura do AP e a IU, podem fornecer perspectivas para o melhor entendimento destas patologias, bem como uma melhor diretriz para o tratamento destas / Gestational diabetes mellitus (GDM) is a complication defined as any degree of glucose intolerance with onset or first recognition during pregnancy. Although 95% of women are able to keep normal carbohydrate tolerance, 1-20% will develop GDM or mild hyperglycemia during pregnancy. Increased maternal adiposity and insulin-desensitizing effects of hormonal products of the placenta are major contributors to insulin resistance. GDM, as well as other diabetes forms, may cause complications and is associated with a higher incidence of pelvic floor (PF) muscle dysfunction and, in consequence, urinary incontinence (UI). Although the association between DM and UI has been pointed out in the literature, little is known about triggering mechanisms in an hyperglycemic environment. Some studies suggest that diabetes-induced microvascular complications may be a predictive factor of UI. Understanding the physiological aspects involving GDM, PF muscle dysfunctions and UI will provide further insights into the treatment of these diseases
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Estudo comparativo entre tela de polypropylene e cinta de aponeurose no tratamento da incontinência urinária femininaWinckler, Jorge Antonio January 2009 (has links)
Introdução: A incontinência urinária de esforço da mulher (IUE), perda involuntária de urina, é um problema social e de higiene, tem alta prevalência e diversas técnicas cirúrgicas foram realizadas para sua correção. Esse estudo usou a técnica de sling de aponeurose do reto abdominal como padrão para comparar a técnica de sling com tela de polypropylene. Método: De 2000 a 2007, 158 mulheres foram submetidas à cirurgia com sling de aponeurose do reto abdominal para IUE, média de idade 55 anos (37-69), e usado como padrão para comparação com 316 mulheres submetidas à cirurgia com sling de polypropilene, média de idade 55 anos (36-69). Em todas foi realizado anamnese, exame físico e estudo urodinâmico. Resultados: O tempo médio de seguimento foi de 3,65 e 3,56 anos, respectivamente. O grupo aponeurose apresentou cura da IUE em 128 (81.0%), melhora em 23 (14,6%) e falha em 7 (4,4%). O grupo polypropylene apresentou cura em 281 (88,9%), melhora em 23 (7,3%) e falha em 10 (3,2%) (p=0,083). Do grupo aponeurose, 7 (4,4%), tiveram extrusão vaginal/infecção: destas 2 (28,6%) com resolução espontânea e 5 (71,4%), remoção cirúrgica (p=0,877). Do grupo polypropylene, 15 (4,7%) tiveram extrusão vaginal/infecção, das quais 5 (31,2%) com resolução espontânea e 11 (68,8%) com remoção cirúrgica, (p=0,899). Urgência foi verificada em 19 (12%) no grupo aponeurose e 28 (8.9%) no grupo polypropylene (p=0,320). Foi realizado uretrólise em até 60 dias por retenção urinária em 6 mulheres (3,8%) do grupo aponeurose e em 7 (2,2%), do grupo polypropylene, (p=0,374). Os escores do questionário de qualidade de vida (ICIQ - SF) foram melhores no grupo polypropylene em relação ao grupo aponeurose (p=0,024). Conclusões: O uso de tela de polypropylene nesse estudo mostrou ser uma alternativa efetiva para confecção do sling para IUE da mulher, tem baixo custo, melhora qualidade de vida, bem como os resultados e taxas de complicações são comparáveis ao uso de aponeurose do reto abdominal.
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Regulação da biologia de células dendríticas humanas por Escherichia coli uropatogênica (UPEC) / Regulation of human dendritic cells by uropathogenic Escherichia coli (UPEC)Maciel, Elane Priscila 26 May 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Biologia, Pós-Graduação em Biologia Microbiana, 2017. / Submitted by Raiane Silva (raianesilva@bce.unb.br) on 2017-07-20T17:50:06Z
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2017_ElanePriscillaMaciel.pdf: 1934684 bytes, checksum: 86424beedbeaa3ca6047a04bf26106ab (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-09-06T23:00:58Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2017-09-06 / As infecções do trato urinário são uma das principais causas de busca por atendimento médico, se definem como a invasão microbiana de qualquer órgão do trato urinário, que tem natureza estéril, desde a uretra até os rins. Escherichia coli, uma bactéria gram-negativa, comensal aos humanos, é o agente mais comum isolado em torno de 75 a 95% das infecções urinárias agudas de origem bacteriana. As células dendríticas (DCs) são células apresentadoras de antígenos profissionais (APCs), essenciais nos eventos iniciais da infecção por atuarem como sentinelas e servirem de ponte entre a resposta imune inata e adaptativa do hospedeiro. Assim, realizamos experimentos para entender a interação de DCs e UPECs. Para tal, DCs foram obtidas de monócitos do sangue periférico de doadores saudáveis, cultivadas na presença de IL-4 e GM-CSF e infectadas com as cepas V27 e J96 de UPECs por 24 horas. Observamos a capacidade das UPECs em infectar as DCs. Então as células foram analisadas por citometria de fluxo para avaliação da expressão de moléculas de superfície CD11c, CD1a, CD83, CD62L, CCR7, CD209, HLA-DR, CD86, CD80, CD40 e CD274. Após a interação DCs-UPECs observou-se diminuição de CD11c, diminuição de CD209 (DC-SIGN), tendência à diminuição da porcentagem e MFI da expressão de HLA-DR, aumento de CD80 e diminuição da média de espressão de CD86. A avaliação de morte celular demonstra que aparentemente a cepa V27 induz a morte por apoptose ou um processo de apoptose mais tardio nas DCs. Já a cepa J96 parece estimular uma tendência à morte por necrose ou apoptose tardia. Em conclusão, as UPECs regulam negativamente a expressão de DC-SIGN, moléculas co-estimulatórias como o CD86, além de regularem de forma diferente, a sobrevivência dessas células. / Urinary tract infections are one of the main causes of seeking medical attention, defined as the microbial invasion of any organ of the urinary tract, which has a sterile nature, from the urethra to the kidneys. Escherichia coli, a gram-negative bacterium commensal to humans, is the most common agent isolated in 75-95% of acute urinary tract infections of bacterial origin. Dendritic cells (DCs) are professional antigen presenting cells (APCs), essential in the early events of the infection by acting as sentinels and bridging the innate and adaptive immune response of the host. Thus, we perform experiments to understand the interaction of DCs and UPECs. To that end, DCs were obtained from peripheral blood monocytes from healthy donors cultured in the presence of IL-4 and GM-CSF and infected with the VEC and J96 strains of UPECs for 24 hours. We observed the ability of UPECs to infect DCs. Cells were then analyzed by flow cytometry to evaluate the expression of surface molecules CD11c, CD1a, CD83, CD62L, CCR7, CD209, HLA-DR, CD86, CD80, CD40 and CD274. After the DCs-UPECs interaction, CD11c decreased, CD209 (DC-SIGN) decreased, tendency to decrease in percentage and MFI of HLA-DR expression, increase of CD80 and decrease in mean CD86 expression. Evaluation of cell death demonstrates that apparently the V27 strain induces death by apoptosis or a later apoptosis process in DCs. On the other hand, strain J96 seems to stimulate a tendency towards death by necrosis or late apoptosis. In conclusion, UPECs negatively regulate the expression of DC-SIGN, costimulatory molecules such as CD86, in addition to regulating the survival of these cells differently.
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Associação do polimorfismo genético do receptor 2A da serotonina (5-HT2A) com incontinência urinária em mulheres idosasNoronha, Jorge Antônio Pastro January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:06:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1
000438286-Texto+Completo-0.pdf: 4118090 bytes, checksum: 3f84072ed045d46706a18668827636e2 (MD5)
Previous issue date: 2008 / Introduction: Previous studies showed a possible association between the T102C polymorphism of the serotonin 2A receptor (5-HT2A) and urinary incontinence in the elderly. Since serotonin is involved in the modulation of bladder sphincter control, such association is biologically plausible. Since the pharmacological treatment of urinary incontinence (UI) includes the use of serotonin reuptake inhibitors, complementary studies of this polymorphism are of scientific and clinical importance. Objectives: The aims of this study in older women living in a senior living community were: (1) to describe and compare the allelic and genotypic frequencies of the 102C polymorphism of the serotonin 2A receptor (5-HT2A) in incontinent and continent individuals; (2) to describe and compare the urodynamic parameters in incontinents carrying different genotypes/alleles; (3) to describe and compare the frequency of the urodynamic types of urinary incontinence (stress, urge and mixed) in incontinent individuals carrying different genotypes/alleles; and (4) to describe and compare the impact of UI on the quality of life in incontinent individuals carrying different genotypes/alleles. Methodology: A case-control study was conducted including 68 incontinent older women (submitted to urodynamic evaluation) and 162 continent older women (self-reporting). The criteria for exclusion were: use of diuretics, diabetes, non-Caucasian individuals, and severe mobility and neurological disturbances. The polymorphism was analyzed by the PCR-RFLP technique. The Ethics Committee approved the study, and all participants signed an informed consent form. Results: Incontinent older women showed a significantly greater frequency of the TT genotype (TT= 34. 8%, CC= 19. 3%, TC= 45. 9%) compared to continent older women (TT=17%, CC=23. 3%, TC=59. 7%) and the general sample of the population (TT=21. 5%, CC=16. 6%, TC=61. 9%) (p=0. 001). The genetic frequencies of the three samples were in Hardy-Weinberg equilibrium. Urodynamic analysis showed a significant association between the TT genotype and greater detrusor pressure at maximal cystometric capacity, lower maximal cystometric capacity and reduced bladder compliance. The TT genotype also showed a higher prevalence of urge UI (44%) than did the other genotypes (p=0. 01). Analyses of indicators of quality of life and UI demonstrated a greater negative impact in carriers of the C allele (CC+TC).Conclusion: Together, the results suggest that the T102C polymorphism of the 5-HT2A receptor gene has a physiological effect on the lower urinary tract of humans. This hypothesis needs to be confirmed by complementary studies. The effect of an imbalance in the quantity of this receptor, which occurs in the TT genotype, could be associated with a greater chance or urge UI in older women. / Introdução: estudos prévios mostraram possível associação entre o polimorfismo T102C do receptor 2A da serotonina (5-HT2A) e incontinência urinária em idosos. Como a serotonina está envolvida na modulação do controle vesical-esfincteriano, tal associação é biologicamente plausível. Uma vez que a terapêutica farmacológica da incontinência urinária (IU) inclui o uso de inibidores da recaptação da serotonina, estudos complementares deste polimorfismo são de relevância clínico-científica. Objetivos: em mulheres idosas que vivem na comunidade: (1) descrever e comparar as freqüências alélicas e genotípicas do polimorfismo 102C do receptor 2A da serotonina (5-HT2A) em idosas incontinentes e continentes; (2) descrever e comparar os parâmetros urodinâmicos nas idosas incontinentes portadoras de diferentes genótipos/alelos; (3) descrever e comparar a freqüência dos tipos de incontinência urinária urodinâmica (de esforço, de incontinência de urgência e mista) nas idosas incontinentes portadoras de diferentes genótipos/alelos; (4) descrever e comparar o impacto da IU na qualidade de vida nas idosas incontinentes portadoras de diferentes genótipos/alelos. Metodologia: um estudo caso-controle foi conduzido, sendo 68 mulheres idosas incontinentes (submetidas à avaliação urodinâmica) e 162 mulheres continentes (auto-relato). Os critérios de exclusão foram: uso de diuréticos, diabetes, indivíduos de outras etnias que não a caucasiana, distúrbios de mobilidade e neurológicos graves. O polimorfismo foi analisado por técnica de biologia molecular PCR-RFLP. O Comitê de Ética aprovou a pesquisa e todos os participantes assinaram Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados: idosas incontinentes apresentaram freqüência do genótipo TT significativamente maior (TT= 34,8%, CC= 19,3%, TC= 45,9%) do que nas mulheres continentes (TT=17%, CC=23,3%, TC=59,7%) e na amostra geral da população (TT=21,5%, CC=16,6%, TC=61,9%) (p=0,001). As freqüências genéticas das três amostras estavam em equilíbrio de Hardy-Weinberg. Análise urodinâmica mostrou associação significativa entre o genótipo TT e maior pressão detrusora na capacidade cistométrica máxima, menor capacidade cistométrica máxima e complacência vesical reduzida. O genótipo TT também apresentou maior prevalência de IU de urgência (44%) do que os demais genótipos (p=0,01). O conjunto destes resultados sugeriu que o genótipo TT está associado a alterações de fatores fisiológicos, predisponentes a incontinência urinária. Entretanto, análises de indicadores da qualidade de vida e a IU mostraram maior impacto negativo em portadoras do alelo C (CC+TC). Esta condição pode estar associada à sugestão de predisposição de portadoras do alelo C a distúrbios emocionais. Conclusão: o conjunto dos resultados sugere que o polimorfismo T102C do gene do receptor 5-HT2A tenha um possível efeito fisiológico no trato urinário inferior (TUI) de seres humanos. Esta hipótese precisa ser confirmada por estudos complementares. O efeito do desbalanço na quantidade deste receptor, que ocorre no genótipo TT estaria associado à maior chance de IU de urgência na mulher idosa.
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Dieta para redução de peso e circunferência da cintura versus dieta com restrição de alimentos irritativos vesicais no tratamento da incontinência urináriaLino, Nídia Daiane January 2011 (has links)
Define-se Incontinência Urinária (IU) como toda a perda involuntária de urina na mulher. É de conhecimento que esta doença acaba por gerar redução significativa na qualidade de vida das mulheres afetadas, tanto no âmbito social, profissional e também sexual. Atualmente são inúmeros os fatores de risco conhecidos, destacando-se a idade, cirurgias ginecológicas prévias e o excesso de peso. O sobrepeso ou obesidade nestas mulheres acaba gerando alta pressão intra-abdominal sobre os órgãos vesicais, agravando as perdas de urina devido a dificultar o controle miccional. A prevalência da IU é visivelmente maior de acordo com a idade, sendo muito mais prevalente em mulheres acima de 60 anos. Porém, outro fator de risco tem aumentado estes índices: Com a atual transição nutricional de indivíduos desnutridos para obesos, o fato é que o problema da Incontinência Urinária se torna cada vez mais agravado e predominante. Desta forma, faz-se importante um adequado diagnóstico clínico e acompanhamento desta paciente com tratamento cabível à sua situação. O mesmo pode ser cirúrgico ou conservador, o qual pode constar apenas de exercícios específicos para a região afetada. Hoje se sabe que até mesmo apenas a dieta para redução de peso pode já ser suficiente. Também se supõe que o consumo de alguns alimentos poderiam ser irritantes vesicais – desta forma dificultando o controle da urina - tais como café e frutas cítricas. Desta forma, a restrição dos mesmos poderia significar mais uma alternativa a ser estudada para o tratamento conservador. No presente trabalho foram testados três diferentes tipos de dieta para o tratamento da IU: uma primeira dieta para perda de peso e redução da circunferência da cintura; a segunda dieta com restrição de alimentos irritativos vesicais; e a terceira dieta aliando a perda de peso com a restrição de irritativos. Ao final do acompanhamento, concluímos que o melhor resultado obtido foi no grupo que fez a primeira dieta, tanto em relação à menor freqüência de episódios de perda urinária quanto ao maior ganho na qualidade de vida.
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Manejo da infecção do trato urinário em crianças menores de dois anos de idade em um hospital de Porto Alegre/Rio Grande do SulTumelero, Andresa 12 June 2006 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2006. / Submitted by Kathryn Cardim Araujo (kathryn.cardim@gmail.com) on 2009-10-29T17:52:02Z
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Previous issue date: 2006-06-12 / A epidemiologia da infecção urinária na infância varia dependendo da idade e gênero. O diagnóstico e manejo adequados desta patologia previnem seqüelas que levam ao desenvolvimento de hipertensão arterial sistêmica ou insuficiência renal crônica, ambas com alta morbimortalidade. Nessa perspectiva, foi realizado um estudo transversal com o objetivo de analisar as alterações encontradas no diagnóstico e manejo de crianças menores de dois anos de idade, com o primeiro episódio de infecção urinária; identificar os agentes etiológicos mais freqüentes, bem com o perfil de resistência antimicrobiana encontrado e verificar as alterações funcionais e morfológicas do trato urinário detectadas por meio da investigação diagnóstica tendo como campo de estudo o Hospital da Criança Santo Antônio (HCSA) de Porto Alegre/RS. Foram amostradas 92 crianças com idade mediana de 6 meses (3 - 10), 63% eram meninas. Com idade inferior a 3 meses, foram 27 (29%) pacientes, destes, 62% eram meninos. Quanto à análise qualitativa de urina, observou-se a presença de nitrito e leucocitúria, em 37% e 95,6% respectivamente. Na urocultura, o germe mais incidente foi a Escherichia coli, em 87 (94,6%) das amostras, foram encontrados também Proteus mirabilis (1%), Enterococcus (2%), Serratia sp (1%), Klebsiella (1%). Chamou atenção o alto índice de resistência para alguns antimicrobianos: ampicilina 57,6%, cefalosporinas de 1º geração 32,6%, sulfametoxazol/trimetoprim 43,5%; a resistência a cefalosporinas (2º geração), nitrofuratoína e ácido nalidíxico ficaram abaixo de 3,5%. A ecografia abdominal apresentou alterações em 43,5% dos casos, foi observado refluxo vesicoureteral em 34,7% dos pacientes, sendo que apenas 7,6% das crianças tiveram refluxo grau III ou mais. Através da cintilografia com DMSA, realizada entre o primeiro e quarto mês pós-infecção, detectaram-se 23 (25%) pacientes com hipocaptação do radioisótopo pelo parênquima renal, destes, 14 (60,9%) não apresentaram alterações na uretrocistografia. Ocorreram 8 (8,7%) reinfecções num período de 6 meses, o fator que mostrou relação significativa com esta ocorrência foi a presença de refluxo grau III ou mais. Conclusão: a Escherichia coli foi o agente etiológico mais freqüente. Foram encontrados altos índices de resistência bacteriana para antimicrobianos de uso freqüente, indicando a necessidade de um melhor planejamento na escolha da terapia. Ficou sugerida a necessidade de realização de cintilografia com DMSA em todos os casos, mesmo sem outras alterações nos exames de imagem para detectar alterações do parênquima que possam permanecer como cicatriz renal. A presença de refluxo vesicoureteral grau III ou mais aumenta o risco de reinfecção, mesmo com profilaxia antimicrobiana. ________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The epidemiology of urinary tract infection during childhood varies depending on age and gender. An adequate diagnostic and treatment of children after a urinary infection is necessary to prevent long-term medical problems, such as hypertension and reduced renal function. The aim of this study is to analyse clinical changes found in children younger than two years which experienced their first urinary infection, to identify the etiology agents and the resistence bacterial characters and the morphology changes followed by the establishment of diagnostics and evaluations in the Hospital da Criança Santo Antônio (HCSA) in Porto Alegre/RS. The study includes 92 children, with average age of 6 months (3-10) in which 63% were girls. There were 27 (29%) patients younger than 3 months in which 62% were boys. In relation to the urinalysis, there were 37% of positive nitrite and 95,6% of leukocytes in urine specimen. Regarding the urine culture, the most incident microorganism isolated was Escherichia coli, found in 87 (94,6%) of the urine specimens. Also, it was found isolated Proteus mirabilis (1%), Enterococcus (2%), Serratia (1%) and Klebsiella (1%). Through this study it is evident the high bacterial resistance for some of the antimicrobials: ampicillin 57,6%, cephalosporin (first generation) 32,6%, sulfamethoxazole/trimethopim 43,5%. In addition to that, the resistance to cephalosporin (second generation), nitrofuratoin and nalidixic acid were lower than 3,5%. The renal ultrasound has changed in 43,5% of the cases. It was observed vesicoureteral reflux in 34,7% of the patients, although only 7,6% of the children had reflux degree III or more. Throughout the dimercaptossuccinic acid scintilography done between the first and the forth year from infection, it was possible to diagnosed 23 (25%) of patients with renal changes. Fourteen (60,9%) did not show any alteration in the cystourethrography. There were 8 (8,7%) reinfections within a 6 months period, even with prophylaxis, and the presence of reflux degree III or more was the only one with significative relation. Conclusion: the Escherichia coli was the most frequent etiologic agent. There were high levels of bacterial resistance to the antimicrobials used frequently, therefore, it is evidence the need of a better planning before starting the therapy. It has been suggested the importance to accomplish dimercaptossuccinic acid scintilography for all urinary infection in children, even without other changes with the image exams to detect alteration of the parenchyma that could become a renal scar. The existence of vesicoureteral reflux degree III or more increases the risk of reinfection even with prophylaxis.
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Dieta para redução de peso e circunferência da cintura versus dieta com restrição de alimentos irritativos vesicais no tratamento da incontinência urináriaLino, Nídia Daiane January 2011 (has links)
Define-se Incontinência Urinária (IU) como toda a perda involuntária de urina na mulher. É de conhecimento que esta doença acaba por gerar redução significativa na qualidade de vida das mulheres afetadas, tanto no âmbito social, profissional e também sexual. Atualmente são inúmeros os fatores de risco conhecidos, destacando-se a idade, cirurgias ginecológicas prévias e o excesso de peso. O sobrepeso ou obesidade nestas mulheres acaba gerando alta pressão intra-abdominal sobre os órgãos vesicais, agravando as perdas de urina devido a dificultar o controle miccional. A prevalência da IU é visivelmente maior de acordo com a idade, sendo muito mais prevalente em mulheres acima de 60 anos. Porém, outro fator de risco tem aumentado estes índices: Com a atual transição nutricional de indivíduos desnutridos para obesos, o fato é que o problema da Incontinência Urinária se torna cada vez mais agravado e predominante. Desta forma, faz-se importante um adequado diagnóstico clínico e acompanhamento desta paciente com tratamento cabível à sua situação. O mesmo pode ser cirúrgico ou conservador, o qual pode constar apenas de exercícios específicos para a região afetada. Hoje se sabe que até mesmo apenas a dieta para redução de peso pode já ser suficiente. Também se supõe que o consumo de alguns alimentos poderiam ser irritantes vesicais – desta forma dificultando o controle da urina - tais como café e frutas cítricas. Desta forma, a restrição dos mesmos poderia significar mais uma alternativa a ser estudada para o tratamento conservador. No presente trabalho foram testados três diferentes tipos de dieta para o tratamento da IU: uma primeira dieta para perda de peso e redução da circunferência da cintura; a segunda dieta com restrição de alimentos irritativos vesicais; e a terceira dieta aliando a perda de peso com a restrição de irritativos. Ao final do acompanhamento, concluímos que o melhor resultado obtido foi no grupo que fez a primeira dieta, tanto em relação à menor freqüência de episódios de perda urinária quanto ao maior ganho na qualidade de vida.
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Estudo comparativo entre tela de polypropylene e cinta de aponeurose no tratamento da incontinência urinária femininaWinckler, Jorge Antonio January 2009 (has links)
Introdução: A incontinência urinária de esforço da mulher (IUE), perda involuntária de urina, é um problema social e de higiene, tem alta prevalência e diversas técnicas cirúrgicas foram realizadas para sua correção. Esse estudo usou a técnica de sling de aponeurose do reto abdominal como padrão para comparar a técnica de sling com tela de polypropylene. Método: De 2000 a 2007, 158 mulheres foram submetidas à cirurgia com sling de aponeurose do reto abdominal para IUE, média de idade 55 anos (37-69), e usado como padrão para comparação com 316 mulheres submetidas à cirurgia com sling de polypropilene, média de idade 55 anos (36-69). Em todas foi realizado anamnese, exame físico e estudo urodinâmico. Resultados: O tempo médio de seguimento foi de 3,65 e 3,56 anos, respectivamente. O grupo aponeurose apresentou cura da IUE em 128 (81.0%), melhora em 23 (14,6%) e falha em 7 (4,4%). O grupo polypropylene apresentou cura em 281 (88,9%), melhora em 23 (7,3%) e falha em 10 (3,2%) (p=0,083). Do grupo aponeurose, 7 (4,4%), tiveram extrusão vaginal/infecção: destas 2 (28,6%) com resolução espontânea e 5 (71,4%), remoção cirúrgica (p=0,877). Do grupo polypropylene, 15 (4,7%) tiveram extrusão vaginal/infecção, das quais 5 (31,2%) com resolução espontânea e 11 (68,8%) com remoção cirúrgica, (p=0,899). Urgência foi verificada em 19 (12%) no grupo aponeurose e 28 (8.9%) no grupo polypropylene (p=0,320). Foi realizado uretrólise em até 60 dias por retenção urinária em 6 mulheres (3,8%) do grupo aponeurose e em 7 (2,2%), do grupo polypropylene, (p=0,374). Os escores do questionário de qualidade de vida (ICIQ - SF) foram melhores no grupo polypropylene em relação ao grupo aponeurose (p=0,024). Conclusões: O uso de tela de polypropylene nesse estudo mostrou ser uma alternativa efetiva para confecção do sling para IUE da mulher, tem baixo custo, melhora qualidade de vida, bem como os resultados e taxas de complicações são comparáveis ao uso de aponeurose do reto abdominal.
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Estudo comparativo da reação inflamatória e da deposição de fibras colágenas induzidas por biopolímero da cana-de-açucar e polipropilenoSilveira, Arlon Breno Figueiredo Nunes da 28 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-28 / Introdução: O Sling é considerado padrão ouro para o tratamento da Incontinência
Urinária de Esforço. Essa técnica cirúrgica utiliza um material sintético no espaço
suburetral para prover um arcabouço de fibrose e corrigir a perda urinária. A partir do
melaço da cana-de-açúcar, por síntese da bactéria Zoogloea sp., obtivemos o
biopolímero da cana-de-açúcar que pode ser processado em forma de membrana.
Nosso objetivo é avaliar a ação do biopolímero da cana-de-açúcar comparando-o com
o polipropileno, no tocante, a reação inflamatória e indução da formação de fibras
colágenas.
Material e Métodos: Trata-se de um estudo experimental, prospectivo, controlado, tipo
ensaio clínico. Utilizamos 30 ratos Wistar, divididos em dois grupos de 15 animais, que
tiveram uma tela de polipropileno e outra membrana de biopolímero da cana-de-açúcar
implantadas no subcutâneo da parede abdominal. Os animais sacrificados após sete e
120 dias do procedimento. Analisamos e comparamos a reação inflamatória e a
deposição de fibras colágenas induzidas pelos materiais utilizados. Todas as
conclusões foram tomadas ao nível de significância de 5%.
Resultados: A reação inflamatória aguda e linfoplasmocitária foram maiores, nos
primeiros sete dias, induzidas pelo biopolímero. Sendo essas respostas semelhantes
entre os materiais após 120 dias. A deposição de fibras colágenas foi
significativamente maior quando induzida pelo biopolímero, tanto após sete dias,
quanto após 120 dias. Não foi demonstrada rejeição, infecção, necrose em nenhum
dos animais do estudo.
Conclusão: O biopolímero no subcutâneo dos ratos, em nosso experimento, estimulou
uma resposta inflamatória e um acúmulo de fibras colágenas maiores que o
polipropileno.
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