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Ensaio clínico randomizado empregando eletroestimulação do nervo tibial e treinamento da musculatura do assoalho pélvico no tratamento da bexiga hiperativa, incontinência urinária de urgência e mista

Aranchipe, Magda da Silva January 2015 (has links)
Introdução: Atualmente, a primeira linha de tratamento para bexiga hiperativa (BH), incontinência urinária de urgência (IUU) e incontinência urinária mista (IUM), envolve medicação, treinamento da musculatura do assoalho pélvico (TMAP) e terapia comportamental. Outra abordagem que vem apresentando resultados positivos no tratamento dessas disfunções é a eletroestimulação do nervo tibial (ENT). Objetivo: Comparar a efetividade das técnicas de ENT e TMAP no tratamento da BH, IUU e IUM, e validar um equipamento portátil para aplicação domiciliar de ENT. Métodos: O estudo apresenta delineamento de Ensaio Clínico Randomizado tipo cross-over. A amostra foi composta por 40 mulheres acima de 18 anos com diagnóstico de BH, IUU e IUM. As participantes foram randomizadas em dois grupos: grupo ENT, iniciou a pesquisa realizando eletroestimulação, e o grupo TMAP, iniciou a pesquisa realizando exercícios pélvicos padronizados, ambos de forma domiciliar. Após 8 semanas, as participantes trocaram suas abordagens terapêuticas, totalizando 16 semanas. Todas foram submetidas a uma anamnese e avaliadas em três momentos por meio dos questionários Índice da Severidade da Incontinência (ISI), King´s Health Questionnarie (KHQ) e dados do diário miccional (DM). Resultados: Para todas as variáveis, o grupo ENT apresentou resultados estatisticamente significativos após a intervenção quando comparado ao grupo TMAP (p<0,05). Conclusão: Os dados apresentados indicam maior efetividade da ENT quando comparados ao TMAP após intervenção domiciliar. Com isto, acredita-se que o aparelho desenvolvido pelo Serviço de Engenharia Biomédica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (SEB/HCPA) possa ser uma alternativa de tratamento da BH, IUU e IUM, validando o equipamento para uso clínico. / Introduction: The first-line therapy in overactive bladder (OAB), urgency urinary incontinence (UUI) and mixed urinary incontinence (MUI) presently involves drug treatment, pelvic floor muscle training (PFMT) and behavioral intervention (BI). An approach that has shown positive results in the treatment of these dysfunctions is the electrical stimulation of the tibial nerve (TNES). Objective: To compare the effectiveness of TNES and PFMT for treatment of OAB, UUI and MUI, and validate a portable TNES unit designed for home use. Methods: Randomized, crossover clinical trial. The sample consisted of 40 women older than 18 with OAB, UUI and MUI. Participants were randomly assigned to two groups: TNES group, which started the experiment undergoing electrical stimulation, and PFMT group, which started the experiment doing standardized pelvic exercises, both at home. After 8 weeks, the groups exchanged their initial therapeutic approach for the other, thus totalizing 16 weeks of treatment. All the subjects underwent anamnesis and assessment in three different moments with the use of Incontinence Severity Index (ISI), King´s Health Questionnaire (KHQ) and data from a voiding diary (VD). Results: For all the variables, TNES group presented statistically significant results after intervention in comparison to PFMT group (p<0.05). Conclusion: Data have evidenced greater effectiveness of TNES as compared with PFMT after intervention. The device designed by the Department of Biomedical Engineering of Hospital de Clinicas de Porto Alegre (SEB/HCPA) may be an alternative for the treatment of OAB, UUI and MUI, and could have its validation established for clinical practice.
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Ensaio clínico randomizado e controlado : técnicas de treinamento do assoalho pélvico com e sem biofeedback eletromiográfico em mulheres na pós-menopausa com incontinência urinária de esforço

Bertotto, Adriane January 2014 (has links)
Introdução: Ensaio clínico randomizado e controlado com o propósito de comparar a eficácia da técnica de treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) com ou sem biofeedback eletromiográfico (BFE) e a qualidade de vida (QV) em mulheres com queixas de perda urinária aos esforços. Métodos: Após seleção, as mulheres pós-menopáusicas com Incontinência Urinária de Esforço (IUE) foram randomizadas e alocadas em três grupos: grupo controle (GC), grupo treinamento assoalho pélvico (GTMAP) e grupo treinamento assoalho pélvico + biofeedback (GTMAP+BIO) Após a coleta de dados demográficos, antropométricos e gestacionais aplicou-se o questionário de qualidade de vida (QV) o International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form (ICIQ-SF) e a escala de OXFORD. Foi realizada a avaliação eletromiográfica do repouso inicial e final, presença de contração automática durante a tosse, contração voluntária máxima (CVM) e tempo de sustentação da contração, antes e depois da intervenção do GC, GTMAP e GTMAP+BIO. A intervenção no GTMAP e GTMAP+BIO foi de 20 minutos por dia, 2 vezes por semana, durante 4 semanas. Resultados: O estudo foi concluído com 45 mulheres. Houve aumento significativo nos grupos GTMAP e GTMAP+BIO no incremento da força muscular na OXFORD, na contração automática durante a tosse, na CVM, no tempo de sustentação e no ICIQ-SF em relação ao GC e na comparação ao tempo basal e pós-tratamento. O grupo GTMAP+BIO, quando comparado ao GTMAP, foi superior no incremento na força muscular na escala de OXFORD, na contração automática durante a tosse, na CVM e no tempo de sustentação (p<0.05). Considerações finais: O TMAP foi eficaz para a amostra estudada, porém, foi superior na adição do Biofeedback Eletromiográfico (BFE), sendo recomendado a utilização do TMAP associado ao BFE para pacientes com Incontinência Urinária de Esforço. / Introduction: This randomized controlled trial sought to compare the efficacy of pelvic floor muscle exercises (PFME) with and without electromyographic biofeedback (EMG-BF) and quality of life in women with stress urinary incontinence (SUI). Methods: Postmenopausal women with SUI were randomly allocated across three groups: control, pelvic floor muscle exercises (PFME), and PFME + biofeedback (PFME+BF). Demographic, anthropometric and gestational data were collected and the ICIQ-SF QoL questionnaire and Oxford grading scale were administered. Before and after the study intervention, women in all groups underwent EMG assessment to evaluate initial and final baseline, presence of automatic contraction while coughing (“the Knack”), maximum voluntary contraction (MVC), and duration of endurance contraction. In the PFME and PFME+BF groups, the duration of intervention was 20 min/day, twice weekly for 4 weeks. Results: The study involved 45 women. The PFME and PFME+BF groups exhibited significant increases in muscle strength (Oxford scale), automatic contraction while coughing, MVC, duration of endurance contraction, and ICIQ-SF as compared to controls and when comparing baseline vs. post-treatment. PFME+BF was associated with significantly superior improvement of muscle strength, automatic contraction while coughing, MVC, and duration of endurance contraction as compared to PFME alone (p<0.05). Conclusion: PFME was effective in this sample, but superior results were achieved when EMG-BF was added. We recommend that PFME+BF be offered to women with SUI.
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Força muscular perineal e incontinência urinária e anal em mulheres após o parto: estudo transversal / Pelvic floor muscle strength, urinary and anal incontinence in women after birth: a cross-sectional study

Priscila Tavares Zizzi 02 December 2015 (has links)
Introdução: A gravidez e o parto são frequentemente associados à redução da força dos músculos do assoalho pélvico (FMAP) e à incontinência urinária (IU) e anal (IA), devido às alterações que ocasionam nos mecanismos de controle e suporte das estruturas do assoalho pélvico. Objetivos: O objetivo geral foi analisar a FMAP e a IU e IA no período pós-parto e os específicos foram verificar a associação da FMAP com a IU e a IA após o parto e identificar os fatores associados à FMAP, à IU e à IA após o parto e a interferência da IU na vida da puérpera. Método: Estudo transversal, com 128 mulheres nos primeiros 6 meses após o parto, conduzido em um serviço do setor suplementar de saúde, em Guarulhos, SP. Foram incluídas todas as mulheres integrantes da coorte Cuidado perineal na gestação e após o parto: prevenção e morbidade relacionadas à força muscular perineal, função sexual e continência urinária, que compareceram ao menos a um retorno do pós-parto. Os dados foram coletados por meio de entrevista, a FMAP foi mensurada pela perineometria (Peritron) e o International Consultation on Incontinence Questionnaire-Short Form (ICIQ-SF) foi aplicado às mulheres que referiram IU. Foram realizadas análise descritiva, inferencial e múltipla. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo. Resultados: A média da FMAP foi 33,1 (d.p.=16,0) cmH2O. Não houve redução estatisticamente significante com relação à FMAP na gestação (p=0,088). A prevalência de IU e IA foi de 7,8% e 5,5%, respectivamente. A média do escore do ICIQ-SF foi 9,4 (d.p.=6,0), maior entre as mulheres com parto normal que entre aquelas com cesariana (13,0, d.p.=6,4 e 5,8, d.p.=2,6, respectivamente). Na análise múltipla, as variáveis tempo de coabitação (IC 95% 2,29-20,92), cesariana anterior (IC 95% 1,45-,26) e tipo de parto atual (IC 95% -16,71- -1,14) foram associadas à FMAP; peso do recém-nascido atual (OR 1,03; IC 95% 1,0005-1,0517), gestação anterior (OR 13,14; IC 95% 1,63-106,27), IU na gestação (OR20,43; IC 95% 1,70-244,98) e atividade sexual após o parto (OR 0,06; IC 95% 0,01-0,49) foram associadas à IU; apenas a IA prévia (OR 6,26; IC 95% 1,08-36,43) foi associada à IA. Conclusão: Não há associação da FMAP com IU e IA após o parto. O parto vaginal predispõe à redução da FMAP e a cesariana é fator protetor à sua redução. A IU durante a gestação é preditora da IU após o parto e em mulheres com gestação anterior e recém-nascido de maior peso a IU é mais frequente. A interferência da IU na vida da mulher foi moderada. Apenas a IA prévia teve associação com a IA após o parto. Não é possível concluir que há associação direta entre tempo de coabitação com o parceiro e FMAP e IU e atividade sexual após o parto / Introduction: Pregnancy and childbirth are often associated with reduced pelvic floor muscles strength (PFMS), urinary (UI) and anal incontinence (AI) because of the changes in the mechanisms of control and support of the pelvic floor structures. Objectives: To analyse the PFMS, UI and AI during postpartum period. To verify the association of PFMS with UI and AI after birth. To identify factors associated with PFMS, UI and AI after birth and the interference of UI in the quality of life after birth. Methods: Cross-sectional study with 128 women in the first six months after birth, held in an insurance health care facility in Guarulhos, SP. All women participants of the cohort Perineal care during pregnancy and after birth: prevention and morbidity related to PFMS, sexual function and UI who attended at least one postpartum consultation were included. Data were collected through interviews, PFMS was measured by perineometry (Peritron) and the International Consultation on Incontinence Questionnaire-Short Form (ICIQ-SF) was applied to women who reported UI. Descriptive, inferential and multivariate analyses were performed. The research was approved by the Research Ethics Committee of School of Nursing of University of Sao Paulo. Results: The main score of PFMS was 33.1 cmH2O (SD=16.0). There was no statistically significant difference between PFMS during pregnancy and after birth (p=0.088). The prevalence of UI and AI was 7.8% and 5.5%, respectively. The mean ICIQ-SF score was 9.4 (SD=6.0). Higher mean score was verified among women with vaginal birth than among those with caesarean (13.0, SD=6.4 and 5.8, SD=2.6, respectively). In the multivariate analysis, period of cohabitation (95%CI 2.29 to 20.92), previous caesarean (95%CI 1.45 to 19.26) and type of birth (95%CI -16.71 to -1.14) were associated with PFMS; newborn weight (OR=1.03; 95%CI 1.0005 to 1.0517), previous pregnancy (OR=13.14; 95%CI 1.63 to 106.27), UI during pregnancy (OR=20.43; 95%CI 1.70 to 244.98) and sexual activity after birth (OR=0.06; 95%CI 0.01 to 0.49) were associated with UI; just previous AI (OR=6.26; 95%CI 1.08 to 36,43) is associated with AI. Conclusion: There is no association between PFMS and UI or AI after birth. Vaginal birth predisposes a reduction on PFMS and caesarean is a protective factor. UI during pregnancy is predictive of UI after birth and UI is more frequent in women with previous pregnancy and higher weight newborn. UI had moderate interference in women\'s lives. Just previous AI is associated with AI after birth. We can not conclude that there is an association between period of cohabitation and PFMS, UI and sexual activity after childbirth
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Ensaio clínico randomizado e controlado : técnicas de treinamento do assoalho pélvico com e sem biofeedback eletromiográfico em mulheres na pós-menopausa com incontinência urinária de esforço

Bertotto, Adriane January 2014 (has links)
Introdução: Ensaio clínico randomizado e controlado com o propósito de comparar a eficácia da técnica de treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) com ou sem biofeedback eletromiográfico (BFE) e a qualidade de vida (QV) em mulheres com queixas de perda urinária aos esforços. Métodos: Após seleção, as mulheres pós-menopáusicas com Incontinência Urinária de Esforço (IUE) foram randomizadas e alocadas em três grupos: grupo controle (GC), grupo treinamento assoalho pélvico (GTMAP) e grupo treinamento assoalho pélvico + biofeedback (GTMAP+BIO) Após a coleta de dados demográficos, antropométricos e gestacionais aplicou-se o questionário de qualidade de vida (QV) o International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form (ICIQ-SF) e a escala de OXFORD. Foi realizada a avaliação eletromiográfica do repouso inicial e final, presença de contração automática durante a tosse, contração voluntária máxima (CVM) e tempo de sustentação da contração, antes e depois da intervenção do GC, GTMAP e GTMAP+BIO. A intervenção no GTMAP e GTMAP+BIO foi de 20 minutos por dia, 2 vezes por semana, durante 4 semanas. Resultados: O estudo foi concluído com 45 mulheres. Houve aumento significativo nos grupos GTMAP e GTMAP+BIO no incremento da força muscular na OXFORD, na contração automática durante a tosse, na CVM, no tempo de sustentação e no ICIQ-SF em relação ao GC e na comparação ao tempo basal e pós-tratamento. O grupo GTMAP+BIO, quando comparado ao GTMAP, foi superior no incremento na força muscular na escala de OXFORD, na contração automática durante a tosse, na CVM e no tempo de sustentação (p<0.05). Considerações finais: O TMAP foi eficaz para a amostra estudada, porém, foi superior na adição do Biofeedback Eletromiográfico (BFE), sendo recomendado a utilização do TMAP associado ao BFE para pacientes com Incontinência Urinária de Esforço. / Introduction: This randomized controlled trial sought to compare the efficacy of pelvic floor muscle exercises (PFME) with and without electromyographic biofeedback (EMG-BF) and quality of life in women with stress urinary incontinence (SUI). Methods: Postmenopausal women with SUI were randomly allocated across three groups: control, pelvic floor muscle exercises (PFME), and PFME + biofeedback (PFME+BF). Demographic, anthropometric and gestational data were collected and the ICIQ-SF QoL questionnaire and Oxford grading scale were administered. Before and after the study intervention, women in all groups underwent EMG assessment to evaluate initial and final baseline, presence of automatic contraction while coughing (“the Knack”), maximum voluntary contraction (MVC), and duration of endurance contraction. In the PFME and PFME+BF groups, the duration of intervention was 20 min/day, twice weekly for 4 weeks. Results: The study involved 45 women. The PFME and PFME+BF groups exhibited significant increases in muscle strength (Oxford scale), automatic contraction while coughing, MVC, duration of endurance contraction, and ICIQ-SF as compared to controls and when comparing baseline vs. post-treatment. PFME+BF was associated with significantly superior improvement of muscle strength, automatic contraction while coughing, MVC, and duration of endurance contraction as compared to PFME alone (p<0.05). Conclusion: PFME was effective in this sample, but superior results were achieved when EMG-BF was added. We recommend that PFME+BF be offered to women with SUI.
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Assoalho pélvico e sintomas urinários na gestação e após o parto / Pelvic floor and urinary symptoms in pregnancy and after childbirth

Frederice, Claudia Pignatti 16 August 2018 (has links)
Orientador: Eliana Martorano Amaral / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-16T16:08:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Frederice_ClaudiaPignatti_M.pdf: 1640495 bytes, checksum: 0fb6fab5315024ff3608aa1c7eb6ac16 (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: Objetivo: Avaliar a associação da função muscular do assoalho pélvico (AP) com a presença de sintomas urinários no terceiro trimestre gestacional de nulíparas e em primíparas 60 dias pós-parto. Sujeitos e método: Este é um estudo de coorte prospectivo, com análises tipo corte transversal para a gestação e para o puerpério, apresentadas nesta dissertação. Gestantes entre 30-34 semanas gestacionais de feto único, entre 18-35 anos, que faziam prénatal no CAISM-UNICAMP ou em Unidades Básicas de Saúde de Campinas, foram selecionadas. Gestantes que evoluíram para parto vaginal com episiotomia e cesariana após trabalho de parto foram avaliadas dois meses após o parto. Nos dois momentos estudados, foi registrada a medida da contração do AP por meio de eletromiografia de superfície - EMGs (tônus de base - TB, contração voluntária máxima - CVM e contração sustentada média - CSM), e por graduação de força muscular (graus 0-5). Avaliou-se a presença de sintomas urinários de noctúria, urgência e aumento de frequência urinária diurna (sintomas de Bexiga Hiperativa - BH), enurese, e incontinências de esforço e de urgência por meio de entrevista, na gestação e no pós-parto. Excluíram-se as mulheres com: dificuldade de compreensão, déficit motor/neurológico de membros inferiores, cirurgia pélvica prévia, diabetes, contraindicação para palpação vaginal e que praticavam exercícios para a musculatura do AP. Foram utilizados os testes qui-quadrado e Exato de Fisher para análise de proporções e o teste de Mann-Whitney para analisar diferenças de médias. Foram calculadas as razões de prevalência (RP) com intervalos de confiança (IC) de 95%. Resultados: Foram avaliadas 91 gestantes, em média com 32 semanas gestacionais e 24,3 anos. Os valores médios encontrados de TB, CVM e CSM foram 4,8µV, 19,2µV e 12,9µV, respectivamente e a maior parte das gestantes (48,4%) apresentou grau três de força muscular. O sintoma urinário mais prevalente foi a noctúria (80,2%), seguido do aumento de frequência urinária diurna (59,3%) e da incontinência urinária de esforço (50,5%). Observou-se associação entre a presença de sintomas de BH com menor TB. Não foi observada associação entre a presença de sintomas urinários com a graduação de força, com CVM e CSM. Gestantes da cor branca apresentaram prevalência 1,79 maior de incontinência urinária de esforço (RP bruta=1.79 [IC95% 1,12-2,87]). Entre as 46 puérperas avaliadas (43% submetidas ao parto vaginal e 57% à cesariana), em média 63,7 dias pós-parto, os valores médios encontrados de TB, CVM e CSM foram 3µV, 14,6µV e 10,3µV, respectivamente. A maior parte (56,5%) apresentou grau três de força muscular. Os sintomas mais prevalentes foram a noctúria (19,6%), urgência (13%) e o aumento de frequência urinária diurna (8,7%). Puérperas obesas e com sobrepeso tiveram 4,62 vezes mais sintomas de BH (RP bruta=4,62 [IC95% 1,15-18,5]). A perda urinária aos esforços foi a mais prevalente entre as incontinências, acometendo 6,5% das puérperas. Nenhuma outra característica, incluindo via de parto, associou-se aos sintomas de incontinência ou BH. Não foi observada associação entre a presença de sintomas urinários com os valores de EMGs ou graduação de força. Conclusão: Foi observado menor TB entre gestantes que apresentavam sintomas de BH. Não se observou associação entre as outras medidas de avaliação do AP com os sintomas urinários. Após o parto não se observou associação entre a graduação de força e EMGs do AP com os sintomas urinários / Abstract: Purpose: To evaluate the association between pelvic floor (PF) muscle function and urinary symptoms in the third trimester of pregnancy in nulliparous and primiparous 60 days postpartum. Subjects and method: A prospective cohort was conducted with cross-sectional analysis for pregnancy and the postpartum period presented in this dissertation. Pregnant women between 30-34 weeks of pregnancy of a single fetus, between 18-35 years, from antenatal clinics of UNICAMP-CAISM or from Primary Health Units of Campinas, were selected. Pregnant women who had a vaginal delivery with episiotomy and cesarean section after labor were assessed two months after birth. In both periods studied, PF muscle function was accessed by surface electromyography - sEMG (basic tonus-BT, maximum voluntary contraction-MVC average of sustained contraction- ASC), and by muscle strength grading (grades 0 -5). Were evaluated the presence of urinary symptoms of nocturia, urgency and increased daytime frequency (overactive bladder symptoms - OAB), enuresis, urge and stress urinary incontinence were identified through interview, during pregnancy and postpartum. Women excluded were those with: disability to understand, motor or neurological impairment of lower limb, pelvic surgery, diabetes, contraindication for vaginal palpation and practitioners of exercises for PF muscles. Chi-square and Fisher Exact test were used for analysis of proportions and the Mann-Whitney test to analyze differences in means. Prevalence ratios (PR) were calculated with 95% confidence intervals (CI). Results: Ninety-one pregnant women were evaluated with an average of 32 weeks' pregnancy and 24.3 years. The average values of BT, MVC and ASC were: 4.8µV, 19.2µV and 12.9µV respectively, and most of the women (48.4%) presented muscle strength grade three. The most prevalent urinary symptom was nocturia (80.2%), followed by increased daytime frequency (59.3%) and stress urinary incontinence (50.5%). There was an association between symptoms of OAB with lower BT. There was no association between urinary symptoms and the degree of strength, with MVC e ASC. White pregnant women had a prevalence 1.79 higher of stress urinary incontinence (PR crude = 1.79 [95% CI 1.12 to 2.87]). Among the 46 mothers tested (43% with vaginal deliveries and cesarean sections 57%) on average 63.7 days postpartum, the mean values for BT, MVC and ASC were 3?V, 14.6µV and 10.3µV, respectively. Most women (56.5%) had grade three of muscle strength. The most prevalent symptoms were nocturia (19.6%), urgency (13%) and increased daytime urinary frequency (8.7%). Puerperal obese and overweight had 4.62 times more OAB symptoms (PR crude = 4.62 [95% CI 1.15 to 18.5]). The stress urinary incontinence was the most prevalent incontinence, affecting 6.5% of postpartum women. No other feature, including mode of delivery, was associated with symptoms of incontinence or OAB. There was no association between urinary symptoms and the degree of strength or PF sEMG values. Conclusion: A lower TB was observed among pregnant women with OAB symptoms. No association was observed between other measurement of PF muscle function and urinary symptoms. After delivery there was no association between the grading of muscle strength and PF sEMG with urinary symptoms / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Tocoginecologia
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Significados psicossociais da perda urinaria para mulheres de condições socioeconomicas menos favorecidas = um estudo clinico-qualitativo / Psichosocial meanings of urinary incontinence for women of low socioeconomic status : a clinical -quantitative study

Higa, Rosangela 03 October 2010 (has links)
Orientadores: Egberto Ribeiro Turato, Maria Helena Baena de Moraes Lopes / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-15T19:25:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Higa_Rosangela_D.pdf: 2028194 bytes, checksum: 2a07d699b672d3784bb8222df3cfb5a1 (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: O objetivo deste estudo foi aprofundar os conhecimentos sobre significados psicossociais da perda urinária atribuídos por mulheres incontinentes de condições socioeconômicas desfavorecidas. Utilizado o Método Clínico-Qualitativo com captação dos sujeitos pela técnica da bola-de-neve e fechamento do tamanho amostral pelo critério de saturação. A amostra foi composta por oito mulheres, entre 30 a 45 anos, com queixa de qualquer perda involuntária de urina e que nunca realizaram tratamento, faxineiras, que tinham em média cinco anos de escolaridade e renda familiar máxima de 4,5 salários mínimos. As entrevistas semidirigidas foram realizadas individualmente, gravadas e literalmente transcritas. A técnica de análise temática de conteúdo, com leituras flutuantes do corpus, e a análise dos dados baseada nos recursos psicossocias e psicodinâmicos possibilitaram a eleição de cinco categorias: (1) Um corpo que vaza; (2) Uma sexualidade interrompida; (3) Um assunto velado; (4) Uma vivência solitária e (5) O não dito é o "mal-dito". A perda de urina sustentou nas mulheres sentimentos de impotência, com perda da normalidade de um corpo que envelhece prematuramente. As marcas na roupa e o odor de urina exalado causaram isolamento e denotaram um estigma social. A vivência de uma sexualidade interrompida pela perda urinária evidenciou o ato sexual como uma obrigação marital, e trouxe à tona significados que refletem valores sociais das questões de gênero. As mulheres tinham medo de ser criticadas, julgadas e mal interpretadas. Calavam-se, evitavam comentários e omitiam opiniões. Elas não conseguiam buscar ajuda e tinham uma vida solitária. Adaptavam estratégias comportamentais para mostrar continência e ser aceitas socialmente. O seu silêncio e a negação demonstraram ser mecanismos desenvolvidos para lidar com conflitos internos. Concluímos que os resultados deste estudo foram semelhantes ao de outras pesquisas com mulheres de faixa etária e grupos socioculturais distintos, demonstrando que as experiências e os significados da perda urinária são um fenômeno universal entre as mulheres. O silêncio evidenciou uma forma de expressão e um mecanismo de proteção. A perda urinária feminina significou impotência, isolamento e solidão, que interferiram na busca de tratamento / Abstract: The aim of this study was to amplify the knowledge of psychosocial meanings of urinary incontinence as related by incontinent women of low socioeconomic status. The clinical-qualitative method was used, and the subjects were selecting in the Snowballing technique, and the criterion of saturation closed of the sample size. The sample was the eight women, between 30 and 45 years, who had a history of any involuntary loss of urine and never received treatment, who worked with house cleaning, with an average five years of education, and with gamily income of 4.5 Brazilian minimum salaries. The semi-directed interviews were performed individually, recorded and fully transcribed. The technique of content analysis, with readings of the floating corpus, and the data analysis based on psychosocial and psychodynamic approaches, allowed to select five categories: (1) A body that leaks; (2) An interrupted sexuality; (3) A hidden problem; (4) A lonely life experience; and (5) The not said is the "badly-said". The female urinary loss sustained feelings of helplessness with the normality loss of the body that become old prematurely. The spot on the clothes and the smell of urine exhaled caused isolation denoting a social stigma. The experience of sexuality interrupted by an urinary loss showed the sexual act as a marital obligation, and brought to the surface meanings that reflect social values of gender issues. The women were afraid of being criticized, judged and misunderstood, so they shut up, avoided comments and omitted theirs opinions. They could not get help and had a lonely life. Behavioral strategies adapted to display continence and social acceptance. The silence and denial proved to be mechanisms developed to deal with internal conflicts. We conclude that our results were similar to other surveys of women of age groups and socio-cultural backgrounds, demonstrating that the experiences and meanings of urinary incontinence is a universal phenomenon among women. The silence showed a form of expression and a mechanism of protection. Female urinary loss meant powerlessness, isolation and loneliness that interfered in seeking treatment / Doutorado / Ciencias Biomedicas / Doutor em Tocoginecologia
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Sintomas do trato urinario inferior e antecendentes obstetricos / Lower urinar tract syptoms and obstetric parameters

Scarpa, Katia Pary 16 May 2008 (has links)
Orientador: Viviane Hermann / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-10T23:19:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Scarpa_KatiaPary_D.pdf: 843188 bytes, checksum: 1562bed7b5b064e8c4ea93f251cec863 (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: Objetivo: Investigar a freqüência de sintomas do trato urinário inferior (STUI) três anos após o parto em mulheres previamente entrevistadas no terceiro trimestre da gestação e avaliar sua associação com os antecedentes obstétricos e seu impacto social. Método: Estudo prospectivo analítico. No estudo anterior, 340 gestantes foram selecionadas no Ambulatório do Pré-natal do HC da Unicamp e responderam ao questionário pré-testado, com perguntas sobre STUI e dados obstétricos. Após o parto, das 340 mulheres originalmente analisadas, 120 foram contatadas por telefone, respondendo ao segundo questionário com perguntas sobre dados obstétricos, STUI e seu impacto social. Os STUI foram divididos em incontinência urinária de esforço (IUE) e sintomas urinários irritativos (SUI). Para analisar a associação entre STUI e via exclusiva de parto (vaginal ou cesárea), paridade, idade materna, peso do recém-nascido, realiza?o da episiotomia e uso de fórcipe foi utilizada estatística descritiva, teste qui-quadrado e cálculo da razão de prevalência. Para comparar o desencadeamento dos STUI, segundo a freqüência na gestação e a incidência após o parto, foi utilizado Teste McNemar (p< 0,05). Resultados: O grupo de mulheres estudadas consistiu de primíparas (37,5%) e multíparas (62,5%). Foram observadas freqüências da IUE (57,5%) e noctúria (80,0%) significativamente maiores na gesta?o comparadas à incidência após o parto, 13,7% e 16,7%, respectivamente. A análise da urge-incontinência mostrou incidência significativamente maior após o parto (30,5%), comparada á ocorrência na gestação (20,8%). Não houve associação entre a presença de SUI após o parto e a via de parto e a paridade. A freqüência da IUE após o parto diminuiu significativamente de 51,1% para 24,4% nas primíparas e de 60,0% para 28,3% nas multíparas com até 3 partos, porém manteve-se estável nas multíparas com quatro ou mais partos. A associação entre IUE e paridade foi significativa após o parto, porém não houve associação entre a IUE e a via de parto. Não foi observada associação entre IUE e SUI e idade materna, peso do RN, realização da episiotomia ou uso de fórcipe. A análise do desconforto social mostrou que somente 35,6% das mulheres com sintomas exclusivamente irritativos sentiam desconforto social, elevando-se este índice para 91,4% em mulheres que concomitantemente perdiam urina ao esforço. Conclusão: A gestação encontra-se significativamente associada ao desencadeamento da IUE e noctúria. A incidência da urge-incontinência foi significativamente maior após o parto. A via de parto e a paridade não foram associadas aos SUI. Embora não tenha sido observada associação entre a via de parto e a IUE, a paridade foi fator de risco importante para a IUE após o parto. A idade materna, o peso do RN, a realização da episiotomia e o uso de fórcipe não foram associados á IUE e SUI. A maioria das mulheres considera que a IUE causa grande desconforto social / Abstract: Objective: The purpose of this study was to investigate lower urinary tract symptoms (LUTS) three years after delivery in women previously evaluated in the third trimester of pregnancy and its correlation to obstetric parameters and to social problems. Methods: A prospective study was undertaken. In a previous study, 340 pregnant women attending the Antenatal Clinic at The State University of Campinas (Unicamp) were interviewed and responded a structure pre-tested questionnaire about LUTS and obstetric parameters. After delivery, 120 women out of 340 were contacted by telephone and interviewed by a second questionnaire about obstetric parameters, LUTS and its correlation to social problems. LUTS were classified as stress urinary incontinence (SUI) and irritative bladder symptoms. The correlation between LUTS and mode of delivery (exclusively vaginal or c-section), parity, maternal age, birth weight, episiotomy and forceps was analyzed. Associations between LUTS and obstetric parameters were assessed by Fisher¿s exact test and X2. The comparison of LUTS frequency during pregnancy and after delivery was analyzed by McNemar test (p< 0.05). Results: The study group consisted of 37.5% primiparous and 62.5% multiparous women. The prevalence of SUI (57.5%) and nocturia (80.0%) was higher during pregnancy than its incidence postpartum, 13.7% and 16.7%, respectively and statistic significance has been observed. The incidence of urgeincontinence was higher postpartum (30.5%) than its prevalence during pregnancy (20.8%) with statistic significance. No statistical difference was found between irritative bladder symptoms and mode of delivery or parity. The incidence of SUI after delivery dropped significantly from 51.1% to 24.4% in the primiparous and from 60.0% to 28.3% in the multiparous 2-3, but not in the multiparous with four or more deliveries (66.7% to 60.0%). A significant correlation has been observed between SUI and parity. No statistic correlation was observed between SUI and mode of delivery. No significant correlation was observed between SUI or irritative bladder symptoms and maternal age, birth weight, episiotomy and forceps. We observed that only 35.6% women with irritative bladder symptoms exclusively mentioned social embarrassment, while 91.4% with stress urinary incontinence associated referred embarrassment. Conclusion: This study suggested that pregnancy is significantly associated with the occurrence of stress urinary incontinence and nocturia. Urge-incontinence was more frequent postpartum. After childbirth, irritative bladder symptoms were not associated to mode of delivery, parity, maternal age, birth weight, episiotomy and forceps. No correlation has been observed between mode of delivery and SUI, but parity predisposes to SUI three years after delivery. Most women considered that SUI can cause social embarrassment / Doutorado / Ciencias Medicas / Doutor em Tocoginecologia
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Pessoas idosas e incontinência urinária: trajetória da proposição de um modelo de sistematização da assistência especializada em enfermagem / Older persons and urinary incontinence: trajectory of proposal of a model of systematization of specialized care in nursing

Martins, Nathália Alvarenga 18 August 2014 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-02-17T16:44:07Z No. of bitstreams: 1 nathaliaalvarengamartins.pdf: 2299477 bytes, checksum: e5782669afd66a58d192345e85e0e979 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-02-26T13:09:39Z (GMT) No. of bitstreams: 1 nathaliaalvarengamartins.pdf: 2299477 bytes, checksum: e5782669afd66a58d192345e85e0e979 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-02-26T13:12:06Z (GMT) No. of bitstreams: 1 nathaliaalvarengamartins.pdf: 2299477 bytes, checksum: e5782669afd66a58d192345e85e0e979 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-26T13:12:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 nathaliaalvarengamartins.pdf: 2299477 bytes, checksum: e5782669afd66a58d192345e85e0e979 (MD5) Previous issue date: 2014-08-18 / Pesquisa delineada em método misto que objetivou analisar a ocorrência de incontinência urinária para pessoas com 65 anos de idade ou mais e compreender suas representações sociais à luz dos determinantes do processo do envelhecimento com vistas à proposição de um modelo de sistematização da assistência especializada de enfermagem. Realizado em seis microáreas de uma Unidade de Atenção Primária à Saúde (UAPS) que possui modelo de assistência tradicional. Delineamento amostral de seleção completa para a abordagem quantitativa (survey, n=110) e para a abordagem qualitativa (Teoria das Representações Sociais com enfoque processual, n= 104 e estrutural, n=102). Participaram pessoas com 65 anos de idade ou mais lúcidos e não acamados. Realizada abordagem domiciliar com quatro a seis visitas por participante. Dados colhidos em outubro/2013 a Junho/2014. Utililizado: questionário previamente validado; escalas mensurativas para incontinência urinária e qualidade de vida; evocação a partir de imagens, e entrevistas individuais a partir de questões norteadoras. Dados quantitativos consolidados em programa SPSS para análise descritiva e correlacional e qualitativos consolidados em Nvivo com análise de conteúdo e EVOC . Atendidos requisitos éticos e legais de pesquisa envolvendo seres humanos. Participaram 110 pessoas no survey, tendo ≥65 anos, sendo 62,7% mulheres; idade média 73 (variabilidade 65 a 96 anos); 47,3% casados ou viviam com companheiro; 88,2% tinham menos de 7 anos de estudo; 53,6% tiveram parto vaginal; 76,4% tinham alguma doença cardiovascular; 29,1% tinham DM, 28,2% faziam uso de diurético; 21,8% eram tabagistas; 12,7% consumiam bebida alcoólica; 37,3% tinham incontinência urinária; 73,5% do tipo urgência; 70,7% disseram perder pequena quantidade de urina; 41,1% disseram que a perda de urina afetava sua vida (atividades diárias). A etapa da Representação Social (RS) estrutural contou com 102 pessoas tendo caráter valorativo negativo e o cognema “terrível” de maior frequência e menor ordem média de evocação. Participaram 104 sujeitos na RS processual, havendo diferença na forma de construção da representação embora seu conteúdo tenha sido consensualizado e corroborou a RSEstrutural. Construídos histórico, diagnósticos, intervenções e resultados de enfermagem baseados em referencias filosóficos (Betty Neuman), taxonômicos (diagnóstico, intervenções e resultados de enfermagem, legais (legislação 358/2009) e teóricos (Associação Brasileira de Estomaterapia e International Continence Society) sobre a temática. Os resultados permitiram a elaboração de um diagnóstico situacional de uma região com vulnerabilidades e trouxe evidências sobre o impacto negativo da incontinência sobre a qualidade de vida das pessoas idosas. A relevância da incontinência, enquanto componente das síndromes geriátricas, no contexto investigado permitiu sugerir: 1) sua inclusão ou redimensionamento entre os conteúdos abordados na formação acadêmica de enfermeiros generalistas; 2) redimensionar políticas, programas e ações locais de caráter emergencial quando se prioriza um processo de envelhecimento ativo e 3) a validação do modelo elaborado com avaliação de seu impacto antes e depois de intervenções terapêuticas nas abordagens das incontinências urinárias. / Delineated in mixed method research aimed to analyze the occurrence of urinary incontinence for people ≥ 65 years of age and understand their social representations in the light of the determinants of the aging process in order to propose a model for systematization of specialized nursing care. Performed in six micro area a Unit Primary Health Care (UAPS) having traditional care model. Sampling design selection to complete the quantitative approach (survey, n = 110) and qualitative approach (Theory of Social Representations procedural approach, n = 104 and structural, n = 102). The participants were people aged ≥ 65 years of age lucid and not bedridden. Performed household approach with four to six visits per participant. Data collected in the octuber /2013 until June/2014. Used: previously validated questionnaire; scales for urinary incontinence and quality of life; recall from pictures, and interviews from leading questions. Quantitative data consolidated into SPSS for descriptive and correlational and qualitative analysis in Nvivo consolidated with content analysis and EVOC. Met legal and ethical requirements for research involving humans. 110 people participated in survey, and ≥ 65 years, 62.7% women; mean age 73 (variability 65-96 years); 47.3% were married or living with a partner; 88.2% had less than 7 years of study; 53.6% were delivered vaginally; 76.4% had a cardiovascular disease; 29.1% had DM, 28.2% were taking a diuretic; 21.8% were smokers; 12.7% consumed alcoholic beverage; 37.3% had urinary incontinence; 73.5% of the emergency type; 70.7% said losing small amount of urine; 41.1% said that urine leakage affected your life (daily activities). Step Social Representation (RS) Structural included 102 people with negative evaluative character and the "terrible" cognema higher frequency and lower average order of evocation. 104 subjects participated in the procedural RS, no difference in the form of construction of the representation even though its content has been consensual and corroborated the RS Estructural. Historic built, diagnoses, nursing interventions and outcomes based on philosophical references (Betty Neuman), taxonomic (diagnosis, nursing interventions and outcomes, legal (law 358/2009) and theoretical (Brazilian Association of Stomatherapy and International Continence Society) on theme the results allowed the development of a situational diagnosis of a region with vulnerabilities and brought evidence on the negative impact of incontinence on quality of life for seniors the relevance of incontinence as a component of geriatric syndromes in the context investigated allowed to suggest: 1) their inclusion or resizing between the content covered in the academic training of general nurses; 2) resize policies, programs and actions of local emergency basis when it prioritizes a process of active aging and 3) validation of the model developed to evaluate their impact before and after therapeutic interventions in the approaches of urinary incontinence.
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Força muscular do assoalho pélvico de primíparas segundo o tipo de parto: estudo de coorte / Pelvic floor muscle strength in primiparous women according to type of delivery: a cohort study

Sheyla Guimarães Oliveira 07 June 2017 (has links)
Introdução: O parto pode influenciar a força muscular do assoalho pélvico (FMAP), com possíveis morbidades do trato gênito-urinário e anal de forma transitória ou permanente. Objetivos: 1. Investigar a prevalência de infecção do trato urinário, incontinência urinária, incontinência anal e dispareunia, em primíparas com 50 a 70 (2 meses) e 170 a 190 dias (6 meses) após o parto. 2. Analisar a variação FMAP, mediante perineometria em primíparas de acordo com o tipo de parto, idade materna, escolaridade, cor da pele, situação conjugal, ocupação, índice de massa corpórea (IMC), infecção do trato urinário (ITU), incontinência urinária (IU) e anal (IA), exercícios perineais, dispareunia, intervenções e condições do períneo no parto e do recém-nascido (RN), com 50 a 70 e 170 a 190 dias após o parto. Método: Coorte prospectiva com 99 primíparas recrutadas em maternidade pública de Itapecerica da Serra, São Paulo. Colheram-se os dados em três etapas: a 1ª, na internação hospitalar, até o momento da alta; a 2ª e 3ª, 50-70 dias e 170-190 dias após o parto, respectivamente, nas quais foi mensurada a FMAP. O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (CAAE:13545113.5.0000.5392). Resultados: Considerando o período anterior à gestação houve um aumento de 13,1 pontos percentuais (p.p.) na prevalência de IU na gestação e uma redução de 16,1 (p.p.) e de 21,2 (p.p.) aos dois e aos seis meses pós-parto, respectivamente. A prevalência de IA, foi de 6,1%, aos dois meses após o parto e aos seis meses, somente uma mulher persistiu com incontinência de flatos. Aos dois e seis meses pós-parto, a prevalência de dispareunia foi referida por 44,3% e 9,5% das mulheres, respectivamente. Apesar da maior média da FMAP das mulheres após o parto normal comparada à cesariana (22,0 e 21,0 cmH2O, na etapa 2 versus 26,8 e 24,4 cmH2O, na etapa3, respectivamente), não houve diferença estatística (p=0,508). A análise bivariada apontou diferença estatística nas médias da FMAP em relação à idade (p=0,001), e o exercício perineal ficou próximo da significância (p=0,054). Não foram observadas interações entre idade e exercícios com as etapas 2 e 3. Também ocorreu associação significante entre FMAP de mulheres que relataram ITU (p=0,012) e aquelas sem IU (p=0,021). Foi obtida maior FMAP entre as participantes que não receberam anestesia (p=0,028), com diferença estatística. A FMAP não diferiu quanto às variáveis cor da pele, situação conjugal, ocupação, IMC, dispareunia, intervenções no parto e condições do RN. A análise pelo modelo longitudinal preditivo mostrou associação estatística entre idade, exercício e FMAP (p=0,005), indicando diminuição da FMAP em 0,709 a cada ano de vida da mulher e aumento de 3,359 cmH2O na média da FMAP naquelas que realizaram exercícios perineais. Conclusão: A FMAP não difere quanto ao tipo de parto. As primíparas, com ITU e sem IU, que realizaram exercícios perineais e que não receberam anestesia local apresentaram estatísticamente maior FMAP. Não foi possível realizar análise comparativa da IA devido ao baixo número de ocorrências. As prevalências de IU, IA e dispareunia foram menores com seis meses após o parto. / Introduction: The childbirth can affect the pelvic floor muscle strength (PFMS), with possible morbidity in the genitourinary and anal tracts in a transitory or permanent way. Objectives: 1. To investigate the prevalence of urinary tract infection, urinary incontinence, anal incontinence and dyspareunia, in primiparas with 50 to 70 days (2months) and 170 to 190 days (6 months) after delivery. 2. To analyze the PFMS variation, through perineometry in primiparas according to the type of delivery, mothers age, school background, skin color, marital status, occupation, body mass index (BMI), urinary tract infection (UTI), urinary incontinence (UI), anal incontinence (AI), perineal exercises, dyspareunia, interventions and conditions of the perineum during childbirth and of the newborn baby (NB), at 50 to 70 and 170 to 190 days after birth. Methodology: Prospective cohort with 99 primiparas recruited from a public maternity in Itapecerica da Serra, Sao Paulo. The data collection was realized in three steps: the 1st, from the hospital admittance until the hospital discharge; the 2nd and 3rd, 50-70 days and 170-190 days after delivery, respectively, in which we measured the PFMS. The study was approved by the Ethics and Research Committee at the University of Sao Paulo Nursing School (CAAE:13545113.5.0000.5392). Results: Taking into consideration the period prior to the pregnancy, there was an increase of 13.1 percent points (p.p.) in the prevalence of UI during gestation and a decrease of 16.1 (p.p.) and of 21.2 (p.p.) at two and at six months postpartum, respectively. The prevalence of AI was of 6.1% at two months postpartum and, at six months, only one woman remained with flatus incontinence. At two and six months, the prevalence of dyspareunia was referred to by 44.3% and 9.5% of women, respectively. Despite the greater average of womens PFMS after normal labor in comparison with the c-section (22.0 and 21.0 cmH2O versus 26.8 and 24.4 cmH2O, at the 3rd step, respectively), there was no statistical difference (p=0.508). The bivariate analysis showed statistical difference in the PFMS average regarding age (p=0.001) and the perineal exercise remained near the significance (p=0.054). We did not observe interactions between age and exercise during steps 2 and 3. There was also significant association between the PFMS of women who reported UTI (p=0.012) and those with no UI (p=0.021). A greater PFMS was obtained among the participants who were not anesthetized (p=0.028), with statistical difference. The PFMS did not differ as to the variables skin color, marital status, occupation, BMI, dyspareunia, labor interventions and the NB conditions. The analysis by the longitudinal predictive model showed statistical association between age, exercise and PFMS, indicating decrease in the PFMS of 0.709 each year in the womans life and increase of 3.359 cmH2O in the PFMS average in those who carried out perineal exercises. Conclusion: The PFMS does not differ as to the delivery type. The primiparas, with UTI and without UI, who carried out perineal exercises and who did not receive local anesthetic presented greater statistical PFMS. It was not possible to perform a comparative analysis of the AI due to the low number of occurrences. The prevalences of UI, AI and dyspareunia were smaller within six months after childbirth.
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"O impacto da correção cirúrgica da incontinância urinária aos esforços pela técnica de suporte suburetral na vida sexual de mulheres submetidas a esse tratamento" / The surgical treatment impact of the stress urinary incontinence through suburetral support technique in the sexual life of women submitted this treatment.

Antonio Cardoso Pinto 11 March 2004 (has links)
Objetivo: Avaliar o impacto da incontinência urinária na vida sexual de mulheres, com indicação de tratamento cirúrgico pelas técnicas de suporte suburetral, assim como identificar se a correção dessa moléstia pode representar evolução na vida sexual dessas pacientes, resultando em melhora na sua qualidade de vida. Casuística e Métodos: Foram estudadas 64 mulheres heterossexuais com indicação para o tratamento de incontinência urinária aos esforços pelas técnicas de suporte suburetral no período de agosto de 2001 a setembro de 2002, através do questionário “The Female Sexual Function Index (FSFI)”, modificado pela introdução de uma questão para avaliar o impacto da perda urinária, aplicado no pré-operatório e seis meses após a realização do procedimento cirúrgico. Resultado: Das 64 pacientes submetidas a tratamento cirúrgico de incontinência urinária aos esforços pela técnica de suporte suburetral, 60,94% tinham atividade sexual, enquanto 39,06% não a apresentavam. Ressalte-se que a faixa etária influenciou estatisticamente o resultado. Das pacientes sem atividade sexual, 44% alegaram a ausência de parceiro como a causa, enquanto 40% atribuíram a ausência de atividade sexual à diminuição da libido. Do grupo de pacientes com atividade sexual, 59% tinham perdas urinárias no ato sexual. Destas, 87% apresentavam perdas urinárias em metade ou mais de suas relações sexuais. Na avaliação dos domínios desejo, excitação, lubrificação, orgasmo, satisfação e dor, bem como na totalização das pontuações comparativas entre o pré-operatório e seis meses após a realização do tratamento cirúrgico, não encontramos diferença estatisticamente significativa. A análise da pontuação das perdas urinárias durante o ato sexual, porém, foi significativamente melhor no pós-operatório. A avaliação dos diversos domínios não foi significativamente diferente quando comparamos o tipo de suporte utilizado (autólogo ou sintético) no ato operatório. Conclusão: a) A faixa etária exerce influência na Atividade Sexual. b) A perda urinária na atividade sexual é freqüente em pacientes com incontinência urinária aos esforços, tendo impacto negativo na sua qualidade sexual. c) A cirurgia apresentou índices de cura superiores a 90% nas perdas urinárias durante o ato sexual e não prejudicou a atividade sexual das pacientes. d) A melhora da função sexual, quando ocorreu, foi subjetivamente relacionada com o aumento desejo sexual, e não decorrente da redução das perdas urinárias durante o relacionamento sexual após tratamento cirúrgico. e) O tipo de suporte utilizado (autólogo ou sintético) não exerce influência nos resultados obtidos. f) As pacientes que se curaram da incontinência urinária aos esforços não apresentaram melhora em relação à função sexual. / Objective: To evaluate urinary incontinence impact in the sexual life of women with recomendation for surgical treatment by sub-urethral support techniques, as well as to identify if correction of the pathology can represent an improvement on patients´ sexual life, generating better quality of life. Casuistic and Methods: 64 heterosexual women with indication for surgical treatment for stress urinary incontinence through suburethral support techniques were studied from August 2001 to September 2002, through the questionnaire “The Female Sexual Function Index (FSFI)” modified by the introduction of one question to evaluate urinary loss impact, applied in the preoperative period and six months after surgery. Result: Of the 64 patients submitted to surgical treatment for stress urinary incontinence by sub-urethral support techniques, 60,94% had regular sexual activity, while 39,06% didn't, being age a statistically significant factor in this result. Of the patients without sexual activity, 44% stated that the absence of a partner was the cause, while 40% attributed sexual abstinence to low desire. In the group of patients with sexual activity, 59% had urinary loss during sexual intercourse, and, of those, 87% had urinary losses in half or more of their sexual relations. Regarding evaluation of desire, stimulation, lubrication, orgasm, satisfaction and pain, as well as sum the scores comparatively between the preoperative period and six months after surgical treatment, there was no statistically significant difference; however the analysis of scores for urinary losses during sexual intercourse were significantly better in the postoperative period. There was not statistically significant difference with respect to all the factors above when we compared the kind of sub-urethral support employed (autologue vs. synthetic). Conclusions: a) Age influences Sexual Activity. b) Urinary loss during sexual activity is frequent in patients with stress urinary incontinence and it is associated with a negative impact in the quality of the relation. c) Surgery was responsible for cure rates above 90% to urinary losses during sexual intercourse. d) The sub-urethral support surgery did not jeopardize the sexual activity of our patients. d) The kind of sub-urethral support employed (autologue or synthetic) does not have any influence on the results. f) The patients that were cured of the stress urinary incontinence did not present improvement regarding the sexual function.

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