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Modulação autonômica cardíaca em crianças e adolescentes com anemia falciforme / Cardiac autonomic modulation in children and adolescents with sickle cell anemia- doctoral thesisMelissa Chaves Vieira Ribera 18 April 2017 (has links)
Introdução - Alterações cardíacas na anemia falciforme (AF) são frequentes e iniciam-se precocemente. Há evidências de que exista também disfunção na regulação do sistema nervoso autônomo o que pode contribuir com eventos de morbidade. Objetivos Avaliar a modulação autonômica cardíaca por meio da variabilidade da frequência cardíaca em crianças e adolescentes com anemia falciforme. Método - Estudo analítico no qual foi realizada uma comparação da variabilidade da frequência cardíaca em 45 crianças e adolescentes, menores de 20 anos, com anemia falciforme, com um grupo controle pareado um a um por idade e sexo. A frequência cardíaca foi obtida pelo frequencímetro de pulso e analisada, batimento a batimento. Estes pacientes são usuários do ambulatório de hematologia pediátrica do Sistema Único de Saúde. Esta pesquisa está em consonância com a resolução 466/2012 do Ministério da Saúde. Resultados - Observamos diferença significativa nos índices do domínio da frequência (VLF, LF, HF e LF/HF). Estas diferenças não foram observadas nos pacientes em uso de hidroxiureia. Conclusão - Existe uma disfunção autonômica na AF que ocorre desde a infância, podendo estar relacionada a uma menor modulação do simpático e uma maior modulação do parassimpático. Esta diferença não foi observada em pacientes em uso de hidroxiureia / Introduction - Cardiac changes in sickle cell disease (AF) are frequent and begin early. There is evidence that there is also dysfunction in the regulation of the autonomic nervous system, which may contribute to morbidity events. Objectives - To evaluate the autonomic cardiac modulation by heart rate variability in children and adolescents with sickle cell anemia. Method - An analytical study comparing the heart rate variability of 45 children and adolescents, younger than 20 years, with sickle cell anemia, with a control group matched one by one by age and sex. The heart rate was obtained by pulse frequency and analyzed, beat by beat. These patients are attending the pediatric hematology outpatient of the National Health System. Results - We observed a significant difference in the frequency domain indexes (VLF, LF, HF and LF / HF). The results of this study are in agreement with resolution 466/2012 of the Ministry of Health of Brazil. These differences were not observed in patients taking hydroxyurea. Conclusion - There is an autonomic dysfunction in AF that occurs from childhood, and may be related to a lower modulation of the sympathetic and greater modulation of the parasympathetic. This difference was not observed in patients taking hydroxyurea
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Efeito de um protocolo de fisioterapia hospitalar sobre a variabilidade da freqüência cardíaca e variáveis hemodinâmicas de pacientes com infarto agudo do miocárdioHiss, Michele Daniela Borges dos Santos 28 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-28 / There are very few published studies evaluating the effect of a protocol of graded exercise of short duration, during phase I cardiac rehabilitation (CR) on the cardiac autonomic modulation in patients after acute myocardial infarction (AMI), thus three investigations were undertaken in order to evaluate the safety of the protocol of cardiovascular therapy (CPT) phase I, as well as observing the behavior of heart rate (HR), blood pressure (BP) and autonomic modulation of HR through HR variability (HRV) in time domain (TD) and frequency (DF) in patients undergoing phase I protocol CPT after the 1st AMI. Physical therapy in phase I of the CR can be initiated 12 to 24 hours after AMI, however, it is common to prolonged bed rest due to fears of instability of the patient. So the goal of the 1st study was to evaluate the hemodynamic and autonomic responses to post-AMI patients undergoing day 1 of phase I protocol of CPT, as well as their safety. We studied 51 patients with first AMI uncomplicated, 5511 years, 76% men and submitted to the 1st day of the protocol CPT Stage I, on average, 24 hours after AMI, consisting of 10 minutes of rest before and after exercises, followed by 4 min of breathing exercises and 5 min of dynamic exercise. The results indicate that the exercise was safe because it caused hemodynamic and autonomic modulation in these patients, without causing any medical complications. The 2nd study aimed to characterize the autonomic and hemodynamic responses to CPT in patients with stage I of an AMI. We studied 21 patients with first uncomplicated AMI, age 5212 years, 81% men, six days a progressive exercise program (phase I CPT), consisting of a daily standard protocol (10 min rest in supine position pre-and post-exercise and 4 min of breathing exercises) and a protocol for dynamic graded exercise, progressing to active-assisted movements of the legs in the first days after AMI, even walking in the last days of hospitalization. The protocol applied CPT promoted hemodynamic and autonomic changes during the course of the year, allowing early mobilization of the patient and gradually preparing to return to their activity of daily living after discharge from hospital, without being observed the presence of any sign and / or symptoms of exercise intolerance. The 3rd study was to evaluate the effects of a progressive exercise protocol used in phase I of RCV on HRV at rest in patients after AMI. We studied thirty-seven patients who were admitted to hospital with first uncomplicated AMI. The treated group (TG) (n= 21, age= 52±12 years) conducted a five-day program of progressive exercises during phase I of the RCV, while the control group (CG) (n= 16, age= 54±11 years) had only breathing exercises. The progressive exercise program performed during the first phase of cardiac rehabilitation associated with clinical treatment increased cardiac vagal modulation and reduced cardiac sympathetic modulation in patients after AMI. Overall Conclusion: The results of the three studies suggest that the protocol is safe when applied CPT started after 24 hours of AMI not complicated, and allows early mobilization of patients and gradually prepare them to return their activity of daily living after discharge, without being observed the presence of any sign and / or symptoms of exercise intolerance. In addition the progressive exercise program that compose the physiotherapy intervention associated with clinical treatment caused an increase in cardiac vagal modulation and reduction of cardiac sympathetic modulation at rest in the patients studied. / Há carência de estudos na literatura que avaliem o efeito de um protocolo de exercício físico progressivo (EFP) de curta duração, durante fase I da reabilitação cardiovascular (RCV), sobre a modulação autonômica cardíaca em pacientes pós-infarto agudo do miocárdio (IAM), deste modo, uma investigação dividida em três partes foi desenvolvida no intuito de avaliar a segurança do protocolo de fisioterapia cardiovascular (FTCV) fase I, bem como, observar o comportamento da frequência cardíaca (FC), da pressão arterial (PA) e da modulação autonômica da FC, por meio da variabilidade da FC (VFC) nos domínios do tempo (DT) e da freqüência (DF), em pacientes submetidos ao protocolo de FTCV fase I após o 1º IAM. A fisioterapia na fase I da RCV pode ser iniciada de 12 a 24 horas após o IAM, no entanto, é comum o repouso prolongado no leito devido ao receio de instabilização do paciente. Assim o objetivo do 1º estudo foi avaliar as respostas autonômicas e hemodinâmicas de pacientes pós-IAM submetidos ao 1º dia de protocolo de FTCV fase I, bem como, sua segurança. Foram estudados 51 pacientes com 1o IAM não-complicado, 5511 anos, 76% homens e submetidos ao 1º dia do protocolo de FTCV fase I, em média, 24 horas pós-IAM, composto de 10 min de repouso pré e pós-exercícios, 4 min de exercícios respiratórios e 5 min de exercícios físicos dinâmicos (EFD) de membros inferiores (MMII). Os resultados obtidos indicam que o exercício realizado foi seguro, pois promoveu alterações hemodinâmicas e na modulação autonômica da FC nestes pacientes, sem ocasionar qualquer intercorrência clínica. O 2º estudo teve como objetivo caracterizar as respostas autonômicas e hemodinâmicas a FTCV fase I em pacientes com 1º IAM. Foram estudados 21 pacientes com 1o IAM não-complicado, idade 5212 anos, 81% homens, durante 6 dias de um programa de EFP (FTCV fase I), composto por um protocolo padrão diário (10 min de repouso na posição supina pré e pós-exercícios e 4 min de exercícios respiratórios) e um protocolo de EFD gradativos, progredindo de movimentos ativo-assistidos de MMII no 1o dia pós-IAM até deambulação nos últimos dias de internação. O protocolo de FTCV aplicado promoveu alterações autonômicas e hemodinâmicas durante a realização do exercício, permitindo a mobilização precoce do paciente e gradativamente o preparando para o retorno a sua atividade de vida diária (AVD) após a alta hospitalar, sem ser observada presença de qualquer sinal e/ou sintoma de intolerância ao esforço. O 3º estudo teve por objetivo avaliar os efeitos de um protocolo de EFP utilizado na fase I da FTCV sobre a VFC de repouso de pacientes pós-IAM. Foram estudados 37 pacientes com 1º IAM não complicado. O grupo tratado (GT) (n=21, idade=52±12 anos) realizou 5 dias de um programa de EFP durante a fase I da FTCV, enquanto o grupo controle (GC) (n=16, idade=54±11 anos) realizou somente exercícios respiratórios. O programa de EFP realizado durante a fase I da FTCV associado ao tratamento clínico aumentou a modulação vagal cardíaca e reduziu a modulação simpática cardíaca em pacientes pós-IAM. Conclusão geral: Os resultados obtidos nas três partes do estudo sugerem que o protocolo de FTCV aplicado é seguro quando iniciado após 24 horas do IAM não complicado, além de permitir a mobilização precoce dos pacientes e gradativamente os preparar para o retorno as suas AVDs após a alta hospitalar, sem ser observada presença de qualquer sinal e/ou sintoma de intolerância ao esforço. Em adição o programa de EFP que compõem a FTCV fase I associado ao tratamento clínico promoveram aumento da modulação vagal cardíaca e redução da modulação simpática cardíaca em repouso nos pacientes estudados.
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Função ventricular esquerda e respostas cardiorrespiratórias após reabilitação cardíaca hospitalar em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio / Left-ventricular function and cardiorespiratory responses in patients undergoing coronary artery bypass grafting after short-term inpatient cardiac rehabilitationMendes, Renata Gonçalves 28 February 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-02-28 / Universidade Federal de Sao Carlos / It is well-known that cardiac autonomic and pulmonary function are impaired after coronary artery bypass surgery (CABG). Strategies resulting in beneficial cardiorespiratory responses as soon as possible after surgery are clinically important in these patients. However, information on the differences in cardiorespiratory responses of these patients to inpatient cardiac rehabilitation (CR) with distinct left ventricular (LVF) is still scant. Therefore, the purpose of this study was to assess the cardiorespiratory responses to a short-term inpatient CR programme in patients with LVF normal and reduced. Twenty three patients were studied and divided into LVF normal group (LVFN, n=12) or reduced group (LVFR, n=11). Cardiac autonomic function was evaluated by heart rate variability (HRV) and the pulmonary function by spirometric and respiratory muscle strength (RMS) at (1) post-operative day 1 (PO1) and (2) day before discharge. Heart rate (HR) and R-R intervals (R-Ri) were recorded by telemetry system Polar S810i, at rest, in supine and sitting position. HRV was evaluated in time domain by mean R-R (mean R-R), square root of the mean squared differences of successive R-Ri (RMSSD) and standard deviation of all R-Ri (SDNN) indexes (ms) The spirometric data of vital capacity (VC), forced vital capacity (FVC), forced expiratory volume in 1 second (FEV1) and maximal voluntary ventilation (MVV) were obtained and the RMS was measured indirectly by maximal inspiratory (MIP) and expiratory (MEP) pressures. All patients initiated the CR on PO1 following a programme of progressive steps composed of whole body and breathing exercises previously established until discharge. Results: After inpatient CR, both groups presented improvement of mean R-R (ms) and RMSSD (ms) indexes at rest and beneficial response to postural change with lower RMSSD (ms) index in sitting position. Significant improvement of pulmonary function in both groups was observed to majority spirometric data as FVC, MVV and FEV1 and RMS only presented tend to improvement in response to CR programme Conclusions: These results indicate that patients undergoing CABG with preserved or depressed LVF presented beneficial cardiorespiratory responses to CR after surgery. We also assign slightly more favourable responses on autonomic function in those with depressed LVF without additional risks. Therefore, the inpatient whole CR should be strongly indicates as soon as possible post-CABG even in patients with cardiac dysfunction. Financial support: CNPq e FAPESP (05/59427-7). / É conhecido que a função autonômica cardíaca e pulmonar se encontram prejudicadas em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM). Estratégias resultantes em respostas cardiorrespiratórias benéficas e implementadas tão cedo quanto possível no pós-CRM são clinicamente importantes a estes pacientes. No entanto, permanece escassa a informação sobre as possíveis diferenças nas respostas cardiorrespiratórias destes pacientes a reabilitação cardíaca (RC) hospitalar quando estes apresentam funções ventriculares distintas (normal ou reduzida). Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar as respostas cardiorrespiratórias a um programa de RC na fase hospitalar em pacientes com função ventricular esquerda (FVE) normal e reduzida. Foram estudados vinte e três pacientes divididos em: Grupo FVEN=12, composto de pacientes com FVE normal e Grupo FVER=11, composto de pacientes com FVE reduzida. A função autonômica cardíaca foi avaliada pela variabilidade da freqüência cardíaca (VFC) e a função pulmonar pelas variáveis espirométricas e medida de força muscular respiratória (FMR) no (1) primeiro dia pós-operatório (PO1) e (2) no dia anterior a alta hospitalar. A freqüência cardíaca (FC) e os intervalos R-R foram registrados pelo sistema de telemetria Polar S810i, em condições de repouso, nas posições supina e sentada. A VFC foi analisada no domínio do tempo pela média dos iR-R (média R-R), raiz quadrada da média do quadrado das diferenças entre intervalos RR normais adjacentes (RMSSD) e desvio-padrão da média de todos os intervalos R-R normais (SDNN) em milisegundos. Os dados espirométricos de capacidade vital (CV), capacidade vital forçada (CVF), volume expiratório forçado no 1º segundo (VEF1) e ventilação voluntária máxima (VVM) foram obtidos e a FMR foi medida indiretamente pelas pressões inspiratória (PImax) e expiratória (PEmax) máximas. Todos os pacientes iniciaram o programa de RC no PO1 seguindo um programa de etapas progressivas composto de exercícios globais e respiratórios previamente estabelecido até a alta hospitalar. Resultados: Após RC, ambos os grupos apresentaram melhora da média R-R (ms) e do índice RMSSD (ms) em repouso e respostas benéficas a mudança postural com menor valor do índice RMSSD (ms) na posição sentada. Foi encontrada melhora significativa da função pulmonar em ambos os grupos, observada para a maioria dos dados espirométricos como CVF, VVM e VEF1 e a FMR apresentou apenas tendência à melhora em reposta ao programa de RC. Conclusões: Estes resultados indicam que pacientes submetidos a CRM com FVE preservada ou reduzida apresentaram respostas cardiorrespiratórias benéficas a RC após a cirurgia. Atribuímos resposta mais favorável para função autonômica cardíaca para aqueles pacientes com FVE reduzida sem riscos adicionais. Portanto, um programa de RC global em ambiente hospitalar deve ser fortemente indicado tão o mais rapidamente possível pós-CRM mesmo em pacientes com disfunção cardíaca. Apoio financeiro: CNPq e FAPESP (05/59427-7).
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Influência da manobra postural ativa e do diabetes mellitus tipo 2 na variabilidade da frequência cardíaca de homens de meia idadeMoura, Sílvia Cristina Garcia de 29 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-29 / Financiadora de Estudos e Projetos / OBJECTIVE Evaluate the heart rate variability (HRV) of individuals with Type 2 diabetes, in the supine and in response to active postural maneuver from the supine to orthostatic position, by means of linear and non linear analysis and correlate these data. RESEARCH DESIGN AND METHODS Sixteen men with type 2 diabetes (DM) and sixteen control subjects (CG), age-range from 40 to 65 year were studied. The R-R intervals were recorded with a Polar RS800CX for 10 minutes in supine and 10 minutes in the orthostatic position. We assessed HRV using spectral (LFnu, HFnu and LF/HF), symbolic (0V%, 1V%, 2LV% and 2ULV%) analysis, Shannon (SE) and conditional entropy (complexity Index - CI and Normalized Complexity Index- NCI). RESULTS The DM presented higher sympathetic modulation (LFnu) in the supine position than the CG. In active postural maneuver for the variables LFnu and HFnu, DM showed no significant responses. Irrespective of position DM presented lower complexity than CG for SE. The same did not occur with conditional entropy, however, in both groups a reduction in values of entropies was observed with postural change. The reduction in complexity observed by SE was related to an increase in sympathetic modulation (0V%). CONCLUSION Our study showed that DM had higher sympathetic modulation in the supine position, which may be related to less complexity of HRV in this population. In addition, DM did not present the expected response of the autonomic nervous system to active postural maneuver for the variables LFnu and HFnu. / OBJETIVO Avaliar a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) de indivíduos com diabetes mellitus tipo 2, na posição supina e em resposta a manobra postural ativa de supino para ortostático, por meio de análise linear e não linear e correlacioná-las. MÉTODOS Foram avaliados dezesseis homens com diabetes mellitus tipo 2 (DM) e dezesseis sujeitos controle (GC), na faixa etária de 40 a 65 anos. Os intervalos R-R (iRR) foram captados por um Polar RS800CX durante 10 minutos na posição supina e 10 minutos na posição ortostática. Avaliou-se a VFC utilizando análises espectral (BFun, AFun e BF/AF), simbólica (0V%, 1V%, 2LV% e 2ULV%), entropia de Shannon (ES) e condicional (índice de complexidade - IC e índice de complexidade normalizado - ICN). RESULTADOS O DM apresentou maior modulação simpática (BFun) na posição supina do que o GC. Na manobra postural ativa para as variáveis BFun e AFun o DM não mostrou resposta significativa. Independentemente da posição DM apresentou menor complexidade (menor ES) do que o GC. O mesmo não ocorreu com a entropia condicional, entretanto em ambos os grupos foi observada redução nos valores das entropias com a mudança postural. A redução da complexidade observada pela ES foi relacionada ao aumento da modulação simpática (0V%). CONCLUSÃO Nosso estudo mostrou que DM apresentou maior modulação simpática na posição supina, a qual pode estar relacionada com a menor complexidade da VFC nessa população. Além disso, DM não apresentou resposta esperada do sistema nervoso autonômico à manobra postural ativa para as variáveis BFun e AFun.
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Avaliação da função autonômica cardíaca e sua relação com a capacidade funcional em pacientes com DPOCBonança, Adriana Mazzuco 27 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-27 / Universidade Federal de Sao Carlos / In chronic obstructive pulmonary disease (COPD), functional and structural impairment of lung function can negatively impact heart rate variability (HRV); in addition, a reduced exercise capacity is an important independent prognostic marker in COPD patients. However, 1) if the degree of lung impairment negatively impacts HRV responses and 2) whether the injury of the autonomic control may be associated with reduced exercise capacity in patients with COPD remain unclear. Thus, two studies were conducted in order to verify if functional status at rest and during exercise would be related to autonomic impairment in COPD patients. In the first study, entitled "Relationship between linear and nonlinear dynamics of heart rate and impairment of lung function in COPD patients," we investigated whether the impairment static lung volumes and lung diffusion capacity (DL) would be related to HRV indices in moderate-to-severe COPD. Sixteen patients with COPD underwent pulmonary function tests (spirometry, plethysmography and lung diffusion capacity for carbon monoxide - DLCO). The RR interval was registered in the supine, standing and seated positions and during a respiratory sinus arrhythmia maneuver (M-RSA). Our results suggest that responses of HRV indices were more prominent during M-RSA in moderate-to-severe COPD. Moreover, greater lung function impairment was related to poorer heart rate dynamics. Finally, impaired DLCO is related to an altered parasympathetic response in these patients. The second study, entitled "Are linear and nonlinear heart rate dynamics in submaximal exercise related to cardiorespiratory responses during maximal exercise in patients with COPD?", we inquired whether there is a relationship between HRV responses and exercise capacity in patients with COPD. Fifteen patients underwent incremental cardiopulmonary exercise testing and six-minute walk test (6MWT). The RR interval was registered at rest (standing position) and during 6MWT. Our results showed that HRV responses at rest and during simple field tests may reflect functional impairment of COPD patients, providing important information about both ventilatory and hemodynamic inefficiency in these patients. / Em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), as alterações funcionais e estruturais do pulmão podem impactar negativamente na variabilidade da frequência cardíaca (VFC). Além disso, a reduzida capacidade de exercício se traduz como um marcador prognóstico nesses pacientes. No entanto, ainda não estão esclarecidos 1) se o grau de comprometimento pulmonar tem impacto negativo sobre as respostas da VFC, frente a diferentes estímulos autonômicos, e 2) se o prejuízo no controle autonômico pode estar relacionado à reduzida capacidade de exercício nos pacientes com DPOC. Sendo assim, dois estudos foram realizados com o intuito de relacionar as alterações funcionais, no repouso e no exercício, com o grau de prejuízo autonômico em pacientes com DPOC. O primeiro estudo, cujo título é Correlação entre as dinâmicas linear e não linear da frequência cardíaca e o comprometimento da função pulmonar em pacientes com DPOC , teve como objetivo investigar se o comprometimento nos volumes pulmonares estáticos e na difusão pulmonar estaria relacionado aos índices da VFC em repouso e em resposta às mudanças posturais. Dezesseis pacientes com diagnóstico de DPOC foram submetidos à prova de função pulmonar (espirometria, pletismografia e capacidade de difusão pulmonar ao monóxido de carbono DCO) e à coleta da VFC nas posturas supino, ortostatismo e sentado e durante a manobra de arritmia sinusal respiratória (M-ASR). Nossos resultados sugerem que as respostas da VFC frente a um estímulo vagal (M-ASR) são mais evidentes. Ainda, quanto maior o comprometimento da função pulmonar pior a dinâmica da frequência cardíaca. Por fim, a redução da DCO está relacionada à alterada resposta vagal nos pacientes com DPOC. O segundo estudo, intitulado Os índices da dinâmica linear e não linear na frequência cardíaca no exercício submáximo estão relacionados com as respostas cardiorrespiratórias ao exercício máximo em pacientes com DPOC? teve por objetivo avaliar se existe relação entre as respostas da VFC e a capacidade de exercício em pacientes com DPOC. Quinze pacientes foram submetidos aos testes de exercício cardiopulmonar incremental e de caminhada de seis minutos (TC6). A coleta da VFC feita em repouso (ortostatismo) e durante o TC6. Os resultados mostraram que as respostas da VFC no repouso e em testes simples de campo podem inferir o prejuízo funcional de pacientes com DPOC, fornecendo informações importantes acerca das limitações ventilatória e hemodinâmica destes pacientes.
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Efeitos do treinamento físico combinado no desempenho cardiovascular e metabólico em indivíduos diabéticos – ensaio clínico randomizado e controladoBassi, Daniela 22 March 2016 (has links)
Submitted by Livia Mello (liviacmello@yahoo.com.br) on 2016-10-10T14:37:56Z
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Previous issue date: 2016-03-22 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / The thesis consists of three studies described below. Study I, entitled: Poor glycemic
control impacts the linear dynamic and nonlinear heart rate in type 2 diabetes mellitus
(T2DM) whose objective was to evaluate the relationship between glycemic control and
cardiac autonomic modulation in patients with T2DM without autonomic neuropathy
cardiovascular. This is a descriptive, prospective and cross-sectional study. The resting
heart rate (HR) and RR interval (RR intervals) were obtained and calculated by linear
methods and nonlinear heart rate variability (HRV). Insulin, HOMA-IR, fasting glucose
and HbA1c were obtained by blood tests. We concluded that the poor glycemic control
associated with cardiac autonomic modulation indices in patients with type 2 diabetes,
though not exhibit cardiovascular autonomic neuropathy. Following the Study II,
entitled Type 2 diabetes coexistence of effects and systemic hypertension (SH) in HRV
and cardiorespiratory performance, which aimed to evaluate the influence of
hypertension in cardiac autonomic neuropathy and cardiorespiratory fitness in subjects
with diabetes mellitus type 2. The evaluation included collection of iRR for further
analysis of HRV, it was collected in the supine position followed by incremental
cardiopulmonary exercise test (ICET) on a cycle ergometer. The results revealed a
greater loss of HRV when there is overlapping of diseases. Additionally, there was an
association of responses affected HRV with cardiopulmonary function markers
impaired to exercise. Finally, the Study III, entitled: Potential effects on
cardiorespiratory and metabolic status after a physical aerobic concurrent training
program and has resisted in diabetic volunteers - Randomized Study and controlled. The
objective was to evaluate metabolic profile, glycemic control and exercise capacity in
diabetic volunteers after participating in an aerobic and resistance concurrent training
program (AR-CT) for a period of three months. The evaluation included the ICET the
cycle ergometer and 1-RM tests. Ventilation, hemodynamic measurements were
performed during the ICET and peripheral muscle strength by isokinetic dynamometer.
The program consisted of 30 minutes of aerobic exercise and 30 minutes of resistance
exercise of upper and lower limbs. The results showed an improvement in glycemic
control and lipid profile in addition to increased peripheral muscle strength and exercise
capacity. These data together suggest that the exercise program constitutes an important
strategy in the treatment of type 2 diabetes, producing both physiological and functional
improvements in this population. / A tese constou de três estudos descritos a seguir. O Estudo I, intitulado: Pobre controle
glicêmico impacta a dinâmica linear e não-linear da frequência cardíaca no diabetes
mellitus tipo 2 (DM2), cujo objetivo foi avaliar a relação entre controle glicêmico e
modulação autonômica cardíaca em indivíduos com DM2 sem neuropatia autonômica
cardiovascular. Trata-se de um estudo descritivo, prospectivo e transversal. A
frequência cardíaca de repouso (FC) e intervalo RR (iRR) foram obtidos e calculados
por métodos lineares e não-lineares de variabilidade de frequência cardíaca (VFC).
Insulina, HOMA-IR, glicemia de jejum e HbA1c foram obtidas por análises sanguíneas.
Concluímos que o controle glicêmico deficiente relaciona-se com índices de modulação
autonômica cardíaca em indivíduos com DM2, ainda que não apresentem neuropatia
autonômica cardiovascular. Na sequência, o Estudo II, intitulado: Efeitos da
coexistência da diabetes tipo 2 e da hipertensão arterial sistêmica (HAS) na VFC e no
desempenho cardiorrespiratório, que objetivou avaliar a influência da HAS na
modulação autonômica cardíaca e aptidão cardiorrespiratória de sujeitos com diabetes
mellitus tipo 2. A avaliação incluiu coleta de dos iRR, para posterior análise da VFC, a
mesma foi coletada na posição supina seguida de teste de exercício cardiopulmonar
incremental (TECI) no cicloergômetro. Os resultados revelaram um maior prejuízo da
VFC quando há sobreposição das doenças. Adicionalmente, houve associação das
respostas prejudicadas da VFC com marcadores de função cardiopulmonar prejudicada
ao exercício. Finalmente, o Estudo III, intitulado: Potenciais efeitos no status
cardiorrespiratório e metabólico após um programa de treinamento físico concorrente
aeróbio e resistido em diabéticos – Estudo Randomizado e Controlado. O objetivo foi
avaliar perfil metabólico, controle glicêmico e capacidade de exercício em voluntários
diabéticos após participarem de um programa de treinamento concorrente aeróbio e
resistido (TC-AR) por um período de 3 meses. A avaliação incluiu o TECI no
cicloergômetro, exames laboratoriais, teste isocinético e teste de 1-RM. Foram
realizadas medidas ventilatórias, hemodinâmicas durante o TECI bem como da força
muscular periférica por meio da dinamometria isocinética. O programa foi constituído
por 30 minutos de exercícios aeróbios e 30 minutos de exercícios resistidos de membros
superiores e inferiores. Os resultados mostraram melhora do controle glicêmico e do
perfil lipídico, além de aumento da força muscular periférica e da capacidade de
exercício. Esses dados juntos sugerem que o programa de exercícios constitui-se uma
importante estratégia no tratamento de DM2, produzindo melhoras tanto fisiológicas
como funcionais nessa população.
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Variabilidade da frequência cardíaca em trabalhadores da construção civil e de escritórioSouza, Letícia Ramos de 29 February 2016 (has links)
Submitted by Alison Vanceto (alison-vanceto@hotmail.com) on 2017-05-02T13:38:37Z
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Previous issue date: 2016-02-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Background: The leisure physical activity has been linked to a number of benefits to health
and the cardiovascular system. On the other hand, a high level of physical activity at work
may be related to higher rates of cardiovascular disease and mortality in general. Thus,
assessment of heart rate variability (HRV) in construction and office workers can provide
information about the role of work in the cardiac autonomic modulation and hence the risk of
cardiovascular disordes.
Objective: To compare the autonomic modulation of heart rate in construction workers and
office in supine and standing during the maneuver of respiratory sinus arrhythmia.
Methods: The study inclued 34 male workers aged between 18 and 59 years. Exclusion
criteria were: hypertension, diabetes mellitus, obesity, drug use and dyslipidemia. Participants
underwent clinical evaluation, quality of life (SF-36), level of habitual physical activity
(Baecke), Beck Depression Inventory (BDI), Beck Anxiety Inventory (BAI), stress (SRQ-
20), fatigue (Bipolar) and quality of sleep Pittsburgh (IQPS). The RR intervals were obtained
by a heart rate monitor supine, standing and during the operation of respiratory sinus
arrhythmia. Data analysis was done descriptively and through analysis of variance (ANOVA
two way), considering the groups and assessment positions as independent variables and
indices for HRV as dependent variables. Analyses were performed using SPSS software, with
5% significance level.
Results: There were differences between the groups only for 2ULV index, and the group of
construction workers showed greater parasympathetic modulation in relation to office
workers group. There were differences between the positions for most of the indices, except
for SDNN, BF, ES and 2LV.
Conclusion: This study showed that the sedentary group has more sympathetic modulation
in the supine position, which may be related to the lower complexity of HRV in this
population. / Contextualização: A atividade física no lazer tem sido associada a uma série de benefícios à
saúde e ao sistema cardiovascular. Por outro lado, um alto nível de atividade física no trabalho
pode estar relacionado à maior ocorrência de doenças cardiovasculares e mortalidade em
geral. Assim, a avaliação da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) em trabalhadores da
construção civil e de escritório pode fornecer informações sobre o papel do trabalho na
modulação autonômica cardíaca e, consequentemente, no risco de distúrbios
cardiovasculares.
Objetivo: Comparar a modulação autonômica da frequência cardíaca em trabalhadores da
construção civil e de escritório nas posições supina, ortostática e durante a manobra de
arritmia sinusal respiratória.
Métodos: Participaram deste estudo 34 trabalhadores do gênero masculino com idade entre
18 e 59 anos. Os critérios de exclusão foram: hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus,
obesidade, uso de medicamentos e dislipidemia. Os participantes foram submetidos à
avaliação clínica, da qualidade de vida (SF-36), nível de atividade física habitual (Baecke),
inventário de depressão de Beck (BDI), inventário de ansiedade de Beck (BAI), estresse
(SRQ-20), fadiga (Bipolar) e qualidade do sono de Pittsburgh (IQPS). Os intervalos RR foram
captados por meio de um cardiofrequencímetro na posição supina, ortostática e durante a
manobra de arritmia sinusal respiratória. A análise dos dados foi realizada de forma
descritiva e por meio da análise de variância (ANOVA two way), considerando os grupos e
as posições de avaliação como variáveis independentes e os índices SDNN, RMSSD, análise
espectral, entropia de shannon, entropia condicional e análise simbólica como variáveis
dependentes. As análises foram realizadas no software SPSS, com nível de significância de
5%.
Resultados: Houve diferença entre os grupos apenas para o índice 2ULV, sendo que o grupo
de trabalhadores da construção civil apresentou maior modulação parassimpática em relação
ao grupo de trabalhadores de escritório. Houve diferença entre as posições para os índices
RMSSD, AF, BF/AF, BFnu, IC, 0V, 1V, 2ULV.
Conclusão: O presente estudo mostrou que o grupo de trabalhadores da construção civil
apresentou menor modulação simpática na posição supina, a qual pode estar relacionada com
a maior complexidade da VFC nessa população.
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Avaliação da modulação autonômica cardíaca no processo de enchimento da bexiga de mulheres com incontinência urinária: perspectiva da fisioterapia / Cardiac autonomic modulation assessment in the bladder filling process of women urinary incontinence: perspective of physiotherapyPadilha, Juliana Falcão 17 July 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-07-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introdução: Acredita-se que as alterações do Sistema Nervoso Autônomo (SNA) pode contribuir para uma disfunção miccional, pois o trato urinário inferior é regulado pelo SNA simpático e parassimpático. A análise da Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC) permite a medição da função autonômica para assim, relacioná-la com a continência e incontinência urinária. O registro do Eletrocardiograma (ECG) e subsequente análise da VFC é um método simples, não-doloroso e não-invasivo, que permite monitorar o SNA durante o processo de enchimento da bexiga e, assim, obter uma medida reprodutível e objetiva da relação simpatovagal com as sensações de enchimento. Objetivo: Comparar o comportamento do Sistema Nervoso Autônomo, através da VFC, durante as fases de enchimento da bexiga, entre mulheres com e sem incontinência urinária. Métodos: Aplicou-se uma ficha de anamnese adaptada de Moreno (2009) e Stephenson e O´Connor (2004), com questões sobre o perfil social e uroginecológico. Para a avaliação das disfunções miccionais utilizou-se o International Consultation on Incontinence Questionnaire Short Form. Para coleta dos dados da VFC realizou-se o registro de 8 minutos de duração do sinal de ECG. Assim, realizaram-se 6 registros de ECG em 6 momentos diferentes do enchimento vesical. O 1º Registro foi realizado 10 minutos depois de a voluntária ter esvaziado a bexiga. Após, a participante ingeriu água mineral, a uma taxa de 150 ml a cada 5 minutos. Os registros seguintes foram realizados a partir dos desejos miccionais referidos pelas participantes, sendo assim o 2º Registro considerado como as Primeiras Sensações de Enchimento da bexiga; 3º Registro como o Primeiro Desejo de Urinar; 4º Registro como sendo o Forte Desejo de Urinar; 5º Registro considerando a Capacidade Vesical Máxima; e, o 6º Registro obtido 10 minutos após esvaziamento vesical. A normalidade dos dados foi testada através do Teste Shapiro-Wilk. Para a comparação de médias das variáveis da VFC e da anamnese, utilizou-se o Teste Mann-Whitney e Teste t. Para comparação de frequência de outras variáveis do questionário utilizou-se teste Qui-quadrado. Para comparação entre as variáveis LogCVI e LogCSI intra grupo, utilizou-se Teste t pareado e Teste Wilcoxon. Foi utilizado nível de significância de 5% nos testes aplicados. Resultados: Foram avaliadas 64 mulheres com média de idade 64,81 ±6,73 (anos), sendo 33 classificadas como incontinentes, a partir do ICIQ-SF, e 31 continentes (pontuação zero no ICIQ-SF). A relação LF/HF que caracteriza o balanço simpatovagal foi significativamente maior no grupo continente em relação ao incontinente (p<0,05). O volume de urina (ml) coletado pelas mulheres incontinentes foi significativamente menor (p=0,0015) do que as continentes. Conclusão: Evidenciou-se que as mulheres continentes apresentaram um melhor balanço autonômico em relação às incontinentes. A aplicabilidade da VFC no âmbito da Fisioterapia é muito rica e vasta, pois permite planejar e repensar em condutas de tratamento que possam estimular ou inibir o SNA, o que poderá repercutir em melhor sucesso de tratamento.
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Associação entre a modulação autonômica cardíaca e fatores de risco cardiovasculares e consumo alimentar em obesos graves / Association between autonomic cardiac modulation and cardiovascular risk factors and food consumption in severe obese patientsOliveira, Camila Grasiele Araújo de 27 September 2018 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2018-10-30T15:35:07Z
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Previous issue date: 2018-09-27 / Introduction: There is strong evidence that obesity leads to an imbalance of the Autonomic
Nervous System (ANS), especially in the increase of sympathetic modulation and a decrease in
vagal tone, and that associated cardiovascular risk factors may increase the risk of developing
cardiovascular diseases. Objective: To analyze the association between cardiovascular autonomic
modulation and clinical variables, food consumption and level of physical activity in obese
patients. Methodology: A cross-sectional study with 64 volunteers submitted to biochemical tests,
accelerometry, 24-hour recall (R24H), and evaluation of cardiac autonomic modulation. For the
analysis of heart rate variability (HRV), the R-R (iRR) intervals were captured in the sitting
position for 10 minutes. Statistical analysis: Kolmogorov-Smirnov test; linear regression to
identify the association between HRV data and BMI, CC, HOMA-IR, insulin, glycemia, MVPAS,
TS, VET, macronutrient, SBP and PAD. The multiple linear regression between the indexes of the
frequency domain and the adjusted variables CC, HOMA-IR, insulin, glycemia, MVPA, TS, VET,
carbohydrate and lipids (p <0.05). Results: Of the 64 severe obese patients analyzed in the present
study, 9 were male (14.06%) and 55 female (85.93%), with a mean age of 39.10 ± 7.74 years ( 27
to 58 years). For the anthropometric data evaluated, the mean BMI was 46.61 ± 6.86 kg / m2, with
a more frequent degree of morbid obesity (60.93%). The mean WC was 118.83 ± 10.66 cm for
men and women, with a higher risk for all males and 84.37% for females. Patients were insulinresistant
(HOMA-IR 6.03 ± 4.10 mg / dl). In the MVPA analysis it was verified that the obese
patients had a mean of 98.92 ± 41.00 min / week. In the frequency domain, the severely obese had
a sympathetic predominance (LF 56.44 ± 20.31 un) and low parasympathetic modulation (HF
42.52 ± 19.18 un). From the Simple Linear Regression analysis, it was observed that the BMI, CC,
VET, carbohydrate, lipid, protein, SBP and DBP were not associated with cardiovascular
autonomic modulation (p> 0.05). However, a negative association between HOMA-IR and HF (p =
0.049), HOMA-IR and LF / HF variables was observed (p = 0.001). For insulin and glycemia,
there was a negative association with the sympatho-vagal balance (p = 0.002 and p = 0.021,
respectively). In the AF analysis, there was a negative association between MVPA and the
sympathetic component (p = 0.042), and for TS there was a negative association with HF (p =
0.049) and LF / HF (p = 0.036) and LF p = 0.014). For multiple linear regression, CC and HOMAIR
values were negatively and significantly associated with HF (p = 0.010). HOMA-IR and lipid
values were negatively associated with LF / HF (p = 0.003 and p = 0.043, respectively). There
were no associations between insulin, glycemia, MVPA, TS, VET and carbohydrate and cardiac
autonomic modulation. Conclusion: The study reveals that, among cardiovascular risk factors,
insulin resistance, glycemia, and sedentary time influence the cardiac autonomic modulation of the
severely obese, increasing the risk for the occurrence of cardiovascular diseases / Introdução: Existem fortes evidências que a obesidade leva a um desequilíbrio do Sistema
Nervoso Autônomo (SNA), sobretudo no aumento da modulação simpática e uma diminuição do
tônus vagal e que os fatores de risco cardiovasculares associados podem aumentar o risco de
desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Objetivo:Analisar a associação entre a modulação
autonômica cardiovascular e as variáveis clínicas, consumo alimentar e nível de atividade física em
obesos graves.Metodologia: Estudo transversal realizado com 64 voluntários submetidos a exames
bioquímicos, acelerometria, recordatório 24 horas (R24H) e avaliação da modulação autonômica
cardíaca. Para a análise da variabilidade da frequência cardíaca (VFC), os intervalos R-R (iRR)
foram captados na posição sentada durante 10 minutos. Análise estatística: Teste KolmogorovSmirnov;
regressão linear simples para identificar a associação entre os dados de VFC e IMC, CC,
HOMA-IR, insulina, glicemia, MVPAS, TS, VET, macronutriente, PAS e PAD. A regressão linear
múltipla entre os índices do domínio da frequência e as variáveis ajustadas CC, HOMA-IR,
insulina, glicemia, MVPA, TS, VET, carboidrato e lipídeos (p<0,05). Resultados: Dentre os 64
pacientes obesos graves analisados no presente estudo, 9 eram do sexo masculino (14,06%) e 55 do
sexo feminino (85,93%), com média de idade de 39,10± 7,74 anos (27 a 58 anos). Para os dados
antropométricos avaliados, o IMC médio de 46,61 ± 6,86 kg/m2
, com grau de obesidade mórbida
mais frequente (60,93%). A CC média de 118,83 ± 10,66 cm para homens e mulheres, com maior
risco para todos os homens e para 84,37% das mulheres. Os pacientes demonstraram ser insulinoresistentes
(HOMA-IR 6,03 ± 4,10 mg/dl). Na análise do MVPA verificou-se que os obesos
graves realizaram uma média de 98,92 ± 41,00min/semana. No domínio da frequência, os obesos
graves apresentaram predomínio simpático (LF 56,44 ± 20,31 un) e baixa modulação
parassimpática (HF 42,52 ± 19,18 un). A partir da análise de Regressão Linear Simples, foi
observado que o IMC, CC, VET, carboidrato, lipídeo, proteína, PAS e PAD não foram associados
à modulação autonômica cardiovascular (p>0,05). Porém, foi observado associação negativa entre
as variáveis HOMA-IR e HF (p=0,049), HOMA-IR e LF/HF (p=<0,001). Para a insulina e
glicemia houve associação negativa com o balanço simpato-vagal (p=0,002 e p=0,021,
respectivamente). Na análise da AF, houve associação negativa entre MVPA e o componente
simpático (p=0,042), e para o TS verificou-se associação negativa com HF (p=0,049) e LF/HF
(p=0,036) e positiva com LF (p=0,014). Para a regressão linear múltipla, os valores de CC e
HOMA-IR foram associados negativa e significativamente com HF (p=0,010). Os valores de
HOMA-IR e lipídeos em porcentagem foram associados negativamente com a LF/HF (p=0,003 e
p=0,043, respectivamente). Não foram observadas associações entre insulina, glicemia, MVPA,
TS, VET e carboidrato e modulação autonômica cardíaca. Conclusão: O estudo revela que, dentre
os fatores de risco cardiovasculares, a resistência à insulina, glicemia, e o tempo sedentário
influenciam na modulação autonômica cardíaca dos obesos graves, aumentando o risco para a
ocorrência de doenças cardiovasculares.
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Influência do hipotireoidismo gestacional experimental sobre a função cardiovascular da prole de ratas / Influence of experimental gestational hypothyroidism on cardiovascular function along the life of offspring in ratsSantos, Sheyla Oliveira 30 April 2012 (has links)
Gestational hypothyroidism is a prevalent disorder in pregnant women. We aimed to investigate the impact of experimental gestational hypothyroidism (EGH) on cardiovascular and autonomic nervous systems (ANS) in the offspring of rats. EGH was induced with methimazole (MMI) 0.02% in drinking water from day 9 of gestation until birth. Sixty days old offspring from MMI-treated dams (OMTD, n=13) or water-treated dams (OWTD, n=13) had femoral arteries surgically assessed for the measurements of heart rate (HR), mean (MAP), systolic (SAP) and diastolic arterial pressure (DAP), and spontaneous baroreflex sensitivity (BRS). To investigate the balance of ANS, we established the high (HF) and low frequency (LF) bands of pulse interval (PI) and LF band of SAP spectrum. OMTD had increased MAP (130.2±2.0 vs 108.8±3.0 mmHg, p < 0.001), SAP (157.3±2.9 vs 135.7±4.5 mmHg, p < 0.001) and DAP (109.7±1.9 vs 88.4±2.6 mmHg, p < 0.001) when compared to OWTD, and had lower HR (355.1±8.9 vs 386.8±9.2 bpm, p < 0.05). After spectral analysis of PI and SAP, only LF band of SAP spectrum was higher (7.2±0.8 vs 4.0±0.6 mmHg2) in OMTD under spontaneous condition. Despite bradicardia, EGH promotes spontaneous hypertension in 60 days old offspring, probably due to increased sympathetic activity to vessels, which is suggested by the higher LF of SAP. These findings suggest a critical role of maternal THs in the development of fetal cardiovascular and autonomic nervous system. / Os hormônios da tireoide (HTs), tiroxina (T4) e triiodotironina (T3), são reconhecidos por influenciar o crescimento e metabolismo celulares em todo o organismo. Os HTs são fundamentais para o bom desenvolvimento embrionário. O hipotireoidismo é uma das doenças endócrinas mais frequentes, acometendo frequentemente mulheres gestantes, sobretudo na forma subclínica (HS). O suprimento de HTs para o feto em praticamente toda a gestação é de origem materna. A deficiência destes hormônios está implicada com desordens no neurodesenvolvimento fetal, assim como no desenvolvimento e diferenciação cardiovasculares. No presente estudo objetivamos investigar as repercussões do hipotireoidismo gestacional experimental (HGE) na função cardiovascular da prole quando adulta. O HGE foi induzido pela administração de metimazol (MMI), um inibidor da síntese de HTs, a 0,02%, p.o., em água de beber ad libitum, do 9º dia de gestação até o parto. A prole de mães hipotireoideas (PMH) foi acompanhada desde o nascimento (dia 0 pós-natal; 0 DPN) até 60º DPN), onde foram submetidos ao procedimento cirúrgico de canulação da artéria femoral para registro dos parâmetros cardiovasculares. Vinte e quatro horas após, foram registrados os seguintes parâmetros cardiovasculares: frequência cardíaca (FC), pressão arterial média (PAM), pressão sistólica (PS) e pressão diastólica (PD). Após coletados, os dados foram analisados para a obtenção do índice de sensibilidade do barorreflexo (SBR), dos componentes de baixa (LF) e de alta frequência (HF) da análise da variabilidade da frequência cardíaca (VFC). Foram obtidos ainda a razão LF/HF e variabilidade da PS, analisado pelo LF absoluto (LFabs). O grupo controle foi composto por prole de mães eutireoideas (PME). O peso corporal da prole foi registrado para verificação e comparação do desenvolvimento corporal de ambos os grupos. Os resultados obtidos demonstram um menor peso corporal na PMH a partir do 21 DPN perdurando até os 60 DPN (p<0,001). A PMH também apresentou FC reduzida, com aumento da PAM, PS e PD quando comparados a PME (p<0,05). Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos na LF, HF, LF/HF. No entanto, o LFabs foi mais elevado na prole de mães induzidas ao HGE, (7,2±0,8 vs 4,0±0,6 mmHg2, p<0,01). Diante do exposto concluímos que o HGE afeta o desenvolmento corporal da prole, assim como altera o funcionamento do sistema cardiovascular, sem, aparentemente afetar o sistema nervoso autonômico de controle da função cardíaca. Contudo, apesar da bradicardia, o HGE promove hipertensão espontânea aos 60 DPN, provavelmente devido ao aumento da atividade simpática nos vasos, como demonstrado pelo alto LFabs.
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