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Avaliação da variabilidade da frequência cardíaca em portadoras de carcinoma mamário submetidas ao uso de doxorrubicina / ASSESSMENT OF HEART RATE VARIABILITY IN CARRIER OF BREAST CARCINOMA SUBMITTED TO USE DOXORUBICIN

Paredes, Alcyone de Oliveira 27 November 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-19T17:37:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO_ALCYONE DE OLIVEIRA PAREDES.pdf: 1331038 bytes, checksum: fc7e0955b5d3a1b0cf506e234613229e (MD5) Previous issue date: 2014-11-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The increased incidence of breast cancer in recent years in developed and developing countries has been the main cause of mortality among women aged 40-59 years old. Advances in cancer treatment have increased the quality and survival of patients, however, the adverse effects arising from the therapeutic regimen are extensive and complex, occurring for cardiovascular complications. The Heart Rate Variability (HRV) is a non-invasive parameter, which can be used to identify phenomena related to nerve modulation of the heart, identifying possible changes in this organ. The present study aimed to assess heart rate variability in women with breast carcinoma and treated with doxorrubicin. It was an analytical, cross-sectional study in Maranhense Institute of Oncology, Hospital Aldenora Bello (IMOAB) in the period between March and August 2014 The sample was non-probabilistic type, with 24 female participants, ranging age between 35 to 59 years, divided into two groups, the first experimental group (EG), composed of women with breast carcinoma treatment and control group (CG), composed of women without breast cancer. For data collection, a 12-lead electrocardiogram for the evaluation of heart rate variability, moment to moment where the RR intervals were recorded during the period was used. The participants remained lying at rest in the supine position, and the electrocardiogram was monitored for 15 minutes. RR, and RMSS SDRR indices were used in the time domain (TD) and the LF, HF and LF/HF components in the frequency domain (FD). The data were compiled by BioEstat 5.0 program. No significant differences in variables between the groups were found in demographic and clinical characteristics. The 12 participants in the experimental group were aged between 35 and 59 years, and of these, 66.7% were between 50-59 years old and 33.3% were 40 years or less. There was a reduction of HRV in the DT and DF in the experimental group. Based on the calculation of the individual dose of doxorubicin based on body surface, were found cumulative doses of doxorubicin, above 400 mg/m2 in all experimental group. Early detection of cardiotoxic effects at the beginning or during treatment may help in choosing strategies that enable the reduction of cardiovascular risk. When used in women with breast carcinoma who used doxorubicin, HRV to detect potential heart problems, direct further research and treatment of these changes, thus contributing to improve the prognosis. / O aumento da incidência de câncer de mama nos últimos anos em países desenvolvidos e em desenvolvimento vem sendo responsável pela principal causa de mortalidade entre as mulheres na faixa etária de 40 a 59 anos de idade. Os avanços no tratamento oncológico aumentaram a qualidade e a sobrevida das pacientes, entretanto, os efeitos adversos oriundo do esquema terapêutico são extensos e complexos, com ocorrência para as complicações cardiovasculares. A Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC) é um parâmetro não invasivo, que pode ser utilizada para identificar fenômenos relacionados à modulação nervosa do coração, identificando possíveis alterações nesse órgão. O presente estudo teve como objetivo avaliar a variabilidade da frequência cardíaca em portadoras de carcinoma mamário submetidas a quimioterapia com doxorrubicina. Tratou-se de um estudo analítico e transversal, realizado no Instituto Maranhense de Oncologia, Hospital Aldenora Bello (IMOAB), no período de março a agosto de 2014. A amostra foi por conveniência, com 24 participantes do sexo feminino, na faixa etária entre 35 a 59 anos, divididas em dois grupos, sendo o primeiro grupo experimental (GE), composto por mulheres portadoras de carcinoma mamário em tratamento e o grupo controle (GC), composto por mulheres sem carcinoma mamário. Para a coleta de dados foi utilizado um eletrocardiograma de 12 derivações para a avaliação da variabilidade da frequência cardíaca, onde foram registrados momento a momento os intervalos R-R durante o período de repouso. As participantes permaneceram deitadas em repouso na posição supina, e o eletrocardiograma foi monitorado por 15 minutos. Foram utilizados os índices RR, SDRR e RMSS no domínio do tempo (DT) e os componentes LF, HF e LF/HF no domínio da frequência (DF). Os dados obtidos foram compilados pelo programa BioEstat 5.0. Não foram encontradas diferenças significativas das variáveis analisadas entre os grupos em relação às características clínicodemográficas. As 12 participantes do grupo experimental estavam na faixa etária entre 35 a 59 anos, sendo que destas, 66,7% tinham entre 50 a 59 anos de idade e 33,3% tinham 40 anos ou menos. Houve redução da VFC no DT e DF no grupo experimental. Baseando-se no cálculo da dose individual de doxorrubicina com base na superfície corporal, foram encontradas doses cumulativas de doxorrubicina, acima de 400mg/m2 em todas as participantes do grupo experimental. A detecção precoce dos efeitos cardiotóxicos no início ou no decorrer do tratamento, pode auxiliar na escolha de estratégias que possibilitem a redução do risco cardiovascular. Quando utilizada em portadoras de carcinoma mamário que fizeram uso de doxorrubicina, a VFC permitirá detectar possíveis alterações cardíacas, direcionar o aprofundamento da investigação e tratamento dessas alterações, contribuindo assim na melhora do prognóstico.
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Efeitos do treinamento resistido sobre a variabilidade da frequência cardíaca e a concentração sérica dos hormônios leptina, grelina e insulina em mulheres submetidas à gastroplastia

Araújo, Marlon Lemos de 29 April 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-19T17:37:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao-MarlonLemosAraujo.pdf: 1232870 bytes, checksum: bff56210662ef3b4fa6ecddad3c7bd22 (MD5) Previous issue date: 2016-04-29 / The gastroplasty is considered the most effective intervention for weight reduction, but various changes are associated with surgery. The significant increase in the number of gastroplasty makes us study these changes and new interventions to optimize their beneficial effects and avoid some morbidities resulting in the postoperative period. The aim of the study was to evaluate the effects of resistance training on heart rate variability and the serum concentration of leptin, ghrelin and insulin in women undergoing gastroplasty. The sample consisted of 21 women. The patients were submitted to resistance training sessions, after medical release for four weeks. We evaluated anthropometric data, body composition, heart rate variability, and lipid profile and hormone levels in five periods. Data were expressed as mean and standard deviation. We used the Shapiro-Wilk test to determine if the sample was homogeneous. The comparison of data on body composition serum levels of the hormones studied was based on the implementation of the One-way ANOVA with Tukey post-test and Friedman test. We used the Pearson and Spearman correlation test to evaluate the correlation between hormones and indexes of body composition. Data were analyzed by BioEstat 5.0 software, considering statistically significant p ≤ 0.05. At the end of the twelve weeks of training the body mass Total preoperative significantly reduced from 106.20 kg to 84.63 kg. The body mass index of 41.18 kg / m2 to 32.78 kg / m2. Serum ghrelin levels in the same period was 293.50 pg / mL to 186.46 pg / ml. The leptin 34.42 ng / mL to 21.07 ng / mL. Insulin 21:33 U / mL to 11.22 U / ml. Resistance training together gastroplasty provided significant benefits in all variables. However there were no significant correlations between hormone levels with Total Body Mass, Body Mass Index and the Heart Rate Variability. / A gastroplastia é considerada a intervenção mais eficaz para a redução de peso, entretanto várias alterações estão associadas à cirurgia. O aumento significativo do número de gastroplastia nos faz estudar estas alterações e novas intervenções para aperfeiçoar seus efeitos benéficos e evitar algumas morbidades advindas no período pós-operatório. O objetivo do trabalho foi de avaliar os efeitos do treinamento resistido sobre a variabilidade da frequência cardíaca e a concentração sérica dos hormônios leptina, grelina e insulina em mulheres submetidas à gastroplastia. A amostra foi composta de 21 mulheres. As pacientes foram submetidas a sessões de treinamento resistido, após liberação médica, durante quatro semanas. Foram avaliados dados antropométricos, composição corporal, a variabilidade da frequência cardíaca, e o perfil lipídico e dosagens hormonais em cinco períodos. Os dados coletados foram expressos na forma de média e desvio padrão. Utilizou-se o teste de ShapiroWilk para determinar se a amostra era homogênea. A comparação dos dados referentes à composição corporal níveis séricos dos hormônios estudados foi baseada na aplicação do teste One-way Anova com pós-teste de Tukey e do teste de Friedman. Utilizou-se o teste de correlação de Pearson e Spearman para avaliar a correlação entre os hormônios e índices da composição corporal. Os dados foram analisados pelo software BioEstat 5.0, considerando estatisticamente significante p ≤ 0,05. Ao fim das doze semanas de treinamento a Massa Corporal Total pré-operatória reduziu significativamente de 106,20 kg para 84,63 kg. O Índice de Massa Corpórea de 41,18 kg/m2 para 32,78 kg/m2. Os níveis séricos de grelina no mesmo período foram de 293.50 pg/mL para 186,46 pg/mL. A leptina de 34.42 ng/mL, para 21,07 ng/mL. A insulina de 21.33 μU/ml para 11,22 μU/ml. O treinamento resistido em conjunto a gastroplastia proporcionou benefícios significativos em todas as variáveis estudadas. No entanto não houveram correlações significativas entre as dosagens hormonais com a Massa Corporal Total, Índice de Massa Corpórea e com a Variabilidade da Frequência Cardíaca.
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Efeito das células-tronco mesenquimais na modulação autonômica cardíaca e na sensibilidade do barorreflexo em ratos com insuficiência cardíaca / Effect of mesenchymal stem cells on cardiac autonomic modulation and baroreflex sensitivity in rats with heart failure.

Sharon Del Bem Velloso de Morais 20 October 2015 (has links)
As doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de morte, principalmente aquelas decorrentes do infarto do miocárdio (IM). A terapia com células-tronco tem mostrado resultados promissores após o IM em estudos clínicos e experimentais, especialmente as células-tronco mesenquimais (MSC), por apresentarem notável potencial pró-angiogênico, anti-fibrosante e imunomodulador. Entretanto, nenhum estudo foi realizado quanto à variabilidade da frequência cardíaca (VFC), tono autonômico e sensibilidade do barorreflexo, que são considerados fatores de risco apreciáveis, e se encontram atenuados na insuficiência cardíaca (IC) induzida pelo IM. Desta forma, o objetivo do presente trabalho foi examinar o efeito do transplante de MSC de medula óssea sobre a modulação autonômica e a sensibilidade do barorreflexo em ratos com IC, induzida pelo IM. Para isso, foi realizada a ligadura da artéria coronária esquerda em ratos Wistar machos (220-360g), e após dois a três dias foi feita a avaliação da área infartada pelo SPECT. As MSCs foram injetadas, intravenosamente, sete dias pós-IM. A função cardíaca foi analisada pela ventriculografia, antes e um mês após o transplante. Após a reavaliação da ventriculografia, os animais foram submetidos a registros eletrocardiográficos, após receberem eletrodos implantados subcutaneamente no dorso, e cânula na veia jugular esquerda para determinação farmacológica do tono autonômico. Também, foi implantada cânula na artéria femoral para registro da pressão arterial, e análise da sensibilidade do barorreflexo. Logo após os registros, os animais foram sacrificados para coleta do coração e análise histopatológica. Para a infusão, as MSCs foram caracterizadas, segundo critérios da Sociedade Internacional de Terapia Celular. A área de lesão induzida logo após a ligadura da artéria foi semelhante entre os animais. Um mês após o tratamento, o tamanho do infarto foi reduzido no grupo tratado com MSC. Verificou-se redução da fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) após a ligadura coronariana, e previamente ao tratamento nos animais com IC. Um mês após a terapia com MSC, ou injeção de salina, não houve melhora da FEVE em ambos os grupos com IC. Os intervalos QT e QTc foram alongados pelo IM, enquanto as MSCs não tiveram efeito nestes parâmetros. A VFC mostrou redução do desvio padrão de valores sucessivos (SDNN) do intervalo RR (iRR) e a raiz quadrada da média da soma dos quadrados das diferenças de valores sucessivos (RMSSD) do iRR pós-IM, enquanto as MSCs preveniram essa redução. Na análise espectral, os espectros do iRR, após o infarto, mostraram potências menores, em unidades absolutas, das bandas de baixa frequência, LF, e alta frequência, HF, enquanto que as MSCs promoveram um aumento destes parâmetros. Os métodos não-lineares da VFC mostraram redução na entropia, e aumento da análise de flutuação depurada de tendência (DFA) do iRR pós-IM. A terapia com MSC preveniu a alteração da entropia e, também, protegeu o DFA. A frequência cardíaca foi semelhante entre os grupos; entretanto, a frequência intrínseca de marca-passo apresentou-se reduzida no grupo IC, enquanto o tratamento com MSC preservou esta atenuação. Foi observado menor tono vagal no grupo IC não tratado, enquanto o tratamento com MSC aumentou o tono vagal. O tono simpático não apresentou diferença entre os grupos. A sensibilidade do barorreflexo à bradicardia foi reduzida na IC, enquanto que as MSC preveniram essa redução. O colágeno intersticial apresentou-se aumentado na IC, mas não no grupo tratado com MSC. A pressão arterial (PA) sistólica, a PA média e os parâmetros da variabilidade da PA: SDNN e LF encontraram-se reduzidas nos grupos com IC, tratados ou não com MSC. Em conjunto, esses dados demonstram que a terapia com MSC reduziu a extensão do infarto e a fibrose intersticial no miocárdio remanescente do ventrículo esquerdo. Além disso, melhorou a modulação autonômica colinérgica do coração, a VFC e a sensibilidade barorreflexa. / Cardiovascular diseases are among the leading causes of death, especially those resulting from myocardial infarction (MI). Stem cell therapy has shown promising results after MI in both patients and experimental animals, especially those using mesenchymal stem cells (MSC), which present potential pro-angiogenic, anti-fibrotic and immunomodulatory. However, no studies have been conducted on the heart rate variability (HRV), autonomic tone and baroreflex sensitivity, which are considered risk factors and are attenuated in heart failure (HF) induced by MI. Thus, the main of this study was to examine the effect of bone marrow MSC transplantation on autonomic modulation and baroreflex sensitivity in rats with HF, induced by MI. Therefore, it was performed ligation of the left coronary artery of male Wistar rats (220-360g) and after two to three days, assessment was made of the area infarcted by SPECT. MSC were injected intravenously seven days post-MI. Cardiac function was assessed by ventriculography before and one month after transplantation. After reassessing the ventriculography, the animals underwent electrocardiographic recordings after receiving electrodes implanted subcutaneously on the back, and cannula in the left jugular vein for drug determination of autonomic tone. Also, cannula was implanted in the femoral artery for blood pressure recording and analysis of baroreflex sensitivity. Soon after the records, the animals were sacrificed for collection of the heart and histopathological analysis. For infusion, the MSC were characterized according to the criteria of the International Society for Cellular Therapy. The lesion area induced soon after artery ligation was similar among animals. One month after treatment, infarct size was reduced in the group treated with MSC. A reduction was observed in left ventricular ejection fraction (LVEF) after coronary ligation, and prior to treatment in HF animals. One month after the MSC therapy, or saline injection, there was no improvement in LVEF in both groups with HF. The QT and corrected QT intervals were lengthened by IM, while the MSC had no effect on these parameters. HRV showed a reduction in the standard deviation of successive values (SDNN) of the RR interval (RRi), and the root mean square of the successive (RMSSD) RRi after MI, while the MSC prevented this reduction. In spectral analysis, the RRi spectra, after infarction, showed lower power, in absolute units, of the low frequency, LF, and high frequency band, HF, while MSCs promoted an increase in these parameters. Nonlinear methods of HRV showed a reduction in entropy, and increased detrended fluctuation analysis (DFA) of RRi, post-MI. The MSC therapy prevented the change of entropy and also protected DFA. Heart rate was similar in both groups; however, the intrinsic heart rate was reduced in HF group, while treatment with MSC preserved this attenuation. A lower vagal tone was observed in HF untreated group, while treatment with MSC increased vagal tone. The sympathetic tone did not differ between groups. The baroreflex sensitivity to bradycardia was reduced in HF, while the MSC prevented this reduction. The interstitial collagen was increased in HF, but not in the group treated with MSC. Systolic blood pressure (BP), the mean BP and parameters of BP variability: SDNN and LF were reduced in the groups with HF, treated or not with MSC. Together, these data demonstrate that MSC therapy reduced the infarct size and interstitial fibrosis in the remaining myocardium of the left ventricle. In addition, the cells improved cholinergic autonomic modulation of the heart, heart rate variability and baroreflex sensitivity.
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Efeitos do treinamento aeróbico durante as sessões de hemodiálise em parâmetros cardiovasculares na tolerância ao exercício em pacientes com doença renal crônica

Reboredo, Maycon de Moura 10 November 2010 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-09-29T12:23:25Z No. of bitstreams: 1 maycondemourareboredo.pdf: 1544240 bytes, checksum: 68095903b11ee63d1c317e3afc57036d (MD5) / Approved for entry into archive by Diamantino Mayra (mayra.diamantino@ufjf.edu.br) on 2016-09-30T13:52:24Z (GMT) No. of bitstreams: 1 maycondemourareboredo.pdf: 1544240 bytes, checksum: 68095903b11ee63d1c317e3afc57036d (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-30T13:52:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 maycondemourareboredo.pdf: 1544240 bytes, checksum: 68095903b11ee63d1c317e3afc57036d (MD5) Previous issue date: 2010-11-10 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introdução: A diminuição da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) nos pacientes com doença renal crônica (DRC) sob tratamento hemodialítico representa um fator de risco independente para a mortalidade cardíaca, especialmente a morte súbita. Estes pacientes também apresentam anormalidades hemodinâmicas e musculares que podem reduzir a tolerância ao exercício e lentificar a cinética do consumo de oxigênio ( O2). Objetivos: Avaliar o efeito do exercício aeróbico, realizado durante as sessões de hemodiálise, na VFC, na função ventricular esquerda, na tolerância máxima ao exercício e na cinética do O2 em pacientes com DRC. Métodos: Foram avaliados 24 pacientes randomizados em dois grupos: exercício (n=12, 50,7 ± 10,7 anos, 5 homens) e controle (n=12, 42,2 ± 13 anos, 5 homens). Os pacientes do grupo exercício foram submetidos a três sessões semanais de exercício aeróbico, realizado nas duas horas iniciais da hemodiálise, durante 12 semanas. No período basal e após 12 semanas de estudo, todos os pacientes foram submetidos aos exames de Holter e de ecocardiograma, a um teste de exercício cardiorrespiratório máximo e dois com carga constante utilizando protocolos de exercício moderado e intenso. Para comparação dos valores basais e finais em cada grupo foram realizados o teste t de Student pareado ou o teste de Wilcoxon. As comparações entre os grupos foram realizadas pelo teste t de Student não pareado ou o teste de Mann-Whitney (p <0,05). Resultados: Após 12 semanas de exercício aeróbico, não foi observada diferença significante na fração de ejeção e nos parâmetros da VFC nos domínios do tempo e da frequência. Por outro lado, o O2pico (25,8 ± 5,5 ml/Kg/min-1 vs. 29 ± 7 ml/Kg/min-1) e o TLIM [232 (59s) vs. 445 (451s)] aumentaram significativamente nos pacientes do grupo exercício. As repostas da cinética do O2 foram mais rápidas na transição on nos protocolos de exercício moderado (τ diminui de 62,5 ± 19,6s para 45 ± 12,6s, p <0,05) e intenso (τ diminui de 52,9 ± 17,4s para 40,4 ± 13,8s, p <0,05) após o período de treinamento. Respostas semelhantes foram observadas na transição off em ambos os protocolos. Conclusões: O exercício aeróbico realizado durante as sessões de hemodiálise proporcionou aumento da tolerância máxima ao exercício e resposta mais rápida da cinética do O2, apesar de não modificar a VFC e não promover melhora na função ventricular esquerda em pacientes renais crônicos / Introduction: Decreased heart rate variability (HRV) in patients with end stage renal disease (ESRD) undergoing hemodialysis is predictive of cardiac death, especially due to sudden death. These patients have several hemodynamic and peripheral muscle abnormalities which could decrease exercise tolerance and slow the kinetics of oxygen uptake ( O2). Objectives: To evaluate the effects of aerobic training performed during hemodialysis on HRV, left ventricular function, maximal aerobic capacity and O2 kinetics in ESRD patients. Methods: Twenty four patients were randomized into two groups: exercise (n=12, 50.7 ± 10.7 years, 5 men) and control (n=12, 42.2 ± 13 years, 5 men). Patients assigned to the exercise group were submitted to exercise training during hemodialysis, three times weekly, for 12 weeks. At the baseline and after 12 weeks of study, all the participants were submitted to a 24 hours Holter monitoring, an echocardiography, an incremental and two constant work exercises tests (moderate and heavy intensity). Paired Student's t-test or Wilcoxon test were used to assess the change between baseline and the end of the 12 weeks of study. Comparisons between groups were done by unpaired Student's ttest or Mann-Whitney test (p <0.05). Results: After 12 weeks of protocol, no significant differences were observed in ejection fraction and in time and frequency domains measures of HRV. On the other hand, the O2peak (25.8 ± 5.5 ml/Kg/min-1 vs. 29 ± 7 ml/Kg/min-1) and TLIM [232 (59s) vs. 445 (451s)] increased significantly in the exercise group. Training significantly accelerated on-exercise O2 kinetics at both moderate (τ decreased from 62.5 ± 19.6s to 45 ± 12.6s) and heavy (τ decreased from 52.9 ± 17.4s to 40.4 ± 13.8s) exercise intensity domains. Similar beneficial findings of training were observed at the off-exercise O2 kinetics at both exercise intensity domains. Conclusions: Aerobic exercise training performed during hemodialysis sessions increased exercise tolerance and accelerated O2 kinetics, despite no changes in HRV and left ventricular function in ESRD patients.
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Estudo da modulação autonômica da freqüência cardíaca de pacientes portadores de doença renal crônica em tratamento conservador

Oliveira, Carlos Alberto de 30 July 2010 (has links)
Submitted by isabela.moljf@hotmail.com (isabela.moljf@hotmail.com) on 2017-05-18T15:29:32Z No. of bitstreams: 1 carlosalbertodeoliveira.pdf: 972558 bytes, checksum: b1b7c46020558acfe2bd3a27284c43ff (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-05-18T15:44:56Z (GMT) No. of bitstreams: 1 carlosalbertodeoliveira.pdf: 972558 bytes, checksum: b1b7c46020558acfe2bd3a27284c43ff (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-18T15:44:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 carlosalbertodeoliveira.pdf: 972558 bytes, checksum: b1b7c46020558acfe2bd3a27284c43ff (MD5) Previous issue date: 2010-07-30 / As doenças cardiovasculares são as principais causas de morbidade e mortalidade em indivíduos com doença renal crônica (DRC). Esses achados se devem à presença de múltiplos fatores de risco para aterosclerose como o diabetes mellitus, a dislipidemia, a hipertensão arterial e a hipertrofia ventricular esquerda, bem como de fatores não tradicionais como mediadores inflamatórios, anemia e calcificação vascular. Além desses, a disfunção do sistema nervoso autônomo (SNA) tem sido associada à maior prevalência de arritmias cardíacas e de morte súbita nessa população. Objetivo: no presente estudo, avaliou-se a variabilidade da freqüência cardíaca (VFC) através da análise espectral pelo sistema holter, em repouso e sob estresse postural passivo em pacientes renais crônicos sob tratamento conservador. Casuística e métodos: foram avaliados 32 pacientes renais crônicos em tratamento conservador nos estágios 3, 4 e 5 (grupo DRC) e 14 voluntários saudáveis (grupo CON). Todos os indivíduos foram submetidos à avaliação cardiológica, com realização de eletrocardiograma e de ecodopplercardiograma, seguidos da análise da VFC. Para tanto, foi feito o registro contínuo da freqüência cardíaca através do sistema holter, durante dois períodos de 20 minutos, em decúbito dorsal (período pré-inclinado) e em estresse postural passivo a 70º (estresse ortostático). A VFC foi obtida através da análise espectral das variáveis de baixa freqüência normalizada (LFnu), de alta freqüência normalizada (HFnu), indicativas da modulação simpática e parassimpática, respectivamente, além da razão LFnu/HFnu, indicativa do balanço simpático-vagal.Análise estatística: as variáveis foram testadas usando-se o teste de normalidade de Kolmogorov-Smirnov, que mostrou condição de não-normalidade dos dados obtidos pela análise espectral. Desse modo, as hipóteses de igualdade dos valores foram analisadas pelos testes não-paramétricos de Mann-Whitney, Wilcoxon e Kruskal-Wallis. Para variáveis normais utilizou-se o teste T Student e ANOVA. Para avaliar a correlação entre a filtração glomerular estimada e a razão LFnu/HFnu em pacientes com DRC, usou-se o coeficiente de correlação linear de Spearman. Os resultados foram expressos em média (X) ± desvio-padrão (DP). Um valor de p menor ou igual a 0,05 foi considerado significativo. Resultados: no período pré-inclinado não foram observadas diferenças significativas das variáveis analisadas entre os grupos DRC e CON. No entanto, após a inclinação, a variável LFnu foi menor (73±13,0 versus 84,5±8, p<0,05), a variável HFnu foi maior (26,5±13,0 versus 15,4±8,1, p<0,05), enquanto a razão LFnu/HFnu foi significativamente menor (3,3±1,3 versus 7,9±5,6, p<0,05) no grupo DRC comparado ao grupo CON. A comparação entre os pacientes com DRC nos estágios 3,4 e 5, no período pré-inclinado não mostrou diferenças significativas das variáveis LFnu, HFnu e razão LFnu/HFnu. Entretanto, durante o período inclinado, os pacientes do estágio 5 apresentaram LFnu menor, HFnu maior e razão LFnu/HFnu menor que pacientes no estágio 3 (66,9±12,9 versus 78,5±5,2; 33,1±13,0 versus 21,5±5,2; e 2,4±1,2 versus 3,9±1,2; respectivamente) (p<0.05). Conclusão: Pacientes com DRC em tratamento conservador apresentam disautonomia cardíaca que piora com a redução do ritmo de filtração glomerular. / Cardiovascular diseases are the leading cause of morbidity and mortality in subjects with chronic kidney disease (CKD). These findings are related to the presence of multiple risk factors for atherosclerosis such as diabetes, dislipidemia, hypertension, and left ventricular hypertrophy, as well as to non traditional risk factors like inflammatory mediators, anemia, and vascular calcification. Furthermore, autonomic nervous system dysfunction has been associated to higher prevalence of cardiac arrhythmias and sudden death in this population. Objectives: In the present study, the heart rate variability (HRV) was evaluated through the spectral analysis using a holter monitoring, both in the supine position and upon passive postural stress in patients with CKD on conservative treatment. Patients and Methods: We evaluated 32 patients with CKD on conservative treatment stages 3, 4 and 5 (CRD group) and 14 healthy volunteers (CON group). All subjects underwent cardiological evaluation including electrocardiogram, and doppler echocardiogram, followed by the analysis of HRV. Heart rate variability was performed by continuous recording of heart rate by holter monitoring system during two periods of 20 minutes in supine position and passive postural tilt of 70° (orthostatic stress). HRV was obtained by spectral analysis of the variables normalized low frequency (LFnu), normalized high frequency (HFnu), indicative of sympathetic and parasympathetic modulation, respectively, as well as the LHnu/HFnu ratio, indicative of sympathovagal balance. Variables were tested for normality using the Kolmogorov-Smirnov test, which showed the condition of non-normality of the data obtained by spectral analysis. Thus, the hypotheses of equality of the values were analyzed with the Mann-Whitney, Wilcoxon, and Kruskal-Wallis non-parametric tests. For normal variables we used unpaired Student´s T test and ANOVA. To assess the correlation between the eGFR and the LFnu/HFnu ratio in patients with CKD, we used Spearman linear correlation coefficient. Results were expressed as the mean (X) ± standard deviation (SD). A p value less than or equal to 0.05 was considered statistically significant. Results: During the pre-inclined period no significant differences among variables in the groups CKD and CON were observed. However, during the inclined period, the variable LFnu was lower (73 ± 13.0 versus 84.5 ± 8, p <0.05), the variable HFnu was higher (26.5 ± 13.0 versus 15.4 ± 8.1, p <0.05), while the LFnu/HFnu ratio was lower (3.3 ± 1.3 versus 7.9 ± 5.6, p <0.05) in the CKD group compared to the CON group. The comparison between patients with CKD in stages 3, 4 and 5, in the pre-inclined period did not show significant differences in the variables LFnu, HFnu and LFnu/HFnu ratio. However, during the inclined period, stage 5 patients showed lower LFnu, higher HFnu and LFnu/HFnu ratio lower than in stage 3 patients (66.9 ± 12.9 versus 78.5 ± 5.2, 33.1 ± 13.0 versus 21.5 ± 5.2 and 2.4 ± 1.2 versus 3.9 ± 1.2, respectively) (p <0.005). Conclusion: Patients with CKD present depressed cardiac autonomic modulation that worsens with decreasing glomerular filtration rate.
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O efeito do uso da prótese sobre as variáveis hemodinâmicas e autonômicas cardíacas em amputados traumáticos de membro inferior

Britto, Jussara Regina Pereira 25 August 2014 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2017-06-22T17:42:42Z No. of bitstreams: 1 jussarareginapereirabritto.pdf: 2008279 bytes, checksum: 81f1e8b058921cfb73367f7e41a7ae65 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-08-07T19:23:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1 jussarareginapereirabritto.pdf: 2008279 bytes, checksum: 81f1e8b058921cfb73367f7e41a7ae65 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-07T19:23:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 jussarareginapereirabritto.pdf: 2008279 bytes, checksum: 81f1e8b058921cfb73367f7e41a7ae65 (MD5) Previous issue date: 2014-08-25 / Os amputados traumáticos de membros inferiores apresentam maior morbidade e mortalidade por doenças cardiovasculares quando comparados à população geral. Entretanto, os fatores de risco para esse aumento de morbidade, bem como os mecanismos patofisiológicos responsáveis, ainda não estão bem esclarecidos. O objetivo do presente estudo foi testar as hipóteses que o uso da prótese em amputados transtibiais traumáticos aumenta a pressão arterial (PA) e a frequência cardíaca (FC) e diminui a variabilidade da frequência cardíaca (VFC), na postura supina (PS) e postura ortostática (PO). Foram avaliados 20 indivíduos adultos, do sexo masculino, sendo 10 com amputações transtibiais unilaterais traumáticas e 10 indivíduos sem amputações (controles). O registro da FC, para o cálculo das medidas de VFC, foi realizado por meio do monitor de frequência cardíaca Polar® modelo RS300CX e a PA foi aferida pelo método auscultatório e oscilométrico. Os grupos foram avaliados em repouso, na PS e PO, sendo os amputados submetidos ao protocolo com e sem a prótese. Para comparações intragrupo foi realizada a ANOVA 2x2 de medidas repetidas e testes t pareados; e na comparação entre grupos, utilizou-se o teste t de Student para amostras independentes. O grupo amputados, com e sem a prótese, foi observado que a FC é maior na PO comparada a PS, (82,5 ± 11,1 vs. 66,8 ± 6,7 bpm respectivamente) e que ao utilizarem a prótese a FC foi maior comparada à condição sem prótese, (76,8 ± 9,0 vs. 72,5 ± 8,0 bpm respectivamente). Analisando as variáveis autonômicas dos amputados na PO comparada a PS, eles apresentaram menores valores de iRR (763,0 ± 100,3 vs. 911,0 ± 89,9; p < 0,001), rMSSD (23,0 ± 14,0 vs. 37,7 ± 21,5; p = 0,001), pNN50 (5,9 ± 9,4 vs. 16,8 ± 18,6; p = 0,01) e HF (24,5 ± 15,0 vs. 42,8 ± 18,8; p = 0,02) e maiores valores de LF (77,1 ± 12,7 vs. 57,2 ± 18,8; p = 0,04) e LF/HF (5,9 ± 5,7 vs. 2,1 ± 1,7; p = 0,07). Quanto ao uso de prótese, foram observados menores valores de iRR (814,6 ± 92,2 vs. 859,4 ± 92,2; p = 0,001), rMSSD (26,6 ± 14,8 vs. 34,2 ± 20,1; p = 0,002) e pNN50 (8,9 ± 11,9 vs. 13,7 ± 15,4; p = 0,005) em comparação com a condição sem prótese. Comparando ao grupo controle, a FC dos amputados com o uso da prótese foi maior tanto na PS quanto na PO, ao passo que quando a prótese foi retirada, essa diferença desaparecia. Conclui-se que o uso da prótese altera as variáveis hemodinâmicas por meio do aumento da FC e da PA e das variáveis autonômicas por meio da redução da VFC. / The traumatic lower limb amputees have higher morbidity and mortality from cardiovascular disease compared to the general population. However, the risk factors for this increased morbidity, as well as the pathophysiological mechanisms responsible are not well understood. The aim of this study was to test the hypothesis that the use of the prosthesis in transtibial amputees traumatic increases blood pressure (BP) and heart rate (HR) and decreased heart rate variability (HRV) in the supine posture (PS) and standing position (PO). 20 individuals, males, 10 with unilateral transtibial amputations and traumatic amputations 10 individuals without (controls) were evaluated. The registration of the FC, for the calculation of measures of HRV was performed by means of the heart rate Polar ® RS300CX model and BP monitor was checked by auscultation and oscillometry. The groups were evaluated at rest, the PS and PO, being amputees undergoing the protocol with and without the prosthesis. For intragroup comparisons 2x2 ANOVA repeated measures and paired t tests were performed; and comparison groups was used for independent samples Student's t test. The amputee group, with or without the prosthesis, it was found that FC is larger compared to PO the PS (82.5 ± 11.1 vs. 66.8 ± 6.7 beats per minute respectively) and that when using the prosthesis HR was higher compared to unaided, (76.8 ± 9.0 vs. 72.5 ± 8.0 bpm respectively). Analyzing the autonomic variables of amputees in PO compared to PS, they had lower values of RR intervals (763.0 ± 100.3 vs. 911.0 ± 89.9, p <0.001), rMSSD (23.0 ± 14.0 vs. 37.7 ± 21.5, p = 0.001), pNN50 (5.9 ± 9.4 vs. 16.8 ± 18.6, p = 0.01) and HF (24.5 ± 15.0 vs. 42.8 ± 18.8, p = 0.02) and higher values of LF (77.1 ± 12.7 vs. 57.2 ± 18.8, p = 0.04) and LF / HF (5.9 ± 5.7 vs. 2.1 ± 1.7, p = 0.07). Regarding the use of prosthesis, lower values of RR intervals (814.6 ± 92.2 vs. 859.4 ± 92.2, p = 0.001) were observed, rMSSD (26.6 ± 14.8 vs. 34.2 ± 20.1, p = 0.002) and pNN50 (11.9 ± 8.9 vs. 13.7 ± 15.4, p = 0.005) compared to the unaided. Compared to the control group, HR amputees using prostheses was higher both in PS as in PO, whereas when the prosthesis was removed, this difference disappeared. We conclude that the use of the prosthesis alters hemodynamic variables by increasing HR and BP and autonomic variables by reduced HRV.
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Modulação autonômica cardíaca no repouso e na recuperação após esforço físico máximo de jovens saudáveis com diferentes níveis e tipos de atividade física

Guerra, Zaqueline Fernandes 13 March 2009 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2018-07-09T13:49:57Z No. of bitstreams: 1 zaquelinefernandesguerra.pdf: 385731 bytes, checksum: 5ad458c3c4d21bc99f8bc438ee64101c (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-09-03T16:14:08Z (GMT) No. of bitstreams: 1 zaquelinefernandesguerra.pdf: 385731 bytes, checksum: 5ad458c3c4d21bc99f8bc438ee64101c (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-03T16:14:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 zaquelinefernandesguerra.pdf: 385731 bytes, checksum: 5ad458c3c4d21bc99f8bc438ee64101c (MD5) Previous issue date: 2009-03-13 / Os fatores que influenciam a modulação autonômica cardíaca são ainda pouco conhecidos, destacando-se resultados controversos com relação à influência do treinamento físico regular. Neste contexto, propusemos o desenvolvimento de dois estudos cujos resultados poderiam contribuir com informações adicionais sobre esses fatores. O primeiro intitulado por Influência do treinamento aeróbio e resistido na modulação vagal cardíaca no repouso e recuperação teve como objetivo investigar a influência do treinamento físico (aeróbio ou resistido) na modulação autonômica cardíaca observando o comportamento da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e da taxa de recuperação da frequência cardíaca (RFC). Quarenta e sete jovens saudáveis com níveis de aptidão aeróbia estatisticamente semelhantes e próximos à média populacional foram divididos em três grupos de acordo com o nível e tipo de atividade física identificados pelo escore bruto esportivo (EBE) do questionário de Baecke: 18 sedentários (SE) com 21,8±1,5 anos; 15 treinados em resistência (RT) com 21,2±2,3 anos e 14 treinados aerobicamente (AT) com 23,3±4,1 anos. O registro dos intervalos R-R foi feito ao repouso na posição supina por 15 min, durante todo o período de realização do teste cardiopulmonar máximo em cicloergômetro e por 5 min de recuperação após o teste. Os dados coletados permitiram a análise da VFC no domínio do tempo (índices SDNN, RMSSD, pNN50) e da frequência, pelas bandas de baixa frequência (LF), alta frequência (HF) e razão HF/(LF+HF); além do índice SD1 da plotagem de Poincaré. Os principais resultados com p<0,05 mostraram que independente do tipo de treinamento físico realizado, os voluntários ativos apresentaram melhor taxa de RFC obtida pelo D60s (p=0,002) e (p=0,046), sem no entanto apresentarem diferença nos índices da VFC de repouso. Apenas os voluntários do grupo AT apresentaram melhor reativação vagal no período de recuperação medida pelo RMSSD30 (p<0,05). Nenhuma correlação foi encontrada entre os índices da VFC no repouso e os índices de RFC. Em conclusão, encontramos que, no início da recuperação após esforço físico máximo, tanto os praticantes de treinamento aeróbio, quanto os de treinamento resistido apresentaram melhor RFC do que sedentários. Apenas os praticantes do treinamento aeróbio apresentaram melhor reativação vagal medida pelo RMSSD30. Além disso, nem a queda da FC durante o período de recuperação, nem o RMSSD30 se relacionaram com os índices vagais da VFC de repouso. O segundo estudo com o título: Influência do nível das atividades laborais e de lazer no comportamento autonômico cardíaco de repouso e recuperação de jovens saudáveis objetivou investigar a influência do nível das atividades laborais e de lazer na modulação autonômica cardíaca de repouso e recuperação de jovens que embora não realizassem treinamento físico sistematizado, apresentassem diferentes níveis de atividade física ocupacional e de lazer. 20 homens foram divididos em dois grupos de acordo com escore bruto total (EBT): 10 menos ativos com 22,8±1,9 anos e 10 mais ativos com 22,3±2,2 anos. Os voluntários passaram pelos mesmos registros descritos anteriormente, assim como seus dados foram submetidos à mesma análise da VFC e da taxa de RFC do primeiro estudo. O principal achado mostra que não houve diferença significativa entre os dois grupos em nenhum dos índices no domínio do tempo e da frequência da VFC, assim como nos índices de RFC. Em conclusão, sugere-se que apenas atividades laborais e de lazer parecem não ter promovido efeitos significativo na modulação autonômica cardíaca dos jovens estudados. Nesse sentido, reforça-se a idéia da necessidade de um treinamento físico regular para promover adaptações autonômicas cardíacas. / Factors influencing cardiac autonomic modulation are not well known yet, and the results regarding the influence of regular physical training on such modulation are controversial. Considering this context, we propose the development of two studies whose results might contribute with additional information in regards to those factors. The first studied Influence of aerobic and resistance training on cardiac vagal modulation during rest and recovery aimed at investigating the influence of both aerobic and resistance training on cardiac autonomic modulation, observing the behavior of both the Heart Rate Variability (HRV) and the Heart Rate Recovery (HRR) indices. Forty-seven healthy young men with aerobic fitness levels which were statistically similar and close to the population average, were divided into three groups according to the level and type of physical activity identified through the Raw Sport Score (RSS) of Baecke questionnaire: 18 sedentary subjects (SE) being 21.8±1.5 years old; 15 resistance trained subjects (RT) with mean age of 21.2±2.3 years; and 14 aerobically trained subjects (AT), with mean age of 23.3±4.1 years. The NN intervals records were obtained during rest in the supine position for 15 minutes, along all the period in which the maximum cardiopulmonary test in cycle ergometer was carried out, and for 5 minutes of recovery after the latter test. Data collected allowed the HRV analysis in the domains of both time (SDNN, RMSSD and pNN50 indices) and frequency, through the low frequency bands (LF), the high frequency ones (HF), and through the HF/(LF+HF) ratio; besides the SD1 index of Poincaré plot. The main results with p<0.05 showed that, regardless the type of physical training performed, active volunteers presented better HRR results, obtained through D60s (p=0.002) and ô (p=0.046). However, they did not present differences in the HRV indices during rest. Only AT presented better vagal reactivation during the recovery period, assessed through RMSSD30 (p<0.05). No correlation was found between the HRV indices during rest and the HRR ones. In summary, we found that, in the beginning of the recovery period subsequent to maximum physical effort, subjects involved in both aerobic and resistance training activities presented better HRR than sedentary ones. Only aerobically trained subjects presented better vagal reactivation assessed through RMSSD30. Besides, neither the Heart rate (HR) decrease during recovery nor RMSSD30 seem to be related to the HRV vagal indices during rest. The second study Influence of labor and leisure activities level on rest and recovery autonomic cardiac behavior of healthy young men aimed at investigating the influence of the level of labor and leisure activities on rest and recovery cardiac autonomic modulation of youngsters who, although did not engage in systematized physical training activities, presented different levels of labor and leisure activities. Twenty men were divided into two groups according to Total Score Baecke (TSB): 10 less active subjects, presenting an average age of 22.8±1.9 years, and 10 more active subjects, with ages around 22.3±2.2 years. Volunteers went through the same tests and recording procedures described above and data were submitted to the same HRV and HRR indices analyses performed in the first study. The main finding shows there were no significant differences between the two groups in the HRV and HRR indices in the domains of time and frequency. In summary, it is claimed that labor and leisure activities alone seem not to have caused significant effects to the autonomic cardiac modulation of the young men studied. Hence, the need for regular physical training is reinforced in order to promote cardiac autonomic adaptations.
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Variabilidade da frequência cardíaca após treinamento concorrente = comparação entre homens e mulheres de meia-idade = Heart rate variability after concurrent training : comparison between middle-aged men and women / Heart rate variability after concurrent training : comparison between middle-aged men and women

Antunes, Melissa, 1983- 05 April 2012 (has links)
Orientador: Mara Patrícia Traina Chacon Mikahil / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Física / Made available in DSpace on 2018-08-20T15:04:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Antunes_Melissa_M.pdf: 1711920 bytes, checksum: 375abf471bd7eb2613a89fe1a745a1b7 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: A disfunção do sistema nervoso autonômico e o aumento de doenças crônico- degenerativas se manifestam junto ao processo de envelhecimento, levando à alterações da modulação autonômica cardíaca, e consequentemente da variabilidade de freqüência cardíaca. Com relação à resposta dos sistemas nervoso autônomo e cardiorrespiratório as respostas adaptativas são ainda menos esclarecedoras evidenciando-se os questionamentos quanto à carga ideal de treinamento para a aquisição de adaptações proporcionais aos protocolos de treinamento isolados. Adaptações autonômicas decorrentes do treinamento físico aeróbio já são bem estabelecidas pela literatura, como a ocorrência da bradicardia de repouso e melhorias nos índices de variabilidade da frequência cardíaca. Contudo, outros tipos de treinamento, como o treinamento concorrente, que associa o treinamento com pesos junto ao treinamento aeróbio, são questionados sobre as adaptações obtidas. Este trabalho objetivou avaliar as adaptações autonômicas em resposta ao treinamento concorrente em homens e mulheres entre 40 e 60 anos, com hábitos de vida não ativos. Os voluntários foram subdivididos em 4 grupos, sendo um de treinamento concorrente para homens (TCH), um de treinamento concorrente para mulheres (TCM), grupo sedentário homens (SH) e grupo sendentário mulheres (SM). Antes e após 16 semanas do protocolo experimental, os voluntários foram submetidos à avaliação dos componentes autonômicos cardiovasculares expressos pela variabilidade da frequência cardíaca (no domínio do tempo e da freqüência), obtidos e analisados por meio dos registros dos intervalos RR do eletrocardiograma coletados em repouso supino e em respiração espontânea. Para avaliação da aptidão cardiorrespiratória (VO2pico) foi realizado um protocolo de rampa, em esteira rolante, com incrementos crescentes de velocidade até a exaustão. A força muscular foi avaliada por meio do teste de uma repetição máxima (1-RM). Dentre os resultados obtidos, foi possível verificar que o programa de treinamento concorrente proposto parece não alterar e não interferir negativamente nas variáveis cardiovasculares de repouso. Para nenhum dos grupos estudados foi verificada redução da frequência cardíaca de repouso, da pressão arterial, nem alterações nas variáveis autonômicas cardíacas. Além disso, na avaliação cardiorrespiratória, o TCH e o TCM apresentaram melhora significativa para o VO2pico (TCH = pré: 31,63±5,37 e pós: 35,78±5,23ml/kg/min; TCM = pré 26,18±3,00 e pós: 28,41±2,34). Para o grupo TCM ganhos semelhantes foram observados quando o percentual de modificação foi calculado. Já o componente da força muscular houve melhora significativa para o grupo TCH nos três exercícios testados (supino pré: 68,88±5,79 e pós: 86,13±9,78 kg; leg press pré: 190,63±28,02 e pós: 315,25±67,74 kg; rosca direta pré: 36,75±3,06 e pós: 46,50±4,69 kg) e para o TCM em apenas dois exercícios testados (supino pré: 39,87±4,58 e pós: 46,75±6,62 kg; rosca direta pré: 23,50±3,81 e pós: 26,00±2,13 kg). Desta forma, o treinamento concorrente parece ser uma boa alternativa como metodologia de treinamento e ganhos associados nas várias capacidades físicas estudadas, porém não causou alterações na função cardiovascular. Investigações adicionais são necessárias para estabelecer o efeito dos treinamentos com pesos e concorrente nas variáveis cardiovasculares de repouso / Abstract: The autonomic nervous system dysfunction and the increase in chronic degenerative diseases are manifested by the aging process, leading to changes of the autonomic modulation cardiac, and therefore the heart rate variability. Regarding the response of the autonomic nervous system and cardiorespiratory adaptive responses are even less enlightening evidencing the questions regarding the optimal training load for the acquisition of proportional adjustments to the training protocols alone. Autonomic adjustments resulting from physical training are already well established in the literature, such as the occurrence of bradycardia at rest and improvement in indices of heart rate variability. However, other types of training, such as concurrent training, combining weight training with aerobic training, are asked about the changes obtained. This study aimed to evaluate the autonomic adaptations in response to concurrent training in men and women between 40 and 60 with non-active lifestyle. The volunteers were divided into four groups, one with concurrent training for men (TCH), one with concurrent training for women (TCM), group sedentary men (SH) and group sedentary women (SM). Before and after 16 weeks of the experimental protocol, subjects underwent evaluation of cardiovascular autonomic components expressed by heart rate variability (time domain and frequency), obtained and analyzed through the records of the electrocardiogram RR intervals collected at rest supine and breathing spontaneously. To evaluate the cardiorespiratory fitness (VO2peak) was performed a ramp protocol on a treadmill with increasing speed increments until exhaustion. Muscle strength was assessed by testing one repetition maximum (1-RM). Among the results, it was verified that the proposed concurrent training program do not seem to change and do not adversely affect the cardiovascular variables at rest. None of the groups was verified reduction in resting heart rate, blood pressure, or changes in autonomic variables. Moreover, in cardiorespiratory evaluation, TCH and TCM showed significant improvement for VO2peak (TCH = pre: 31,63 ± 5,37 and after: 35,78 ± 5,23ml/kg/min; TCM pré 26,18 = ± 3,00 and after: 28,41 ± 2,34ml/kg/min). For the group TCM similar gains were observed when the percentage change was calculated. Since the component of muscle strength significantly improved for the TCH arm in the three exercises tested (supine before: 68,88 ± 5,79 and after: 86,13 ± 9,78 kg, leg press before: 190,63 ± 2,28 and after: 315,25 ± 67,74kg; before arm curl : 36,75 ± 3,6 and after: 46,50 ± 4,69kg) and the TCM in just two exercise tested (supine before: 39,87 ± 4,58 and after: 46,75 ± 6,62 kg); before arm curl: 23,50 ±3,81 and after: 26,00 ± 2,13 kg .) Thus, concurrent training seems to be a good alternative training methodology and gains in the various physical capabilities assessed, but did not cause changes in cardiovascular function. Further investigations are needed to establish the effect of weight training and competing in cardiovascular variables at rest / Mestrado / Atividade Fisica Adaptada / Mestre em Educação Física
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Variabilidade de frequência cardíaca em indivíduos tetraplégicos ativos praticantes de rugby em cadeira de rodas / Heart rate variability in quadriplegic individuals players of wheelchair rugby

Santos, Luiz Gustavo Teixeira Fabrício dos, 1990- 02 October 2014 (has links)
Orientador: José Irineu Gorla / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Física / Made available in DSpace on 2018-08-24T08:38:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Santos_LuizGustavoTeixeiraFabriciodos_M.pdf: 995550 bytes, checksum: 7115161769458ab4cae8606165777d80 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Em decorrência da lesão da medula espinhal nível cervical, os indivíduos apresentam bradicardia alterando o balanço autonômico em relação ao sistema cardiovascular, comprometendo a modulação da pressão arterial, resistência periférica, frequência e débito cardíaco. Sendo assim, o presente estudo teve por objetivo mensurar a variabilidade de frequência cardíaca em indivíduos com lesão da medula espinhal. O grupo avaliado foi composto por indivíduos do sexo masculino, tetraplégicos completos e incompletos com idades entre 26 e 39 anos e tempo médio de lesão de 10,38±8,34 anos e com carga horária de treino igual ou superior a 20 horas/semanais. A avaliação da variabilidade da frequência cardíaca ocorreu nos momentos pré e pós a execução de um exercício submáximo incremental em ciclo ergômetro de braços. Para o registro da Variabilidade de Frequência Cardíaca optou-se pela posição sentada, durante um período de 20 minutos em cadeira de passeio para os dois momentos. Os intervalos R-R foram registrados e transferidos para um notebook utilizando o software Polar Pro Trainer® e analisados através do software Kubios® para a análise das variáveis no domínio do tempo e da frequência. Observando valores referentes às variáveis, RR e RMSSD, no domínio da frequência, para os grupos, percebe-se um aumento na situação pós-exercício em relação ao repouso. Para as variáveis relacionadas ao domínio do tempo, LFun, HFun e Razão LFun/HFun, é observado em ambos grupos uma redução para os valores relacionados ao LFun, enquanto para a Razão LFun/HFun, observou-se reduzida apenas para o grupo completo e refletido no grupo geral. Porém, o fato de nosso estudo ser um dos pioneiros na área, permitirá a utilização dos valores descritos como referência para investigações futuras. Nossos achados poderão auxiliar profissionais que atuam na reabilitação de pessoas com lesão cervical da medula espinhal através do Rugby em Cadeira de Rodas e preparadores físicos objetivando a otimização do desempenho físico, visto que a modalidade atua predominantemente no sistema cardiorrespiratório / Abstract: As a result of spinal cord injury in cervical level, individuals have bradycardia altering autonomic balance in relation to the cardiovascular system, affecting the modulation of blood pressure, peripheral resistance and cardiac output frequency. Therefore, this study aimed to measure the heart rate variability in individuals with spinal cord injury. The studied group consisted of male, complete and incomplete quadriplegic aged between 26 and 39 years and mean duration of injury of 10.38 ± 8.34 years and hours of training equal to or greater than 20 hours / week. The assessment of heart rate variability occurred in the moments before and after the implementation of an incremental submaximal exercise on cycle ergometer in arms. For the record the heart rate variability was chosen by the sitting position for a period of 20 minutes in the stroller for two moments. The RR intervals were recorded and transferred to a notebook using Polar Pro Trainer ® software and analyzed through Kubios ® software for the analysis of the variables in the time domain and frequency. Noting values for the variables, RR and RMSSD, the frequency domain, for groups, one sees an increase in post-exercise condition compared to rest. For the variables related to the time domain , LFun , HFun and LFun / HFun , is observed for both groups reduced for related LFun values , while for LFun / HFun , there was reduced only for the whole group and reflected in the overall group. However, the fact that our study is one of the pioneers in the field, will allow the use of the values described as a reference for future investigations. Our findings may help professionals working in the rehabilitation of people with cervical spinal cord injury through Rugby Wheelchair and trainers aiming at optimizing physical performance, since the mode acts predominantly on the cardiorespiratory system / Mestrado / Atividade Fisica Adaptada / Mestre em Educação Física
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Variabilidade da frequência cardíaca em pacientes com insuficiência cardíaca submetidos ao teste da caminhada de seis minutos / Heart rate variability in patients with heart failure submitted the six-minute walk test

Lays Magalhães Braga 27 November 2015 (has links)
A análise da variabilidade da frequência cardíaca é um método útil para avaliar o funcionamento anormal do sistema nervoso autônomo e para prever eventos cardíacos em pacientes com insuficiência cardíaca. As medidas da variabilidade da frequência cardíaca por meio de cardiofrequencímetro têm sido validadas em comparação com eletrocardiograma em indivíduos saudáveis, mas não em pacientes com insuficiência cardíaca. Nós exploramos a reprodutibilidade dos índices da variabilidade da frequência cardíaca obtidos por meio de um cardiofrequencímetro (PolarS810i) e um eletrocardiograma portátil (Holter) nas fases de repouso e de recuperação em dois testes da caminhada de seis minutos consecutivos, com 60 minutos de intervalo entre os dois testes em 50 pacientes com insuficiência cardíaca (~59 anos, New York Heart Association classe funcional II, fração de ejeção do ventrículo esquerdo ~35%). A reprodutibilidade das medidas para cada dispositivo foi analisada por meio do t-test pareado ou Wilcoxon signed-rank test. Adicionalmente, nós avaliamos a concordância entre os dois dispositivos na análise dos índices da variabilidade da frequência cardíaca em repouso, durante o teste da caminhada de seis minutos e durante a fase de recuperação por meio do Coeficiente de Correlação e Concordância (CCC) com 95% de intervalo de confiança e gráficos Bland-Altman. O teste-reteste para análise da variabilidade da frequência cardíaca foi reprodutível com o uso de ambos, o Holter e o PolarS810i, no repouso mas não na fase de recuperação. No segundo teste da caminhada de seis minutos, os pacientes apresentaram aumentos significativo do rMSSD e da distância percorrida. A confiabilidade das medidas do PolarS810i foram consideravelmente altas [0,86 < CCC < 0,99) com base nas medidas do Holter nas três fases: em repouso, durante o teste da caminhada de seis minutos e durante a recuperação. A menor concordância [CCC=0,86] entre os dois dispositivos foi observada no pNN50 durante o teste da caminhada de seis minutos e na fase de recuperação. Em conclusão, nosso estudo mostrou boa reprodutibilidade dos índices da variabilidade da frequência cardíaca em repouso em dois consecutivos testes da caminhada de seis minutos utilizando Holter e PolarS810i. Adicionalmente, o PolarS810i produziu índices confiáveis da variabilidade da frequência cardíaca a partir de registros de curta duração e com base nas gravações simultâneas com o Holter nas três fases: em repouso, durante o teste da caminhada de seis minutos e durante a recuperação em pacientes com insuficiência cardíaca / Heart rate variability analysis is a useful method to assess abnormal functioning in the autonomic nervous system and to predict cardiac events in patients with heart failure. Heart rate variability measurements with heart rate monitors have been validated with an electrocardiograph in healthy subjects but not in patients with heart failure. We explored the reproducibility of heart rate variability indexes using a heart rate monitor (Polar S810i) and a portable electrocardiograph (Holter) at rest and at recovery of two consecutive six-min walk tests, 60 minutes apart in 50 heart failure patients (~59 years, New York Heart Association functional class II, left ventricular ejection fraction ~35%). The reproducibility for each device was analysed using a paired t-test or the Wilcoxon signed-rank test. Additionally, we assessed the agreement between the two devices based on the heart rate variability indexes at rest, during the six-min walk test and during recovery using Concordance Correlation Coefficients (CCC), 95% confidence intervals and Bland-Altman plots. The test-retest for the heart rate variability analyses was reproducible using Holter and PolarS810i at rest but not during recovery. In the second six-min walk test, patients showed significant increases in rMSSD and walking distance. The reliability of PolarS810i measurements was remarkably high [0.86 < CCC < 0.99] based on Holter in the three phases: at rest, during six-min walk test and during recovery. The lowest agreement [CCC=0.86] between the two devices was observed in pNN50 during the six-min walk test and recovery. In conclusion, our study showed good reproducibility of heart rate variability indexes at rest in two consecutive six-min walk test using Holter and Polar S810i. Additionally, PolarS810i produced reliable short-term heart rate variability indexes based on Holter simultaneous recordings at rest, during the six-min walk test and during recovery in heart failure patients

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