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Estudo do potencial neutralizante do soro equino anti-Esfingomielinases D recombinantes, sobre as ações tóxicas dos venenos das aranhas Loxosceles. / Study of the neutralization potential of the anti-recombinant Sphingomyelinases D serum, on the toxic effects of Loxosceles spider venoms.

Almeida, Daniel Manzoni de 29 November 2007 (has links)
Os envenenamentos por aranhas das espécies L. laeta, L. intermedia e L. gaucho, podem causar dermonecrose e efeitos sistêmicos. O principal componente tóxico do veneno destas apresenta atividade de esfingomielinase D (SMase D). O objetivo do presente estudo foi comparar o potencial neutralizante do novo soro anti-SMases D recombinantes e do soro anti-Aracnídico contra os efeitos tóxicos dos três venenos. A análise por \"Western blot\" revelou que o anti-Aracnídico reconheceu a maioria dos componentes presentes nos três venenos, enquanto o anti-SMases D reconheceu apenas os componentes de 30-35 kDa, correspondente às isoformas nativas de SMases D. Por ELISA, verificou-se que o soro anti-SMases D contém títulos superiores de IgGT, IgGa, b e c e. Nos testes de soroneutralização, o soro anti-SMases D tem melhor atividade inibitória sobre as atividades dermonecrótica, hemolítica e esfingomielinásica dos venenos de L. intermedia e L. laeta. Para o veneno de L. gaucho, o soro anti-Aracnídico teve resultados similares ou melhores. Embora o soro anti-SMases D apresente um significante potencial neutralizante é necessária a inclusão da SMase D do veneno de L. gaucho para a obtenção de um anti-soro eficaz contra estes venenos. / Envenomation by spiders of species L. laeta, L. intermedia and L. gaucho causes local dermonecrosis and systemic effects. The main toxic component is endowed with sphingomyelinase D (SMase D) activity. The aim of this study was to compare the neutralization potentials of the anti-SMases D and the anti-arachnidic sera, against the toxic effects of venoms of these three species. The analysis by western blot has revealed that the anti-arachnidic serum was able to recognize the majority of the components present on the venoms of the three species, but anti-SMases D has recognized only components of 30-35 kDa, which corresponds to natives SMases D. By ELISA, it has been determined that the anti-SMases D serum contains higher titres of IgGT, IgGa, b and c than the anti-arachnidic serum. Serum neutralization tests have showed that the anti-SMases D serum has better inhibitory shingomyelinasic, dermonecrotic and haemolytic activities of the venoms from L. intermedia and L. laeta. For L. gaucho venom, the results have been similar or better than the anti-arachnidic serum. Although the anti-SMases D serum shows a significant neutralization potential, it is necessary the inclusion of a SMase D from L. gaucho venom, to obtain a efficient antiserum against this venom.
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Isolamento, caracterização e atividade anti-leishmania chagasi e anti-trypanosoma cruzi de compostos bioativos de venenos de anfíbios brasileiros / Isolation, characterization, antileishmanial and antitrypanosomal activity of bioactive compounds from brazilian amphibian poisons

Pinto, Erika Gracielle 29 February 2012 (has links)
Dentre as doenças parasitárias tropicais, as causadas por protozoários se apresentam como um grande desafio para a saúde pública, sendo representadas pela leishmaniose e doença de Chagas. Afetam grandes populações marginais ao processo econômico globalizado, e desta forma, não são vistas como mercados potenciais. O presente projeto visou o isolamento de novos compostos naturais de venenos animais com atividade anti-Leishmania e anti-T. cruzi. O presente estudo fracionou por diferentes técnicas cromatográficas, os venenos dos anfíbios Siphonops annulatus, Corythomantis greeningi, Aparasphenodon brunoi e Phyllomedusa hypochondrialis, visando o isolamento de peptídeos e metabólitos secundários através de ensaios biomonitorados. Utilizando-se a espectrometria de massas e seqüenciamento por degradação química de Edman, foi possível a caracterização bioquímica de cinco peptídeos ativos da secreção de Phyllomedusa hypochondrialis, sendo estes a bradicinina, as dermaseptinas 1 e 4 e as filoseptinas 7 e 8. Os peptídeos apresentaram uma Concentração Efetiva 50% (CE50) variando entre 0,7 a 20 ?g/mL em L. (L.) infantum chagasi e T. cruzi, com baixa ou nenhuma citotoxicidade para células de mamíferos nas concentrações testadas. Além disso, a separação química da secreção do anfíbio Siphonops annulatus forneceu uma fração altamente ativa em promastigotas de L. (L.) infantum chagasi, com CE50 0,065 ?g/mL, porém com toxicidade bastante elevada para macrófagos peritoneais e nenhuma seletividade nas formas intracelulares. Estudos ultraestruturais de Leishmania demonstraram severos danos mitocondriais, além da formação de grande vacúolos citoplasmáticos, levando o parasita a morte em poucas horas. O presente estudo demonstrou o potencial de peptídeos e metabólitos secundários de venenos de anfíbios, que se adequadamente estudados, poderão contribuir como novos protótipos de fármacos para a doenças negligenciadas. / Among the tropical parasitic diseases, those caused by protozoa present a major challenge to public health, being represented by leishmaniasis and Chagas disease. Affect large populations marginal to the global economic process, and thus are not seen as potential markets. This project aimed the isolation of new natural compounds in animal venoms with anti-Leishmania activity and anti-T. cruzi. The present study fractionated by different chromatographic techniques, the poisons of the amphibians Siphonops annulatus, Corythomantis greeningi, Aparasphenodon brunoi and Phyllomedusa hypochondrialis, aiming the isolation of peptides and secondary metabolites through bioguided assays. By using mass spectrometry and sequencing by Edman degradation, it was possible to do the biochemical characterization of five active peptides from the poison of Phyllomedusa hypochondrialis, as bradykinin, dermaseptins 1 and 4 and phylloseptins 7 and 8. The peptides showed a 50% Effective Concentration (EC50) ranging from 0.7 to 20 ?g/mL in L. (L.) infantum chagasi and T. cruzi, with little or no cytotoxicity to mammalian cells at the tested concentrations. In addition, the chemical separation of the poison of the amphibian Siphonops annulatus provided a highly active fraction against promastigotes of L. (L.) infantum chagasi, with an EC50 of 0.065 ?g/mL, but highly toxicity to peritoneal macrophages and without selectivity against the intracellular forms of Leishmania. Ultrastructural studies of Leishmania showed severe mitochondrial damages and the formation of large cytoplasmic vacuoles, leading to parasite death within few hours. The present study demonstrated the potential of peptides and secondary metabolites of amphibian poisons, and if adequately studied, may contribute as prototypes of new drugs for neglected diseases.
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Caracterização do Efeito da Jacaragina sobre a Produção e Liberação de Citocinas Pró-inflamatórias em Modelo Murino / Effect of jararhagin on the production and release of pro-inflammatory cytokies in a murine model

Clissa, Patricia Bianca 16 May 2002 (has links)
O efeito inflamatório da jararagina, toxina hemorrágica do veneno de Bothrops jararaca, foi avaliado através de um sistema in vitro (células peritoneais murinas-MPACs) e in vivo (coxim plantar de camundongos), onde foi avaliada a produção de mRNA que codifica as citocinas TNF-a, IL-1b e IL-6 por RT-PCR e a liberação destas no sobrenadante de cultura e no local de injeção (ELISA). Além disso, o domínio da jararagina responsável pela liberação local das citocinas foi estudado. Nossos resultados mostram que a jararagina induziu a expressão de mRNA que codifica para o TNF-a, IL-1b e IL-6 em MPACs, 4 horas após o estímulo, entretanto a ação enzimática da jararagina interferiu com a detecção dstas citocinas no sobrenadante da cultura. A jararagina inibida com EDTA induziu a liberação destas citocinas no modelo in vitro (MPACs). No modelo in vivo foi verificada a liberação local de TNF-a, IL-1b e IL-6 no sobrenadante do homogenato do tecido, sendo a IL-6 a citocina liberada em maior quantidade. Tanto o domínio disintegrina/rico em cisteína, como o metaloproteinase, da jararagina, participam desta liberação. Este estudo mostrou o envolvimento direto de citocinas em um modelo inflamatório, liberadas pela metaloproteinase de veneno botrópico, em cultura de células e também no local da injeção. / The inflammatory effect of jararhagin, a haemorrhagic toxin from Bothrops jararaca venom, was evaluated in an in vitro (Murine Peritoneal Adherent Cells-MPACs) and in vivo system (mouse footpad), through the production of TNF-a, IL-1b and IL-6 mRNA (RT-PCR) and the release of these cytokines in the culture supernatant and locally at the site of injection (ELISA). In addition the domain of jararhagin responsible for the local release of cytokines was studied. Our results showed that the jararhagin can induce the mRNA expression for TNF-a, IL-1b and IL-6 in MPACs at 4 hours after treatment, however the enzymatic activity of jararhagin was found to affect the detection of the cytokines in the culture supernatant. The jararhagin inhibited with EDTA was found to induce the release of these cytokines by MPACs. Concerning the in vivo model, the local release of TNF-a, IL-1b and IL-6 was detected in the footpad homogenate. Both of the jararhagin domains, the metalloproteinase and the disintegrin/cystein rich domains play a role in this release. This study showed the direct involvment of cytokines in an inflammatory model, released by snake venom metalloproteinases in the cell culture and also locally at the site of injection.
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Estudo do mecanismo de ereção peniana causada pela toxina TX2-6 produzida pela aranha Phoneutria nigriventer. / Study of penile erection mechanism caused by Tx2-6 toxin produced by Phoneutria nigriventer spider.

Ravelli, Katherine Garcia 09 June 2011 (has links)
O veneno produzido pela aranha Phoneutria nigriventer causa priapismo. O pré-tratamento de camundongos com inibidores da Óxido nítrico-sintase, antes de se injetar a toxina, inibe este priapismo. A toxina causa ativação do gene c-fos no núcleo paraventricular do hipotálamo (NPV). Este estudo tem como objetivo ampliar os conhecimentos relacionados ao mecanismo da ereção peniana causada pela toxina Tx2-6. A toxina foi injetada no NPV e os resultados não mostraram o envolvimento direto do mesmo com o priapismo. Procuramos então avaliar se há aumento na produção de óxido nítrico (NO) quando o tecido é submetido à TX2-6 e o resultado foi negativo. Foram feitos também experimentos com animais que sofreram ablação cirúrgica bilateral dos nervos cavernosos. Estes, quando injetados com a toxina, tiveram ereção peniana, porém não apresentaram exposição total do pênis, possivelmente devido à fibrose causada pela denervação. Estes resultados nos levam a crer que a ereção causada pela toxina Tx2-6 pode não ser mediada pela produção de NO e não depende da inervação peniana. / The venom produced by Phoneutria nigriventer spider causes priapism. Mice pretreatment with Nitric oxide-synthase inhibitors, before injecting the toxin, inhibits the priapism. The toxin causes c-fos gene activation in paraventricular nucleus of hypothalamus (PVN). This study aims to widen some knowledge concerning penile erection mechanism caused by Tx2-6 toxin. The toxin was injected in the PVN and the results didnt show its direct relation with the priapism. We analyzed if there is any increase of nitric oxide (NO) production when the tissue is submitted to TX2-6 and the result was negative. Experiments were carried out on mice which suffered bilateral surgical ablation of the cavernosum nerves. When these animals were injected with the Tx2-6 toxin, there was penile erection. However, the erection of the denervation group didnt present total penis exposition possibly due to the fibrosis caused by the denervation. These results reveal that erection caused by Tx2-6 toxin might not be mediated by NO production and it does not depend on penile nerves.
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Identificação, expressão, purificação e caracterização de novos alérgenos do veneno da vespa  Polybia paulista / Identification, expression, purification and characterization of new allergens from the Polybia paulista wasp venom

Lima, Karine De Amicis 14 September 2017 (has links)
As hipersensibilidades do tipo I são caracterizadas por um grupo heterogêneo de manifestações clínicas que atingem mais de 30% da população mundial. Novas reatividades a alérgenos regionais brasileiros têm sido descritas e muitas fontes ainda não são totalmente conhecidas. Dentre os alérgenos mais prevalentes estão os venenos de insetos. A vespa regional Polybia paulista (Hymenoptera vespidae) é endêmica no sudeste do Brasil e é responsável por acidentes graves, causando reações alérgicas que podem levar ao choque anafilático. Alguns componentes dos venenos de vespas de diferentes espécies apresentam mimetismo molecular ou biológico, podendo gerar reação imunológica cruzada, mas muitas vezes não são os responsáveis pelo desencadeamento da resposta alérgica. Isto ocasiona falha no diagnóstico e consequentemente no tratamento indicado, a imunoterapia alérgeno-específica. Diante desses fatos e do grande número de pacientes que procuram o Serviço de Imunologia Clínica e Alergia do Hospital das Clínicas de São Paulo (HCFMUSP) com manifestações clínicas de alergias a ferroadas de insetos, foi desenvolvida uma sistemática de investigação clínica e laboratorial, com ênfase na abordagem proteômica, para identificar e caracterizar físico-química e imunologicamente novos alérgenos do veneno da vespa Polybia paulista e estudar potenciais reatividades cruzadas com alérgenos já conhecidos. Vinte e um pacientes com história de anafilaxia a venenos de vespa foram selecionados para participar do estudo. Foram realizados testes cutâneos e in vitro com veneno de Polistes spp. disponível comercialmente e com o veneno da Polybia paulista, produzido seguindo o protocolo padronizado anteriormente. Os resultados mostraram que a maioria dos pacientes apresentam IgE específica para os dois venenos com maior reatividade ao veneno de Polybia e que o padrão de proteínas reconhecidas entre os dois venenos é diferente, evidenciando a necessidade de veneno de Polybia paulista na prática clínica nas regiões cuja vespa está presente. Foram identificadas mais de 2000 proteínas no extrato total do veneno de Polybia paulista e algumas proteínas alergênicas ainda não descritas. Dentre elas foi identificada uma nova isoforma ao antígeno 5 da vespa Polybia scutellaris relatada como hipoalergênica. A molécula foi produzida na forma recombinante com conformação adequada, pela primeira vez em E. coli. O alérgeno, registrado na IUIS como Poly p 5, foi reconhecido por IgEs no soro dos pacientes testados e apresenta reatividade cruzada com outros antígenos 5 homólogos. Testes de desgranulação de basófilos em linhagem celular de ratos mostraram que o Poly p 5 induziu pouca desgranulação, indicando seu potencial hipoalergênico / Type I hypersensitivity is characterized by heterogeneous clinical manifestations and specialists estimate that today around 30% of the general population suffers from an allergic disease. New allergens are being reported and some sources are not yet identified. Insect venoms are amongst the most prevalent allergen sources. The social wasp Polybia paulista (Hymenoptera vespidae) is endemic in the southeastern of Brazil and is responsible for serious accidents due to their venomous stings, causing allergic reactions that can lead to anaphylactic shock. Several components presenting molecular or biological mimicry can be found in different species of wasps and lead to a cross-immunological reaction but they are not always responsible for the allergic manifestations. Therefore, diagnostic and consequently immunotherapy is unsuccessful, since specific allergen identification is crucial. Considering the high number of patients attended at the \"Serviço de Imunologia Clínica e Alergia do Hospital das Clínicas de São Paulo\" with clinical manifestations of allergies not yet determined or barely studied, an approach involving a systematic clinical, laboratorial and investigative practice through a proteomic analysis was created to identify and characterize new allergens of Polybia paulista venom. Twenty-one patients with clinical history of anaphylaxis to Hymenoptera venoms were selected for this work. Cutaneous and in vitro tests were performed using Polistes venom commercially available as well as Polybia paulista venom, produced following a published protocol. The results shows that the majority of the patients has specific IgE for both venoms with biggest reactivity to Polybia paulista venom and the protein profile recognized in these venoms is different. More than 2000 proteins were identified in the whole venom extract of Polybia paulista and some of the allergenic proteins are not yet described in this venom. Among them, a new isoform that is similar to antigen 5 from Polybia scutellaris, already known as hypoallergenic. The molecule was produced as a recombinant properly folded for the first time in E. coli. The allergen, registered at IUIS as Poly p 5, was recognized by IgEs in the sera of 50% of the patients tested and has cross-reactivity with other homologs of antigen 5. Basophil degranulation tests in rat lineage cells showed that Poly p 5 induced little degranulation, indicating the hypoallergenic potential of this molecule
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Efeito do veneno de Tityus serrulatus em camundongos selecionados geneticamente para máxima ou mínima resposta inflamatória. / Effect of Tityus serrulatus venom in mice genetically selected for maximal or minimal inflammatory response.

Lara, Priscila Guirão 17 August 2012 (has links)
Tityus serrulatus é o principal causador de acidentes por escorpião no Brasil. O seu veneno pode causar reações sistêmicas severas, como disfunção cardíaca e edema pulmonar agudo. Sabendo que fatores genéticos podem influenciar na gravidade dos sintomas apresentados pelos pacientes, o objetivo deste estudo foi avaliar a ação do veneno de T. serrulatus na inflamação pulmonar em linhagens de camundongos geneticamente selecionados para máxima (AIRmax) ou mínima (AIRmin) resposta inflamatória a fim de verificar o envolvimento de fatores genéticos na resposta ao veneno. Após inoculação do veneno observaram-se alterações pulmonares, como presença de edema e hemorragia alveolar, bem como aumento do número de neutrófilos e macrófagos e detecção de citocinas pró-inflamatórias e quimiocinas mais significativamente nos pulmões dos camundongos AIRmax. Os resultados sugerem que o veneno do escorpião T. serrulatus é capaz de induzir inflamação pulmonar aguda, sendo maior nos animais AIRmax, sugerindo a importância de fatores genéticos na resposta inflamatória a venenos animais. / Tityus serrulatus is the main cause of scorpion accidents in Brazil. Its venom may cause severe systemic reactions such as cardiac dysfunction and acute pulmonary edema. Knowing that genetic factors may influence the severity of symptoms reported by patients, the aim of this study was to evaluate the action of T. serrulatus venom in lung inflammation in strains of mice selected for maximal (AIRmax) or minimal (AIRmin) inflammatory response in order to verify the involvement of genetic factors in response to the venom. After venom inoculation lung alterations were observed, such as presence of alveolar edema and hemorrhage as well as increased numbers of neutrophils and macrophages and the detection of pro-inflammatory cytokines and chemokines most significantly in the lungs of AIRmax mice. The results suggest that T. serrulatus scorpion venom is able to induce higher acute lung inflammation in AIRmax animals, suggesting the importance of genetic factors in the inflammatory response to animal venoms.
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Manifestações alérgicas aos venenos ofídicos como moléstia ocupacional em herpetologistas / Occupational allergy in herpetologists caused by snake venom

Medeiros, Carlos Roberto de 18 October 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: Desde 1930, quando o primeiro caso de sensibilização alérgica a um veneno ofídico foi descrito na literatura, os venenos de todas as principais famílias de serpentes têm sido implicados como causadores de reações alérgicas. O desenvolvimento deste tipo de hipersensibilidade tem sido descrito após recorrentes exposições aos venenos através de picadas e, presumivelmente, de repetidas inalações ou contato desses venenos com a pele ou membranas mucosas. Esta condição tem sido observada entre os profissionais que manuseiam as serpentes e/ou os seus venenos. Entretanto, pouco se conhece a respeito da prevalência dessa doença entre esses trabalhadores, seus determinantes, e natureza molecular dos alérgenos envolvidos. Os objetivos deste estudo foram avaliar a prevalência da alergia ao veneno de Bothrops jararaca, apontando os fatores preditores para o seu desenvolvimento, entre trabalhadores expostos à serpente e/ou ao seu veneno, e demonstrar o envolvimento de um mecanismo IgE-mediado neste tipo de doença ocupacional. MÉTODOS: Sessenta e sete herpetologistas de um instituto de pesquisa, expostos à serpente Bothrops jararaca e/ou ao seu veneno, foram submetidos a um questionário e a testes imunológicos, para avaliar a presença de alergia ao veneno. A sensibilização ao veneno foi determinada pela quantificação de anticorpos da classe IgG e IgE, específicos ao veneno de Bothrops jararaca, através dos testes sorológicos ImmunoCAP e ELISA. Os alérgenos foram caracterizados através de Western blotting e de ensaios de inibição do ImmunoCAP. RESULTADOS: Doze dos 67 trabalhadores reportaram sintomas alérgicos variando desde urticária, rinoconjuntivite e asma, até anafilaxia. Sete indivíduos apresentaram anticorpos IgE específicos ao veneno de Bothrops jararaca (prevalência = 10,4%). Destes, seis apresentavam sintomas clássicos de reações alérgicas IgE-mediadas, quando expostos ao veneno botrópico. A presença de anticorpos IgG específicos também foi observada nos indivíduos com sensibilização alérgica ao veneno. O nível sérico elevado de IgE total (p=0,034), o tempo de exposição ocupacional (p=0,042), o manuseio de veneno em pó (p=0,014) e, possívelmente, a história pessoal de atopia (p=0,051), se constituíram em fatores preditores associados à sensibilização. Um componente do veneno de aproximadamente 32 kDa, que apresentou intensa ligação à IgE sérica de dois trabalhadores sensibilizados, pode ser um dos alérgenos principais desse veneno. Os ensaios de inibição do ImmunoCAP sugeriram a possibilidade de reações cruzadas ente os venenos de Bothrops jararaca e Crotalus durissus durissus. CONCLUSÕES: O veneno de Bothrops jararaca pode ser considerado uma importante fonte de alérgenos responsável pelo desenvolvimento de alergia ocupacional em trabalhadores que manuseiam as serpentes e/ou os seus venenos, através de mecanismo IgE-mediado. A prevalência da sensibilização alérgica a este veneno, neste grupo de trabalhadores, é da ordem de 10,4%, e o nível sérico elevado de IgE total, o tempo de exposição à serpente ou ao seu veneno, o manuseio do veneno em pó e, possívelmente, a história pessoal de atopia, são importantes fatores preditores. / BACKGROUND: Allergic sensitization to snake venom was first reported in 1930 and since that time, venoms from the major snake families have been implicated as cause of allergic reactions. The development of hypersensitivity to snake venom has been described after recurrent exposure through bites and, presumably, through repeated inhalations or repeated contact of the venom with skin or mucous membranes. This condition has been observed in amateur and professional snake handlers. However, only limited information is available on the prevalence of the disease among those workers, their determinants and the molecular nature of these allergens. The aim of this study was to evaluate the prevalence and the predictors of snake venom allergy among workers exposed to Bothrops jararaca venom and to demonstrate the involvement of IgE-mediated mechanisms in this occupational disease. METHODS: Sixty seven workers exposed to Bothrops jararaca snakes and/or their venoms in a research institute were assessed for snake venom-related allergy using questionnaires and immunological tests. Presence of snake venom sensitization was determined by quantification of specific IgE and IgG to Bothrops jararaca venom using the UniCAP® system and ELISA. Allergens were characterized by Western blotting and ImmunoCAP inhibition assays. RESULTS: Twelve of the 67 workers experienced symptoms ranging from urticaria, rhinoconjuctivitis and asthma to anaphylaxis. Seven individuals had specific IgE antibodies to Bothrops jararaca snake venom (prevalence = 10,4%). Six of them had typical symptoms of an IgE-mediated allergic reaction when exposed to Bothrops venom. Specific IgG antibodies could also be observed in sensitized individuals. High levels of total IgE (p=0,034), exposure level (p=0,042), handling of dried venom (p=0,014) and personal history of atopy (p=0,051) could be demonstrated as predictors for sensitization. A component of approximately 32 kDa which strongly bound to specific-IgE may be the major allergen present in this venom. Cross-reactivity between Bothrops jararaca snake venom and Crotalus durissus durissus snake venom was demonstrated using ImmunoCAP inhibition. CONCLUSIONS: Bothrops jararaca snake venom can be considered a potential source of allergens which may result in occupational allergy in snake handlers though IgE-mediated mechanisms. The prevalence rate of this condition is 10,4% among these workers and the handling of dried venom, high levels of total IgE, exposure level and probably personal history of atopy are important predictors.
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Caracterização toxinológica de  venenos do bagre marinho Cathorops spixii (Ariidae) / Toxinologic characterization of marine catfish Cathorops spixii venoms

Mondin, Alice Cristina 17 September 2007 (has links)
Acidentes com peixes peçonhentos são muito freqüentes na região costeira do Brasil. Os bagres marinhos são os peixes peçonhentos que causam o maior número de acidentes no Brasil, especialmente no litoral sudeste, onde o bagre amarelo Cathorops spixii (Ariidae) é o mais abundante. O acidente é caracterizados por lesão dolorosa, edema intenso e ocasionalmente alguns sintomas sistêmicos. Embora estes sejam muito comuns, apenas nesta década, iniciaram-se os estudos sobre as ações dos venenos. Sendo assim, este trabalho objetivou caracterizar as principais atividades tóxicas (edema, nocicepção, hemorragia, necrose, proteólise, alterações na permeabilidade vascular e na microcirculação) induzidas pelos venenos do muco e do ferrão de C. spixii em modelo murino (Swiss, 20-22g); bem como caracterizar algumas de suas propriedades bioquímicas. Os venenos do muco e do ferrão e a mistura (muco+ferrão) foram testados. Nos ensaios de nocicepção e edema, os venenos(3; 10; 30 ou 60μg / 30μl PBS estéril) foram injetados na pata dos camundongos; para os testes de hemorragia e necrose, 50; 150 ou 300μg / 50μl PBS estéril foram injetados no dorso dos camundongos. Para a proteólise utilizou-se 3; 10; 30 ou 60μg sobre um substrato de caseína. Para a permeabilidade vascular, 10; 30 ou 60μg foram injetados via i.p. Enquanto que as alterações na microcirculação utilizouse 30μg. Ambos os venenos induziram nocicepção a partir de 3μg. Edema foi considerado significativo quando acima de 30% do controle. Todas as doses, para ambos os venenos foram capaz de induzi-lo, com pico após 2h da injeção e permanecendo por até 24h. Hemorragia e necrose não foram induzidas, mesmo após a injeção de altas doses. A permeabilidade vascular foi observada após 2h com todas as doses e venenos testados. As alterações na microcirculação foram observadas para ambos os venenos. Com 30μg observou-se o aumento do rolling de leucócitos (após10 min), extase sanguínea (após 30min, apenas no caso do muco) e contração miofibrilar (após40min). SDS-PAGE (12%) mostrou um perfil eletroforético bastante complexo, com proteínas majoritárias, acima de 97 kDa, com aproximadamente 97 kDa, entre 45 e 60 kDa e entre 20 e 30 kDa, no caso do veneno do muco. E na faixa dos 33 e acima dos 66 kDa no caso do veneno do ferrão. Diferenças são observadas entre as condições redutora e não redutora principalmente nos grupos acima de 97 kDa. A cromatografia em gel filtração não foi eficiente em separar os componentes protéicos de ambos os venenos, porém, evidencia diferenças entre os perfis. O veneno do muco contém proteínas com PI próximo a 5,0. E o ferrão deve ser composto de proteínas primordialmente aniônicas. Estes resultados mostram as importantes ações tóxicas induzidas pelos venenos do bagre marinho C. spixii, além de aspectos bioquímicos, que podem ser úteis no acompanhamento da evolução clínica e tratamento dos acidentados. / Accidents with venomous fishes are very frequent in costal waters of Brazil. Marine catfishes are the venomous fishes that cause the greatest number of accidents in Brazil, specially in southeast littoral, where the yellow-catfish Cathorops spixii (Ariidae) is the most abundant. The accidente is characterized for painful injury, intense edema and some eventul systemic symptoms; ande even these accidents are very commom,only in this decade, studies about its venoms had started. So this work intend to caracterize the main toxic activities (edema, nociception, hemorrhage, necrosis, proteolysis, alterations is vascular permeability and in microcirculation) induced by mucus and sting venom of C. spixii inmurine model (Swiss, 20-22g); besides it\'s biochemical characterization. Mucus, sting and mixture (mucus+sting) venoms were tested. In nociceptive and edematogenic assays venoms (3; 10; 30 or 60μg / 30μl sterile PBS) were injected in mice paw, whereas in hemorrhagic and necrosis assays, venoms (50; 150 or 300μg / 50μl sterile PBS) were injected in mice back. To proteolytic assay, 10; 30 or 60μg were utilized over a casein substrate. To vascular permeability assay 10; 30 or 60μg were injected by i.p. way. Whereas on microcirculation alterations 30μg were aplied over exposed cremaster muscle. All venoms induced nociception with 3 μg or more. Edema was considered significant when over 30% of control group and was induced by all venoms, too, with bottom after 2h, and continuing until 24h. Hemorrhage and necrosis weren\'t observed even so high doses were injected. Alterations on micocirculation were observed for bath venoms. 30μg increased leukocyte rolling (after 10min), blod flow stopped (after 30min, but only with mucus venom), and caused contraction on miofibres (after 40min). SDS-PAGE (12%) showed a complex pattern with several bands allover the gel. Skin and Sting venoms share some identical bands but there are important differences. Mucus venom majority bands are found between 20-30 kDa, 45-60 kDa and over 97 kDa. Sting venom major ones are between 33 kDa and 55-60 kDa. Gel- Filtration (Sephadex) showed 4 (Mucus venom) and 5 peaks (Sting venom). In this differential peak, there are molecules with high molecular weight. These results show that both venoms are able to induce important toxic activities induced by mucus and sting venoms of C. spixii. Besides, biochemical aspects that can be usefull to understand envenonming and propose better treatment.
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Dosimetria interna de radiofármacos derivados de polipeptídeos antitumorais isolados dos venenos de: Crotalus durissus terrificus e Scorpaena plumieri / Internal dosimetry of radiopharmaceuticals derived of antitumor polypeptide isolated from venoms: Crotalus durissus terrifucus and Scorpaena plumieri

Henrique Martins de Andrade 18 December 2009 (has links)
Nenhuma / A identificação de novos agentes terapêuticos e diagnósticos capazes de inibir o crescimento tumoral é essencial para melhoria no prognóstico de pacientes acometidos por tumores malignos (glioma, mama dentre outros). Nesse contexto, produtos naturais (vegetais e animais) constituem-se numa rica fonte de substâncias com potencial antitumoral. Polipeptídeos isolados dos venenos da serpente Crotalus durissus terrificus (Crtx) e do peixe Scorpaena plumieri (SPGP), apresentam atividade antitumoral contra tumores. Foi demonstrado que os análogos radioiodados de Crtx e SPGP, 125I-Crtx e 125I-SPGP, podem interagir especificamente com tumores malignos e induzir morte celular. Protótipos de radiofármacos baseados em Crtx e SPGP contendo radioiodo 131I foram capazes de produzir imagens de qualidade diagnóstica ao se acumular especificamente no sítio tumoral. Nesse trabalho, dados biocinéticos de 131I-Crtx e 131I-SPGP, avaliados em camundongos portadores do tumor de Ehrlich, foram tratados pelo formalismo MIRD com a finalidade de se avaliar a segurança radiológica e o potencial radiodiagnóstico/terapêutico. Doses absorvidas devidas à administração de 131I-Crtx e 131I-SPGP pelas vias intravenosa e intratumoral em camundongos portadores de tumor de Ehrlich foram determinadas para vários órgãos, bem como para o tumor implantado. Os resultados obtidos para o modelo animal, foram extrapolados para humanos considerando uma relação de concentração entre os vários tecidos similares entre e camundongos e humanos. Na extrapolação, foram utilizadas massas médias experimentais, bem como, do fantoma animal de Hui, para animais; e massas do fantoma de Cristy/Eckerman para humanos. Ambas as radiações, penetrante e não penetrante do 131I no tecido foram consideradas para os cálculos de dose. A dose absorvida na medula devida à administração de 131I-Crtx foi 0,01 mGy/370MBq tanto para a injeção intravenosa quanto para a injeção intratumoral. No tumor, o valor calculado foi 3,28 mGy/370MBq para a injeção intravenosa e 107,18 mGy/370MBq para a injeção intratumoral. Para a administração de 131I-SPGP os valores para a medula foram 1,34 mGy/370MBq para injeção intravenosa e de 0,12 mGy/370MBq para injeção intratumoral. No tumor, 256,29 mGy/370MBq para a injeção intravenosa e 895,69 mGy/370MBq para a injeção intratumoral. Os resultados sugerem boa segurança radiológica para ambos os radiofármacos considerando os valores encontrados para a medula, tanto pela via intravenosa quanto pela intratumoral, tendo em vista a importância deste órgão como gerador de células sanguíneas. Os resultados encontrados para o tumor por via intravenosa indicam aplicabilidade diagnóstica para ambas as moléculas. Pela via intratumoral, os valores encontrados sugerem viabilidade de 131I-Crtx e de 131I-SPGP para uso como agente terapêutico, dada a permanência de radioatividade no sítio tumoral. Embora 131I-Crtx tenha se apresentado mais seguro para aplicações em diagnóstico, o seu potencial para aplicação em radioterapia interna é menor que o de 131I-SPGP. Ambos, 131I-Crtx e 131I-SPGP, mostraram-se bons protótipos para o desenvolvimento de radiofármacos. O presente estudo indica a necessidade da síntese de análogos com menor captação nos órgãos saudáveis e maior captação tumoral, bem como, formulações farmacêuticas, usando nanotecnologia, tais como: lipossomas, nanomateriais para liberação controlada da droga. / The identification of new diagnostic and therapeutic agents capable of inhibiting tumor growth is essential for improving the prognosis of patients suffering from malignant tumors (glioma, breast and others). In this context, natural products (plants and animals) are a rich source of substances with potential antitumor. Despite knowledge of the etiology and pathology of tumors little progress has been observed in the area of diagnosis. Molecules of snake venoms have been shown to play an important role not only in the survival and proliferation of tumor cells but also in the process of tumor cell adhesion, migration and angiogenesis. Polypeptides isolated from the venom of the snake, Crotalus durissus terrificus, Crtx, and Scorpaena plumieri fish, SPGP, have antitumor activity against malignant tumors. It was shown that similar radioiodines Crtx and SPGP, 125I-Crtx and 125I-SPGP, can interact specifically with malignant tumors and induce cell death. Prototype-based radiopharmaceuticals Crtx and SPGP containing radioiodine 131I were able to produce diagnostic images to accumulate specifically in the tumor site. The present study aimed at evaluating the potential radiological safety and diagnostic/therapeutic efficacy of 131I-Crtx 131I-SPGP and (evaluated from the biokinetic data in mice bearing Ehrlich tumor) were treated by the MIRD formalism to carry out internal dosimetry studies. Absorbed doses due to the uptake of 131I-Crtx and 131I-SPGP were determined in various organs of mice and implanted into the tumor. The results obtained for the animal model were extrapolated to humans by assuming a similar concentration ratio among the various tissues between mice and humans. In extrapolation, we used the masses of human organs of the phantom of Cristy/Eckerman. Both radiation penetrating and nonpenetrating of 131I on the tissue were considered in dose calculations. The absorbed dose in the bone marrow due to the administration of 131I-Crtx was 0.01 mGy/370MBq for both intravenous injection and for the intratumoral injection. In tumor, the value was 3.28 mGy/370MBq for intravenous injection and 107.18 mGy/370MBq for intratumoral injection. For the administration of 131I-SPGP values for the bone marrow were 1.34 mGy/370MBq for intravenous injection and 0.12 mGy/370MBq for intratumoral injection. In tumor, 256.29 mGy/370MBq for intravenous injection and 895.69 mGy/370MBq for intratumoral injection. The results suggest good radiation safety for both radiopharmaceuticals considering the values found for the bone marrow by both intratumoral and intravenous routes, in view of the importance of this body to generate blood cells. The results for the tumor intravenously indicate diagnostic applicability for both molecules. Through intratumoral, the values suggest the feasibility for use of 131I-Crtx and of 131I-SPGP as a therapeutic agent, given the persistence of radioactivity in the tumor site. Although 131I-Crtx has proved to be more secure for applications in diagnosis, its potential for application in internal radiotherapy is lower than that of 131I-SPGP. Both 131I-Crtx and 131I-SPGP, proved to be good prototypes for the development of radiopharmaceuticals. This study indicates that is necessary the synthesis of analogues with lower uptake in healthy organs and a higher tumor uptake, as well as pharmaceutical formulations, using nanotechnology, such as liposomes, nano-materials for controlled release of drugs.
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Componentes derivados de venenos de serpentes com ação antitumoral em células de melanoma Murino / Snake venoms components with antitumor activity in murine melanoma cells

Rodrigo Guimaraes Queiroz 29 May 2012 (has links)
Apesar dos constantes avanços no tratamento de câncer, essa doença continua sendo umas das principais causas de mortalidade no mundo todo, portanto, é imperativo que novas modalidades de tratamento sejam desenvolvidas. Venenos de serpentes causam uma variedade de efeitos biológicos, pois constituem uma mistura complexa de substâncias como disintegrinas, proteases (serino e metalo), fosfolipases A2, L-aminoácido oxidases entre outras. No presente trabalho pesquisou-se em alguns venenos de serpentes frações com atividade antitumoral, pois há relatos de compostos ofídicos que apresentam esta atividade. Após fracionamento de venenos de serpentes das famílias Viperidae e Elapidae foram feitas incubações das frações obtidas com células normais de fibroblasto L929 e de melanoma B16-F10. Os resultados mostraram que as frações do veneno da serpente Notechis ater niger apresentaram a maior especificidade e potencial antitumoral em células de melanoma murino B16-F10 que os demais venenos utilizados. Este achado, aliado ao fato de ser um veneno pouco explorado foram determinantes para que este veneno fosse selecionado para dar continuidade aos estudos. As frações citotóxicas deste veneno foram submetidas a análises para identificar e caracterizar os componentes que apresentaram esta atividade atitumoral. Ensaios de western-blot e zimografia sugerem que estas proteínas não pertencem à classe das metalo e serinoproteinases. / Despite the constant advances in the treatment of cancer, this disease remains one of the main causes of mortality worldwide. So, the development of new treatment modalities is imperative. Snake venom causes a variety of biological effects because they constitute a complex mixture of substances as disintegrins, proteases (serine and metalo), phospholipases A2, L-amino acid oxidases and others. The goal of the present work is to evaluate a anti-tumor activity of some snake venoms fractions. There are several studies of components derived from snake venoms with this kind of activity. After fractionation of snake venoms of the families Viperidae and Elapidae, the fractions were assayed towards murine melanoma cell line B16-F10 and fibroblasts L929. The results showed that the fractions of venom of the snake Notechis ater niger had higher specificity and potential antitumor activity on B16-F10 cell line than the other studied venoms. Since the components of this venom are not explored yet coupled with the potential activity showed in this work, we decided to choose this venom to develop further studies. The cytotoxic fractions were evaluated to identify and characterize the components that showed antitumoral activity. Western blot assays and zymography suggests that these proteins do not belong to the class of metallo and serine proteinases.

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