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Avaliação dos padrões histopatológicos da pele e imunomarcação de células CD3+ e CD79a+ em cães infectados naturalmente por Leishmania spp

Torres Neto, Rafael [UNESP] January 2005 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:23:47Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2005Bitstream added on 2014-06-13T20:30:48Z : No. of bitstreams: 1 torresneto_r_me_bobtfmvz.pdf: 1205608 bytes, checksum: a043d02ed53f9963d975e5590d24439a (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação para o Desenvolvimento da UNESP (FUNDUNESP) / A leishmaniose visceral canina é uma zoonose considerada endêmica em algumas regiões do estado de São Paulo e outras localidades do país. Apesar de ser uma enfermidade sistêmica, no cão, os principais sinais clínicos são dermatológicos. Foram avaliados trinta cães com diagnóstico de leishmaniose pelos exames parasitológico e sorológico, divididos em dois grupos: grupo A com descamação cutânea e grupo B com ulceração cutânea. Os padrões histopatológicos encontrados nos animais pertencentes ao grupo A foram de dermatite perianexial (33,3%), perivascular superficial (6,6%), nodular (6,6%), e as mistas (53,3%), sendo, intersticial/perianexial (12,5%), liquenóide/perivascular superficial e profunda (12,5%), perivascular superficial e profunda/perianexial (12,5%) e perivascular superficial/perianexial (62,5%). Os cães do grupo B apresentaram quadros histopatológicos compatíveis com dermatite perivascular superficial e profunda (33,3%), difusa (20%), perianexial (13,3%), nodular (6,6%), e as mistas (26,6%), representadas por intersticial/perivascular superficial e profunda (25%), nodular/perianexial (25%), fibrosante/perianexial (25%) e perivascular superficial e profunda/perianexial (25%). A presença de formas amastigotas foi observada em 8 (53%) cães com descamação e 7 (47%) com ulceração. A presença de linfócitos T CD3+ foi maior em relação aos linfócitos B CD79a +, tanto nas lesões descamativas como nas ulcerativas (69,5/8,8 e 66,1/14,5, respectivamente). Houve diferença estatística entre a população de células CD3+ e CD79a+ dentro do mesmo padrão dermatológico, o mesmo ocorreu quando se comparou a população de células CD79a+ entre os padrões descamativos e ulcerativos (p<0,05). / Canine leishmaniasis is an endemic zoonoses, in some São Paulo state regions and other Brazilian cities. Even though it is a systemic disease, in the dog, the main clinical sign is dermatological. Thirty dogs with positive results in serology and parasitological exam for leishmaniasis, were evaluated. They were divided in two groups, one with exfoliative lesions and other with cutaneous ulcers. Histopathological patterns in the first group were: periadnexial dermatitis (33.3%), superficial perivascular (6.6%), nodular (6.6%) and mixeds (53.3%), intersticial/periadnexial (12.5%), lichenoid/perivascular superficial and deep (12.5%), perivascular superficial and deep/periadnexial (12.5%) and superficial perivascular/periadnexial (62.5%). In the ulcerative pattern, the histopathological patterns were: perivascular superficial and deep dermatitis (33.3%), diffuse dermatitis (20%), periadnexial dermatitis (13.3%), nodular dermatitis (6.6%) and mixed dermatitis (26.6%), including intersticial/ perivascular superficial and deep (25%), nodular/periadnexial (25%), fibrosing/perianexial (25%) and perivascular superficial and deep/periadnexial. Parasites were found in 8 dogs (53%) with exfoliative pattern and 7 dogs (47%) with ulcerative pattern. CD3 positive cells (T lymphocytes) were predominant than CD79a positive cells (B lymphocytes), in both dermatological patterns of lesions (69,5/8,8 e 66,1/14,5, respectively). There was no statistical difference between CD3 positive and CD79a cell population concerning exfoliative and ulcerative patterns. There was statistical difference between CD3+ cells and CD79a+ cells, when the same dermatological pattern was considered. The same was observed when compared CD79a+ cells in exfoliative and ulcerative patterns (p<0,05).
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Estudo molecular de Cepas de Leishmania (L.) Infantum Chagasi isoladas de Flebotomíneos Lu. Longipalpis de área endêmica de Leishmaniose visceral da Amazônia Brasileira

Lidani, Kárita Cláudia Freitas 30 September 2013 (has links)
Resumo: A Leishmaniose Visceral (LV) é uma doença endêmica em vários estados do Brasil. O agente etiológico é o protozoário Leishmania (L.) infantum chagasi e o principal vetor é o flebotomíneo da espécie Lutzomyia longipalpis. Estudos epidemiológicos têm utilizado a PCR convencional para mensurar a taxa de infecção de flebotomíneos, como estratégia para aumentar a sensibilidade diagnóstica. Entre as principais vantagens deste método destaca-se a sensibilidade e especificidade, independente do número, estágio e localização de Leishmania no trato digestivo do vetor. Nesse sentido, o presente trabalho objetivou comparar genes com diferentes números de cópias para detectar L. chagasi em área endêmica para LV da Amazônia oriental, no município de Barcarena, estado do Pará. Foram realizadas capturas de 280 fêmeas de flebotomíneos Lu. longipalpis utilizando armadilhas de luz tipo CDC, no período de novembro de 2003 a fevereiro de 2004. O DNA foi extraído a partir do inseto inteiro, sem dissecção prévia, utilizando SDS e KOAc e empregado em reações de PCR para os genes de Leishmania: mini-exon, DNA do cinetoplasto (kDNA) e subunidade ribossomal 18S (SSU-rRNA). Foram empregados os seguintes iniciadores: D1 (5'-CCAGTTTCCCGCCCCG-3') e D2 (5'-GGGGTTGGTGTAAAATAG-3') que amplificam 780pb do gene kDNA; R221 (5'-GGTTCCTTTCCTGATTTACG-3') e R332 (5'-GGCCGGTAAAGGCCGAATAG-3') que amplificam 600pb do gene da subunidade menor do ribossomo (SSU-rRNA); S1629 (5'-GGGAATTCAATAWAGTACAGAAACTG-3') e S1630 (5'-GGGAAGCTTCTGTACTWTATTGGTA-3') que amplificam 400pb do gene mini-exon. A amplificação do gene da subunidade 28S rRNA (Lu1- 5'-TGAGCTTGACTCTAGTTTGGCAC3' e Lu2 5'-AGATGTACCGCCCCAGTCAAA-3') de Lu. longipalpis foi utilizado como controle para a extração do DNA do vetor, amplificando um fragmento de aproximadamente 370pb. Do total de 280 amostras de fêmeas Lutzomyia longipalpis, 24 (8,6%) apresentaram resultados positivos para o gene kDNA; 20 (7,1%), para o gene mini-exon; e 15 (5,3%) para o gene SSU-rRNA. Assumindo o resultado da taxa de infecção natural para o kDNA, a sensibilidade dos testes para os genes mini-exon e SSU-rRNA foi de 83,3% e 63%, respectivamente. A taxa de infecção foi considerada elevada e preocupante, visto que 62,5% dos vetores infectados foram coletados no intradomicílio; 37,5%, no peridomicílio. Os dados demonstram a importância da PCR como ferramenta para investigação da epidemiologia molecular da leishmaniose visceral para a estimativa de risco de transmissão da doença em área endêmica, com maior confiabilidade para o uso do DNA do cinetoplasto do parasita como marcador.
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Utilização de marcadores moleculares no estudo populacional de Leishmania infantum chagasi no Brasil /

Alonso, Diego Peres. January 2011 (has links)
Orientador: Paulo Eduardo Martins Ribolla / Banca: Guilherme Loureiro Werneck / Banca: Elisa Cupolillo / Banca: Hiro Goto / Banca: Celso Luis Marino / Resumo: A leishmaniose é uma doença parasitária causada por protozoários do gênero Leishmania, e transmitida através da picada de fêmeas de mosquitos da família Plebotomidae. As formas clínicas da leishmaniose são particularmente variadas tendo como forma mais grave a leishmaniose visceral (LV) ou calazar. No Brasil a LV é causada pelo protozoário L.infantum chagasi e transmitida pelo flebotomíneo Lutzomyia longipalpis, os principais reservatórios que participam do ciclo zoonótico são canídeos selvagens e cães domésticos. O fato de as leishmanioses, de uma maneira geral, apresentarem um amplo espectro no que diz respeito à sintomatologia da doença, aliado a grande diversidade das espécies de hospedeiros infectados, sugere a presença de variantes genéticas do parasita. No caso da leishmaniose visceral, por exemplo, variantes genotípicas de L.infantum chagasi interagindo com diferentes espécies de hospedeiros podem ter papel fundamental na dinâmica de transmissão e virulência de possíveis epidemias. O presente estudo teve como meta identificar possíveis variantes genotípicas de L. infantum chagasi presentes na área endêmica de Teresina no Estado do Piauí, e comparar com os genótipos encontrados em Campo Grande no Estado de Mato Grosso do Sul e Bauru no Estado de São Paulo, visto que a história natural da doença nessas regiões é muito mais recente do que no Estado do Piauí. O estudo utilizou marcadores microssatélites já descritos na literatura, seqüenciamento de regiões gênicas codificantes e não-codificantes e também a técnica de PCR-RFLP do DNA do cinetoplasto (kDNA) do parasita, para a obtenção de perfis genéticos que possibilitem relacionar as diferenças genotípicas com as diferentes origens geográficas dos parasitas isolados como um primeiro passo para a eleição e aplicação de um marcador molecular robusto para o estudo populacional... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Leishmaniasis is a parasitary disease caused by Leishmania protozoans and transmitted by female Phebotomidae sandflies. Clinical manifestations are particularly diverse, being visceral leishmaniasis (VL) the most severe form. In Brazil VL is caused by Leishmania infantum chagasi and transmitted by Lutzomyia longipalpis sandfly; the main zoonotic reservoirs are dogs and wild canids. Due to a broad range of disease manifestations and great variety of host species infected, Leishmania parasites are thought to possess great genotypic variability. This is of major significance in epidemiological features and in disease transmission. The aim of this study is to identify different genotypic strains of L. infantum chagasi in endemic areas of Teresina, Piauí State; Campo Grande, Mato Grosso do Sul State and Bauru, São Paulo State, and after that, select an appropriate molecular marker in order to study population genetics of L. infantum chagasi in Brazil. Microsatellites markers, sequencing of DNA coding and non-coding regions and PCR-RFLP of kinetoplast DNA (kDNA) were used in order to compare genetic profiles in parasites from different geographical origins. Among all this techniques, kDNA PCRRFLP has shown greater performance, and was able to detect a clear distinction in Teresina isolates when compared to Campo Grande and Bauru isolates / Doutor
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Leishmania spp. em Didelphis albiventris e micoureus paraguayanus (Mammalia: Didelphimorphia) /

Quintal, Amanda Pifano Neto. January 2010 (has links)
Resumo: As leishmanioses são mantidas na natureza com a participação de várias espécies animais. Este trabalho avaliou a presença de Leishmania spp. em amostras de pele de marsupiais de vida livre Micoureus paraguayanus (n=95) e Didelphis albiventris (n=191) capturados no Parque Estadual Morro do Diabo, e em fragmentos de mata do seu entorno, na região do Pontal do Paranapanema-SP, Brasil. As amostras foram avaliadas para a presença de DNA de Leishmania spp. por meio da reação em cadeia pela polimerase (PCR) convencional e em tempo real (qPCR). Todas as amostras de D. albiventris avaliadas por PCR convencional foram negativas para a presença de kDNA de Leishmania spp., entretanto, quando avaliadas por qPCR, a positividade foi de 1,6%. Para M. paraguayanus, foi observada positividade de 7,4% e 11,6% por PCR convencional e qPCR, respectivamente. A maioria dos animais positivos estava restrita ao mesmo fragmento de mata. Apesar de D. albiventris ser a espécie marsupial mais estudada por seus hábitos mais urbanos, outras espécies marsupiais como M. paraguayanus podem ser potenciais reservatórios das leishmanioses e devem ser estudados / Abstract: Leishmaniasis is maintained in nature with the participation of several animal species. This research evaluated the presence of Leishmania spp. in skin samples of free-living marsupials Micoureus paraguayanus (n=95) and Didelphis albiventris (n=191) captured at the Parque Estadual Morro do Diabo and forest fragments of its surroundings, in the region of "Pontal do Paranapanema", São Paulo, Brazil. Skin samples were evaluated for the presence of Leishmania spp. DNA by conventional polymerase chain reaction (PCR) and real-time PCR (qPCR). All samples of D. albiventris evaluated by conventional PCR were negatives for the presence of Leishmania spp. kDNA however, when assessed by qPCR, the positivity was 1.6%. For M. paraguayanus positivity was observed in 7.4% and 11.6% by conventional PCR and qPCR, respectively. Most of the positive animals were restricted to the same forest fragment. Although D. albiventris is the most studied marsupial specie, others species as M. paraguayanus can be potential leishmaniasis reservoirs and should be studied / Orientador: Cáris Maroni Nunes / Coorientador: Fernando Pacheco Rodrigues / Banca: Wagner André Pedro / Banca: Wilma Aparecida Starke Buzetti / Mestre
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Avaliação histopatológica e imuno-histoquímica do miocárdio de cães com leishmaniose visceral / Fernando Azadinho Rosa. -

Rosa, Fernando Azadinho. January 2012 (has links)
Orientador: Wagner Luís Ferreira / Banca: Suely Regina Mogami Bomfim / Banca: Renée Aufer Amorim / Resumo: O acometimento cardíaco é raro em pacientes com leishmaniose visceral (LV). Porém, existem relatos demonstrando graus variáveis de comprometimento desse órgão em cães e seres humanos acometidos. O presente estudo teve por objetivos avaliar a ocorrência de alterações histopatológicas e a presença de Leishmania sp. no miocárdio (átrio direito, ventrículo direito, septo interventricular e ventrículo esquerdo) de 30 cães naturalmente infectados. As principais alterações macroscópicas observadas foram dilatação ventricular direita em 53,3% (16/30) dos animais e hipertrofia concêntrica do ventrículo esquerdo em 20% (6/30). Reação inflamatória caracterizada pela presença de infiltrado linfoplasmocitário em graus variados de intensidade foi observada em 90% (27/30) dos cães, necrose coagulativa de cardiomiócitos ou em bandas de contração em 80% (24/30), aumento de colágeno intersticial em 73,3% (22/30), granuloma em 23,3% (7/30), infiltração gordurosa em 16,7% (5/30) e necrose fibrinóide em 10% (3/30) dos cães. A presença de formas amastigotas no tecido cardíaco foi identificada por imuno- histoquímica em 66,7% (20/30) dos animais. Apesar da elevada prevalência de alterações histopatológicas e da presença de formas amastigotas de Leishmania sp. no miocárdio, tais alterações foram discretas e insuficientes para produzir manifestações clínicas nos cães com LV. Como os animais do presente estudo foram submetidos a eutanásia, permanece incerto se o envolvimento cardíaco teria sido mais severo se a doença tivesse seguido seu curso natural / Abstract: Cardiac involvement is rare in patients with visceral leishmaniasis, however some studies have shown several degrees of heart impairment in dogs as well as in human beings. The present study aimed to evaluate the occurrence of histopathological lesions and the presence of Leishmania sp. in the myocardium (right atrium, right ventricle, interventricular septum and left ventricle) of 30 naturally infected dogs. The most frequent macroscopic findings were right ventricular enlargment in 53.3% (16/30) and concentric left ventricular hypertrophy in 20% (6/30) of the dogs. Inflammatory reaction characterized by the presence of lymphocytic infiltrate in different degrees of intensity was observed in 90% (27/30), coagulative necrosis of cardiomyocytes or contraction bands necrosis in 80% (24/30), increased interstitial collagen in 73.3% (22/30), lepromatous granuloma in 23.3% (7/30), fat infiltration in 16.7% (5/30) and fibrinoid necrosis in 10% (3/30) of the dogs. The presence of amastigotes in the cardiac tissue was identified by immunohistochemistry in 66.7% (20/30) of the dogs. Despite the high prevalence of histopathological changes and the presence of amastigotes of Leishmania sp. in the myocardium, such changes were mild and insufficient to produce clinical signs in dogs with VL. Since the animals used in this study were euthanized, it remains unclear whether cardiac involvement would have been more severe if disease had followed its natural course / Mestre
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Caracterização histopatológica da Leishmaniose Viceral Canina no Distrito Federal

Barros, Rafaela Magalhães 10 February 2011 (has links)
Dissertação (mestrado)-Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, 2011 / Submitted by claudia teixeira (claudiadtx@gmail.com) on 2011-06-22T00:11:00Z No. of bitstreams: 1 2011_RafaelaMagalhaesBarros.pdf: 4837098 bytes, checksum: 6f752693d72c8ad1f3985a59d84acbe2 (MD5) / Approved for entry into archive by Marília Freitas(marilia@bce.unb.br) on 2011-06-22T13:20:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2011_RafaelaMagalhaesBarros.pdf: 4837098 bytes, checksum: 6f752693d72c8ad1f3985a59d84acbe2 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-06-22T13:20:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011_RafaelaMagalhaesBarros.pdf: 4837098 bytes, checksum: 6f752693d72c8ad1f3985a59d84acbe2 (MD5) / A leishmaniose visceral canina (LVC) é uma zoonose de grande impacto na saúde pública. No Brasil, a enfermidade encontra-se amplamente difundida, sendo considerada endêmica no Distrito Federal. É uma doença progressiva crônica que é frequentemente fatal. Atualmente é considerada uma das seis principais doenças endêmicas de prioridade no mundo. Os cães são um dos reservatórios domésticos do parasita e a principal fonte na infecção para humanos. A fim de avaliar o papel do cão no ciclo de infecção da LVC, todas as manifestações da doença devem ser conhecidas, como a extensão e a progressão das lesões em vários órgãos comprometidos. Apesar da LVC ser uma doença sistêmica severa, existem poucos estudos descrevendo padrões histológicos detalhados de distintos tecidos afetados pelo parasito. Com isso o objetivo do trabalho foi determinar as principais características histopatológicas nos linfonodos, fígado, baço, rim, pele, olho, pulmão, intestino, estômago e tecido nervoso de animais diagnosticados com LV. Descrevendo a forma de distribuição e tipo de infiltrado nos diferentes órgãos, avaliando a presença de amastigotas nos tecidos e analisando outros achados microscópicos associados à enfermidade. Em virtude da necessidade de notificação compulsória da doença, o diagnóstico da LV deve ser feito da forma mais precisa possível. Compreendendo as lesões da leishmaniose nos diferentes órgãos, é possível traçar estratégias para pesquisar as diferenças fundamentais entre animais sintomáticos e assintomáticos, com vistas à vigilância epidemiológica eficaz e ao controle da disseminação da doença. O cão serve como um excelente modelo para o estudo da LV em seres humanos, uma vez que a doença é causada pelo mesmo agente que desvenda alterações semelhantes. Por conseguinte, prejuízo em cães pode ser considerado um parâmetro a ser usado para avaliar a doença em seres humanos. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Canine visceral leishmaniasis (CVL) is a zoonosis of major public health impact. In Brazil, the disease is widespread and is considered endemic in the Distrito Federal. It is a chronic progressive disease that is often fatal and presents a wide spectrum of pathological events. Currently, is considered one of the six main priority endemic diseases in the world. Dogs are domestic reservoirs of the parasite and the main source for the infection to humans. To assess the role of dogs in the infection cycle of CVL, all manifestations of the disease must be known, since clinical and pathological features to the extent and progression of lesions in various organs affected. Despite the CLV being a severe systemic disease, there are few studies describing detailed histologic patterns in distinct compartments affected by the parasite. The aim of this study was to determine the main histopathologic features in lymph nodes, liver, spleen, kidney, skin, eye, lung, intestine, stomach and nervous tissue of animals diagnosed with VL. Describing the distribution and type of infiltration different organs, evaluating the presence of amastigotes in the tissues and analyzing other microscopic findings associated with illness. Because of the need for mandatory reporting of disease, the diagnosis of VL should be done as accurately as possible. Understanding the lesions of leishmaniasis in different organs, it is possible devise strategies to search for the fundamental differences between symptomatic and asymptomatic animals, with a view to effective surveillance and control the spread of disease. The dog serves as an excellent model for the study of VL in humans since the disease is caused by the same agent that reveals similar changes. Therefore, loss in dogs can be considered a parameter to be used to evaluate the disease in humans.
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Aspectos epidemiolÃgicos da leishmaniose visceral no Brasil de 2001 a 2011, no estado do Cearà de 2007 a 2011 e perfil da adenosina desaminase em pacientes acometidos pela doenÃa

Ãtalo Josà Mesquita Cavalcante 25 April 2014 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / IntroduÃÃo: A leishmaniose visceral (LV) à uma doenÃa causada por protozoÃrios do gÃnero Leishmania e transmitida por insetos flebotomÃneos. O Brasil à uma das mais importantes Ãreas endÃmicas para a doenÃa, sendo necessÃrio o acompanhamento da ocorrÃncia dos casos atravÃs de uma vigilÃncia epidemiolÃgica ativa. A adenosina desaminase (ADA) à uma enzima que catalisa a desaminaÃÃo da adenosina produzindo inosina e amÃnia. Em humanos, està presente como duas isoenzimas e trÃs isoformas (ADA1, ADA1-CD26 e ADA2), sendo fundamental para o funcionamento do sistema imunolÃgico, uma vez que a deficiÃncia genÃtica da ADA1 provoca uma imunodeficiÃncia severa e combinada (SCID), bem como o vÃrus HIV à capaz de promover uma diminuiÃÃo na contagem dos linfÃcitos T via interaÃÃo com a ADA1-CD26. Objetivos: Descrever o perfil epidemiolÃgico da LV no Brasil (de 2001 a 2011) e no Cearà (de 2007 a 2011), bem como a atividade de ADA em pacientes acometidos pela LV. Metodologia: Realizou-se um estudo observacional descritivo da LV no Brasil e no estado do Cearà utilizando os dados secundÃrios disponibilizados pelo SINAN/MS, sendo categorizadas as Ãreas de transmissÃo; faixa etÃria, sexo e escolaridade dos casos; incidÃncia, prevalÃncia e evoluÃÃo da doenÃa; co-infecÃÃo HIV-LV e casos em gestantes. A ADA e suas isoenzimas foram determinadas em plasma de pacientes acometidos por LV utilizando o mÃtodo de Giusti, EHNA e por eletroforese. Os valores de cutoff para a ADA foram determinados utilizando a curva ROC. Resultados: A LV à endÃmica no Brasil, presente em 26 dos 27 estados, com uma mÃdia anual de ~3.600 casos, incidÃncia de ~1,79 casos/100.000hab e prevalÃncia de ~1,96 casos/100.000hab. No CearÃ, està presente em ~88% dos municÃpios, com mÃdia anual de ~600 casos, incidÃncia de 6,1casos/100.000hab e prevalÃncia de 7,1casos/100.000hab. A ADA està significativamente aumentada na LV, com uma atividade mÃdia de 106,8Â4,5U/L (vs controle 21,1Â0,6U/L). Este aumento ocorre com ambas isoenzimas, contudo a ADA2 à a principal isoenzima presente em pacientes acometidos por LV, com um valor de cutoff de 47,6 U/L para ADA total e 29,6U/L para a ADA2, utilizando adenosina. ConclusÃo: A LV à uma doenÃa endÃmica presente em todos os estados brasileiros, a exceÃÃo do Acre. Os estados do CearÃ, MaranhÃo e Minas Gerais apresentaram a maior quantidade de casos e o estado de Tocantins a maior incidÃncia e prevalÃncia. O Cearà à uma Ãrea endÃmica para a LV e a cidade de Fortaleza à o municÃpio que registrou a maior quantidade de casos no paÃs. A ADA pode ser utilizada como um marcador da resposta inflamatÃria na LV, e a determinaÃÃo da isoenzima ADA2 pode ser utilizada para avaliar a ativaÃÃo ou participaÃÃo de monÃcitos e macrÃfagos no processo infeccioso. / Introduction: Visceral leishmaniasis (VL) is a disease caused by protozoa of the genus Leishmania and transmitted by sandflies. Brazil is one of the most important endemic areas for the disease, being necessary monitoring of the occurrence of the disease through active epidemiological surveillance. Adenosine deaminase (ADA) is an enzyme that catalyzes the deamination of adenosine to produce inosine and ammonia. In humans, it is present as two isoenzymes and three isoforms (ADA1, ADA2 and ADA1-CD26) and is pivotal to immune system function, since ADA1âs genetic deficiency causes a severe combined immunodeficiency (SCID), as well as HIV is able to promote a decrease in the count of T lymphocytes via interaction with ADA1-CD26. Objectives: To describe the epidemiology of VL in Brazil (2001-2011) and Cearà (2007-2011); and the ADA activity in patients suffering from VL. Methods: We conducted an observational descriptive study of VL in Brazil and in the state of Cearà using secondary data provided by SINAN/MS, being categorized the transmission areas, age, sex and education of cases, incidence, prevalence and evolution of disease, co-infection HIV-VL and cases among pregnant women. The ADA and its isoenzymes were determined in plasma of patients suffering from LV using the method of Giusti, EHNA and electrophoresis. The cutoff values for the ADA were determined using the ROC curve. Results: VL is endemic in Brazil and is present in 26 of 27 states, with an annual average of ~ 3,600 cases, incidence of ~1.79 cases/100.000 inhabitants and prevalence of ~1.96 cases/100.000 inhabitants. In CearÃ, it is present in ~88 % of the municipalities, with an annual average of ~ 600 cases, incidence of 6.1 cases/100.000 inhabitants and prevalence of 7.1 cases/100.000 inhabitants. The ADA activity is significantly increased in LV, with an average activity of 106.8  4.5 U / L (vs. control 21.1  0.6 U / L). This increase occurs with both isoenzymes, but the ADA2 is the major isoenzyme present in patients suffering from LV, with a cutoff value of 47.6 U / L for total ADA activity and 29.6 U/L for ADA2 activity, using adenosine. Conclusion: LV is an endemic disease present in all Brazilian states, with the exception of Acre. The states of CearÃ, MaranhÃo and Minas Gerais had the highest number of cases and the state of Tocantins a higher incidence and prevalence. Cearà is an endemic area for VL and the city of Fortaleza is the municipality that the highest number of cases in the country. ADA can be used as a marker of the inflammatory response in VL, and the determination of isoenzyme ADA2 can be used to evaluate the activation or participation of monocytes and macrophages in the infectious process.
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Desenvolvimento de Proteínas Quiméricas de Leishmania chagasi Utilizando Regiões Antigênicas de Proteínas Recombinantes Previamente Selecionadas

TAVARES, Diego de Hollanda Cavalcanti 31 January 2012 (has links)
Submitted by Amanda Silva (amanda.osilva2@ufpe.br) on 2015-04-08T13:17:51Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Diego de Hollanda Cavalcanti Tavares.pdf: 2494574 bytes, checksum: e8dc89834e1cb3194cbb61de8f169119 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-08T13:17:51Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Diego de Hollanda Cavalcanti Tavares.pdf: 2494574 bytes, checksum: e8dc89834e1cb3194cbb61de8f169119 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012 / FACEPE / No Nordeste brasileiro, a Leishmaniose Visceral (LV), provocada pela infecção com a Leishmania chagasi, é um sério problema de saúde pública cujo controle depende de um diagnóstico precoce dos reservatórios caninos e indivíduos afetados. Antígenos recombinantes são a melhor solução para o uso no diagnóstico sorológico e, em trabalhos prévios, novos antígenos de L. chagasi foram identificados com este propósito. Quando analisados por reações imunoenzimáticas os mesmos apresentaram uma sensibilidade variável e uma alta especificidade no diagnóstico da LV, e em misturas com dois ou mais antígenos houve um aumento da sensibilidade sem prejuízo da especificidade. A produção de um sistema de diagnóstico com mais de um antígeno, entretanto, aumenta os custos de fabricação e padronização. Neste trabalho, partimos de genes sintéticos (dof1, dof2 e dof3) desenhados com as melhores características (domínios repetitivos, regiões polares, epítopos para MHC) de antígenos selecionados e clonados em vetores plasmidiais. A partir de várias etapas de subclonagem estes genes foram utilizados na construção de genes quiméricos, codificando para as regiões repetitivas dos antígenos em diferentes combinações (3-2-1, 3-1-2 e 1-3-2). Os genes quiméricos, clonados em vetores plasmidiais de expressão, foram usados para a produção das respectivas proteínas em Escherichia coli, fusionadas a um motivo de poli-histidinas na sua extremidade N-terminal. Após purificação, via cromatografia de afinidade, estas proteínas foram avaliadas por ensaios de ELISA-indireto com soros humanos, onde se obteve alta sensibilidade e especificidade para as três proteínas, mesmo em diluições elevadas de soro. Estes resultados confirmam o potencial de uso das proteínas quiméricas como alternativa no diagnóstico da LV.
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Aplicabilidade de uma fração carboxiterminal da proteina HJSP70 para o diagnostico da leishmaniose visceral canina

Maria de Oliveira, Geane January 2001 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:54:40Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4928_1.pdf: 514496 bytes, checksum: 113e8b4d7690d23dca2d8643a8dbe353 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2001 / As leishmanioses em Pernambuco representam um grave problema de saúde pública, não apenas pelo aumento do número de casos novos, mas também pela urgência em implementar mecanismos de controle descentralizados, em resposta às diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS) e de acordo com as proposições emanadas das Conferências Nacionais de Saúde. O município de Glória do Goitá, situado na Zona da Mata Norte de Pernambuco, a 72 Km de Recife, com uma população de aproximadamente 27.000 habitantes, caracteriza-se como uma área em expansão para o calazar, atingindo tanto trabalhadores como crianças. Para o diagnóstico da leishmaniose canina, elemento fundamental para o controle da endemia, o teste sorológico a ser escolhido para a identificação dos animais sororeagentes deve ser de prática e rápida execução, além de ter boa especificidade e sensibilidade. Neste sentido a imunofluorescência (IFI) é a técnica recomendada pelo Ministério da Saúde desde 1978, com boa sensibilidade, mas baixa especificidade. Neste trabalho foi comparado este método utilizando um ELISA recombinante e um método de coleta de sangue melhorado para o trabalho no campo na investigação da leishmaniose canina. Um total de 1151 cães oriundos de 84 localidades daquele município foram examinados por IFI com amostras em papel de filtro, obtendo-se 92 reagentes, 28 reações inconclusivas e 1031 negativas. Quando da eliminação dos cães cujas amostras foram reagentes ou inconclusivas (em média 8 meses após a primeira coleta), 72 deles já haviam morrido e 7 desaparecido, o que representa uma perda de cerca de 65% da amostragem. A soropositividade encontrada aponta para a elevada endemicidade do calazar nas localidades estudadas e sugere fortemente que a elevada mortalidade observada entre os cães sororeagentes se deva de fato ao calazar. Dos 41 cães sobreviventes coletou-se 2 ml de sangue por punção venosa para a realização da IFI com diluição seriada e 20 &#956;L de sangue por punção auricular, depositados em microtubo contendo 500 &#956;L de uma solução de imunoadsorção para realização do ELISA recombinante. Os animais foram submetidos à eutanásia e em seguida necropsiados. O material colhido foi examinado por ELISA recombinante (empregando um sonicado de Escherichia coli expressando a fração carboxi-terminal da HSP70 de Leishmania chagasi) e por IFI com diluição seriada. Houve uma elevada concordância entre os testes, embora, com base nos resultados da necrópsia, o ELISA S7 tenha sido mais sensível e específico. Em conclusão, o sistema de coleta por punção auricular e aspiração de gota em micropipeta é efetivo e aplicável em campo sem problemas e o ELISA recombinante é um teste mais específico e sensível do que o teste atualmente empregado. A associação destas duas técnicas, de coleta e de diagnóstico, pode trazer grande avanço no controle do calazar
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Estudo da presença e influência de antígenos parasitários na sorologia da Leishmaniose visceral / Study of the presence and influence of parasite antigens in the serology of visceral leishmaniasis

Carvalho, Camila Aparecida de 31 May 2012 (has links)
A Leishmaniose visceral é uma doença parasitária crônica em homens e cães, causada por protozoários da espécie L. (Leishmania) chagasi. O diagnóstico parasitológico é confirmado pelo achado do agente em aspirados de medula óssea, linfonodo, baço e fígado, enquanto que a sorologia IgG especifica é usada em geral para estudos epidemiológicos, apesar dos altos níveis séricos de anticorpos IgG anti-Leishmania. Existem relatos anedóticos de resultados sorológicos negativos em doença ativa, atribuído à formação de imunocomplexos. Dado que imunocomplexos podem ser dissociados por tratamento ácido, nós buscamos a padronização de um teste simples de dissociação ácida dos imunocomplexos de amostras de soro, por tratamento ácido e neutralização em poços adsorvidos com antígenos de Leishmania, seguida de ELISA (ELISA dissociativo). A confirmação da presença de antígenos foi realizada pela detecção após adsorção ácida por DOT-ELISA, usando soro de coelho hiperimune anti-Leishmania. Amostras de hamsteres infectados experimentalmente com L. (L.) chagasi mostraram a presença e interferência de imunocomplexos na sorologia principalmente nas fases iniciais da infecção, por ELISA dissociativo e DOT-ELISA. Em amostras maiores de áreas endêmicas, o ELISA dissociativo aumentou a soropositividade em 10% em amostras de cães negativas e 3,5% de amostras humanas negativas, com confirmação por DOT-ELISA. Os resultados mostram que este teste poderia ser usado no diagnóstico da LV, como abordagem alternativa para a identificação sorológica de casos assintomáticos e para indicação de métodos parasitológicos invasivos confirmatórios. / Visceral leishmaniasis, caused by Leishmania (Leishmania) chagasi, is a chronic parasitic disease of humans and dogs. Confirmation of the protozoal agent in bone marrow, lymph node or spleen aspirate is diagnostic, while specific-IgG serology is used mainly for epidemiology despite the general presence of high levels of serum immunoglobulins. Anecdotal reports of false-negative serology in active disease cases are known and are ascribed to the formation of immune complexes. Because dissociation of immune complexes can be accomplished by acid treatment, we devised a simple, routine enzyme immunoassay (ELISA) for the dissociation of immune complexes in serum samples using acid treatment and neutralization in wells adsorbed with Leishmania antigen (dELISA). Confirmatory acid DOT-ELISA was also developed for antigen detection by anti-Leishmania rabbit antiserum. In experimental L. (L.) chagasi hamster models, immune complexes interfered with ELISA mostly in the early stages of infection, according to both dELISA and antigen DOT-ELISA results. In larger samples from endemic areas, dELISA increased seropositivity by 10% in negative dog samples (7/70) and 3.5% in negative human samples (3/85), showing that dELISA could be used in the serodiagnosis of visceral leishmaniasis. Moreover, dELISA could be used as an alternative approach to screening asymptomatic visceral leishmaniasis patients, instead of invasive confirmatory testing.

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