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Perfil sorológico por inibição da hemaglutinação para arboviroses em residentes \"Ribeirinhos\" da região Amazônica e \"rurais\" do sudeste brasileiro. / Serological survey for Arboviruses by hemagglutination inhibition in Residents of Amazon region and country people in Southeastern of Brazil.Maués, Fábio Carmona de Jesus 07 December 2010 (has links)
Neste trabalho foi feito uma investigação sorológica em moradores na região amazônica e moradores rurais do sudeste brasileiro, através do teste de inibição da hemaglutinação (HI) para a cepa vacinal da Febre Amarela mais 17 sorotipos diferentes de arbovírus, sendo quatro do gênero Alphavirus (ALP), nove do gênero Flavivirus (FLA) e cinco do gênero Orthobunyavirus (ORT), para verificar qual desses vírus estão circulando nessas regiões. Os resultados do HI foram divididos em quatro áreas: na cidade Machadinho dOeste (Rondônia) (N=285) tivemos para ALP=50 (17,54%), FLA=270 (94,74%), ORT=58 (20,35%) e negativos (NEG)=12 (4,20%). Nas pessoas que moram ao longo do Rio Machado (Rondônia) (N=343) tivemos ALP=99 (28,86%), FLA=229 (66,76%), ORT=41 (11,95%) e NEG=93 (27,10%). Na cidade Teodoro Sampaio (São Paulo) (N=78) tivemos FLA=55 (70,51%) e NEG=23 (29,5%). Na cidade Jacupiranga (São Paulo) (N=149) tivemos ALP=7 (4,7%), FLA=50 (33,56%), ORT=20 (13,42%) e NEG=84 (56,4%). Concluímos que os resultados obtidos sugerem a circulação desses vírus nas regiões estudadas. / In this work we performed a serological investigation in residents of Amazon region and country people who lives in Southeastern of Brazil, by hemagglutination inhibition (HI) for Yellow fever vaccine and 17 different serotype of arboviruses: four from the genus Alphavirus (ALP), nine from the genus Flavivirus (FLA), and five from the genus Orthobunyavirus (ORT), to try to ascertain which of these arboviruses are circulating in these areas. The results of HI were divided into four areas: In Machadinho dOeste city (Rondônia) (N=285) we had to ALP=50 (17,54%), FLA=270 (94,74%), ORT=58 (20,35%) and negatives (NEG)=12 (4,20%). In people who live along the Machado River (Rondônia) (N=343) we had to ALP=99 (28,86%), FLA=229 (66,76%), ORT=41 (11,95%) and NEG=93 (27,10%). In Teodoro Sampaio City (São Paulo) (N=78) we had to FLA=55 (70,51%) and NEG=23 (29,5%). In Jacupiranga City (São Paulo) (N=149) we had to ALP=7 (4,70%), FLA=50 (33,56%), ORT=20 (13,42%) and NEG=84 (56,4%). In conclusion, the obtained data suggest the circulation of these viruses in these regions.
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Identificação de interações proteína-proteína entre NS5 do vírus da febre amarela e proteínas celulares.Madrid, Maria Carolina Ferrari Sarkis 04 December 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-12-04 / Yellow fever is an infectious disease caused by the yellow fever virus (YFV), a Flavivirus transmitted to humans by Aedes aegypti mosquitoes. Despite the existence of the yellow fever vaccine, the disease is endemic in South America and Africa, causing public health problems such as dispersed outbreaks, epidemics with variable impact and the risk of re-emergency of the urban cycle due to the occurrence of sylvatic disease. Aim. The knowledge of the components of YFV replication complex is still incipient but it is known that there are interactions among viral RNA, viral proteins and host proteins and, due to evidences of the existence of protein-protein interactions related to the NS5 protein of other Flavivirus, the target of our study was YFV NS5 protein. Once protein-protein interactions present basic importance for the activation, the regulation and the control of diverse biologic functions related to these interactions, the identification and the characterization of them are essential for a better comprehension of the pathogenesis and for the rational design of drugs for YFV. Material and Method. The YFV NS5 gene was divided in its two domains, which were independently cloned in a GAL4 DNA-BD plasmid, generating the methyltransferase (MT) and RNA polymerase (RNApol) baits. A two-hybrid system screening in Saccharomyces cerevisiae AH109 strain was performed utilizing RNApol bait and cDNA library of Hela cells, which was cloned in a GAL4 AD plasmid. MT bait showed to be toxic for the yeast. Results. All 204 obtained transformants were tested for activation of reporter genes HIS3, ADE2 and lacZ from AH109 and only 35 samples indicated positivity to, at least, two of the reporter genes assessed. Thirty three distinct cellular protein partners of the RNApol NS5 were identified after the sequencing of the clones and the comparison of its sequences with GenBank. Proteins Snf5, p54NRB, HMG20B, U1A, eIF3S6IP, GIPC PDZ and MIF were chosen for next experiments. A plasmid linkage with these proteins was performed to exclude the possibility of false-positive clones and to confirm the protein-protein interactions identified in the initial screening. RNApol regions responsible for the Snf5 and eIF3S6IP interactions were mapped and a region of approximately 80 aminoacids was identified as the minimum domain requested for the interactions, called fragment A. Conclusion. The prominence of this YFV fragment as a determinant of protein interactions became more evident when its sequence was compared to the sequences of other Flavivirus, signalizing a homology from aminoacid 20 to 80, demonstrating that this fragment is a conserved region. Moreover, the production of a similarity model of RNA polymerase domain of YFV NS5 protein, using the known DENV NS5 protein structure, showed that the region of interaction is exposed and potentially capable of forming interactions. / A febre amarela é uma doença infecciosa causada pelo vírus da febre amarela (yellow fever virus YFV), um Flavivirus transmitido ao homem pela picada do mosquito Aedes aegypti. Mesmo com a existência de uma vacina anti-amarílica, a enfermidade conserva-se endêmica na América do Sul e na África, gerando problemas de saúde pública que incluem surtos isolados, epidemias de impactos variáveis e, principalmente, o risco da possível re-emergência da sua forma urbana a partir da ocorrência de surtos silvestres. Objetivo. Embora sejam mínimas as informações sobre os componentes do complexo de replicação do YFV, sabe-se que nele estão envolvidas interações entre o RNA viral, proteínas virais e proteínas do hospedeiro e, devido às evidências de interações proteína-proteína relacionadas à proteína NS5 de outros Flavivirus, o alvo principal do nosso trabalho foi NS5 do YFV. Como interações protéicas são de fundamental importância para ativação, regulação e controle de diversas funções biológicas a elas relacionadas fica evidente a relevância da identificação e caracterização das interações participantes desse processo para uma melhor compreensão da patogênese e para o desenho racional de drogas contra a febre amarela. Material e Método. O gene NS5 de YFV foi dividido em seus dois domínios, os quais foram clonados independentemente no plasmídeo com DNA-BD de GAL4, gerando as iscas metiltransferase e RNA polimerase. Em seguida, foi realizado um screening em sistema duplo-híbrido com a isca RNApol contra biblioteca de cDNA de células Hela clonada em vetor com AD de GAL4, uma vez que MT mostrou-se tóxica para a levedura hospedeira do experimento Saccharomyces cerevisiae, linhagem AH109. Resultados. Os 204 transformantes obtidos foram testados quanto à capacidade de ativação dos genes repórteres HIS3, ADE2 e lacZ de AH109 quando, então, apenas 35 amostras mostraram-se positivas para pelo menos dois dos repórteres testados. Após o seqüenciamento nucleotídico desses clones e comparação das seqüências com o GenBank, os resultados indicaram seqüências nucleotídicas codificadoras para 33 proteínas celulares diferentes como parceiras interativas de RNApol NS5, dentre as quais foram eleitas as proteínas Snf5, p54NRB, HMG20B, U1A, eIF3S6IP, GIPC PDZ e MIF para o prosseguimento dos experimentos. Para excluir a possibilidade de pertencerem a uma classe de clones falso-positivos e confirmar as interações proteína-proteína identificadas na triagem inicial, foi efetuado o plasmid linkage. Após tal confirmação, foram mapeadas as regiões em RNApol responsáveis pelas interações com Snf5 e eIF3S6IP, tendo sido descoberta uma mesma região de aproximadamente 80 resíduos aminoácidos como o domínio mínimo requerido para tais interações, a qual foi denominada fragmento A. Conclusões. A relevância do fragmento A de YFV como determinante das interações protéicas tornou-se mais evidente quando sua seqüência foi comparada à de outros Flavivirus, mostrando a presença de uma homologia principalmente entre os aminoácidos 20 a 80, demonstrando que esse fragmento se comporta como uma região conservada entre os Flavivirus considerados. Além disso, a geração de um modelo de similaridade do domínio RNA polimerase da proteína NS5 de YFV, a partir de NS5 de DENV, demonstrou que a região de interação está exposta ao solvente, sendo, portanto, potencialmente capaz de formar interações.
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Circulation des savoirs et des pratiques médicaux entre la France et le Rio de la Plata (1828 - 1886) / Circulacion de saberes y de practicas medicales entre Francia y el Rio de la PlataGonzalez Salazar, Nancy 19 September 2017 (has links)
Facteur clé du développement des nations, la médecine et son organisation se trouvèrent au centre des préoccupations des autorités politiques qui se sont succédées en Argentine et en Uruguay dès que ces territoires ont été conquis par l’Espagne. Pourtant, une fois l'indépendance acquise, des crises économiques répétées et une situation politique chaotique ont fait que, dans les deux rives de la Plata, la médecine a peiné à s’éveiller et à se consolider. Tandis qu’en Uruguay l’érection de la faculté de médecine ne fût possible qu’en 1875, celle de Buenos Aires, érigée en 1821, fonctionna de manière chancelante jusqu’en 1852, à cause de la situation politique troublée que connut le pays avec la dictature de Juan Manuel de Rosas. De ce fait, bon nombre d'Uruguayens et Argentins sont partis entamer ou parfaire leur formation médicale à la Faculté de Paris. En même temps, et en dépit des agitations politiques et de l’instabilité économique de la région, de nombreux médecins français ont, dès la première moitié du 19ème siècle, décidé de s’établir dans les rives de la Plata. Ce travail se penche sur les liens que les médecins séjournant de part et d’autre de l’Atlantique entre 1828 et 1886 ont noués, entretenus et renforcés au fil du siècle. Cette dynamique circulatoire des savoirs, des pratiques et des techniques médicaux, énergique et permanente, bénéficia à la médecine de part et d’autre de l’Atlantique. Cette circulation est abordée, en particulier, par l’analyse de la gestion effectuée, par le corps médical de Montevideo et Buenos Aires, des épidémies de choléra et de fièvre jaune lorsqu’elles firent irruption dans ces villes et des connaissances qui, à leur sujet, ont circulé dans la région avant et après leur apparition. Nous étudions également l’accueil accordé par les membres des sphères médicales française et rioplatense aux discours liés à la crémation des cadavres - système qui provoqua l’engouement du corps médical européen au tournant des années 1860 - et à sa mise en place. Nous montrons que la médecine de part et d’autre de l’Atlantique s’est vue enrichie par le contact et les échanges réciproques que ces médecins ont entretenus. En effet, si la médecine de la Plata a connu dans une grande mesure son éveil par la contribution des acteurs médicaux français qui ont amené dans la région leurs connaissances et leur savoir-faire, la médecine française a été, à son tour, alimentée par le séjour des médecins de l’Hexagone dans les rives de la Plata. Indépendamment de la durée de leurs séjours dans la région, les diverses explorations qu’ils ont effectuées et leur confrontation directe à la pathologie locale ont permis aux médecins français d'accroître leurs connaissances et d’acquérir une expérience singulière. Cette expérience a eu un impact significatif, non seulement dans leur pratique quotidienne, mais aussi dans l’adoption de pratiques innovantes indispensables au progrès médical français dans le dernier quart du 19ème siècle. / As a key factor in the development of nations, medicine and its organization were at the center of the preoccupations of the political authorities who succeeded one another in Argentina and Uruguay as soon as these territories were conquered by Spain. Yet, once independence has been achieved, repeated economic crises and a chaotic political situation have meant that medicine on both sides of the Plata has struggled to awaken and consolidate. While in Uruguay the erection of a faculty of medicine was not possible until 1875, that of Buenos Aires, erected in 1821, functioned in an intermittent manner until 1852, because of the troubled political situation in the country with the Juan Manuel de Rosas's dictatorship. As a result, many Uruguayans and Argentines have gone to begin or perfect their medical training at the Faculty of Paris. At the same time, in spite of the political unrest and the economic instability of the region, many French doctors decided to establish themselves on the banks of the Plata in the first half of the 19th century.This work examines the links that physicians living on both sides of the Atlantic between 1828 and 1886 developed, maintained and strengthened over the course of the century. This dynamic circulation of knowledge and medical techniques, energetic and permanent, benefited the medicine on both sides of the Atlantic. More specifically, we approach these exchanges by an analysis of the management carried out by the medical corps of Montevideo and Buenos Aires of the epidemics of cholera and yellow fever when they broke out in these towns and of the knowledge that circulated in the area before and after their appearance. We also study the reception given by the members of the French and Rioplatense medical spheres to the speeches related to the crematist system and its establishment, a system that excited the European medical profession at the turn of the 1860s. We show that medicine on both sides of the Atlantic has been enriched by the contact and reciprocal exchanges that these doctors have maintained. Indeed, while Plata's medicine has to a large extent been awakened by the contribution of the French medical actors who brought their knowledge and know-how to the region, French medicine was in turn fueled by the stay of doctors of the Hexagon in the banks of the Plata. Regardless of the length of their stay in the region, the various explorations they have carried out and their direct confrontation with the local pathology have allowed French physicians to increase their knowledge and acquire a singular experience. This experience had a significant impact, not only in their daily practice, but also in the adoption of innovative practices essential to French medical progress in the last quarter of the 19th century. / Factor esencial para el desarrollo de las naciones, la medicina y su organización se encontraron en el centro de las preocupaciones de las autoridades políticas del Río de la Plata (Argentina y Uruguay) desde el momento mismo de la conquista española. Sin embargo, una vez adquirida la Independencia, las crisis éconómicas y la inestabilidad política fueron permanentes en los dos países, En consecuencia, el despliegue y la consolidación de la medicina de parte y parte de la Plata se vieron fuertemente comprometidos. Mientras que en Uruguay la facultad de medicina fue creada apenas en 1875, la facultad de Buenos Aires, instalada desde 1821, funcionó de manera irregular hasta 1852, puesto que el régimen dictatorial de Juan Manuel de Rosas entorpeció la enseñanza y puso freno al movimiento científico establecido desde principios de siglo 19. Fue por eso que, con el objetivo de formarse o especializarse en la facultad de medicina de París, numerosos uruguayos y argentinos viajaron a Francia. Paralelamente, y a pesar de las múltiples agitaciones políticas y de la economía vacilante de la Plata, varios médicos franceses decidieron establecerse en la región desde la primera mitad del siglo. Este trabajo explora las relaciones establecidas y consolidadas con el paso del tiempo entre los médicos y estudiantes en medicina rioplatenses y franceses que viajaban entre el viejo continente y la Plata, y que dieron paso a la instauración de una circulación énergica y permanente de saberes, de prácticas y de técnicas médicas, que benefició tanto a la medicina rioplatense como a la medicina francesa. Dicha circulación es ejemplificada a través de la actuación concreta de los cuerpos médicos de Buenos Aires y Montevideo en los momentos en que el cólera y la fiebre amarilla irrumpieron en estas ciudades de forma epidémica, asi como también de la circulación de saberes que, sobre estas enfermedades exóticas, tuvo lugar en la región antes y después de su aparición en la Plata. Asimismo, se analiza la recepción de los discursos y la puesta en práctica de la cremación de cadáveres – sistema que provocó el entusiasmo del cuerpo médico europeo desde finales de los años 1860 – en las esferas médicas francesa y rioplatense. Se espera así recalcar que la medicina de parte y parte del Atlántico se vió enriquecida por el contacto y los intercambios científicos enfectuados entre los médicos franceses y rioplatenses. En efecto, si los médicos franceses, llevando sus conocimientos y su experiencia a la Plata, jugaron un rol clave y estimularon el desarrollo de la medicina rioplatense, la medicina francesa fue, a su turno, alimentada por la estadía de los médicos franceses en la región. En efecto, sin importar el tiempo pasado en la Plata, las múltiples exploraciones geográficas y la confrontación directa avec la patología local enriquecieron los conocimentos de esos médicos y les aportaron una experiencia singular cuyo impacto, altamente significativo en el ejercicio cotidiano de su profesión, repercutió igualmente en el desarrollo de la médicina nacional, estimulando la adopción de prácticas innovantes indispensables al progreso médico francés en el último cuarto del siglo 19.
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A identificação do mosquito como agente da transmissão da febre amarela e o reflexo nas ações determinadas pelo serviço sanitário do estado de São Paulo no início do Século XXOrtiz, Carlos Eduardo 14 March 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-03-14 / Yellow fever a disease before limited only the region of the coast after in São Paulo and after 1889 leaves the city of Santos and reaches regions of the inside of the State of São Paulo, becoming for doctorsand authorities a still bigger problem, for not restricted to the sick person, but also causing problems of social and economic order. The epidemics of the disease had taken immigration restrictions, affecting the trade of the regions and starting a panicof local populations where it revealed. In this thesis official documents were studied and medical publications, with the objective to identify the epidemics of yellow fever that had reached São Paulo close to the turn of century 19th for the 20th , theactions taken for its containment as well as in that were based such actions. Recommended actions for its containment initially were based on the hygiene presuppositions and had remained up to 1901. With settlement of the function of mosquito in the transmission of disease, the Sanitary Service of São Paulo, under direction of Emilio Marcondes Ribas, centers around its actions in the extermination of insect as form to tackle yellow fever, as explained further Sanitary Instructions published in 1903. This research allowed to verify as Emilio Ribas is going to constitute base of sanitary measures that had contained yellow fever in São Paulo / A febre amarela, uma doença antes restrita apenas à região de litoral, atinge São Paulo, após 1889, deixando a cidade de Santos para atingir regiões do interior do Estado, tornando-se, para médicos e autoridades, um problema ainda maior, por não se restringir ao doente, mas também causar problemas de ordem social e econômica. As epidemias da doença levaram à restrições de imigração, afetando o comércio das regiões e provocando pânico nas populações locais onde ela se manifestava. Nesta tese, foram estudados documentos oficiais e publicações médicas com o objetivo de identificar as epidemias de febre amarela que atingiram São Paulo próximo da virada do século XIX para o XX, as ações tomadas para sua contenção, assim como compreenderem que se baseavam tais ações. As ações recomendadas para a sua contenção estavam, inicialmente, baseadas nos pressupostos de higiene e assim permaneceram até 1901. Com o estabelecimento do papel do mosquito na transmissão da doença, o Serviço Sanitário de São Paulo, sob a direção de Emilio Marcondes Ribas, centra suas ações no extermínio do inseto como forma de debelar a febre amarela, conforme exposto nas novas Instruções Sanitárias, publicadas em 1903. Esta pesquisa permitiu verificar como Emilio Ribas vai constituindo a base de medidas sanitárias que contiveram a febre amarela em São Paulo
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Epidemia midiática de febre amarela: desdobramentos e aprendizados de uma crise de comunicação na saúde pública brasileira / Epidemic media of yellow fever: consequentes and lessons of a communication crisis in the Brazilian public healthClaudia Malinverni 17 May 2016 (has links)
No verão 2007-2008, o Brasil registrou uma epidemia midiática de febre amarela, produzida a partir da cobertura jornalística da forma silvestre da doença, que, de acordo com a autoridade sanitária e a maioria dos especialistas, estava dentro da normalidade epidemiológica. Assentado fortemente em repertórios de risco em saúde, o noticiário deslocou discursivamente o evento de sua forma silvestre, espacialmente restrita e de gravidade limitada, para a urbana, de caráter epidêmico e potencialmente mais grave. Os sentidos produzidos pela mídia impactaram todo o sistema nacional de imunização e expôs a riscos desnecessários pessoas que se vacinaram contra a febre amarela incentivadas pelo discurso jornalístico e contrariando as recomendações do Ministério da Saúde, o que levou a quatro óbitos por vírus vacinal. Ancorada nos referenciais teórico-metodológicos dos estudos de comunicação e saúde, com ênfase na teoria social da mídia, especificamente em sua vertente jornalística, e das práticas discursivas e produção de sentidos no cotidiano, esta tese buscou compreender o processo de produção dessa epidemia midiática e alguns de seus desdobramentos no cotidiano dos atores envolvidos no fenômeno (gestores e profissionais de saúde; profissionais de imprensa e usuários dos serviços de imunização). Para tanto, foram realizadas análises de documentos de domínio público (textos jornalísticos e comunicações ministeriais) e 14 entrevistas com atores envolvidos diretamente no/pelo noticiário (gestores; profissionais de saúde; assessores imprensa; jornalistas da imprensa generalista; e usuários vacinados). A análise foi feita sob quatro grandes eixos temáticos: o processo de produção da narrativa, o uso de repertórios de risco, a fabulação da vacina e a tradução do conhecimento técnico-científico. Concluiu-se que a epidemia midiática foi sobretudo resultado do modo de produção da notícia (newsmaking), tendo sido, ao longo de toda a cobertura, atravessada fortemente por duas forças ideológicas (a da objetividade e a do profissionalismo), em um esforço jornalístico para configurar a narrativa como espelho de uma realidade epidêmica inexistente. O modelo oligopolista de comunicação do país e as falhas nas estratégias de resposta do governo também contribuíram para a produção da epidemia midiática de febre amarela. Entendido como uma crise sem precedentes, o fenômeno é avaliado como uma oportunidade de abrir o debate sobre as relações entre a imprensa generalista e a saúde coletiva brasileira, sobretudo na perspectiva da construção de uma política pública de comunicação específica e contra-hegemônica para o Sistema Único de Saúde. / In the summer of 2007-2008, Brazil registered a \"media epidemic\" of yellow fever, produced from the media coverage of the wild form of the disease, which, according to health authorities and experts, was within the expected epidemiological patterns. Strongly seated in repertoires of health risk, the news shifted the event from its wild form, spatially restricted and limited risk to the urban form, with its epidemic character and potentially more serious. The meanings produced by the media impact throughout the national immunization system and exposed to unnecessary risk people who have been vaccinated against yellow fever, encouraged by the journalistic discourse and against the recommendations of the Ministry of Health, which led to four deaths from vaccine virus. Anchored in the theoretical and methodological frameworks of communication and health studies, with an emphasis on media social theory, specifically in its journalistic aspect, and discursive practices and production of meanings in everyday life, this thesis sought to understand the production process of this media epidemic and some of its developments in the daily lives of the actors involved in the phenomenon (managers and health professionals, media professionals and users of immunization services). To this end, public domain document analyzes were performed (newspaper articles and ministerial communications) and 14 interviews with actors directly involved in / with the news (managers, health professionals, press officers, journalists from the general press, and vaccinated users). The analysis was carried out under four major themes: the narrative production process, the use of risk repertoires, the fable of the vaccine and the translation of technical and scientific knowledge. It is concluded that media epidemic was primarily a result of news production mode (newsmaking), having been throughout the coverage, strongly crossed by two ideological forces (objectivity and professionalism), in an effort to set the journalistic narrative as a mirror of a nonexistent epidemic reality. The oligopolistic model of the country\'s communication and failures in government response strategies also contributed to the production of the media epidemic of yellow fever. Understood as an unprecedented crisis, the phenomenon is evaluated as an opportunity to open the debate on the relationship between the general press and the Brazilian public health, especially in a view of the construction of a public specific and counter-hegemonic communication policy to the Unified Health System (SUS).
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Aplicação do método de linearização de Lyapunov na análise de uma dinâmica não linear para controle populacional do mosquito Aedes aegypti / Application of the Lyapunov linearization method in the analysis of a nonlinear dynamics for mosquito control population Aedes aegyptiMaranho, Luiz Cesar 20 August 2018 (has links)
Submitted by Luiz Cesar Maranho (lc-maranho@bol.com.br) on 2018-10-11T20:16:50Z
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Previous issue date: 2018-08-20 / O mosquito Aedes aegypti é o principal vetor responsável por diversas arboviroses como a dengue, a febre amarela, o vírus zika e a febre chikungunya. Devido a sua resistência, adaptabilidade e proximidade ao homem, o Aedes aegypti é atualmente um dos maiores problemas de saúde pública no Brasil e nas Américas. Mesmo com os avanços e investimentos em pesquisas com vacinas, monitoramento, campanhas educativas e diversos tipos de controle deste vetor, ainda não existe um método eficaz para controlar e erradicar o mosquito. Portanto, esse trabalho destina-se ao auxílio na criação de estratégias para controlar esse agente transmissor, mediante a análise do espaço de estados e a estabilidade assintótica de uma dinâmica não linear para controle populacional do Aedes aegypti via a técnica de linearização de Lyapunov, além de apresentação de formas de prevenção e combate aos criadouros do mosquito. A dinâmica não linear proposta é uma dinâmica simplificada obtida de um modelo não linear existente na literatura, proposto por Esteva e Yang em 2005 e se baseia no ciclo de vida do mosquito, que é dividido em duas fases: fase imatura ou aquática (ovos, larvas e pupas) e fase alada (mosquitos adultos). Na fase adulta, os mosquitos são divididos em machos, fêmeas imaturas e fêmeas fertilizadas, sendo que a dinâmica proposta nesta dissertação de mestrado é baseada nos estudos efetuados por Reis desde 2016, obtendo um modelo simplificado no qual a soma das densidades das populações de fêmeas imaturas e fêmeas fertilizadas serão consideradas como fêmeas adultas. / The mosquito Aedes aegypti is the main vector responsible for several arboviruses such as dengue fever, yellow fever, zika virus and chikungunya fever. Due to its resistance, adaptability and proximity to humans, Aedes aegypti is currently one of the major public health problems in Brazil and the Americas. Even with the advances and investments in research with vaccines, monitoring, educational campaigns and various types of control of this vector, there is still no effective method to control and eradicate the mosquito. Therefore, this work is intended to aid in the creation of strategies to control this transmitting agent by analyzing the state space and the asymptotic stability of a nonlinear dynamics for population control of Aedes aegypti via the Lyapunov linearization technique to present ways of preventing and combating mosquito breeding sites. The proposed nonlinear dynamics is a simplified dynamics obtained from a nonlinear model existing in the literature, proposed by Esteva and Yang in 2005 and based on the life cycle of the mosquito, which is divided into two phases: immature or aquatic phase (eggs, larvae and pupae) and winged phase (adult mosquitoes). In the adult phase, mosquitoes are divided into males, immature females and fertilized females, and the dynamics proposed in this dissertation is based on studies carried out by Reis since 2016, obtaining a simplified model in which the sum of the densities of the populations of females immature and fertilized females will be considered as adult females.
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Detecção de micoplasmas por reação em cadeia da polimerase (PCR) em produtos intermediários da vacina contra a febre amarela produzida em Bio-Manguinhos/FiocruzFerreira, Rafael Lawson January 2007 (has links)
Submitted by Priscila Nascimento (pnascimento@icict.fiocruz.br) on 2012-11-16T12:24:56Z
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Previous issue date: 2007 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / O Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos - Bio-Manguinhos/ FIOCRUZ (BM) é um importante centro de produção de imunobiológicosna América Latina. Dentre as
vacinas produzidas em Bio-Manguinhos, sob condiçõesde boas práticas de fabricação, a vacina contra Febre Amarela (VcFA), produzida a partir de ovos embrionados SPF, é certificada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária e Organização Mundial de Saúde para suprir a demanda do Ministério da Saúde e das Agências das Nações Unidas. Para garantir a segurança da vacina assim como a ausência de agentes adventícios, testes de Controlede Qualidade (CQ) devem ser realizados na matéria-prima e nas diferentes etapasda produção. Por
recomendação da Organização Mundial de Saúde, em vacinas produzidas para o
uso humano deve ser demonstrada a ausência de M. oralee M. pneumoniaee
quando material de origem aviária é utilizado durante a produção, ausência de M. gallisepticume M. synoviae. Da mesma forma como o desenvolvimento de novos
produtos tem evoluído, o CQ deve seguir estas novasabordagens cujos benefícios
imediatos seriam a rapidez na liberação de resultados, maior sensibilidade e especificidade. O micoplasma é um importante agenteadventício amplamente encontrado em diferentes tipos de substratos biológicos, porém é um microrganismo fastidioso e de difícil detecção pelo exame direto (cultura do microrganismo) o qual requer um longo prazo para obtenção de resultados, cerca de 35 dias. Em nosso trabalho selecionamos o par de oligonucleotídeos iniciadores GPO-1 e MGSO com o objetivo de estabelecer um teste para detecção de micoplasmas por PCR no CQ da VcFA. Os oligonucleotídeos selecionados amplificam fragmentos de aproximadamente 700 pb na região do gene do rDNA 16S. Foram testadas diferentes metodologias de extração de DNA, como fervura, fenol/clorofórmio e kits comerciais avaliando a adaptabilidade da técnica para os diferentes produtos
intermediários. A metodologia proposta, neste trabalho, foi capaz de detectar M.
pneumoniaeem concentrações entre 6,25 e 3,125 UFC/mL e M. synoviaeentre 12,5
e 6,25 UFC/mL, em produtos intermediários intencionalmente contaminados, em
concentrações inferiores do que as preconizadas pela OMS. Além disso, os
oligonucleotídeos selecionados demonstraram especificidade pelas espécies de
micoplasmas utilizadas, não apresentando amplificação quando o DNA de outras
espécies bacterianas foi utilizado. Paralelamente, foi realizado um ensaio de
polimorfismo do comprimento dos fragmentos da restrição (RFLP) para identificação
da espécie de micoplasma, onde selecionamos as enzimas de restrição MboI e HinfI,
capazes de diferenciar as três espécies de micoplasmas de referência utilizadas (M.
gallisepticum, M. pneumoniaee M. synoviae). / The Institute of Technology in Immunobiologicals - Bio-Manguinhos/ FIOCRUZ is an important immunobiological production center in Latin America. Among the vaccines
produced in Bio-Manguinhos under good manufacturingpractice, the vaccine against
Yellow Fever (YF-Vaccine), produced in SPF embrionated eggs, is certified by the
Brazilian National Surveillance Agency and World Health Organization to achieve the
demand of the Brazilian Ministry of Health and the United Nations Agencies. In order
to guarantee the safety of the vaccine as well as the absence of contaminant agents,
tests of Quality Control (QC) must be done along its production. By advice of WHO,
on vaccines produced for human use, there must be demonstrated the absence of M.
oraleand M. pneumoniae. When poultry material is used during the production,
absence of M. gallisepticumand M. synoviae is also required. Mycoplasma is a
fastidious microorganism of difficult detection through culturing, which requires a long term for conclusive results, about 35 days. We selected the primer pair GPO-1 and
MGSO to establish a mycoplasma detection through PCR in YF-Vaccine. The selected oligonucleotides amplify fragments of roughly 700 bp in the 16S rRNA gene
region. Different methodologies of DNA extraction were performed, such as boiling,
phenol/chloroform and commercial kits, thus, evaluating the adaptability of each
method for the intermediary products. The proposed methodology in this study was
capable to detect M. pneumoniaein concentration between 6,25 and 3,125 CFU/mL
and M. synoviae,between 12,5 and 6,25 CFU/mL, in spiked intermediate products
which constitute lower detection limits throw thosestipulated by WHO. In addition,
selected oligonucleotides demonstrated specificity to the Mycoplasma species used
in this work, not presenting amplification productswhen other bacteria species was
used. Three reference mycoplasmas species (M. gallisepticum, M. pneumoniaeand
M. synoviae) could be differentiated based on restriction fragments length polymorphism (RFLP) after digestion of the amplification products by HinfI and MboI.
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Avaliação em modelos animais de uma vacina para malária utilizando como vetor de expressão o vírus de febre amarela vacinal 17DCajaraville, Ana Carolina dos Reis Albuquerque January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / O desenvolvimento de uma vacina para malária é considerado atualmente uma prioridade em saúde pública pelo impacto socioeconômico e morbidade da doença com 250 milhões de novos casos por ano. A vacina de febre amarela é considerada uma das vacinas mais bem sucedidas por sua imunogenicidade duradora obtida após uma única dose. Frente a elucidação das respostas polivalentes dirigidas ao vírus vacinal 17D, a utilização do mesmo como vetor de expressão para antígenos heterólogos têm sido encorajada. Tendo em vista que febre amarela e malária compartilham grandes zonas endêmicas nos continentes americano e africano, a construção de uma vacina para malária baseada no vetor de febre amarela 17D se tornou uma abordagem interessante. Foram construídos dois vírus recombinantes contendo a proteína heteróloga MSP-119de P. falciparum (FA17D/MSP-119fal) e P. vivax (FA17D/MSP-119vivax) entre os genes E/NS1 de FA. Esta proteína é constituída de um fragmento de 19 kDa obtido após o processamento proteolítico da proteína de superfície do merozoíta 1 (MSP-1) durante a invasão do eritrócito e é descrita como alvo de anticorpos protetores em animais e pessoas imunes. Os vírus recombinantes foram caracterizados in vitro quanto à capacidade proliferativa em células Vero, estabilidade genética e expressão da proteína heteróloga por microscopia confocal de imunofluorescência e western blotting. A imunização de camundongos BALB/c e primatas não-humanos da espécie Saimiri sciureus foi usada para avaliar as construções quanto à imunogenicidade. Ambos os vírus foram capazes de induzir a produção de anticorpos neutralizantes contra a FA, porém em menores títulos do que os induzidos pelo vírus vacinal 17DD. A indução de anticorpos específicos para a proteína heteróloga após a imunização com os diferentes vírus recombinantes, também foi demonstrada e resultou em baixos títulos de IgG.em ambos os modelos. Os anticorpos induzidos no modelo com macacos Saimiri reconheceram a proteína nativa do parasita em hemácias infectadas por P. falciparum. No entanto, o desafio realizado neste modelo de primata não-esplenectomizado após a imunização com FA17D/MSP-119fal não gerou resultados conclusivos. Estes resultados sugerem a necessidade de aprimoramento da plataforma de expressão em busca de maior imunogenicidade. / The development of a vaccine for malaria is currently considered a priority in public health due to the socioeconomic impact and morbidity of the disease with 250 million new cases registered every year. The yellow fever vaccine is considered one of the most successful vaccines for its longlasting immunogenicity obtained after a single dose. As a result of the elucidation of the polyvalent responses directed to YF17D vaccine virus, the use of this virus as an expression vector of heterologous antigens has been encouraged. Considering that yellow fever and malaria share the major endemic areas in American and African continents, the construction of a vaccine for malaria based on the yellow fever 17D vector became an interesting approach. Two recombinant viruses containing the heterologous protein MSP-119 from P. falciparum (YF17D/MSP-119fal) and P. vivax (YF17D/MSP-119vivax) inserted between the E/NS1 genes have been constructed. This protein consists of a 19 kDa fragment obtained after proteolytic processing of the merozoite surface protein 1 (MSP-1) during invasion of erythrocytes and is described as a target for protective antibodies in animals and immune people. Recombinant viruses were characterized in vitro for their proliferative capacity in Vero cells and genetic stability and expression of heterologous protein were assessed by confocal immunofluorescence and Western blotting. Immunization of BALB/c mice and non-human primate species Saimiri sciureus allowed the evaluation of the constructions in terms of immunogenicity. Both viruses were capable of inducing neutralizing antibodies to YF, but in lower titers than those induced by the vaccine virus 17DD.The induction of specific antibodies for the heterologous protein by the different recombinant viruses was also demonstrated by low levels of IgG in both models. The antibodies induced in this monkey model bound to the native protein in parasite-infected red blood cells by immunofluorescence. The challenge carried out in after immunization of Saimiri monkeys with FA17D/MSP-119fal did not generate conclusive results. These data suggest the need to improve the platform of expression towards higher viral immunogenicity.
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A Campanha Continental para a Erradicação do Aedes aegypti da OPAS e a cooperação internacional em saúde nas Américas (1918-1968) / The Continental Campaign to Eradicate Aedes aegypti PAHO and international cooperation in health in the Americas (1918-1968)Magalhães, Rodrigo Cesar da Silva January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / Esta tese tem como objeto a Campanha Continental para a Erradicação do Aedes Aegypti, lançada pela Organização Sanitária Pan-Americana (OSP), em 1947. As suas origens, contudo, remontam à Campanha Mundial de Erradicação da Febre Amarela, idealizada em 1914 por Wycliffe Rose,o primeiro Diretor da Comissão de Saúde Internacional (CSI) da Fundação Rockefeller (FR), e iniciada oficialmente em 1918, após o término da Primeira Guerra Mundial (19414-1918). A Campanha se desenvolveu entre as décadas de 1910 e 1930, nas América e na África tendo sido marcada por uma série de inflexões até ser reformulada nos anos da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e relançada, em 1947, sob os auspícios da OSP, na época dirigida por Fred Soper, um ex-funcionário da Fundação Rockefeller com uma longa trajetória de atuação na América do Sul, no combate à doenças como ancilostomíase, malária e febre amarela. Desta data até o final dos anos 1960, a meta de erradicar o vetor da febre amarela das Américas foi perseguida, com maior ou menor intensidade, por praticamente todas as Repúblicas americanas. O objetivo é analisar as origens, desenvolvimento histórico,impactos e controvérsias suscitadas por este que foi o primeiro e mais duradouro programa internacional de erradicação de uma doença já implantado. A hipótese é que a Campanha Mundial de Erradicação da Febre Amarela da FR fortaleceu a cooperação interamericana em saúde, estreitando as relações entre as Repúblicas americanas entre as décadas de 1920 e 1940, processo que resultaria na Campanha para erradicação do Aedes aegypti que constitui-se em uma nova fase da campanha da FR, só que em um outro contexto internacional. Assim, através da análise da Campanha, com seus avanços, retrocessos e inflexões,em diferentes contextos políticos e sanitários, se discute a crescente cooperação internacional em saúde que vai se estabelecendo nas Américas ao longo do seu desenvolvimento. / This Ph.D. dissertation focuses on the Continental Campaign for the Eradication of Aedes aegypti, launched by the Pan American Health Organization (PAHO) in 1947. Its origins, however, date back to the Worldwide Campaign for the Eradication of Yellow Fever - conceived in 1914 by Wycliffe Rose, the first Director of the
International Health Board (IHB) of the Rockefeller Foundation (RF) - and officially launched in 1918, after the end of World War I (1914-1918). The Campaign was developed between the 1910s and 1930s, in the Americas and Africa, and was marked by a series of inflections until its reformulation during World War II (1939- 1945) and was relaunched in 1947, under the auspices of PAHO, at that time directed by Fred L. Soper (1947-1959), a former official of the Rockefeller Foundation, with a long career in South America, where he fought diseases like hookworm, malaria and yellow fever. From this moment until the late 1960s, the goal of eradicating the vector of yellow fever of the Americas was pursued, with greater or lesser intensity, by practically all the American Republics. My aim is to analyze the origins, the historical development, and both the impacts and the controversies raised by this Campaign, which was the first and most lasting international eradication program already implemented. My hypothesis is that the Rockefeller’s Worldwide Campaign for the Eradication of Yellow Fever strengthened inter-American cooperation in health, narrowing the relationship between the American Republics between 1920 and 1940, a process which resulted, in the aftermath of World War II, in the Continental Campaign for the Eradication of Aedes aegypti which, as I tried to demonstrate, constituted a new phase of the RFcampaign, but in a new international context. Therefore, through the analysis of the Campaign, with its advances, setbacks and inflections, in different political and health contexts, I intend to discuss the growing international cooperation in health which was eventually settling in the Americas throughout its development.
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Investigação epidemiológica de epizootia de febre amarela em primatas não-humanos em Goiás, no período de 2007 a 2010 / Epidemiological investigation of yellow fever in nonhuman primates in Aparecida de Goiânia, Goiás, from 2007 to 2010DELFINO, Denizard André de Abreu 30 March 2011 (has links)
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Dissertacao Denizard Andre de Abreu Delfino.pdf: 922702 bytes, checksum: f27146bc0b024ae0d79c5f4cfec679f6 (MD5)
Previous issue date: 2011-03-30 / The objective of this study was to carry out and analyze the actions taken to control the yellow fever epizootic in non-human primates, recorded in November 2007 to March 2010 in Aparecida de Goiania, Goias Brazil. The primary epidemiological information on the disease was obtained from the Municipal Health Secretariat, by the local Center for Zoonosis Control. Data were analyzed from the outbreak reports. In A descriptive study, the control actions, such as blocking vaccine against yellow fever by the municipal health department and the evaluation of physical barriers to contain the virus, were verified. The inspection of 58 dead nonhuman primates, representing 100% of the animals found in the period previously mentioned, was used. From these, 34.48% (20/58) were able to have samples collected, according to the specifications of the Epizooty Handbook Of this amount (58), 27.59% (16/58) of monkeys were collected and3.45% (2/58) presented positivity for yellow fever virus.
By evaluating the actions that contributed to the epidemiological assessment at the city, it is emphasized the occurrence of three deaths among genera and species of nonhuman primates, Alouatta caraya, Cebus apella and Callithrix spp, with the circulation of yellow fever virus in two cities with epidemiological distinct characteristics. The areas which showed the highest incidence of deaths of monkeys had also the greatest degree of urban growth, characterized by recent environmental changes and residual maintenance of natural areas. / O presente estudo constituiu na condução e análises de ações desenvolvidas no controle da epizootia de febre amarela em primatas não-humanos, registrada nos meses de novembro 2007 a março de 2010 em Aparecida de Goiânia, Goiás. As informações epidemiológicas primárias relativas à enfermidade foram obtidas junto à Secretaria Municipal de Saúde, pelo Centro de Controle de Zoonoses local. A partir das fichas de notificação para epizootia os dados foram analisados. Foi realizado estudo descritivo, que estudou as ações de controle, como bloqueio vacinal contra a FA pela secretaria municipal de saúde do município e a avaliação das barreiras físicas na contenção do vírus amarílico. Foi utilizada a inspeção de 58 primatas não-humanos mortos, que representaram 100% dos animais encontrados no período acima citado, sendo que destes 34,48% (20/58) estavam aptos para colheita de amostras, segundo as especificações do com o Manual de Epizootia. Deste montante, foram coletados 27,59% (16/58) de macacos, com uma positividade para o vírus amarílico de 3,45% (2/58). Avaliando as ações que contribuíram para realização da investigação epidemiológica no município, destaca-se que ocorreram mortes entre três gêneros e espécies de primatas não-humanos, Alouatta caraya, Cebus spp. e Callithrix spp., com a circulação do vírus da FA em duas localidades com características epidemiológicas distintas. As áreas de maior ocorrência de mortes de macacos foram aquelas com maior grau de antropização, caracterizadas por alterações ambientais recentes e manutenção residual de áreas naturais.
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