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Análise da expressão e do silenciamento do receptor tipo 1 do fator de crescimento semelhante à insulina em tumores adrenocorticais humanos / Analysis of expression and silencing of insulin-like growth factor 1 receptor in human adrenocortical tumors

Ribeiro, Tamaya Castro 12 January 2015 (has links)
Introdução O sistema dos fatores de crescimento semelhantes à insulina (IGF) desempenha importante papel no crescimento e desenvolvimento celular normal. Hiperexpressão do gene IGF1R tem sido demonstrada em diversos tumores, sugerindo que a expressão deste receptor represente um pré-requisito fundamental para transformação celular. Nosso grupo de pesquisa demonstrou o aumento de expressão de IGF1R em tumores adrenocorticais pediátricos. Objetivos: Induzir o silenciamento do gene IGF1R por siRNA na linhagem de tumor adrenocortical humano NCI H295R, bem como avaliar os efeitos in vitro por meio da análise de proliferação celular e apoptose desta linhagem celular. Adicionalmente, avaliar a expressão de IGF-1R e de microRNAs relacionados a sua transcrição em tumores adrenocorticais humanos. Pacientes e métodos: A linhagem celular de carcinoma adrenocortical humano NCI H295R foi cultivada e submetida ao tratamento com 2 siRNAs específicos para IGF-1R. Todos os experimentos foram realizados em quatro grupos: (1) células não tratadas com siRNA, (2) células tratadas com siRNA # 1, (3) células tratadas com siRNA # 2 e (4) células tratadas com o siRNA controle negativo. A expressão gênica e proteica de IGF-1R foram determinadas por meio das técnicas de PCR em tempo real e Western Blot, respectivamente. Os efeitos do silenciamento de IGF-1R in vitro foram avaliados por ensaios de proliferação celular e análise de atividade de caspases. Além disso, 202 pacientes com tumor adrenocortical foram selecionados para o estudo de expressão proteica de IGF-1R por imunohistoquímica. Para avaliação de expressão de microRNAs relacionados à expressão de IGF-1R (miR-100, 375, 145 e 126) por PCR em tempo real foram selecionados 32 pacientes dos 202 disponíveis. Resultados: A expressão de IGF-1R foi significantemente diminuída nas células tratadas com siRNA # 1 e siRNA # 2. Os valores relativos de RNA mensageiro de IGF1R diminuíram aproximadamente 50% e as análises de Western Blot revelaram uma redução de 30% na proteína de IGF-1R. A diminuição de expressão foi acompanhada por uma redução de 40% na taxa de crescimento celular in vitro e um aumento de 45% das taxas de apoptose. A análise de expressão dos microRNAs 100, 375, 145 e 126 demostrou que a expressão de IGF-1R não se correlaciona com a expressão destes RNAs pequenos. Adicionalmente, a análise de expressão proteica de IGF-1R em tumores adrenocorticais humanos revelou que expressão forte (20%) de IGF-1R foi mais comum em carcinomas de adultos. Além disso, a imunolocalização do IGF-1R nos carcinomas (19%) foi mais frequentemente nuclear em relação aos adenomas de adultos. Conclusões: Os dados obtidos reforçam a importância de IGF-1R nas vias tumorigênicas das neoplasias malignas do córtex da glândula suprarrenal. A inibição deste receptor foi capaz de inibir o crescimento tumoral in vitro por meio da redução das taxas de proliferação celular e aumento da apoptose em linhagem celular de carcinoma adrenocortical humano. Além disso, a expressão proteica nuclear de IGF-1R foi mais comum entre os carcinomas, sugerindo representar um marcador biológico desta neoplasia / Introduction: The insulin-like growth factor (IGF) system plays a key role in normal cell growth and development. IGF1R overexpression has been demonstrated in several tumors suggesting that its expression is a prerequisite for cell transformation. We demonstrated IGF1R overexpression in pediatric adrenocortical tumors. Objectives: To induce IGF1R silencing by siRNA in a human adrenocortical cell line NCI H295R and evaluate its effects on cell proliferation and apoptosis. Additionally, evaluate the expression of IGF-1R protein and microRNAs related to its transcription in human adrenocortical tumors. Patients and methods: The human adrenocortical tumor cell line NCI H295R was cultured and treated with 2 specific IGF1R siRNA. All experiments were carried out in four groups: (1) untreated NCI H295R cells, (2) NCI H295R cells transfected with specific IGF1R siRNA # 1, (3) NCI H295R cells transfected with specific IGF1R siRNA # 2 and (4) NCI H295R cells transfected with a negative control. IGF-1R gene and protein expression was determined by the techniques of real-time PCR and Western blot, respectively. We assessed the effects of IGF-1R silencing on cell proliferation and apoptosis. Moreover, 202 patients with adrenocortical tumors were selected for the study of IGF-1R protein expression by immunohistochemistry. In the analysis of microRNAs that are related to IGF1R (miR-100, 375, 145 e 126) by real time PCR, 32 out 202 patients were selected. Results: IGF-1R levels were significantly decreased in cells that were treated with IGF-1R siRNA # 1 and siRNA # 2. The relative values of IGF1R mRNA decreased approximately 50% and Western blot analysis revealed a 30% of reduction in IGF-1R protein. Downregulation of this gene was accompanied by a reduction in 40% of cell growth in vitro and an increase in 45% of apoptosis. The analysis of microRNAs demonstrated that IGF1R expression is not correlated with the expression of these small RNAs. Additionally, the analysis of IGF-1R protein expression in human adrenocortical tumors revealed that strong expression (20%) of IGF-1R was more common in adult carcinomas. Moreover, the nuclear IGF-1R was more frequent in carcinomas diagnosed in adults (19%) when compared to adenomas. Conclusions: These data demonstrate the importance of IGF-1R in tumorigenic pathways of malignant neoplasms of the adrenocortical gland. IGF-1R silencing could inhibit tumor growth in vitro by reducing cell proliferation and increasing apoptosis in a cell line of human adrenocortical carcinoma. Furthermore, nuclear IGF-1R expression was more frequent in carcinomas diagnosed in adults, suggesting that IGF-1R may be a biological marker of this neoplasia
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Efeitos in vivo do ACTH e do peptídeo N-POMC na expressão de proteínas e genes relacionados com o controle do ciclo celular em adrenais de ratos. / In vivo effects of ACTH and N-POMC peptide in the expression of proteins and genes related to cell cycle control in rat adrenals.

Mendonça, Pedro Omori Ribeiro de 26 November 2012 (has links)
A proliferação das células do córtex adrenal é um fenômeno que envolve genes e proteínas relacionados com o controle do ciclo celular. Um dos principais fatores envolvidos na proliferação do córtex adrenal é o ACTH (hormônio corticotrófico), mas outros fatores, como o peptídeo N-terminal da POMC, parece estar envolvido. Para contribuir com o entendimento dos mecanismos envolvidos na resposta proliferativa do córtex adrenal analisamos os efeitos desencadeados por ambos os peptídeos em ratos cujo eixo HPA foi inibido pela dexametasona. Foram utilizados os métodos de incorporação de BrdU; de análise da expressão proteica das ciclinas D, E e p27 através de imunistoquímica e immunoblotting e da expressão de genes relacionados ao controle do ciclo celular utilizando placas de qRT-PCR. Nossos resultados sugerem que ambos os peptídeos induzem efeito proliferativo mas zona-específico no córtex adrenal, e que esse efeito pode ser mediado pelo controle da expressão das ciclinas D2, D3 e E, e pelo inibidor de ciclo celular, a proteína p27kip1. / The proliferation of adrenal cortical cells involves genes and proteins related with the control of the cell cycle. The main factor involved in the proliferation of the adrenal cortex is the ACTH (corticotrophin), but other factor, such as the peptide N-terminal of POMC, seems to be involved. To contribute to the understanding of the mechanisms involved in the proliferative response of the adrenal cortex, we analyzed the effects triggered by both peptides in rats with the HPA axis inhibited by dexamethasone. The methods used were the incorporation of BrdU; analysis of protein cyclins D, E and p27 expression through immunohistochemistry and immunoblotting and expression of genes involved in cell cycle regulation by using qRT-PCR arrays. The results suggest that both peptides induced proliferative effect in adrenal cortex in a zone-specific manner. This effect may be mediated by the control of cyclins D2, D3 and E expression, and also by the cell cycle inhibitor, protein p27KIP1.
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Síndrome de ativação macrofágica: diferenças clínicas e laboratoriais entre pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil versus adulto / Macrophage activation syndrome: a severe and frequent manifestation of acute pancreatitis in 362 childhood-onset compared to 1,830 adult-onset systemic lupus erythematosus patients

Gormezano, Natali Weniger Spelling 15 August 2017 (has links)
Objetivo: Uma série de casos sugerindo uma possível associação de pancreatite aguda (PA) e síndrome de ativação macrofágica (SAM) em lúpus eritematoso sistêmico pediátrico (LESP) foi reportada em dez crianças no nosso serviço, no entanto, não existem dados relativos à comparação entre PA e SAM em grandes populações de LESP e LES adulto (LESA). Métodos: Este estudo incluiu 362 pacientes LESP e 1.830 pacientes LESA. SAM foi diagnosticada de acordo com os critérios diagnósticos preliminares e PA de acordo com a presença de dor abdominal e/ou vômitos associados a um aumento de enzimas pancreáticas e/ou alterações radiológicas pancreáticas nos exames de ultrassonografia e/ou tomografia abdominal. Dados demográficos, características clínicas, SLEDAI-2K, SLICC/ACR-DI e tratamento foram avaliados. Resultados: A frequência de PA foi significantemente aumentada no LESP em comparação ao LESA [12/362 (3,3%) vs. 20/1830 (1,1%), p=0,003], com similar duração da PA nos dois grupos [22 (6-60) vs. 15 (4-90), dias, p=0,534]. As frequências de SAM (85% vs 30%, p=0,003) e óbito (31% vs. 0%; p=0,017) foram significantemente elevadas em crianças com PA comparadas com adultos com PA. Na análise dos pacientes com PA e SAM em comparação com os com somente PA sem SAM demonstrou que a idade dos pacientes com PA e SAM foi significantemente menor em comparação com aqueles sem SAM [15 (8,8- 55) vs. 33,5 (10,2-45,7) anos, p=0,007]. As frequências de febre (94% vs. 37%, p=0,001), leucopenia (82% vs. 19%, p=0,0001), trombocitopenia (65% vs. 19%, p=0,013), hipertrigliceridemia (87% vs. 42%, p=0,037) e hiperferritinemia (93% vs. 37%, p=0,011) foram significantemente aumentadas nos pacientes com PA e SAM comparados aos pacientes com somente PA. A concomitância de febre e hiperferritinemia foi significantemente mais freqüente no primeiro grupo (86% vs. 12%, p=0,0015). Conclusões: Este estudo forneceu novos dados que evidenciaram que SAM ocorreu na maioria dos LESP com PA com uma maior mortalidade em comparação com LESA. Além disso, foram identificados em pacientes com PA e SAM, um conjunto de parâmetros clínicos e laboratoriais associado com as duas complicações / Objective: We previously reported a case series of acute pancreatitis (AP) and macrophage activation syndrome (MAS) in childhood (cSLE) patients, however there are no data regarding the comparison of AP and MAS in large populations of cSLE and adult SLE (aSLE). Methods: This study included 362 cSLE and 1,830 aSLE patients. MAS was diagnosed according to preliminary diagnostic guidelines and AP according to the presence of abdominal pain or vomiting associated to an increase of pancreatic enzymes and/or pancreatic radiological abnormalities. Demographic data, clinical features, SLEDAI-2K, SLICC/ACR-DI and treatment were assessed. Results: Higher and significant frequency of AP in cSLE compared to aSLE patients [12/362(3.3%) vs. 20/1830(1.1%), p=0.003], with similar AP duration [22(6- 60) vs. 15(4-90) days, p=0.534]. MAS (85% vs. 30%, p=0.003) and death by MAS complication (31% vs. 0%, p=0.017) were significantly higher in children with AP compared with aSLE with AP. Further analysis of patients with AP and MAS compared with AP without MAS demonstrated that age in MAS patients was significantly lower compared with those without this complication [15(8.8-55) vs. 33.5(10.2-45.7) years, p=0.007]. The frequencies of fever (94% vs. 37%,p=0.001), leucopenia (82% vs. 19%,p=0.0001), thrombocytopenia (65% vs. 19%,p=0.013), hypertriglyceridemia (87% vs. 42%,p=0.037) and hyperferritinemia (93% vs. 37%,p=0.011) were also more frequently observed in AP patients with MAS compared in AP patients without MAS. Fever and hyperferritinemia concomitantly were more frequent in the former group (86% vs. 12%, p=0.0015). Conclusions: This study provides novel data demonstrating that MAS occur in the majority of cSLE with AP with a higher mortality compared to aSLE. In addition, we identified in AP patients, a cluster of MAS clinical and laboratorial parameters more associated with this complication
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"Quantificação da força muscular e habilidades motoras de pacientes com distrofia muscular de Duchenne, em tratamento com corticoterapia" / Quantification of muscular strength and motor hability of the patients with Duchenne muscular dystrophy, in steroides therapy

Parreira, Samara Lamounier Santana 19 September 2005 (has links)
Em 32 pacientes com Distrofia Muscular de Duchenne, em corticoterapia, avaliou-se a evolução da força muscular, ao longo de 14 meses, mensalmente no primeiro semestre e a cada dois meses no segundo e terceiro semestre. Testes empregados: escala "Medical Research Council", Hammersmith "motor ability score", levantamento de peso cronometragem do tempo para manobra de Gowers e para percorrer 9 metros. O estudo revelou tendência de estabilidade da força muscular durante o acompanhamento e que para avaliar objetivamente a força muscular são suficientes intervalos de três meses no primeiro semestre de corticoterapia e, posteriormente, de seis meses enquanto durar o tratamento / In 32 patients with Duchenne muscular dystrophy and receiving steroid therapy we assessed muscle strength along a follow-up of 14 months using Medical Research Council scale, Hammersmith functional motor scale, timed testing for rising from the floor and walking 9 meters, as well as rising weights. The tests were repeated monthly along the first 6 months and every two months by the rest of the follow-up. The study revealed a trend to functional stability and that the muscle strength can be evaluated at 3 and 6 months of treatment and then every 6 months while the steroid therapy is maintained
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Efeitos da corticoterapia sobre a hemodinâmica fetoplacentária e fetal em casos de diástole zero nas artérias umbilicais / Effects of corticosteroid therapy on fetal-placental and fetal hemodynamics in cases of absent end-diastolic flow in the umbilical arteries

Alexandre Massao Nozaki 29 August 2007 (has links)
Objetivo: Avaliar o comportamento da dopplervelocimetria de artérias umbilicais, artéria cerebral média e ducto venoso após utilização de corticoterapia antenatal para maturação pulmonar fetal em casos de diástole zero à dopplervelocimetria das artérias umbilicais. Métodos: Analisaram-se de forma prospectiva 22 gestações com diagnóstico de diástole zero à dopplervelocimetria das artérias umbilicais, no período de maio de 2004 a fevereiro de 2006. Foram incluídas gestações únicas com fetos sem malformações, idade gestacional de 26 a 34 semanas e com indicação para utilização de corticóide antenatal para maturação pulmonar fetal (betametasona - 12mg/dia por dois dias) e posterior resolução da gestação. Para uso do referido medicamento foi necessária a presença de ao menos uma das seguintes condições: valores do ducto venoso (índice de pulsatilidade para veias - IPV) de 1 a 1,5 ou oligoâmnio (índice de líquido amniótico inferior a 5,0 cm). Foram analisados os índices de pulsatilidade das artérias umbilicais, artéria cerebral média e ducto venoso antes da primeira dose do corticóide (D0), 24 horas (D1) e 48 horas (D2) após a primeira dose de betametasona. Para análise estatística foi utilizado o teste de análise de variância com medidas repetidas e adotado nível de significância de 5%. Resultados: Em todos os casos realizaram-se cesarianas em intervalo de 24 a 36 horas após a segunda dose de corticóide. A média de idade gestacional no parto foi de 29,09 (±1,94) semanas e de peso no nascimento de 800,90 (±246,49) gramas. Em 19 (86,3%) casos verificou-se diminuição dos valores do índice de pulsatilidade no sonograma das artérias umbilicais, sendo que em 15 (68,1%) houve retorno do fluxo diastólico final. A média dos índices de pulsatilidade das artérias umbilicais no D0 foi 2,91 (±0,59); no D1: 2,16 (±0,63) e no D2: 2,54 (±0,74), com diferença significativa do D0 para D1 (p<0,001). Não houve modificações significativas na dopplervelocimetria da artéria cerebral média nas 48 horas subseqüentes ao uso de corticóide (p=0,686). Na dopplervelocimetria do ducto venoso notou-se diminuição dos valores do índice de pulsatilidade para veias, com as seguintes médias: D0: 1,02 (±0,26), D1: 0,71 (±0,16), D2: 0,69 (±0,13). Nota-se diminuição significativa dos valores de IPV do ducto venoso à comparação do D0 com D1 (p<0,001) e do D0 com D2 (p<0,001). Conclusão: Houve diminuição significativa dos índices de pulsatilidade da artéria umbilical e de pulsatilidade para veias do ducto venoso nas primeiras 24 horas após o uso de betametasona. Os índices de pulsatilidade da artéria cerebral média não apresentaram modificações significativas nas 48 horas subseqüentes ao uso de corticóide Verificou-se, também, ausência de modificações significativas no índice de pulsatilidade para veias do ducto venoso quando comparados os valores referentes ao D1 com aqueles encontrados no D2. / Objective: To evaluate the Doppler velocimetry findings in the umbilical arteries, middle cerebral artery and ductus venosus after prenatal corticosteroid therapy for fetal lung maturation in cases of absent end-diastolic umbilical artery Doppler flow. Methods: Twenty-two pregnancies with a diagnosis of absent end-diastolic umbilical artery Doppler flow were analyzed prospectively between May 2004 and February 2006. Included were single pregnancies with a gestational age of 26 to 34 weeks, whose fetuses showed no malformations and which had an indication for prenatal corticosteroid therapy for fetal lung maturation (12 mg/day betamethasone for 2 days) and subsequent pregnancy resolution. The use of the drug was necessary when at least one of the following conditions was present: ductus venosus flow velocity (pulsatility index for veins) of 1 to 1.5 or oligohydramnios (amniotic fluid index less than 5.0 cm). The pulsatility index of the umbilical arteries, middle cerebral artery and ductus venosus was determined before (D0) and 24 h (D1) and 48 h (D2) after the first betamethasone dose. The results were analyzed statistically by repeated measures analysis of variance, with the level of significance set at 5%. Results: A cesarian section was performed at an interval of 24 to 36 h after the second corticosteroid dose in all cases. The mean gestational age at delivery was 29.09 weeks (±1.94) and the mean birthweight was 800.90 g (±246.49). A decrease in the umbilical artery pulsatility index was observed in 19 (86.3%) cases, with a return of end-diastolic flow in 15 (68.1%). The mean umbilical artery pulsatility index was 2.91 (±0.59) at D0, 2.16 (±0.63) at D1, and 2.54 (±0.74) at D2, with a significant difference between D0 and D1 (p<0.001). No significant changes in the Doppler velocimetry findings of the middle cerebral artery was observed over the 48 h after corticosteroid administration (p=0.686). Ductus venosus Doppler velocimetry showed a decrease in the vein pulsatility index (D0: 1.02 (±0.26), D1: 0.71 (±0.16), D2: 0.69 (±0.13)) (p<0.001). There was a significant decrease in the vein pulsatility index of the ductus venosus between D0 and D1 (p<0.001) and between D0 and D2 (p<0.001). Conclusion: A significant decrease in the umbilical artery pulsatility index and in the vein pulsatility index of the ductus venosus was observed within the first 24 h after betamethasone administration. No significant changes in the Doppler velocimetry findings of the middle cerebral artery was observed over the 48 h after corticosteroid administration In addition, the ductus venosus pulsatility index values remained unchanged when comparing D1 and D2.
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Síndrome metabólica em pacientes jovens na pré-menopausa com lúpus eritematoso sistêmico / Metabolic syndrome in young premenopausal patients with systemic lupus erythematosus

Luciana Feitosa Muniz 07 August 2015 (has links)
Introdução: A síndrome metabólica (SM) é preditor independente de doença cardiovascular, a principal causa de mortalidade no Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES). Não existem dados sobre os principais fatores associados à SM em pacientes jovens na pré-menopausa, população mais afetada pelo LES. Objetivo: Avaliar a prevalência da SM em mulheres jovens na pré-menopausa com LES e identificar fatores relacionados a doença e à terapêutica que contribuem para a SM, utilizando a análise pelo propensity score. Materiais e Métodos: Foram avaliadas 103 pacientes com LES (critérios do American College Rheumatology 1997) na pré-menopausa, com idade inferior a 40 anos de idade. Foram selecionadas 35 mulheres saudáveis como controles, com menos de 40 anos de idade, sem doenças crônicas e autoimunes. Os critérios de exclusão foram idade inferior a 18 anos, menopausa e gravidez. Parâmetros clínicos, laboratoriais e de terapêutica foram avaliados. A definição da SM foi feita de acordo com os recentes critérios do Joint Interim Statement de 2009. Análise multivariada utilizou a regressão de Poisson e a análise pelo propensity score foi realizada para o controle das variáveis de confusão. Resultados: A prevalência de SM foi mais elevada no grupo LES (22,3 vs. 5,7%; p=0,03), assim como o risco cardiovascular pelo Systematic Coronary Risk Evaluation (SCORE) (1,4 ± 0,8 vs. 1,1 ± 0,4; p=0,01). Hipertensão arterial sistêmica (42,7 vs. 2,9%; p<0,0001) e circunferência abdominal aumentada (83,5 vs. 37,1%; p < 0,0001) foram critérios da SM mais frequentes no LES, que apresentou maiores Homeostasis Model Assessment Index (HOMA-IR) (1,8 + 0,9 vs. 1,3 + 1,0; p=0,0008). Não houve diferença significativa quanto à idade, tempo de doença e pontuação no Systemic Lupus International Collaborative Clinics (SLICC/ACR DI) entre os grupos LES com e sem SM. No grupo com LES com SM, os escores do Systemic Lupus Erythematosus Disease Activity Index (SLEDAI) foram significativamente mais elevados (5,9 ± 7,6 vs. 1,9 ± 2,7; p=0,006), assim como atividade renal prévia (73,9 vs. 51,2%; p=0,05) e atividade renal atual (34,8 vs. 10,0%; p=0,008), dose atual de prednisona (20 [0-60] vs. 5 [0-60]mg/dl; p=0,018) e dose cumulativa de prednisona (41,48 ± 24,7 vs. 27,81 ± 18,66g; p=0,023). A cloroquina foi menos utilizada nos pacientes LES com SM (65,2 vs. 90,0%; p=0,008). Na análise multivariada, apenas o uso atual de cloroquina (razão de prevalência [RP]=0,29; IC95% 0,13-0,64) e dose cumulativa de prednisona foram associados com SM (RP=1,02; IC95% 1,01-1,04), mesmo após ajuste pelo propensity score. O uso de cloroquina determina uma redução de 71% na prevalência de SM no LES. Por outro lado, para cada aumento de 1g da dose cumulativa de prednisona determina um aumento de 2% na prevalência de SM. Importante notar que o uso da cloroquina reduziu a prevalência estimada de SM mesmo quando do uso de corticosteroides, e este benefício foi maior quanto maior a dose cumulativa de prednisona. Conclusão: A prevalência da SM em pacientes jovens com LES na pré-menopausa é alta, sendo principalmente influenciada pelas terapias com prednisona ou cloroquina. Os antimaláricos possuem um efeito protetor sobre a prevalência da SM no LES, sendo que este benefício compensou o efeito deletério do corticoide de maneira dose-dependente / Background: There are no data about the main factors associated with metabolic syndrome (MetS) in young premenopausal systemic lupus erythematosus (SLE) patients. Objectives: The aim of the study was to evaluate the frequency of MetS and disease- or therapy-related factors in premenopausal young SLE patients. Methods: 103 premenopausal SLE patients with age less than 40 years old were selected and compared to 35 healthy premenopausal age-matched female. MetS was defined according to the 2009 Joint Interim Statement. Results: A higher frequency of MetS (22.3 vs. 5.7%, p=0.03) was observed in SLE group. MetS-SLE patients presented higher SLE Disease Activity Index (SLEDAI) scores (5.9 ± 7.6 vs. 1.9 ± 2.7, p=0.006), more frequently previous (73.9 vs. 51.2%, p=0.05) and current renal disease (34.8 vs. 10.0%, p=0.008), higher current prednisone dose (20 [0-60] vs. 5 [0- 60] mg/dl, p=0.018) and cumulative prednisone dose (41.48 + 27.81 vs. 24.7 + 18.66 g, p=0.023) than those without MetS. Chloroquine was less frequently used in MetS-SLE patients (65.2 vs. 90.0 %, p=0.008). In multivariate analysis, only current chloroquine use (prevalence ratio [PR]=0.29; 95% CI 0.13-0.64) and cumulative prednisone were associated with MetS (PR=1.02; 95% CI 1.01- 1.04). Further estimated prevalence analysis identified that antimalarial use promoted continuous decrease in the progressive MetS prevalence associated with glucocorticoid cumulative dose. Conclusion: The prevalence of MetS in premenopausal young adult SLE patients is high, and is mainly affected by steroid and antimalarial therapies. Chloroquine has protective effect on the prevalence of MetS in these patients and this benefit counteracts the deleterious effect of glucocorticoid in a dose dependent manner
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Eficácia da infiltração intra-articular de triancinolona hexacetonida versus acetato de metilprednisolona na osteoartrite de joelho: um estudo randomizado, duplo cego de 24 semanas / Efficacy of triamcinolone hexacetonide versus methylprednisolone acetate intra-articular injections in knee osteoarthritis: a randomized, double-blinded, 24-week study

Andrea Barranjard Vannucci Lomonte 04 August 2015 (has links)
Introdução: Os corticosteroides intra-articulares (IA) são amplamente utilizados no tratamento da osteoartrite (OA) de joelho, porém é desconhecido qual dentre estes agentes é o mais eficaz. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi comparar a eficácia das infiltrações IA de triancinolona hexacetonida (TH) e de acetato de metilprednisolona (AM) na OA de joelho. Pacientes e Métodos: Pacientes com OA sintomática de joelho, graus II ou III de Kellgren-Lawrence, foram randomizados para receber uma única infiltração IA com 40mg de TH ou AM. As avaliações clínicas foram realizadas nas semanas 4, 12 e 24. O desfecho primário do estudo foi a melhora da dor do joelho pelo paciente por escala visual analógica (EVA) da visita basal à semana 4. Os desfechos secundários incluíram a avaliação global da doença pelo paciente e pelo médico, o questionário de osteoartrite Western Ontario and McMaster Universities (WOMAC), o índice de Lequesne e o critério de resposta Outcome Measures in Rheumatology and Osteoarthritis Research Society International (OMERACT-OARSI). Na análise estatística, foram empregadas equações de estimativa generalizada, com estatística de Wald para contrastes do tipo 3 e ajustes de Tukey-Kramer para comparações múltiplas. Resultados: Cem pacientes foram incluídos na população com intenção de tratar, 50 em cada braço do estudo. Uma melhora significativa na dor pela EVA foi observada na semana 4 para ambos os grupos (P < 0,0001), não havendo diferença entre eles (P=0,352). Esta melhora foi sustentada até a semana 24. Uma melhora significativa em relação à avaliação basal foi observada na avaliação global da doença pelo paciente e pelo médico, no questionário WOMAC e no índice de Lequesne, não havendo diferença entre os grupos. A melhora nos desfechos secundários de avaliação foi sustentada durante o estudo, exceto para a avaliação global da doença pelo paciente. O critério de resposta OMERACT-OARSI foi alcançado por 74% e 72% dos pacientes dos grupos TH e AM, respectivamente. Conclusão: TH e AM são igualmente eficazes na OA de joelho, e a melhora na dor e na função física pode ser sustentada por até 24 semanas / Introduction: Intra-articular (IA) corticosteroid injections are broadly used in the treatment of knee osteoarthritis (OA), but it is unknown which of these agents is the most effective. Objective: The aim of the present study was to compare the efficacy of triamcinolone hexacetonide (TH) and methylprednisolone acetate (MA) IA injections in knee OA. Patients and Methods: Patients with symptomatic knee OA, Kellgren-Lawrence grades II or III, were randomized to receive a single IA injection with 40mg of TH or MA. Evaluations were performed at 4, 12 and 24 weeks. The primary outcome of the study was to evaluate the improvement in the patient\'s knee pain by visual analogue scale (VAS) from baseline to week 4. Secondary outcomes included the global assessment of the disease by the patient and the physician, the Western Ontario and McMaster Universities osteoarthritis questionnaire (WOMAC), the Lequesne index and the Outcome Measures in Rheumatology and Osteoarthritis Research Society International (OMERACT-OARSI) criteria of response. Generalized estimating equations with Wald statistics for type 3 contrasts and Tukey-Kramer multiple comparison adjustment were employed in statistical analysis. Results: The intention-to-treat population included one hundred patients; 50 in each study arm. A significant improvement in pain by VAS was observed at week 4 for both groups (P<0.0001), with no difference between them (P=0.352). This improvement was sustained up to week 24. A significant improvement from the baseline was observed for the patients\' and the physicians\' global assessments, WOMAC questionnaire, and Lequesne index, with no differences between the groups. Improvements in the secondary outcomes were sustained during the study, except for the patients\' global assessment of disease. OMERACT-OARSI criteria of response was achieved by 74% and 72% of patients in the TH and the MA groups, respectively. Conclusion: TH and MA are equally effective in knee OA and improvement in pain and physical function can be sustained for up to 24 week
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Adrenocorticolysis Induced by 3-MeSO2-DDE : Mechanisms of Action, Kinetics and Species Differences

Lindström, Veronica January 2007 (has links)
The DDT metabolite 3-methylsulphonyl-DDE (3-MeSO2-DDE) induces cell death specifically in the adrenal cortex of mice after a cytochrome P45011B1 (CYP11B1)-catalysed bioactivation. This substance is not only an environmental pollutant, but also a suggested lead compound for an improved chemotherapy of adrenocortical carcinoma (ACC). The aim of the thesis was to further investigate this compound in terms of kinetics, cell death mechanisms and species differences. The pharmacokinetics of 3-MeSO2-DDE and the current drug for ACC, o,p’-DDD, was studied during 6 months following a single dose in minipigs. The elimination was slower for 3-MeSO2-DDE than for o,p’-DDD, indicated by a lower clearance and longer t½ in plasma and subcutaneous fat. Both substances remained in fat tissue during the whole study period. Unlike o,p’-DDD, 3-MeSO2-DDE was retained also in liver. The adequacy of the murine adrenocortical cell line Y-1 was evaluated for studies of adrenotoxic compounds. The Y-1 cells proved to be an appropriate test system for future mechanism studies, since CYP-catalysed irreversible binding, inhibited corticosterone production induced by 3-MeSO2-DDE and o,p’-DDD were successfully demonstrated. Cell death of 3-MeSO2-DDE in the mouse adrenal cortex was implied to be necrotic. Early apoptotic signalling (i.e. up-regulation of caspase-9) was observed, although it seemed to be interrupted by ATP-depletion and anti-apoptotic actions by heat shock protein 70, resulting in lack of activation of caspase-3. Using cultured adrenal tissue slices, two not previously studied species were examined ex vivo regarding adrenal binding of 3-MeSO2-[14C]DDE. Binding was found in the hamster adrenal cortex and in assumed cortical cells in the medulla, while the guinea pig adrenal was devoid of binding. This emphasises the species specificity in bioactivation of 3-MeSO2-DDE. The thesis forms a basis for further investigations in the human adrenocortical cell line H295R and provides new knowledge of importance for toxicological risk assessment of 3-MeSO2-DDE.
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Chromatin, SF-1, and CtBP structural and post-translational modifications induced by ACTH/cAMP accelerate CYP17 transcription rate

Dammer, Eric B. 22 October 2008 (has links)
CYP17 is an ACTH/cAMP inducible gene in the human adrenal cortex encoding a cytochrome P450 enzyme with sterol 17α-hydroxylase activity and 17,20 lyase activity essential for biosynthesis of cortisol and androgens. Studies carried out during the past decade have shown that acclerated transcription of inducible eukaryotic genes involves sequential chromatin modifications by cooperative promoter-specific transcription factors and the class of proteins called transcriptional coregulators. In the present work, we aimed to first identify important chromatin modifications and chromatin modifying complexes at the CYP17 transcription start site and nearby steroidogenic factor-1 (SF-1) binding site. Then, we asked what modifications to SF-1 occur during the interaction of this nuclear receptor with the CYP17 promoter, and what their function may be. Finally, we asked how ACTH/cAMP signaling affects SF-1-containing chromatin-modifying complexes during the early phase of transcriptional induction of CYP17. Results from chromatin immunoprecipitation (ChIP) and mammalian two hybrid experiments identified complexes including one comprised of SF-1, steroid receptor coactivator-1 (SRC-1), and the histone acetyltransferase general control nonderepressed 5 (GCN5) as cAMP-inducible, but sensitive to the SF-1 antagonist sphingosine, and able to act in stimulating CYP17 transcription. Moreover, ATPases on the promoter coincided with manipulation of nucleosome histone H2 dimer content. Next, we found that SF-1 phosphorylation by glycogen synthase kinase 3beta (GSK3beta), reciprocal dephosphorylation by phosphatase(s), and acetylation by GCN5 at nearby sites at the ligand binding pocket opening were required for efficient CYP17 transcription. This leads us to propose that ligand binding to SF-1 is controlled by these post-translational modifications. Finally, we determined that the corepressors E1A C-terminal binding proteins (CtBP) 1 and 2 are protein kinase A (PKA) targets and are sensitive to PKA-dependent NADH accumulation. These effects of PKA activation by ACTH/cAMP in adrenal cortex cells enforce CYP17 transcription concomitant with dimerization of CtBP1 and CtBP2.
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Targets of autocrine growth factor signaling in models of tumor progression in vitro

Ismail, Amin. January 1900 (has links)
Thesis (Ph.D.). / Written for the Division of Experimental Medicine, Dept. of Medicine. Title from title page of PDF (viewed 2008/07/23). Includes bibliographical references.

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