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A vida após a alta / Life after discharge

Edna Aparecida Barbosa de Castro 19 December 2005 (has links)
Esta tese discute a vida após a alta hospitalar através de uma etnografia da experiência de um grupo de famílias, ao cuidarem de um membro dependente de cuidados de saúde. Foi realizada entre agosto de 2001 e julho de 2005 em Juiz de Fora-MG. O foco da investigação foi a convivência cotidiana da família com um membro requerendo cuidados de saúde especializados após ter recebido assistência de alta complexidade. O objetivo foi compreender a questão: como a família cuida, em casa, de um familiar que necessita de cuidados de saúde após a alta hospitalar? Adotamos a etnografia orientada por Geertz (1989), que nos permitiu, através da análise interpretativa das teias de significados apreendidas pela observaçãoconvivência com os sujeitos, uma compreensão de como o fenômeno (cuidado) se evidencia e se transforma em experiência nas relações que se estabelecem dentro e fora da família. A identificação das famílias-sujeito iniciou com a observação das internações na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora, no segundo semestre de 2003, seguida da observação nas enfermarias e, posteriormente, nos seus domicílios. De 137 pacientes internados nesta UTI naquele semestre, 59 foram a óbito, 12 foram transferidos para outro hospital da cidade, por demandarem tecnologias não oferecidas pela instituição e 66 tiveram alta hospitalar na condição de melhorado. Destes, observamos 12 casos, residentes na cidade de Juiz de Fora, que compartilham de uma mesma cultura assistencial e que foram submetidas a um mesmo padrão de organização e de fluxo de atendimento no sistema de saúde local. Destas, uma família se destacou como principal sujeito, pela repetição de eventos significativos à questão principal da pesquisa e utilizamos dados de outras cinco dentre as observadas. Os dados foram arquivados em um banco de dados qualitativos LOGOS. A prioridade nos cuidados com o corpo; a dependência dos serviços de saúde especializados do SUS e as alterações na organização e no funcionamento da família, com redefinições de papéis, para se adaptar à realidade de convivência com um membro doente, estão dentre os achados. Dois fenômenos que se relacionam com o desenvolvimento da experiência de cuidar pelas famílias se destacaram: a individualização na família, que parece influenciar a forma de abordagem clínica (individualizada) pelos profissionais de saúde, e uma concepção de família como sujeito coletivo Bourdieu (1998) como possibilidade para o planejamento de ações coletivas. O sofrimento, observado pela contínua convivência dos sujeitos com sentimentos de angústia nas trajetórias de busca de cuidados no Sistema, nas instituições de saúde, evidenciou a desassistência a que esse grupo de cidadãos está exposto no modelo assistencial vigente. A lida das famílias com uma diversidade de cuidados, incluindo a prática de cuidados técnicos desencadeou uma rede extrafamiliar de aproximações, para o enfrentamento das necessidades. Apesar da dependência de tecnologias, de saberes técnicos e das restrições no acesso a esses, evidenciou-se um tipo de autonomia pelos sujeitos na prática de cuidados no espaço intrafamiliar e no entorno micro-sociológico de convivência. No Sistema de Saúde a preferência primeira das famílias para busca de ajuda é o hospital, depois, as unidades de referência secundária e, por último, as Equipes de Saúde da Família (ESF). A procura pelas ESF é por que estas representam parte obrigatória no fluxo inicial dos usuários do SUS local, garantem a aquisição de medicamentos, oferecem serviços de natureza cartorial, como atestados e pareceres para juiz e, ainda, encaminhamentos e solicitação de exames. / This thesis discusses life after discharge from the hospital, using the ethnography of the experience of a group of families, as they cared for dependent family members. It was carried out between August 2001 and July 2005 in Juiz de Fora, MG. The focus of the investigation was the familys daily life with a member who required specialized health care after receiving highly complex care. The objective was to answer the question: how does the family care, at home, for a member who still needs care after being discharged from the hospital? We adopted Geertzs (1989) ethnography, which allowed us, through interpretive analysis of the webs of meanings learned through observance-contact with the subjects, an understanding of how the phenomenon (care) is evidenced, and is transformed into experience in the relationships that arise within and outside of the family. Identification of the subject families began with observation of hospital admittances at the Intensive Care Unit (ICU) of the Juiz de Fora Federal University Hospital during the second semester of 2003, followed by observation in the wards, and later, at the homes. Of 137 patients admitted to the ICU that semester, 59 died, 12 were transferred to other hospitals in the same city, as they required technology not offered by the University Hospital, and 66 were released under the category of improved. Of these, we observed only 12 cases, all residing in the city of Juiz de Fora, who fall under the same care culture and who received the same organizational standard and care flow in the local health system. Of these, one family stood out as the principal subject, due to repetition of events that were significant for the main issue of this study. We also used data from 5 of the other observed patients. The data were stored in a LOGOS qualitative data bank. Among the results we found were the priority given to physical care, the dependence on specialized SUS health services and the alterations in the organization and functioning of the family, with redefinition of roles to adapt to the reality of living with a sick family member. Two phenomena related to the experience of caring by the families stand out: individualization in the family, which seems to influence the clinical approach (individualized) by health professionals, and a conception of the family as a collective subject, Bourdieu (1998), as a possibility for planning collective action. The suffering that was observed through continuous contact of the subjects with anguish as they sought health care in the SUS, in the health care institutions, demonstrated the uncare that this group of citizens is exposed to under the present health care system. The families experiences in dealing with a variety of types of care, including technical care, led to a network of contacts with people outside of the family, to meet the patients needs. In spite of dependence on technology, technological knowledge, and the restrictions on them, there was evidence of a kind of autonomy on the part of the subjects in terms of health care practice within the intra-family space an in the micro-sociological surroundings. In the Health Care System, the families first preference was to seek help at hospitals, then at secondary reference units, and lastly, from the Family Health Teams. They sought help from the Family Health Teams because they represented an obligatory part of the initial flow of users in the local SUS, they guarantee the supply of medicine, offer services of a bureaucratic nature, such as bills of health and doctors opinions to present to judges, as well as requests and forwarding for laboratory exams.
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A vida após a alta / Life after discharge

Edna Aparecida Barbosa de Castro 19 December 2005 (has links)
Esta tese discute a vida após a alta hospitalar através de uma etnografia da experiência de um grupo de famílias, ao cuidarem de um membro dependente de cuidados de saúde. Foi realizada entre agosto de 2001 e julho de 2005 em Juiz de Fora-MG. O foco da investigação foi a convivência cotidiana da família com um membro requerendo cuidados de saúde especializados após ter recebido assistência de alta complexidade. O objetivo foi compreender a questão: como a família cuida, em casa, de um familiar que necessita de cuidados de saúde após a alta hospitalar? Adotamos a etnografia orientada por Geertz (1989), que nos permitiu, através da análise interpretativa das teias de significados apreendidas pela observaçãoconvivência com os sujeitos, uma compreensão de como o fenômeno (cuidado) se evidencia e se transforma em experiência nas relações que se estabelecem dentro e fora da família. A identificação das famílias-sujeito iniciou com a observação das internações na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora, no segundo semestre de 2003, seguida da observação nas enfermarias e, posteriormente, nos seus domicílios. De 137 pacientes internados nesta UTI naquele semestre, 59 foram a óbito, 12 foram transferidos para outro hospital da cidade, por demandarem tecnologias não oferecidas pela instituição e 66 tiveram alta hospitalar na condição de melhorado. Destes, observamos 12 casos, residentes na cidade de Juiz de Fora, que compartilham de uma mesma cultura assistencial e que foram submetidas a um mesmo padrão de organização e de fluxo de atendimento no sistema de saúde local. Destas, uma família se destacou como principal sujeito, pela repetição de eventos significativos à questão principal da pesquisa e utilizamos dados de outras cinco dentre as observadas. Os dados foram arquivados em um banco de dados qualitativos LOGOS. A prioridade nos cuidados com o corpo; a dependência dos serviços de saúde especializados do SUS e as alterações na organização e no funcionamento da família, com redefinições de papéis, para se adaptar à realidade de convivência com um membro doente, estão dentre os achados. Dois fenômenos que se relacionam com o desenvolvimento da experiência de cuidar pelas famílias se destacaram: a individualização na família, que parece influenciar a forma de abordagem clínica (individualizada) pelos profissionais de saúde, e uma concepção de família como sujeito coletivo Bourdieu (1998) como possibilidade para o planejamento de ações coletivas. O sofrimento, observado pela contínua convivência dos sujeitos com sentimentos de angústia nas trajetórias de busca de cuidados no Sistema, nas instituições de saúde, evidenciou a desassistência a que esse grupo de cidadãos está exposto no modelo assistencial vigente. A lida das famílias com uma diversidade de cuidados, incluindo a prática de cuidados técnicos desencadeou uma rede extrafamiliar de aproximações, para o enfrentamento das necessidades. Apesar da dependência de tecnologias, de saberes técnicos e das restrições no acesso a esses, evidenciou-se um tipo de autonomia pelos sujeitos na prática de cuidados no espaço intrafamiliar e no entorno micro-sociológico de convivência. No Sistema de Saúde a preferência primeira das famílias para busca de ajuda é o hospital, depois, as unidades de referência secundária e, por último, as Equipes de Saúde da Família (ESF). A procura pelas ESF é por que estas representam parte obrigatória no fluxo inicial dos usuários do SUS local, garantem a aquisição de medicamentos, oferecem serviços de natureza cartorial, como atestados e pareceres para juiz e, ainda, encaminhamentos e solicitação de exames. / This thesis discusses life after discharge from the hospital, using the ethnography of the experience of a group of families, as they cared for dependent family members. It was carried out between August 2001 and July 2005 in Juiz de Fora, MG. The focus of the investigation was the familys daily life with a member who required specialized health care after receiving highly complex care. The objective was to answer the question: how does the family care, at home, for a member who still needs care after being discharged from the hospital? We adopted Geertzs (1989) ethnography, which allowed us, through interpretive analysis of the webs of meanings learned through observance-contact with the subjects, an understanding of how the phenomenon (care) is evidenced, and is transformed into experience in the relationships that arise within and outside of the family. Identification of the subject families began with observation of hospital admittances at the Intensive Care Unit (ICU) of the Juiz de Fora Federal University Hospital during the second semester of 2003, followed by observation in the wards, and later, at the homes. Of 137 patients admitted to the ICU that semester, 59 died, 12 were transferred to other hospitals in the same city, as they required technology not offered by the University Hospital, and 66 were released under the category of improved. Of these, we observed only 12 cases, all residing in the city of Juiz de Fora, who fall under the same care culture and who received the same organizational standard and care flow in the local health system. Of these, one family stood out as the principal subject, due to repetition of events that were significant for the main issue of this study. We also used data from 5 of the other observed patients. The data were stored in a LOGOS qualitative data bank. Among the results we found were the priority given to physical care, the dependence on specialized SUS health services and the alterations in the organization and functioning of the family, with redefinition of roles to adapt to the reality of living with a sick family member. Two phenomena related to the experience of caring by the families stand out: individualization in the family, which seems to influence the clinical approach (individualized) by health professionals, and a conception of the family as a collective subject, Bourdieu (1998), as a possibility for planning collective action. The suffering that was observed through continuous contact of the subjects with anguish as they sought health care in the SUS, in the health care institutions, demonstrated the uncare that this group of citizens is exposed to under the present health care system. The families experiences in dealing with a variety of types of care, including technical care, led to a network of contacts with people outside of the family, to meet the patients needs. In spite of dependence on technology, technological knowledge, and the restrictions on them, there was evidence of a kind of autonomy on the part of the subjects in terms of health care practice within the intra-family space an in the micro-sociological surroundings. In the Health Care System, the families first preference was to seek help at hospitals, then at secondary reference units, and lastly, from the Family Health Teams. They sought help from the Family Health Teams because they represented an obligatory part of the initial flow of users in the local SUS, they guarantee the supply of medicine, offer services of a bureaucratic nature, such as bills of health and doctors opinions to present to judges, as well as requests and forwarding for laboratory exams.
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Análise e avaliação do controle de qualidade de dados hospitalares na região de Ribeirão Preto / Analysis and evaluation of the quality control of hospital data in the Ribeirão Preto region.

Vinci, André Luiz Teixeira 08 April 2015 (has links)
Introdução: A Qualidade de Dados é de extrema importância atualmente pela crescente utilização de sistemas de informação, em especial na área da Saúde. O Observatório Regional de Atenção Hospitalar (ORAH) é tido como referência na coleta, processamento e manutenção da qualidade de informações hospitalares devida a extensa base de dados de informações oriundas das Folhas de Alta Hospitalar de hospitais públicos, mistos e privados da região de Ribeirão Preto. Uma verificação sistemática é feita para melhorar a qualidade desses dados impedindo a existência de incompletudes e inconsistências ao final do seu processamento. Objetivo: Estabelecer o panorama da qualidade dos dados das altas hospitalares ocorridas em 2012 para cada hospital parceiro do ORAH na região de Ribeirão Preto. Analisar e identificar o ganho ou perda de qualidade durante as etapas de coleta e processamento dos mesmos. Métodos: Análise do fluxo das informações dentro dos hospitais conveniados ao ORAH em conjunto com a análise da qualidade dos dados armazenados pelo ORAH após seu processamento, a partir da criação de indicadores de completude e consistência. Avaliação da qualidade dos dados em cada etapa do protocolo interno de verificação adotado pelo ORAH, a partir da criação de indicadores de qualidade específicos. Por fim, avaliação da concordância entre as informações de uma amostra das Folha de Alta registradas no ORAH e o Prontuário Médico do Paciente por meio da mensuração da sensibilidade, especificidade e acurácia da amostra. Resultados: Um panorama com foco na produção dos dados dos pacientes e nível de informatização foi elaborado para os hospitais complementarmente a análise de qualidade dos dados do ORAH. Tal análise constatou coeficientes médios de 99,6% de completude e 99,5% de consistência e um percentual de preenchimento acima de 99,2% para todos os campos da Folha de Alta. Por meio do indicador de qualidade elaborado a partir das comparações das dimensões de completude e consistência entre etapas do processamento dos dados pelo ORAH, foi possível averiguar a manutenção na qualidade das informações pela execução dos protocolos de validação e consistência adotados. Entretanto, com a apreciação entre as etapas da dimensão de volatilidade dos valores contidos nos campos, foi possível confirmar e quantificar a ocorrência de mudanças dos campos. A exatidão dos dados presentes na Folha de Alta com os do Prontuário do Paciente também pode ser comprovada pelas altas sensibilidade (99,0%; IC95% 98,8% - 99,2%), especificidade (97,9%; IC95% 97,5% - 98,2%) e acurácia (96,3%; IC95% 96,0% - 96,6%) encontradas na amostra. Conclusão: Como consequência de todas essas análises, foi possível comprovar a excelência da qualidade das informações disponibilizadas pelo ORAH, estabelecer uma metodologia abrangente para a análise dessa qualidade e definir possíveis problemas a serem enfrentados para a constante melhoria da qualidade das informações presentes na Folha de Alta Hospitalar e no banco de dados do ORAH por completo. / Introduction: The Data Quality is of utmost importance nowadays due the increasing use of information systems, especially in healthcare. The Regional Health Care Observatory (ORAH) is considered as reference in gathering, processing and maintaining the quality of hospital data due to the extensive database of information derived from the hospital discharge sheets of public, mixed and private hospitals. A systematic verification of those data is made to improve their data quality preventing the existence of incompleteness and inconsistencies at the end in their processing. Aim: Establish the overall picture of the data quality of hospital discharge sheets occurred in 2012 for each partner hospital in the Ribeirão Preto region. Analyze and identify the quality gain or loss during the gathering and processing stages of the data by the ORAH. Methods: Analysis of the information flow within the hospitals in partnership with the ORAH together with the analysis of the quality of the data stored by ORAH after its processing through the creation of completeness and consistency indicators. Data quality assessment at each stage of the internal protocol checking adopted by the ORAH through the establishment of specific quality indicators. Finally, evaluation of the agreement between the information in a sample of the hospital discharge sheets recorded in the ORAH and the patient medical records by measuring the sensitivity, specificity and accuracy of the sample. Results: Na overall picture focused on the patient data and the informatization level was developed for the hospitals in complement of the analysis of ORAHs data quality. This analysis found 99.6% completeness and 99.5% consistency mean rates and a completion percentage above 99.2% for all the fields of the discharge. Through the data quality indicator created from the comparisons of the completeness and consistency dimensions between the data processing steps of the ORAH was possible to verify the maintenance of the information quality by the implementation of validation and consistency protocols in use by the ORAH staff. However, with the assessment between the steps of the volatility dimension of the values contained in the fields, was possible to confirm and quantify the occurrence of changes in the fields. The agreement between the data in the hospital discharge sheets and the patient health record data can be proven by the high sensitivity (99.0%; CI95% 98.8% - 99.2%), specificity (97.9%; CI95% 97.5% - 98.2%) and accuracy (96.3%; CI95% 96.0% - 96.6%) found in the sample. Conclusion: As a result of all these analyzes, was possible to prove the excellence of the quality of the information provided by the ORAH, establish a comprehensive methodology for the analysis of this quality and identify possible problems to be addressed further improve the quality of information in the hospital discharge sheet and the ORAH database altogether.
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Análise e avaliação do controle de qualidade de dados hospitalares na região de Ribeirão Preto / Analysis and evaluation of the quality control of hospital data in the Ribeirão Preto region.

André Luiz Teixeira Vinci 08 April 2015 (has links)
Introdução: A Qualidade de Dados é de extrema importância atualmente pela crescente utilização de sistemas de informação, em especial na área da Saúde. O Observatório Regional de Atenção Hospitalar (ORAH) é tido como referência na coleta, processamento e manutenção da qualidade de informações hospitalares devida a extensa base de dados de informações oriundas das Folhas de Alta Hospitalar de hospitais públicos, mistos e privados da região de Ribeirão Preto. Uma verificação sistemática é feita para melhorar a qualidade desses dados impedindo a existência de incompletudes e inconsistências ao final do seu processamento. Objetivo: Estabelecer o panorama da qualidade dos dados das altas hospitalares ocorridas em 2012 para cada hospital parceiro do ORAH na região de Ribeirão Preto. Analisar e identificar o ganho ou perda de qualidade durante as etapas de coleta e processamento dos mesmos. Métodos: Análise do fluxo das informações dentro dos hospitais conveniados ao ORAH em conjunto com a análise da qualidade dos dados armazenados pelo ORAH após seu processamento, a partir da criação de indicadores de completude e consistência. Avaliação da qualidade dos dados em cada etapa do protocolo interno de verificação adotado pelo ORAH, a partir da criação de indicadores de qualidade específicos. Por fim, avaliação da concordância entre as informações de uma amostra das Folha de Alta registradas no ORAH e o Prontuário Médico do Paciente por meio da mensuração da sensibilidade, especificidade e acurácia da amostra. Resultados: Um panorama com foco na produção dos dados dos pacientes e nível de informatização foi elaborado para os hospitais complementarmente a análise de qualidade dos dados do ORAH. Tal análise constatou coeficientes médios de 99,6% de completude e 99,5% de consistência e um percentual de preenchimento acima de 99,2% para todos os campos da Folha de Alta. Por meio do indicador de qualidade elaborado a partir das comparações das dimensões de completude e consistência entre etapas do processamento dos dados pelo ORAH, foi possível averiguar a manutenção na qualidade das informações pela execução dos protocolos de validação e consistência adotados. Entretanto, com a apreciação entre as etapas da dimensão de volatilidade dos valores contidos nos campos, foi possível confirmar e quantificar a ocorrência de mudanças dos campos. A exatidão dos dados presentes na Folha de Alta com os do Prontuário do Paciente também pode ser comprovada pelas altas sensibilidade (99,0%; IC95% 98,8% - 99,2%), especificidade (97,9%; IC95% 97,5% - 98,2%) e acurácia (96,3%; IC95% 96,0% - 96,6%) encontradas na amostra. Conclusão: Como consequência de todas essas análises, foi possível comprovar a excelência da qualidade das informações disponibilizadas pelo ORAH, estabelecer uma metodologia abrangente para a análise dessa qualidade e definir possíveis problemas a serem enfrentados para a constante melhoria da qualidade das informações presentes na Folha de Alta Hospitalar e no banco de dados do ORAH por completo. / Introduction: The Data Quality is of utmost importance nowadays due the increasing use of information systems, especially in healthcare. The Regional Health Care Observatory (ORAH) is considered as reference in gathering, processing and maintaining the quality of hospital data due to the extensive database of information derived from the hospital discharge sheets of public, mixed and private hospitals. A systematic verification of those data is made to improve their data quality preventing the existence of incompleteness and inconsistencies at the end in their processing. Aim: Establish the overall picture of the data quality of hospital discharge sheets occurred in 2012 for each partner hospital in the Ribeirão Preto region. Analyze and identify the quality gain or loss during the gathering and processing stages of the data by the ORAH. Methods: Analysis of the information flow within the hospitals in partnership with the ORAH together with the analysis of the quality of the data stored by ORAH after its processing through the creation of completeness and consistency indicators. Data quality assessment at each stage of the internal protocol checking adopted by the ORAH through the establishment of specific quality indicators. Finally, evaluation of the agreement between the information in a sample of the hospital discharge sheets recorded in the ORAH and the patient medical records by measuring the sensitivity, specificity and accuracy of the sample. Results: Na overall picture focused on the patient data and the informatization level was developed for the hospitals in complement of the analysis of ORAHs data quality. This analysis found 99.6% completeness and 99.5% consistency mean rates and a completion percentage above 99.2% for all the fields of the discharge. Through the data quality indicator created from the comparisons of the completeness and consistency dimensions between the data processing steps of the ORAH was possible to verify the maintenance of the information quality by the implementation of validation and consistency protocols in use by the ORAH staff. However, with the assessment between the steps of the volatility dimension of the values contained in the fields, was possible to confirm and quantify the occurrence of changes in the fields. The agreement between the data in the hospital discharge sheets and the patient health record data can be proven by the high sensitivity (99.0%; CI95% 98.8% - 99.2%), specificity (97.9%; CI95% 97.5% - 98.2%) and accuracy (96.3%; CI95% 96.0% - 96.6%) found in the sample. Conclusion: As a result of all these analyzes, was possible to prove the excellence of the quality of the information provided by the ORAH, establish a comprehensive methodology for the analysis of this quality and identify possible problems to be addressed further improve the quality of information in the hospital discharge sheet and the ORAH database altogether.
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EXPERIÊNCIA DOS CUIDADORES FAMILIARES SOBRE A ALTA HOSPITALAR E O CUIDADO DOMICILIAR APÓS O ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL. / Family caregivers experience of hospital discharge and home care after stroke.

Rodrigues, Jamile Carvalho 11 August 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-10T10:57:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JAMILE CARVALHO RODRIGUES.pdf: 1659739 bytes, checksum: 6a9382adf9be1a71eeb09da77519cef8 (MD5) Previous issue date: 2015-08-11 / The transition from hospital to home care after a cerebrovascular accident (CVA) is recognized as a complex period that has been neglected and for which health interventions should be planned to promote continuity of care, adaptation and preparation to face the demands of care, especially for family caregivers of people with complete dependence. The objective of this qualitative case study research was to understand the lived experience of family caregivers of people who survived a CVA, in the process of transition from hospital discharge to home care. Twelve family caregivers participated, residents in a municipality in western Bahia, Brazil. Data were collected using semi-structured interviews conducted in their homes, and the interpretative thematic analysis was conducted using the process of step reduction, data organization, identification of units of meaning, construction of thematic nuclei, and interpretation of results. The thematic nuclei identified were, the discharge process: feelings and preparation of caregivers; and, home care: changes in family life, the annulment of the life of the caregiver and coping through love, social support and faith. The participants perceived the hospital discharge process as a decisive moment, with contradictory feelings regarding the need for home care, such as fear, worry and insecurity of not being able to provide care and happiness, and overcoming the opportunity to return home with the family after hospitalization. Weaknesses in support for preparation of hospital discharge related to communication deficits of health professionals and lack of welcoming in the hospital discharge process were mentioned. The changes in family life, overload and caring with love were reported; social support and faith as tools for dealing with the difficult process, aloneness and suffering of home care. This experience represented for these people, the need to assume the care of someone who was totally dependent for activities of daily living, beyond the physical, psychological and social limitations in life and in social roles and family relationships. The need for care models that have people as their central focus, the continuity of care, the shared decision-making about the necessary and possible therapies was evident, considering the socioeconomic context of each family nucleus, so that the care transition process is experienced in a safe and effective manner, promoting rehabilitation, and the social and community reintegration of these people. / A transição do cuidado hospitalar para o domiciliar após o acidente vascular cerebral (AVC) é reconhecida como um período complexo que tem sido negligenciado e para o qual deverão ser planejadas intervenções em saúde que favoreçam a continuidade dos cuidados, a adaptação e o preparo para o enfrentamento frente às demandas, em especial para os cuidadores familiares de pessoas com dependência completa. O objetivo desta pesquisa qualitativa, do tipo estudo de caso, foi compreender a experiência vivenciada por cuidadores familiares de pessoas que sobreviveram ao AVC no processo de transição da alta hospitalar para o cuidado domiciliar. Participaram doze cuidadores residentes em um município do oeste do Estado da Bahia, Brasil. Os dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada nos domicílios e a análise temática interpretativa foi conduzida por meio das etapas de redução, organização dos dados, identificação das unidades de significado, construção dos núcleos temáticos e interpretação dos resultados. Identificaram-se os seguintes núcleos temáticos: o processo de alta hospitalar, em que se destacam os sentimentos e o preparo dos cuidadores, e o cuidado domiciliar, marcado por mudanças na vida da família e do cuidador. Os participantes perceberam o processo de alta como um momento decisivo e com sentimentos como medo, preocupação e insegurança, mas também de felicidade e superação, pela oportunidade de retornarem ao domicílio com o familiar. Eles apontaram fragilidades assistenciais para o preparo da alta hospitalar relacionadas aos deficits de comunicação dos profissionais de saúde e à falta de acolhimento. Mencionaram as mudanças na vida e nas relações da família, a sobrecarga física e psicológica, o amor em cuidar e também a importância do apoio social e da fé como instrumentos para o enfrentamento desse processo difícil e solitário, que é a experiência-necessidade de assumir o cuidado de alguém que ficou totalmente dependente para as atividades da vida diária. Ficou evidente a necessidade de modelos de cuidado que tenham como foco central as pessoas, a continuidade dos cuidados e a tomada de decisão compartilhada sobre as terapêuticas necessárias e possíveis, considerando o contexto socioeconômico de cada núcleo familiar para que o processo de transição do cuidado seja vivenciado de modo seguro e eficaz e promova a reabilitação e a reinserção social e comunitária.
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Uso de medicamentos e a segurança do paciente na interface entre hospital, atenção básica e domicílio / Medication use and patient safety at the interface of hospital, primary care and the home setting

Marques, Liéte de Fátima Gouvêia 25 February 2013 (has links)
A segurança do paciente e a qualidade da assistência à saúde, no uso de medicamentos, têm sido foco de preocupação e estudos em nível mundial. Os pacientes podem estar especialmente vulneráveis a danos imediatamente após alta hospitalar, e a ocorrência de eventos adversos relacionados a medicamentos pode resultar em atendimento em serviços de urgência ou em readmissão hospitalar. Este estudo teve como objetivo compreender a dinâmica e os desafios do cuidado fornecido ao paciente, pela equipe de saúde do hospital, visando à segurança no processo de uso de medicamentos após alta hospitalar. Foi realizada pesquisa exploratória por meio de entrevistas junto a médicos, enfermeiros, farmacêuticos e assistentes sociais do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo. Atualmente, a principal estratégia adotada pelo hospital visando à segurança do paciente, com foco no processo de uso de medicamentos após alta hospitalar, é a orientação de alta ao paciente e/ou cuidador, realizada de forma estruturada, em casos selecionados, principalmente envolvendo pacientes pediátricos. A reconciliação medicamentosa está em fase de implantação na instituição e, em situações específicas, ocorre mobilização da equipe multidisciplinar para viabilização do acesso a medicamentos prescritos na alta hospitalar. Visita domiciliar é desenvolvida junto a pacientes críticos com problemas de locomoção, e não conta com a participação de farmacêuticos. As principais barreiras para implantação, desenvolvimento e ampliação dessas atividades são a falta de recursos humanos e de tecnologias da informação e a necessidade de alterações no procedimento de alta. Entre os fatores facilitadores estão características da equipe, como iniciativa, comprometimento, responsabilidade por resultados e qualificação, além do apoio da alta administração. O desenvolvimento de atividades acadêmicas junto à atenção básica facilita o estabelecimento de pontes entre o hospital e demais serviços de saúde, contribuindo para a transposição da barreira da falta de contato entre as equipes. No entanto, as limitações das atividades desenvolvidas e a falta de articulação adequada para a continuidade do cuidado, com foco no processo de uso de medicamentos, podem comprometer a segurança do paciente na interface entre hospital, atenção básica e domicílio. / Patient safety and quality of health care on medication use have been a central topic of discussion and focused in studies worldwide. Patients can be particularly vulnerable in the period immediately following their discharge from hospital and the occurrence of adverse drug events may require emergency care and hospital readmission. The present study aimed to understand the dynamics and challenges of care provided to patients by hospital providers focusing on safe use of medications after discharge. An exploratory study was conducted. Data was collected through interviews with physicians, nurses, pharmacists and social workers at the Hospital Universitário da Universidade de São Paulo, Brazil. The hospitals current main strategy for safe use of medications after hospital discharge is to provide structured counseling to selected patients and/or their caregivers especially pediatric patients. Medication reconciliation is being implemented and a multidisciplinary team can help ensure access to prescription drugs at discharge in some cases. Home visits are paid to patients with severe conditions and mobility problems but pharmacists are not involved. The main barriers to implementation, development, and expansion of these activities include limited human and information technology resources and changes required to patient discharge procedures. The main facilitators are a skilled team of care providers, committed to improving care and accountable for results and support from senior management. Care provided by students and residents at a primary care setting helps create bridges to integrate hospital care and other care services and overcome the interaction barrier between care teams. However, limited actions and inadequate coordination of follow- up care focused on medication use may compromise patient safety at the interface of hospital, primary care and the home setting.
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Uso de medicamentos e a segurança do paciente na interface entre hospital, atenção básica e domicílio / Medication use and patient safety at the interface of hospital, primary care and the home setting

Liéte de Fátima Gouvêia Marques 25 February 2013 (has links)
A segurança do paciente e a qualidade da assistência à saúde, no uso de medicamentos, têm sido foco de preocupação e estudos em nível mundial. Os pacientes podem estar especialmente vulneráveis a danos imediatamente após alta hospitalar, e a ocorrência de eventos adversos relacionados a medicamentos pode resultar em atendimento em serviços de urgência ou em readmissão hospitalar. Este estudo teve como objetivo compreender a dinâmica e os desafios do cuidado fornecido ao paciente, pela equipe de saúde do hospital, visando à segurança no processo de uso de medicamentos após alta hospitalar. Foi realizada pesquisa exploratória por meio de entrevistas junto a médicos, enfermeiros, farmacêuticos e assistentes sociais do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo. Atualmente, a principal estratégia adotada pelo hospital visando à segurança do paciente, com foco no processo de uso de medicamentos após alta hospitalar, é a orientação de alta ao paciente e/ou cuidador, realizada de forma estruturada, em casos selecionados, principalmente envolvendo pacientes pediátricos. A reconciliação medicamentosa está em fase de implantação na instituição e, em situações específicas, ocorre mobilização da equipe multidisciplinar para viabilização do acesso a medicamentos prescritos na alta hospitalar. Visita domiciliar é desenvolvida junto a pacientes críticos com problemas de locomoção, e não conta com a participação de farmacêuticos. As principais barreiras para implantação, desenvolvimento e ampliação dessas atividades são a falta de recursos humanos e de tecnologias da informação e a necessidade de alterações no procedimento de alta. Entre os fatores facilitadores estão características da equipe, como iniciativa, comprometimento, responsabilidade por resultados e qualificação, além do apoio da alta administração. O desenvolvimento de atividades acadêmicas junto à atenção básica facilita o estabelecimento de pontes entre o hospital e demais serviços de saúde, contribuindo para a transposição da barreira da falta de contato entre as equipes. No entanto, as limitações das atividades desenvolvidas e a falta de articulação adequada para a continuidade do cuidado, com foco no processo de uso de medicamentos, podem comprometer a segurança do paciente na interface entre hospital, atenção básica e domicílio. / Patient safety and quality of health care on medication use have been a central topic of discussion and focused in studies worldwide. Patients can be particularly vulnerable in the period immediately following their discharge from hospital and the occurrence of adverse drug events may require emergency care and hospital readmission. The present study aimed to understand the dynamics and challenges of care provided to patients by hospital providers focusing on safe use of medications after discharge. An exploratory study was conducted. Data was collected through interviews with physicians, nurses, pharmacists and social workers at the Hospital Universitário da Universidade de São Paulo, Brazil. The hospitals current main strategy for safe use of medications after hospital discharge is to provide structured counseling to selected patients and/or their caregivers especially pediatric patients. Medication reconciliation is being implemented and a multidisciplinary team can help ensure access to prescription drugs at discharge in some cases. Home visits are paid to patients with severe conditions and mobility problems but pharmacists are not involved. The main barriers to implementation, development, and expansion of these activities include limited human and information technology resources and changes required to patient discharge procedures. The main facilitators are a skilled team of care providers, committed to improving care and accountable for results and support from senior management. Care provided by students and residents at a primary care setting helps create bridges to integrate hospital care and other care services and overcome the interaction barrier between care teams. However, limited actions and inadequate coordination of follow- up care focused on medication use may compromise patient safety at the interface of hospital, primary care and the home setting.
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Alta hospitalar: práticas educativas em uma unidade de terapia intensiva neonatal / Hospital discharge: educative practice in a Neonatal Intensive Therapy Unity (NITU)

França, Adriana Ayres de Oliveira 24 March 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T13:10:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Adriana Ayres de Oliveira Franca.pdf: 1639083 bytes, checksum: 8d2d93bef33289602cdea8c2d0a63b89 (MD5) Previous issue date: 2015-03-24 / The hospital Discharge in a NITU must be planned and evaluated by all the staff evolved in the child and the mother care, who, after coming to the conclusion that they are prepared, determine the hospital discharge date. Professionals working in the NITU need to be prepared for dialogue with family, always looking for a horizontal dialogic practice between work and family. Health education appears as a tool to transform professional practice, giving the assistance and care characteristics of critical and creative activity. Therefore, this study aimed to describe how the multidisciplinary team working in direct care with preterm infants in the neonatal intensive care unit of Hospital Santa Lucinda, Sorocaba (SP) performs the hospital discharge guidelines. It is, then, an exploratory, descriptive study of qualitative-quantitative approach. The study included 36 professionals who answered a self-administered instrument developed by the researcher, with open and closed questions, composed of 22 items divided into three dimensions on educational activities for hospital discharge: characterization of professionals; educational actions and perceptions. In general, participants use dialogue and demonstration, the most used feature is the vaccination card and the most discussed topics are breastfeeding, hygiene, vaccination and follow-up. The most cited facilitating factors were: maternal presence in the NITU, maternal involvement, use of folder and booklets, bond with the family, the multidisciplinary team performance and personal improvement. The most frequently mentioned hindering aspects were not participatory mother, mother of cognitive difficulty, lack of staff training, standardization of guidelines and educational material the need for educational materials, the mother's resistance to participate in the care, the lack of preparation. Most of the team believes that mothers come prepared to care for the newborn in the household, and these are also satisfied with the guidelines they perform. The guidelines are performed mechanical way into the work process, are segmented and there is no consensus among professionals on the subject, content, strategy and evaluation. Although education is embedded in the daily activities within the NITU, this is reproduced as a service task without the questioning of those who do and those who receive it. Thus, there is the need of education for the multidisciplinary team, seeking the preparation and greater integration between professionals beyond the availability of funds for such practices / A alta do recém-nascidos pré-termo (RNPT) deve ser planejada e avaliada por toda a equipe envolvida no cuidado da criança e da mãe, que, após concluir que ambos estão preparados, determinar a data da saída do hospital. Os profissionais que atuam na UTIN precisam estar preparados para o diálogo com a família, buscando sempre uma prática dialógica horizontal entre profissionais e familiares. A educação em saúde aparece como um instrumento capaz de transformar a prática profissional, conferindo à assistência e ao cuidado características de uma atividade crítica e criativa. Para isto, este trabalho buscou descrever como a equipe multiprofissional que atua na assistência direta com o RNPT na UTI Neonatal do Hospital Santa Lucinda, Sorocaba (SP) realiza as orientações de alta hospitalar. Trata-se, então, de um estudo exploratório, descritivo, de abordagem qualiquantitativa. Participaram do estudo 36 profissionais que responderam um instrumento autoaplicável, desenvolvido pela pesquisadora, com perguntas abertas e fechadas, composto de 22 itens divididos em três dimensões sobre as ações educativas para alta hospitalar: caracterização dos profissionais; ações educativas e percepções. De forma geral, os participantes utilizam o diálogo e a demonstração, o recurso mais utilizado é a Carteira de Vacinação e os temas mais abordados são Aleitamento Materno, cuidados de higiene, vacinação e seguimento ambulatorial. Os aspectos facilitadores mais citados foram: a presença materna na UTIN, o comprometimento materno, uso de folder e cartilhas, vínculo com a família, atuação da equipe multiprofissional e o aprimoramento pessoal. Os aspectos dificultadores mais apontados foram: mãe não participativa, dificuldade cognitiva da mãe, falta de capacitação da equipe, padronização das orientações e material educativo a necessidade de materiais educativos, a resistência da mãe em participar do cuidado, a falta de preparo. A maior parte da equipe acredita que as mães saem preparadas para o cuidado com o RN no domicilio, e estes também estão satisfeitos com as orientações que realizam. As orientações são realizadas de maneira mecanizada dentro do processo de trabalho, são segmentadas e não há consenso entre os profissionais quanto ao tema, conteúdo, estratégia e avaliação. Embora a educação esteja incorporada no cotidiano das atividades dentro da UTIN, esta se reproduz como uma tarefa do serviço, sem a problematização daqueles que a fazem e para aqueles que a recebem. Assim, há a necessidade de intervenções educativas para a equipe multiprofissional, visando o preparo e maior integração entre os profissionais além da disponibilização de recursos para essas práticas
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Aleitamento materno em prematuros hospitalizados e no primeiro mês pós-alta

LIMA, Ana Paula Esmeraldo 26 April 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-11-07T12:07:11Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Tese FINAL-AnaLima.pdf: 1896963 bytes, checksum: 6985d554e1a56852276c847a82e809eb (MD5) / Made available in DSpace on 2016-11-07T12:07:11Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Tese FINAL-AnaLima.pdf: 1896963 bytes, checksum: 6985d554e1a56852276c847a82e809eb (MD5) Previous issue date: 2016-04-26 / CNPq / Estudos acumulam evidências dos benefícios do aleitamento materno para os recém-nascidos prematuros, como prevenção e redução da gravidade da enterocolite necrosante, retinopatia da prematuridade e sepse. Contudo, mães de prematuros apresentam menores taxas de sucesso na amamentação, conferindo maiores incertezas e preocupações quanto ao aleitamento materno. As barreiras para a amamentação do prematuro são muitas, como as decorrentes de sua imaturidade fisiológica, além das dificuldades relacionadas a sua condição clínica e hospitalização. Embora o início do aleitamento materno possa ser incentivado durante a hospitalização, muitos prematuros são desmamados precocemente, logo após a alta hospitalar. Nesse contexto, faz-se necessário não só conhecer a prática do aleitamento materno do prematuro no ambiente hospitalar, mas também seus determinantes no período pós-alta, para que intervenções efetivas, que possibilitem sua manutenção por tempo oportuno, possam ser planejadas e implementadas. O objetivo desse estudo foi analisar a situação do aleitamento materno de prematuros durante o primeiro mês após a alta hospitalar. Trata-se de um estudo longitudinal realizado em dois Hospitais Amigos da Criança de Recife, Pernambuco, com 108 prematuros que tiveram alta hospitalar no período de abril a julho de 2014. Para a coleta de dados, foi realizado levantamento de dados em prontuários e entrevistas por telefone com as mães, aos 15 e 30 dias após a alta hospitalar, utilizando-se dois instrumentos semiestruturados com as variáveis relacionadas às características maternas, institucionais e do prematuro. As prevalências das modalidades de aleitamento materno foram estimadas para cada momento determinado: alta hospitalar, 15 e 30 dias após a alta. Utilizou-se regressão logística multivariada para a análise dos fatores associados ao aleitamento materno exclusivo (AME) trinta dias após a alta hospitalar. A prevalência do AME na alta hospitalar foi de 85,2%, observando-se uma significativa redução após esse período (75,0% aos 15 dias e 46,3% aos 30 dias após a alta). Após análise multivariada, as variáveis tipo de parto, gemelaridade e peso ao nascer mostraram-se associadas ao AME no 30º dia pós-alta hospitalar (OR= 2,794; OR=8,350; e OR=4,102, respectivamente). Os resultados encontrados evidenciam que é possível atingir boas taxas de AME na alta hospitalar de prematuros, mas que o acompanhamento pós-alta é fundamental para se evitar o desmame precoce. Ter nascido de parto cesáreo, não ser gemelar e ser baixo peso ao nascer aumentou as chances do prematuro se encontrar em AME ao fim do primeiro mês. Apesar de serem todos fatores não modificáveis pela equipe de saúde, seu conhecimento é importante para propiciar dados aos profissionais, no intuito de priorizar ações de apoio e incentivo ao aleitamento materno às mães mais vulneráveis ao desmame precoce. / Evidences of the benefits of breastfeeding to premature newborns are shown by studies, such as preventing and minimizing the necrotizing enterocolitis, retinopathy of prematurity and sepsis. However, newborns’ mothers present lower success rates in breastfeeding resulting in higher concerns and uncertainties. There are several difficulties concerning to premature breastfeeding, such as the ones resulting in their physiological immaturity, their clinic conditions related, and moreover, the fact that they are hospitalized. Although breastfeeding should be encouraged during hospitalization, newborns are early weaned, as soon as they leave hospital. In this context, it is demanding to the health professionals to be learning the breastfeeding practice in the hospital environment, but also its determinants in post-discharge period, so that effective interventions can be planned and implemented making possible the proper and suitable breastfeeding. The objective of this study is to analyze the situation of premature infants breastfeeding during the first month after the discharge. This is a longitudinal study which took place at two Baby-Friendly Hospitals in Recife, Pernambuco, Brazil. Participants were 108 premature newborns who were discharged during the period April to June of 2014. The investigation was based on data survey through medical chart and phone interviews with the mothers, during the 15th and 30th days after discharge. Using two semistructured instruments with the variables related to maternal, institutional and premature characteristics. The prevalence of breastfeeding modalities were estimated for each given time: hospital discharge, 15 and 30 days after discharge. It was used multivariate logistic regression to analyze the factors associated with exclusive breastfeeding (EBF) thirty days following hospital discharge. The prevalence of EBF at hospital discharge was 85.2%, observing a significant reduction after this period (75.0% at 15 days and 46.3% at 30 days after discharge). After multivariate analysis, the type of delivery variables, twin pregnancy and birth weight were associated to EBF in 30 post-discharge day (OR = 2.794; OR = 8.350; and OR = 4.102, respectively). The results found show that is possible to achieve good rates of EBF in the premature infants discharge, but that the accompaniment post-discharge is fundamental to avoid early weaning. The chances to find the newborn in exclusive breastfeeding at the end of the first month is increased by being born of cesarean delivery, not being twin and having low weight at birth. Although all these factors cannot be changed by the health professionals, it is demanding for them to know these data, in order to prioritize actions to support and encourage breastfeeding to the most vulnerable mothers to the early weaned.
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O planejamento da alta hospitalar pelo enfermeiro aos clientes das unidades clínicas e cirúrgicas: perspectiva da complexidade em saúde numa atitude transdisciplinar

Araújo, Fernanda Santos Rodrigues January 2012 (has links)
Submitted by Fabiana Gonçalves Pinto (benf@ndc.uff.br) on 2015-12-03T18:48:31Z No. of bitstreams: 1 Fernanda Santos Rodrigues Araujo.pdf: 858539 bytes, checksum: a7475ea46b230c93e6a9543c2ca32daf (MD5) / Made available in DSpace on 2015-12-03T18:48:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fernanda Santos Rodrigues Araujo.pdf: 858539 bytes, checksum: a7475ea46b230c93e6a9543c2ca32daf (MD5) Previous issue date: 2012 / Mestrado Acadêmico em Ciências do Cuidado em Saúde / Muitos clientes são hospitalizados nas unidades clínicas e cirúrgicas, sendo setores que demandam dos profissionais de saúde ações diversificadas e complementares, tendo como meta atender a uma assistência integral. Daí surgiu a necessidade em entender sobre o planejamento da alta hospitalar, não como um processo técnico, mas como continuidade e integralidade da assistência além das fronteiras do hospital, mas sim no contexto do SUS e da complexidade. Os objetivos desta pesquisa foram: identificar no planejamento da alta hospitalar realizado pelo enfermeiro, as interações realizadas com os clientes, com a equipe multiprofissional e com os familiares; descrever este planejamento realizado nas unidades clínicas e cirúrgicas pelo enfermeiro, durante as práticas de cuidado para saúde dos clientes; e analisar, segundo o referencial da complexidade, os conteúdos emergidos sobre o planejamento da alta hospitalar, considerando o contexto do SUS numa perspectiva inter e transdisciplinar do cuidado em saúde. O método delineado foi a abordagem qualitativa do tipo descritivo e exploratório, com triangulação entre técnicas de coleta de dados; no referencial teórico-filosófico da Complexidade. Quatro categorias emergiram deste estudo: o planejamento da alta hospitalar feito pelo enfermeiro; interações realizadas durante o planejamento da alta hospitalar; o cuidado para a saúde dos clientes a partir do planejamento da alta hospitalar e; a complexidade no planejamento da alta hospitalar. Os resultados mostraram – dentre outros achados - dificuldades no planejamento da alta hospitalar, como a predominância de uma visão fragmentada dos profissionais. Foram observadas orientações feitas pelas enfermeiras aos clientes próximos da alta hospitalar e, nos prontuários as escritas sobre alta hospitalar quase não apareceram. A visão multidisciplinar se contrastou com a não atualização pelas enfermeiras acerca do planejamento da alta hospitalar. Conclui-se que a perspectiva transdisciplinar é necessária no ambiente e entre os profissionais do HUAP, principalmente, quando se trata do planejamento da alta hospitalar. A perspectiva da transdisciplinaridade permanece neste estudo, uma vez que, o planejamento de alta hospitalar eficaz parte de atitudes dos enfermeiros, como elos das correntes de diálogo e interações entre os profissionais, familiares e, principalmente dos clientes hospitalizados. / Many clients are hospitalized medical and surgical units, and industries that require health professionals diverse and complementary actions, aiming to meet the comprehensive health care. Hence arose the need to understand about the discharge planning, not as a technical process, but as continuity and comprehensive care beyond the boundaries of the hospital, but in the context of the SUS and complexity. The objectives of this research were to identify the discharge planning done by the nurse, interactions conducted with clients, with a multidisciplinary team and family members; describe this planning done in clinics and surgical units by nurses during care practices to clients' health and to analyze, according the complexity, the contents emerged about discharge planning, considering the context of SUS inter and transdisciplinary perspective of health care. The method outlined was the qualitative descriptive and exploratory, and triangulation of data collection techniques, the theoretical and philosophical complexity. Four categories emerged from this study: the discharge planning done by the nurse; interactions carried out during the discharge planning, care for the health of clients from the hospital and discharge planning; complexity in discharge planning. The results showed - among other findings - difficulties in discharge planning, as the dominance of a fragmented view of the professionals. Suggestions were observed by nurses to customers near the hospital and in the written records of discharged hardly appeared. A multidisciplinary approach is contrasted with not update nurses about discharge planning. It is concluded that the transdisciplinary perspective is needed in the environment and among professionals at HUAP, especially when it comes to discharge planning. The perspective of transdisciplinarity remains in this study, since the planning of hospital discharge effective the acctions of nurses, as links in the current dialog and interactions between professionals, family and especially of hospitalized patients.

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