Spelling suggestions: "subject:"analgesic""
381 |
Efeitos de diferentes exercícios de força com intensidade preferida ou prescrita sobre a dor em mulheres com fibromialgia / Effects of different strength exercises with preferred or prescribed intensity on pain in women with fibromyalgiaRoberta Potenza da Cunha Ribeiro 09 November 2017 (has links)
Exercícios de força com intensidade preferida ou prescrita resultam em efeitos analgésicos semelhantes em pacientes com FM, sugerindo que o modelo de treinamento deve ser recomendado para melhorar a aderência ao exercício. O objetivo foi comparar o efeito de sessões de exercícios de força com intensidade preferida e prescrita na dor de pacientes com FM. De forma aleatória, as mulheres do sexo feminino (n = 32, idade 20-55 anos) foram submetidas às seguintes sessões de exercício: i) prescrição padrão (STD, 6 x 10 repetições com 60% de uma repetição máxima); ii) carga auto-selecionada com número fixo de repetições (SS); iii) carga auto-selecionada com volume total correspondente ao volume STD (SS-VM); e iii) carga auto-selecionada com um número livre de repetições até atingir o escore 7 na Escala de Percepção ao esforço (SS-PSE). A dor foi avaliada através da Escala Visual Analógica (EVA) e do Questionário de Dor de McGill Short-Form (SF-MPQ) antes imediatamente após e 24, 48, 72 e 96 horas após as sessões de exercícios de força. O humor, escala de afetividade ao exercício e a PSE da sessão também foram medidos. A intensidade foi significativamente menor em SS, SS-VM, SS-PSE do que em STD, enquanto o volume total, humor, afetividade ao exercício e PSE não tiveram diferença entre as sessões. As pontuações de VAS também aumentaram imediatamente após todas as sessões de exercício (p < 0,0001) e, em seguida, reduziram significativamente após 48, 72, 96 h (p < 0,0001), permanecendo elevada em relação aos prévalores. Os valores de SF-MPQ aumentaram significativamente imediatamente após todas as sessões de exercício de resistência (p = 0,025), depois diminuíram gradualmente ao longo do tempo, atingindo os níveis basais às 24 h. Não houve efeito de interação significativa para a dor. As sessões de exercício de força prescrita e preferida não foram capaz de induzir analgesia em pacientes com FM, sugerindo que os modelos de exercícios de força que levem a menores intensidades percebidas podem ser necessários para superar essa resposta anormal nesta síndrome / Preferable and prescribed resistance exercises result similar analgesic effects in FM patients suggesting that the training model should be recommended to improve exercise adherence. Compare the effect of preferred and prescribed resistance exercises on pain in FM patients. In a randomized cross-over fashion, FM female patients (n = 32, age 20-55 years) underwent the following exercise sessions: i) standard prescription (STD; 6 x 10 repetitions at 60% of one-maximum repetition); ii) self-selected load with fixed number of repetitions (SS); iii) self-selected load with total volume matched for STD volume (SS-VM); and iii) self-selected load with a free number of repetitions until achieving score 7 in the rating of perceived exertion (SS-RPE). Pain was assessed through the Visual Analogic Scale (VAS) and the Short-Form McGill Pain Questionnaire (SF-MPQ) before and 0, 24, 48, 72 and 96 hours after the resistance exercise sessions. Mood, affective valence scale and session RPE were also measured. Intensity was significantly lower in SS, SS-VM, SS-RPE than in STD, whereas total volume, mood, affective and RPE were comparable between the sessions. VAS scores equally increased immediately after all the exercise sessions (p < 0.0001), and then significantly reduced after 48, 72, 96 h (p < 0.0001), remaining elevated as compared to pre-values. SF-MPQ values significantly increased immediately after all the resistance exercise sessions (p = 0.025), then gradually reduced across time, reaching baseline levels at 24 h. There was no significant interaction effect for pain. Prescribed and preferable resistance exercise equally failed to induce analgesia in FM patients, suggesting that resistance exercise models leading to lower perceived intensities might be needed to overcome this dysfunctional response in this syndromes
|
382 |
Contribuição do sistema canabinóide e sua interação com o sistema opióide na antinocicepção induzida pela crotalfina, um analgésico tipo opióide. / Contribution of the cannabinoid system and its interaction with the opioid system in the antinociception induced by crotalphine, an analgesic opioid-like.Machado, Franciele Corrêa 18 June 2013 (has links)
Crotalfina é um peptídeo sintetizado a partir da sequência de um composto analgésico purificado do veneno de serpentes Crotalus durissus terrificus. Apesar da atividade opióide, ensaios moleculares indicam que esse peptídeo não se liga diretamente aos receptores opióides, sugerindo que a liberação de opióides endógenos sejam os responsáveis pela atividade analgésica. Baseado em dados da literatura que demonstram a estreita relação entre o sistema canabinóide e o sistema opióide, o objetivo deste projeto foi avaliar o possível efeito da crotalfina sobre o sistema canabinóide. Os resultados indicam que receptores canabinóides CB2 estão envolvidos na antinocicepção acarretada pela crotalfina, na vigência de hiperalgesia induzida por PGE2. Ainda, este efeito é dependente de liberação de opióides endógenos, particularmente dinorfina A, agonista endógeno de receptores opióides do tipo kappa, sendo essa liberação dependente da ativação de receptores CB2. / Crotalphine is a peptide synthesized based on the sequence of the analgesic compound purified from the Crotalus durissus terrificus snake venom. Despite the opioid activity, molecular assays indicate that this peptide does not directly bind to opioid receptors, suggesting that the endogenous opioid release could be responsible for analgesic activity. Based on data from literature demonstrating the close relationship between the cannabinoid and the opioid systems, the goal of this project was to evaluate the possible effect of crotalphine on the cannabinoid system. Results demonstrated that CB2 cannabinoid receptors are involved in the antinociception induced by crotalphine during PGE2-induced hyperalgesia. In agreement, this effect is dependent of the release of endogenous opioids, particularly dynorphin A, the endogenous agonist of kappa opioid receptors. This release is dependent of the CB2 receptor activation.
|
383 |
Estimulação do córtex motor e antinocicepção: envolvimento da via de analgesia serotonérgica descendente. / Motor cortex stimulation and antinociception: involvement of descending serotonergic pain pathway.Lopes, Patrícia Sanae de Souza 20 September 2013 (has links)
A estimulação epidural do córtex motor (ECM) é eficaz no tratamento da dor neuropática refratária, porém seus mecanismos de ação ainda são incertos. Sabendo que a ECM ativa a via analgésica descendente em ratos, fomos investigar o efeito da ECM sobre os núcleos serotonérgicos descendentes, dorsal da rafe (NDR) e magno da rafe (NMR) e sobre os neurônios da coluna posterior da medula espinhal (CPME). Ratos Wistar, submetidos à ECM, foram avaliados no teste de pressão da pata e seus tecidos foram avaliados frente à imunorreatividade (IR) para Egr-1 (marcador de ativação neuronal), serotonina (5HT) e substância P (SP). A ECM induziu antinocicepção em 62% nos animais, não alterou a ativação do NDR, entretanto ativou o NMR (67%), quando comparado com ratos não estimulados. A ECM aumentou a IR-5HT em 75% no NDR e em 92% no NMR. Na CPME, a ECM inibiu os neurônios nociceptivos (48%), porém não interferiu com a IR-SP. Estes resultados sugerem que a ECM induz analgesia, em parte, via ativação do sistema serotonérgico descendente. / Motor cortex stimulation (MCS) is effective in the treatment of refractory neuropathic pain; however, its mechanisms of action remain unclear. Since the MCS activates the descending pain pathway in rats, we investigated the MCS effect on the descending serotonergic nuclei, dorsal raphe nucleus (DRN) and the magnus raphe nucleus (MRN) and also on the neurons of the dorsal horn of the spinal cord (DHSC). Wistar rats, submitted to MCS, were evaluated by paw pressure test and its tissues were evaluated by immunoreactivity (IR) to Egr-1 (neuronal activation marker), serotonin (5HT) and substance P (SP). MCS induced antinociception by 62% in animals, although did not modify the NDR activation; however, activated the MRN (67%), when compared to control groups. MCS increased the IR-5HT by 75% in the NDR and 92% in the MRN. In the DHSC, MCS inhibited the nociceptive neurons (48%), however did not change the IR-SP. These results suggest that MCS induce antinociception, partly, by the descending serotonergic pathway activation.
|
384 |
Estudo dos mecanismos moleculares envolvidos na analgesia induzida por tratamento com laser de baixa intensidade na neuropatia periférica diabética experimental / Study of molecular mechanisms involved in low level laser therapy - induced analgesia in experimental Diabetic Peripheral Neuropathy.Oliveira, Victoria Regina da Silva 12 November 2018 (has links)
A neuropatia periférica (NP) causada por diabetes mellitus é uma das complicações mais comuns do diabetes, atingindo cerca de 50% dos pacientes portadores da doença. Dentre os diversos sintomas da Neuropatia Periférica Diabética (NPD), destaca-se o desenvolvimento de dor crônica, que acomete, principalmente, as extremidades, manifestando-se como respostas exacerbadas para estímulos nocivos (hiperalgesia) e dor em resposta a estímulos leves ou não dolorosos (alodínia). Os tratamentos convencionais disponíveis para a neuropatia em geral, incluindo a dor associada, ainda são inadequados, insatisfatórios e beneficiam apenas uma pequena parcela dos pacientes. Na clínica, o uso de laser de baixa intensidade (LBI) torna-se cada vez mais popular, uma vez que, por promover regeneração nervosa precoce, resulta em significativa melhora das incapacidades motoras e sensitivas geradas por diversos tipos de lesões em nervos periféricos. No entanto, embora os efeitos sejam satisfatórios, os mecanismos pelos quais estes acontecem são ainda desconhecidos. Neste estudo, o efeito da laserterapia (660 nm, 30 mW, 1,6 J/cm2, 15 seg, 0.28 cm2) no tratamento da dor induzida por NPD e danos nos nervos periféricos foram avaliados em um modelo experimental de neuropatia diabética induzida por estreptozotocina em camundongos. O LBI induziu antinocicepção em camundongos com dor neuropática dependente da liberação central de opióides. Após 21 aplicações consecutivas, o LBI aumentou os níveis do fator de crescimento do nervo (NGF) e induziu a recuperação estrutural, aumentando o conteúdo mitocondrial e regulando a proteína Parkin no nervo isquiático de camundongos com NPD. Em conjunto, esses dados fornecem novos esclarecimentos sobre os mecanismos envolvidos na laserterapia, enfatizando seu potencial terapêutico no tratamento da NPD. / Peripheral neuropathy (PN) caused by diabetes mellitus is one of the most common complications of diabetes, affecting about 50% of patients. Among the many symptoms of Diabetic Peripheral Neuropathy (DPN), stands out the development of chronic pain, which affects mainly the extremities, presenting itself as exacerbated responses to noxious stimuli (hyperalgesia) and as pain in response to light or not painful stimuli (allodynia). Conventional treatments available for neuropathy, including the associated pain, are still inadequate, unsatisfactory and benefit only a small number of patients. In clinical practice, the low level laser therapy (LLLT) becomes increasingly popular, once it promotes early nerve regeneration, resulting in significant improvement of motor and sensory disabilities caused by various types of lesions in peripheral nerves. Although the effects are satisfactory, the mechanisms by which these effects occur are still unknown. In this study, the effects of lasertherapy (660 nm, 30 mW, 1.6 J/cm2, 15 sec, 0.28 cm2) on the treatment of DPN-induced pain and nerve damage was assessed in an experimental model of streptozotocin - induced diabetic neuropathy in mice. LLLT induced antinociception in neuropathic pain-mice dependent on the central release of opioids. After 21 consecutive applications, LLLT increased nerve growth factor (NGF) levels and induced structural recovery, increasing mitochondrial content and regulating Parkin in the sciatic nerve of mice with DPN. Together, these data provide further insights into the mechanisms involved in lasertherapy, emphasizing its therapeutic potential in the treatment of DPN.
|
385 |
ANESTESIA EPIDURAL COM ALFA 2-AGONISTAS E LIDOCAÍNA PARA REALIZAÇÃO DE OVARIOSSALPINGOHISTERECTOMIA EM CADELAS / EPIDURAL ANESTHESIA WITH ALPHA 2-AGONISTS AND LIDOCAINE FOR OVARYHYSTERECTOMY IN BITCHESPohl, Virgínia Heinze 22 February 2010 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This study objective to determine the cardiorrespiratory effects and viability of the association between various alpha2-agonists and lidocaine via epidural in bitches submitted to ovaryhysterectomy. Fourty two bitches were castrated under lumbo-sacral epidural anesthesia with lidocaine 1% with vasoconstrictor (CON) or associated with 0,25 mg/kg of xylazine (XYL), 2 mg/kg of dexmedetomidine (DEX), 5 mg/kg of clonidine (CLO), 10 mg/kg of romifidine (ROM), or 30 mg/kg of detomidine (DET), with a total volume of 1ml/4kg. During the procedure, cardiac (HR) and respiratory (RR) rates, and systolic, mean and dyastolic
arterial pressures were measured before epidural and every 10 minutes after the epidural injection. Also pH and blood gases were measured before, 30 and 60 minutes after epidural injection. If the animals presented disconfort signals, they were submitted to inhalatory anesthesia with isoflurane 5%, intubated and manteined with 1,5% ETiso. The duration of epidural block and pos-operatory analgesia were also measured. All animals in CON and DEX groups, five animals in ROM and CLO, four animals in XYL and three animals in DET needed complementation with inhalatory anesthesia. All groups, except CLO, presented decrease in HR. There was increase in blood pressures, and DET presented marked hypertesion.Values of RR, blood gases and duration of epidural block were similar between groups. Post-operatory analgesia was prolonged in XYL, persisting for up to four hours. None of the protocols tested was totally efficient, but xylazine prolonged post-operatory analgesia. The second chapter of this dissertation aimed to evaluate the correlation between visual analog scale (VAS), Melbourne pain scale and Von Frey filaments in the evaluation of postoperatory pain in bitches submitted to ovaryhysterectomy. The same animals were evaluated
by two observers unaware of the protocol used, in one-hour intervals, using VAS, Melbourne pain scale and Von Frey filaments, applied around the surgical wound. A score of 50 mm in VAS or 13 points in the Melbourne pain scale were considered as the criterion for analgesic administration. VAS and Melbourne pain scale showed a good correlation, with r = 0,74. Correlation between EVA and Von Frey filaments was weak (r = -0,40). Correlation between
Melbourne pain scale and Von Frey filaments was -0,37. VAS revealed to be the most sensitive scale. VAS and Melbourne pain scale determined a good correlation degree. We
sugest a lower score in the Melbourne pain scale to be considered as criterion for analgesic administration. / Objetivou-se determinar a viabilidade e efeitos cardiorrespiratórios da associação entre diferentes agonistas a2-adrenérgicos e lidocaína via epidural para realização de
ovariossalpingohisterectomia (OSH) em cadelas. Foram castradas 42 cadelas, as quais eram mantidas sob anestesia epidural lombo-sacral com lidocaína 1% com vasoconstrictor (CON) ou em associação com 0,25 mg/kg de xilazina (XIL), 2 mg/kg de dexmedetomidina (DEX), 5 mg/kg de clonidina (CLO), 10 mg/kg de romifidina (ROM), ou 30 mg/kg de detomidina (DET), perfazendo um volume final de 1ml/4kg. Avaliaram-se as frequências cardíaca (FC) e respiratória (f) e as pressões arteriais sistólica, média e diastólica antes da epidural e a cada 10 min pós-epidural e pH e gases sanguíneos antes da epidural e 30 e 60 min após. Ao menor
sinal de desconforto frente ao procedimento, os animais eram submetidos à anestesia inalatória com 5% de isofluorano, intubados e mantidos com ETiso de 1,5%. Avaliou-se o
tempo de bloqueio anestésico e analgesia pós-operatória. Todos os animais do CON e DEX, cinco animais do ROM e CLO, quatro animais do XIL e três do DET necessitaram de
complementação com isofluorano. Todos os grupos, exceto CLO, apresentaram diminuição da FC após a epidural. Houve aumento das pressões arteriais em todos os grupos, observando-se hipertensão acentuada no DET. Os valores de ¦, gases sanguíneos e tempo de bloqueio anestésico não diferiram entre grupos. A analgesia pós-operatória foi mais duradoura no XIL, persistindo por até quatro horas. Nenhum dos protocolos foi totalmente eficiente para a realização do procedimento, porém a xilazina produziu analgesia pós-operatória mais duradoura. A segunda parte desta dissertação objetivou avaliar a correlação entre a escala visual analógica (EVA), escala de Melbourne e os filamentos de Von Frey, na avaliação da dor pós-operatória em cadelas submetidas à OSH. Para isso, as mesmas cadelas foram avaliadas em relação à dor pós-operatória por dois observadores cegos, em intervalos de uma hora, utilizando a EVA, a escala de Melbourne e os filamentos de Von Frey, aplicados ao
redor da incisão cirúrgica. Foram considerados como critérios para administração da analgesia resgate uma pontuação de 50 mm na EVA ou de 13 pontos na escala de Melbourne. Os
valores obtidos na EVA e na escala de Melbourne determinaram boa correlação, com r = 0,74. A correlação de EVA com os filamentos de Von Frey foi fraca (r = -0,40). Já a correlação entre a escala de Melbourne e os filamentos de Von Frey foi de -0.37. A EVA revelou-se a escala mais sensível. A EVA e a escala de Melbourne determinaram boa correlação, sugerindo que se considere uma pontuação menor na escala de Melbourne como critério para
administração de analgesia resgate.
|
386 |
USO DA COMBINAÇÃO DE CETAMINA E METADONA NO TRATAMENTO DA DOR NEUROPÁTICA CAUSADA POR DIFERENTES ETIOLOGIAS CLÍNICASGodoy, Maria Celoni de Mello de 27 April 2013 (has links)
Methadone and ketamine have been used in neuropathic pain management, but the benefits of the association of both drugs are uncertain. Aiming to enhance the analgesic efficacy and to reduce the occurrence of adverse-effects, an oral solutionof methadone plus ketamine was tested in patients suffering of neuropathic pain of different etiologies and resistant to other analgesics. All patients were treated in the Clinical Care & Pain Management of Santa Maria University Hospital (HUSM) between October 2006 and March 2008. Pain (primary aim) was analyzed before and several times after starting the treatment, through the visual analogical scale (VAS), allodynia and burning or shooting pain evaluation. The development of adverse-effects (secondary aim), such as somnolence, nausea, vomit, dizziness, hallucination, constipation and headache, was also investigated. The first part of this thesis presented the case report of 18 neuropathic pain patients treated with the oral solution of methadone plus ketamine during 6 months.Except for one patient that discontinued the treatment due to intolerable adverse effect, all patients reported pain relief and lowprevalence of adverse effects throughout the treatment. The second part of this thesis presents arandomized, double-blind study conducted with 37 neuropathic patients. Patients were randomly assigned in three treatment groups: methadone group (n=13), ketamine group (n=11) and methadone plus ketaminegroup (n=13). All patients received the designated treatment by oral route, during 3 months. Methadone, ketamine or methadone plus ketamine treatmentgradually (better effect in 30 than in 7 days) and largely (inhibition of about 70% at the end of treatment) reduced the level of neuropathic pain (VAS) with nodifference between the treatment groups.The proportion of patients presenting burning or shooting pain was similarly reduced in all treatmentgroups, but the prevalence of allodynia was significantly reduced only in ketamine group. Excepted for the somnolence that was more prevalent in methadone and methadone plus ketamine groups, the prevalence of the adverse effects was very similar in all treatment groups. All together, the present data show that the combination of methadone plus ketamine was effective to reliefneuropathic pain resistant to other analgesics, though the combination of the two drugs did not show superior efficacy than those reached by methadone or ketamine alone. This study strengthens the use of methadone or ketamine as alternatives to treat neuropathic pain. The drug of choice, however, should be based on the patient background. / Metadona e cetamina têm sido usados no tratamento da dor neuropática, mas os benefícios da associação das duas drogas são desconhecidos. Com o objetivo de melhorar a eficácia analgésica e reduzir a ocorrência de efeitos adversos, uma solução oral de metadona mais cetamina foi testada em pacientes que sofrem de dor neuropática de diferentes etiologias e resistentes a outros tipos de tratamento. Todos os pacientes foram tratados no ambulatório da dor do Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM) entre outubro de 2006 e março de 2008. A dor foi analisada antes e várias vezes depois de iniciar o tratamento, através da escala visual analógica (EVA), bem como alodinia, dor em queimação e/ou em choque. Efeitos adversos, como sonolência, náuseas, vômitos, tontura, alucinação, constipação e dor de cabeça, também foram investigados. A primeira parte desta tese apresenta um relato de caso de 18 pacientes com dor neuropática, submetidos ao tratamento com a solução oral de metadona mais cetamina durante seis meses. Exceto para um paciente que descontinuou o tratamento devido a efeitos adversos intoleráveis, todos os pacientes relataram alívio da dor e de baixa prevalência de efeitos adversos ao longo do tratamento. A segunda parte desta tese apresenta um estudo duplo-cego randomizado, realizado com 37 pacientes apresentando dor neuropática de diferentes etiologias. Os pacientes foram divididos aleatoriamente em três grupos de tratamento: grupo metadona (n = 13), grupo cetamina (n = 11) e grupo metadona mais cetamina (n = 13). Todos os pacientes receberam o tratamento designado por via oral, durante 3 meses. O tratamento com metadona, cetamina ou metadona mais cetamina, gradualmente (melhor efeito em 30 do que em 7 dias) e em grande parte (inibição de cerca de 70% no final do tratamento) reduziu o nível de dor neuropática sem apresentar diferença significativa entre os grupos. A dor em queimação ou em choque apresentada pelos pacientes foi igualmente reduzida em todos os grupos de tratamento, mas a prevalência de alodinia foi significativamente reduzida apenas no grupo cetamina. A sonolência foi mais prevalente nos grupos da metadona e metadona mais cetamina, a manifestação dos demais efeitos adversos foi muito semelhante em todos os grupos de tratamento.
|
387 |
Efetividade do tratamento da dor pós-operatória de pacientes submetidos a cirurgia abdominal de médio e grande porte em dois hospitais públicos de Brasília / Effectiveness of the treatment of postoperative pain in patients undergoing surgery abdominal medium and large sizes in two public hospitals in BrasiliaGaudard, Ana Márcia Yunes Salles [UNIFESP] 27 October 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:00Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2010-10-27. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:25:33Z : No. of bitstreams: 1
Publico-007.pdf: 442623 bytes, checksum: 0ebbfc5a4a59b57350c39d2be25bc5b6 (MD5) / Introdução: A dor de intensidade moderada a forte é prevalente após procedimentos cirúrgicos e está associada com aumento de morbidade e mortalidade pós-operatória. Objetivo: Avaliar a efetividade do controle e os fatores associados à percepção da intensidade da dor de pacientes submetidos a cirurgia abdominal internados nas clínicas cirúrgicas de dois hospitais públicos de Brasília. Métodos: Estudo descritivo e transversal, por meio de análise documental e entrevista de pacientes, realizado em dois hospitais públicos de Brasília. Foram coletados dados sobre características clínicas, procedimentos cirúrgicos e condutas no controle da dor de 342 pacientes. A dor foi avaliada pela escala visual analógica nas primeiras 48 horas do período pós-operatório. Os resultados foram comparados com os dados obtidos na revisão bibliográfica. Resultados: Em 100% dos pacientes a prescrição de analgésicos no pós-operatório não foi baseada nas melhores evidências científicas. Foi observada dor moderada a forte em 38,9% dos pacientes. O analgésico mais prescrito foi a dipirona (83,6%). Dos pacientes com uso isolado de dipirona, 29,2% dos pacientes relataram dor moderada a forte. Dor moderada a forte foi significativamente maior em mulheres do que em homens; em pacientes submetidos à anestesia geral e raquianestesia em comparação com a anestesia peridural; e em pacientes sob esquemas terapêuticos prescritos pelo staff, quando cotejados com tratamentos prescritos por residentes. Não houve diferença significativa em relação a idade e etnia. A maioria dos pacientes (50,9%) não recebeu informações prévias sobre a dor pós-operatória; 61% dos que sentiram dor não solicitaram alívio; e 80% tinham registros de avaliação da dor, mas sem uso de escalas e caracterização da dor. Conclusões: O controle da dor pós-operatória nos hospitais avaliados não seguiu as condutas baseadas nas melhores evidências. A dor pós-operatória foi mais intensa nos pacientes do sexo feminino e nos pacientes sob esquemas terapêuticos prescritos pelo staff. / Introduction: Moderate to intense pain is prevalent after surgical procedures and it is associated with increases in postoperative morbidity and mortality. Objective: Evaluate the effectiveness of control and the factors associated with perception of pain intensity in patients undergoing abdominal surgery in hospital surgical clinics of two public hospitals in Brasilia Methods: Transversal and descriptive study, through document analysis, and interviews with patients, performed at two public hospitals from Brasilia. Data were collected about clinical features, surgical procedures and pain management from 342 patients. Pain was evaluated using the visual analog scale on the first 48 postoperative hours. The results were compared with data encountered on the bibliographic review. Results: 100% of patients in the prescription of analgesics postoperative was not based on the best scientific evidence. Moderate to intense pain was observed in 38.9% of patients. The most prescribed analgesic drug was dipyrone (83.6%). Of the patients using dipyrone alone, 29.2% of patients reported moderate to intense pain. Moderate to intense pain was significantly associated with women, with the use of anesthetic procedures other than epidural and therapeutic plans prescribed by the attending doctor. The majority of patients (50.9%) didn’t receive previous information about postoperative pain, 61% of patients who were in pain didn’t ask for relief and 80% of them had records of pain assessment, but without the use of scales and pain characterization. Conclusions: Postoperative pain management in the evaluated hospitals does not follow conducts based on the best evidence. The postoperative pain was more severe in female patients and in patients under treatment regimens prescribed by staff / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
|
388 |
Bloqueio infiltrativo incisional com bupivacaína em cadelas submetidas à ovariohisterectomia por celiotomia ou videoassistida com dois portais / Use of bupivacaine infiltrative local block in bitches submitted to ovariohysterectomy by celiotomy or video-assisted with two portalsMartins, Leticia Reginato 14 July 2017 (has links)
This study aimed to investigate the use of local infiltrative anesthesia with 0.5% bupivacaine in surgical incision site as part of a multimodal analgesic approach in dogs submitted to ovariohysterectomy (OVH) by celiotomy or video-assisted by two-port. Twenty-eight adult (2.08 ± 1.45 years) and healthy bitches, weighing 12.67 ± 1.94 kg, with aptitude confirmed by clinical and laboratory tests were selected. Dogs were pre-medicated with acepromazine (0.05mg.kg-1, IM), induced and maintained in general anesthesia with propofol (4mg.kg-1, IV) and isoflurane vaporized in 100% oxygen, respectively. Intraoperative analgesia was promoted with fentanyl in continuous infusion (20μg.kg -1.hour-1), preceded by a loading dose (2,5μg.kg-1, IV). Dogs were divided into four groups: control group celiotomy (CC, n = 7), blocking group celiotomy (BC, n = 7), control video-assisted group (CV) and blocking video-assisted group (BV). In the blocked groups (BC and BV), bupivacaine (2mg.kg-1) was administered subcutaneously in the incision line or port entry sites. Control groups received 3 ml of saline solution at the same sites. Meloxicam (0.2mg.kg-1) administered at the end of the surgery with the combination of metamizole sodium and Hyoscine N-butyl bromide every 8 hours for 2 days. Postoperative pain was evaluated by three evaluators blinded to surgery and treatment established, using Melbourne Pain Scale and visual analogue scale. Pain was assessed hourly in the first 8 hours and, then, at 12, 18, 24, 36 and 48 hours post-extubation. Glycemia and serum cortisol were evaluated too. Rescue analgesia was administered to one animal in CV after one hour postoperative, while seven dogs in CC received additional analgesia in the first two hours postoperative and was not required by any of the animals that received anesthetic block (BC and BV). Statistical analysis suggested that the anesthetic infiltrative blockade performed with 2,0mg.kg-1 bupivacaine was efficient in promoting postoperative comfort when used in both celiotomy and video-assisted OVH.. / Este estudo objetivou avaliar o uso de anestesia local infiltrativa com bupivacaína a 0,5% na área da incisão cirúrgica como parte de uma abordagem analgésica multimodal em cães submetidos à ovariohisterectomia (OVH) por celiotomia ou vídeo-assistida por dois portais. Para isso foram selecionadas vinte e oito cadelas adultas (2,08±1,45 anos) hígidas, pesando 12,67±1,94kg. Os animais foram pré medicados com maleato de acepromazina (0,05mg.kg-1, IM), anestesiados com propofol (4mg.kg-1, IV), seguida de manutenção da anestesia geral com isoflurano vaporizado em oxigênio a 100%. A analgesia transoperatória foi promovida com fentanil em infusão contínua (20μg.kg-1 hora-1), precedida de dose bolus (2,5μg.kg-1, IV). Os animais foram alocados aleatoriamente em quatro grupos: grupo controle celiotomia (CC, n=7), grupo bloqueio celiotomia (BC, n=7), grupo controle vídeo-assistido (CV, n=7), e grupo bloqueio vídeo-assistido (BV, n=7). Nos grupos em que foi realizado bloqueio (BC e BV), a bupivacaína a 2mg.kg-1 foi administrada por via subcutânea na linha de incisão ou na entrada dos portais. Nos grupos controle, foi infiltrado 3 ml de solução salina nos mesmos locais. Foi administrado meloxicam (0.2mg.kg-1) ao final da cirurgia e a c formulação comercial de metamizol sódico e hioscina N-butilbromida a cada 8 horas durante dois dias. Todos os animais tiveram a dor pós-operatória avaliada por três avaliadores experientes e cegos para o tratamento e cirurgia, usando as escalas de dor de Melbourne e visual analógica a cada hora nas primeiras 8 horas e às 12, 18, 24, 36 e 48 horas após a extubação. A glicemia e o cortisol sérico também foram avaliados. Não houve resgate analgésico em nenhum dos animais de grupos que receberam bloqueio anestésico (BC e BV). Em todos os animais do CC e um em CV receberam resgate analgésico até a segunda hora de pós-operatório. O bloqueio infiltrativo anestésico realizado com 2,0mg.kg-1 de bupivacaína foi eficiente na promoção do conforto pós-operatório quando utilizado em OVH por celiotomia e vídeoassistidas.
|
389 |
Analgesia epidural com morfina ou buprenorfina em pôneis submetidos à sinovite carpal com lipopolissacarídeo / Epidural analgesia with morphine or buprenorphine in ponies submitted to carpal synovitis with lipopolysacharideFreitas, Gabrielle Coelho 06 March 2009 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Pain control of synovitis is important in the reduction of stress responses, suffering and occurrence of laminitis on the contralateral limb. The use of epidural opioids stands out for its analgesic quality, reduction of doses of the drugs used, reduction of their side effects and prolonged
period of action. The study aimed to evaluate the physiological and the analgesic effects of epidural
administration of 0.1 mg/kg of morphine or 5 μg/kg of buprenorphine in ponies submitted to synovitis
induced with E. coli lipopolysacharide (LPS) in the radiocarpal articulation. Six healthy ponies weighing 131.3 kg and age between 3.5 to 9 years were used and divided randomly in 3 groups and arranged in a Latin Square. The control group (GC) received 0.15 mL/kg of 0.9% NaCl solution, morphine group (GM) received 0.1 mg/kg of morphine and buprenorphine group (GB) 5 μg/kg of
buprenorphine via epidural and dilluted in 0.9% NaCl solution, using a stardard total volume of 0.15
mL/kg and time of administration of 10 seconds/mL. After general and specific clinical examination, they were sedated and the carpal synovitis was induced with 0.5 ng of LPS administered to the radiocarpal articulation. Subsequently, an epidural catheter was introduced in the epidural space, so that the treatments would be placed in the thoracolumbar region. 6 hours after LPS, the animals were submitted to a new general and specific clinical exam (time 0) and assigned to one of the treatments.
The general physical examination (HR, RR, SAP, CRT, color of mucous membranes, TºC and intestinal motility) and specific (pain on palpation, maximum angle of carpal flexion, pain on maximum flexion, grade of articulation movement, stride lenght and lameness degree) were carried
out 30 minutes and 1, 2, 4, 6, 8, 10, 12, 16, 20 and 24 hours after epidural administration of the assigned treatment by a blind examinator. Parametric variables were analyzed with ANOVA, followed by Dunnett test for intra group and Tukey test between groups. For the non-parametric variable Wilcoxon test was used. Differences was considered significant when P<0.05. The synovitis induction model produced changes in the lameness degree, pain on palpation and angle of flexion, maintaining
present pain on maximum flexion and reduced grade of articulation movement, but it did not cause changes in the physiological parameters. The control group showed changes in lameness in relation to physiological parameters up to 12 hours. Lameness degree was reduced in GM and GB for 30 minutes up to 12 hours and 6 up to 12 hours, respectively. Regarding physiological parameters, alterations were observed in the intestinal motility, where hypomotility occurred at 1 hour in GM and for 30 minutes up to 1 hour in GB; and body temperature, which was maintained higher in GM and GB up to 10 hours. The intra-articular synovitis induction model with the use of LPS was efficient for 12 hours. Morphine provided analgesia starting at 30 minutes and lasting for 12 hours after its administration,
whereas buprenorphine was effective only after 6 hours, lasting for another 6 hours. / O controle da dor da sinovite é importante na diminuição das respostas ao estresse, do sofrimento e da ocorrência de laminite no membro contralateral. O uso de opióides pela via epidural destaca-se pela qualidade analgésica, redução da dose dos fármacos empregados e redução de efeitos
colaterais e prolongado período de ação. O estudo objetivou avaliar os efeitos fisiológicos e analgésicos da administração epidural de 0,1 mg/kg de morfina ou 5 μg/kg de buprenorfina em pôneis submetidos à sinovite induzida com lipopolissacarídeo (LPS) de E. coli na articulação radiocarpiana.
Foram utilizados 6 pôneis hígidos, divididos em 3 grupos autocontrole e dispostos em um Quadrado Latino. O controle (GC) recebeu 0,15 mL/kg de solução de NaCl 0,9%, o grupo morfina (GM) recebeu 0,1 mg/kg de morfina e o grupo buprenorfina (GB) 5 μg/kg de buprenorfina, ambos pela via epidural e diluídos em solução de NaCl 0,9%, padronizando-se um volume final de 0,15 mL/kg e tempo de administração de 10 segundos/mL. Após avaliação dos parâmetros fisiológicos basais, os animais foram sedados e submetidos ao modelo de indução da sinovite, administrando-se 0,5 ng de LPS na
articulação radiocarpiana. Ato contínuo foi introduzido um cateter epidural no referido espaço, até a região tóraco-lombar. 6 horas após a administração do LPS, os animais foram submetidos a um novo exame clínico geral e específico (tempo 0) e administrados um dos tratamentos. Os exames clínicos geral (FC, f, PAS, TPC, coloração das mucosas, TºC e motilidade intestinal) e específico (dor à palpação, ângulo de flexão máxima do carpo, dor à flexão máxima, grau de movimentação da articulação, comprimento do passo e grau de claudicação) foram realizados aos 30 minutos e 1, 2, 4, 6,
8, 10, 12, 16, 20 e 24 horas após a administração epidural, por um observador cego aos tratamentos. Para as variáveis paramétricas utilizou-se análise de variância para amostras pareadas, com posterior teste de Dunnett. Para comparações entre os grupos, realizou-se análise de variância, seguido de teste de Tukey. Para as variáveis não-paramétricas utilizou-se o teste de Wilcoxon para amostras pareadas. As diferenças foram consideradas significantes quando P<0,05. O modelo de indução da sinovite produziu alterações no grau de claudicação, dor à palpação e ângulo de flexão, mantendo presentes dor à flexão máxima e reduzido grau de movimentação da articulação, mas não causou alterações nos
parâmetros fisiológicos. O GC apresentou diferença na análise da claudicação em relação aos parâmetros basais até 12 horas. GM e GB apresentaram redução de claudicação entre 30 minutos e 12 horas, e 6 e 12 horas, respectivamente. Dentre os parâmetros fisiológicos, observaram-se alterações na motilidade intestinal, ocorrendo hipomotilidade aos 30 minutos no GM e entre 30 minutos e 1 hora no GB; e na temperatura corporal, que se manteve elevada até 10 horas em GM e GB. O modelo de indução da sinovite foi eficiente por 12 horas. A morfina proporcionou analgesia entre 30 minutos e
12 horas após a sua administração, enquanto que a buprenorfina apresentou esse efeito somente após 6
horas, permanecendo por mais 6 horas.
|
390 |
Atividades antinociceptiva e anti-inflamat?ria de uma fra??o rica em heterogalactana sulfatada extra?da da alga Codium isthmocladum (Vickers 1905)Cordeiro, Sara Lima 11 March 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T14:03:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
SaraLC_DISSERT.pdf: 1277760 bytes, checksum: 4ab6e4050b3bef93e51e123918051267 (MD5)
Previous issue date: 2013-03-11 / Sulfated polysaccharides comprise a complex group of macromolecules with a
range of several biological activities, including antiviral activity, anticoagulant,
antiproliferative, antiherp?tica, antitumor, anti-inflammatory and antioxidant. These
anionic polymers are widely distributed in tissues of vertebrates, invertebrates and
algae. Seaweeds are the most abundant sources of sulfated polysaccharides in
nature. The green algal sulfated polysaccharides are homo or heteropolysaccharides
comprised of galactose, glucose, arabinose and/or glucuronic acid. They are
described as anticoagulant, anti-inflammatory, antiviral, anti-angiogenic, antitumor
compounds. However, there are few studies about elucidation and evaluation of
biological/pharmacological effects of sulfated polysaccharides obtained from green
algae, for example, there is only one paper reporting the antinociceptive activity of
sulfated polysaccharides of these algae. Therefore this study aimed to obtain sulfated
polysaccharides of green seaweed Codium isthmocladum and evaluates them as
potential antinociceptive agents. Thus, in this study, the total extract of
polysaccharides of green alga C. isthmocladum was obtained by proteolytic
digestion, followed by fractionation resulting in five fractions (F0.3, F0.5, F0.7, F0.9
and F1.2) by sequential precipitation with acetone. Using the test of abdominal
contractions we observed that the fraction F0.9 was the most potent antinociceptive
aompound. F0.9 consists mainly of a sulfated heterogalactana. More specific tests
showed that Fo.9 effect is dose and time dependent, reaching a maximum at 90 after
administration (10 mg / kg of animal). F0.9 is associated with TRPV1 and TRPA1
receptors and inhibits painful sensation in animals. Furthermore, F0.9 inhibits the
migration of lymphocytes induced peritonitis test. On the other hand, stimulates the
release of NO and TNF-?. These results suggest that F0.9 has the potential to be
used as a source of sulfated galactan antinociceptive and anti-inflammatory / Os polissacar?deos sulfatados comp?em um grupo complexo de
macromol?culas com uma gama de importantes atividades biol?gicas, incluindo
atividade antiviral, anticoagulante, antiproliferativa, antiherp?tica, antitumoral, antiinflamat?ria
e antioxidante. Esses pol?meros ani?nicos s?o amplamente distribu?dos
em tecidos de vertebrados, invertebrados e algas. As algas marinhas s?o as fontes
mais abundantes de polissacar?deos sulfatados na natureza. Os polissacar?deos
sulfatados de algas verdes s?o homo ou heteropolissacar?deos compostos por
galactose, glicose, arabinose e/ou ?cido glucur?nico. Para estes pol?meros s?o
descritas atividades como anticoagulante, anti-inflamat?ria, antiviral,
antiangiog?nica, antitumoral. Por?m, ainda h? poucos estudos de elucida??o e
avalia??o de atividades biol?gicas/farmacol?gicas de polissacar?deos sulfatados
obtidos de algas verdes, por exemplo, h? somente um trabalho relatando a atividade
antinociceptiva de polissacar?deos sulfatados destas algas. Portanto este trabalho
teve como objetivo obter polissacar?deos sulfatados da alga verde Codium
isthmocladum e avalia-los como poss?veis agentes antinociceptivos. Assim, no
presente estudo, o extrato total de polissacar?deos da alga verde C. isthmocladum
foi obtido atrav?s de digest?o proteol?tica, seguida de fracionamento resultando em
cinco fra??es (F0.3; F0.5; F0.7; F0.9 e F1.2) por precipita??o sequencial com
acetona. Com o teste de contra??es abdominais observou-se que a fra??o F0.9 foi o
mais potente antinociceptivo. F0.9 ? composta principalmente por uma
heterogalactana sulfatada. Ensaios mais espec?ficos mostraram que o seu efeito ?
dose e tempo dependente, chegando ao m?ximo com 90 ap?s a administra??o (10
mg/kg de animal). F0.9 se associa a receptores TRPV1 e TRPA1 e inibe sensa??o
dolorosa em animais. Al?m disso, F0.9 inibe a migra??o de linf?citos em ensaios de
peritonite induzida. Por outro lado estimula a libera??o de NO e TNF-?. Esses
resultados sugerem que F0.9 tem potencial para ser usada como fonte de galactana
sulfatada antinociceptiva e anti-inflamat?ria
|
Page generated in 0.0527 seconds