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Associação entre ansiedade e hipermobilidade articular: estudos com diferentes amostras / Association between anxiety and joint hypermobility: studies with different samples

Sanches, Simone Bianchi 08 September 2014 (has links)
Introdução: A ansiedade pode se manifestar por meio de sintomas físicos e autonômicos. Os transtornos de ansiedade são geralmente descritos por uma interação de sintomas somáticos e sinais subjetivos, o que aumenta a importância de um conhecimento mais amplo sobre como esses fatores estão relacionados e ocorrem em conjunto com distúrbios psiquiátricos e não psiquiátricas. Assim, a ansiedade pode estar associada a diversas condições médicas, entre as quais a hipermobilidade articular. A hipermobilidade articular (JHM) é caracterizada pelo aumento da flexibilidade das articulações. É um sinal de maior elasticidade que pode até ser vantajoso para algumas pessoas em atividades específicas. Por outro lado, a síndrome da hipermobilidade articular (JHS) é mais ampla do que a JHM, sendo acompanhada de sintomas clínicos, especialmente de histórico de lesões, sinais da pele, instabilidade e dor. Objetivos: A associação entre ansiedade e hipermobilidade articular foi investigada em cinco estudos, desenvolvidos com três amostras diferentes e independentes, como descrito a seguir: um grupo de estudantes universitários, uma amostra de famílias com alta agregação genética de ansiedade e hipermobilidade e uma amostra composta por bailarinas. Método: O primeiro estudo foi desenvolvido por meio de uma revisão sistemática da literatura. Utilizando um protocolo, foi realizada uma pesquisa sistemática de artigos nas bases de dados eletrônicas PubMed, LILACS, PsycINFO e SciELO utilizando as palavras-chave \'anxiety\', \'joint\' e \'hipermobility\' e operadores booleanos. O segundo estudo foi desenvolvido como uma avaliação epidemiológica, com 2.300 estudantes universitários de ambos os sexos, com idade entre 17-35 anos, de duas universidades brasileiras. Os participantes responderam a instrumentos de autorrelato de ansiedade (Inventário de Ansiedade de Beck - BAI), Ansiedade Social (Inventário de Fobia Social - SPIN) e um questionário de screening para JHM (questionário de cinco partes para a identificação da hipermobilidade). O terceiro estudo foi desenvolvido com uma amostra de conveniência, extraída deste estudo epidemiológico, formada por 87 estudantes universitários, divididos em dois grupos, de acordo com a presença ou ausência de Transtorno de Ansiedade Social (TAS). Eles responderam aos mesmos instrumentos de autorrelato e também passaram por uma avaliação clínica, em que responderam à entrevista clínica semiestruturada para o DSM-IV (SCID-IV) e foram avaliadas de acordo com o escore de Beighton para JHM. O estudo seguinte foi desenvolvido através de um desenho longitudinal, avaliando uma amostra de famílias espanholas com alta agregação genética de ansiedade e hipermobilidade. No início do estudo, a amostra foi formada por 156 participantes; em oito anos de seguimento, a amostra foi composta por 98 sujeitos. Os participantes preencheram instrumentos de autorrelato (Inventário de Medo [FSS] e Inventário de Ansiedade Estado-Traço [IDATE]), assim como responderam à SCID-IV e foram avaliados de acordo com o escore de Beighton para JHM e critérios de Brighton para a JHS. Por último, o quinto estudo foi realizado com 145 bailarinas, divididas em três grupos: alunas de balé (n=59), professoras de balé (n=37) e bailarinas profissionais (n=49). As participantes responderam a instrumentos de autorrelato para avaliação da JHM (questionário de screening), ansiedade (BAI), ansiedade social (SPIN), pânico (Patient Health Questionnaire - Brief PHQ), sintomatologia depressiva (PHQ-9), abuso de álcool (FAST) e dor (Inventário breve de dor [BPI] e avaliação da incapacidade funcional por causa da dor [SEFIP]). As bailarinas também foram submetidas a uma avaliação clínica de acordo com o escore de Beighton e os critérios Brighton. Resultados: Dos 34 artigos inicialmente encontrados, 17 foram incluídos na revisão sistemática. Em geral, eles ratificaram a associação entre os sintomas de ansiedade (como medos e sintomas psicológicos) e JHM. No que se refere aos transtornos de ansiedade, os dados se mostraram mais heterogêneos, dependendo do tipo de transtorno, parecendo mais associados ao transtorno de pânico. No segundo estudo, desenvolvido com 2.300 estudantes universitários, os resultados indicaram importantes diferenças de gênero. Mulheres hipermóveis (mas não os homens) apresentaram correlação entre a ansiedade e a JHM, com especial atenção para a sintomatologia autonômica e pânico. A terceira amostra (87 universitários brasileiros) não apresentou diferenças no que diz respeito à associação entre TAS e JHM. No quarto estudo, desenvolvido com famílias espanholas, a JHM mostrou-se associada ao transtorno de pânico, pânico e agorafobia na primeira avaliação. A JHS foi associada à ansiedade-traço. Na avaliação de seguimento (follow-up), os dados apresentados indicaram aumento do risco para a incidência de pânico e fobia simples entre os participantes com JHS. No estudo desenvolvido com bailarinas, as participantes com JHM apresentaram maior pontuação na subescala de sintomas neurofisiológicos da BAI, embora com pontuação mais baixa na sintomatologia de ansiedade social. A JHS mostrou correlação com as subescalas de sintomas subjetivos e de pânico da BAI e com a SPIN. Os participantes com JHS também apresentaram escores mais altos em itens específicos da BAI, como tremores, medo de perder o controle e dificuldade em respirar, assim como em itens específicos da SPIN, como rubor e maior esforço para evitar críticas. Entre as bailarinas, também foi possível discutir diferenças e características importantes da JHM, JHS e dor ao longo da carreira de balé. Conclusões: A integração de dados desses diversos estudos chama a atenção para a força de características genéticas na associação entre ansiedade e a hipermobilidade. Ela também reforça a importância de identificar claramente a JHM e a JHS como duas condições clínicas diferentes. Em conjunto, os dados destes estudos sugerem que a JHS tem mais indicadores de associação com a ansiedade do que a hipermobilidade isolada\" (JHM). A correlação entre a ansiedade e a JHS é estatisticamente significativa, mas sua força foi moderada. Parece que ansiedade claramente desempenha um papel nos sintomas extra-articulares da JHS, apesar de não ser o único fator relevante nesta condição clínica. / Introduction: Anxiety manifests through physical and autonomic symptoms. Anxiety disorders are usually described as an interaction between somatic symptoms and subjective signs, and it is thus important to understand how those factors are related and co-occur with both psychiatric and non-psychiatric disorders. Thus, anxiety may be associated with diverse medical conditions, among which joint hypermobility. Joint hypermobility (JHM) is characterized by increased joint flexibility. It is a sign of higher elasticity that can even be advantageous for some people in specific activities. On the other hand, joint hypermobility syndrome (JHS) is a more complex condition that includes other clinical symptoms, especially a history of injuries, skin signs, instability and pain. Objectives: The association between anxiety and joint hypermobility was investigated in five studies, developed with three different and independent samples, as follows: a group of university students, a sample of families with high genetic aggregation of anxiety and hypermobility and a sample consisting of ballet dancers. Methods: The first study was developed as a systematic review of the literature. Using a protocol, we conducted a systematic search of articles in the electronic databases PubMed, LILACS, PsycInfo e SciELO, using the keywords anxiety, joint and hypermobility and Boolean operators. The second study was developed as an epidemiological survey, with 2,300 university students of both genders, aged 17-35 years, from two Brazilian universities. Participants completed self-reporting instruments asessing anxiety (Beck Anxiety Inventory BAI), social anxiety (Social Phobia Inventory SPIN) and a screening questionnaire for JHM (the five-part questionnaire for identifying hypermobility). The third study was developed with a convenience sample of the epidemiological study, consisting of 87 university students, divided into two groups, according to the presence or absence of social anxiety disorder (SAD). The volunteers completed the same self-rating instruments and underwent a clinical evaluation that included the Semi-structured Clinical Interview for DSM-IV (SCID-IV) and the Beighton score for JHM. The fourth study had a longitudinal design and included a sample of Spanish families with high genetic aggregation of anxiety and hypermobility. At baseline, the sample consisted of 156 participants; at eight yearsof follow-up, the sample comprised 98 subjects. The volunteers completed self-reting instruments (Fear Survey Schedule [FSS] and Spielberger Stait-Trait Anxiety Inventory [STAI]) and underwent a clinical evalution including the SCID-IV, the Beighton score for JHM and also the Brighton criteria to assess the JHS. Lastly, the fifth study included 145 dancers, divided into three groups: ballet students (n=59), ballet teachers (n=37) and professional ballerinas (n=49). The participants completed self-rating instruments assessing JHM (five-part questionnaire), anxiety (BAI), social anxiety (SPIN), panic (Patient Health Questionnaire - Brief PHQ), depressive symptomatology (PHQ-9), alcohol abuse (FAST) and pain (Brief Pain Inventory [BPI] and Self-Estimated Functional Inability because of Pain [SEFIP]). Ballet dancers also underwent a clinical evaluation based on the Beighton score and Brighton criteria. Results: From 34 articles initially found, 17 were included in the systematic review. In general, they ratified the association between anxiety symptoms (such as fears and psychological distress) and JHM. In regard to anxiety disorders, data were less homogeneous and varied according to the type of disorder, with stronger association between hypermobility and panic disorder. In the second study, which involved a sample of 2,300 university students, results suggested important gender-related differences. Hypermobile women (but not men) presented a correlation between anxiety and JHM, with special emphasis on autonomic and panic symptomatology. The third sample (87 Brazilian university students) did not present significant differences in regard to the association between SAD and JHM. In the fourth study, developed with Spanish families, JHM was associated with panic disorder and panic with agoraphobia at baseline. JHS was associated with trait anxiety at baseline. At follow-up, the data showed an increased risk for the incidence of panic and simple phobia among participants with JHS. Among ballet dancers, participants with JHM had higher scores in neurophysiological subscale of the BAI, but less social anxiety symptomatology. JHS correlated with the subjective and panic subscales of the BAI and with SPIN. Participants with JHS also presented higher scores in specific items of BAI, such as trembling, fear of losing control and difficulty breathing, as in specific items of SPIN, such as blushing and higher efforts to avoid criticism. In the study developed with ballet dancers, it was also possible to discuss differences between important features of JHM, JHS and pain throughout the ballet career. Conclusions: The integrated data of these five studies draw attention to the strength of genetic features in the association between anxiety and hypermobility. Their results also highlighted the importance of clearly identifying JHM and JHS as two different clinical conditions. Taken together, our data suggest that JHS seems to be more consistently associated with anxiety than the isolated hypermobility (JHM). Nevertheless, although the correlation between anxiety and JHS was statistically significant, its strength was moderate. It seems that anxiety clearly play a role in extra-articular symptoms of the JHS, although not being the only relevant factor in this clinical condition.
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Comorbidade entre cefaléias primárias e transtorno de ansiedade generalizada / Primary headaches and generalized anxiety disorder comorbidity

Mercante, Juliane Prieto Peres 22 January 2008 (has links)
INTRODUÇÃO. A comorbidade entre cefaléias e transtornos psiquiátricos vem sendo enfatizada como um dos aspectos mais importantes no manejo dos pacientes com cefaléias primárias. Os transtornos de ansiedade, além dos de humor, são um dos diagnósticos de maior importância neste contexto. O transtorno de ansiedade generalizada (TAG) é o transtorno de ansiedade mais associado à enxaqueca. Apesar da relevância do tema, é surpreendente a escassez de estudos sobre o impacto das cefaléias primárias em pacientes com TAG. OBJETIVO. O objetivo deste estudo foi de avaliar a prevalência ao longo da vida e o impacto das cefaléias primárias em pacientes com e sem TAG. MÉTODOS. Sessenta pacientes foram incluídos no estudo: 30 pacientes com diagnóstico de TAG, de acordo com a entrevista estruturada SCID-1/P, e 30 controles saudáveis. Todos os pacientes passaram por entrevista clínica enfocando variáveis demográficas (idade, sexo, escolaridade e estado civil), antropométricas (peso, altura e IMC), relativas às cefaléias (intensidade, duração, freqüência, aura, tempo de história e consumo de analgésicos), gravidade da sintomatologia (ansiosa, depressiva, de fadiga e de sonolência diurna) e conseqüências médico-sociais (incapacidade funcional, utilização de serviços de saúde e qualidade de vida). As cefaléias primárias foram avaliadas através de entrevista estruturada e foram empregados os critérios da Classificação Internacional das Cefaléias (2a edição) para realização de seu diagnóstico. RESULTADOS. 86,6% dos pacientes com TAG receberam algum diagnóstico de cefaléia, sendo a enxaqueca o diagnóstico mais comum. Comparados aos controles, os pacientes com TAG apresentaram odds ratio maior para cefaléias primárias (RC=7,43) e também para enxaqueca (RC=13,00), enxaqueca episódica (RC=6,88) e aura (RC=10,55). Já nos controles, apenas 47% receberam algum diagnóstico de cefaléia, sendo CTT episódica infreqüente o diagnóstico mais comum. DISCUSSÃO/CONCLUSÃO. O diagnóstico de cefaléias primárias é mais comum em pacientes com TAG do que nos controles. A enxaqueca é o diagnóstico mais comum em pacientes com TAG e também mais freqüente em TAG que em controles. A cefaléia do tipo tensional (CTT) freqüente é igualmente comum em ambos os grupos. É importante realizar o diagnóstico de cefaléias primárias em pacientes com transtornos de ansiedade, em especial o TAG, pois a sua correta avaliação deve implicar em um manejo mais preciso dos pacientes com TAG e resultar em desfechos clínicos mais favoráveis. / OBJECTIVES. Anxiety disorders and headaches are comorbid conditions, but no research has been done on the prevalence and impact of primary headaches in generalized anxiety disorder (GAD) patients. The study\'s aim was to analyze lifetime prevalence and impact of primary headaches in patients with and without generalized anxiety disorder. METHODS. Sixty participants were enrolled in the study; 30 GAD patients diagnosed according to the DSM-IV were compared to 30 healthy control subjects. All patients were interviewed for psychiatric assessment using the SCID-I/P. Primary headaches were diagnosed using ICHD-II criteria for structured interview. RESULTS. Migraine was the most common diagnosis in generalized anxiety disorder patients. The prevalence of migraine was highest among GAD patients as opposed to controls (66.7% vs 13.3%; p<0.001; OR=13.00; 95% CI=3.55-47.6), episodic migraine (43.3% vs 10%; p=0.004; OR=6.88; 95% CI=1.71-27.75), chronic daily headache (20% vs 0; p=0.024) and aura (26.6% vs 3.3%; p=0.026; OR=10.55; 95% CI=1.23-90.67). Tension Type Headache (TTH) was equal for controls and the GAD group (20% vs 33.3%; p=0.243).The characteristics of migraines (frequency, intensity, duration, and consumption of analgesics), symptoms such as anxiety, depression, fatigue, and daytime sleepiness, as well as the medical-social consequences (functional incapacity, use of health services and quality of life) were worse in GAD patients than in controls. CONCLUSION. Primary headaches in general, and migraine in particular, are significantly more common in GAD patients than controls. GAD aggravates headaches. Primary headache diagnosis is important for anxiety disorder patients, particularly those with GAD, since correct assessment may lead to better patient management and clinical outcomes.
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Associação entre ansiedade e hipermobilidade articular: estudos com diferentes amostras / Association between anxiety and joint hypermobility: studies with different samples

Simone Bianchi Sanches 08 September 2014 (has links)
Introdução: A ansiedade pode se manifestar por meio de sintomas físicos e autonômicos. Os transtornos de ansiedade são geralmente descritos por uma interação de sintomas somáticos e sinais subjetivos, o que aumenta a importância de um conhecimento mais amplo sobre como esses fatores estão relacionados e ocorrem em conjunto com distúrbios psiquiátricos e não psiquiátricas. Assim, a ansiedade pode estar associada a diversas condições médicas, entre as quais a hipermobilidade articular. A hipermobilidade articular (JHM) é caracterizada pelo aumento da flexibilidade das articulações. É um sinal de maior elasticidade que pode até ser vantajoso para algumas pessoas em atividades específicas. Por outro lado, a síndrome da hipermobilidade articular (JHS) é mais ampla do que a JHM, sendo acompanhada de sintomas clínicos, especialmente de histórico de lesões, sinais da pele, instabilidade e dor. Objetivos: A associação entre ansiedade e hipermobilidade articular foi investigada em cinco estudos, desenvolvidos com três amostras diferentes e independentes, como descrito a seguir: um grupo de estudantes universitários, uma amostra de famílias com alta agregação genética de ansiedade e hipermobilidade e uma amostra composta por bailarinas. Método: O primeiro estudo foi desenvolvido por meio de uma revisão sistemática da literatura. Utilizando um protocolo, foi realizada uma pesquisa sistemática de artigos nas bases de dados eletrônicas PubMed, LILACS, PsycINFO e SciELO utilizando as palavras-chave \'anxiety\', \'joint\' e \'hipermobility\' e operadores booleanos. O segundo estudo foi desenvolvido como uma avaliação epidemiológica, com 2.300 estudantes universitários de ambos os sexos, com idade entre 17-35 anos, de duas universidades brasileiras. Os participantes responderam a instrumentos de autorrelato de ansiedade (Inventário de Ansiedade de Beck - BAI), Ansiedade Social (Inventário de Fobia Social - SPIN) e um questionário de screening para JHM (questionário de cinco partes para a identificação da hipermobilidade). O terceiro estudo foi desenvolvido com uma amostra de conveniência, extraída deste estudo epidemiológico, formada por 87 estudantes universitários, divididos em dois grupos, de acordo com a presença ou ausência de Transtorno de Ansiedade Social (TAS). Eles responderam aos mesmos instrumentos de autorrelato e também passaram por uma avaliação clínica, em que responderam à entrevista clínica semiestruturada para o DSM-IV (SCID-IV) e foram avaliadas de acordo com o escore de Beighton para JHM. O estudo seguinte foi desenvolvido através de um desenho longitudinal, avaliando uma amostra de famílias espanholas com alta agregação genética de ansiedade e hipermobilidade. No início do estudo, a amostra foi formada por 156 participantes; em oito anos de seguimento, a amostra foi composta por 98 sujeitos. Os participantes preencheram instrumentos de autorrelato (Inventário de Medo [FSS] e Inventário de Ansiedade Estado-Traço [IDATE]), assim como responderam à SCID-IV e foram avaliados de acordo com o escore de Beighton para JHM e critérios de Brighton para a JHS. Por último, o quinto estudo foi realizado com 145 bailarinas, divididas em três grupos: alunas de balé (n=59), professoras de balé (n=37) e bailarinas profissionais (n=49). As participantes responderam a instrumentos de autorrelato para avaliação da JHM (questionário de screening), ansiedade (BAI), ansiedade social (SPIN), pânico (Patient Health Questionnaire - Brief PHQ), sintomatologia depressiva (PHQ-9), abuso de álcool (FAST) e dor (Inventário breve de dor [BPI] e avaliação da incapacidade funcional por causa da dor [SEFIP]). As bailarinas também foram submetidas a uma avaliação clínica de acordo com o escore de Beighton e os critérios Brighton. Resultados: Dos 34 artigos inicialmente encontrados, 17 foram incluídos na revisão sistemática. Em geral, eles ratificaram a associação entre os sintomas de ansiedade (como medos e sintomas psicológicos) e JHM. No que se refere aos transtornos de ansiedade, os dados se mostraram mais heterogêneos, dependendo do tipo de transtorno, parecendo mais associados ao transtorno de pânico. No segundo estudo, desenvolvido com 2.300 estudantes universitários, os resultados indicaram importantes diferenças de gênero. Mulheres hipermóveis (mas não os homens) apresentaram correlação entre a ansiedade e a JHM, com especial atenção para a sintomatologia autonômica e pânico. A terceira amostra (87 universitários brasileiros) não apresentou diferenças no que diz respeito à associação entre TAS e JHM. No quarto estudo, desenvolvido com famílias espanholas, a JHM mostrou-se associada ao transtorno de pânico, pânico e agorafobia na primeira avaliação. A JHS foi associada à ansiedade-traço. Na avaliação de seguimento (follow-up), os dados apresentados indicaram aumento do risco para a incidência de pânico e fobia simples entre os participantes com JHS. No estudo desenvolvido com bailarinas, as participantes com JHM apresentaram maior pontuação na subescala de sintomas neurofisiológicos da BAI, embora com pontuação mais baixa na sintomatologia de ansiedade social. A JHS mostrou correlação com as subescalas de sintomas subjetivos e de pânico da BAI e com a SPIN. Os participantes com JHS também apresentaram escores mais altos em itens específicos da BAI, como tremores, medo de perder o controle e dificuldade em respirar, assim como em itens específicos da SPIN, como rubor e maior esforço para evitar críticas. Entre as bailarinas, também foi possível discutir diferenças e características importantes da JHM, JHS e dor ao longo da carreira de balé. Conclusões: A integração de dados desses diversos estudos chama a atenção para a força de características genéticas na associação entre ansiedade e a hipermobilidade. Ela também reforça a importância de identificar claramente a JHM e a JHS como duas condições clínicas diferentes. Em conjunto, os dados destes estudos sugerem que a JHS tem mais indicadores de associação com a ansiedade do que a hipermobilidade isolada\" (JHM). A correlação entre a ansiedade e a JHS é estatisticamente significativa, mas sua força foi moderada. Parece que ansiedade claramente desempenha um papel nos sintomas extra-articulares da JHS, apesar de não ser o único fator relevante nesta condição clínica. / Introduction: Anxiety manifests through physical and autonomic symptoms. Anxiety disorders are usually described as an interaction between somatic symptoms and subjective signs, and it is thus important to understand how those factors are related and co-occur with both psychiatric and non-psychiatric disorders. Thus, anxiety may be associated with diverse medical conditions, among which joint hypermobility. Joint hypermobility (JHM) is characterized by increased joint flexibility. It is a sign of higher elasticity that can even be advantageous for some people in specific activities. On the other hand, joint hypermobility syndrome (JHS) is a more complex condition that includes other clinical symptoms, especially a history of injuries, skin signs, instability and pain. Objectives: The association between anxiety and joint hypermobility was investigated in five studies, developed with three different and independent samples, as follows: a group of university students, a sample of families with high genetic aggregation of anxiety and hypermobility and a sample consisting of ballet dancers. Methods: The first study was developed as a systematic review of the literature. Using a protocol, we conducted a systematic search of articles in the electronic databases PubMed, LILACS, PsycInfo e SciELO, using the keywords anxiety, joint and hypermobility and Boolean operators. The second study was developed as an epidemiological survey, with 2,300 university students of both genders, aged 17-35 years, from two Brazilian universities. Participants completed self-reporting instruments asessing anxiety (Beck Anxiety Inventory BAI), social anxiety (Social Phobia Inventory SPIN) and a screening questionnaire for JHM (the five-part questionnaire for identifying hypermobility). The third study was developed with a convenience sample of the epidemiological study, consisting of 87 university students, divided into two groups, according to the presence or absence of social anxiety disorder (SAD). The volunteers completed the same self-rating instruments and underwent a clinical evaluation that included the Semi-structured Clinical Interview for DSM-IV (SCID-IV) and the Beighton score for JHM. The fourth study had a longitudinal design and included a sample of Spanish families with high genetic aggregation of anxiety and hypermobility. At baseline, the sample consisted of 156 participants; at eight yearsof follow-up, the sample comprised 98 subjects. The volunteers completed self-reting instruments (Fear Survey Schedule [FSS] and Spielberger Stait-Trait Anxiety Inventory [STAI]) and underwent a clinical evalution including the SCID-IV, the Beighton score for JHM and also the Brighton criteria to assess the JHS. Lastly, the fifth study included 145 dancers, divided into three groups: ballet students (n=59), ballet teachers (n=37) and professional ballerinas (n=49). The participants completed self-rating instruments assessing JHM (five-part questionnaire), anxiety (BAI), social anxiety (SPIN), panic (Patient Health Questionnaire - Brief PHQ), depressive symptomatology (PHQ-9), alcohol abuse (FAST) and pain (Brief Pain Inventory [BPI] and Self-Estimated Functional Inability because of Pain [SEFIP]). Ballet dancers also underwent a clinical evaluation based on the Beighton score and Brighton criteria. Results: From 34 articles initially found, 17 were included in the systematic review. In general, they ratified the association between anxiety symptoms (such as fears and psychological distress) and JHM. In regard to anxiety disorders, data were less homogeneous and varied according to the type of disorder, with stronger association between hypermobility and panic disorder. In the second study, which involved a sample of 2,300 university students, results suggested important gender-related differences. Hypermobile women (but not men) presented a correlation between anxiety and JHM, with special emphasis on autonomic and panic symptomatology. The third sample (87 Brazilian university students) did not present significant differences in regard to the association between SAD and JHM. In the fourth study, developed with Spanish families, JHM was associated with panic disorder and panic with agoraphobia at baseline. JHS was associated with trait anxiety at baseline. At follow-up, the data showed an increased risk for the incidence of panic and simple phobia among participants with JHS. Among ballet dancers, participants with JHM had higher scores in neurophysiological subscale of the BAI, but less social anxiety symptomatology. JHS correlated with the subjective and panic subscales of the BAI and with SPIN. Participants with JHS also presented higher scores in specific items of BAI, such as trembling, fear of losing control and difficulty breathing, as in specific items of SPIN, such as blushing and higher efforts to avoid criticism. In the study developed with ballet dancers, it was also possible to discuss differences between important features of JHM, JHS and pain throughout the ballet career. Conclusions: The integrated data of these five studies draw attention to the strength of genetic features in the association between anxiety and hypermobility. Their results also highlighted the importance of clearly identifying JHM and JHS as two different clinical conditions. Taken together, our data suggest that JHS seems to be more consistently associated with anxiety than the isolated hypermobility (JHM). Nevertheless, although the correlation between anxiety and JHS was statistically significant, its strength was moderate. It seems that anxiety clearly play a role in extra-articular symptoms of the JHS, although not being the only relevant factor in this clinical condition.
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Perfil de fatores de risco para doença cardiovascular em amostra de estudo epidemiológico populacional de morbidade psiquiátrica: estudo São Paulo Megacity / Profi le of cardiovascular risk factors in a sample of a mental health survey: \"estudo São Paulo\" megacity

Danielle Bivanco de Lima 19 September 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: Vários estudos sugerem uma possível associação entre a presença de transtornos de humor e/ou de ansiedade com doenças cardiovasculares. Há também evidências de que indivíduos portadores de transtornos de humor e/ou de ansiedade apresentem maior prevalência de sobrepeso e obesidade, diabetes mellitus e pior estilo de vida, com maior frequência de tabagismo e inatividade física. Este estudo teve por objetivo avaliar o perfi l de fatores de risco cardiovascular em amostra de indivíduos com e sem transtornos de humor e/ou ansiedade da região metropolitana da cidade de São Paulo. MÉTODOS: Foram selecionados 2.820 participantes do Inquérito de Saúde Mental São Paulo Megacity, conduzido no município de São Paulo e 38 municípios adjacentes. Os indivíduos foram convidados a comparecer ao Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, onde foram submetidos a avaliação psiquiátrica por meio do Structured Clinical Interview for DSM disorders (SCID- 1 NP), a uma avaliação antropométrica incluindo peso, altura e circunferência abdominal; avaliação de fatores de risco cardiovascular e medida de pressão arterial; glicemia de jejum, perfi l lipídico, de proteína C reativa ultra-sensível (PCRus), do hormônio tireoestimulante; cálculo do escore de risco de Framingham e avaliação de atividade física por meio do International Physical Activity Questionnaire (IPAQ). Os dados foram analisados por grupo de transtornos psiquiátricos (humor, ansiedade e/ou depressão maior) e por gênero. As variáveis categóricas foram comparadas usando-se o teste do qui-quadrado de Pearson e as contínuas usando-se ANOVA com teste post hoc of Bonferroni. Também foi realizada regressão logística binária expressa como a razão de chances e respectivo intervalo de confi ança de 95%. Foi utilizado o soft ware estatístico SPSS, versão 16.0. RESULTADOS: Dos 2820 indivíduos selecionados para o estudo, foi realizado contato com 1.471 participantes (1471/2820=52,2%) e, dentre eles, 780 (780/1471=53%) aceitaram participar, sendo que 8 foram excluídos não completarem o protocolo ou por necessitarem de atendimento médico imediato, restando um total de 772 indivíduos para a análise. Na população estudada identifi cou-se 43,7% de transtornos de ansiedade, 40,2% de transtornos de humor e 13,9% de transtornos por uso de substâncias. Foi observado que mulheres com transtorno de humor durante a vida apresentaram maior freqüência de tabagismo (Razão xx CAPÍTULO 1 de chances [RC]) 2,30; Intervalo de Confi ança [IC] 95% 1,03-5,15), de diabetes (RC 2,46; IC 95% 1,03-5,88), maiores níveis de colesterol total (p=0,035) e menor freqüência de PCRus elevado (p=0,04). Entre mulheres com depressão maior durante a vida foi observada renda familiar 30% menor (p=0,04), maior freqüência de diabetes (RC, 3,19; IC 95% 1,33-7,66), de tabagismo (RC 1,75; IC 95% 1,01-3,04), de LDL-colesterol elevado (RC 2,43; IC 95% 1,01- 5,87) e menor freqüência de PCRus elevado (p=0,005). Entre mulheres com transtornos de ansiedade, foram observados menores níveis de PCRus (p=0,03) e maior frequência de excesso de peso (RC 2,26; IC 95% 1,15-4,44). Entre homens com depressão maior foi observada menor frequência de circunferência abdominal alterada (p=0,01). Entre homens com transtornos de ansiedade, foi observado menor frequência de tabagismo (RC 0,36; IC 95% 0,13-0,99). CONCLUSÃO: Indivíduos com transtornos de humor e/ou ansiedade apresentam um perfi l diferenciado em relação ao risco cardiovascular quando comparados a indivíduos sem tais diagnósticos / BACKGROUND: Several studies suggested a possible association between mood and / or anxiety disorders and cardiovascular disease. Th ere is also evidence that individuals with mood and / or anxiety disorders have a higher prevalence of overweight and obesity, diabetes mellitus and a poor lifestyle, with increased frequency of smoking and physical inactivity. Th is study aimed to evaluate the profi le of cardiovascular risk factors in individuals with and without mood and / or anxiety disorders in the metropolitan region of the city of São Paulo. METHODS: Th e study enrolled 2,820 participants of the São Paulo Megacity Mental Health Survey, conducted in São Paulo municipality and 38 municipalities around. Individuals were invited to attend an evaluation in the Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, where they underwent a psychiatric evaluation using the Structured Clinical Interview for DSM disorders (SCID-1 NP), an anthropometric evaluation including weight, height and waist circumference, assessment of cardiovascular risk factors as blood pressure measurement, fasting blood glucose, lipid profi le, high sensitivity C-reactive protein (hsCRP), thyroid stimulating hormone; calculation of Framingham risk score and physical activity assessment by the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ). Data were analyzed by group of psychiatric disorders (mood, anxiety and/or major depression) and gender. Categorical variables were compared using the chi-square test and continuous variables using ANOVA with Bonferroni´s post hoc test. We performed binary logistic regression expressed as odds ratios and 95% confi dence intervals. We used the statistical soft ware SPSS, version 16.0. RESULTS: Of the 2,820 individuals selected for the study, contact was made with 1,471 participants (1,471/2,820 = 52.2%) and among them a total of 780 (780/1471 = 53%) agreed to participate, but 8 were excluded by missing data in the protocol or needing immediate medical attention, leaving a total of 772 individuals for analysis. In this population we identifi ed 43.7% of anxiety disorders, 40.2% of mood disorders and 13.9% for substance use disorders. It was observed that women with lifetime diagnosis of mood disorder had higher rates of smoking (odds ratio [OR] 2.30, 95% confi dence interval [CI] 1.03 - 5.15 ), diabetes (OR 2,46, 95% CI 1.03 - 5.88), higher levels of total cholesterol (p = 0.035) and lower frequency of elevated hsCRP (p = 0.04). Among women with lifetime diagnosis of major depression was observed a 30% lower income (p = 0.04), a higher frequency of diabetes (OR 3.19, 95% CI 1.33 - 7.66), of smoking (OR 1.75, 95% CI 1.01 - 3.04), a higher frequency of elevated LDL-cholesterol (OR 2.43, 95% CI 1.01 to 5.87) and lower frequency of elevated hsCRP (p = 0.005). Among women with lifetime diagnosis of anxiety disorders were observed lower levels of hsCRP (p = 0.03) and higher frequency of being overweight or obese (OR 2.26, 95% CI 1.15 to 4.44). Among men with lifetime diagnosis of major depression, we found a lower frequency of altered waist circunference (p=0,01). And among men with anxiety disorders, we observed a lower frequency of smoking (OR 0.36, 95% CI 0.13-0.99). CONCLUSION: Individuals with mood and / or anxiety disorders have a diff erent cardiovascular risk profi le compared to individuals without such diagnoses
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Comorbidade entre cefaléias primárias e transtorno de ansiedade generalizada / Primary headaches and generalized anxiety disorder comorbidity

Juliane Prieto Peres Mercante 22 January 2008 (has links)
INTRODUÇÃO. A comorbidade entre cefaléias e transtornos psiquiátricos vem sendo enfatizada como um dos aspectos mais importantes no manejo dos pacientes com cefaléias primárias. Os transtornos de ansiedade, além dos de humor, são um dos diagnósticos de maior importância neste contexto. O transtorno de ansiedade generalizada (TAG) é o transtorno de ansiedade mais associado à enxaqueca. Apesar da relevância do tema, é surpreendente a escassez de estudos sobre o impacto das cefaléias primárias em pacientes com TAG. OBJETIVO. O objetivo deste estudo foi de avaliar a prevalência ao longo da vida e o impacto das cefaléias primárias em pacientes com e sem TAG. MÉTODOS. Sessenta pacientes foram incluídos no estudo: 30 pacientes com diagnóstico de TAG, de acordo com a entrevista estruturada SCID-1/P, e 30 controles saudáveis. Todos os pacientes passaram por entrevista clínica enfocando variáveis demográficas (idade, sexo, escolaridade e estado civil), antropométricas (peso, altura e IMC), relativas às cefaléias (intensidade, duração, freqüência, aura, tempo de história e consumo de analgésicos), gravidade da sintomatologia (ansiosa, depressiva, de fadiga e de sonolência diurna) e conseqüências médico-sociais (incapacidade funcional, utilização de serviços de saúde e qualidade de vida). As cefaléias primárias foram avaliadas através de entrevista estruturada e foram empregados os critérios da Classificação Internacional das Cefaléias (2a edição) para realização de seu diagnóstico. RESULTADOS. 86,6% dos pacientes com TAG receberam algum diagnóstico de cefaléia, sendo a enxaqueca o diagnóstico mais comum. Comparados aos controles, os pacientes com TAG apresentaram odds ratio maior para cefaléias primárias (RC=7,43) e também para enxaqueca (RC=13,00), enxaqueca episódica (RC=6,88) e aura (RC=10,55). Já nos controles, apenas 47% receberam algum diagnóstico de cefaléia, sendo CTT episódica infreqüente o diagnóstico mais comum. DISCUSSÃO/CONCLUSÃO. O diagnóstico de cefaléias primárias é mais comum em pacientes com TAG do que nos controles. A enxaqueca é o diagnóstico mais comum em pacientes com TAG e também mais freqüente em TAG que em controles. A cefaléia do tipo tensional (CTT) freqüente é igualmente comum em ambos os grupos. É importante realizar o diagnóstico de cefaléias primárias em pacientes com transtornos de ansiedade, em especial o TAG, pois a sua correta avaliação deve implicar em um manejo mais preciso dos pacientes com TAG e resultar em desfechos clínicos mais favoráveis. / OBJECTIVES. Anxiety disorders and headaches are comorbid conditions, but no research has been done on the prevalence and impact of primary headaches in generalized anxiety disorder (GAD) patients. The study\'s aim was to analyze lifetime prevalence and impact of primary headaches in patients with and without generalized anxiety disorder. METHODS. Sixty participants were enrolled in the study; 30 GAD patients diagnosed according to the DSM-IV were compared to 30 healthy control subjects. All patients were interviewed for psychiatric assessment using the SCID-I/P. Primary headaches were diagnosed using ICHD-II criteria for structured interview. RESULTS. Migraine was the most common diagnosis in generalized anxiety disorder patients. The prevalence of migraine was highest among GAD patients as opposed to controls (66.7% vs 13.3%; p<0.001; OR=13.00; 95% CI=3.55-47.6), episodic migraine (43.3% vs 10%; p=0.004; OR=6.88; 95% CI=1.71-27.75), chronic daily headache (20% vs 0; p=0.024) and aura (26.6% vs 3.3%; p=0.026; OR=10.55; 95% CI=1.23-90.67). Tension Type Headache (TTH) was equal for controls and the GAD group (20% vs 33.3%; p=0.243).The characteristics of migraines (frequency, intensity, duration, and consumption of analgesics), symptoms such as anxiety, depression, fatigue, and daytime sleepiness, as well as the medical-social consequences (functional incapacity, use of health services and quality of life) were worse in GAD patients than in controls. CONCLUSION. Primary headaches in general, and migraine in particular, are significantly more common in GAD patients than controls. GAD aggravates headaches. Primary headache diagnosis is important for anxiety disorder patients, particularly those with GAD, since correct assessment may lead to better patient management and clinical outcomes.
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Mulheres em programa regular de atividade física: ansiedade, depressão, fadiga, burnout e qualidade de vida.

Nagamine, Kazuo Kawano 18 May 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-26T12:51:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 kazuokawanonagamine_tese.pdf: 4436335 bytes, checksum: c1b23fd4cca930ca5e5a4810a91ebb78 (MD5) Previous issue date: 2007-05-18 / There is much evidence about the positive impact of physical activity on health, including reduction in morbimortality, and improvement in the general wellbeing. Regularly practicing physical activities reduces anxiety, stress, depression and burnout, enhances personal relationships and performance at work, reduces absenteeism and improves quality of life. The objectives of this study were to prospectively assess anxiety, depression, fatigue, burnout and quality of life in individuals before, during, and after their participation in a sixmonth physical activity program conducted at work. Wilcoxon test was used to analyze quantitative variables. A qualitative analysis of the participant s impressions of the program was also performed. Participants: female employees who answered to an advertisement affirming their availability for the program, met inclusion criteria (sedentary women, working 40 hours per week, no health problems, 75% of frequency in the program) and agreed to participate (mean age: 35 years old; SD: 7.5 years). Method: After a physical examination, anamnesis, anthropometrical assessment and testing to obtain heart rate, the participants joined a twice-weekly physical activity program after work that included: walking and/or jogging and localized exercise training (calisthenics exercise). On starting, and after three and six months of the program all participants completed the Beck Depression Inventory, Beck Anxiety Inventory, Chalder Fatigue Scale, Maslach Burnout Inventory and a measure of quality of life (QL) SF-36. Additionally, after six months, participants filled out a questionnaire about their participation in the program. Results: 39 participants xvi started the program, 17 remained until at least the third month and 12 completed the six months. Anxiety symptoms decreased from slight to minimal. There was a significant reduction in depressive symptoms (p=0.006), in fatigue (p=0.01) and burnout (p=0.02). There was an increase in all aspects of QL, with a significant increase in vitality (p=0.04). Participants who abandoned the program reported they did so because of domestic chores, academic activities and work. The highlighted positive aspects of the program were improved relationship with colleagues, wellbeing, health and benefits at work. Conclusions: Data from the study endorse reported benefits of regularly practicing physical activity. The positive testimonies by the participants and observed benefits, stress the importance of implementing this type of program, which can be conducted in the work place at a low cost. / Existem atualmente evidências a respeito do impacto positivo da prática de atividade física sobre a saúde, como redução da morbimortalidade relacionada a diversas doenças e aumento do bem-estar geral. A prática regular de atividade física reduz níveis de ansiedade, estresse, depressão e burnout, aprimora a relação interpessoal, o rendimento laboral, reduz o absenteísmo e promove qualidade de vida. Este estudo teve como objetivos avaliar prospectivamente sintomas de ansiedade, depressão, fadiga, burnout e qualidade de vida em funcionárias, antes, durante e após a participação em programa de atividade física regular durante seis meses, oferecido dentro da própria instituição. Os dados foram analisados com o teste estatístico não paramétrico Wilcoxon do sinal. Análise qualitativa da perspectiva das participantes sobre o programa foi também realizada. Casuística: funcionárias que responderam a anúncio sobre disponibilidade do programa, atenderam aos critérios de inclusão (sedentárias, regime de trabalho de 40 horas semanais, sexo feminino, freqüência de 75% e ausência de problemas de saúde) e concordaram em participar (média de idade: 35; dp:7,5). Método: Após exame físico, anamnese, avaliação antropométrica e treino para obter freqüência cardíaca, as participantes iniciaram programa de atividade física (duas vezes por semana, após o expediente: caminhada e/ou corrida e ginástica localizada. No início, no terceiro e após o sexto mês no programa todas responderam aos Inventários Beck de Ansiedade e de Depressão, Escala de Fadiga de Chalder, Inventário Maslach de Burnout, Medida de Qualidade de Vida (QV) SF-36. Após o sexto mês responderam a questionário sobre sua participação no programa. Resultados: Das 39 participantes iniciais, 17 continuaram até o terceiro mês e 12 até o sexto. Os sintomas de ansiedade passaram da classificação "leve" para mínima". Houve redução significante dos sintomas de depressão (p=0,006), de fadiga (p=0,01) e de burnout (p=0,02). Nota de Resumo Houve aumento em todos os domínios de QV, com aumento significante da Vitalidade (p=0,04). As justificativas fornecidas pelas participantes em relação ao abandono do programa incluíram principalmente atividades domésticas, acadêmicas e de trabalho. Os benefícios apontados incluíram relacionamento com colegas, bem-estar, melhora na saúde, no trabalho e na auto-estima. Conclusões: Os dados obtidos são compatíveis com os benefícios da prática regular de atividade física. A avaliação positiva da experiência pelas participantes e os benefícios observados indicam a relevância de programas como este, que podem ser realizados no próprio ambiente de trabalho e são de baixo custo.
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Ansiedade à matemática : evidências de validade de ferramentas de avaliação e intervenção

Mendes, Alessandra Campanini 21 October 2016 (has links)
Submitted by Alison Vanceto (alison-vanceto@hotmail.com) on 2017-01-03T13:16:07Z No. of bitstreams: 1 TeseACM.pdf: 1747171 bytes, checksum: d5d56450329e9a9a208138faa6c9a898 (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2017-01-16T17:21:51Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TeseACM.pdf: 1747171 bytes, checksum: d5d56450329e9a9a208138faa6c9a898 (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2017-01-16T17:22:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TeseACM.pdf: 1747171 bytes, checksum: d5d56450329e9a9a208138faa6c9a898 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-16T17:22:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TeseACM.pdf: 1747171 bytes, checksum: d5d56450329e9a9a208138faa6c9a898 (MD5) Previous issue date: 2016-10-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Mathematics anxiety is characterized by a specific set of unpleasant physiological, cognitive and behavioral reactions to any mathematical stimuli or mathematics learning contingencies. This paper had as a general objective to look for evidence of validity of assessment and intervention tools related to mathematics anxiety and to this end, the research was divided into two studies. The study part is intended to search for evidence of validity of the Mathematics Anxiety Scale (MAS). It is divided into three steps aiming in order to investigate the main objectives such as verify evidence of the inner structure of the MAS; check out correlations between high and low scores on the MAS and school performance in subject matters like mathematics, portuguese, history and geography; expand the application of the MAS in the South, Midwest and Northeast in Brazil and observe possible differences in average scores of mathematics anxiety in each region, taking into account students’ gender, school year (grades) and term. The second study aimed to verify the effectiveness of an intervention program to math anxiety and it was done in a single step. On the first study, the results in step 1, by Exploratory and Confirmatory Data Analysis, indicated that the MAS tends to show a structure with two dimensions. In part 2, the results showed that there was significant and positive correlation between MAS total score and performance in mathematics, in eleven two-month terms analyzed; Portuguese, in six two-month terms; History; in twomonth terms; Geography, in six two-month terms. In the third part, the results showed significant difference in MAS average in relation to the gender variable in the Midwest, southern regions and in the general sample. Referring to the period variable, there was also a significant difference in the Midwest, Southeast and also, in the general sample. On the school year variable, the significant differences in MAS average occurred in the Midwest and in the general sample. In the Midwest, the significant differences in MAS scores occurred between the 1st year of high school (9th grade) and the 6th and 7th years of elementary school. Significant differences were also observed between the 3rd grade and the 8th grade; the 6th grade and 8th and 1st grades; the 7th grade and 1st and 8th grades; and the 8th grade and 3rd, 6th and 7th grades. In the general sample, the differences between the 1st grade of high school (9th grade) and the 6th and 7th grades of elementary school. In relation to the general objective of this paper which is about the search for evidence of validity of an assessment tool and the effectiveness of an intervention, both concerned with math anxiety, data supporting positive evidence for carrying on using MAS and to the intervention were found in this research. Although the last one was only an initial study and thus it is still not possible to indicate whether it is effective, but the results are promising. / A ansiedade à matemática é caracterizada por um conjunto específico de reações fisiológicas desagradáveis, cognitivas e comportamentais diante de qualquer estímulo matemático ou contingências de aprendizagem de matemática. Esse trabalho teve como objetivo geral buscar evidências de validade de ferramentas de avaliação e intervenção relacionadas à ansiedade à matemática e para isso o trabalho foi dividido em dois estudos. O primeiro estudo é a busca de evidências de validade da Escala da Ansiedade à Matemática – EAM – dividida em três etapas para a investigação dos respectivos objetivos específicos: verificar evidências da estrutura interna da EAM; verificar correlações entre altos e baixos escores na escala EAM e desempenho escolar nas disciplinas de matemática, português, história e geografia; ampliar a aplicação da EAM na região Sul, Centro-Oeste e Nordeste e observar possíveis diferenças de média de escores de ansiedade à matemática em cada região, considerando as variáveis gênero, ano escolar e período. O segundo estudo teve como objetivo verificar a eficácia de um programa de intervenção de ansiedade à matemática e abrangeu apenas uma etapa. Sobre o primeiro estudo, os resultados na etapa 1 por meio da Análise Fatorial Exploratória e Confirmatória, indicaram que o instrumento EAM tende a apresentar uma estrutura com duas dimensões. Na etapa 2, os resultados mostraram que houve correlação significativa e positiva entre escore total da EAM e desempenho em: matemática, em onze bimestres analisados; português, em seis bimestres; história; em dois bimestres; geografia, em seis bimestres. Na terceira etapa, os resultados apontaram diferença significativa de média na EAM, em relação à variável gênero nas regiões Centro-Oeste, Sul e na amostra geral. Referente à variável período, também houve diferença significativa quando analisadas as regiões Centro-Oeste, Sudeste e também, na amostra geral; sobre a variável série, as diferenças significativas na média. da EAM ocorreram na região Centro-Oeste e na amostra geral. Na região Centro-Oeste as diferenças significativas na pontuação da EAM ocorreram entre o 1º ano do Ensino Médio e o 6º e 7º anos do Ensino Fundamental. Também foram observadas diferenças significativas entre o 3º ano e o 8º ano; o 6º ano e 8º e 1º anos; o 7º ano e 1º e 8º anos; e o 8º ano e 3º, 6º e 7º anos; na amostra geral as diferenças entre o 1º ano do Ensino Médio e a 6º e 7º anos do Ensino Fundamental. Em relação ao objetivo geral do estudo, sobre a busca de evidências de validade para um instrumento de avaliação e da eficácia de uma intervenção, ambos para ansiedade à matemática, na presente pesquisa foram encontrados dados que sustentam evidências positivas para a continuação dos estudos com a EAM e para a intervenção, embora esse último tenha sido apenas um estudo inicial e por isso, ainda não é possível indicar se possui eficácia, mas os resultados são favoráveis.
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Ansiedade de performance musical, reconhecimento de expressões faciais e ocitocina / Musical performance anxiety, facial emotion recognition and oxytocin

Sabino, Alini Daniéli Viana 03 May 2019 (has links)
A Ansiedade de Performance Musical (APM) é considerada uma condição caracterizada por apreensão persistente e intensa diante da apresentação musical pública, desproporcional ao nível de aptidão, treino e preparo do músico. Os sintomas ocorrem em uma escala de gravidade contínua que em seu extremo afeta a aptidão musical devido a sintomas ao nível físico, comportamental e cognitivo, além de déficits no processamento cognitivo e cognição social, em especial na capacidade de reconhecimento de expressões faciais de emoção (REFE). Assim, intervenções que possam corrigir esses vieses com eficácia são necessárias. Nesse sentido, os objetivos dos estudos que compõem esta tese são: a) avaliar o REFE em músicos com diferentes níveis de APM; b) realizar uma revisão sistemática da literatura de forma a trazer evidências sobre os efeitos das substâncias ansiolíticas no REFE em indivíduos saudáveis; e c) conduzir um ensaio clínico, cross over, randomizado, duplo cego e controlado por placebo para testar o efeito da OCT em músicos com alto/baixo nível de APM no REFE, nos indicadores de humor/ansiedade e na cognição negativa. Método: Para se atender ao objetivo realizou-se um estudoobservacional, transversal, com 150 músicos de ambos os sexos, de diferentes estilos musicais, os quais realizaram uma tarefa de REFE, após serem classificados quanto aos níveis de APM.Para atender-se o segundo objetivo conduziu-se uma revisão sistemática da literatura seguindo-se as diretrizes do PRISMA e do Cochrane Handbook for SystematicReviewsofInterventions. Por fim, para alcançar o terceiro objetivo, 43 músicos do sexo masculino, de diferentes estilos musicais participaram de um ensaio clínico, randomizado, cross over, controlado por placebo, no qual testou-se a eficácia de 24UI de OCT intranasal. Resultados:Os resultados evidenciaram que os músicos com altos níveis de APM apresentam um prejuízo global no REFE, expresso, sobretudo pela dificuldade no reconhecimento adequado da emoção alegria, a qual está associada aos sinais de aprovação social. A revisão da literatura evidenciou que poucas substâncias foram testadas até momento, e que as alterações no REFE foram específicas e dependentes do mecanismo de ação da substância no sistema nervoso central, dose e forma de administração. O ensaio clínico apontou uma melhora no reconhecimento da emoção alegria,somente em músicos com altos níveis de APM, após o uso agudo da OCT. Conclusão:O REFE mostrou-se alterado de forma específica em músicos com altos níveis de APM, os quais podem ser corrigidos através do uso da OCT intranasal, a qual desponta como uma substância promissora para o uso clínico / Musical Performance Anxiety (MPA) is considered a condition characterized by persistent and intense apprehension in circumstances involving public musical presentation, disproportionate to the musician\'s aptitude level, training and preparation. The symptoms occur on a continuous severity scale that affects, at its extreme, the musical aptitude due to symptoms at the physical, behavioral and cognitive levels, as well as interfering with cognitive processing and social cognition, especially in the facial emotion recognition (FER) ability. Thus, interventions that can effectively correct these deviances are necessary. Therefore, the aims of the studies that compose this thesis are: a) to analyze the (FER) in musicians with different levels of MPA; b) to carry out a systematic review of the literature in order to present evidence about the effects of anxiolytic substances on FER in healthy individuals; c) to conduct a randomized, double-blind, placebo-controlled, cross-over clinical trial to test the OT effect on musicians with high/low MPA level in FER, mood/anxiety indicators and negative cognition. Methods: To achieve the first aim of this study, a cross-sectional, observational study was conducted with 150 musicians of both sexes, of different musical styles, who performed a FER task, after being classified according to the MPA levels. As for the second aim, a systematic literature review was carried out in accordance with the PRISMA guidelines and the Cochrane Handbook for Systematic Reviews of Interventions. Finally, for the third aim, 43 male musicians of different musical styles have participated in a randomized, placebo-controlled, cross-over clinical trial in which the 24UI of intranasal OT efficiency was tested. Results: The results showed that musicians with high levels of MPA present a global impairment in FER, expressed mainly by the difficulty in the appropriate recognition of the emotion of joy, which is associated with signs of social approval. The review of the literature showed that few substances have been tested so far, and that the changes in FER were specific and dependent on the substance mechanism of action in the central nervous system, dose and form of administration. The clinical trial presented an improvement in the recognition of the emotion of joy, only in musicians with high levels of MPA, after the OT acute use. Conclusion: The FER was specifically altered in musicians with high levels of MPA, which can be corrected with the use of intranasal OT, which appears as a promising substance for clinical use
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[en] PSYCHOMETRIC PROPRIETIES OF THE ANXIETY SENSITIVITY INDEX REVISED / [pt] PROPRIEDADES PSICOMÉTRICAS DA ESCALA DE SENSIBILIDADE À ANSIEDADE REVISADA

MARIA RACHEL PESSANHA GIMENES ESCOCARD 26 December 2007 (has links)
[pt] Sensibilidade à Ansiedade (ex: medo dos sintomas relacionados à ansiedade assim como a crença de que esses sintomas possam ter conseqüências desastrosas) é um importante constructo psicológico envolvido na etiologia de diferentes Transtornos de Ansiedade. O presente estudo avaliou as propriedades psicométricas e a estrutura fatorial da Escala de Sensibilidade à Ansiedade Revisada (ESA-R) em 585 pacientes brasileiros com diagnóstico primário de Transtorno de Ansiedade. Os resultados indicaram que a presente versão da ESAR possui boa consistência interna e boa correlação de coeficiente item-total. A análise fatorial exploratória sugeriu uma estrutura hierárquica composta por um fator único de primeira ordem e quatro fatores de segunda ordem relacionados a: 1) medo dos sintomas respiratórios e cardiovasculares, 2) medo de descontrole cognitivo, 3) medo que as reações de ansiedade sejam observadas publicamente, e 4) medo dos sintomas gastrintestinais. Os fatores de primeira e segunda ordem da ESA-R comparados com os diferentes grupos de Transtorno de Ansiedade indicaram que pacientes com Transtorno do Pânico apresentaram um escore significativamente mais elevados nas dimensões da ESA - R, com exceção para o fator de segunda ordem medo do descontrole cognitivo. / [en] Anxiety sensitivity (i.e., fear of anxiety-related symptoms due to the belief that these symptoms will produce harmful consequences) is an important psychological construct involved in the etiology of different anxiety disorders. The present study evaluated the psychometric proprieties and the factor structure of the Anxiety Sensitivity Index-Revised (ASI-R) among 585 Brazilian patients with primary anxiety disorder diagnosis. Results indicated that the present version of the ASI-R had good internal consistency and item-total correlation coefficients. Exploratory factor analyses suggested a hierarchical structure composed by a single higher-order factor and four lower-order factors related to 1) fear of respiratory and cardiovascular symptoms, 2) fear of cognitive dyscontrol, 3) fear of publicly observable anxiety reactions, and 4) fear of gastrointestinal symptoms. ASI-R higher- and lower-order factor scores comparisons across the different anxiety disorder groups indicated that panic disorder patients scored significantly higher in the ASI-R dimensions, except for the fear of cognitive dyscontrol lowerorder factor.
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Stress e ansiedade em casais submetidos à reprodução assistida. / Stress and anxiety in couples submitted to assisted reproduction.

Seger-Jacob, Liliana 09 April 2001 (has links)
Este trabalhou avaliou o stress e a ansiedade em 30 casais, que se submeteram à reprodução assistida no momento anterior à coleta dos óvulos e/ou espermatozóides, tendo um tempo de infertilidade que variou de 1 a 17 anos. Para avaliação da ansiedade foi aplicado o STAI-STATE TRAIT ANXIETY INVENTORY (STAI) e o Stress foi avaliado através do SCOPE-STRESS. No STAI foi acrescentada uma escala visual analógica para medir também a intensidade da ansiedade. A Ficha de Identificação avaliou questões como: idade, sexo, nacionalidade, profissão, ocupação, religião, grau de instrução, renda mensal, estado civil, tempo de casado e questões como: tempo de infertilidade, filhos naturais ou adotivos, profissionais implicados no tratamento, a existência de tentativas anteriores e os momentos de maior tensão emocional nas tentativas anteriores e a atual. Dentre os 36 sujeitos que já haviam feito tentativas anteriores de Reprodução Assistida, um dos três momentos de maior tensão emocional foi o de aguardar a gravidez. Dentre os 60 sujeitos, ou seja, todos os que estão na tentativa atual, aguardar a gravidez foi também um dos três momentos que geraram maior tensão. O diagnóstico de infertilidade foi misto em 33,3% dos casais, apenas feminino em 20% e apenas masculino em 46,7% dos casais. As mulheres apresentaram grau de ansiedade significantemente maior que os homens quanto às escalas Stai-Trait freqüência e intensidade e semelhantes quanto às escalas Stai-State freqüência e intensidade. Não houve diferença significante entre os escores médios dos homens e mulheres quanto às medidas descritivas do Scope-Stress. / This work evaluated stress and anxiety in 30 couples submitted to assisted reproduction, with an infertility period that ranged from 1 to 17 years, the moment just before the oocyte retrieval and/or semen sample. For anxiety evaluation the Stai-State Trait Anxiety Inventory (STAI) was applied, and stress was evaluated using the Scope-Stress. While applying STAI, a visual analogic scale was added to measure the intensity of anxiety. The identification form included information such as: age, gender, nationality, profession, occupation, religion, school level, monthly income, marital status, married time and issues such as: infertility period, existence of natural or adoptive children, professionals involved in infertility treatment, existence of previous attempts and the moments of major emotional stress during the previous attempts and during the present one. Among the 36 subjects submitted to previous attempts of Assisted Reproduction, one of the three moments of major emotional stress was the attendance of pregnancy confirmation. Among the all 60 subjects submitted to the present attempt, attendance of pregnancy confirmation also was one of the three moments of major emotional stress. Infertility diagnosis was mixed in 33,3% of the couples, exclusively feminine in 20% and exclusively masculine in 46,7% of the couples. Women presented a significantly higher anxiety degree than men, regarding the STAI-TRAIT scales of frequency and intensity and similar regarding the STAI-STATE scales of frequency and intensity. There was no significant difference between the mean scores of men and women regarding descriptive measures of the SCOPE-STRESS.

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