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Caracterização imunológica de vírus amarílicos recombinantes expressando antígenos de Trypanosoma cruziRozanez, Sarah Beppu January 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A doença de Chagas é considerada uma doença infecciosa negligenciada que causa, anualmente cerca de 15.000 mortes na América Latina, causando impactos econômicos e redução da produtividade em países endêmicos. A expansão da infecção por Trypanosoma cruzi tem induzido avanços científicos na prevenção da doença por meio da vacinação. A principal resposta contra o parasito é celular de perfil Th1 com ativação de linfócitos T CD8+ e produção de citocinas como IFN-\03B3, TNF-\03B1. A construção de vírus recombinantes utilizando o vírus vacinal da febre amarela (VFA) 17DD como vetor para expressão da proteína ASP-2 de T. cruzi, constitui uma promissora abordagem para protótipos vacinais para Doença de Chagas, já estudada por nosso grupo. O objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta imunológica induzida por vírus recombinante expressando um fragmento de ASP-2 através da imunização de camundongos C57BL/6 e A/J. Visando melhorar a imunogenicidade, novas construções virais foram realizadas e testadas neste trabalho. Esses vírus recombinantes diferem entre si quanto à plataforma de expressão e quanto ao inserto. O primeiro, VFA Tc1, possui um fragmento maior da protéina ASP-2296-560 expresso na plataforma I, entre as proteínas E/NS1 do VFA 17DD. O segundo possui epítopos imunodominantes para linfócitos T CD8+, TEWETGQI ou VNHRFTLV, expressos entre as proteínas NS2B/NS3 do VFA
Análises da expressão do inserto heterólogo nesses vírus indicaram a capacidade de expressar o fragmento inserido, então foi realizada uma predição de epítopos imunodominates restritos a MHC classe I. Epítopos foram selecionados e testados, através da técnica de ELISPOT, em esplenócitos de camundongos imunizados com os vírus recombinantes. A imunização promoveu aumento de células produtoras de IFN-\03B3 responsivas ao inserto de ASP-2. A resposta humoral também foi avaliada, para o vírus da Febre Amarela e para a ASP-2. A maioria dos camundongos obtiveram soroconversão para o vírus FA pela técnica de PRNT, mas não foram detectados anticorpos anti-ASP2 por ELISA, no entanto quando realizada imunofluorescência com os soros dos camundongos imunizados em ninhos de amastigotas, houve marcação, indicando que há anticorpos anti-ASP2 nesses soros. Ensaios de desafio sugerem indução de resposta protetora, indicando tendências de redução de pico parasitêmico assim como retardo na morte de camundongos imunizados / Abstract: Chagas disease is considered an infectious neglected tropical disease that causes, annually, around 15.000 deaths in Latin America, decreasing productivity and causing an economic impact in endemic countries. The expansion of Trypanosoma cruzi infection has led to scientific advances, as new therapies and vaccine candidates. It´s known that the main response against the parasite is Th1, leading to CD8+ T cell activation and cytokine production as IFN-\03B3 and TNF-\03B1. The construction of recombinant viruses using the Yellow Fever 17DD vaccine strain as a vector for T. cruzi ASP-2 protein expression is considered a promising approach for a novel Chagas disease vaccine, which our laboratory has been investigating. This study aim was to evaluate the immune response induced by recombinant viruses expressing an ASP-2 fragment, a protein well known to induce cellular and humoral responses in animal model, through C57BL/6 and A/J mice immunization. Aiming to improve the immunogenicity, new viral constructions were obtained and tested in this study. These recombinant viruses differ in the expression platform and the insert. One of the recombinant virus has the ASP-2296-560 fragment inserted between E/NS1, while the other one has immunodominant CD8+ T cell epitope TEWETGQI or VNHRFTLV, inserted between NS2B/NS3 proteins
The heterologous protein expression was evaluate by different assays, and the results showed the recombinant viruses were capable of expressing ASP-2. Thereafter, a MHC class I epitope prediction was performed, and immunodominant epitopes were selected and tested by ELISPOT, using splenocytes from immunized mice. This assay showed that the immunization was able to increase the number of IFN-\03B3 producing cells. The humoral response was also evaluated for 17DD virus and ASP-2. Results from PRNT assay, showed that the majority of the mice, from both lineages, presented serum-conversion for YFV, but anti- ASP-2 antibodies were not detected by ELISA. However, immunofluorescence using cells infected with amastigotes and serum obtained from immunized mice, detected antibodies anti-ASP2. Challenge assays results suggested a protective response in immunized mice, indicating a possible reduction in the parasitemic peak as well a delay in mortality
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Caracterização de variantes virais de HIV-1 em indivíduos soropositivos com perfil de controle da progressão para a AIDS e da replicação viralavaliação da ocorrência de variantes de escape da resposta imuneCaetano, Diogo Gama January 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A infecção pelo HIV se caracteriza pela existência de um período de latência clínica (ou período assintomático) entre a infecção aguda e a fase de AIDS, cuja duração é extremamente variável, gerando distintos perfis de progressão entre os indivíduos infectados pelo HIV. Uma pequena fração de indivíduos infectados (5-10%), denominados não progressores de longo termo (LTNP), permanece clinicamente assintomática e com altos valores de TCD4+ (>500 cells/\F06Dl) durante mais de 8 anos de infecção na ausência de tratamento. Alguns desses indivíduos conseguem ainda bloquear quase totalmente a replicação e a evolução viral, gerando uma verdadeira latência evolutiva. O objetivo do presente estudo foi analisar o perfil mutacional do HIV-1 e a dinâmica de emergência e manutenção de mutantes virais de escape da resposta imune em pacientes HIV-1 positivos classificados como LTNPs com diferentes níveis de controle da replicação viral. Para tal, utilizou-se uma casuística de 12 indivíduos LTNPs, classificados como controladores virêmicos (VC) e controladores de elite com (ECB) e sem Blips (EC) de acordo com os seus níveis de controle da infecção. Para cada indivíduo, foram extraídas amostras de DNA a partir de PBMCs obtidos durante a visita mais antiga (V1) e mais recente (VX) disponíveis. O DNA extraído foi utilizado para amplificação e sequenciamento, através de uma metodologia de NGS, dos genes Gag e Nef. As sequências obtidas permitiram o mapeamento do gene nef inteiro (cobertura média de 212.674 seqs/pb) e dos primeiros 1000pbs de Gag (cobertura média de 286.463 seqs/pb)
Os consensos de cada mapeamento foram utilizados para as análises de divergência entre V1 e VX e variantes com frequências maior que 0,5% em cada pb mapeado foram consideradas verdadeiras. As análises de evolução evidenciaram o baixo nível de diversidade e divergência dos genes Gag e Nef entre os indivíduos controladores. Indivíduos ECs apresentaram menor perfil mutacional em ambos os genes analisados quando comparados com indivíduos ECB e VC. Enquanto Gag apresentou maior conservação que Nef em VCs, ambos os genes apresentaram semelhante variabilidade in ECs, indicando que o maior controle da viremia limita a evolução em nas duas regiões. Em alguns indivíduos ECBs, evidências de superinfecção e hipermutação mediada por APOBEC3G foi observada. As análises das mutações em regiões de epítopos restritos por CTL demonstraram a presença de mutações indicativas de escape da resposta imune surgidas entre V1 e VX na maioria dos indivíduos. Mutações não sinônimas foram encontradas em baixas frequências para todos os indivíduos, incluindo ECs, indicando que tais variantes surgem, mas a grande maioria não obtém sucesso evolutivo / The HIV infection is characterized by the existence of a clinical latency period (os asymptomatic period) between the acute infection and the AIDS phase, whose duration is extremely variable, generating distinct progression profiles between Hiv infected individuals. A small fraction of infected individuals (5-10%), named long term non progressors (LTNP), remains clinically asymptomatic and with high TCD4+ levels (>500cells/ul) during more than 8 years of infection in absence of treatment. Some of these individuals can even block almost all the viral replication and evolution, generating an evolutionary latency. The objective of this study was to analyze the mutational profile of HIV-1 and the emergency and maintenance dynamic of immune response escape mutants in HIV-1 positive patients classified as LTNPs and with different levels of viral replication control. For this end, a group of 12 LTNP patients, classified as viremic controllers (VC) and Elite Controllers with (ECB) and without Blips (EC) according to their level of viremia control, was used. For each individual, DNA samples were extracted from PBMCs obtained during the earliest (V1) and most recent visits (VX) available. The extracted DNA was used to amplification and sequencing, through a NGS methodology, of the Gag and Nef genes. The sequences obtained allowed to map the whole Nef gene (medium coverage of 286.463 reads/pb) and the first 1000bps of Gag (medium coverage of 212.674 reads/pb)
The consensus sequences of each mapping were used to divergence analyses between V1 and VX and variants with frequencies higher than 0,5% in each mapped bp were considered real. The evolution analyses showed a lower degree of diversity and divergence of Gag and Nef genes between controllers. EC individuals presented lower mutational profile in both genes when compared with ECB and VC patients. While Gag presented higher conservation than Nef in VCs, both genes had showed similar variability in ECs, indicating that a higher viremia control limit the evolution in both regions. In some ECB individuals, evidence of superinfection and APOBEC3g mediated Hypermutation was observed. The analyses of mutation along regions of CTL-restricted epitopes had showed the presence of mutations arised between V1 and VX, which were indicative of imune response escape, in most individuals. Non synonymous mutations had been found in lower frequencies in all individuals, including ECs, indicating that those escape variantes arise, but most don\2019t manage to obtain evolutionary success
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Análise imunogenética e de expressão do HLA-G em câncer de próstata e hiperplasia prostática benignaZambra, Francis Maria Báo January 2016 (has links)
O câncer de próstata (CaP) e a hiperplasia prostática benigna (HPB) são condições tumorais prostáticas não relacionadas, de alta prevalência e que afetam homens com idade avançada. Suas etiologias não são bem compreendidas, havendo poucos fatores de risco reconhecidos, o que torna difícil a identificação dos indivíduos suscetíveis a estas doenças. A condição imunológica é um fator determinante no desenvolvimento e progressão tumoral. O antígeno leucocitário humano G (HLA-G) é uma molécula imunomodulatória relacionada a mecanismos de tolerância imunológica. Inúmeras evidências vêm apoiando o papel do HLA-G como um mecanismo de escape das células tumorais da imunidade antitumoral, sugerindo que a expressão desta molécula em pacientes com câncer possa ser prejudicial. Em condições patológicas e fisiológicas da próstata, pouco se conhece sobre o papel do HLA-G. No presente trabalho, investigamos a influência do HLA-G em câncer de próstata e hiperplasia prostática benigna. Participaram do estudo homens do sul do Brasil com CaP, HPB e indivíduos saudáveis predominantemente euro-descendentes. Inicialmente, oito polimorfismos da região 3’ não traduzida (UTR) do gene HLA-G foram analisados em 468 indivíduos, incluindo o polimorfismo de inserção/deleção de 14 pares de bases (rs371194629), e os polimorfismos de nucleotídeo único (SNP) na posição +3003T/C (rs1707), +3010C/G (rs1710), +3027A/C (rs17179101), +3035C/T (rs17179108), +3142G/C (rs1063320), +3187A/G (rs9380142) e +3196C/G (rs1610696) do gene. Também foi caracterizado o perfil de expressão da proteína HLA-G em 53 tecidos cancerosos/hiperplásicos (CaP/HPB) e em porções avaliadas como normais de próstatas provenientes de pacientes com CaP e HPB. Por fim, o perfil imunológico sistêmico foi investigado em cada condição estudada através da caracterização do perfil de citocinas séricas Th1/Th2/Th17 nos três grupos (n=89). Para tanto, foram dosadas as citocinas interleucina (IL)-2, IL-4, IL-6, IL-10, fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), interferon gama (IFN-γ) e IL-17A. Nesse estudo, encontramos evidência de uma influência significativa de polimorfismos da 3’UTR do gene HLA-G na suscetibilidade ao CaP e nossos dados apoiam o uso da variante +3003 como um tag SNP para o risco de câncer de próstata. Além disso, foi possível diferenciar tecidos de próstata com câncer de tecidos com hiperplasia e tecidos normais pelo nível de expressão da proteína HLA-G. Uma expressão elevada foi observada predominantemente nos tecidos com CaP, não sendo comum níveis elevados de expressão de HLA-G em tecidos normais e com HPB. Tais resultados fornecem evidência de considerável influência da expressão proteica de HLA-G no desenvolvimento de CaP. Como um potencial mecanismo de escape das células cancerosas da próstata da imunidade antitumoral, o HLA-G representa um potencial alvo terapêutico para CaP. Quanto ao perfil imunológico sistêmico nas condições avaliadas, observamos nível elevado de IL-10 e TNF-α diferenciando homens com CaP dos saudáveis, enquanto níveis elevados de IFN-γ e IL-17A diferenciaram pacientes com HPB dos com CaP. Concluindo, nossos dados apontam um perfil relacionado à tolerância imunológica em câncer de próstata, influenciado pelo HLA-G e capaz de favorecer o desenvolvimento deste câncer. Já em HPB, que apesar de ser uma condição tumoral, é benigna, indícios de maior responsividade do sistema imune foram encontrados. / Prostate cancer (PCa) and benign prostatic hyperplasia (BPH) are unrelated prostatic tumoral conditions, highly prevalent and affecting aged men. Their etiologies are not well understood, with few risk factors recognized, which make the identification of susceptible individuals to the disease difficult. The immunological condition is determinant in tumor development and progression. The human leukocyte antigen G (HLA-G) is an immunomodulatory molecule related to mechanisms of immunological tolerance. Several pieces of evidence have supported the role of HLA-G as an escape mechanism of tumor cells from antitumor immunity, suggesting that the expression of this molecule in cancer patients can be harmful. In pathological and phisiological prostate conditions, little is known about the role of HLA-G. In the present work, we investigated the influence of HLA-G in prostate cancer and benign prostatic hyperplasia. Men from South Brazil with PCa, BPH and healthy individuals predominantly euro-descendant were included in the study. Firstly, eight HLA-G 3′ untranslated region (UTR) polymorphisms were analyzed in 468 individuals, including the 14 bp insertion/deletion polymorphism (rs371194629) and the single nucleotide polymorphisms (SNP) at gene position +3003T/C (rs1707), +3010C/G (rs1710), +3027A/C (rs17179101), +3035C/T (rs17179108), +3142G/C (rs1063320), +3187A/G (rs9380142) and +3196C/G (rs1610696). The profile of HLA-G protein expression was characterized in 53 cancerous/hyperplastic (PCa/BPH) and in areas evaluated as normal prostate tissues provenient from patients with PCa and BPH. Finally, the systemic immunological profile was investigated in each studied condition through the characterization of the Th1/Th2/Th17 serum cytokine profile in the three groups (n=89). For that, the concentration of interleukin (IL)-2, IL-4, IL-6, IL-10, tumor necrosis factor alpha (TNF-α), interferon gamma (IFN-γ), and IL-17A cytokines was measured. In this study, we found evidence of a significant influence of HLA-G 3′UTR polymorphisms in PCa susceptibility and our data support the use of the +3003 variant as a tag SNP for PCa risk. In addition, it was possible diferentiate prostate tissues with cancer from with hyperplasia and normal tissues through the level of HLA-G protein expression. An elevated expression was observed predominantly in PCa tissues, but elevated level of HLA-G expression was not common in normal and BPH prostate tissues. These results provide evidence of a considerable influence of HLA-G protein expression in PCa development. As a possible escape mechanism of prostate tumor cells from antitumor immunity, HLA-G represents a potential therapy target in PCa. About the systemic immunological profile in the evaluated conditions, high IL-10 and TNF-α level differentiated PCa patients from healthy men, while high IFN-γ and IL-17A level differentiated BPH from PCa patients. In conclusion, our data point out to a profile related to immunological tolerance in PCa, influenced by HLA-G and able to favour the cancer development. In BPH, a benign tumor condition, the data point out to a higher responsiveness of the immune system.
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Capacidade de antígenos de Schistosoma mansoni em alterar in vitro o fenótipo de monócitos e linfócitos na leishmaniose cutâneaBafica, Aline Michelle Barbosa 11 December 2012 (has links)
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Tese_ICS_Aline Michelle Barbosa Bafica.pdf: 3028179 bytes, checksum: 666e7950c3b0e2cf32d5a4eddeb77dfe (MD5) / Introdução: Neste estudo, nós avaliamos os efeitos de alguns antígenos do S. mansoni sobre a resposta imune induzida pelo antígeno solúvel de Leishmania (SLA) em células de pacientes com LC. Métodos: CMSP foram estimuladas in vitro com SLA e cultivadas na presença ou ausência dos antígenos recombinantes do tegumento do S. mansoni, Sm29 e SmTSP-2 e também do PIII, uma fração do antígenos solúvel do verme adulto do S. mansoni. As citocinas do padrão Th1, Th2 e regulatória foram medidas nos sobrenadantes das culturas, utilizando-se a técnica de ELISA sanduíche. Adicionalmente, CMSP foram marcadas com anticorpos conjugados a fluorocromos para a avaliação do fenótipo destas células, utilizando-se os anticorpos para marcação de CD4, CD8, CD25, CD28, CTLA-4 e Foxp3 em linfócito T e CD14, CD16, HLA-DR, CD80 e CD86 em monócitos. Para tanto se utilizou a técnica de citometria de fluxo e as análises foram feitas pelo programa FlowJo. Resultados: A adição dos antígenos do S. mansoni às culturas de CMSP resultou na redução dos níveis de IFN-γ em 37 a 50% dos pacientes. Embora, em menor extensão, os antígenos também foram capazes de diminuir a produção de TNF. Comparando os grupos de pacientes que tiveram ou não redução na produção de IFN-γ e TNF em culturas estimuladas com SLA, pela presença dos antígenos de S. mansoni, observou-se que não houve diferença significativa no número e tamanho das lesões e nem nos níveis basais de IFN-γ e TNF. Não houve também diferença significativa nos níveis de IL-10 e IL-5 em resposta aos antígenos de S. mansoni entre os grupos que apresentaram ou não redução na produção de IFN-γ e TNF em resposta aos antígenos do S. mansoni. Adicionalmente, foi observado que o uso do rSm29 nas culturas de CMSP de pacientes com LC resultou em diminuição da expressão de HLA-DR em monócitos não-clássicos (CD14+CD16++), no entanto a adição de PIII diminuiu a expressão desta molécula em monócitos clássicos (CD14++CD16-) e intermediários (CD14++CD16+). A adição do PIII e do rSmTSP-2 resultou na regulação da expressão de CD80 em monócitos não-clássicos e da expressão de CD86 em monócitos intermediários, respectivamente. Os antígenos rSmTSP-2 e PIII aumentaram a expressão de CTLA-4 em células TCD4+ e também expandiram a frequência de células regulatórias TCD4+CD25highFoxp3+. Conclusão: Os antígenos usados neste estudo, modularam a resposta pro-inflamatória induzida pelo SLA in vitro em um grupo de pacientes com LC, e os antígenos rSmTSP-2 e PIII foram capazes de
diminuir o estado de ativação de monócitos e também aumentar a expressão de moléculas moduladoras em linfócitos T.
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Efeito dos antígenos de schistosoma spp. sobre a resposta imune em indivíduos infectados pelo htlv-1Lima, Luciane Mota January 2014 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandarego@gmail.com) on 2015-04-30T15:17:24Z
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Tese_ICS_ Luciane Mota Lima.pdf: 1661572 bytes, checksum: c788f7caaaa3f74057c4d9852f4041f4 (MD5) / Introdução- O HTLV-1 é o virus causador da leucemia/linfoma de células T em adultos (ATLL) e da mielopatia associada ao HTLV-1/Paraparesia Espástica Tropical (HAM/TSP). Enquanto a resposta imune desencadeada na infecção pelo HTLV-1 é polarizada para o tipo Th1, tem sido mostrado que nas helmintiases cronicas, a exemplo da esquistossomose, existe um desvio para a resposta imune do tipo Th2 e regulatoria, que modula a resposta Th1 envolvidas em algumas doenças autoimunes. A hipotese dese estudo é que os antígenos do Schistosoma spp. modulam “in vitro” a resposta imune exacerbada na infecção pelo HTLV-1. Metodos- Os antígenos do Schistosoma rSm29, rShTSP2 e PIII foram adicionados às culturas de CMSP de indivíduos infectados pelo HTLV-1 e os níveis de citocinas e quimiocinas do sobrenadante foram medidos usando a técnica de ELISA sandwich. As frequências das células TCD4+ e TCD8+ expressando CD25, CTLA-4, Foxp3 e de linfócitos T monócitos e linfócitos B expressando IL-10 foram medidas usando a citometria de fluxo. Resultados- Comparando os níveis de citocinas nas culturas de CMSP não estimuladas verificou-se que os níveis de IFN- e TNF-α foram reduzidos com a presença do rSm29 em 50 e 53% dos pacientes (média de redução de 59 e 43%, respectivamente), em 59 e 29% deles na presença do rShTsp2 (47 e 45%, respectivamente) e em 50 e 41% após a adição do PIII (35 e 45%, respectivamente). Por outro lado, os níveis de IL-10 aumentaram após a adição destes antígenos em 74, 22 e 44% dos indivíduos, média de redução 327, 573 e 35%, respectivamente. A frequência das células TCD4+CD25High aumentaram na presença dos referidos antígenos (sem estímulo (se) = 0,6 ± 2%, estimulados com rSm29 = 1,2 ± 1%, rShTsp2 = 0,9 ± 0,5 e PIII = 0,9 ± 0,6%, respectivamente). A frequência das células TCD4+CD25HighFoxp3+ e TCD8+CD25HighFoxp3+ também aumentaram após a adição dos antígenos. Entretanto, a frequência das células TCD4+CD25HighCTLA-4+ foi significativamente mais alta nas culturas estimuladas com rSm29 (se = 21 ± 10%, rSm29 = 25 ± 12%; p<0,05) e a frequência de TCD8+CD25High também aumentou na presença de rSm29 e rShTsp-2 nas culturas (0,7 ± 0,4%, 0,8 ± 0,5%; p<0.05 respectivamente; se = 0,5 ± 0,3%). A frequência das células TCD4+ expressando IL-10 aumentou na presença de rSm29 e rShTSP (7,3%, p=0,034; 7,5%, p=0,023; respectivamente; se=5,4%). A frequência das células TCD8+ expressando IL-10 aumentou após a adição de rShTSP-2 e PIII (13,1%, p=0,034; 10,9%, p=0,034, respectivamente, se=9.5%). A presença do rSm29 aumentou a frequência de monócitos expressando IL-10 (20,1%, p=0,05; se=19,8%). Por outro lado, a adição do rSm29 e rShTSP-2 resultou na diminuição da produção de CXCL9 nas culturas de CMSP (18,17 ± 9,73 pg/ml, p=0,044 e 16,146 ± 9,23, p=0,031, respectivamente; se=19,75 ± 9,73). Conclusão- Nós concluímos que os antígenos de Schistosoma spp. foram capazes de modular negativamente in vitro a resposta imune inflamatória nos indivíduos infectados pelo HTLV-1.
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Perfil clínico da Doença Falciforme: definição de subfenótipos clínicos e a influência do diagnóstico tardio, da aloimunização e do antígeno Duffy.Zanette, Angela Maria Dias 12 August 2011 (has links)
Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2015-04-08T20:53:48Z
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Previous issue date: 2011-08-12 / A doença falciforme (DF) é altamente prevalente na Bahia. Caracteriza-se pela presença da hemoglobina S, cuja polimerização intraeritrocitária oclui pequenos vasos e provoca hemólise crônica. Hemólise ou vasoclusão predominam nas apresentações clínicas e diagnóstico tardio é frequente.Transfundir hemácias pode ser indicado em eventos agudos ou complicações crônicas, porém aloimunização pode resultar das transfusões, representando risco para o paciente. O antígeno eritrocitário Duffy, receptor de quimiocinas, pode causar reações transfusionais e ser um possível marcador de variabilidade clínica. Haplótipos da globina beta e talassemia alfa são moduladores genéticos da clínica na DF. Objetivos: estimar a influência da aloimunização, diagnóstico tardio, fenótipo Duffy, haplótipos da globina beta e talassemia alfa na evolução clínica; conhecer a distribuição dos fenótipos hemolítico e vasoclusivo na DF. Métodos: trata-se de um estudo ambispectivo, desenvolvido em 2 fases: uma retrospectiva, com revisão de prontuários de 105 pacientes SS e 3 SC, receptores de transfusões entre 2004 e 2007, identificando-se clínica e aloimunização. Na segunda fase foram selecionados 109 pacientes SS, assintomáticos, sem intercorrências médicas ou transfusões recentes. Dados clínicos, laboratoriais, imunohematológicos, moleculares foram avaliados. Resultados: na primeira fase 56 pacientes desenvolveram aloimunização (51,8%), associada com idade mais baixa (p=0,041), gênero feminino (p=0,033) e autoimunização (p=0,0001). As principais indicações transfusionais foram anemia sintomática (73% ALO e 44,4% N-ALO), úlcera maleolar (13,5% ALO e 13,3% N-ALO) e crise dolorosa severa (13,5% ALO e 8,9% N-ALO). A primeira transfusão ocorreu antes dos 10 anos de idade em 45,4% dos casos. Aloanticorpos mais prevalentes foram anti-E, anti-K e anti-C (39,3%,21,4% e 16,1%, respectivamente). Poucos pacientes autoimunizados necessitaram tratamento imunossupressivo. Na fase prospectiva a média de idade ao diagnóstico foi 12,7±11,9 anos, sendo mais tardia no gênero feminino (15,9±12,0 anos, p=0,005).O fenótipo Duffy negativo, presente em 33,3% dos pacientes, e a hemoglobina acima de 8,0 g/dl foram preditivos para osteonecrose (p=0,002, OR=7,560, IC=2,064-27,690 e p=0,017, OR=4,618, IC=1,313-16,245, respectivamente). Prevaleceu o haplótipo BEN/CAR (51,2% dos casos), seguido do CAR/CAR (23,5%) e BEN/BEM (20,6%), tendo o CAR/CAR apresentado hemoglobina e hemoglobina fetal mais baixas (p=0,043 e 0,042, respectivamente). Talassemia alfa2 -3.7kb, pesquisada em 78 dos 109 pacientes, ocorreu em 29,5% desses, sendo que apenas a osteonecrose, mais frequente em pacientes com a mutação, tendeu `a significância estatística (p=0,055). O fenótipo clínico mais frequente foi o vasoclusão/hiperviscosidade, ocorrendo em 44,9% dos casos, seguido do hemolítico (38,5%). Em 16,5% dos pacientes não foi possível a classificação fenotípica, tratando-se de pacientes com curso clínico acentuadamente benigno. Conclusões: a aloimunização não impactou significativamente a evolução clínica, sendo associada com gênero feminino e autoimunização; diagnóstico tardio foi frequente, no início da adolescência, associado com acidente vascular encefálico, sequestro esplênico e aumento da bilirrubina indireta; prevaleceu o fenótipo vasoclusão/hiperviscosidade; o haplótipo da globina beta mais frequente foi o BEN/CAR, não havendo influência importante sobre a evolução clínica; houve tendência de associação da talassemia alfa com osteonecrose; fenótipo Duffy negativo e hemoglobina acima de 8,0 g/dl foram preditivos para osteonecrose.
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Polimorfismos da região 3' não traduzida do gene HLA-G em mulheres com câncer de mama de Santa CatarinaHausmann, Leili Daiane January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e do Desenvolvimento, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2016-09-20T05:07:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016 / O câncer de mama desenvolve-se no tecido mamário, é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo e o mais frequente entre as mulheres. O câncer de mama é considerado uma doença multifatorial que, resulta de interações entre fatores genéticos, imunológicos, ambientais, comportamentais, hormonais e reprodutivos. Com relação ao sistema imune, a expressão de HLA-G está relacionada ao escape da imunovigilância em diversos tumores e sua expressão pode ser influenciada por polimorfismos, principalmente na 3?UTR. O HLA-G possui na 3?UTR dez sítios polimórficos mais estudados: o polimorfismo 14 pb In/Del e nove SNP (+3001 T/C, +3003 T/C, +3010 C/G, +3027 A/C, +3035 C/T, +3142 G/C, +3187 A/G, +3196 G/C e +3227 A/G). A partir disso, o objetivo do estudo foi estudar polimorfismos da 3?UTR do gene HLA-G em 193 mulheres com câncer de mama e em 193 mulheres sem evidência de câncer de mama, visando compreender a ação deste gene no desenvolvimento da doença. Para isso, foi realizado um levantamento de dados epidemiológicos e estes foram testados como fatores de risco. Os dados clínicos Grau de Elston-Ellis e TNM foram obtidos através de prontuários médicos. O DNA foi extraído de sangue total e a genotipagem feita por PCR e visualizada em PAGE 7%, no qual o polimorfismo 14 pb In/Del foi identificado, e por sequenciamento para os outros nove SNP. Após as análises as associações encontradas foram: genótipos AA +3187 como risco para o desenvolvimento do câncer de mama (OR = 1,605) e AG + 3187 como fator de proteção (OR=0,610); associação de proteção para a combinação haplotípica UTR-1 + UTR-3 (OR = 0,320). Com relação ao dado clínico Grau de Elston-Ellis houve associação de risco quando comparados os grupos III e I para os genótipos heterozigotos dos polimorfismos +3010 G/C e +3142 G/C (OR= 4,063 e OR= 3,813, respectivamente). Com relação aos dados epidemiológicos, menopausa (<50 anos) foi relacionada como fator de proteção (OR = 0,467) e a menopausa tardia foi relacionada como fator de risco (OR = 2,142). A utilização de anticoncepcional por 5 anos ou mais foi relacionada como fator de risco (OR = 1,560) e a não utilização foi relacionada como fator de proteção (OR = 0,641). Em conclusão, os polimorfismos da 3?UTR do HLA-G são associados à doença bem como aos dados epidemiológicos analisados neste trabalho.<br> / Abstract : Breast cancer is abnormal cell growth in mammary tissue, is the second most frequent type of cancer worldwide, moreover the most frequent type that affects women. It is considered to be a multifactorial disease that results from the interaction of genetic, immunological, environmental, behavioral, hormonal and reproductive factors. Regarding immunological factors, differential expression of the HLA-G has already been reported as capable to influence cancer ability to evade immune surveillance. HLA-G expression is influenced by the presence of polymorphisms, especially those in the 3'UTR. Ten polymorphic sites are currently well studied, the polymorphism 14 pb In/Del and other nine SNP, i.e. +3001 T/C, +3003 T/C, +3010 C/G, +3027 A/C, +3035 C/T, +3142 G/C, +3187 A/G, +3196 G/C e +3227 A/G. Thus the aim of this study was to analyze the presence of these ten polymorphisms in the 3?UTR of the gene HLA-G in a population of 193 women with and 193 without breast cancer, in order to better understand the effect of this gene on this illness. For that, epidemiological data regarding exposure to possible risk factors were collected, also clinical variables, as Elston-Ellis and TNM scores, were gathered from medical records. The DNA was extracted from whole blood and genotyping was made by PCR and visualized on PAGE 7 %, in which the 14 bp In/Del polymorphism was identified and by sequencing of the nine other SNP. After analysis, the genotype AA +3187 was associated as a risk factor (OR = 1,605), and AG + 3187 (OR=0,610), as well as the haplotype UTR-1 + UTR-3 (OR = 0,320) as protective factors for developing breast cancer. Besides that, we found a risk association between the scores III and I in the Elston-Ellis scale and the heterozygotic genotypes +3010 G/C e +3142 G/C (OR= 4,063 e OR= 3,813, respectively). Regarding the epidemiological data, menopause (<50 years) was a protective factor (OR = 0,467) while late menopause was a risk factor (OR = 2,142). Usage of hormonal contraceptives for 5 or more years was identified as a risk factor (OR = 1,560; p = 0,059), as well as the non-usage as a protective factor (OR = 0,641; p = 0,059). Concluding, the polymorphisms in the 3?UTR of the gene HLA-G were associated to the illness along with the epidemiological data.
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Expressão de antígenos salivares e avaliação da atividade apirásica salivar do triatomíneo Rhodnius neglectus, vetor da doença de ChagasMartins, Déborah Bianca Santos 27 February 2018 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Patologia Molecular, 2018. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2018-05-08T17:24:45Z
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Previous issue date: 2018-05-15 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e Fundação de Apoio a Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). / Rhodnius neglectus (Hemiptera: Reduviidae) é um vetor potencial do Trypanosoma cruzi, agente etiológico da doença de Chagas. Ele apresenta em suas glândulas salivares moléculas importantes que neutralizam os mecanismos hemostáticos do hospedeiro, auxiliam na alimentação sanguínea e, de forma indireta, na transmissão do T. cruzi. Assim, a saliva desse inseto hematófago se torna um relevante alvo de pesquisas devido à presença de moléculas com elevado potencial farmacológico. Este estudo teve por objetivos, a expressão heteróloga de membros das famílias de proteínas salivares triabina e antígeno 5 e a avaliação da atividade apirásica salivar de R. neglectus. As sequências nucleotídicas das proteínas foram obtidas a partir do transcriptoma de R. neglectus, clonadas no vetor pET100/D-TOPO e expressas em bactérias Escherichia coli da linhagem BL21(DE3). Ambas as proteínas recombinantes, triabina e antígeno 5, foram observadas na fração insolúvel após a lise das bactérias. Essas foram purificadas por cromatografia de afinidade e usadas para a produção de anticorpos policlonais em camundongos, os quais reagiram cruzadamente com antígenos das salivas das espécies R. prolixus e T. infestans. Após a otimização do protocolo de expressão, somente a triabina foi expressa na fração solúvel do lisado bacteriano. A atividade apirásica também foi avaliada na saliva de R. neglectus em solução e por zimografia em gel. As proteínas salivares com atividade apirásica foram identificadas por espectrometria de massas das bandas excisadas do zimograma contendo ADP como substrato. Os anticorpos antiapirase de R. prolixus reagiram cruzadamente com antígenos da saliva de R. neglectus. Os resultados mostram que há espécies nas tribos Rhodniini e Triatomini que compartilham epítopos semelhantes de triabina, antígeno 5 e apirase. Como perspectiva, a triabina recombinante solúvel poderá ser avaliada como potencial marcador de exposição aos triatomíneos, bem como ter determinadas as suas potenciais atividades farmacológicas e contribuir na compreensão das interações dinâmicas hospedeiro-vetor. / Rhodnius neglectus (Hemiptera: Reduviidae) is a potential vector for Trypanosoma cruzi, the etiological agent of Chagas disease. It presents in its salivary glands important molecules that neutralize the hemostatic mechanisms of the host, assist in the blood supply and in T. cruzi transmission. The saliva of this hematophagous insect is, therefore, a research target due to the presence of molecules with pharmacological potential. In this study, the heterologous expression of members from triabin and antigen 5 families and the evaluation of R. neglectus salivary apyrase activity are reported. Protein nucleotide sequences were selected from R. neglectus transcriptome, cloned into pET100/D-TOPO vector and expressed in Escherichia coli strain BL21(DE3). Both recombinant proteins, triabin and antigen 5, were observed in the insoluble fraction after bacterial lysis. They were purified by affinity chromatography and used to raise polyclonal antibodies in mice, which cross-reacted with antigens from saliva of R. prolixus and Triatoma infestans. After optimization of the expression protocol, only triabin was expressed in the bacterial soluble fraction. Apyrase activity was also evaluated in R. neglectus saliva, both in solution and by in gel zymography. Salivary proteins with apyrase activity were identified by mass spectrometry of bands excised from the zymogram containing ADP as substrate. R. prolixus anti-apyrase antibodies cross-reacted with R. neglectus salivary antigens. Results show that species from both Rhodniini and Triatomini tribes share similar antigen 5, triabin, and apyrase epitopes. As a perspective, soluble recombinant triabin can be evaluated as biomarker candidate to triatomine exposure, for potential pharmacological activities and may contribute in the understanding of host-vector dynamic interactions.
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Avaliação imuno-histoquímica da densidade vascular intratumoral com CD105 em espécimes cirúrgicos de vesícula biliarRocha, Andréa Oxley da January 2006 (has links)
Resumo não disponível.
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Avaliação imunogenética de pacientes com anemia falciformeCordero, Elvira Alicia Aparicio January 2009 (has links)
Anemia falciforme (AF) é considerada a doença monogênica mais prevalente no Brasil, e resulta de uma mutação pontual no gene da beta-globina que leva à produção de uma molécula de hemoglobina anormal (HbS). A HbS polimeriza quando submetida a baixas tensões de oxigênio, precipitando e causando a deformação dos eritrócitos pois torna rígida sua membrana plasmática que apresentará uma série de alterações e danos. Além disso, a falcemização dos eritrócitos ocasiona anemia severa, lesão de isquemia/reperfusão, superprodução de espécies reativas de oxigênio, inflamação e vaso-oclusão (VO). A VO manifesta-se clinicamente como crises de dor, ou crises vaso-oclusivas (CVOs) que pode levar ao bloqueio de vasos e capilares e ao comprometimento de órgãos. Estes pacientes possuem alta susceptibilidade a infecções, principalmente na infância. Os mecanismos envolvidos no desenvolvimento da VO, no entanto, não estão totalmente elucidados. Estudos acerca deste tema têm sugerido que a VO seria o resultado da interação entre eritrócitos falcêmicos, leucócitos, plaquetas, células endoteliais e substâncias presentes no plasma dos indivíduos afetados. Tais observações como que AF seria o resultado de uma resposta inflamatória exacerbada que estes indivíduos desenvolvem, levaram à formulação da hipótese de que a anemia falciforme se comporta como uma condição inflamatória crônica e sugerindo que uma modulação do sistema imune poderá ser útil para a regulação da sintomatologia clínica. Salientando a carência de dados na literatura referentes à correlação de polimorfismos descritos para genes do sistema imune e a patofisiologia da AF, nosso estudo tem como objetivo principal: Analisar a correlação para polimorfismos descritos para genes do sistema imune e correlacionar-lho com a patofisiologia da AF. Sabemos que o HLA-G é uma molécula HLA não-clássica, que mostrou ser expressa em sítios de inflamação e nas doenças inflamatórias. Na região promotora além de ser altamente polimórfica, encontramos a região UTR 3' que parece desempenhar um papel importante na regulação da expressão do HLA-G. Então, dentre dos polimorfismos avaliados específicamente temos os dos genes HLA-G (14pb) e MiRNA (+3142). Nossos resultados indicam que os polimorfismos do HLA-G de 14pb e +3142 em 93 pacientes com AF, 21 pacientes apresentaram uma infecção pelo VHC e 16 pacientes com AF (22,2%) eram homozigotos para o genótipo +3142C e nenhum deles era positivo para HCV. Nenhum dos resultados obtidos indicou qualquer tipo de imunodeficiência mas pelo contrário, sugerem a existência de uma tendência inflamatória crônica na clínica da AF. Assim fica evidente a importância do polimorfismo +3142 sobre a susceptibilidade a infecções entre os pacientes com SCD.
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