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Investigação das propriedades farmacológicas de Azadirachta indica A. JussFARIAS, Maria Rita de Kássia Costa de 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / A família Meliaceae compreende 50 gêneros que estão distribuídos predominantemente nos
trópicos de todo mundo. São plantas geralmente arbóreas, as flores são pequenas em inflorescência,
hermafroditas. A espécie Azadirachta indica A. Juss, conhecida popularmente por nim e amargosa é
originária da Ásia. Diferentes partes da planta apresentam propriedades medicinais como atividade
antiviral, antibacteriana, antifúngica, antidiabética, antiinflamatória, antiséptica, contra doenças de
pele, anti-úlcera e antitumoral. O nim apresenta atividade contra insetos causando repelência e
atraso no desenvolvimento. Este trabalho teve por objetivo avaliar a toxicidade aguda (CL50 e DL50)
e as atividades farmacológicas (antiinflamatória e antitumoral) em roedores do extrato
hidroalcoólico das folhas de A. indica. Foram realizados ensaios de toxicidade aguda, por via oral,
observação das alterações comportamentais resultantes da administração de cada dose. Os animais
tratados apresentaram reações tóxicas, sendo comportamentais estimulantes os efeitos mais
pronunciados. Em todas as doses administradas não houve óbito dos animais. De acordo com os
resultados obtidos pode-se concluir que o extrato hidroalcoólico das folhas de A. indica possui
baixa toxicidade quando administrado por via oral. Também foi avaliada a concentração letal 50%
(CL50) em larvas de Artemia salina e o valor encontrado da CL50 foi de 617,25537 μg/ml indicando
que o extrato possui toxicidade moderada em larvas de Artemia salina. Na avaliação da atividade
antiinflamatória foi utilizado o modelo de edema de pata induzido por carragenina em ratos, com
administração por via oral. Os resultados obtidos indicam que o extrato das folhas de A.indica
apresenta atividade edematogênica, sendo capaz de aumentar o tamanho do edema durante o
processo inflamatório. No estudo da atividade antitumoral, o extrato hidroalcoólico das folhas de A.
indica foi analisado frente às linhagens Carcinoma de Ehrlich e Sarcoma 180. O extrato produziu
uma redução dos tumores, com 63,8% e 18,01% (não significativa) de inibição tumoral para os
animais portadores de Carcinoma de Ehrlich tratados com doses de 250 e 500mg/kg/v.o
respectivamente e para dose de 1000mg/kg/v.o houve um aumento não significativo dos pesos dos
tumores. Para o animais portadores de Sarcoma 180 não foi observada inibição tumoral
significativa para as doses de 250, 500 e 1000mg/kg/v.o
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A importância de Plectranthus amboinicus (Lour.) Spreng como alternativa terapêutica métodos experimentaisGURGEL, Ana Pavla Almeida Diniz January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Plectranthus amboinicus (Lour.) Spreng (Lamiaceae) é uma planta herbácea nativa da Ásia
Oriental e encontra-se distribuída por toda a América. No Brasil, é conhecida como hortelã
da folha grossa, hortelã da folha graúda, malvariço e mundialmente como orégano, sendo
utilizada popularmente como analgésica, antiinflamatória e antimicrobiana. Esta pesquisa
avaliou o perfil fitoquímico e as ações toxicológicas, microbiológicas e farmacológicas
(atividade antineoplásica e antiinflamatória, em roedores) do resíduo do extrato
hidroalcoólico das folhas de P. amboinicus. No estudo fitoquímico constatou-se a presença
de flavonóides (quercetina e luteolina, rutina), terpenos, derivados cinâmicos,
monoterpenos (carvacrol, timol), triterpenos ( sitosterol e amirina) e esteróides. No
ensaio de toxicidade aguda do extrato foram verificadas reações estimulantes seguida por
reações depressoras sobre Sistema Nervoso Central. Não houve óbitos em nenhuma das
doses testadas (a maior dose 3.800 mg.kg-1 por via intraperitoneal e 4.000 mg.kg-1 por via
oral) descartando uma possível DL50. Nos ensaios microbiológicos foi verificado uma forte
ação antimicrobiana do extrato em bactérias gram-positivas, principalmente Staphylococcus
aureus resistente a Meticilina (MRSA), onde a concentração inibitória mínima oscilou entre
18.7 e 9.3 mg.ml-1 do referido extrato. A ação do extrato sobre a cinética bacteriana (curva
de mortalidade) sugere uma ação tanto bactericida como bacteriostática, variando conforme
concentração do extrato. Em bactérias gram-negativas e fungos leveduriformes não foram
constatadas ações do extrato. Para a atividade antiinflamatória utilizou-se o modelo do
edema de pata induzido por carragenina. Foram administradas as doses crescente de 150,
250 e 350 mg.kg-1 do extrato por via oral e intraperitoneal. Nos ensaios antiinflamatórios
por via oral não foram observados diminuições nos edemas, porém, nas administrações
intraperitoneais, foram verificadas diminuições significativas do edema em todas as doses
testadas. Nos ensaios de atividade antineoplásica, foram utilizados os modelos
experimentais de Sarcoma 180 e Carcinoma de Ehrlich. Nos grupos tratados com o extrato
foram averiguadas diminuições na média dos pesos dos tumores em todas as doses
administradas por via intraperitineal (100, 150, 250 e 350 mg.kg-1), exceto na dose 350
mg.kg-1, no modelo de Carcinoma de Ehrlich, que apresentou uma ação carcinogênica
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Estudo toxicológico e farmacológico da Vernonia brasiliana (L) DruceOLIVEIRA, Danielli Cândida de January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Vernonia brasiliana é um arbusto perene que varia entre 0,5 e 2,5m de
altura conhecida popularmente por assa-peixe, hervea-préa ou
tramanhém utilizada principalmente no tratamento de doenças do
sistema respiratório e digestivo. Estudos científicos já comprovaram
atividades antimalárica e antimicrobiana deste vegetal. O nosso trabalho
teve como objetivo avaliar a toxicidade aguda e as atividades
farmacológicas (antiinflamatória e antineoplásica em roedores) das folhas
da V. brasiliana. Foram realizados ensaios de toxicidade aguda, por via
intraperitoneal, com notificação das alterações comportamentais
resultantes da administração de cada dose. Os animais tratados
apresentaram reações tóxicas, sendo as reações comportamentais
excitatórias e estimulantes os efeitos mais pronunciados. Verificamos
também efeitos depressores e a taxa de mortalidade cresceu
progressivamente com o aumento da dose. Os dados histológicos
demonstraram que todos os animais que receberam o EHE de V.
brasiliana apresentaram fígado com algum grau de congestão vascular. O
aparecimento de novos efeitos adversos após 24h da administração e a
permanência de vários sintomas (72h) demonstraram que a droga possui
reações cumulativas. De acordo com a DL50 obtida, o extrato de V.
brasiliana pode ser considerado moderadamente tóxico quando
administrado por via intraperitoneal. Na avaliação da atividade
antiinflamatória utilizou-se o modelo de edema de pata induzido por
carragenina em ratos, com administração do extrato por via
intraperitoneal. Os resultados encontrados apresentaram indicativos de
combate ao processo inflamatório numa ação tardia, que foi conferido a
partir da 5ª hora após administração da maior dose estudada (150mg/Kg).
Em relação a atividade antineoplásica frente as linhagens Sarcoma 180 e
Carcinoma de Ehrlich, o extrato produziu significativa redução dos
tumores, com 93,88% de inibição tumoral para os animais portadores do
Sarcoma 180 (31,25mg/kg) e 86,70% para os portadores do Carcinoma de
Ehrlich (62,5 mg/Kg). A análise histopatológica demonstrou que o extrato
ocasionou um maior número de áreas necróticas, em ambas as linhagens.
Ao analisarmos a especificidade tumor-hospedeiro de cada linhagem em
relação às diferentes doses de V. brasiliana, observamos que o extrato
apresentou efeito mais significante frente ao Sarcoma 180 do que sobre o
Carcinoma de Ehrlich
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Importância da investigação farmacológica de Mirabilis jalapa Linn validação de sua utilizaçãoROCHA, Laurimar Thomé da January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Mirabilis jalapa Linné, família das Nictagináceas, é uma planta herbácea ereta,
profundamente ramificada, de folhas simples ovais, caule tipo haste, com flores pequenas,
cálices apicais e pétalas que podem ser brancas, vermelhas, róseas, rôxas ou com tons
multicoloridos. Nativa da América Tropical, sendo amplamente cultivada com fins
decorativos no Brasil, onde é conhecida como bonina ou maravilha e encontrada da Bahia ao
Paraná. Seu uso é difundido na medicina tradicional de muitos países para o tratamento de
infecções, inflamação, edemas, conjuntivite, sendo também empregada como diurética,
purgativa, tônica, antiespasmódica, vermífuga e antifúngica. Em sua composição fitoquímica
relata-se a presença de alcalóides, flavonóides, triterpenóides e esteróides. Devido à
diversidade do seu uso popular, buscou-se validar essas informações etnobotânicas,
procurando dar suporte científico ao verificado na medicina tradicional. O trabalho teve como
objetivo avaliar a toxicidade aguda e farmacológica (antiinflamatória e anti-tumoral em
roedores) do extrato das folhas de Mirabilis jalapa em sua fração hexânica. Os ensaios de
toxicidade aguda foram realizados por via intraperitoneal, com observações das respectivas
alterações comportamentais para cada dose administrada. As doses utilizadas foram 1,0 a 3,0
g/kg, onde foram observados efeitos estimulantes nos primeiros 20 minutos após a
administração do extrato hexânico e, em seguida, observados efeitos depressores. Efeitos
como aumento da diurese e excreção fecal, foram relatados durante todo ensaio. A DL50
encontrada foi de 2009,167 mg/kg enquanto que a Concentração Letal (CL50) foi de 788,987
ug/ml, avaliada através de ensaio com Artemia salina Leach, o que permite sua classificação
quanto à toxicidade em moderadamente tóxico. Em sua avaliação histopatológica, foram
encontradas alterações como: congestão com áreas de necrose focal em fígado, congestão
renal tubular, congestão e enfisema pulmonar. Para a atividade antiinflamatória utilizou-se o
modelo de edema de pata induzido por carragenina, com a administração do extrato hexânico
por via oral (125; 225 e 250 mg/kg) e por via intraperitoneal (62,5; 125; 225 e 250 mg/ kg),
em ratas fêmeas. Nos ensaios antiinflamatórios, por via oral, não houve diminuição
considerável dos volumes do edema da pata dos ratos, enquanto por via intraperitoneal,
ocorreram inibições significativas somente na fase final da inflamação. A avaliação antitumoral
do extrato hexânico de Mirabilis jalapa Linn frente ao Sarcoma 180 e Carcinoma de
Ehrlich por via intraperitoneal (100; 125; 225 e 250 mg/kg) apresentou significativa redução
do peso médio dos tumores dos grupos tratados, com índices relevantes de inibição tumoral.
Os estudos histopatológicos revelaram foram as seguintes alterações: congestão hepática,
atrofia da polpa branca no baço, enfisema pulmonar e atrofia glomerular nos rins, além da
presença de metástases principalmente, nos grupos controle e nas doses menos concentradas
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Pterodon pubescens Benth. : avaliação da atividade anti-inflamatória e antinociceptiva do extrato aquoso e atividade anti-artrite reumatoide do extrato diclorometano em modelos animais / Pterodon pubescensBenth. : evaluation of antiinflammatory and antinociceptive activity crude aquos extract and antireumatic activity of crude dichloromethane extract on experimental modelsGrando, Rogério, 1985- 23 August 2018 (has links)
Orientador: Mary Ann Foglio / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-23T12:01:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: O uso de plantas medicinais é uma prática comum na medicina popular, entretanto, seu uso indiscriminado pode trazer sérios danos à saúde. Portanto é de fundamental importância estudos que comprovem a eficácia, segurança e qualidade de uma espécie vegetal. Estudos conduzidos pelo nosso grupo de pesquisa comprovaram atividade anti-inflamatória, antinociceptiva e antiproliferativa do extrato diclorometano de Pterodon pubescens Benth. e de três vouacapanos isolados e identificados a partir desta espécie. Com base nesses resultados aliados as informações do uso popular dos chás da espécie, o presente trabalho teve por objetivo avaliar a eficácia do extrato aquoso de P. pubescense, avaliar a estabilidade de micropartículas produzidas com esse extrato, e a atividade anti-artrica do extrato diclorometano da espécie. Estudos fitoquímicos desses extratos demonstraram que o extrato apolar continha Geranilgeraniol, composto não detectado no extrato aquoso. Já os compostos vouacapanos foram detectados em concentrações análogas no extrato aquoso (Ppa) como no extrato diclorometano (Pp). A atividade farmacológica foi observada através dos modelos de contorções abdominais induzido por acido acético, lambedura de pata induzido por formalina, hiperalgésia e edema de pata induzido por carragenina. O extrato diclorometano (Pp) demonstrou melhor eficácia (Contorção abdominal inibição de 53% Ppa e 71% Pp ANOVA p<0,05; Formalina fase 1: Ppa Inativo; Pp 77,3% ANOVA p<0,05, fase 2: Ppa 85,6% Pp 98,0% ANOVA p<0,05 e Edema da pata Ppa 50% na dose de 100mg/kg Pp 50% na dose de 100mg/kg ANOVA p<0,05) quando comparado ao extrato aquoso. Esses dados nos sugeriram um provável efeito sinérgico dos compostos vouacapanos e geranilgeraniol aumentando o efeito antinociceptivo do extrato de diclorometano. A atividade anti-artrite reumatoide do extrato diclometânico foi evidenciado pela redução do índice de artrite, índice de alodínia e diminuição do número de linfócitos. Nesse ultimo modelo também foi evidenciado que o tratamento contínuo durante 14 dias, não interferiu nas funções renais e hepáticas dos animais. Também foi observado que o processo de microencapsulação por atomização preservou as características físicas e químicas do extrato aquoso durante o teste de estabilidade, sendo uma alternativa para o prolongamento do tempo de armazenamento desse extrato / Abstract: Medicinal plants have been used to treat various diseases; however, the random use can cause serious damage. Pterodon pubescens Benth. (Sucupira) seeds have been widely used by local people for treatment of various inflammatory processes. Previous studies showed that geranylgeraniol and three voucapans isolated and identified from this species were involved with anti-inflammatory and antinociceptive activity. Brazilian folkmedicine employ teas prepared from this species seeds to treat pain. The ethno pharmacological data combined with the results previously produced by our research group promoted the present study that proposed the efficacy evaluation of the aqueous P. pubescense extract on antinociceptive experimental models, stability of microparticles produced from the extract. Also since the plant species is described in folk medicine for treatment of chronic pain, arthritis experimental model induced by CFA (Complet Freund's Adjuvants) were undertaken.Phytochemical comparison evaluation showed that the dichloromethane(Pp) extract contained geranylgeraniol, and furan diterpenes (vouacapans) whereas only vouacapans were detected in the polar aqueous extract (Ppa) . The pharmacological activity was measured by writhing induced by acetic acid, paw licking induced by formalin hyperalgesia and paw edema induced by carrageenan models. The dichloromethane extract (Pp) showed better efficacy in comparison to the aqueous extract (inhibition of writhing by 53% Ppa and 71% Pp ANOVA p <0.05; Formalin phase 1: Idle Ppa; inhibition of 77.3% Pp ANOVA p <0.05, Phase 2: Inhibition of 98.0% in Pp and 85,6 in Ppa ANOVA p <0.05. Ppa inhibited paw edema in 50% at a dose of 100mg/kg Pp and Ppa. ANOVA p <0.05) therefore the nonpolar extract (Pp) was chosen to go forward with the arthritis experimental model. Furthermore this data corroborates previous studies that suggest a synergistic effect of geranylgeraniol and vouacapans on the antinociceptive activity . The dichlorometanic extract (Pp) was tested using 30, 100 and 300 mg/kg oral doses during 14 days treatment . The results indicated that Pp protected rats against CFA induced arthritis by decreasing paw volume (30% compared to control group ANOVA p>0,05) and increasing nociceptive threshold (42,84% compared to control group ANOVA p>0,005). The extract showed no toxic effect against liver and kidneys demonstrating immunosuppressive effect by reducing significant dose-dependent lymphocytes. The present investigation, suggest that Pp extract has an anti-arthritic activity. Moreover sub-acute treatment did not cause significant changes in biochemical parameters. However further studies are still required to assess the possible immunosuppressive action of this extract / Mestrado / Fármacos, Medicamentos e Insumos para Saúde / Mestre em Biociências e Tecnologia de Produtos Bioativos
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AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIINFLAMATÓRIA DA FRAÇÃO ALCALOÍDICA DO FRUTO DE Solanum lycocarpum A.St.-Hil. (LOBEIRA) / EVALUATION anti-inflammatory activity FRACTION OF THE FRUIT OF ALKALOIDS Wolf Apple A.St.-Hil. (Wolf)VIEIRA JÚNIOR, Geraldo 10 September 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004-09-10 / Solanum lycocarpum A. St.-Hil., popularly known as lobeira (wolf-fruit), is easily
found in the Brazilian savanna. It is characterized as a bushy plant with average
height of about 5 meters (16 feet), fragile branches, featuring a nearly round berry
type of fruit, with diameter that ranges from 8 to 15 cm (3.1 to 5.9 inches),
yellowish green color even when ripe, fleshy and juicy pulp. The lobeira is used in
folk medicine for several therapeutic purposes such as bronchitis, worm diseases,
diabetes and ulcer. A study with ethanolic extract of fruit (EEF) of the lobeira
showed analgesic and antidermatogenic activity in the experimental samples of
acetic acid-induced abdominal writhing and ear edema. In the present work were
performed the morphoanatomic study of the fruit and the antiinflammatory
evaluation of the alkaloidic fraction (FA) acquired through the EEF. The
morphoanatomic analysis of the fruit pointed out the existence of elements that
allow its characterization, like the stellate trichomes, present in leaves of the same
species as well. The FA was obtained by acid extraction of the EEF, being defined
by thin-layer chromatography the presence of the glycoalkaloid solamargine, found
in other species of the Solanum genus. The antiinflamatory activity was estimated
in vivo through the ear edema method induced by the croton oil and by the
leukocyte migration in the peritonitis induced by carrageenin. It was estimated in
vitro the FA ability to restrain the phospholipase A2 action in snake poison. The
prior treatment of animals with FA in doses of 50 to 100mg/kg (s.c.) reduced the
ear edema formation, and in doses of 30 a 300mg/kg (s.c. and p.o.) decreased the
leukocyte migration. The experimental models in vivo demonstrated that the FA
displayed characteristic results of an antiinflamatory activity similar to the one
shown by the glycocorticoids. The results obtained with the FA could be outcome
of the glycoalkaloid presence and also indicate that the FA has the active
principles responsible for the biological activity verified in EEF. The FA has not
presented inhibitive activity of phospholipase A2 that could be detected by in vitro
method that was applied. It becomes necessary the purification of the
glycoalkaloid and the completion of specific trials aiming to confirm the
antiinflamatory action as well as the participating mechanisms. / Solanum lycocarpum A. St.-Hil., popularmente conhecida como lobeira, é
facilmente encontrada no cerrado. Caracteriza-se como uma planta arbustiva com
até cinco metros de altura, ramos frágeis, apresentando fruto tipo baga globosa,
de oito a quinze centímetros de diâmetro, cor verde-amarelada mesmo quando
maduro, polpa carnosa e suculenta. A lobeira é usada na medicina popular para
diversos fins terapêuticos, como por exemplo, bronquite, verminose, diabete e
úlcera. Estudo com o extrato etanólico do fruto (EEF) da lobeira demonstrou
atividade analgésica e antiedematogênica nos modelos experimentais de
contorção abdominal e edema de orelha. No presente trabalho foram realizados o
estudo morfoanatômico do fruto e a avaliação da atividade antiinflamatória da
fração alcaloídica (FA) obtida a partir do EEF. A avaliação morfoanatômica do
fruto indicou a presença de elementos que permitem sua caracterização, como os
tricomas estrelados, presentes também nas folhas da mesma espécie. A FA foi
obtida por extração ácida do EEF, sendo caracterizada, mediante cromatografia
de camada delgada, a presença do glicoalcalóide solamargina, encontrado
também em outras espécies do gênero Solanum. A atividade antiinflamatória foi
avaliada in vivo através do método do edema de orelha induzido pelo óleo de
cróton e pela migração celular na peritonite induzida por carragenina. Foi avaliada
in vitro a capacidade da FA em inibir a ação da fosfolipase A2 presente em veneno
de cobra. O tratamento prévio dos animais com FA nas doses de 50 e 100mg/kg
(s.c.) reduziu a formação do edema de orelha, e nas doses de 30 a 300mg/kg
(s.c. e p.o.) reduziu a migração leucocitária. Os modelos experimentais in vivo
demonstraram que a FA apresentou resultados característicos de uma atividade
antiinflamatória semelhante à apresentada pelos glicocorticóides. Estes
resultados poderiam ser decorrentes da presença do glicoalcalóide e também
indicar que a FA possui os princípios ativos responsáveis pela atividade biológica
verificada no EEF. A FA não apresentou atividade inibitória da fosfolipase A2 que
pudesse ser detectada pelo método in vitro utilizado. Faz-se necessário a
purificação do glicoalcalóide e a realização de ensaios específicos visando
confirmar a ação antiinflamatória assim como os mecanismos envolvidos.
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Avaliação da atividade antinociceptiva e antiinflamatória de novos derivados N-acilidrazônicos (NAH) pirazínicos. / Evaluation of antinociceptive and anti-inflammatory activity of new derivatives N-acilidrazônicos (NAH) pyrazine.Silva, Yolanda Karla Cupertino da 25 March 2009 (has links)
A new series of derivatives N-acihidrazone (NAH) pirazinic was rationally
planned be applied the strategy of simplification molecular on the unit quinoxalinic of
prototype LASSBio-1018, identified as a potent anti-inflammatory and analgesic in
LASSBio® designed by application the biososterism of rings on LASSBio-319. The new
series of 21 derivatives were synthesized and subjected to experiments to determine the
antinociceptive and anti-inflammatory activity. Were used mice of swiss line, of both sexes
(20 to 35 g) and rats Wistar of both sexes (100-220 g). The substances were administered by
p.o. (100 μmol/kg), except morphine which was administered pathway i.p. (15 μmol/kg). The
indomethacin, celecoxib, thalidomide and morphine were used as standart drugs. For
evaluation antinociceptive were performed the constriction abdominal assay, hyperalgesia
induced-formalin and hot plate test. The anti-inflammatory action were investigated by the
assay capsaicin-induced ear edema, peritonitis zymosan A-induced and assay of induction of
syndrome arthritis experimental. On the constriction abdominal assay all compounds inhibited
the constriction significantly standing out the prototypes LASSBio-1181 e LASSBio-1188
(97% and 86%) (p < 0,01), respectively. On the formalin assay the LASSBio-1186 was able
to significantly modulate the antinociceptive response in the neurogenic phase (average
latency of 12 s). In first phase thirteen prototypes inhibited the inflammatory response and the
LASSBio-1181 LASSBio-1256 and the most active time. On the Capsaicin-induced ear
edema of six prototypes showed statistically significant inhibition, highlighting the LASSBio-
1181 (69%) and LASSBio-1182 (63%) among the most active. On the assay of zymosan Ainduced
peritonitis of the LASSBio-1180 inhibition of 56.95% of the response. On the assay
of arthritis the LASSBio-1181 and thalidomide were capable reduce of swelling in the paw
several days of treatment. On the hot plate test of any of the prototypes was active.
Considering these data we can conclude that the prototypes were able to modulate the
antinociceptive response in both models of nociception (formalin and constriction abdominal),
demonstrating a great potential antinociceptive and that may not involve core components, is
seen, all the derivatives present no inhibition in hot plate test. The second phase of the
formalin model were identified several prototypes with anti-inflammatory action that can be
confirmed by testing of ear edema. These results infer that the prototypes are capable of
modulating the response peripheral antinociceptive and anti-inflammatory. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Uma nova série de derivados N-acilidrazônicos (NAH) pirazínicos foi
racionalmente planejada aplicando-se a estratégia de simplificação molecular sobre a unidade
quinoxalínica do protótipo LASSBio-1018, identificado como potente antiinflamatório e
analgésico no LASSBio® desenhado por aplicação do bioisosterismo de anéis sobre o
protótipo LASSBio-319. A nova série de 21 derivados foi sintetizada e submetida a
experiências para determinação de atividade antinociceptiva e antiinflamatória. Foram
utilizados camundongos da linhagem Swiss, de ambos os sexos (20 a 35 g) e ratos Wistar de
ambos os sexos (100-220 g). As substâncias foram administradas por v.o (100 μmol/kg), com
exceção da morfina que foi administrada por via i.p. (15 μmol/kg). O celecoxib,
indometacina, morfina e talidomida foram utilizados como padrões de referência. Para
avaliação antinociceptiva foram realizados os ensaios de contorção abdominal induzida por
ácido acético, nocicepção induzida por formalina e modelo de placa quente. A ação
antiinflamatória foi investigada pelo método de edema de orelha induzido por capsaicina, pelo
ensaio de peritonite induzida por Zymosan A e pelo método de indução da síndrome de artrite
experimental. No ensaio de contorção abdominal, todos os compostos inibiram as contorções
de forma significativa, destacando-se os protótipos LASSBio-1181 e LASSBio-1188 com
inibição de 97% e 86% (p < 0,001), respectivamente. No ensaio de formalina o LASSBio-
1186 foi capaz de modular significativamente a resposta antinociceptiva na fase neurogênica
(80,79%). Na fase inflamatória treze protótipos inibiram a resposta sendo o LASSBio-1181
(86,05%) e LASSBio-1256 (86,50%) os mais ativos. No ensaio de edema de orelha seis
protótipos apresentaram inibição estatisticamente significativa, destacando-se o LASSBio-
1181 (69%) e LASSBio-1182 (63%) entre os mais ativos. No ensaio de peritonite o
LASSBio-1180 induziu inibição de 56,95% da resposta. No ensaio de indução de artrite o
LASSBio-1181 e a talidomida foram capazes de diminuir o edema da pata em vários dias do
tratamento. No ensaio de placa quente nenhum dos protótipos foi ativo. Diante destes dados
pode-se concluir que os protótipos foram capazes de modular a resposta antinociceptiva nos
dois modelos de nocicepção (contorção e formalina), demonstrando um grande potencial
antinociceptivo e que possivelmente não envolve componentes centrais, haja vista, todos os
derivados não apresentaram inibição no ensaio de placa quente. A segunda fase do modelo de
formalina permitiu identificar vários protótipos com ação antiinflamatória, que pode ser
confirmada pelo ensaio de edema de orelha. Esses resultados permitem inferir que os
protótipos são capazes de modular a resposta antinociceptiva periférica e resposta
antiinflamatória.
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Avaliação do perfil antiinflamatório e antinociceptivo da casca do caule de Aspidosperma tomentosum (Apocynaceae). / Evaluation of Antiinflamatory and antinociceptive profile of the stem bark of Aspidosperma tomentosum (Apocynaceae).Aquino, Anansa Bezerra de 12 March 2010 (has links)
In this study we evaluated the antinociceptive and anti-inflammatory activities of
the stem bark of the species Aspidosperma tomentosum in models of pain and
inflammation induced in mice. A A. tomentosum belongs to the family Apocynaceae
that has been extensively studied and characterized chemically by the frequent
occurrence of alkaloids, some of therapeutic importance, such as vinblastine and
vincristine. This species is known as pau-pereiro do campo and was collected in the
Brazilian cerrado, in the city of Planaltina the state of Goiás, in May 2004. We assessed
the antinociceptive and anti-inflammatory activity of crude ethanol extract obtained by
extraction with 20 L of 90% ethanol, fractions obtained by chromatography adapted,
according to a solvent gradient of increasing polarity, and the flavonoid isorhamnetin,
obtained in the filtration of crude ethanolic extract of stem bark of A. tomentosum. We
conducted the following tests: test of writhing induced by acetic acid, hot plate,
formalin, ear edema induced by capsaicin, peritonitis induced by thioglycollate 3%.
Was also evaluated motility and / or depression of the central nervous system by the test
of catalepsy. For statistical analysis we used ANOVA followed by Dunnet test, the
tutorial Prisma ®. Values were considered significant when * p <0.05, ** p <0.01 and
*** p <0.001. The results were expressed as mean ± standard error of the mean. In the
abdominal writhing test induced by acetic acid, ethanol extract and fractions showed
higher inhibition between 50.8% to 59.7%, compared with dipyrone. In the hot plate
test, the fractions Hex: CHCl3 50%, 100% CHCl3 and CHCl3: MeOH 5% showed an
increase in latency of the animal on the hot plate, and this result was reversed in the
presence of naloxone. In the test of nociception induced by formalin, the crude ethanol
extract and its fractions presented significant results in both phases of testing, when
compared to control, and the CHCl3 100% fraction presented better performance in
both phases (average latency time of 61s and 75s the first and second phases,
respectively). In the test of ear edema induced by capsaicin only the soluble fraction of
crude ethanol extract, the fraction of CHCl3: MeOH 10% and isorhamnetin showed no
inhibition of edema, where the CHCl3: AcOEt 50% was the most active (64.2% of
inhibition of edema). In the trial of peritonitis the crude ethanol extract, the
isorhamnetin and the fractions used inhibited cell migration, except the fraction AcOEt
100%. The test result of catalepsy suggests that treatment with the fractions Hex:
CHCl3 50%, 100% CHCl3 and CHCl3: MeOH 5% of the isolated species A.
tomentosum not alter the motor skills of the animal. The results observed in this study
indicate that the species A. tomentosum is able to modulate the antinociceptive and antiinflammatory
response. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / No presente trabalho foram avaliadas as atividades antinociceptiva e
antiinflamatória da casca do caule da espécie Aspidosperma tomentosum, em modelos
de dor e inflamação induzidas em camundongos. A A. tomentosum pertence à família
Apocynaceae que vem sendo extensivamente estudada e caracteriza-se quimicamente
pela ocorrência frequente de alcaloides, alguns de importância terapêutica, como
vimblastina e vincristina. A espécie é conhecida como pau-pereiro do campo e foi
coletada no cerrado brasileiro, na cidade de Planaltina no estado de Goiás, em maio de
2004. Foram avaliados as atividades antinociceptiva e antiinflamatória do extrato
etanólico bruto, obtido por extração com 20 L de etanol 90%, das frações, obtidas por
cromatografia rápida em funil de separação adaptado, com solventes segundo um
gradiente crescente de polaridade, e do flavonoide isorramnetina, obtido na filtração do
extrato etanólico bruto de casca do caule da espécie A. tomentosum. Foram realizados os
seguintes testes: teste das contorções abdominais induzidas por ácido acético, placa
quente, formalina, edema de orelha induzido por capsaicina, peritonite induzida por
tioglicolato a 3%. Foi também avaliada alteração motora e/ou depressão do sistema
nervoso central pelo ensaio de catalepsia. Para a análise estatística utilizou-se ANOVA
seguida do teste Dunnet, no tutorial Prisma®. Os valores foram considerados
significativos quando *p < 0,05, **p < 0,01 e ***p < 0,001. Os resultados foram
expressos como média ± erro padrão da média. No ensaio de contorção abdominal
induzida por ácido acético, o extrato etanólico e frações apresentaram uma taxa de
inibição entre 50,8% a 59,7%, comparados com a dipirona. No ensaio de placa quente,
as frações Hex:CHCl3 50%, CHCl3 100% e CHCl3:MeOH 5% apresentaram aumento no
tempo de latência do animal na placa quente, sendo esse resultado revertido na presença
da naloxona. No ensaio de nocicepção induzida por formalina, o extrato etanólico bruto
e suas frações apresentaram resultados significativos nas duas fases do ensaio, quando
comparados ao controle, sendo a fração CHCl3 100% com melhor desempenho nas duas
fases (tempo de latência médio de 61s e 75s na primeira e segunda fase,
respectivamente). No teste de edema de orelha induzida por capsaicina apenas a fração
solúvel do extrato etanólico bruto, a fração CHCl3:MeOH 10% e a isorramnetina não
apresentaram inibição do edema, onde o CHCl3:AcOEt 50% foi o mais ativo (64,2% de
inibição do edema). No ensaio de peritonite o extrato etanólico bruto, a isorramnetina e
as frações utilizadas inibiram a migração celular, exceto a fração AcOEt 100%. O
resultado do ensaio de catalepsia sugere que o tratamento com as frações Hex:CHCl3
50%, CHCl3 100% e CHCl3:MeOH 5% obtidas da espécie A. tomentosum não alteram a
capacidade motora do animal. Os resultados observados neste estudo indicam que
espécie A. tomentosum é capaz de modular a resposta antinociceptiva e antiinflamatória
aguda.
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Avaliação do potencial antinociceptivo e antiinflamatório da alga betônica Caulerpa racemosa (Forssk.) J. Agardh (Caulerpaceae) / Evaluation of the potencial antinociceptive and anti-inflammatory of the benthic alga Caulerpa racemosa (Forssk.) J. Agardh (caulerpaceae)Souza, éverton Tenório de 14 March 2011 (has links)
Caulerpa racemosa Caulerpaceae belongs to the family, known as the Brazilian Northeast as grampo-do-mar or caviar-verde and is widely distributed in tropical and subtropical regions. In this study, we attempted to investigate the antinociceptive and anti-inflammatory actions of crude methanol extract (CME), phases chloroform, ethyl acetate, n-butanol and an alkaloid isolated from Caulerpa racemosa. The experiments were conducted on Swiss mice (n = 6) using models of nociception and inflammation. To characterize the mechanism responsible for these antinociceptive and antiinflammatory actions of caulerpin, COX inhibitor screening assay kit in vitro. The CME, the phases chloroform, ethyl acetate, n-butanol (100 mg/kg, p.o.) and alkaloid caulerpin (100 μmol/kg, p.o.) reduced the nociception produced by acetic acid in 76.9%, 70.5%, 76.1 %, 47.4% and 78%, respectively. The data show that in the writhing test caulerpin calculated ID50 was 0.24 μmol/kg, and dipyrone, drug standard, 0.12 μmol/kg. The caulerpin and dipyrone showed equivalent potency and efficacy, given that reached maximum efficiency and ID50 in the same order of magnitude (μmol/kg). In the neurogenic phase of the formalin test, treatment with CME, with the phase of chloroform, n-butanol phase and caulerpin reduced nociception generated by the application of formalin, with an inhibition percentage of 51.8%, 31.5% 36.1% and 31.8% respectively. Just a phase acetate didn´t promote inhibition of response at this phase. On the other hand, when we evaluate the inflammatory phase, the phase acetate proved to be the most active, with inhibition of 74.9%, followed by indomethacin and caulerpin with 49.7% and 45.4% inhibition, respectively. In the hot plate test the treatment with phases chloroform, ethyl acetate and caulerpin has significantly increased the latency of the animal on the plate in times of 150, 90-120 and 90-150, respectively. This results suggests that these phases and caulerpin exhibits a central antinociceptive activity, without changing the motor activity (seen in the rotarod test). In addition, caulerpin was able to significantly inhibit capsaicin-induced ear edema in 55.8%, an anti-inflammatory activity in the test of carrageenan-induced peritonitis, significantly inhibiting the number of recruit cells in 48.3%. In the leukocyte count to confirm the activity of caulerpin cell recruitment observed an inhibition effectively mobilizing cellular polymorphonuclear leukocytes (neutrophils) and an increase in monocytes compared to control treated only with carrageenan. In addition, caulerpin was able to inhibit COX-1 significantly, with an inhibition profile similar to that observed for indomethacin at a concentration of 0.2 μM. These results infer that the CME, the phases and caulerpin have antinociceptive activity, the caulerpin features antiinflammatory activity as demonstrated in the experimental peritonitis and ear edema and its mechanism of action is via inhibition of COX-1. / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Alagoas / Caulerpa racemosa pertence à família Caulerpaceae, conhecida no Nordeste brasileiro como grampo-do-mar ou caviar-verde e é amplamente distribuída nas regiões tropicais e subtropicais. Neste trabalho, buscou-se investigar a atividade antinociceptiva e antiinflamatória do extrato metanólico bruto (EMB), das fases clorofórmica, acetato de etila, n-butanólica e de um alcaloide isolado (caulerpina) da alga Caulerpa racemosa. Os experimentos foram realizados em camundongos Swiss (n=6) usando modelos de nocicepção e inflamação. Para caracterizar o mecanismo de ação da caulerpina responsável por sua ação antinociceptiva e antiinflamatória foi utilizado o ensaio de inibição de COX in vitro. O EMB, as fases clorofórmica, acetato de etila, n-butanólica (100 mg/kg, v.o) e o alcaloide caulerpina (100 μmol/kg, v.o) reduziram a nocicepção produzida por ácido acético em 76,9%, 70,5%, 76,1%, 47,4% e 78%, respectivamente. Os dados mostram que, no teste de contorção a DI50 calculada da caulerpina foi de 0,24 μmol/kg, e da dipirona, fármaco padrão, 0,12 μmol/kg. A caulerpina e a dipirona apresentaram potência e eficácia equivalentes, visto que atingiram eficácia máxima e DI50 na mesma ordem de grandeza (μmol/kg). Na fase neurogênica do teste de formalina, o tratamento com o EMB, com a fase clorofórmica, fase n-butanólica e caulerpina reduziram a nocicepção gerada pela aplicação de formalina com uma porcentagem de inibição de 51,8%, 31,5%, 36,1% e 31,8%, respectivamente. Apenas a fase de acetato não promoveu inibição da resposta nesta fase. Por outro lado, quando avaliamos a fase inflamatória, a fase acetato mostrou-se a mais ativa, com inibição de 74,9%, seguido da indometacina e caulerpina com 49,7% e 45,4% de inibição, respectivamente. No teste de placa quente o tratamento com as fases clorofórmica, acetato de etila e caulerpina aumentaram de forma estatisticamente significativa o tempo de latência do animal sobre a placa nos tempos de 150, 90-120 e 90-150, respectivamente. Estes resultados sugerem que essas fases e a caulerpina apresentam uma atividade antinociceptiva central, sem alterar a atividade motora, observado no teste de rota rod . Além disso, a caulerpina foi capaz de inibir significativamente o edema de orelha induzido por capsaicina em 55,8%, apresentando uma atividade antiinflamatória no teste de peritonite induzida por carragenina, inibindo significativamente o recrutamento celular em 48,3%. Na contagem diferencial de leucócitos para confirmar a atividade da caulerpina no recrutamento celular observou-se uma inibição de forma efetiva da mobilização celular de leucócitos polimorfonucleares (neutrófilos) e um aumento de monócitos quando comparados ao controle tratado apenas com carragenina. Além disso, a caulerpina foi capaz de inibir, significantemente COX-1, com um perfil de inibição parecido com o observado para indometacina na concentração de 0,2 μM. Estes resultados inferem que o EMB, as fases e a caulerpina apresentam atividade antinociceptiva, a caulerpina apresenta atividade antiinflamatória como demonstrado nos ensaios de peritonite e edema de orelha e seu mecanismo de ação é via inibição de COX-1.
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Propriedades bioativas e caracterização bioquímica de uma lectina purificada a partir de sementes de Clitoria fairchildiana R. A. Howard / Bioactive properties and biochemical characterization of a lectin purified from seeds of R. fairchildiana A. HowardLeite, Joana Filomena Magalhães January 2012 (has links)
LEITE, Joana Filomena Magalhães. Propriedades bioativas e caracterização bioquímica de uma lectina purificada a partir de sementes de Clitoria fairchildiana R. A. Howard. 2012. 88 f. Tese (Doutorado em Bioquímica) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2012. / Submitted by Eric Santiago (erichhcl@gmail.com) on 2016-07-20T14:33:05Z
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Previous issue date: 2012 / Lectins are proteins that have the ability to bind specifically and reversibly to carbohydrates and glycoconjugates, without changing the structure of binder. They are found in organisms such as virus, bacterias, plants and humans, and has been shown to possess important biological activities. Clitoria fairchildiana R. A. Howard is a species belonging to the Fabaceae family, native to South America. The purpose of this study was to isolate and to characterize a lectin present in seeds of Clitoria fairchildiana, evaluate the herbal and pharmacological potential (antinociceptive, pro-and antiinflammatory, hemolytic, antibacterial and antifungal) of this lectin. The results indicated the presence of a lectin (CFAL) on protein fraction acid glutelin, CFAL binds native rabbit erythrocytes, was not inhibited by monosaccharides and glycoproteins tested and was purified by ion exchange chromatography, DEAE-Sephacel. Analysis of the lectin in SDS-PAGE showed two bands with molecular mass approximately 100 and 116 kDa. In DLS analyzes have a monomodal sample with hydrodynamic radius (RH) of 4.5 nm, showing a conformation high salt concentration dependent. The CFAL is a glycoprotein PAS (+) capable of being inactivated by treatment with sodium metaperiodate, but resistant to the effect of β-mercaptoethanol and urea. This lectin did not show significant cytotoxicity, did not change the osmotic fragility and not showed oxidant/antioxidant significant effects, compared to human erythrocytes. The lectin showed anti-inflammatory activity in models of paw edema induced by carrageenan, decreasing 71% of edema. Dose dependent antinociceptive effects were observed for CFAL on abdominal writhing test induced by acetic acid, reducing the number of writhes in up to 72%. The C. fairchildiana lectin was able to reduce the growth of Bacillus subtilis and did not affect growth of the fungi tested. It was concluded that the lectin purified and characterized from the seeds of Clitoria fairchildiana is a glycoprotein lacks disulfide bonds with antinociceptive and antiinflammatory activity, and is not cytotoxic to human erythrocytes. / Lectinas são proteínas que tem a capacidade de se ligar especificamente e reversivelmente a carboidratos e glicoconjugados, sem alterar a estrutura do ligante. Elas são encontradas em organismos tais como vírus, bactérias, plantas e animais, e tem sido demonstrado que possuem atividades biológicas importantes. Clitoria fairchildiana R. A. Howard é uma espécie pertencente à família Fabaceae, nativa da América do Sul. O objetivo deste estudo foi isolar e caracterizar uma lectina presente em sementes de Clitoria fairchildiana, avaliar o potencial fitoterápico e farmacológico (antinociceptivo, pró e antiinflamatório, hemolítico, antibacteriano e antifúngico) desta lectina. Os resultados indicaram a presença de uma lectina (CFAL) na fração proteica glutelina ácida, que aglutina eritrócitos de coelho nativos, a qual não foi inibida por monossacarídeos e glicoproteínas testadas, foi purificada por cromatografia em coluna de troca-iônica, DEAE-Sephacel. Análise da lectina em SDS-PAGE indicou duas bandas com massa molecular de aproximadamente 100 e 116 kDa. As análises em DLS apresentam uma amostra monomodal com raio hidrodinâmico (RH) de 4,5 nm, indicando uma conformação dependente de alta concentração salina. A CFAL é uma glicoproteína PAS (+) capaz de ser inativada pelo tratamento com metaperiodato de sódio, porém resistente ao efeito de β-mercaptoetanol e uréia. Esta lectina não apresentou citotoxicidade significativa não alterou a fragilidade osmótica, bem como não apresentou efeitos oxidante/antioxidante significativos frente a hemácias humanas. A lectina apresentou atividade antiinflamatória em modelo de edema da pata induzido por carragenina, com diminuição de 71% do edema. Efeitos antinociceptivos dose dependentes foram observados para CFAL no teste de contorções abdominais induzida por ácido acético, com redução do número de contorções em até 72%. A lectina de C. fairchildiana foi capaz de reduzir o crescimento de Bacillus subtilis e não afetou o crescimento dos fungos testados. Concluiu-se que a lectina purificada e caracterizada a partir das sementes de Clitoria fairchildiana é uma glicoproteína desprovida de pontes dissulfeto com atividade antiinflamatória e antinociceptiva e não é citotóxica para eritrócitos humanos.
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