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401

Obtenção de peptídeos bioativos a partir da hidrólise enzimática de caseinato ovino e soro de queijo ovino / Obtaining bioactive peptides from enzymatic hydrolysis of caseinate and sheep cheese whey

Correa, Ana Paula Folmer January 2013 (has links)
Peptídeos bioativos são foco de pesquisas devido ao interesse relacionado a suas propriedades antioxidantes, anti-hipertensivas, entre outras. Enzimas proteolíticas microbianas aparecem como potentes biocatalisadores para a obtenção de hidrolisados protéicos e peptídeos bioativos em escala industrial/comercial. Neste estudo, hidrolisados de caseinato ovino e soro de queijo ovino foram produzidos utilizando enzimas proteolíticas de Bacillus sp. P7, e as atividades antioxidantes (sequestro de radicais, atividade quelante de ferro e poder redutor), antimicrobiana e anti-hipertensiva (inibição da enzima conversora de angiotensina-I (ECA)) dos hidrolisados foram avaliadas. A atividade antioxidante dos hidrolisados de caseinato ovino, quando avaliada pelo método da captura do radical ácido 2,2’-azinobis-(3-etil-benzotiasolina-6- ácido sulfônico) aumentou com o tempo de hidrólise em até 2 h, mantendo-se estável durante 4 h. Os hidrolisados mostraram baixa capacidade em capturar o radical 2,2-difenil-1-picrilidrazila (DPPH), apresentando maior atividade (31%) após 1 h de hidrólise. A capacidade de quelação de Fe2+ foi máxima em 0,5 h de hidrólise (83,3%), decrescendo em seguida, e o maior poder redutor foi observado após 1h de hidrólise. A inibição da atividade da ECA aumentou até 2h de hidrólise (94% de inibição), diminuindo após esse tempo. Hidrolisados após 3h mostraram inibir a multiplicação de Bacillus cereus, Corynebacterium fimi, Aspergillus fumigatus, e Penicillium expansum. Nos hidrolisados de soro de queijo ovino a proteína solúvel e aminoácidos livres tenderam a aumentar durante o tempo de hidrólise por até 4h. A atividade antioxidante dos hidrolisados avaliados pelo método da captura do radical ácido 2,2’-azinobis-(3- etil-benzotiasolina-6-ácido sulfônico), aumentou de 0h (15,9%) para 6h (51,3%). A máxima quelação de Fe2+ foi observada em hidrolisados após 3h, e o pico do poder redutor em 1h de hidrólise, representando aumentos de 6,2 e 2,1 vezes, respectivamente, quando comparado com o soro de queijo não hidrolisado. A inibição da ECA pelo soro de queijo ovino (12%) aumentou através da hidrólise, alcançando valor máximo (55% inibição) em 4h de hidrólise; no entanto, uma inibição de 42% foi observada após 1h de hidrólise. / Bioactive peptides are a focus of research due to the interest related to their antioxidant and antihypertensive properties, among others. Microbial proteolytic enzymes appear as potent biocatalysts to obtain protein hydrolysates and bioactive peptides on an industrial/commercial scale. In this study, ovine cheese whey and ovine caseinate were produced using proteolytic enzymes from Bacillus sp. P7, and the antioxidant (scavenging of the radical, iron-chelating activity, and reducing power), antimicrobial, and antihypertensive (inhibition of the angiotensin-I converting enzyme(ACE)) activities of the hydrolysates were evaluated. Antioxidant activity measured by the 2,2_-azino-bis-(3- ethylbenzothiazoline)-6-sulfonic acid method increased with hydrolysis time up to 2 h, remaining stable for up to 4 h. Hydrolysates showed low 2,2-diphenyl-1- picrylhydrazyl radical scavenging abilities, with higher activity (31%) reached after 1 h of hydrolysis. Fe2+-chelating ability was maximum for 0.5 h hydrolysates (83.3%), decreasing thereafter; and the higher reducing powerwas observed after 1h of hydrolysis. ACE-inhibitory activity was observed to increase up to 2 h of hydrolysis (94% of inhibition), declining afterwards. 3 h hydrolysates were shown to inhibit the growth of Bacillus cereus, Corynebacterium fimi, Aspergillus fumigatus, and Penicillium expansum. Soluble protein and free amino acids tended to increase during hydrolysis of SCW for up to 4 h. Antioxidant activity of hydrolysates, evaluated by the 2,2’azino-bis-(3-ethylbenzothiazoline)-6-sulfonic acid radical scavenging method, increased 3.2-fold from 0 h (15.9%) to 6 h of hydrolysis (51.3%). Maximum Fe2+ chelation was reached in 3-h hydrolysates, and the reducing power peaked at 1 h of hydrolysis, representing 6.2- and 2.1-fold increments, respectively, when compared to that of non-hydrolyzed SCW. ACE inhibition by SCW (12%) was improved through hydrolysis, reaching maximal values (55% inhibition) in 4-h hydrolysates; however, a 42% inhibition was already observed after 1 h of hydrolysis.
402

Avaliação do potencial antioxidante e anti-inflamatório da variedade de pêssego Maciel (prunus persica L. BATSH) e seus produtos liofilizados em modelo in vitro, ex vivo e in vivo

Gasparotto, Juciano January 2014 (has links)
O presente estudo investigou o potencial antioxidante e anti-inflamatório em modelos in vitro, ex vivo e in vivo dos extratos de pêssego in natura, casca in natura, pêssego em calda (compota) e a calda da compota. Nos testes in vitro, os extratos do pêssego e a casca in natura apresentaram atividade antioxidante e inibição de glicação de proteínas, assim como altas concentrações de polifenois e carotenoides. O pêssego em calda também desempenhou resultados semelhantes, porém em menor proporção. Fatias de fígado, rim e córtex cerebral de ratos foram utilizadas como modelo ex vivo. Os extratos do pêssego in natura, casca in natura e o pêssego em calda foram capazes de proteger o dano lipídico e proteico induzidos pela reação de Fenton, assim como inibir a produção de citocinas pró-inflamatórias. Como o pêssego é ingerido regularmente na dieta, os efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios dos extratos foram investigados in vivo. Ratos machos Wistar receberam tratamento intragástrico dos diferentes extratos (200 e 400 mg/kg) durante 30 dias, no último dia de tratamento uma dose de CCl4 (3 mL/kg, i.p.) foi administrada. Os efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios dos extratos foram avaliados em soro, fígado e rim. Os ratos que receberam pré-tratamentos com os extratos demonstraram dano hepático e renal menor em comparação com aqueles que receberam somente CCl4, resultado semelhante foi encontrado nos marcadores de dano e inflamação no soro. Os resultados obtidos neste estudo indicam que os extratos analisados são fontes potenciais de antioxidantes e anti-inflamatórios naturais capazes de proteger o fígado e os rins. / The present study investigated the antioxidant and anti-inflammatory potential of fresh and canned (preserve) peaches in in vitro, ex vivo and in vivo models. In in vitro tests, extracts of fresh peach pulps and peel demonstrated antioxidant activity and inhibition of protein glycation, as well as high concentrations of polyphenols and carotenoids; preserve peach pulps also had similar results, although to a lesser extent. Slices of liver, kidney and cerebral cortex of rats were used as ex vivo model. The extracts of fresh peach pulps, peels and canned peaches were able to protect lipids and proteins against Fenton reaction-induced damage, as well as inhibit the production of pro-inflammatory cytokines. Antioxidant and anti-inflammatory effects of the extracts were investigated also in vivo. Male Wistar rats received intragastric treatment of each extract (200 and 400 mg/kg) for 30 days, and at the last day of treatment a dose of CCl4 (3 mL/ kg, i.p) was administered. Antioxidant and anti-inflammatory effects of the extracts were evaluated in serum, liver, and kidney. Rats that received pre-treatment with the extracts showed less hepatic and renal damage compared with those receiving CCl4, similar results were found in markers of inflammation and damage in serum. The results of this study indicate that extracts analyzed are potential sources of natural antioxidants and anti-inflammatory capable of protecting the liver and kidneys.
403

Efeitos neuroprotetores da guanosina e da inosina frente às ações neurotóxicas da isquemia cerebral in vivo

Hansel, Gisele January 2014 (has links)
A isquemia cerebral é uma doença grave, sendo a segunda causa mais comum de morte e a principal causa de incapacidade em todo o mundo. A redução repentina do fluxo sanguíneo cerebral leva à diminuição do fornecimento de oxigênio e de glicose, resultando em uma falha no metabolismo energético cerebral. Este desequilíbrio no metabolismo energético é claramente o elemento chave no processo isquêmico, resultando em danos celulares e comprometimento das funções neurológicas. A excitotoxicidade glutamatérgica, o estresse oxidativo e processo inflamatório desempenham papéis importantes na lesão cerebral isquêmica, levando a danos teciduais que comprometem a integridade do tecido durante a isquemia. A guanosina e a inosina são conhecidas por desempenhar um papel neuroproteção ao sistema nervoso central, agindo como um modulador negativo do sistema glutamatérgico e possuindo efeitos tróficos em células neurais. Desta forma, nesta tese, avaliaram-se diversos mecanismos que são modulados pela guanosina e inosina em modelos experimentais de isquemia cerebral in vivo. Inicialmente, demonstrou-se que a guanosina é efetiva na neuroproteção contra a isquemia cerebral focal em ratos, causando redução de danos neuronais e astrogliais, diminuindo a peroxidação lipídica e o volume de enfarte cerebral e, consequentemente, recuperando a função motora do membro anterior debilitado pela isquemia. Esta neuroproteção estaria envolvida na manutenção do ambiente redox celular, na modulação da resposta inflamatória e na modulação do sistema glutamatérgico, mecanismos ligados à lesão isquêmica. A isquemia cerebral causou um aumento do número total de células micróglias e também uma maior ativação destas células, efeito inibido pela administração de guanosina. Nesta tese, também investigamos os efeitos agudos relacionados à neuroproteção da administração de guanosina e de inosina como reposição volêmica em um modelo de choque hemorrágico (que, potencialmente, diminui a perfusão sanguínea cerebral) em suínos. A guanosina e a inosina foram capazes de diminuir os níveis de glutamato mais rapidamente do que o controle e de modular o ambiente de citocinas pró-inflamatórias, diminuindo os níveis de IL-1β e TNF-α (apenas inosina) após choque hemorrágico. Esta supressão pode estar associada com diminuição na morte neuronal tardia, o que implicaria em uma melhora no prejuízo cognitivo que ocorre choque hemorrágico. No geral, nosso trabalho representa uma importante contribuição para o conhecimento sobre os possíveis mecanismos neuroprotetores da guanosina e da inosina em modelos de isquemia cerebral. / Cerebral ischemia is a devastating disease, being the second most common cause of death and the major cause of disability worldwide. The sudden reduction in cerebral blood flow leads to decreased oxygen and glucose supplies, resulting in a failure of cellular bioenergetics. Disruption of brain energetics metabolism is clearly a key element in stroke, resulting in cellular damage and impairment of neurological functions. Glutamate excitotoxicity, oxidative stress and neuroinflammation play important roles in ischemic brain injury, with harmful impacts on ischemic cerebral tissue. As guanosine and inosine play an important neuroprotective role in the central nervous system, exerting glutamatergic system antagonism and trophic effects on neural cells, in this study, it was evaluated the neuroprotective effects of guanosine and inosine against in vivo cerebral ischemia models. Initially, we demonstrated that guanosine was neuroprotective against cerebral focal ischemia in rats causing reduction of neuronal and astroglial damage, decreasing lipid peroxidation and cerebral infarct volume, and consequently recovery in the function of impaired forelimb. These neuroprotection could be involved in the maintenance of the cellular redox environment, modulating the inflammatory response and the glutamatergic systems. Furthermore, ischemia increased the total number of microglial cells, and changed the morphological characteristics. These effects were inhibited by guanosine treatment. Additionally, it was also investigated the acute neuroprotective effects of guanosine and inosine as a fluid resuscitation in a model of hemorrhagic shock in swines. The treatment with guanosine or inosine was able to decrease glutamate levels faster than control group and also was able to modulate the proinflammatory cytokines environment, decreasing IL-1β and TNF-α (only inosine) levels after hemorrhagic shock. These effects could be associated with reduction delayed neuronal cell damage, improving cognitive impairment that occurs in hemorrhagic shock. Overall, our work represents an important contribution to the knowledge regarding the putative neuroprotective mechanisms of guanosine and inosine in cerebral ischemia models.
404

Efeitos da administração de curcumina sobre parâmetros bioquímicos de estresse oxidativo e comportamentais em modelo de ovariectomia bilateral em ratas wistar

Morrone, Maurilio da Silva January 2015 (has links)
A menopausa leva à depleção paulatina, porém efetiva dos níveis dos hormônios sexuais – progesterona e estrogênio - na corrente sanguínea de maneira que a comunicação celular pré-existente que dependa destes hormônios se torna prejudicada. Com a menopausa as mulheres apresentam uma maior propensão a distúrbios fisiológicos decorrentes do envelhecimento. Situações de estresse oxidativo similares às observadas em mulheres durante o declínio da função hormonal do ovário podem ser obtidas experimentalmente pela ovariectomia bilateral de ratas. A busca por tratamentos alternativos que possibilitem uma melhora na qualidade de vida da mulher durante a menopausa é realmente de grande importância clinica. Entre os compostos antioxidantes mais aplicados em terapias antioxidantes está a curcumina. Objetivo geral: analisar os efeitos do tratamento com curcumina por 30 dias (nas doses de 50 e 100 mg/Kg/dia) sobre parâmetros de estresse oxidativo, bioquímicos, morfológicos e comportamentais em modelo de ovariectomia bilateral em ratas Wistar. Resultados: A ovariectomia induziu aumento no ganho de peso e gordura visceral além da atrofia uterina. Ratas OVX apresentaram elevados níveis de IL-6, LDL, colesterol total, bem como o aumento atividade da enzima AST no soro. A curcumina atenua o acúmulo de gordura visceral e IL-6 bem como as alterações do perfil lipídico. A cirurgia causou um ambiente pró-oxidante em diferentes tecidos nos animais como mostrado pelos danos a lipídios (TBARS) e a proteínas: níveis aumentados de carbonilação proteica e redução no conteúdo SH (proteico e não proteico) em soro, sangue, fígado e também nas estruturas do SNC (córtex frontal, hipocampo e estriado) foram quantificados em ratas operadas. Foram observadas alterações dos sistemas antioxidantes como nas atividades das enzimas antioxidantes SOD, CAT e GPx, sendo o potencial antioxidante não enzimático (TRAP) o parâmetro que sofreu impacto mais pronunciado pela ovariectomia. O tratamento com curcumina melhorou a capacidade antioxidante das ratas OVX, participando de maneira mais pronunciada no potencial antioxidante não enzimático de todas as estruturas analisadas. Entre as mudanças comportamentais, as ratas OVX executaram um menor número de rearings durante o teste de CA e percorreram uma distância total menor no ensaio de LCE com uma preferência de exploração pelos braços fechados em relação aos abertos. Esses resultados indicam que o modelo induziu alterações relacionadas à ansiedade em roedores. Por outro lado, ratas OVX tratadas com curcumina não apresentaram diferenças nos parâmetros acima citados quando comparadas aos animais sham, sugerindo um papel ansiolítico da curcumina durante a menopausa experimental aqui desenvolvida. Conclusão: O trabalho sugere a contribuição que o tratamento com curcumina pode exercer sobre parâmetros lipídicos, de estresse oxidativo e comportamentais de ratas OVX e sugere também a necessidade de uma maior investigação dos benefícios da curcumina para mulheres menopáusicas. / Menopausal women are more susceptible to physiological disorders due to aging. Oxidative stress situations similar to those observed in women during menopause can be obtained experimentally by bilateral ovariectomy in rats. The search for alternative treatments that enable an improvement in women's quality of life during menopause is really of great importance clinic. Among the antioxidants applied more antioxidant therapy is curcumin. Overall objective: to analyze the effects of treatment with curcumin for 30 days (at doses of 50 and 100 mg/kg/day) on parameters of oxidative stress, biochemical, morphological and behavioral model of bilateral ovariectomy in female rats. Results: ovariectomy caused an increase in weight gain and visceral fat beyond the uterine atrophy. OVX rats had elevated IL-6 levels, LDL, total cholesterol, as well as increased activity of enzyme AST in serum. Curcumin attenuates the accumulation of visceral fat and IL-6 as well as changes in the lipid profile. Surgery caused a pro-oxidative environment in various tissues in animals as shown by damage to lipids (TBARS) and proteins: increased levels of protein carbonylation and reduced SH content (protein and nonprotein) in serum, blood, liver and also in CNS (frontal cortex, hippocampus and striatum) assessed. Impaired activities of antioxidant enzymes SOD, CAT and GPx, and in TRAP were observed. TRAP was the parameter that suffered more pronounced effect by ovariectomy impact. Curcumin improved the antioxidant capacity of OVX rats, participating in a more pronounced way in the non-enzymatic reducing potential of all analyzed structures. Among behavioral changes, OVX rats performed a smaller number of rearings in the open field test and a smaller total distance traveled in EPM assay with a preference for the enclosed arms operating in relation to open. These results indicate that the model induced changes related to anxiety in rodents. OVX rats treated with curcumin showed no differences in behaviors tests when compared to sham animals, suggesting an anxiolytic role of curcumin during experimental menopause developed here. Conclusion: The work explains the contribution that treatment with curcumin may have on lipid parameters as well as oxidative stress and behavioral OVX rats, and suggests that greater investigation on the benefits of curcumin for menopausal women are claimed.
405

Efeito neuroprotetor do extrato etanólico de Ocimum americanum

Vanzella, Cláudia January 2012 (has links)
Várias ervas culinárias e especiarias têm sido relatadas como fonte de agentes neuroprotetores inovadores com base na inibição da acetilcolinesterase (AChE), atividades antioxidante e anti-inflamatória. Neste contexto, estudos recentes têm demonstrado as propriedades neuroprotetoras de espécies da família Lamiaceae. O objetivo deste trabalho foi avaliar a ação antioxidante e neuroprotetora de Ocimum americanum Linn. (Lamiaceae, "alfavaca", "manjericão"), uma espécie de manjericão que é comumente utilizada como condimento. Fatias hipocampais de ratos jovens e envelhecidos foram incubadas com diferentes concentrações do extrato etanólico de Ocimum americanum (EEOA) e submetidas à lesão induzida por peróxido de hidrogênio (H2O2); a atividade mitocondrial e a liberação de lactato de desidrogenase (LDH) foram avaliadas. O efeito do tratamento agudo com EEOA sobre a memória aversiva de curta duração e parâmetros bioquímicos em hipocampo de ratos jovens também foi estudado. Além disso, o efeito da suplementação crônica com EEOA em vários parâmetros bioquímicos em hipocampo de ratos jovens e envelhecidos foi avaliado. O H2O2 reduziu significativamente a atividade mitocondrial em fatias hipocampais de ratos jovens e envelhecidos, e o EEOA reverteu esta redução em fatias hipocampais de ratos jovens. Além disso, o H2O2 aumentou a liberação de LDH por fatias hipocampais de ratos jovens, porém o EEOA reduziu a liberação de LDH em fatias hipocampais de ambas as idades. O tratamento agudo com EEOA não alterou a memória aversiva de curta duração, bem como o conteúdo de radicais livres no hipocampo. A administração de dimetil sulfóxido (DMSO) aumentou a lipoperoxidação (LPO), enquanto que a administração aguda do EEOA (gavagem) reverteu o efeito do DMSO. Observou-se um aumento no conteúdo de radicais livres, mas não houve alterações na LPO no hipocampo de ratos envelhecidos. No entanto, a suplementação crônica com o EEOA diminuiu os níveis de radicais livres e a LPO em ratos envelhecidos. Além disso, a suplementação crônica com o EEOA reduziu o conteúdo de TNF-α no hipocampo de ratos jovens e envelhecidos e diminuiu os níveis de IL-1β em ratos jovens. O tratamento agudo com o EEOA e a suplementação crônica não alteraram a atividade da AChE no hipocampo. Nossos resultados sugerem que o EEOA contém compostos neuroprotetores. Podemos propor que as propriedades antioxidantes, bem como a modulação do processo de neuroinflamação, podem estar relacionadas com o efeito neuroprotetor. / Several culinary herbs and spices have been reported as source of innovative neuroprotective agents based on acetylcholinesterase (AChE) inhibition, antioxidant and anti-inflammatory activities. In this context, recent studies have shown the neuroprotective properties of species of the Lamiaceae family. The aim of this study was to evaluate the antioxidant and neuroprotective action of Ocimum americanum Linn. (Lamiaceae, “alfavaca”, “manjericão”), a basil species which is commonly used for seasoning. Hippocampal slices from young and aged rats were incubated with different concentrations of ethanol extract of Ocimum americanum (EEOA) and submitted to H2O2-induced injury; mitochondrial activity and lactate dehydrogenase (LDH) release were evaluated. The effect of acute treatment with EEOA on short-term aversive memory and biochemical parameters in hippocampus from young rats was also studied. In addition, the effect of chronic supplementation of EEOA on several biochemical parameters in hippocampus from young and aged rats was evaluated. The H2O2 significantly impaired mitochondrial activity in hippocampal slices from young and aged rats, and EEOA reversed this impaired in young rats. Besides, H2O2 enhanced LDH released by hippocampal slices in young rats; however the EEOA reduced the LDH released in both ages. The acute treatment with EEOA did not alter short-term aversive memory, as well as the content of free radicals in the hippocampus. The administration of the dimethyl sulfoxide (DMSO) increased the lipid peroxidation (LPO) whereas the acute administration of EEOA (gavage) reversed the DMSO effect. We observed an increased in free radicals content while there was no changes on LPO in hippocampus from aged rats. However, the chronic supplementation with EEOA decreased the free radical levels and LPO in aged rats. Moreover, EEOA chronic supplementation reduced TNF-α content in the hippocampus from young and aged rats and decreased IL-1β levels in young rats. The acute treatment with EEOA and the chronic supplementation did not alter AChE activity in hippocampus. Our findings suggest that the EEOA contains neuroprotective compounds. We can propose that the antioxidant properties, as well as the modulation on neuroinflammation process, can be related to neuroprotective effect.
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Alterações bioquímicas e comportamentais causadas pela ovariectomia em ratas adultas. Efeito da suplementação com antioxidantes e soja

Monteiro, Siomara da Cruz January 2007 (has links)
Os estrógenos exercem diversas ações não reprodutivas em vários órgãos, incluindo o cérebro. Tem sido demonstrado que a privação estrogênica está implicada na patogênese de algumas doenças neurodegenerativas e na isquemia cerebral. Relatos da literatura sugerem que as mulheres menopáusicas são mais suscetíveis a esses distúrbios e ao déficit cognitivo do que as mulheres jovens. Entretanto, devido aos possíveis efeitos colaterais da terapia de reposição hormonal, tais como o câncer de mama e o aumento do risco a acidentes cerebrovasculares, cresce o número de terapias alternativas para tratar os sintomas associados à menopausa. No presente trabalho, nós investigamos o efeito da ovariectomia sobre alterações bioquímicas (Na+,K+-ATPase, colinesterases, gangliosídios e alguns parâmetros de estresse oxidativo) e comportamentais em ratas adultas. Também determinamos a ação do tratamento com as vitaminas E e C e da dieta de soja rica em isoflavonas sobre as alterações provocadas pela ovariectomia nos parâmetros estudados. Nossos resultados mostraram que a ovariectomia aumentou, significativamente, as atividades da acetilcolinesterase, Na+,K+-ATPase e catalase, e não alterou o conteúdo e o perfil dos gangliosídios, em cérebro de ratas adultas. A atividade da butirilcolinesterase sérica foi inibida pela ovariectomia. O aumento da atividade da acetilcolinesterase poderia diminuir os níveis de acetilcolina, levando à redução da transmissão colinérgica. Acreditamos que o aumento da atividade da Na+,K+-ATPase poderia provocar uma hiperpolarização da membrana sináptica. O aumento da atividade da catalase seria uma conseqüência do estresse oxidativo induzido pela ovariectomia. Além disso, estudos comportamentais mostraram que a ovariectomia causou um déficit na memória espacial em ratas adultas. Posteriormente, avaliamos o efeito do tratamento com as vitaminas E e C e da dieta de soja rica em isoflavonas sobre os parâmetros alterados pela ovariectomia. O tratamento crônico com as vitaminas E e C reverteu a ação da ovariectomia sobre as atividades da Na+,K+-ATPase e da acetilcolinesterase e sobre o déficit de memória espacial. As isoflavonas da soja reverteram a ativação da atividade da acetilcolinesterase causada pela ovariectomia e não alteraram a atividade da Na+,K+-ATPase. Ambos os tratamentos utilizados não modificaram a atividade da butirilcolinesterase sérica. Além disso, suplementação com isoflavonas da soja, a longo (60 dias) e a médio (30 dias) prazo, protegeram contra o déficit de memória espacial causado pela ovariectomia. Considerando que a modulação do receptor AMPA tem sido descrita como uma etapa necessária para a ativação de cascatas celulares durante o aprendizado e a formação da memória, nós também investigamos o efeito da ovariectomia e da administração das vitaminas E e C sobre a fosforilação de diferentes subunidades do receptor AMPA e a possível modulação da via ERK1/2-CREB no hipocampo. Nossos resultados mostraram que a ovariectomia aumentou os níveis de pGLU 2/3 Ser 880/891 e que o tratamento com os antioxidantes reverteu esse efeito. Não observamos modificação nos níveis de outras subunidades fosforiladas do receptor AMPA, nem na via de sinalização ERK1/2 – CREB. Esses resultados em conjunto, vi mostram alguns efeitos da depleção hormonal ovariana sobre alguns parâmetros bioquímicos e comportamentais e colaboram para o entendimento dos sintomas e distúrbios neurológicos observados em algumas mulheres menopáusicas. Além disso, se confirmado em humanos, nossos dados relacionados a suplementação com as vitaminas E e C e as isoflavonas da soja podem ser uma estratégia para tratar alguns sintomas associados à menopausa. / Estrogen also exerts diverse non-reproductive actions on multiple organs, including the brain, and it has been shown that estrogenic deprivation is implicated in the pathogenesis of neurodegenerative conditions and cerebral ischemia. There is a large body of literature to suggest that postmenopausal women are more vulnerable than younger women to such diseases and to cognitive deficits. However, due to the possible side effects of hormonal replacement therapy, such as breast cancer and increased risk of brain damages, there is a growing demand for alternative treatments of pathological processes and symptoms associated with menopause. In the present work, we investigated the effect of ovariectomy on biochemical parameters (Na+,K+- ATPase, cholinesterases and gangliosides), as well as on some parameters of oxidative stress and on spatial memory tasks. We also determined the actions of vitamins E and C or soy isoflavones on parameters altered by ovariectomy. Our results showed that ovariectomy increased significantly the activities of acetylcholinesterase, Na+, K+-ATPase and catalase, and did not alter the gangliosides content and profile, in brain of female adult rats. The activity of butyrylcholinesterase was inhibited by ovariectomy in serum. This effect on acetylcholinesterase activity could decrease acetylcholine levels, leading to reduction of cholinergic neurotransmission. The activation of Na+,K+-ATPase activity could cause hyperpolarization of synaptic membrane. Increased catalase activity could be a consequence of oxidative stress induced by ovariectomy. Besides, the present study reported an impairment of spatial navigation caused by ovariectomy in adult rats. Afterwards, we decided to evaluate the influence of vitamins E and C and soy isoflavone diet on parameters altered by ovariectomy. The treatment with vitamins E and C reversed the ovariectomy action on Na+,K+- ATPase and acetylcholinesterase activities and on spatial memory. The supplementation with soy isoflavones reversed the activation of acetylcholinestersase caused by ovariectomy and did not alter the incresead in Na+,K+-ATPase activity. Both treatments used in this study were unable to alter the inhibition of butyrylcholinesterase caused by ovariectomy. Besides, soy isoflavones diet, in the long term (60 days) and in the short term (30 days), protected against memory spatial deficit caused by ovariectomy. Considering that AMPA receptor modulation has been described as a necessary step to activation of cellular cascades during learning and memory formation, we also decided to investigate the effect of ovariectomy and the administration of vitamins E and C on the phosphorilation of different AMPAr subunits and on the possible modulation of the ERK1/2 – CREB signaling pathway in the hippocampus. Our results show that ovariectomy significantly increases the phosphorilation of AMPAr subunit pGLU 2/3 Ser 880/891 and the treatment with vitamins E plus C reverts this activation. We did not find any modification in the levels of other phosphorilated subunits of AMPAr and no changes were found in the levels of pERK1/2 and pCREB between groups showing that ovariectomy and the treatment with these antioxidants were unable to alter the ERK1/2 – CREB signaling pathway in the hippocampus. Taken together, our results show the effects of hormonal depletion on some biochemical viii and behavioral parameters and contribute to understand the symptoms and neurological dysfunction found in some menopausal women. Assuming the possibility that these phenomena may occur in humans, these dada are very encouraging, since vitamins E plus C and soy isoflavones may constitute a good alternative to a novel therapeutic strategy to block injurious effects associated to menopause.
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Efeitos de extratos de café na proteção contra oxidantes em Saccharomyces cerevisiae

Crisóstomo, Layane Millena Soares 31 July 2014 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Nutrição, Programa de Pós-Graduação em Nutrição Humana, 2014. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2014-12-08T13:58:30Z No. of bitstreams: 1 2014_LayaneMillenaSoaresCrisostomo_Parcial.pdf: 1029788 bytes, checksum: 7fa2b21c825abadf766d6bac139d7c7b (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2014-12-11T14:28:21Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_LayaneMillenaSoaresCrisostomo_Parcial.pdf: 1029788 bytes, checksum: 7fa2b21c825abadf766d6bac139d7c7b (MD5) / Made available in DSpace on 2014-12-11T14:28:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_LayaneMillenaSoaresCrisostomo_Parcial.pdf: 1029788 bytes, checksum: 7fa2b21c825abadf766d6bac139d7c7b (MD5) / O aumento da população idosa traz preocupações importantes para as políticas públicas de saúde, devido à prevalência de doenças crônicas não transmissíveis e ao aumento dos gastos com saúde pública. Grande parte dessas doenças tem sido associada com o estresse oxidativo, que é causado pelo desequilíbrio entre pró-oxidantes e antioxidantes. Os antioxidantes estão presentes na dieta e, portanto, surgem como alternativa para prevenir ou reduzir os danos oxidativos. Nesse contexto, o café, uma bebida consumida mundialmente, contribui para a ingestão de antioxidantes, devido a compostos que ocorrem naturalmente nos seus grãos. Vários estudos publicados investigaram in vitro as propriedades antioxidantes do café, no entanto, não tem sido descrito na literatura ensaios que avaliam o efeito da pré-exposição de extratos de café em Saccharomyces cerevisiae. O uso de células vivas representa um modelo adequado para avaliar o efeito antioxidante na capacidade de sobrevivência da célula em estado de estresse oxidativo. Considerando os danos que as espécies reativas de oxigênio (EROs) podem causar nas biomoléculas e que antioxidantes naturais podem diminuir ou prevenir estes danos, este trabalho teve como objetivo principal avaliar a capacidade do café orgânico, em comparação com o café convencional, em proteger as células de Saccharomyces cerevisiae contra o dano oxidativo na exposição ao peróxido de hidrogênio (H2O2). Para isso foram testados extratos aquosos e etanólicos de três diferentes cafés (café acaiá cerrado torrado, café acaiá cerrado verde e café convencional torrado) no ensaio de viabilidade celular pelo teste de “spot” usando a linhagem S288c de levedura. Os extratos dos três cafés testados conferiram uma proteção antioxidante em todas as concentrações testadas (0,18 mg/mL a 10 mg/mL). Especificamente, as menores concentrações tornaram as células menos susceptíveis à ação do H2O2 5 mM. Aparentemente, o extrato aquoso apresentou maior proteção em relação ao extrato etanólico. Não houve diferença significativa na proteção das células pelos diferentes extratos de café torrado. Portanto, o extrato do café acaiá cerrado torrado foi escolhido para avaliar a capacidade do café (na presença de H2O2 1mM) em reestabelecer o crescimento de S. cerevisiae em placa de 96 poços. Foram testadas oito concentrações (0,0009 mg/mL a 0,2 mg/mL) de extrato de café em quatro linhagens celulares (S288c, EG 103, EG 110 e EG 118). Nessas condições, nenhuma concentração de café foi capaz de reverter o dano causado pelo H2O2. Contudo, os resultados de teste de “spot” indicam que o café apresenta um significativo potencial antioxidante em células de leveduras pré-expostas a seus extratos, podendo servir como um importante alimento funcional com ação protetora. Como perspectivas, são necessários outros testes para avaliar diferentes solventes de extração e determinar quais as concentrações ideais para a prevenção do dano celular. / The increasing elderly population brings important concerns to the public health policies, due to the prevalence of non-transmissible chronic diseases and increased expenditure with public health. Many of these diseases have been associated with oxidative stress, which is caused by an imbalance between oxidants and antioxidants. Antioxidants are present in the diet, and thus appear as an alternative to prevent or reduce oxidative damage. In this context, coffee, a beverage consumed worldwide, contributes to the intake of antioxidants, due to naturally occurring compounds in its grains. Several published studies have investigated the in vitro antioxidant properties of coffee, however, assays that evaluate the effect of pre-exposure of coffee extracts in Saccharomyces cerevisiae have not been described. The use of living cells is an adequate model to evaluate the antioxidant effect on the survival ability of the cell in a state of oxidative stress. Considering the damage that reactive oxygen species (ROS) can cause to biomolecules and that natural antioxidants can reduce or prevent this damage, this study aimed to evaluate the ability of organic coffee, compared to conventional coffee, in protecting S. cerevisiae cells against oxidative damage on exposure to hydrogen peroxide (H2O2). Aqueous and ethanol extracts of three different coffees (roasted and green organic coffee and roasted non-organic coffee) were tested in the cell viability spot test using the S288C yeast strain. Extracts of the three coffees conferred an antioxidant protection at all concentrations tested (0.18 mg/mL to 10 mg/mL). Specifically, the lower coffe extract concentrations made the cells less susceptible to the action of 5 mM H2O2. Apparently, the aqueous extract showed higher protection compared to the ethanolic extract. There was no significant difference in the protection by the two roasted coffee extracts. Therefore, the roasted organic coffee extract was chosen to assess the ability of coffee (in the presence of 1 mM H2O2) to restore the growth of S. cerevisiae on a 96 well plate assay. Eight coffee extract concentrations (0.0009 mg / ml to 0.2 mg / ml) were tested in four yeast cell strains (S288c, EG 103, EG 110 and EG 118). Under these conditions, no concentration of coffee was able to reverse the damage caused by H2O2 and restore growth. However, the results of the spot test indicate that coffee has a significant antioxidant activity in yeast cells pre-exposed to its components, and may serve as an important functional food with protective action. As perspectives, other tests for evaluating different extraction solvents and determine the optimal concentrations for the prevention of cellular damage are needed.
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Metabolismo de radicais livres durante a diapausa da lagarta do girassol (Chlosyne lacinia)

Moreira, Daniel Carneiro 21 February 2014 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Biologia Molecular, 2014. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2014-12-18T12:27:32Z No. of bitstreams: 1 2014_DanielCarneiroMoreira.pdf: 2329036 bytes, checksum: 08d99c70b577bcf6e55f7bb1911c4669 (MD5) / Approved for entry into archive by Patrícia Nunes da Silva(patricia@bce.unb.br) on 2015-01-14T12:54:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_DanielCarneiroMoreira.pdf: 2329036 bytes, checksum: 08d99c70b577bcf6e55f7bb1911c4669 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-01-14T12:54:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_DanielCarneiroMoreira.pdf: 2329036 bytes, checksum: 08d99c70b577bcf6e55f7bb1911c4669 (MD5) / Em diferentes processos de depressão metabólica animal (e.g. hibernação, estivação e diapausa), o sistema antioxidante endógeno exerce relevante papel, sendo um importante componente da maquinaria de adaptação fisiológica. Dentre as situações de depressão metabólica nas quais o metabolismo redox foi estudado, a diapausa destaca-se por ter sido pouco estudada, e menos ainda se conhece sobre o papel de antioxidantes na diapausa de insetos tropicais. O objetivo deste estudo foi identificar adaptações do metabolismo redox associadas à diapausa tropical, utilizando como modelo lagartas do girassol Chlosyne lacinia. Neste estudo, foram determinadas as atividades de enzimas do metabolismo intermediário e do sistema antioxidante, além das concentrações de glutationa e de indicadores de estresse oxidativo em homogeneizados de corpo inteiro. Foram analisados animais coletados em três períodos, janeiro e março de 2010 e junho de 2011. Os grupos experimentais foram animais ativos (controle), animais em diapausa por menos de 24 horas, 20, 40, 60 e 120 dias, e animais ativos por 48-72h após 120 dias de diapausa. A atividade de citrato sintase (CS) diminuiu 70% no início da diapausa, sendo restabelecida no final da diapausa. As atividades das enzimas antioxidantes ascorbato peroxidase, glutationa peroxidase e catalase seguiram o mesmo padrão, diminuindo 64%, 51% e 43% respectivamente no inicio da diapausa e retornando aos valores de animais ativos no final da diapausa. As atividades de glicose 6-fosfato desidrogenase e piruvato quinase permaneceram inalteradas. No inicio da diapausa, houve um aumento abrupto (360%) da atividade de isocitrato desidrogenase dependente de NADP+ (ICDH), cuja atividade permaneceu elevada até o quadragésimo dia de diapausa. A atividade de glutationa transferase (GST) aumentou em resposta à diapausa, nas primeiras 24 horas de diapausa de animais amostrados em 2011 (370%). Em janeiro e março de 2010, o aumento da atividade de GST foi influenciado por variações na atividade dos grupos controles. As concentrações de equivalentes de glutationa (GSH-eq), glutationa reduzida (GSH) e de glutationa dissulfeto (GSSG) diminuíram significativamente durante a diapausa e retornaram aos níveis do controle após a diapausa. A razão GSSG/GSH-eq permaneceu inalterada. As concentrações de TBARS e proteínas carboniladas foram reduzidas ou permaneceram inalteradas durante a diapausa. A diminuição da atividade de CS sugere redução do metabolismo aeróbico, também observada em diferentes casos de diapausa. Uma menor potencial de produção de espécies reativas de oxigênio em conjunto com os mecanismos de economia energética durante a diapausa podem explicar a diminuição dos níveis de antioxidantes endógenos. O início da diapausa é marcado por um elevado potencial de produção de NADPH, que pode ser empregado no sistema antioxidante, na síntese de ácidos graxos e na síntese de polióis – servindo como um mecanismo de proteção à desidratação. A elevada atividade de GST, observada também em outros insetos em diapausa, pode exercer funções além da destoxificação de xenobióticos, incluindo a ligação e transporte de biomoléculas. A ausência de evidencias de aumento de estresse oxidativo e de desequilíbrio redox indica que C. lacinia apresenta adaptações bioquímicas eficientes para sobreviver às transições metabólicas de entrada e saída da diapausa. ___________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Animals challenged with adverse environmental conditions rely on metabolic depression is as an important adaptive response. Endogenous antioxidant defenses play important roles in different metabolic depression processes (e.g. hypoxia tolerance, freezing, hibernation, estivation and diapause). Among the situations of metabolic depression in which the redox metabolism have been addressed, diapause is one of the least studied, especially in tropical insects. The aim of this work was to identify adaptations of the redox metabolism associated to tropical diapause employing as an animal model the bordered patch Chlosyne lacinia caterpillars. The determination of antioxidant and intermediary metabolism enzymes activity and of glutathione and oxidative stress markers concentrations were conducted in whole body homogenates. Animals were collected in three different months, January and March (2010), and June (2011). Experimental groups were active animals (control), diapausing animals for 0-24 hours, 20, 40, 60 and 120 days, and post-diapause active animals. Citrate synthase (CS) activity decreased (70%) at the diapause beginning and returned to control levels at the end of diapause. The activities of the antioxidant enzymes ascorbato peroxidase, catalase and glutathione peroxidase (selenium independent) also decreased by 64%, 51% and 43% respectively at the diapause beginning and returned to control levels at the end of diapause. The activities of glutathione reductase and selenium dependent glutathione peroxidase were not detected in C. lacinia. There were significant correlations between antioxidant activities and CS activity. Glucose 6-phosphate dehydrogenase and pyruvate kinase activity remained unchanged is response to diapause. Isocitrate dehydrogenase (NADP+) activity increased at diapause beginning and remained higher than control until the 40th day of diapause. Glutathione transferase (GST) activity increased in response to diapause. In the first 24 hours of diapause GST activity increased by 370%. The concentrations of glutathione equivalents (GSH-eq), reduced glutathione (GSH) and oxidized glutathione (GSSG) decreased significantly during diapause and returned to control levels after diapause. Thus, the GSSG/GSH-eq ratio was unaltered. The levels of oxidative stress markers (TBARS and protein carbonyls) either decreased or remained constant during diapause. The results indicate decreased mitochondrial density and reduced aerobic metabolism those were already related during diapause in other species. Potentially diminished production of reactive oxygen species together with mechanisms of reduced energetic demand justify the reduction of endogenous antioxidants. Diapause beginning is accompanied by an increased potential production of NADPH, which could be used by the antioxidant system, by fatty acid synthesis and by polyol synthesis – as dehydration resistance mechanism. Increased GST activity, also observed in other diapausing insects, could play roles other than xenobiotics detoxication, including the binding and transport of biomolecules. The biological function of GST during diapause must be further investigated. The lack of evidences showing oxidative stress or redox imbalance indicates that C. lacinia presents efficient biochemical adaptation to survive the metabolic transitions occurring in the tropical diapause under low humidity.
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Efeito antioxidante do óleo de pequi em cápsula nos pacientes com lúpus eritematoso sistêmico

Sousa, Thaís Muniz Montalvão 03 December 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, 2012. / Submitted by Elna Araújo (elna@bce.unb.br) on 2013-03-06T00:54:29Z No. of bitstreams: 1 2012_ThaisMunizMontalvaoSousa.pdf: 749568 bytes, checksum: c4e87b4a45e1b62a24d80aa4fcfc59d9 (MD5) / Approved for entry into archive by Luanna Maia(luanna@bce.unb.br) on 2013-03-06T11:54:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_ThaisMunizMontalvaoSousa.pdf: 749568 bytes, checksum: c4e87b4a45e1b62a24d80aa4fcfc59d9 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-03-06T11:54:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_ThaisMunizMontalvaoSousa.pdf: 749568 bytes, checksum: c4e87b4a45e1b62a24d80aa4fcfc59d9 (MD5) / Introdução: Indicadores de estresse oxidativo, tais como produtos de oxidação de ácidos nucleicos, proteínas e lipídeos, estão aumentados em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico (LES) em comparação com indivíduos saudáveis. Como o estresse oxidativo tem sido implicado na fisiopatogenia do LES e na aterosclerose precoce nesses pacientes, uma possibilidade é o uso adjuvante de antioxidantes, particularmente as formas de suplementação natural. Objetivos: Primários - verificar em pacientes com LES se a suplementação do óleo da polpa de pequi em cápsula reduz: 1) as lesões no DNA, mensuradas por meio do índice de dano ao DNA obtido com o ensaio do cometa; 2) o colesterol total e a fração lipoproteína de baixa densidade (LDL); 3) os níveis de proteína C reativa ultrassensível (PCRus); 4) os níveis de ácido úrico. Secundário – verificar, por meio de ensaio cometa, se o nível de dano ao DNA é aumentado nos pacientes com LES em relação ao apresentado por indivíduos controles saudáveis. Pacientes e Métodos: Foi realizado um ensaio clínico controlado randomizado, cruzado, duplocego que consistiu em duas fases. Na primeira etapa, foram captados 38 pacientes entre 18 e 60 anos com LES e SLEDAI menor que 10 a partir de 73 lúpicos atendidos consecutivamente no ambulatório de reumatologia do Hospital Universitário de Brasília (HUB). Eles foram randomizados em dois grupos: no grupo um, 22 pacientes receberam uma cápsula de placebo por dia durante 60 dias consecutivos e, no grupo dois, 16 pacientes receberam 400 mg de óleo de pequi em cápsula por dia durante o mesmo período. Houve um intervalo de 60 dias (wash –out) e, depois, os pacientes trocaram de grupo de modo que quem recebeu óleo pequi passou a receber placebo e vice-e-versa também durante 60 dias consecutivos. Terminaram esse ensaio clínico 29 pacientes. Foram coletados sangue (para bioquímica, imunologia, hemograma e realização do ensaio do cometa), urina, dados sociais e antropométricos dos pacientes antes e depois de cada período, totalizando quatro coletas. Para atingir o objetivo secundário foi feito um estudo transversal com um grupo de 25 pacientes com LES pareados conforme gênero, idade e índice de massa corporal (IMC) com 25 controles saudáveis. Coletou-se sangue para realização do ensaio do cometa, dados sociais e antropométricos de todos os indivíduos. Resultados: Para o estudo cruzado foram selecionadas 29 mulheres com média de idade 33,6 anos, média de IMC 24,1k g/m2 e tempo médio de doença 7,8 anos. A maioria delas era solteira (55,2%), trabalhava fora de casa (51,7%), tinha renda familiar entre um e cinco salários mínimos (69%), concluiu o ensino médio (55,2%) e não praticava atividade física (72,4%). Utilizando como parâmetro a prega cutânea triciptal (PCT), a maioria das pacientes foi classificada em pré-obesidade e obesidade (51,7%). Quando foram usados outros índices antropométricos grande parte delas foi classificada em eutrofia. Encontrou-se uma correlação inversa (r = -0,414 p = 0,029) entre o índice de dano ao DNA (%) e a lipoproteína de alta densidade (HDL). Houve também uma correlação inversa entre IMC e anos de estudo (r = -0,537 p = 0,03). Foi detectada uma diferença significativa das médias de índice de dano ao DNA (%) entre as praticantes de atividade física e as não praticantes (p = 0,045) e entre as usuárias de vitamina D e as não usuárias (p = 0,006). Além disso, ocorreu uma redução significativa da PCRus com o tratamento com óleo de pequi em cápsula. No estudo transversal foram avaliados 23 mulheres e dois homens com LES e 23 mulheres e dois homens do grupo controle. O nível de dano ao DNA foi significativamente maior no grupo LES que no grupo controle (p = 0,000). Não houve diferença significativa entre os grupos quanto a idade, IMC, circunferência da cintura e circunferência do quadril; todavia se detectou uma diferença significativa entre os grupos quanto a relação cintura/quadril. Foi encontrada diferença significativa entre os grupos quanto ocupação (p = 0,011), renda familiar (p = 0,001) e escolaridade (p = 0,001). Houve uma correlação positiva entre relação cintura/quadril e índice de dano ao DNA em ambos grupos. Conclusões: O óleo de pequi em cápsula não foi capaz de reduzir significativamente o índice de danos no DNA, o colesterol total, a fração LDL e os níveis de ácido úrico em mulheres com LES; porém, esse mesmo óleo foi eficiente em reduzir os níveis de PCRus nestas pacientes, o que indica a redução da inflamação com uso desse suplemento antioxidante. Pacientes com LES tiveram maior dano ao DNA em relação a controles saudáveis, o que sugere um estresse oxidativo aumentado. ____________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: Indicators of oxidative stress, such as products of oxidation of nucleic acid, proteins and lipids, are higher in SLE patients than in healthy subjects. As oxidative stress has been implicated in the pathogenesis of SLE and early atherosclerosis in these patients, one possibility is the adjuvant use of antioxidants, particularly as natural supplements. Objectives: Primary – to verify in patients with systemic lupus erythematosus (SLE) whether supplementation with pequi pulp oil capsules reduces: 1) DNA damage, measured by the comet assay, 2) total cholesterol and low-density lipoprotein fraction (LDL), 3) the levels of ultrasensitive C-reactive protein (hsCRP), 4) the levels of uric acid. Secondary – to verify by comet assay if the DNA damage level in patients with SLE is higher than that presented by healthy control subjects. Patients and Methods: A controlled randomized, crossover, double-blind study was conducted, consisting of two phases. In the first stage, 38 SLE patients were collected between the ages of 18 and 60, and SLEDAI less than 10, chosen from 73 lupus patients consecutively seen in the rheumatology clinic of the University Hospital of Brasília (HUB). They were randomized into two groups: one group of 22 patients received one placebo capsule per day for 60 consecutive days and, in group two, 16 patients received 400 mg pequi oil in capsule form per day over the same period. There was an interval of 60 days (wash-out), and then the patients switched groups so that those who had received pequi oil began to receive placebo and vice versa, also for 60 consecutive days. Twenty-nine patients finished this clinical trial. We collected blood (for biochemistry, immunology, blood count and completion of comet assay), urine, and anthropometric social data from patients before and after each period, totaling four collections. To achieve the secondary objective a crosssectional study was done with a group of 25 SLE patients matched by gender, age and body mass index (BMI) with 25 healthy controls. Blood samples were taken to perform the comet assay, and anthropometric data were collected from all individuals. Results: For the crossover study 29 women were selected with a mean age of 33.66 years, mean BMI of 24.1 g/m2 k and mean disease duration of 7.8 years. Most of them were single (55.2%), worked outside the home (51.7%), had a family income of between one and five minimum wages (69%), had completed high school (55.2%) and did not practice physical activity (72.4%). Using as parameter triceps skinfold thickness (TSF), most patients were classified as overweight and obese (51.7%). Using other anthropometric indices, most of them were classified as eutrophic. An inverse correlation was found (r = -0.414 p = 0.029) between the index of DNA damage (%) and high density lipoprotein (HDL). There was also an inverse correlation between BMI and years of education (r = -0.537 p = 0.03). A significant difference was detected in the average rate of DNA damage (%) between physical activity practitioners and non-practitioners (p = 0.045) and among users of vitamin D and non-users (p = 0.006). Moreover, there was a significant reduction in hsCRP treatment with pequi oil capsule. In a cross-sectional study 23 women and two men with SLE were evaluated, as were 23 women and two men in the control group. The level of DNA damage was significantly higher in the SLE group than in the control group (p = 0.000). No significant differences were found between groups in age, BMI, waist circumference and hip circumference. However, a significant difference was detected between groups in the waist / hip ratio. There was a significant difference between groups regarding occupation (p = 0.011), household income (p = 0.001) and education (p = 0.001). There was a positive correlation between waist-hip ratio and DNA damage in both groups. Conclusions: Pequi oil capsule was not able to significantly reduce the DNA damage index, total cholesterol and LDL cholesterol and uric acid levels in women with SLE, but it was effective in reducing hsCRP levels in these patients, indicating reduced inflammation with the use of antioxidant supplementation. SLE patients had higher DNA damage (assessed by the comet assay) compared to healthy controls, suggesting increased oxidative stress.
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Mecanismos de ação de antioxidantes de origem vegetal : estudo do polifenol ácido elágico e do extrato de caqui (Diospyros kaki)

Dalvi, Luana Taquette 06 October 2008 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2008. / Submitted by Rosane Cossich Furtado (rosanecossich@gmail.com) on 2010-03-03T14:58:14Z No. of bitstreams: 1 2008_LuanaTaquetteDalvi.pdf: 2512255 bytes, checksum: 0d81db8ec95697904bd70129d6f0dddd (MD5) / Approved for entry into archive by Lucila Saraiva(lucilasaraiva1@gmail.com) on 2010-03-03T21:39:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008_LuanaTaquetteDalvi.pdf: 2512255 bytes, checksum: 0d81db8ec95697904bd70129d6f0dddd (MD5) / Made available in DSpace on 2010-03-03T21:39:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008_LuanaTaquetteDalvi.pdf: 2512255 bytes, checksum: 0d81db8ec95697904bd70129d6f0dddd (MD5) Previous issue date: 2008-10-06 / O presente trabalho foi dividido em dois capítulos. No primeiro capítulo, investigamos o mecanismo antioxidante do ácido elágico (AE) contra formação de oxirradicais em sistemas contendo íons Cu(II) e ascorbato. A propriedade antioxidante da polpa de caqui em processos oxidativos mediados por Fe(III) in vitro foi estudada no segundo capítulo. O estudo do AE demonstrou que este polifenol inibe a degradação da 2-desoxirribose (2-DR) mediada por 15 μM de Cu(II) e 500 μM de ascorbato, mostrando uma atividade antioxidante máxima com 15 μM de AE. Além disso, o percentual de proteção contra a degradação da 2-DR diminuiu com o aumento da concentração de Cu(II). Estes resultados sugerem que o AE inibe a degradação da 2-DR devido à formação de um complexo 1:1 cobre-AE. Entretanto, ao variar a concentração de 2-DR, foi observado que o percentual de proteção diminuiu significativamente à medida que a concentração de 2-DR aumentou. Este resultado sugere que a atividade antioxidante do AE se deve também à capacidade do complexo cobre-AE em seqüestrar radicais livres. O AE também foi capaz de prevenir a quebra do DNA plasmidial e inibir consideravelmente a oxidação do ascorbato e o consumo de oxigênio na razão 1:1 Cu(II):AE. Experimentos de EPR mostraram que o AE inibe a formação de radical ascorbil mediada por Cu(II) e ascorbato e uma completa inibição ocorre com uma relação 1:1 Cu(II):AE. Concluímos que o AE diminui a velocidade de redução de Cu(II) mediada por ascorbato e que o complexo cobre-AE pode ser capaz de seqüestrar radical hidroxil, prevenindo assim o dano oxidativo ao DNA e à 2-DR. Com relação ao estudo antioxidante do caqui, foi observado que o extrato da polpa de caqui inibe a degradação oxidativa da 2-DR induzida por 50 μM de Fe(III)-citrato e 500 μM de ascorbato (I50 ~0,5 a 1,5 mg/mL). O efeito antioxidante varia entre frutas (2 mg/mL de diferentes frutas inibem a degradação da 2-DR de 52 a 91%). A prevenção do dano oxidativo à 2-DR pelo extrato de caqui foi inversamente proporcional à concentração de ferro-ligante (citrato ou EDTA). Entretanto, a concentração de EDTA e o tempo de pré-incubação não alteraram a capacidade antioxidante do extrato de caqui indicando, possivelmente, que compostos com propriedades quelantes não estariam presentes em meio aquoso. No ensaio de peroxidação lipídica feito em homogenato de fígado de rato induzido por Fe(III)-citrato e ascorbato, o extrato de caqui apresentou atividade antioxidante somente em pequenas concentrações de ascorbato e apresentou efeito pró-oxidante em concentrações de ascorbato superiores a 0,25 mM. O extrato de caqui também aumentou o sinal de EPR do radical ascorbil na presença de 1 mM de ascorbato e Fe(III)-citrato. Tais resultados sugerem que compostos oxidados presentes no caqui podem oxidar ascorbato a ascorbil. Entretanto, quando o estudo foi feito com reagentes de Fenton, o extrato do caqui apresentou efeitos antioxidantes ao inibir a peroxidação lipídica. Este perfil antioxidante também foi observado na presença de 50 μM de ascorbato. __________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The present work was divided in 2 chapters. In the first chapter, we investigated the antioxidant mechanism of ellagic acid (EA) to prevent oxyradical formation in a system containing Cu(II) plus ascorbate. The antioxidant property of persimmon pulp in oxidative processes mediated by Fe(III) in vitro was studied in the second chapter. EA study demonstrated that this polyphenol inhibited 2-deoxyribose (2-DR) degradation mediated by 15 μM Cu(II) and 0.5 mM ascorbate, showing a maximum antioxidant activity with 15 μM EA. Moreover, the protection against 2-DR degradation decayed with the increase in Cu(II) concentration. These results suggest that EA inhibits 2-DR degradation due to the formation of a 1:1 copper-EA complex. However, performing a variation of 2-DR concentration it was observed that the percent protection highly decreased as the 2-DR concentration increased. This result suggested that EA antioxidant activity was also due to the copper-EA complex ability to scavenge free radicals. In addition, EA prevented in vitro plasmid DNA breakage and strongly inhibited ascorbate oxidation and O2 consumption with a 1:1 Cu(II):EA ratio. EPR studies showed that EA inhibits ascorbyl formation mediated by Cu(II) and ascorbate and a complete inhibition is observed at 1:1 Cu(II):EA ratio. We concluded that AE slows down ascorbate-mediated Cu(II) reduction and that the copper-EA complex may scavenge hydroxyl radicals, thus preventing DNA damage and 2-DR degradation. Relating to persimmon antioxidant study, it was observed that persimmon pulp extract inhibited the 2-DR oxidative degradation induced by 50 μM Fe(III)-citrate and 0.5 mM ascorbate (I50 ~ 0.5 to 1.5 mg/mL). The antioxidant effect varied among the fruits (2 mg/mL of different individual fruit extracts protect 2-DR degradation in a range of 52 to 91%). The prevention of 2-DR oxidative degradation by persimmon extract was inversely dependent to the iron-complex (with EDTA or citrate) concentration. Although, the EDTA concentration and pre-incubation time variation did not change antioxidant capacity of persimmon extract indicating that chelating properties does not exist in aqueous solution. When determining lipid peroxidation in rat liver homogenates induced by Fe(III)-citrate plus ascorbate, the persimmon extract presented an antioxidant effect only with low ascorbate concentrations and exhibited pro-oxidative effect in ascorbate concentrations higher than 0.25 mM. Persimmon extract also increased ascorbyl radical EPR signals in the presence of ascorbate (1 mM) and Fe(III)- citrate. Those results suggest that oxidized compounds present in persimmon may oxidize ascorbate to ascorbyl. Although, when Fenton reagents were employed, persimmon extract showed an antioxidant effect inhibiting lipid peroxidation. The same antioxidant profile was observed in the presence of 50 μM ascorbate.

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