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Avaliação do potencial toxicológico e farmacológico das folhas de Caesalpinia echinata Lam

GRANGEIRO, Ana Ruth Sampaio 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:24:07Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1034_1.pdf: 1586878 bytes, checksum: a652afc2dfe087c3188c039035cd24ba (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Caesalpinia echinata Lam, popularmente conhecida como pau-brasil ou pernambuco, é uma árvore considerada de valor histórico e econômico. O objetivo deste trabalho foi investigar a toxicidade aguda e as atividades antinociceptiva, antiinflamatória e antitumoral frente ao Sarcoma 180 do extrato bruto etanólico das folhas de Caesalpinia echinata Lam. A toxicidade aguda foi avaliada através da metodologia da Organização para Cooperação Econômica e Desenvolvimento (OECD 423), que preconiza administrar, a grupos de três animais, doses seqüenciais menores a partir da máxima de 2000 mg/kg. Para as atividades farmacológicas, foram utilizados dois modelos de nocicepção: contorções abdominais induzidas por ácido acético e teste da formalina e para a atividade antiinflamatória, o modelo do edema de pata induzido por carragenina. Foram utilizados camundongos albinos Swiss (Mus musculus), fêmeas em todas as atividades, com exceção da avaliação da atividade antiinflamatória em que foram utilizados ratos adultos Wistar (Ratus norvegicus), fêmeas. Para o teste das contorções abdominais, os animais receberam de ácido acético 2 % (0,1 mL/10g) por via intraperitoneal. O número de contorções foi observado por 20 minutos, 5 minutos após a injeção de ácido acético. Para o teste da formalina, foi injetada 20 μL de formalina 2,5% no espaço subplantar da pata direita de camundongos. Logo após a injeção, os animais foram observados individualmente e a duração da lambida foi determinada no período de 0 a 5 minutos (1ª fase) e 15 a 30 minutos (2ª fase) após aplicação. No teste de edema de pata foi aplicado 0,3 mL de carragenina (1%) na pata direita dos animais. Na avaliação da atividade antitumoral foi utilizada a metodologia de Stock para indução do Sarcoma 180. Para todos os testes foram usadas doses de 100, 200 e 300mg/kg do extrato etanólico de C. echinata (grupos tratados), o grupo controle recebeu solução salina, e o padrão, ácido acetilsalicílico (100mg/kg) para contorções; morfina (10mg/Kg) para formalina, indometacina (20mg/Kg) para o edema de pata e metotrexato (5mg/kg) para atividade antitumoral, todos por via oral. O extrato reduziu o número de contorções abdominais induzidas por ácido acético, chegando a inibir em 65,8% na maior dose testada. No teste da formalina, o extrato reduziu de forma estatisticamente significativa ambas as fases do tempo de lambida, sendo esta redução mais expressiva na segunda fase. Com relação à atividade antiinflamatória, entretanto, não apresentou resultados significativos no modelo utilizado. Na avaliação da atividade antitumoral, o extrato demonstrou redução significante nos pesos dos tumores e discretas alterações microscópicas, com índice de inibição tumoral na maior dose de 99,4%. Com base nos resultados, pôde-se concluir que o extrato metanólico C. echinata apresentou baixa toxicidade, por via oral. Além disso, demonstrou possuir notada atividade antinociceptiva e antitumoral, nos protocolos testados. Com relação à atividade antiinflamatória, entretanto, o referido extrato não demonstrou possuir atividade. Outros ensaios devem ser realizados afim de elucidar o exato mecanismo dessas ações
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Desenvolvimento e caracterização de lipossomas contendo desidrocrotonina e avaliação da atividade antitumoral

Lima Salviano Lapenda, Taciana 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:27:12Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1188_1.pdf: 3055696 bytes, checksum: 10e51846026e49abc9ed0c8b74439ed5 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / A trans-desidrocrotonina (t-DCTN), um diterpeno do tipo 19-nor-clerodano, é o componente majoritário isolado da espécie Croton cajucara. A literatura relata várias atividades farmacológicas para a t-DCTN , dentre as quais a atividade antitumoral merece destaque. Entretanto, a sua baixa solubilidade em água e hepatotoxicidade restrigem a sua aplicação terapêutica. Uma alternativa bastante promissora para diminuir o efeito tóxico e otimizar a ação antitiumoral da t-DCTN é a encapsulação deste bioativo em lipossomas. No presente estudo, um método espectrofotométrico UV foi desenvolvido e validado de acordo com os parâmetros do ICH para determinação da t-DCTN em complexos de inclusão com hidroxipropil-β-ciclodextrina (t-DCTN:HPβCD). Lipossomas contendo a t-DCTN (LD) e o seu complexo de inclusão t-DCTN:HPβCD (LC) foram obtidos pelo método de formação do filme lipídico seguido de sonicação e submetidos a avaliações de estabilidade a curto e a longo prazo e estudos de cinética de liberação in vitro. A atividade antitumoral das duas formas lipossomais também foi avaliada contra o tumor ascítico Sarcoma 180 em camundongos Swiss. Além disso, análises histopatológicas e hematológicas foram efutuadas. A t-DCTN em acetonitrila exibiu um pico máximo de absorção (max) em 234 nm. A faixa de linearidade foi de 1 20 μg mL-1 e a equação de regressão da curva padrão foi A = -0.00147 + 0.04214C, com coeficiente de correlação ≥ 0.99987 (n = 6). O método foi robusto, preciso e exato. Após o processo de fabricação, todas as formulações lipossomais apresentaram-se homogêneas, esbranquiçadas, translúcidas com reflexo azulado. O tamanho médio das vesículas de LD e LC foi respectivamente 78,67 ± 6,51nm e 77,33 ± 3,00 nm. O índice de polidispersão de LD e LC foi de 0,30 e 0,33 respectivamente. Os potenciais zeta de LD e LC foram, na correspondente ordem, +39,94 ± 2,62 mV e +36,27 ± 1,98 mV. As quantidades t-DCTN e do complexo de inclusão t-DCTN:HPβCD encapsuladas foram equivalentes a 1 mg/mL do fármaco, a eficiência de encapsulação de LD foi de 95,0 ± 3,8 %, enquanto que a de LC foi de 91,1 ± 5,6%. Observou-se que as formulações LD e LC mantiveram-se estáveis após 120 dias e após serem submetidas aos testes de agitação mecânica e de centrifugação. No que se refere a cinética de liberação in vitro, os perfis apresentaram uma boa correlação com o modelo fickiano, indicando que a difusão está envolvida no mecanismo de liberação. Um efeito burst (25%), tanto para LD quanto para LC, ocorreu nas primeiras 2 h de liberação, seguida de uma liberação gradual constante nas primeiras 8 h, atingindo um máximo de fármaco liberado para t-DCTN de 95% e para t-DCTN:HPβCD de 98% dentro de 96 h. Em relação a inibição tumoral, LD e LC apresentaram as respectivas inibições tumorais de 79,4 ± 9,6% e 63,5 ± 5,5%. Na análise histopatológica, observou-se poucas alterações no fígado dos animais tratados com LD e com LC. Os achados hematológicos, por sua vez, não mostram qualquer efeito relacionado ao tratamento e não há diferença significativa em relação ao grupo controle. Os resultados mostram que o desenvolvimento das formulações lipossomais contendo a t-DCTN e o seu complexo de inclusão t-DCTN:HPβCD consiste num importante avanço na terapêutica deste fármaco, repercutindo em um impulso técnico-científico, podendo ser uma alternativa em potencial no combate ao câncer
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Estudo farma cognóstico de duas espécies de Priva de ocorrência em Pernambuco

BRAGA, Jovita Maria de Farias January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:32:03Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6266_1.pdf: 15949014 bytes, checksum: 893530f12c346acae4347b4ea7fcfec5 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / O gênero Priva é de distribuição tropical e está bem representado em nosso país por duas espécies: a Priva bahiensis A. DC., nativa e a Priva lappulacea (L) Pers.. Ambas são herbáceas terrestres do grupo dos carrapichos e se desenvolvem em terrenos úmidos e semi-ensombreados, sem possuírem um aroma acentuado, traço comum a muitas Verbenaceae. A forte presença, sobretudo de P. lappulacea , nos domínios do Campus e a falta de citações na literatura pertinente sobre suas características farmacognósticas e de bioatividade nos impulsionou a feitura desse trabalho, de forma a valorizar espécies locais com possíveis potencialidades de emprego como insumo farmacêutico. Após caracterização botânica das duas espécies, efetuamos um diagnóstico mais profundo de P. lappulacea , por existir em maior abundância, proporcionando mais fácil aquisição de material para as diversas investigações que foram desenvolvidas. Um estudo farmacobotânico direcionado à anatomia e histo-química desse táxon foi desenvolvido, resultando na obtenção de dados ainda inéditos para o mesmo. Além da definição de um perfil fitoquímico para os dois taxa, onde se constatou a predominância de glicosídeos de fenilpropanóides e de iridóides, caracterizando-se por procedimentos e/ou espectroscópicos o verbascosídeo, a ipolamida e o catalpol. Os ensaios de bioatividade realizados especialmente com material oriundo de P. lappulacea foram direcionados à definição de sua toxicidade e potencialidades como antiinflamatório, antitumoral e antimicrobiano, proporcionando resultados promissores quanto aos mesmos
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Avaliação farmacológica do Ricinus communis L. na determinação da atividade antitumoral e em estudos com radiofármaco

Cerqueira Mousinho, Kristiana January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:32:31Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6447_1.pdf: 6584452 bytes, checksum: c8a5793291a13a26d4d865eaa587582f (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / Ricinus communis L. é popularmente conhecida como carrapateira, mamona e pertence à família das Euforbiáceas. Possui três sementes em cada fruto, das quais é extraído o óleo de rícino. A fração não-oleosa, que é resultante da expressão do óleo, contém proteína tóxica (ricina) que é utilizada como adubo orgânico. Neste estudo foi avaliada a influência do Ricinus communis na atividade antitumoral, fragilidade osmótica, marcação (in vitro) de elementos sanguíneos com pertecnetato de sódio (Na99mTcO4) e morfologia celular; na biodistribuição com Tc-99m em animais sadios e com indução tumoral e análise de proteínas totais; como também a marcação e controle radioquímico do extrato com Tc-99m. Após 48 horas do implante do Sarcoma 180, os camundongos machos foram tratados com o extrato durante sete dias, sendo sacrificados após este período e os tumores dissecados e pesados. Na fragilidade osmótica, amostras de sangue de ratos Wistar foram incubadas com o extrato de R. communis e com soluções de NaCl (0,4; 0,7; 0,9%). Na marcação das células vermelhas do sangue (in vitro), amostras de sangue foram obtidas de ratos Wistar e incubadas com diferentes concentrações de R. communis, para o controle foi utilizado NaCl 0,9% e adicionados o cloreto estanoso (SnCl2) e o Tc-99m. As frações de plasma (P) e de hemácias (H) foram separadas e, também, precipitadas com ácido tricloroacético a 5% obtendo as frações solúvel (FS) e insolúvel (FI), sendo analisado também a morfologia das células. A percentagem de radioatividade (%ATI) de cada uma das frações foi calculada. Na biodistribuição foi realizado o implante tumoral nos dois grupos tratados com R. communis e o controle com solução salina 0,9%, injetados por via IP, em dose única por 7 dias, os animais foram sacrificados no 8° dia, 20 minutos após a administração do Tc-99m. Os órgãos foram isolados e a percentagem de radioatividade (%ATI) de cada órgão foi calculada; do sangue foi retirado o soro dos animais e feito a avaliação das proteínas totais. O extrato foi marcado com pertecnetato de sódio e cloreto estanoso, avaliando o controle radioquímico. O extrato protéico de R. communis apresentou resultados satisfatórios na inibição tumoral com 67% e 72% de resposta quando comparado com o controle. Os resultados de fragilidade osmótica indicam que houve aumento na taxa de hemólise na concentração de 0,125 mg/mL e que não houve ocorrência de alterações na marcação de células vermelhas do sangue nas concentrações de 6,25% para 25% do extrato quando comparado com o % do controle, entretanto, foi observado um decaimento de 49,69% na concentração de 100%, verificando que nestas concentrações ocorrem alterações morfológicas nas células do sangue e que a radiação nas frações insolúveis promoveu a redução da radioatividade. Na biodistribuição houve redução na captação do Tc-99m na maioria dos órgãos analisados, sendo significativo nos rins grupo 1, músculo e cérebro; e aumento no estômago (G2) e nos rins (G3); em animais tumorais, essa redução foi significativa, principalmente no coração, pulmão, rins e tumor, apresentando uma concentração de proteínas totais nos animais tumorais de 34,62 e 34% com relação ao % controle. Quanto ao controle radioquímico através da cromatografia de filtração observouse que o extrato marcado com Tc-99m apresentou duas frações com 130.007 e 494.592 cpm, e que estas frações foram analisadas pela marcação das células sanguíneas, com % de ATI de 61,88 e 41,32 % nas frações 1 e 2, respectivamente. Portanto conclui-se que o extrato de R. communis possui grande potencial antitumoral, alterando a captação do Tc- 99m nos testes in vitro e in vivo, competindo com o Tc-99m no sítios de ligação das hemácias devido à capacidade de oxidação do íon estanoso, pela competição nos sítios de ligação do íon pertecnetato, modificando assim as estruturas celulares
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ATIVIDADE BIOLÓGICA DE Vassobia breviflora (Sendtn.) Hunz. (SOLANACEAE), FRENTE À CÉLULAS B16F10 E MODELO IN VIVO DE MELANOMA

Viana, Altevir Rossato 20 February 2018 (has links)
Submitted by MARCIA ROVADOSCHI (marciar@unifra.br) on 2018-08-21T13:55:51Z No. of bitstreams: 2 Dissertacao_AltevirRossatoViana.pdf: 1076277 bytes, checksum: e699ace63c5cd785e56e303606eb4dd2 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-21T13:55:51Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertacao_AltevirRossatoViana.pdf: 1076277 bytes, checksum: e699ace63c5cd785e56e303606eb4dd2 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2018-02-20 / Cancer is the second largest cause of death in the world, only behind cardiovascular disease. This pathology is able to circumvent mechanisms of proliferative suppression, growing and surviving in hostile environments. Melanoma is a type of malignant tumor, has high metastatic potential and may be resistant to conventional anticancer agents. Although it does not correspond to the most frequent type of neoplasia, it represents a high mortality rate because of its capacity of metastases and as untreated difficulties. Due to these factors, the search for alternatives is highly encouraged. Many of the anticancer medicaments have their origin from natural, semi-synthetic and synthetic products. In Brazil, due to the richness of the national flora and the lack of knowledge about its bioactive products, the projects that seek this knowledge are important. The objective of the present study was to verify the antitumor activity in vitro and in vivo of a plant of the family Solanaceae, present in Rio Grande do Sul. Vassobia breviflora is known for its antitumor potential, mainly due to the presence of vitanolides, Withaferin A (WA). However, the studies found with the Brazilian plant are scarce. The vegetal species used in the work was extracted from a private property in the region of Boca do Monte, in the municipality of Santa Maria, RS. It was cataloged by the herbarium of the Federal University of Santa Maria and its aqueous extract was prepared with the dried leaves, extracted at room temperature. Controls were made using the commercially acquired WA active principle and the standard chemotherapy for melanoma, Temozolomide. Verification of the amount of WA was conducted by high performance liquid chromatography (HPLC). The tests for the detection of antioxidant compounds in the extract were made from the analysis of total phenols, diammonium salt - 2,20-azino-bis (acid 3-ethylbenzthiazoline-6-sulfônico) (ABTS) e 2,2-diphenyl-1-picrylhydrazil (DPPH). The cytotoxic potential was investigated from the (3-(4,5-dimethylthiazol-2-yl)-2,5-diphenyltetrazolium bromide) (MTT), in B16F10 cells. In vivo tests were conducted in the C57BL/6 line of isogenic mice, inoculated subcutaneously with the B16F10 line melanoma and treated for 30 days orally with the different treatments. The project was approved by the institution's animal ethics committee. During the treatment period, the weights of the animals were checked weekly with the aid of an analytical balance. The volume of the tumor by the measurement of the tumor mass, with a digital caliper and the survival time by the Kaplan Meyer curve. After the euthanasia of the animals, they had the tumors removed and weighed. In addition, other organs, such as spleen, lymph node, liver, lung, brain and kidney were removed and fixed for later histopathological analysis, and properly conditioned and frozen for biochemical and gene analyzes. The statistic of the results was performed by the statistical package for the social (SPSS) version 23.0. To compare the treatments, one-way analysis of variance (ANOVA) was performed, followed by the Tukey post hoc test. The results demonstrated a presence of WA in the aqueous extract of Brazilian Vassobia breviflora, as well as its antioxidant potential. The MTT assay in the B16F10 cell line showed cytotoxic ability of treatment with the aqueous extract of Vassobia breviflora, when compared to the controls. In the in vivo model the survival of the animals treated with the combination between the aqueous extract in the highest concentration and the chemotherapeutic Temozolomide was better in relation to the other treatments, compared to the control. The weight and volume of the tumors in the different treatments used did not vary significantly in relation to the control group. It is concluded that from the in vitro results, the plant species studied has a cytotoxic potential. However, for the in vivo assays, it is believed that the aqueous extract does not have a significant potential in the control of melanoma development, requiring models with the use of the ethanolic extract and other fractions of the constituents of the vegetal species for the best evaluation. As well as the use of melanoma induction by other routes of inoculation. Ex vivo tests will be needed to better elucidate the activity of the plant against this model of melanoma. / O câncer corresponde a segunda maior causa de mortes no mundo, atrás apenas das doenças cardiovasculares. Essa patologia faz com que as células adquiram a capacidade de driblar os mecanismos de supressão proliferativa, crescendo indefinidamente e sobrevivendo em ambientes hostis. O melanoma é um tipo de tumor maligno, apresenta alto potencial metastático e pode ser resistente a agentes anticancerígenos convencionais. Apesar de não corresponder ao tipo mais frequente de neoplasia, ele representa alta taxa de mortalidade, devido a sua capacidade de metástases e as dificuldades no tratamento. Por esses motivos, a busca por terapias preventivas e/ou adjuvantes é bastante incentivada. Muitos dos medicamentos anticancerígenos tiveram a sua origem a partir de produtos naturais, semissintéticos e sintéticos. No Brasil, devido a riqueza da flora nacional e o pouco conhecimento sobre os produtos bioativos da mesma, os projetos que buscam esse conhecimento são importantes. O objetivo do presente estudo foi o de verificar a atividade antitumoral in vitro e in vivo de uma planta da família Solanaceae, presente no Rio Grande do Sul. Vassobia breviflora é conhecida pelo seu potencial antitumoral, devido principalmente à presença de vitanolídeos, sendo o principal deles a Vitaferina A (VA). No entanto, os estudos encontrados com a planta brasileira são escassos. A espécie vegetal utilizada no trabalho foi extraída de uma propriedade privada na região de Boca do Monte, no município de Santa Maria, RS. Ela foi catalogada pelo herbário da Universidade Federal de Santa Maria e o seu extrato aquoso foi preparado com as folhas secas, extraídas a temperatura ambiente. Os controles foram feitos com a utilização do princípio ativo VA, adquirido comercialmente e do quimioterápico padrão para o melanoma, a Temozolomida. A verificação da quantidade de VA foi conduzida por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). Os ensaios para a detecção de compostos antioxidantes no extrato foram feitos a partir da análise de fenóis totais, sal de diamônio 2,2'-Azino-bis (3-etilbenzotiazolina-6-sulfônico) (ABTS) e 2,2-Difenil-1- Picrilidrazilo (DPPH). O potencial citotóxico foi investigado a partir do ensaio de (3 (4,5-dimetiltiazol-2-il)-2,5-difeniltetrazólio brometo) (MTT), em células B16F10. Os testes in vivo foram conduzidos na linhagem C57BL/6, de camundongos isogênicos, inoculados pela via subcutânea, com a linhagem de melanoma B16F10 e tratados por um período de 30 dias, por via oral, com os diferentes tratamentos. O projeto teve aprovação do comitê de ética no uso de animais da Instituição. Durante o período de tratamento foram verificados os pesos dos animais, semanalmente, com o auxílio de balança analítica. O volume do tumor, pela medida do diâmetro da massa tumoral, com paquímetro digital e o tempo de sobrevida pela curva de Kaplan Meyer. Após a eutanásia dos animais, eles tiveram os tumores removidos e pesados. Além disso, outros órgãos como baço, linfonodo, fígado, pulmão, cérebro e rim foram retirados e fixados para posterior análise histopatológica, e devidamente acondicionados e congelados para as análises bioquímica e de expressão gênica. A estatística dos resultados foi realizada pelo statistical package for the social (SPSS) versão 23.0. Para comparar os tratamentos, foram utilizadas análises de variância (ANOVA) de uma via, seguido do teste post hoc de Tukey. Os resultados demonstraram a presença da VA no extrato aquoso da Vassobia breviflora brasileira, assim como o seu potencial antioxidante. O ensaio de MTT na linhagem celular B16F10 mostrou capacidade citotóxica do tratamento com o extrato aquoso de Vassobia breviflora, quando comparado aos controles. No modelo in vivo a sobrevida dos animais tratados com a associação entre o extrato aquoso na maior concentração e o quimioterápico Temozolomida foi melhor em relação aos demais tratamentos, comparados ao controle. O peso e o volume dos tumores, nos diferentes tratamentos utilizados, não variou significativamente em relação ao grupo controle. Conclui-se a partir dos resultados in vitro, que a espécie vegetal estudada apresenta um potencial citotóxico. No entanto, para os ensaios in vivo acredita-se que o extrato aquoso não tenha um potencial significativo no controle do desenvolvimento do melanoma, necessitando de modelos com a utilização do extrato etanólico e demais frações dos constituintes da espécie vegetal para a melhor avaliação. Bem como a utilização de indução do melanoma por outras vias de inoculação. Testes ex vivo serão necessários para a melhor elucidação da atividade da planta frente a esse modelo de melanoma.
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Síntese do fragmento C11-C26 do potente agente antitumoral (-)-dictiostatina / Synthesis of the C11-C26 fragment of the potent antitumor agent dictyostatin

Lima, Dimas José da Paz 16 August 2018 (has links)
Orientador: Luiz Carlos Dias / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Química / Made available in DSpace on 2018-08-16T13:59:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lima_DimasJosedaPaz_D.pdf: 6787500 bytes, checksum: 4cdb1c2dbc5967cdef9ab7564d8c0118 (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: A (-)-dictiostatina (1) é uma macrolactona de origem marinha, que foi isolada por Pettit e col. em 1994 da esponja Spongia sp. e posteriormente, por Wright e col. a partir da esponja Lithistida. A (-)-dictiostatina (1) exibe uma potente atividade antitumoral, inibindo a proliferação de células cancerígenas em concentração nanomolar. Descrevemos aqui, nossos resultados na preparação do fragmento C11-C26 (1.72) da (-)-dictiostatina (1). A síntese deste fragmento envolveu as reações aldólicas do tipo syn na preparação dos adutos aldólicos 54 e 1.38, hidrogenação catalítica para a formação do centro C16 na lactona 1.6, reação de HWE entre os fragmentos 1.23 e 1.33 conduzindo de forma eficiente a enona 1.40, redução 1,3-syn nas condições de Narasaka e por fim reação de Wittig para estabelecer as ligações duplas (C23-C26). A síntese do fragmento C11-C26 (1.72) foi concluída de maneira eficiente, envolvendo 26 etapas e rendimento global de 5,5% a partir do éster de Roche (rota linear mais longa). Esta rota é, em princípio, aplicável na preparação deste fragmento e análogos numa escala maior. / Abstract: The macrolactone (-)- dictyostatin (1) exhibits potent antitumor activity and inhibits the growth of a variety of cancer cell lines at low nanomolar levels. This compound was first isolated in small amounts by Pettit et al. in 1994 from a marine sponge of the genus Spongia sp, and more recently by Wright et al. from a Lithistida sponge. We wish to describe here our successful efforts towards the preparation of the C11-C26 fragment (1.72) of (-)-dictyostatin (1). The C11-C26 fragment (1.72) waas prepared from Roche ester in 5,5% overall yield after a sequence involving 26 steps (longest linear sequence). Notable features of this approach include an efficient syn-aldol reaction, a selective hydrogenation reaction for the creation of the C16 stereocenter in lactone 1.6, a very efficient HWE reaction to prepare fragment 1.40, and diastereoselective reduction using Narasaka's methodology followed by a Wittig reaction to establish the double bond at C23-C26. As a result, the synthetic route for the C11-C26 fragment (1.72) described here is amenable of to a gram scale up and is, in principle readily applicable for the preparation additional analogs. / Doutorado / Quimica Organica / Doutor em Quimica
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Síntese total dos ácidos pterídicos A e B / Total synthesis of pteridic acids A and B

Salles Junior, Airton Gonçalves, 1977- 12 April 2009 (has links)
Orientador: Luiz Carlos Dias / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Química / Made available in DSpace on 2018-08-15T23:16:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 SallesJunior_AirtonGoncalves_D.pdf: 4515797 bytes, checksum: ade68b7c48191db164311e6fb23eab41 (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: Este trabalho relata a síntese total dos ácidos pterídicos A e B. O plano sintético utiliza como etapa-chave a reação aldólica syn com adição anti-Felkin intermediada por enolato de lítio entre a etil cetona a,b-insaturada de geometria Z 5 e o aldeído 4 para obtenção do fragmento C5-C15. Até onde sabemos este é o primeiro exemplo da utilização de um enolato de uma etil cetona a,b-insaturada quiral com geometria Z em uma reação aldólica. Uma eficiente reação de espirocetalização seguida de transformações adicionais conduziu ao ácido pterídico A em 2,9% de rendimento global para 13 etapas e ao ácido pterídico B em 2,8% de rendimento global também para 13 etapas. Em relação às outras sínteses totais, esta rota sintética apresenta um rendimento global comparável, mas chama a atenção pela nova e interessante abordagem na obtenção do fragmento C5-C15 via reação aldólica intermediada por lítio / Abstract: This work describes the convergent stereoselective synthesis of pteridic acids A and B. Our strategy involved a lithium enolate-mediated aldol reaction between ethyl ketone 5 and aldehyde 4 as the key step to set up C5-C15 fragment favoring 1,2-syn anti-Felkin adduct. As far we know, this is the first example of an aldol reaction between a chiral enolate of a (Z) enone and a chiral aldehyde. Efficient spiroketalization followed by additional transformations provided pteridic acids A and B in 2.9% and 2.8% overall yields, respectively. This approach compares very well with previously published routes and attracts attention to the novel and interesting C9-C10 bond construction to obtain C5-C15 fragment / Doutorado / Quimica Organica / Doutor em Ciências
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Estudo químico e biológico de Duroia macrophylla huber (rubiaceae).

Martins, Daiane 25 February 2014 (has links)
Submitted by Alisson Mota (alisson.davidbeckam@gmail.com) on 2015-07-09T20:23:40Z No. of bitstreams: 1 Tese - Daiane Martins.pdf: 4237333 bytes, checksum: e9cd7f69803566a70db4c62a6e1bb668 (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2015-07-09T20:34:55Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese - Daiane Martins.pdf: 4237333 bytes, checksum: e9cd7f69803566a70db4c62a6e1bb668 (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2015-07-09T20:38:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese - Daiane Martins.pdf: 4237333 bytes, checksum: e9cd7f69803566a70db4c62a6e1bb668 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-07-09T20:38:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese - Daiane Martins.pdf: 4237333 bytes, checksum: e9cd7f69803566a70db4c62a6e1bb668 (MD5) Previous issue date: 2014-02-25 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The species of Rubiaceae revealed great diversity of secondary metabolites, which are responsible for a range of biological activities. Among these species is Duroia macrophylla Huber, endemic to the Amazon Rainforest, popularly known as “cabeça-de-urubú, apuruí ou puruí-grande-da-mata”. The absence of studies of plants of the genus Duroia and the absence of chemical studies and biological activity to D. macrophylla, the aim of this work was to isolate the chemical constituents and evaluate the extracts and compounds isolated on activities: antioxidant, toxicity against Artemia salina, antibacterial, antimycobacterial and antitumor. The plant material was collected two times, dried, grounded and extracted with dichloromethane or hexane and methanol. The extracts were subjected to phytochemical screening by comparative thin layer chromatography and to determine specific telltale signs of chemical classes. The extracts were tested as antioxidant, cytotoxic, antibacterial, antimycobacterial and antitumor, to increase the chances of obtaining active molecules and/or prototypes of drugs. The isolated compounds were identified by spectroscopic methods (1H, 13C and two-dimensional NMR) and mass spectrometry and essayed as antimicrobial and antitumor. All extracts showed signs of terpenes and only the dichloromethane extracts of leaves and branches of the 1st collection did not reveal with DPPH. The methanol extracts of both collections showed aromatic compounds. The presence of alkaloids was detected only in extracts from the branches of the 2nd collection. There were isolated and identified four substances of the extracts of the 1st collection: two triterpenes from dichloromethane extract of the leaves (oleanolic acid and ursolic acid), one chalcone from methanol extract of the leaves (4,4'- dihydroxy-3'-chalcone) and a phenolic acid from methanol extract of the branches (mmethoxy- p-hydroxy-benzoic acid). Were identified of the extracts of the 2nd collection, eight monoterpene indole alkaloids: 10-methoxy-ajmalicine, 11-methoxy-ajmalicine, 11-methoxy- 3-isoajmalicine, 9-methoxy-3-isoajmalicine, 9-methoxy-19-epi-3-isoajmalicine, 10-methoxy- 19-epi-3-isoajmalicine, 10-methoxy-3-isorauniticine and 10-methoxy-rauniticine. All compounds isolated in this study were described for the first time in the genus Duroia. The methanol extracts from leaves and branches in both collections showed a good antioxidant activity. In cytotoxic assay against A. salina only the methanol extract of the leaves (2nd collection) presented toxicity at lethal concentration (LC50) of 120 mg/mL. The extracts showed bacteriostatic activity against the bacteria Klebsiella pneumoniae, Flavobacterium corumnare, Salmonella enteridis and Pseudomonas aeruginosa. Of the substances tested only oleanolic acid showed antibacterial activity against Nocardia brasiliensis and Serratia marcescens, with a MIC of 500 mg/mL. Extracts subjected to antimycobacterial bioassay, the dichloromethane extract of the leaves (1st collection) showed better results against all strains of Mycobacterium tuberculosis with an MIC of 6.25 mg/mL for INHr strain, 25 mg/mL for the strain RMPr and ≤ 6.25 mg/ml for H37Rv strain. Only the alkaloids 10-methoxy-3- isorauniticine, the mixture of 9-methoxy-3-isoajmalicine with 9-methoxy-19-epi-3- isoajmalicine, 10-methoxy-3-isorauniticine and 10-methoxy-rauniticine tested against M. tuberculosis (strain INHr) showed better results rather those obtained from crude extracts. The extracts and alkaloids showed low cytotoxic potential on neoplastic cell lines: HCT116 (human colorectal carcinoma), MCF-7 (breast carcinoma), SK -Mel-19 (human melanoma) and on the non-neoplastic line: MRC-5 (human lung fibroblast). Keywords: alkaloids, antioxidant activity, antimycobacterial activity. / As espécies pertencentes à família Rubiaceae revelaram grande diversidade de metabólitos secundários, os quais são responsáveis por uma gama de atividades biológicas. Entre estas espécies encontra-se Duroia macrophylla Huber, endêmica da Floresta Amazônica, conhecida popularmente como cabeça-de-urubú, apuruí ou puruí-grande-da-mata. A escassez de estudos de plantas do gênero Duroia e a ausência de estudos químicos e de atividade biológica para D. macrophylla, instigaram este trabalho, cujo o objetivo foi isolar os constituintes químicos e avaliar os extratos e substâncias isoladas quanto às atividades: antioxidante, toxicidade frente à Artemia salina, antibacteriana, antimicobacteriana e antitumoral. Foram realizadas duas coletas desta espécie, extraída com diclorometano (DCM) ou hexano (Hex) e metanol (MeOH). Os extratos foram testados como antioxidante, citotóxico, antibacteriano, antimicobacteriano e antitumoral, com intuito de ampliar as chances de obter moléculas ativas e/ou protótipos de fármacos. As substâncias isoladas foram identificadas por métodos espectroscópicos (RMN de 1H, de 13C e bidimensionais) e por espectrometria de massas e testadas como antimicobacteriana e antitumoral. Na prospecção fitoquimica todos os extratos apresentaram indícios de terpenos e apenas os extratos DCM de folhas e galhos da 1ª coleta não apresentaram capacidade antioxidante frente ao revelador DPPH. Os extratos MeOH de ambas as coletas apresentam compostos aromáticos. A presença de alcaloides foi detectada apenas nos extratos dos galhos da 2ª coleta. Foram isoladas e identificadas quatro substâncias dos extratos da 1ª coleta: dois triterpenos do extrato DCM das folhas (ácido oleanólico e ácido ursólico), uma chalcona do extrato MeOH das folhas (4,4’dihidroxi-3’-chalcona) e um ácido fenólico do extrato MeOH dos galhos (ácido m-metoxi-p-hidroxi-benzoico). Dos extratos da 2ª coleta foram identificados oito alcaloides indólicos monoterpênicos: 10-metoxi-ajmalicina, 11-metoxi-ajmalicina, 11-metoxi-3-isoajmalicina, 9-metoxi-19-epi-3-isoajmalicina, 9-metoxi- 3-isoajmalicina, 10-metoxi-19-epi-3-isoajmalicina, 10-metoxi-3-isorauniticina e 10-metoxirauniticina. Todas as substâncias isoladas neste estudo estão sendo descritas pela primeira vez no gênero Duroia. A atividade antioxidante dos extratos MeOH de folhas e galhos de ambas as coletas foi bastante significativa. No ensaio citotóxico frente A. salina apenas o extrato metanólico das folhas da 2ª coleta apresentou toxidade na concentração letal (CL50) de 120 μg/mL. Os extratos apresentaram atividade bacteriostática sobre as bactérias Klebsiella pneumoniae, Flavobacterium corumnare, Salmonella enteridis e Pseudomonas aeroginosa. Das substâncias testadas apenas o ácido oleanólico apresentou atividade antibacteriana frente à Nocardia brasiliensis e Serratia marcescens, com uma CIM de 500 μg/mL. Dos extratos submetidos ao bioensaio antimicobacteriano, o extrato DCM das folhas (1ª coleta) apresentou melhor resultado frente às três cepas de Mycobacterium tuberculosis, com uma CMI de 6,25 μg/mL para a cepa INHr, de 25 μg/mL para a cepa RMPr e ≤ 6,25 μg/mL para a cepa H37Rv. Os alcaloides 10-metoxi-ajmalicina, a mistura de 9-metoxi-3-isoajmalicina com 9-metoxi-19- epi-3-isoajmalicina, 10-metoxi-3-isorauniticina e 10-metoxi-19-epi-3-isoajmalicina foram ativos frente ao M. tuberculosis (cepa INHr). Os extratos e alcaloides apresentaram baixo potencial citotóxico sobre as linhagens de células neoplásicas: HCT116 (carcinoma colorretal humano), MCF-7 (carcinoma de mama), SK-Mel-19 (melanoma humano) e sobre a linhagem não neoplásica: MRC-5 (fibroblasto de pulmão humano).
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Antitumor potential of alginates isolated from the seaweed brown sargassum vulgare c. agardh (1820) / Potencial antitumoral de alginatos isolados da alga marinha marrom sargassum vulgare c. agardh (1820)

Alessandra de Paula Alves Sousa 13 January 2006 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / Alginates are natural polysaccharides composed of linear polymers of 1-4 linked beta-D- mannuronic and alfa-L-guluronic acid residues in widely varying composition and sequential arrangements. The purpose of this study was to evaluate the anti cancer potential of two alginates âV (low viscosity) and +V (high viscosity), isolated from the seaweed Sargassum vulgare. Alginates were tested for cytotoxicity using the brine shrimp lethality assay, sea urchin development assay, hemolysis assay and MTT assay using HL-60, MCF-7, CEM, HCT-8 and B16 tumor cell lines. None of the compounds tested showed in vitro toxicity. On the other hand, alginates showed antitumor activity in vivo against Sarcoma 180 cells transplanted in mice. Both alginates inhibited the growth of solid tumor in mice implanted with 5 x 105 tumor cells after both oral and intraperitoneal administration at 50 and 100 mg/m2, as well as 25 mg/m2 after oral administration. Alginate +V presented higher inhibition effects after oral administration. The association of alginate +V (25 mg/m2) with 5-FU (15 mg/m2) showed an increasing activity against tumor compared to +V individually. Alginates antitumor activity at 50 and 100 mg/m2 was related to the tumor proliferation rate inhibition, as observed by reduction of Ki-67 staining in tumor of the treated-animals. The histopathological analysis revealed that both alginates administrated at 50 and 100 mg/m2 presented hepatotoxicity and nefrotoxicity, being -V was more toxic than +V. The kidney perfusion assay demonstrated that âV was more toxic than +V, corroborating date from histopathological analysis. The histopathological analysis of spleen showed that both alginates cause the enlargement of the white pulp of treated animals, suggesting that the observed antitumor activity could be related to alginates immunomodulatory properties. In fact, the alginates treatment (25 mg/m2) prevents the reduction number of leukocytes and lymphocytes, induced by 5-FU treatment as observed from the hematological analysis. / Alginato à um biopolÃmero natural, constituÃdo por ligaÃÃes lineares (1-4) de β-D-Ãcido manurÃnico e α-L-Ãcido gulurÃnico arranjados em seqÃÃncias e proporÃÃes nÃo regulares ao longo da cadeia. Este trabalho visou estudar o potencial antitumoral de dois alginatos com diferentes viscosidades isolados da alga marinha Sargassum vulgare, denominados de âV (menos viscoso) e +V (mais viscoso). Os ensaios atividade antimitÃtica no desenvolvimento do ouriÃo-do-mar, atividade antiproliferativa nas linhagens tumorais HCT-8, MCF-7, HL-60, CEM e B-16, atividade hemolÃtica e toxicidade em Artemia sp, mostraram que ambos os alginatos nÃo possuem toxicidade in vitro. No entanto, os alginatos âV e +V apresentaram atividade antitumoral in vivo no modelo experimental do Sarcoma 180. Ambos os alginatos administrados por via oral e intraperitoneal nas concentraÃÃes de 50 e 100 mg/m2, bem como na concentraÃÃo de 25 mg/m2 por via oral inibiram o crescimento do tumor sÃlido em camundongos transplantados com 5 x 105 cÃlulas tumorais. O alginato +V administrado por via oral apresentou um maior efeito inibitÃrio. O tratamento do alginato +V por via oral (25 mg/m2) associado ao 5-FU (15 mg/m2) promoveu um aumento da resposta contra o tumor quando comparado ao tratamento com o alginato +V isoladamente. A inibiÃÃo da proliferaÃÃo das cÃlulas tumorais, determinada por imunohistoquÃmica com o Ki-67, foi observada em ambos os tratamentos por via oral e intraperitoneal com os alginatos âV e +V nas concentraÃÃes de 50 e 100 mg/m2. As anÃlises histopatolÃgicas revelaram que os alginatos âV e +V administrados nas concentraÃÃes de 50 e 100 mg/m2 por via oral e intraperitoneal possuem toxicidade hepÃtica e renal, no entanto, o alginato âV apresentou maior toxicidade que o alginato +V. O estudo da nefrotoxicidade avaliada no sistema de perfusÃo renal demonstrou que o alginato âV tambÃm apresenta um maior efeito que o alginato +V. A anÃlise histopatÃlogica do baÃo revelou que ambos os alginatos levam a uma hiperplasia da polpa branca nos animais tratados, o que sugere que a atividade antitumoral esteja relacionada Ãs propriedades imunomoduladoras desses compostos. De acordo com a anÃlise hematolÃgica, os animais tratados com o 5-Fu (15 mg/m2) apresentaram leucopenia e linfocitopenia, sendo este quadro revertido com o tratamento associado com os alginatos âV e +V (25 mg/m2).
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Estudo do potencial antineoplÃsico da biflorina, о- naftoquinona isolada das raÃzes de Capraria biflora L / Antineoplastic potential of biflorin, о- naftoquinone isolated from the roots of Capraria biflora L

Marne Carvalho de Vasconcellos 14 December 2007 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A biflorina à uma 1,4 â orto-naftoquinona isolada de raÃzes de Capraria biflora, que possui uma ampla distribuiÃÃo nas amÃricas do Sul e do Norte. O objetivo desse trabalho foi avaliar se a biflorina apresentava um potencial citotÃxico e antitumoral utilizando modelos in vitro e in vivo. O presente estudo tambÃm avaliou a genotoxicidade dessa molÃcula em linfÃcitos perifÃricos humanos e em outros modelos como cÃlulas V79, bactÃrias, leveduras bem como em medula Ãssea de camundongos. Frente a dezesseis linhagens tumorais, dentre elas 15 humanas e 1 murina, a biflorina mostrou-se bastante citotÃxica, uma vez que teve sua CI50 variando de 0,43 e 14,61 Âg/mL. Para avaliar sua seletividade, ela foi testada tambÃm em linfÃcitos humanos estimulados com fitohemaglutinina, onde se pode concluir que ela nÃo à seletiva. A biflorina nÃo foi capaz de inibir o desenvolvimento de ovos de ouriÃo-do-mar e nem causar ruptura na membrana de hemÃcias de camundongos. Para avaliar seu mecanismo de aÃÃo e seu potencial antitumoral in vivo a linhagem B16 (Melanoma) foi escolhida para que os testes in vitro e in vitro pudessem ser realizados com a mesma cÃlula. Os estudos in vitro realizados por coloraÃÃo diferencial e por citrometria de fluxo sugerem que a biflorina induz morte celular por apoptose, uma vez que as cÃlulas tratadas apresentaram reduÃÃo do volume nuclear, condensaÃÃo de cromatina e formaÃÃo de corpos apoptÃticos. A citometria de fluxo confirmou a fragmentaÃÃo de DNA induzida na maior concentraÃÃo de biflorina e demonstrou que as cÃlulas tratadas apresentaram despolarizaÃÃo da mitocÃndria significante. AlÃm disso, por citometria a integridade de membrana nÃo foi alterada e nÃo exibiu aumento da percentagem de cÃlulas nÃo viÃveis, sendo o mesmo observado com as cÃlulas avaliadas por exclusÃo por azul de tripan. A atividade in vivo da biflorina foi avaliada em trÃs modelos, sarcoma 180, carcinoma de Erlich e melanoma B16. A biflorina inibiu o crescimento dos tumores dos animais transplantados com sarcoma 180 e carcinoma de Erlich, bem como foi capaz de aumentar a resposta antitumoral e diminuir a toxicidade sistÃmica do 5-FU quando associada com ele. Nos animais transplantados com B16 a sobrevida dos animais tratados com biflorina aumentou significativamente. Foi demonstrado tambÃm que a biflorina possui aÃÃo imunoadjuvante aumentando a produÃÃo de anticorpos contra ovalbumina, o que pode estar relacionada com suas propriedades antitumorais. TambÃm foi estudada a interaÃÃo da biflorina com o DNA de fita dupla e de fita simples, mostrando que ela inibe diretamente o DNA, mas nÃo inibe Topoisomerase I, sugerindo que outro mecanismo deve estar associado a essa interaÃÃo, podendo estar relacionado à induÃÃo de dano ao DNA. Contudo a biflorina mostrou-se genotÃxica apenas no teste do cometa, onde a freqÃÃncia e o Ãndice de danos em linfÃcitos humanos aumentaram significativamente, sem, no entanto induzir efeito clastogÃnico pelo teste de aberraÃÃes cromossÃmicas. Por outro lado, por sua comprovada atividade antioxidante, possivelmente associada à remoÃÃo de grupos hidroxil, a biflorina demonstrou ter uma atividade antimutagÃnica, contra cÃlulas V79 e linhagens de Saccharomyces cereviseae tratadas com H2O2, quando usada em baixas concentraÃÃes, alÃm de nÃo causar peroxidaÃÃo lipÃdica bem como diminuir a peroxidaÃÃo lipÃdica medida pelos nÃveis de TBARS em cÃlulas V79. Ainda para descartar quaisquer dÃvidas em relaÃÃo a nÃo induÃÃo de mutagenicidade pela biflorina, outros dois testes sugeridos pelos protocolos internacionais como testes padrÃo para comprovaÃÃo de seguranÃa de muitos quÃmicos incluindo biocidas e fÃrmacos, foram realizados os testes de Ames em Salmonella thyphimurium e o teste de micronÃcleos em medula Ãssea de camundongos, ambos com resultados negativos. Todos esses dados compilados sugerem que a biflorina à uma droga com uma potente atividade citotÃxica em cÃlulas neoplÃsicas, antitumoral, atividade imunoadjuvante, potencial antioxidante que interage diretamente com DNA de fita simples e de fita dupla, mas nÃo inibe topoisomerase, porÃm mostra-se genotÃxica, mas nÃo mutagÃnica quando testada em vÃrios modelos biolÃgicos / Biflorin is a 1,4 - o-naftoquinone isolated from the roots of Capraria biflora, which has an ample distribution among North and South AmÃrica. The goal of this study was to evaluate the antitneoplastic potential of biflorine in vitro and in vivo models. Genotoxic effects in human peripheral lymphocytes and other cell models, such as V79, bacteria and yeasts, as well as in mice bone marrow. Was also accessed biflorin was highly cytotoxic against 15 human tumor cell lines and 1 murine cell line, with IC50 ranging from 0.43 to 14.61 Âg/mL. Cell selectivity was was not observed, since in was equally toxic to normal human lymphocytes stimulated with phytoheamaglutinin. No inhibitory effect on see-urchin egg development or lysis of mouse erythrocyte was observed following biflorin treatment. Mode of action studies and antitumor potential was evaluated on the B16 melanoma cell line, which enables in vitro and in vivo studies. The in vitro data suggests that biflorin induces cell death by apoptosis, as treated cells showed a decrease in nucleus size, chromatin condensation and formation of apoptotic bodies. Flow cytometry confirmed DNA fragmentation and a significant mitochondrial depolarization on the highest concentration tested. Membrane integrity disruption was not observed when analyzed by flow cytometry and no increase in non viable cells was registered. The later result was also seen on the trypan blue exclusion cell count. In vivo antitumor activity was evaluated in three tumor models: Sarcoma 180, ErlichÂs Carcinoma and Melanoma B16. Biflorin inhibited tumor growth in S-180 and Erlich transplanted animals and increased the antitumor effect of 5-FU where decreasing its toxicity. On B16 transplanted animals, survival span of biflorin-treated animals increased significantly. It was demonstrated that biflorin possess immune-adjuvant proprieties, increasing the production of anti-albumin antibodies, which can be related to its antitumor activity. Interaction of biflorin with single and double stranded DNA was confirmed, but was shown that it does not inhibit topoisomerase I, suggesting that a different mechanism is associated with this interaction, probably DNA damage induction. Biflorin showed genotocicity only on the comet assay, in which frequency and damage index towards human lymphocytes were significantly increased, without, however, inducing clastogenic effect on chromosome aberration assessment. On the other hand, due to its antioxidant effect, possibly associated to removal of hydroxi groups, biflorin, in lower concentrations, showed antimutagenic activity towards V79 cells and Saccharomyces cereviseae treated with H2O2. Moreover, it does not induce lipidic peroxidation, thus reducing this effect in V79 cells, as seen by assessment of TBARS levels. To discard any doubts on biflorinÂs non-mutagenic proprieties; the Ames test in Salmonella thyphimurium and the micronucleus assay on mouse bone marrow was carried out, both presenting a negative result. Taken together, these results suggest that biflorin is a strong cytotoxic compound against neoplastic cells as possess antitumor, immune-adjuvant and antioxidant potential, interacts directly with single and double stranded DNA, but not topoisomerase I, has a genotoxic but not mutagenic effect and increases survival rate in treated mice

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