91 |
Efeito dos acordares na monitorização ambulatorial da pressão arterialLenz, Maria do Carmo Sfreddo January 2006 (has links)
Objetivo: Investigar o efeito de se distinguir a pressão arterial noturna da pressão arterial no sono pelo registro simultâneo da monitorização ambulatorial da pressão arterial e da polissonografia. Métodos: Recrutaram-se 36 pacientes, 29 homens e 7 mulheres, com suspeita de síndrome das apnéias e hipopnéias obstrutivas do sono (SAHOS), encaminhados à clínica do sono para investigação diagnóstica e que concordaram usar o monitor ambulatorial de pressão arterial (MAPA) Spacelabs 90207 ABP durante a polissonografia (PSG). A média de idade dos indivíduos era 45 ± 11 anos; o índice de massa corporal (IMC), 30,8 ± 5,4 Kg/m2; o índice de apnéias e hipopnéias, 35 ± 29 AH/h. Um microfone acoplado ao monitor ambulatorial de PA registrou os sons característicos de sua atividade em um canal da polissonografia e permitiu determinar, de modo eletrográfico, se a PA foi medida em sono (e-sono) ou vigília (e-vigília).Resultados: Os pacientes encontravam-se dormindo durante (média+DP) 61+24% (variando de 0 a 100%), das 14+1 medidas de pressão arterial durante a noite. Leituras de pressão sistólica e diastólica na MAPA foram significativamente maiores durante o evigília (121 + 12 / 73 + 9 mm Hg) que durante o total do período noturno (119 + 11 / 70 + 8 mmHg) e e-sono (116 + 13 / 68 + 9 mm Hg). Baseado nas medidas do período noturno, 22 pacientes (61%) tinham hipertensão noturna; baseado nas medidas do período de e-sono, 12 pacientes tinham hipertensão noturna (33%; qui-quadrado= 5,54; p= 0,018). Um modelo de regressão linear múltipla mostrou que a percentagem de medidas feitas durante o e-sono foi a única variável que explicou significantemente a diferença entre os valores de PA noturna e PA em e-sono, controlando para gênero, idade, IMC, IAH, e SaO2 mínima. Conclusão: Durante a MAPA as leituras de PA noturnas são mais altas que as leituras durante e-sono. / Objective: Investigate the effect of distinguishing nighttime and sleep on nocturnal blood pressure results in ambulatory blood pressure monitoring (ABPM). Methods: We recruited 36 patients, 28 male, with suspected OSAHS attending a sleep clinic for diagnostic polysomnography (PSG) and who agreed to wear a Spacelabs 90207 ABP monitor during PSG. Their mean age was 45±11 years; body mass index (BMI), 30.8±5.4 kg/m2; apnea-hypopnea index (AHI), 35±29 AH/h; 13 had history of hypertension. A microphone attached to the ABP monitor recorded its sounds in the polygraph and allowed to classify each ABPM measurement as being made in electrographically-determined wake (e-wake) or sleep state (e-sleep). Results: Patients were asleep during (mean±SD) 61±24% (range 0 to 100%) of the 14±1 nighttime BP measurements. Systolic and diastolic ABPM readings were significantly higher during e-wake (121±12 / 73±9 mm Hg) than during total nighttime (119±11/70±8 m Hg) and e-sleep (116±13 / 68±9 mm Hg). Based on nighttime measurements 22 patients (61%) had nocturnal hypertension. Based on measurements made during e-sleep, nocturnal hypertension was diagnosed in 12 patients (33%; chisquare= 5.54; p= 0.018). A multiple linear regression model showed that the percentage of measurements made in e-sleep was the only variable that significantly explained the difference between nighttime and e-sleep BP figures, when controlling for gender, age, BMI, AHI, and lowest SaO2. Conclusion: During ABPM, nighttime BP readings are higher than during e-sleep and this changes dipping and nocturnal hypertension classification.
|
92 |
Hepatoproteção dos antioxidantes melatonina e n-acetilcisteína na hipóxia intermitenteRosa, Darlan Pase da January 2013 (has links)
Introdução: Apneia do sono é uma doença respiratória crônica com alta prevalência que causa múltiplas interrupções respiratórias, levando à hipóxia intermitente (HI). A HI culmina com a geração de radicais livres, estresse oxidativo, inflamação e esteatose hepática. A Melatonina (MEL) e N-acetilcisteína (NAC), são potentes antioxidantes, capazes de inibir esses radicais livres e o estresse oxidativo. Objetivos: Investigar o mecanismo de inflamação em um modelo de hipóxia intermitente que simule a apneia do sono, avaliando-se o fígado e o pulmão, as respostas aos tratamentos com MEL e NAC frente às alterações oxidativas e inflamatórias no fígado de camundongos. Métodos: Utilizamos 120 camundongos machos, adultos, divididos em três experimentos: avaliação do modelo experimental (n=36), avaliação inflamatória molecular em fígado e pulmão (n=12) e avaliação molecular em camundongos com uso de antioxidantes (n=72). Para a hipóxia intermitente foi utilizado o sistema de câmaras que mantêm os roedores em um equipamento que simula a apneia do sono, durante oito horas diárias. No primeiro experimento avaliaram-se as alterações hepáticas em dois momentos, com 21 dias de exposição e 35 dias de exposição à HI. Nos demais experimentos foram utilizados o mesmo sistema durante 35 dias de exposição. No terceiro experimento, a partir do 21° dia iniciaram-se a administração intraperitoneal dos antioxidantes (MEL-200uL/Kg) e NAC-10mg/Kg). Resultados: Foi verificado que o tempo de 21 dias de exposição, não foi encontrado alterações nos fígados dos camundongos. Nos animais expostos durante 35 dias à HI, contatou-se a presença de estresse oxidativo, com aumento de dano oxidativo a lipídios e ao DNA e a redução das defesas antioxidantes, e aumento significativo de metabólitos de óxido nítrico (NO), além da presença de lesão tecidual na histologia hepática. Nos pulmões e nos fígados dos camundongos submetidos à HI, contatou-se a presença de estresse oxidativo, e aumento de expressão de fatores de transcrição: hipóxia induzível (HIF-1α), nuclear (NF-κB) e necrose tumoral (TNF-α), como mediadores inflamatórios, bem como elevação da expressão da óxido nítrico sintase induzível (iNOS) e fator de crescimento vascular endotelial (VEGF), como mediadores de resposta vascular, e Caspase 3 clivada, como enzima responsável pela apoptose. Nos animais que foram tratados com MEL e NAC, houve redução significativa, nos fígados, de todas proteínas que apresentaram-se elevadas expressões do grupo exposto sem tratamento, assemelhando-se aos controles. Conclusão: Sugerimos que o tempo necessário de hipóxia intermitente, que simule a apneia do sono, para lesão hepática e estresse oxidativo seja de 35 dias, nesse tempo de exposição sabemos que tanto o pulmão quanto o fígado possuem estresse oxidativo, inflamação e apoptose, e que o uso de Melatonina e N-acetilcisteína foram capazes de proteger os fígados dessas agressões. / Introduction: Sleep apnea is a chronic respiratory disease with high prevalence causing multiple interruptions in breathing, leading to intermittent hypoxia (IH). The IH culminates with the generation of free radicals, oxidative stress, inflammation and hepatic steatosis. Melatonin (MEL) and N-acetylcysteine (NAC) are potent antioxidants, capable of inhibiting these free radicals and oxidative stress. Objectives: To investigate the mechanism of inflammation in a model of intermittent hypoxia that simulates sleep apnea, evaluating the liver and lung, responses to treatment with MEL and NAC front of oxidative and inflammatory changes in the liver of mice. Methods: We used 120 male mice, adults, divided into three experiments: evaluation of the experimental model (n = 36), inflammatory molecular assessment in liver and lung (n = 12) and molecular evaluation in mice with antioxidants (n = 72) . For intermittent hypoxia was used to maintain camera system rodents in a device that simulates sleep apnea during eight hours. The first experiment evaluated the hepatic changes in two stages, with 21 days of exposure and 35 days of exposure to IH. In other experiments we used the same system for 35 days of exposure. In the third experiment, from day 21 began intraperitoneally administration of antioxidants (MEL-200uL/Kg and NAC-10mg/Kg). Results: It was found that the time of exposure of 21 days, no changes were found in the livers of mice. In animals exposed for 35 days to IH, contacted the presence of oxidative stress, with increased oxidative damage to lipids and DNA and reduction of antioxidant defenses, and a significant increase of metabolites of nitric oxide (NO), and the presence of tissue injury in liver histology. In the lungs and livers of mice subjected to IH, contacted the presence of oxidative stress, and increased expression of transcription factors: hypoxia inducible (HIF-1α), nuclear (NF-κB) and tumor necrosis factor (TNF-α), such as inflammatory mediators and increase the expression of inducible nitric oxide synthase (iNOS) and vascular endothelial growth factor (VEGF), vascular response mediators, and cleaved Caspase 3 as enzyme responsible for apoptosis. In animals treated with NAC and MEL, a significant reduction in the livers of all proteins that were elevated expression of the exposed untreated, similarly to controls. Conclusion: We suggest that the time required for intermittent hypoxia, simulating sleep apnea, to liver damage and oxidative stress is 35 days exposure at this time we know that both the lungs and the liver have oxidative stress, inflammation and apoptosis, and the use of Melatonin and N-acetylcysteine were able to protect the livers of these aggressions.
|
93 |
Avaliação do sono em pacientes com mucopolissacaridose tipo VIJohn, Angela Beatriz January 2008 (has links)
Realizamos um estudo transversal prospectivo com o objetivo de determinar a prevalência de apnéia obstrutiva do sono em um grupo de pacientes sul-americanos com mucopolissacaridose tipo VI sem tratamento prévio ou atual com terapia de reposição enzimática ou transplante de medula óssea. Os critérios de inclusão foram: ter 4 anos ou mais de idade e confirmação bioquímica da doença (níveis reduzidos da atividade da arilsulfatase B, aumento de glicosaminoglicanos (GAGs) urinários e atividade normal de outra sulfatase). Foram avaliados 28 pacientes através de anamnese, exame físico, ecocardiograma Doppler transtorácico e polissonografia realizada em noite inteira. A amostra estudada tinha 14 (50%) meninos. No momento da avaliação, a média de idade foi de 98,5 meses e a média de idade do diagnóstico de MPS VI foi de 48,4 meses. Em 88% da amostra os sintomas iniciaram com menos de 36 meses e em 27% das famílias houve relato de consangüinidade entre os pais. As manifestações clínicas mais freqüentes durante o sono foram roncos e apnéias observadas. Ao exame físico, 78,6% apresentavam macroglossia e 82,1% deformidade torácica tipo pectus carinatum. Três (10,71%) pacientes já tinham realizado adenotonsilectomia e 6 (21,42%) adenoidectomia isoladamente. Os dados polissonográficos evidenciaram apnéia obstrutiva do sono em 23 (85,1%) pacientes, sendo 4 com transtorno leve, 5 moderado e 14 grave. A média do índice de apnéia hipopnéia (IAH) foi de 19,84 ± 26,25 eventos/hora, da saturação periférica da oxihemoglobina (SpO2) 93,25 ± 5,06%, do nadir da SpO2 80,29 ± 10,01% e do pico do dióxido de carbono final exalado (EtCO2) 44,1 ± 6,01 mmHg. A ocorrência de apnéias centrais foi rara. Quatorze indivíduos da amostra (50%) tiveram evidência de hipertensão pulmonar (HP) documentada através de ecocardiograma. Foi observada associação positiva entre a média e o nadir da SpO2 mais baixos e a presença de HP. No grupo com HP, a média e o nadir da SpO2 foram de 91,2 ± 6,4% e 75,4 ± 10,9% respectivamente, enquanto que nos pacientes sem HP os valores de média e nadir da SpO2 foram 95,3 ± 1,8% e 85,2 ± 6,1% respectivamente (p=0,037 para média; p=0,007 para nadir). A presença de apnéias observadas durante o sono foi a variável mais importante em predizer HP nessa amostra (p=0,016; OR 9,9; IC 1,5 a 63,7). As manifestações clínicas sugestivas de alterações respiratórias durante o sono não apresentaram correlação significativa com o IAH, a média e o nadir de SpO2 e o pico de EtCO2. Também não houve correlação significativa entre a excreção urinária de GAGS e a atividade enzimática com resultado da polissonografia e do ecocardiograma. Concluímos que a prevalência de apnéia obstrutiva do sono nos pacientes com mucopolissacaridose tipo VI é elevada e o nível de dessaturação apresenta correlação positiva com a presença de hipertensão pulmonar. Os sintomas durante o sono não apresentaram associação com o resultado da polissonografia. A presença de apnéias observadas durante o sono foi a variável mais importante para predizer HP. / This prospective cross-sectional study was conducted to determine the prevalence of obstructive sleep apnea in a group of South American patients with mucopolysaccharidosis type VI who had no previous or current treatment with enzyme replacement or bone marrow transplant. Inclusion criteria were: age 4 years or older; and biochemical confirmation of the disease – reduced arylsulfatase B activity, increased glycosaminoglycans (GAGs) in urine, and normal activity of at least one other sulfatase. Twenty-eight patients were examined and data were collected from clinical history, physical examination, transthoracic Doppler echocardiogram and overnight polysomnography. Of the 28 participants, 14 (50%) were boys; mean age at evaluation was 98.5 months, and mean age at MPS diagnosis, 48.4 months. Symptoms started before 38 months of age in 88% of the sample; 27% reported parental consanguinity. The most frequent clinical symptoms during sleep were snoring and witnessed apnea. Physical examination revealed that 78.6% had macroglossia, and 82.1%, pectus carinatum. The most frequent clinical symptoms during sleep were snoring and witnessed apnea. Physical examination revealed that 78.6% had macroglossia, and 82.1%, pectus carinatum. Three (10.71%) patients had already undergone adenotonsillectomy, and 6 (21.42%), isolated adenoidectomy. Polysomnography results showed that 23 (85.1%) patients had obstructive sleep apnea: 4 mild, 5 moderate, and 14 severe. Mean apnea-hypopnea index (AHI) was 19.84 ± 26.25 events/hour, oxygen saturation (SpO2), 93.25 ± 5.06%, SpO2 nadir, 80.29 ± 10.01%, and peak end-tidal carbon dioxide (EtCO2), 44.1 ± 6.01 mmHg. Central apneas were rare. Pulmonary hypertension (PH) was detected by echocardiography in 14 (50%) patients. Lower SpO2 mean and nadir were positively associated with PH. In the group of patients with PH, SpO2 mean and nadir were 91.2 ± 6.4% and 75.4 ± 10.9%, and in the group without PH, 95.3 ± 1.8% and 85.2 ± 6.1% (p=0.037 for mean; p=0.007 for nadir). Witnessed apneas during sleep were the most important variable to predict PH in this sample (p=0.016; OR 9.9; CI, 1.5 to 63.7). Clinical signs suggestive of respiratory abnormalities during sleep were not significantly correlated with AHI, SpO2 mean and nadir, or peak EtCO2. There was no significant correlation between GAGs in urine or enzyme activity and polysomnography or echocardiogram results. The prevalence of obstructive sleep apnea in patients with mucopolysaccharidosis type VI was high, and the level of desaturation was positively correlated with the presence of pulmonary hypertension. Symptoms observed during sleep were not associated with polysomnography results. Witnessed apneas during the sleep were the most important variable to predict PH.
|
94 |
Terapia com pressão positiva contínua nas vias aéreas no controle da asma grave e apneia obstrutiva do sono: um estudo quasi-experimentalLandeiro, Renata Brito Rocha 18 November 2015 (has links)
Submitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2017-05-19T23:41:26Z
No. of bitstreams: 1
RENATA BRITO DISSERTAÇÃO.pdf: 2219639 bytes, checksum: 0af8f8ffb2a1b5d9bd81a31663a9ffa3 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-19T23:41:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1
RENATA BRITO DISSERTAÇÃO.pdf: 2219639 bytes, checksum: 0af8f8ffb2a1b5d9bd81a31663a9ffa3 (MD5) / Introdução. A síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS) é uma comorbidade
frequentemente observada em asmáticos graves não controlados. A terapia com pressão
positiva continua nas vias aéreas (CPAP) pode melhorar a SAOS e por conseguinte o
controle da asma. Objetivo. Avaliar o controle da asma em pacientes com diagnóstico
de SAOS submetidos a terapia com pressão positiva contínua nas vias aéreas.
Metodologia. Trata-se de um estudo quasi-experimental. Asmáticos graves com SAOS
foram avaliados no período basal e após 90 dias de terapia com CPAP nasal domiciliar.
Resultados. A proporção de pacientes com asma controlada dobrou pós terapia com
CPAP em relação ao período basal: 8 (36,4%) vs 17 (77,3%); p=0,008, respectivamente.
A mediana do ACQ-6 antes do CPAP foi de 1,67 (1,12 – 2,74), sendo que após CPAP foi
de 0,58 (0,27–1,5); p=0,000. A mediana da escala de Epworth antes do CPAP foi de 12,5
(3,0 - 17,0) e depois 8,5 (3,0 - 12,8); p=0,042. Conclusão. Em pacientes asmáticos
graves não controlados com apneia obstrutiva do sono, a terapia com CPAP nasal
melhorou de forma significativa os parâmetros polissonográficos, a sonolência excessiva
diurna e o controle dos sintomas de asma.
|
95 |
Efeito de diurético e de dieta hipossódica em pacientes com apneia obstrutiva do sono grave : um ensaio clínico randomizadoMartinez, Cintia Zappe Fiori January 2016 (has links)
Introdução: A patogênese da apneia obstrutiva do sono envolve estreitamento da faringe causado por deslocamento de líquido das pernas para o pescoço durante a noite. Objetivo: Determinar o efeito de intervenções que depletem líquido corporal na gravidade da apneia obstrutiva do sono. Métodos: Em ensaio randomizado controlado com placebo, homens diagnosticados com apneia obstrutiva do sono grave, segundo os critérios da Academia Americana de Medicina do Sono, foram aleatoriamente designados para receber diariamente diurético Lasilactona (espironolactona 100 mg + furosemida 20 mg) ou pílula placebo ou aconselhamento nutricional para dieta com restrição de sódio mais pílula placebo. O período de intervenção foi de uma semana. Todos os participantes realizaram a polissonografia portátil tipo III no início e no final do estudo. A mudança no índice de apneia hipopneia (IAH) foi o desfecho primário. Resultados: O estudo incluiu 54 participantes com média de idade (±DP) de 45±8,8 anos, IMC de 29,9±2,9 kg/m2 e IAH de 49±19 eventos/h. A mudança no IAH foi -11 eventos/h de sono (intervalo de confiança de 95% [IC], -15,59 para -5,74) no grupo de dieta, -7,33 (IC 95%, -13,75 para -0,91) no grupo diurético e 0,33 (IC 95%, -2,51 para 3,17) no grupo placebo (P=0,001 para interação tempo × grupo). A redução de água corporal total foi 2,2±2,2 L no grupo diurético (P<0,001) e 1,0±1,6 L no grupo dieta (P=0,002). Os sintomas de sonolência e a circunferência do pescoço reduziram significativamente somente no grupo dieta (P=0,007 e P<0,001 para interação, respectivamente). O uso de diurético aumentou a concentração de aldosterona e a atividade da renina plasmática (P<0,001 para interação). Conclusões: Em homens com apneia obstrutiva do sono grave, intervenções dietéticas e farmacológicas que depletam líquido corporal diminuem o IAH. Esse estudo fornece evidências de que a retenção de líquido corporal desempenha papel na patogênese da apneia do sono. / Rationale: The pathogenesis of obstructive sleep apnea involves pharyngeal narrowing caused by overnight fluid displacement from the legs to the neck. Objective: To determine the effect of interventions that reduced the body fluid content on obstructive sleep apnea severity. Methods: In this placebo-controlled study, men diagnosed with severe obstructive sleep apnea according American Academy of Sleep Medicine clinical criteria were randomized to receive daily diuretic lasilactone (spironolactone 100 mg + furosemide 20 mg) or placebo pill or nutritional counseling to sodium-restricted diet plus placebo pill. The intervention period was one week. All participants underwent out-of-center polysomnographies at baseline and follow-up. The change in apnea-hypopnea index (AHI) was the main outcome. Results: The study included 54 participants with mean age (±SD) of 45±8.8 years, body mass index of 29.9±2.9 kg/m2, and AHI of 49±19 events/h. From baseline to follow-up, the AHI delta value was −11 (95% confidence interval [CI], −15.59 to −5.74) in the diet group, −7.33 (95% CI, −13.75 to −0.91) in the diuretic group, and 0.33 (95% CI, −2.51 to 3.17) in the placebo group (P=0.001 for time × group interaction). The reduction in the total body water was 2.2±2.2 L in the diuretic group (P<0.001) and 1.0±1.6 L in the diet group (P=0.002). Sleepiness and neck circumference reduced only in the diet group (P=0.007 and P<0.001 for the interaction, respectively). The diuretic use augmented aldosterone concentration and plasma renin activity (P<0.001 for the interaction). Conclusions: Among men with severe OSA, dietary and pharmacological interventions that decrease bodily fluid content reduce the AHI. This trial provides a finding that fluid retention plays a role in apnea pathogenesis.
|
96 |
Exame otorrinolaringológico sistemático como indicador da apneia obstrutiva do sono em obeso classe III / Systematic otolaryngological exam as a predictor of obstructive sleep apnea in class III obesesTangerina, Rodrigo de Paiva [UNIFESP] January 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:44:47Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2006 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / A associação entre a Síndrome da Apnéia e Hipopnéia Obstrutiva do Sono e a obesidade vem sendo observada desde as primeiras publicações a respeito da doença. Com o melhor entendimento da fisiopatologia e co-morbidades relacionadas à apnéia, técnicas para um diagnóstico precoce dessa síndrome tem sido objeto de estudo de vários pesquisadores. O exame físico otorrinolaringológico tem sido proposto como um preditor da apnéia obstrutiva do sono, porém existe a necessidade de distinguir quais alterações observadas nesse exame são relacionadas à apnéia e quais estariam relacionadas exclusivamente à presença da obesidade. O objetivo desse trabalho é avaliar clinicamente, através do exame físico otorrinolaringológico sistemático, pacientes portadores de obesidade classe III buscando identificar as alterações morfológicas associadas à presença e gravidade da SAHOS nesse grupo de pacientes. Foram estudados 45 pacientes consecutivos com índice de massa corpórea maior ou igual a 40kg/m² provenientes do ambulatório de cirurgia bariátrica da UNIFESP-EPM. Todos os indivíduos foram submetidos a anamnese dirigida, exame otorrinolaringológico e polissonografia, e os resultados foram comparados entre indivíduos com e sem apnéia e entre sujeitos com diferentes graus de apnéia. Resultados: 68,9% dos indivíduos foram mulheres e 31,1% homens. A idade média foi 46,5 ± 10,8 anos, o índice de massa corpórea médio foi 49 ± 7 Kg/m2 e a circunferência cervical média foi 43,4 ± 5,1 cm. Todos os pacientes apresentavam ronco habitual e 48,9% referiam sonolência diurna excessiva. O índice de apnéia/hipopnéia mostrou-se normal em 22,2% dos casos e alterado em 77,8% dos indivíduos. A média do índice de apnéia/hipopnéia foi de 30,8 ± 31,9 eventos por hora de sono, e a média da saturação mínima de oxigênio foi 75,6% ± 9,7%. Comparando-se o grupo com apnéia e o sem apnéia foi observado que as características relacionadas à presença da SAHOS foram: idade mais jovem (p=0,02), maior circunferência cervical (p=0,004), presença de pilares amigdalianos medianizados (p=0,0002), palato mole X posteriorizado (p=0,0053), palato mole espesso (p=0,0014), úvula longa (p=0,04), e espessa (p=0,0052) e hipertrofia de conchas nasais inferiores (p=0,04). Os achados relacionados à gravidade da SAHOS foram maior circunferência cervical (p=0,02), presença de pilares amigdalianos medianizados (p=0,04), palato mole posteriorizado (p=0,03), e espesso (p=0,04). A hipertrofia das tonsilas palatinas e o índice de Mallampati modificado não apresentaram correlação estatisticamente significante com a presença nem com a gravidade da SAHOS. Concluímos que a prevalência da apnéia obstrutiva do sono é alta nesse grupo de pacientes confirmando a correlação entre apnéia e obesidade. A circunferência cervical aumentada é um indicador da presença e gravidade da síndrome. Alterações nos tecidos moles da faringe também são relacionadas à presença e gravidade da apnéia, mas não as alterações do esqueleto facial neste grupo de pacientes. / The association between sleep apnea/hipopnea syndrome and obesity have been observed since the first publications conserning the theme. With the better understanding of pathophisiology and comorbidities associated with apnea, techniques for an early diagnostic have been studied by several authors. The otolaryngological physical exam has been proposed as a predictor of presence and severity of apnea, but it is necessary to distinguish the alterations related to apnea from that related to obesity itself. The purpose of this study is to evaluate patients with obesity class III by the otolaryngological exam seeking morphologic changes associated with the presence and severity of obstructive sleep apnea into this group. We studied 45 consecutives patients with body mass index of 40kg/m² or more from the bariatric surgery ambulatory of UNIFES-EPM. An anamnesis was taken and the otolaryngological exam and polisomnography were performed for all subjects. The results were compared between the group of individuals with and without apnea and among the various levels of apnea severity. Results: 68,9% of subjects were female and 31,1% were male. The mean age was 46,5 ± 10,8 years, the mean BMI was 49 ± 7 Kg/m2 and the mean neck circumference was 43,4 ± 5,1 cm. All patients were habitual snores and 48,9% had daily hypersomnolence. Polysomnographyc findings showed that 22,2% had normal apneahypopnea index (AHI) and 77,8% had AHI over 5, with a mean of 30,8 ± 31,9, and the minimum oxihemoglobin saturation had a mean of 75,6% ± 9,7%. The findings that have association with de OSAHS presence were: younger age (p=0,02), biggest neck circumference (p=0,004), presence of medialized tonsillar pillars (p=0,0002), posteriorized soft palate in relation to oropharynx (p=0,0053), thick soft palate (p=0,0014), long uvula (p=0,04), thick uvula (p=0,0052) and inferior turbinate hypertrophy (p=0,04). The findings that have association with OSAHS severity were: higher neck circumference (p=0,02), 51 presence of medialized tonsillar pillars (p=0,04), posteriorized soft palate (p=0,03), thick soft palate (p=0,04). Conclusion: The OSAHS prevalence in this group of obese subjects was higher, confirming the existent correlation between obesity and OSAHS and the higher neck circumference was a presence and severity OSAHS marker. Soft tissue abnormalities of upper airway were related to presence and severity of obstructive sleep apnea, however alterations of facial skeleton were not, for this group of class III obese patients. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
|
97 |
Funcionamento cognitivo em pacientes com a síndrome da apneia obstrutiva do sono sem comorbidades / Cognite functioning in OSAS patients without comorbidities: focus in different executive domainsBorges, Juliane Goldoni [UNIFESP] January 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:44:59Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2011 / BV UNIFESP: Teses e dissertações
|
98 |
Apneia obstrutiva do sono na ausência de síndrome metabólica: Velocidade de onda de pulso, fatores inflamatórios e de estresse oxidativo / Obstructive sleep apnea in the absence of metabolic syndrome: pulse wave velocity, inflammatory and oxidative stress factorsOlenscki, Daniela Kuguimoto Andaku [UNIFESP] January 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:45:18Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2012 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)/Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) / A Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) esta comumente associada a fatores que aumentam o risco cardiovascular, incluindo a Sindrome Metabolica (SM). No entanto, na ausencia da SM, o efeito da AOS sobre os mecanismos implicados nas doencas cardiovasculares foram pouco estudados. Objetivos: Analisar os efeitos da AOS, na ausencia de SM, em marcadores inflamatorios, de estresse oxidativo e vasculares; alem de verificar a influencia da sonolencia excessiva diurna (SED) sobre os mesmos parametros. Casuistica e Metodos: Trinta e quatro individuos do genero masculino foram distribuidos em grupo Controle (n = 10) (43 ± 10,56 anos, circunferencia da cintura 89,1 ± 8,78 cm, indice de apneias e hipopneias [IAH] 2,71 ± 1,48/hora) e grupo AOS (n = 24) (43,92 ± 9,9 anos, circunferencia da cintura 96,88 ± 6,61 cm, IAH 34,08 ± 22,83/hora). Individuos com indice de massa corporea > 30 kg/m2, com mais de 60 anos, portadores de doenca pulmonar obstrutiva cronica, doenca cardiaca, diabete melito, dislipidemia grave ou SM foram excluidos do estudo. Em seguida, considerando a SED, o grupo AOS foi subdividido em AOS sem SED (n = 11) e AOS com SED (n = 13) e comparado com o grupo Controle. Foram avaliadas as concentracoes de proteina C-reativa ultra sensivel (PC-r US), homocisteina (Hcy), cisteina (Cys), atividade da paraoxonase-1 (PON-1sal), atividade arilesterase da paraoxonase-1 (PON-1ari), atividade da enzima conversora de angiotensina (ECA) e a velocidade de onda de pulso (VOP) carotida-radial. Resultados: Apos ajuste para circunferencia da cintura, homeostasis model assessment index (HOMA-IR) e triglicerides, nao houve diferenca significante na comparacao entre os grupos Controle e AOS nas concentracoes de PC-r US (0,12 ± 0,86 vs 0,30 ± 0,51 mg/dL), nas atividades da PON-1sal (204,81 ± 43,87 vs 222,82 ± 26,16 U/mL), PON-1ari (77,02 ± 9,81 vs 86,97 ± 5,85 U/mL), ECA (49,74 ± 9,19 vs 55,74 ± 5,22 UAF/mg/min) e na VOP (11,75 ± 0,52 vs 11,59 ± 0,31 m/s). As concentracoes de Hcy foram significativamente inferiores no grupo AOS (14,84 ± 1,27 vs 9,91 ± 0,75 μmol/L; p < 0,005), assim como as de Cys (590,67 ± 29,94 vs 504,05 ± 17,86 μmol/L; p < 0,05), apesar de as medias de ambos os grupos se encontrarem dentro dos valores de referencia. A SED implicou em maiores concentracoes de PC-r US no subgrupo AOS com SED em comparacao com o AOS sem SED e Controle (0,4 ± 0,67; 0,20 ± 0,67; 0,10 ± 0,81 mg/dL, respectivamente, p < 0,05 para todas as analises). Conclusao: De acordo com os resultados dos marcadores estudados, na ausencia de SM, a AOS nao causou prejuizo vascular e nas medidas de estresse oxidativo, entretanto, maior resposta inflamatoria foi observada quando o sintoma de sonolencia diurna esteve presente / BV UNIFESP: Teses e dissertações
|
99 |
Acurácia da Monitorização Portátil Domiciliar para diagnóstico da Apneia Obstrutiva do Sono em idosos / Effectiveness of a Portable monitoring for diagnosis of Obstructive Sleep Apnea Syndrome in the elderlyPolese, Jéssica Fabia [UNIFESP] January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:45:33Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2012 / Associação Fundo de Incentivo à Psicofarmacologia (AFIP) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) / Introdução: A monitorizacao portatil (MP), realizada no domicilio do paciente, sem acompanhamento tecnico, e alternativa a polissonografia (PSG) de noite inteira para diagnostico de Sindrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS), em adultos, sem comorbidades. Porem, nao existem estudos validando o uso desses equipamentos nos idosos. Objetivo: Avaliar a acuracia de um MP em idosos, com alta probabilidade clinica para o diagnostico da SAOS, comparando com a PSG. Metodos: Foram selecionados pacientes consecutivos, com idade acima de 65 anos e suspeita de SAOS. Os pacientes foram submetidos a duas noites de avaliacao, com ordem definida aleatoriamente: 1- MP usado em casa (MPcasa), 2- MP usado simultaneamente com PSG no laboratorio do sono (MP+PSG). Foram obtidos tres diferentes valores de indice de apneia-hipopneia (IAH): 1- IAH da PSG (IAH PSG), 2- IAH do registro MP casa (IAH MPcasa) e 3- IAH do registro MP+PSG (IAH MP+PSG). As analises foram realizadas por dois tecnicos que analisaram, cada um, somente um tipo de registro e desconheciam a ordem dos registros. Resultados: Foram avaliados 43 pacientes (46% homens; idade media = 70±5 anos; indice de massa corporal medio = 30,3 kg/m2). Nao houve diferenca entre os valores do IAH quando comparados os diferentes registros (p>0,05). Houve boa correlacao entre o IAH da PSG com o IAH do MPcasa (r=0,67; p<0,0001) e com o IAH do MP+PSG (r=0,84; p<0,0001). A analise da area sob a curva ROC foi superior a 0,83 e observamos boa sensibilidade e valor preditivo positivo para o IAH do MP em todas comparacoes, nos pontos de corte de 5, 15 e 30, e boa especificidade e valor preditivo negativo para valores de IAH acima de 15. A concordancia foi maior quando os registros foram realizados simultaneamente. observada perda completa dos dados em 10,5% dos registros. As perda de registro foram 11,6%, 9,3%, respectivamente para os grupos MP+PSG e MP casa.Conclusao: O MP foi acurado para diagnostico da SAOS nos idosos com alta probabilidade clinica, podendo ser empregado nessa populacao como alternativa a PSG, com perda de registro semelhante a encontrado na literatura / BV UNIFESP: Teses e dissertações
|
100 |
Terapia fonoaudiológica como coadjuvante do tratamento com o uso do aparelho de pressão aérea positiva continua em pacientes com a síndrome de apneia obstrutiva do sono. / Phonoaudiological therapy as adjunt treatment with the use of continuous positive airway pressure in patients with obstructive sleep apnea syndromeDiaféria, Giovana Lucia Azevedo [UNIFESP] January 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:45:33Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2012 / Introdução: As alteracoes neuromusculares na faringe parecem ser um dos fatores relacionados a fisiopatologia da Sindrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS). No entanto, sao escassos e controversos os trabalhos que investigam o tratamento fonoterapico nestes pacientes em questao. Objetivo: Avaliar os efeitos de um programa de exercicios fonoterapicos, realizado isoladamente e associado ao aparelho de pressao aerea positiva continua (CPAP), nos parametros clinicos e polissonograficos de pacientes com a SAOS. Metodos: Os pacientes do genero masculino, com a SAOS, foram divididos aleatoriamente em quatro grupos de tratamento: Placebo, com 24 pacientes submetidos a terapia placebo da fonoterapia; Fonoterapia, com 27 pacientes submetidos a fonoterapia; CPAP, com 27 pacientes submetidos ao tratamento com CPAP; Combinado (CPAP+Fonoterapia), 22 pacientes submetidos ao tratamento com CPAP e fonoterapia. Os grupos receberam os tratamentos por tres meses. Todos os pacientes foram submetidos a avaliacoes pre e pos tratamento e apos tres semanas de owashouto, incluindo questionarios sobre a qualidade de vida, sonolencia excessiva, Teste Psicomotor de Vigilancia, polissonografia e avaliacao fonoaudiologica. Resultados: Foram avaliados 100 homens, com a idade (media±desvio padrao) de 48,1±11,2 anos, indice de massa corporea de 27,4±4,9 kg/m2, pontuacao na Escala de Sonolencia de Epworth (ESE) de 12,7±3,0 e indice de apneia-hipopneia (IAH) de 30,9±20,6 eventos/hora. Os grupos de tratamento (Fonoterapia, CPAP e Combinado) tiveram reducao da ESE e do ronco com o tratamento, sendo que o grupo Fonoterapia manteve esta melhora apos o owashouto. A reducao do IAH ocorreu nos grupos tratados, sendo mais expressiva na presenca do CPAP, com melhora da saturacao minima da oxihemoglobina e dos despertares. O grupo Fonoterapia, em comparacao ao grupo placebo, apresentou melhora em mais dominios de qualidade de vida e no aumento da forca muscular da lingua e do palato mole. O grupo Combinado, em comparacao ao grupo CPAP, apresentou melhora significativa da forca muscular da lingua e do palato mole e aumento na adesao ao CPAP. Conclusoes: Os resultados do presente estudo sugerem que a fonoterapia, nos pacientes com a SAOS, poderia ser considerado um tratamento alternativo e uma estrategia de intervencao coadjvante na adesao ao uso do CPAP / BV UNIFESP: Teses e dissertações
|
Page generated in 0.0638 seconds