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Influência dos polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs) da APOBEC3G na dinâmica populacional da infecção pelo HIV-1 / Influence of single nucleotide polymorphisms of APOBEC3G in the population dynamic in the HIV-1 infectionBizinoto, Maria Clara [UNIFESP] 28 April 2011 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2011-04-28 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / A APOBEC3G (A3G) tem sido descrita como um fator celular que inibe a replicação do HIV-1. Durante a transcrição reversa, a A3G promove a desaminação de citidinas para uracilas nas fitas negativas de DNA viral, induzindo hipermutação de guaninas para adeninas nas fitas positivas. O HIV-1 contra-ataca esse efeito pela atividade da proteína viral Vif, que neutraliza complexos A3G através de um mecanismo de degradação proteassômica. Apesar de alguns polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs) terem sido descritos ocorrendo ao longo do gene A3G, seus efeitos sobre a progressão da infecção pelo HIV-1 não são claros. Este estudo tentou estabelecer, na população brasileira, a freqüência de 7 SNPs descritos anteriormente e seu impacto na carga viral e contagem de células T CD4+, em associação com a presença de hipermutação no gene da integrase. Além disso, foi analisada a diversidade genética do gene vif a fim de estabelecer sua associação com o estado clínico e os polimorfismos da A3G. Foram analisadas 400 amostras provenientes de indivíduos infectados pelo HIV-1 que não foram submetidos a tratamento antiretroviral. Os SNPs na A3G foram detectados por resequenciamento. Com o auxílio de ferramentas de bioinformática, foram utilizados modelos baseados em códons para estudar o processo evolutivo do gene vif, a partir de 156 sequências do subtipo B do HIV-1. A hipermutação foi investigada utilizando o corante Bisbenzamida-PEG durante a eletroforese em gel de agarose. Os géis foram analisados utilizando o software Image J e de acordo com a posição das bandas, quando comparados aos controles, as amostras foram categorizadas. Foi verificado que brasileiros e europeus têm freqüências genotípicas similares no gene A3G. A análise também revelou que os polimorfismos na maioria dos loci da A3G não tiveram qualquer influência na carga viral e contagem de células T CD4+. A análise das amostras em gel de agarose com HA-Yellow encontrou 36% de hipermutação. Notavelmente, códons sob o efeito de epistasia no gene vif foram associados com os níveis de células T CD4+. As análises baseadas em filogenia revelaram que os polimorfismos na A3G e a hipermutação tiveram um impacto insignificante na taxa de mutação neutra no gene vif. No entanto, códons sob selecção positiva foram detectados no gene vif entre as regiões MKSLVK e YRHHY, e nas regiões de interação com a BC-Box e Cullin5-Box. Estas regiões são envolvidas na degradação de Vif induzida por complexos A3G. Em conclusão, foi observado que a evolução do vif é parcialmente explicada pela resposta adaptativa otimizada para neutralizar a atividade da A3G, o que demonstra a plasticidade evolutiva do HIV-1 para se adaptar aos genes com função antiviral do hospedeiro. / APOBEC3G (A3G) has been described as a cellular factor that inhibits replication of HIV-1. During reverse transcription, A3G promotes deamination of cytidine to uracil in the minus strand viral DNA, inducing hypermutation of guanines to adenines in plus strand DNA. The HIV-1 counters this effect by the activity of the viral protein Vif, which counteracts A3G complexes through a mechanism of proteasome degradation. Although some single nucleotide polymorphisms (SNPs) have been described occurring along the A3G gene, its effects on the progression of HIV-1 are unclear. This study attempted to establish, in the Brazilian population, the frequency of seven SNPs previous described and their impact on viral load and CD4 cell count, in association with the presence of hypermutation in the integrase gene. In addition, we analyzed the genetic diversity of the vif gene to establish its association with clinical status and polymorphisms of A3G. We analyzed 400 samples from drug naïve infected HIV-1 patients. SNPs were detected by resequencing. Bioinformatic tools for HIV-1 sequences analyses were used for studying the evolutionary process of gene vif. Hypermutation has been investigated using the dye-PEG Bisbenzimide in agarose gel electrophoresis. The gels were analyzed using Image J software and according to the position of the bands, when compared to controls, the samples were categorized. It was found that Brazilians and Europeans have similar genotype frequencies in the A3G gene. The analysis also revealed that the polymorphisms in most loci of A3G had no impact on viral load and CD4 + T cells counts. Analysis using agarose gels with HA-Yellow found that 36% of all samples ware hypermutated. Notably, the codons under epistasis influence in the vif gene were associated with levels of CD4 + T cells. The phylogenetic-based analysis revealed that A3G polymorphisms and hypermutation had insignificant impact in the rate of neutral mutation in vif gene. However, codons under positive selection were detected between the MKSLVK and YRHHY regions and within the BC-Box and the Cullin5-Box of vif gene. These regions are involved in the degradation of Vif-induced A3G complexes. In conclusion, we observed that the evolution of vif is partly explained by the optimized adaptive response to counteract A3G activity, which demonstrates evolutionary plasticity of HIV-1 to adapt to host genes with antiviral function. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Dislipidemia e sua associação com estresse oxidativo em uma coorte de escolares do Recife – PEALBUQUERQUE, Mellina Neyla de Lima 17 December 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-12-17 / A tese foi construída a partir da hipótese de que escolares com dislipidemias tendem a apresentar alterações nas concentrações séricas de vitaminas antioxidantes lipossolúveis e exacerbação do risco cardiovascular quando comparados com escolares sem dislipidemias. Logo, os objetivos desse estudo foram investigar as concentrações séricas de retinol, beta-caroteno e alfa-tocoferol em adolescentes dislipidêmicos e a associação entre apolipoproteínas A-I e B e razão apolipoproteína B/apolipoproteína A-I com o risco cardiometabólico. A população estudada incluiu 104 adolescentes recrutados de escolas públicas do Recife, entre março/abril de 2013. Inicialmente foi realizado um estudo do tipo série de casos de dislipidemia, com grupo controle acoplado. Foram definidos como casos de dislipidemia adolescentes com concentrações de lipoproteínas de alta intensidade < 1,2 Mol/L e trigliceridemia > 3,4 Mol/L. Foram avaliadas variáveis sociodemográficas, antropométricas, clínicas e bioquímicas. As concentrações séricas de retinol, beta-caroteno e alfa-tocoferol foram analisadas por cromatografia líquida de alta eficiência. Adolescentes dislipidêmicos apresentaram concentrações séricas elevadas de retinol (p= 0,007) e da razão beta-caroteno/apolipoproteína A-I (p= 0,034) e baixas das razões beta-caroteno/colesterol total (p= 0,000) e beta-caroteno/apolipoproteína B (p= 0,033). O status sérico de alfa-tocoferol não mostrou associação com a dislipidemia. Excesso de peso, obesidade abdominal, marcadores do perfil lipídico e pressão arterial sistólica e diastólica foram mais prevalentes nos adolescentes dislipidêmicos. A associação entre as apolipoproteínas A-I e B e a razão apolipoproteína B/apolipoproteína A-I com o risco cardiometabólico foi investigada mediante corte transversal na população elegível, onde foram avaliadas variáveis clínicas, bioquímicas, antropométricas e sociodemográficas. As apolipoproteínas foram analisadas por Imunoturbidimetria. O aumento da escolaridade materna associou-se com concentrações séricas mais baixas de apolipoproteína A-I e mais elevadas da razão apolipoproteína B/apolipoproteína A-I. Índice de massa corporal, circunferência da cintura, circunferência da cintura/altura, triglicerídeos, colesterol/HDL e apolipoproteína B/apolipoproteína A-I mostraram redução com a progressão da distribuição percentilar das concentrações de apolipoproteína A-I, enquanto que HDL e apolipoproteína B aumentaram entre o primeiro e o último quartil das concentrações de apolipoproteína A-I. Pressão arterial sistólica, índice de massa corporal, circunferência da cintura, circunferência da cintura/altura, colesterol, LDL, triglicerídeos, colesterol/HDL e LDL/HDL apresentaram aumento progressivo na distribuição em quartis das concentrações de apolipoproteína B e da razão apolipoproteína B/apolipoproteína A-I. Os níveis séricos de alfa1-glicoproteina ácida aumentaram pari passu à progressão percentilar de apolipoproteína B. Gênero, idade, percentual de gordura corporal e glicemia não apresentaram diferenças entre os quartis das apolipoproteínas isoladas, bem como da razão apolipoproteína B/apolipoproteína A-I. Tomados em conjunto, os achados evidenciam associações da vitamina A com a dislipidemia e das apolipoproteínas A-I e B e da razão apolipoproteína B/apolipoproteína A-I com biomarcadores convencionais clínicos, bioquímicos e antropométricos de risco cardiometabólico. Investigações adicionais nesse grupo de risco são necessárias para elucidar os mecanismos de ação da vitamina A na patogênese da síndrome dislipidêmica, visando a redução de riscos cardiometabólicos desde idades precoces. De forma semelhante, estudos prospectivos são salutares para se avaliar a pertinência da implementação da análise das apolipoproteínas como marcadores laboratoriais de rotina na prática clínica.
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UTILIDADE CLÍNICA DE DIFERENTES MEDIDAS DE LIPÍDIOS E ATIVIDADE INFLAMATÓRIA NA DETECÇÃO DE DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA / CLINICAL UTILITY OF DIFFERENT MEASURES OF LIPID AND INFLAMMATORY ACTIVITY IN THE DETECTION OF CORONARY ARTERY DISEASECosta, Mariana Aquino dos Santos 23 November 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-11-23 / Introduction: Coronary artery disease, is one of the leading causes of mortality in the world. The apolipoproteins appear as a new parameter, more sensitive and specific, and does not require fasting 12:00 for blood collection. The C-reactive protein is the most inflammatory marker studied, because the presence has been detected in inflamed tissue, arteries with atherosclerosis and infarcted cardiac muscle.Objetives: The purpose of this survey was to establish changes in lipid profile and PCR inflammatory marker, as in a group of patients undergoing coronary angiography and corrate them with the severity of the coronary disease.Methods:Cross-sectional study conducted with 292 patients in hemodynamic service of Hospital Universitário Presidente Dutra. After signing the free term, patients responded to a structured questionnaire, checking blood pressure, weight, height, abdominal circumference and hip and then followed by a collection of blood for the performance of biochemical assay. To evaluate the relationship between clinical and laboratory variables and the coronary disease applied the T test of Student and Mann-Whitney, the test of Chi-square and logistic regression to identify predictors of coronary disease.To correlate lipids, apolipoproteins and severity of the coronary disease, it used the one-way ANOVA and Kruskal-Wallis.Results:The group with coronary disease presented age, triglycerides, CT/HDL-c and VLDL-c major and hip circumference, HDL-c less than the group without coronary disease, with statistical significance. Women showed triglycerides, CT/HDL-c and VLDL-c major and hip circumference and weight less than women without coronary disease. Relation between the levels of C-reactive protein and coronary disease, 19.68% of the patients were in the range of low risk, 23,9% with moderate risk and 56.38% with high risk. Conclusion: Were predictors for coronary disease the males, increasing age and VLDL-c and the reduction of Apo A. The higher values of C-reative, triglycerides and VLDL-c and lower levels of HDL-c and Apo A, the greater the severity of the coronary artery disease. / Introdução: A doença arterial coronariana constitui uma das principais causas de mortalidade no mundo. As apolipoproteínas surgem como um novo parâmetro, mais sensíveis e específicas, além de não necessitar de jejum de 12 horas para coleta de sangue. A proteína C reativa é o marcador inflamatório mais estudado, sua presença já foi constatada em tecidos inflamados, artérias com aterosclerose e músculo cardíaco infartado. Objetivo: O propósito desta pesquisa foi estabelecer alterações no perfil lipídico e na proteína C reativa, como marcador inflamatório, em um grupo de pacientes submetidos à angiografia coronariana e correcioná-los com a gravidade da doença arterial coronariana. Métodos: Estudo transversal realizado com 292 pacientes no serviço de hemodinâmica do Hospital Universitário Presidente Dutra. Após assinarem o termo de consentimento livre e esclarecido, os pacientes responderam a um questionário estruturado, verificaram a pressão arterial, peso, altura, circunferência abdominal e do quadril e em seguida coletaram sangue para a realização das dosagens bioquímicas. Para avaliar a relação entre as variáveis clínicas e laboratoriais e a doença coronariana aplicou-se o teste t de Student e Mann-Whitney, o teste do qui-quadrado e regressão logística para identificar os preditores de doença coronariana. Para correlacionar lipídeos, apolipoproteínas e a gravidade da doença coronariana, usou-se a ANOVA one-way ou Kruskal-Wallis.Resultados:O grupo com doença coronariana apresentou idade, triglicérides, razão CT/HDL-c e VLDL-c maior e circunferência quadril, HDL-c menor que o grupo sem doença coronariana, com significância estatística.As mulheres apresentaram triglicérides, razão CT/HDL-c e VLDL-c maior e peso e circunferência quadril menor que as mulheres sem doença coronariana.Com relação entre os níveis de proteína C reativa e doença coronariana, 19,68% dos pacientes encontravam-se na faixa de baixo risco, 23,9% risco moderado e 56,38% com risco elevado.Conclusão:Foram preditores para doença coronariana, o sexo masculino, aumento da idade e do VLDL-c e a redução da apolipoproteína A. Maior a gravidade da doença coronariana, quanto mais elevado os níveis de proteína C reativa, triglicérides e VLDL-c e menores os níveis de HDL-c e apolipoproteína A.
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Polimorfismo da apolipoproteína E e perfil de distribuição de subfrações de lipoproteínasCosta, Patrícia de Moraes January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / Background – Cardiovascular diseases are the fifth cause of death all over the world and projections show that they will be the first cause in the year 2020 if preventive measures are not provided. Dislipidemia is among the main risk factors to coronary disease, with it’s participation intensity as a risk factor depending on environmental components and genetic characteristics of each individual. Among the genetic factors that influence atherosclerosis, apolipoprotein E is the most studied one and is associated with changes in lipoprotein levels depending of the respective allele envolved. With the recent advances in the lipid metabolism study, researches have been started regarding the roll of lipoproteins subfractions and the genetic influence, specially the apolipoprotein E polymorphism, in the development of atherosclerosis. Objective – To correlate the apolipoprotein E polymorphism and the lipoprotein subfraction distribution profile of dislipidemic individuals. Population and methods – Cross-sectional, descriptive and analytical study. Thirty-five individuals with dislipidemia were analyzed. Their ages were between fifty and seventy-nine years-old. The data were obtained through structured interview and laboratorial evaluation. Lipid profile were evaluated using enzymatic method and lipoproteins subfractions profile were evaluated by Nuclear Magnetic Ressonance spectroscopy method and apolipoprotein E polymorphism using Polymerase Chain Reaction - Randon Fragment Lengh Polymorphism technique. Results – The genotypic frequencies found were symilar to the pattern found in the adult caucasian population in general, with predominance of the 3 3 genotype. The lipid profile and the lipoprotein subfractions showed a normal pattern of distribution, except for the VLDL size. Analyzing this varieties according to the apolipoprotein E group (group three: 2 3 and 3 3, group four: 3 4 and 4 4 ), statistically significant differences were not found to any of the variables. Conclusion – In the present study with dislipidemic patients we did not find association between the apolipoprotein E polymorphism and the lipoprotein subfraction distribution profile . / Introdução – As doenças cardiovasculares são a quinta causa de óbito em todo o mundo e projeções mostram que serão a primeira causa em 2020 se medidas preventivas não forem realizadas. Um dos principais fatores de risco para doença arterial coronariana é a dislipidemia, com a intensidade de sua participação como fator de risco dependendo de componentes ambientais e características genéticas de cada indivíduo. Dentre os fatores genéticos influenciando a aterosclerose, o polimorfismo da apolipoproteína E é o mais estudado, associando-se a alterações nos níveis basais de lipoproteínas conforme o alelo envolvido. Com os avanços no conhecimento do metabolismo lipídico, passou-se a pesquisar o papel das subfrações de lipoproteínas na aterogênese e quais os fatores que poderiam alterar seu perfil de distribuição, dentre estes, a influência genética. Objetivo - Correlacionar o polimorfismo da apolipoproteína E e o perfil de distribuição das subfrações de lipoproteínas de indivíduos portadores de dislipidemia. População e Métodos – Estudo transversal, descritivo e analítico. Foram avaliados 35 indivíduos com idades de 50 a 79 anos, portadores de dislipidemia. A história clínica e os dados antropométricos foram obtidos através de entrevista estruturada e avaliação laboratorial. Foram avaliados perfil lipídico por reação enzimática colorimétrica e imunoinibição, perfil de subfrações de lipoproteínas pelo método de espectroscopia por Ressonância Nuclear Magnética e polimorfismo da apolipoproteína E através da técnica de Polymerase Chain Reaction – Randon Fragment Lengh Polymorphism. Resultados - As freqüências genotípicas encontradas foram semelhantes ao padrão encontrado para a população adulta caucasiana em geral, com predomínio do genótipo Є3Є3. Para a análise das variáveis foram agrupados os genótipos da apolipoproteína Є2Є3 e Є3Є3 (grupo E3) e os genótipos Є3Є4 e Є4Є4 (grupo E4). Não houve a presença dos genótipos Є2Є2 e Є2Є4 na população estudada. Avaliando-se o perfil de distribuição de subfrações de lipoproteínas conforme os grupos de apo E, não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas para nenhuma das variáveis. Conclusão -. No presente estudo em pacientes portadores de dislipidemia não encontrou-se associação entre o polimorfismo da apolipoproteína E e o padrão de distribuição das subfrações de lipoproteínas.
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Avaliação do perfil lipídico, sdLDL e da apolipoproteína A-I: relação com enzimas associadas ao rico cardiovascular em pacientes com hipogamaglobulinemia / Evaluation of lipid profile, sdLDL and apolipoprotein AI: relationship with enzymes associated with cardiovascular risk in patients with hypogammaglobulinemiaVieira, Daniele Gonçalves [UNIFESP] January 2013 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2013 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Introdução: A ImunodefiCiência Comum Variavel (ICV) e a Agamaglobulinemia Ligada ao X (XLA) sao imunodefiCiências primarias (IDP´s) classificadas como defiCiências de anticorpos resultando em hipogamaglobulinemia. Em semelhanca com outras doencas cronicas, as IDPÆs podem cursar com disturbios inflamatorios, endocrinos e com a exacerbacao do estresse oxidativo. Com a melhoria nos protocolos de atendimento clinico houve impacto positivo na sobrevida destes pacientes, surgindo assim preocupacao com o risco para o desenvolvimento de outras doencas cronicas, como as cardiovasculares. Objetivos: Avaliar o perfil lipidico e a concentracao serica da apolipoproteina A-I (apo A-I) e da particula pequena e densa do LDL-c (sdLDL), e relaciona-las com biomarcadores associados ao risco de doenca cardiovascular dos pacientes com ICV e XLA. Casuistica e Metodos: Foram avaliados, por meio de estudo transversal e controlado, 24 pacientes atendidos no Departamento de Pediatria da UNIFESP e 12 controles saudaveis pareados por idade e sexo com os pacientes. Foram realizadas a avaliacao antropometrica e dosagens sericas de colesterol total (CT) e as fracoes HDL-c e LDL-c, com analise da apo A-I e quantificacao de sdLDL, triglicerideos (TG), proteina C reativa (CRP), fator de necrose tumoral alfa (TNF-alfa) e as enzimas relacionadas ao risco cardiovascular mieloperoxidase (MPO), proteina de transferencia de ester de colesterol (CETP) e a lecitina colesterol aciltransferase (LCAT). Resultados: As concentracoes da CRP (p=0,008) e TNF-alfa (p<0,001) foram significativamente mais elevadas, enquanto o HDL-c (p=0,025) e a apo A-1 (p=0,013) foram significantemente mais baixas nos pacientes comparativamente aos controles. No grupo de pacientes foi observada correlacao negativa e significante entre o HDL-c e o TNF-alfa (r=-0,406; p=0,049) e os TG (r=-0,641; p=0,001). Verificou-se diferenca estatisticamente significante para a idade (p= 0,024), indice de massa corporal (p=<0,001), circunferencia abdominal (p=0,001), TG (p=0,020), MPO (p=0,036) e TNF-alfa (p=0,045) quando se comparou entre os pacientes a presenca ou nao de dislipidemia para HDL-c. Conclusao: Os pacientes com IDPÆs demonstraram risco cardiovascular elevado caracterizado pela elevacao de marcadores inflamatorios em associacao com enzimas que participam da oxidacao de lipoproteinas. A identificacao precoce dessas alteracoes permite o estabelecimento de medidas de prevencao e tratamento visando a reducao do risco cardiovascular nesses pacientes / FAPESP: 2011/13336 / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Relação entre volume de substância branca cerebral e risco cardiovascular em idosos saudáveis: estudo de ressonância magnética usando morfometria baseada em voxel / Relationship between white matter volumes in the brain and cardiovascular risk in healthy elderlies: a magnetic resonance imaging study using voxel-based morphometrySantos, Pedro Paim 04 August 2016 (has links)
Os fatores de risco cardiovascular (FRCV) podem estar associados com pior funcionamento cognitivo em idosos e afetar a estrutura cerebral. Usando ressonância magnética (RM) e morfometria baseada em voxel (voxel-based morphometry; VBM), foram avaliados neste estudo volumes regionais de substância branca (SB) cerebral em uma amostra de base populacional de indivíduos saudáveis com idades entre 65-75 anos (n = 156). Usando o escore de risco de Framingham (ERF) como índice de risco cardiovascular, subdividimos a amostra total em três subgrupos de acordo com a gravidade de FRCV. Comparamos os volumes regionais cerebrais de SB entre estes grupos, e investigamos a relação entre volume de SB e desempenho cognitivo. Por fim, dada a possível influência de variações no gene que codifica a apoliproteína E (APOE) sobre cognição, anatomia cerebral e FRCV, avaliamos possíveis mudanças nos resultados das análises volumétricas cerebrais dependendo da presença do alelo APOE?4. No subgrupo de alto risco, detectamos clusteres com volume significativamente menor de SB na região pré-frontal direita dorsolateral juxtacortical em comparação com ambos os subgrupos de baixo e médio risco cardiovascular. Estes achados permaneceram os mesmos quando a análise estatística levou em conta a presença do alelo APOE?4 como covariável de confusão. O desempenho em tarefa cognitiva de controle inibitório foi inversamente correlacionado com o volume de SB pré-frontal direita, em proporção direta com o grau de risco cardiovascular. Redução significativa na SB parietal profunda também foi detectada bilateralmente no subgrupo de alto RCV em comparação com os outros dois subgrupos. Este é o primeiro estudo de VBM usando amostra grande de idosos a documentar a topografia de déficits volumétricos de SB associados com alto ERF em todo o cérebro. A associação significativa entre menor volume de SB e pior desempenho cognitivo em termos de resposta inibitória indica que as mudanças de volume de SB pré-frontal relacionadas com FRCV são clinicamente significativas, uma vez que o controle inibitório é uma operação cognitiva amplamente reconhecida por depender da integridade cortical pré-frontal / Cardiovascular risk factors (CVRF) may be associated with poor cognitive functioning in elderlies and affect brain structure. Using magnetic resonance imaging (MRI) and voxel-based morphometry (VBM), we assessed regional white matter (WM) volumes in a population-based sample of healthy individuals aged 65-75 years (n=156). Using the Framingham Risk Score (FRS) to assess the severity of CVRF, we subdivided the sample in three subgroups. We compared regional WM volumes in the brain between these subgroups, and investigated the relationship between WM volumes and cognitive performance. Also, given the possible influence of variations in the gene that code the apoliprotein E (APOE) on cognition, brain anatomy and CVRF, we evaluate changes in the results of our volumetric analysis depending on the presence of the APOE?4 allele. In the high-risk subgroup, we detected one cluster of significantly reduced WM volume in the right juxtacortical dorsolateral prefrontal region compared to both low- and intermediate-risk subgroups. This finding remained unchanged when the analysis was repeated taking into account the presence of the APOE?4 allele as a confounding covariate. Inhibitory control performance was negatively related to right prefrontal WM volume, in direct proportion to the degree of CVRF. Significantly reduced deep parietal WM was also detected bilaterally in the high-risk CVRF subgroup. This is the first large VBM study documenting the topography of WM volume deficits associated with high FRS across the whole brain. The significant association regarding poor response inhibition indicates that prefrontal WM volume changes related to CVR are clinically meaningful, since inhibitory control is a cognitive operation widely known to rely on prefrontal cortical integrity
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Capacidade da Lipoproteína de Alta Densidade (HDL) de receber lipídeos em diferentes faixas etárias: um estudo in vitro utilizando uma lipoproteína artificial / Capacity of the High Density Lipoprotein (HDL) to receive lipids in different age: a study in vitro using an artificial nanoemulsionAzevedo, Carolina Heitmann Mares 26 September 2007 (has links)
A relação entre transferência de lipídeos, idade e aterogênese são complexas e ainda não estão claras. É possível que a troca de lipídeos esteja alterada com a avançar da idade e relacionada com a Doença Arterial Coronariana (DAC). O objetivo deste trabalho foi verificar a hipótese se em indivíduos mais jovens a habilidade da HDL de receber lipídeos é diferente de indivíduos mais velhos com e sem a evidência clínica da DAC. Dentro desses aspectos, foram determinados o diâmetro da partícula desta lipoproteína, a atividade da Paraoxonase (PON1) e sua capacidade de receber lipídeos. Para tanto, foram estudados 86 indivíduos divididos em quatro grupos: adulto jovem (25±4), meia-idade (42±8), idosos sem evidência clínica de DAC (75±6) e idosos com DAC (74±5). Uma nanoemulsão artificial rica em colesterol (LDE) marcada com 3H-TG e 14C-CL ou 3H-CE e 14C-FL foi incubada com plasma. Após a precipitação de outras lipoproteínas, o sobrenadante contendo HDL foi separado e em seguida, medida a radioatividade. O diâmetro da HDL foi medido por laser scattering (nm). Foram constatadas diferenças significativas entre as taxas de transferência de 3H-éster de colesterol (CE) entre os grupos: adulto jovem (3.7±1.0%); meia idade (4.1 ±0.7%) e idosos (5.3±1.8%);p= 0.024. Também ocorreu diferença entre as taxas de transferência do 14C-fosfolipídeo (FL): adulto jovem (18.7±4.6%), meia idade (18.3 ±4.0%) e idosos (20.6±5.3); p=0.0368. Com relação ao tamanho das partículas de HDL, foi encontrada diferença entre os grupos: os grupos adulto jovem (8.9± 0.3nm) e meia idade (8.9± 0.3nm) apresentaram menores diâmetros de HDL quando comparados ao do grupo de idosos sem evidência clínica da DAC (9.7± 1.6);p= 0,0444. As transferências de lipídeos foram expressas em % de radioatividade. A idade correlacionou-se positivamente com a taxa de transferência do 3H- éster de colesterol (r=0.3365; p=0.0036), com a concentração de colesterol total (r=0.4965; p=0.0001) e com a concentração de HDL colesterol (r=0.3559; p=0.0023). Também houve correlação positiva com o tamanho de HDL (r=0.3695; p=0.0013). Em princípio, os indivíduos idosos sem evidência clínica da DAC, aparentemente têm alguma proteção contra a mesma. Desse modo, com o intuito de saber se os resultados encontrados no presente trabalho sustentam a afirmação acima, foi realizada a comparação desse grupo com um grupo de idosos que apresentavam a DAC. O grupo com DAC apresentou menor tamanho de partícula de HDL (8,7±0,7). As taxas de transferência de 3H-CE e de 14C-FL também foram menores neste grupo (3H-CE=3,1 ±2,3 e 3H-TG= 5,1 ±1 ,6). Devido ao importante papel antiaterogênico da HDL, esses resultados podem ser relevantes para estabelecer novos mecanismos existentes entre os aspectos qualitativos dessa lipoproteína, o avanço da idade e a presença da DAC. / The relationship between transfer of lipids, age and atherogenesis are complex and yet unclear and is possible that the shift of lipids to HDL may be altered by the aging process and related with coronary artery disease (CAD). We tested the hypothesis whether in younger patients the ability of HDL to receive lipids is different from that of elderly patients with or without CAD. Inside of these aspects, the HDL size, the activity of Paraoxonase (PON1) and its capacity to receive lipids was determined. It was studied, 25 younger, 25 middle age, 36 elderly patients with a coronariography and/or a perfusion scintilography on the last 6 months (11 with CAD, 74±5 yo; and 25 patients without proved CAD, 75±6 yo). An artificial cholesterol-rich nanoemulsion labeled with 3H-TG and 14C-FC or H-CE and 14C-PL was incubated, per 1 hour, with plasma. After chemical precipitation of apoB-containing lipoproteins and the nanoemulsion, the supernatant containing HDL was counted for radioactivity. The HDL diameter was measured by laser-light-scattering. Transfer of CE and PL to HDL was smaller in young patients than in the elderly patients without CAD, but the transfer of the other lipids are equal (CE: young= 3.7±1.0%; middle age= 4.1 ±0.7%; elderly without CAD= 5.3±1.8%; p= 0.024 and PL: young= 18.7±4.6%; middle age= 18.3 ±4.0%; elderly without CAD= 20.6±5.3; p=0.0368). The HDL size was greater in elderly group without CAD (9.7± 1.6nm) than in younger (8.9± 0.3nm) and middle age patients (8.9± 0.3nm); p=0,0444. Transfer of lipids to HDL was expressed as % of total incubated radioactivity. The age positively correlated with the transfer of CE (r=0.3365; p=0.0036), with the total cholesterol concentration (r=0.4965; p=0.0001) and with the HDL concentration cholesterol (r=0.3559; p=0.0023). Also had positive correlation with the size of HDL (; p=0.0013). In principle, the aged patients without CAD, have some protection against the same one. In this aspect, with intention to know if the results found in the present work support the affirmation above, was compared this group with a group of aged that presented the CAD. Comparing elderly patients without CAD with elderly patients with CAD, the transfer of CE and FL as well as HDL size was smaller in the CAD group (CE=3.1±2.3 and TG= 5.1±1.6; 8.7±0.7nm). Due to HDL important antiatherogenic roles, this result can be relevant to establish new mechanisms and risk factors in aging and in CAD.
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Padrões de atrofia cortical e declínio cognitivo associado ao envelhecimento saudável: um estudo de seguimento por ressonância magnética estrutural / Patterns of cortical atrophy and cognitive decline associated with healthy aging: a structural magnetic resonance imaging studySilveira, Paula Squarzoni da 06 December 2016 (has links)
Diversos estudos de ressonância magnética (RM) em idosos saudáveis tem avaliado a relação entre envelhecimento, diminuições volumétricas de substância cinzenta (SC) e desempenho cognitivo, usando desenhos de corte transversal e testes de correlação. No entanto, poucos estudos de volumetria baseada em voxel (VBM) tem relatado a diminuição de SC em idosos saudáveis com medições repetidas de RM nos mesmos indivíduos, e nenhum desses estudos longitudinais investigaram a relação entre as mudanças de SC e desempenho cognitivo ao longo do tempo. Além disso, não está claro em achados longitudinais qual a extensão da influência do APOE?4 sobre as reduções de SC em idosos saudáveis. Foram inicialmente avaliados 187 sujeitos idosos (acima de 65 anos) da comunidade, e após 3 anos, uma subamostra de 55 sujeitos realizaram um segundo exame de RM estrutural em equipamento de 1,5 Tesla, bem como reavaliação cognitiva com instrumentos padronizados e validados transculturalmente. Todos os sujeitos foram genotipados para determinar a presença/ausência do alelo APOEe4, bem como a avaliação clínica do grau do risco cardiovascular de acordo com escores de Framingham (FRS). Usando a técnica de VBM, testamos as hipóteses de que: a progressão da perda do desempenho cognitivo está associada a diminuições volumétricas de SC ao longo de 3 anos, envolvendo a região hipocampal e os neocórtices temporal e frontal; e perdas cognitivas associadas à diminuição progressiva de SC cerebral serão maiores em indivíduos com alto risco cardiovascular e em portadores de alelo da APOEe4. Foram encontradas reduções globais e regionais de SC no tálamo direito e giro parahipocampal esquerdo (p < 0,05, family-wise error corrigido para comparações múltiplas por todo o cérebro). Estes resultados não foram afetados pela influência da APOEe4. Foi detectada uma tendência (p=0,093) na correlação entre o grau de declínio cognitivo e redução volumétrica no tálamo direito. Este resultado se manteve quando um coeficiente parcial de correlação foi calculado levando em conta as variações nos escores FRS. Independentemente da APOEe4, as análises longitudinais de VBM mostraram que a região do hipocampo e tálamo são áreas críticas onde a redução de SC e maior que a redução volumétrica global em idosos saudáveis. Os resultados da associação entre a redução de SC no tálamo e a mudança no desempenho cognitivo ao longo do tempo, apoia o recente reconhecimento do papel do tálamo no declínio cognitivo sutil associado ao envelhecimento saudável / A number of magnetic resonance imaging (MRI) studies have investigated the relationship between aging, reduced gray matter (GM) volumes in the brain and cognitive performance, using cross-sectional designs and correlation tests. However, very few VBM studies have documented GM decrements in healthy elderlies with repeated MRI measurements obtained in the same subjects, and none of these longitudinal studies investigated the relationship between GM deficits and changes in cognitive performance over time. Also, it is unclear the extent to which the APOE e4 allele influences on longitudinal findings of GM reductions in healthy elderlies. Were initially evaluated 187 elderly subjects (over 65 years); after 3 years, a sub-sample of 55 individuals underwent a second MRI examination in a 1.5 Tesla equipment, and a cognitive re-evaluation using a structured, transculturally validated neuropsychological battery. All subjects also underwent genotyping for ascertainment of the presence of the APOEe4 allele, as well as clinical assessment of cardiovascular risk according with Framingham scores (FRS). Using voxel-based morphometry (VBM), we will test the following hypotheses: the progression of cognitive decline will be associated with volumetric reductions of GM over three years, involving the hippocampal region and the temporal and frontal neocortices; cognitive decline associated with progressive GM volume reductions will be greater in individuals with higher cardiovascular risk and carriers of the APOE?4 allele. We found global GM reductions as well as regional GM decrements that were significant in the right thalamus and left parahippocampal gyrus (p < 0.05, family-wise error corrected for multiple comparisons over the whole brain). These findings were not affected by APOE e4. A trend correlation (p=0.093) was detected between the degree of cognitive decline over time and right thalamic volume shrinkage. This finding retained statistical significance when a partial coefficient of correlation was calculated taking into account variations in FRS scores. Irrespective of APOEe4, longitudinal VBM analyses show that the hippocampal region and thalamus are critical sites where GM shrinkage is significantly greater than the degree of global brain volume reduction in healthy elders. The trend towards an association between thalamic GM decrement and cognitive performance change over time supports the recently recognized role of the thalamus in the subtle cognitive decline associated with healthy human aging
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Poliformismos do gene da proteína príon celular em pacientes com doença de Alzheimer / Prion protein gene polymorphism in Alzheimers diseaseJerusa Smid 25 February 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: Os polimorfismos do gene da proteína priônica (PRNP) podem estar associados a doenças neurológicas não priônicas. Estudos em pacientes com doença de Alzheimer (DA) apontam para possível associação entre os polimorfismos do códon 129 do PRNP e DA. Essa associação não foi estudada na população brasileira. Neste estudo, descrevemos a associação entre os diferentes polimorfismos do PRNP e DA. MÉTODOS: Foi estudada amostra composta por 100 pacientes com DA, acompanhados no Ambulatório de Neurologia Cognitiva e do Comportamento e no Centro de Referência em Distúrbios Cognitivos do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, pareados para grupo controle com 111 indivíduos, em relação à frequência dos diferentes polimorfismos do PRNP e o desempenho cognitivo. Os polimorfismos do PRNP foram estudados pelo método de cromotografia líquida de fase reversa desnaturante (DHPLC). Foi realizada extratificação da amostra pelo genótipo da apolipoproteína E (apoE). RESULTADOS: A frequência dos polimorfismos do códon 129 foi: 45,5% M/M, 42,4% M/V e 12,2% V/V nos pacientes com DA; e 39,6% M/M, 50,5% M/V e 9,9% V/V nos indivíduos controles (p=0,503). O códon 117 apresentou variante alélica silenciosa em 5% dos pacientes com DA e 3% dos controles (p=0,780). A deleção de um ocatapeptídeo repetido ocorreu em 5% dos pacientes com DA e 4% dos controles (p=0,738). Todos os pacientes com DA e os controles eram N171N. Uma paciente do grupo com DA apresentou a mutação V180I. A análise bivariada e regressão logística não mostraram associação entre os diferentes polimorfismos do códon 129 e o desempenho cognitivo nos pacientes com DA, assim como nos indivíduos cognitivamente normais. A extratificação segundo genótipo da apoE não revelou diferença em relação aos polimorfismos do códon 129 do PRNP entre os grupos DA e controles. CONCLUSÕES: Não houve diferença de frequência dos diferentes polimorfismos do códon 129 do PRNP entre os pacientes com DA e idosos cognitivamente normais, bem como em relação aos demais códons polimórficos do gene. Não houve diferença em relação ao desempenho cognitivo nos pacientes com DA e nos controles segundo o polimorfismo do códon 129 do PRNP. Um paciente apresentou mutação do códon 180 (V180I), e recebeu o diagnóstico de doença de Creutzfeldt-Jakob genética / INTRODUCTION: The polymorphism in the prion protein gene (PRNP) may influence non prion neurological diseases. Some reports associate Alzheimers disease (AD) and the polymorphic codon 129 of the PRNP. This association has not been studied in Brazilian population. In this study we aimed to describe the association between the polymorphisms of codon 129 of the PRNP and AD. METHODS: One hundred AD patients were evaluated in the Cognitive and Behavioral Neurology Unit and Cognitive Disorders Reference Center of the Hospital das Clínicas of the University of São Paulo School of Medicine, matched for 111 controls, regarding to the PRNP polymorphism and cognitive measures. The PRNP polymorphisms were analyzed using denaturing high-performance liquid chromatography (DHPLC). Analyzes stratifying by apoE genotype was performed. RESULTS: The distribution of the codon 129 polymorphisms were: 45.5% M/M, 42.4% M/V and 12.2% V/V in AD patients; 39.6% M/M, 50.5% M/V and 9.9% V/V in the control group (p=0.503). The 117 codon analysis revealed silent allelic variant in 5% of AD patients and 3% of controls (p=0.780). The octarepeat deletion occurred in 5% of AD and 4% of controls (p=0.738). All AD patients and controls were N171N. One AD patient had a point mutation at codon 180 (V180I). Logistic regression failed to confirm any association between AD cognitive performance and the codon 129 of PRNP, as well as in the control group. There was no association between the codon 129 genotypes and genotypes and AD according to the apoE stratification. CONCLUSIONS: There were no differences in the frequency of the codon 129 polymorphism between AD. control group, according to the codon 129 polymorphisms. A point mutation at the codon 180 (V180I) was diagnosed in one patient
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Relação entre volume de substância branca cerebral e risco cardiovascular em idosos saudáveis: estudo de ressonância magnética usando morfometria baseada em voxel / Relationship between white matter volumes in the brain and cardiovascular risk in healthy elderlies: a magnetic resonance imaging study using voxel-based morphometryPedro Paim Santos 04 August 2016 (has links)
Os fatores de risco cardiovascular (FRCV) podem estar associados com pior funcionamento cognitivo em idosos e afetar a estrutura cerebral. Usando ressonância magnética (RM) e morfometria baseada em voxel (voxel-based morphometry; VBM), foram avaliados neste estudo volumes regionais de substância branca (SB) cerebral em uma amostra de base populacional de indivíduos saudáveis com idades entre 65-75 anos (n = 156). Usando o escore de risco de Framingham (ERF) como índice de risco cardiovascular, subdividimos a amostra total em três subgrupos de acordo com a gravidade de FRCV. Comparamos os volumes regionais cerebrais de SB entre estes grupos, e investigamos a relação entre volume de SB e desempenho cognitivo. Por fim, dada a possível influência de variações no gene que codifica a apoliproteína E (APOE) sobre cognição, anatomia cerebral e FRCV, avaliamos possíveis mudanças nos resultados das análises volumétricas cerebrais dependendo da presença do alelo APOE?4. No subgrupo de alto risco, detectamos clusteres com volume significativamente menor de SB na região pré-frontal direita dorsolateral juxtacortical em comparação com ambos os subgrupos de baixo e médio risco cardiovascular. Estes achados permaneceram os mesmos quando a análise estatística levou em conta a presença do alelo APOE?4 como covariável de confusão. O desempenho em tarefa cognitiva de controle inibitório foi inversamente correlacionado com o volume de SB pré-frontal direita, em proporção direta com o grau de risco cardiovascular. Redução significativa na SB parietal profunda também foi detectada bilateralmente no subgrupo de alto RCV em comparação com os outros dois subgrupos. Este é o primeiro estudo de VBM usando amostra grande de idosos a documentar a topografia de déficits volumétricos de SB associados com alto ERF em todo o cérebro. A associação significativa entre menor volume de SB e pior desempenho cognitivo em termos de resposta inibitória indica que as mudanças de volume de SB pré-frontal relacionadas com FRCV são clinicamente significativas, uma vez que o controle inibitório é uma operação cognitiva amplamente reconhecida por depender da integridade cortical pré-frontal / Cardiovascular risk factors (CVRF) may be associated with poor cognitive functioning in elderlies and affect brain structure. Using magnetic resonance imaging (MRI) and voxel-based morphometry (VBM), we assessed regional white matter (WM) volumes in a population-based sample of healthy individuals aged 65-75 years (n=156). Using the Framingham Risk Score (FRS) to assess the severity of CVRF, we subdivided the sample in three subgroups. We compared regional WM volumes in the brain between these subgroups, and investigated the relationship between WM volumes and cognitive performance. Also, given the possible influence of variations in the gene that code the apoliprotein E (APOE) on cognition, brain anatomy and CVRF, we evaluate changes in the results of our volumetric analysis depending on the presence of the APOE?4 allele. In the high-risk subgroup, we detected one cluster of significantly reduced WM volume in the right juxtacortical dorsolateral prefrontal region compared to both low- and intermediate-risk subgroups. This finding remained unchanged when the analysis was repeated taking into account the presence of the APOE?4 allele as a confounding covariate. Inhibitory control performance was negatively related to right prefrontal WM volume, in direct proportion to the degree of CVRF. Significantly reduced deep parietal WM was also detected bilaterally in the high-risk CVRF subgroup. This is the first large VBM study documenting the topography of WM volume deficits associated with high FRS across the whole brain. The significant association regarding poor response inhibition indicates that prefrontal WM volume changes related to CVR are clinically meaningful, since inhibitory control is a cognitive operation widely known to rely on prefrontal cortical integrity
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