• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 201
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 203
  • 138
  • 134
  • 75
  • 71
  • 64
  • 62
  • 41
  • 38
  • 38
  • 35
  • 32
  • 29
  • 29
  • 26
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
161

Augestão: o cotidiano de uma cooperativa de reciclagem em um estudo etnográfico / Self-management: the "day-by-day" of a recycling cooperative in an ethnographic study

Franco, Gabriel Franco 17 March 2017 (has links)
Submitted by Milena Rubi (milenarubi@ufscar.br) on 2017-08-11T18:14:42Z No. of bitstreams: 1 FRANCO_Gabriel_2017.pdf: 57739136 bytes, checksum: 83d0331280ff1636b7d59fcbd84ddd93 (MD5) / Approved for entry into archive by Milena Rubi (milenarubi@ufscar.br) on 2017-08-11T18:14:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1 FRANCO_Gabriel_2017.pdf: 57739136 bytes, checksum: 83d0331280ff1636b7d59fcbd84ddd93 (MD5) / Approved for entry into archive by Milena Rubi (milenarubi@ufscar.br) on 2017-08-11T18:14:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1 FRANCO_Gabriel_2017.pdf: 57739136 bytes, checksum: 83d0331280ff1636b7d59fcbd84ddd93 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-11T18:15:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 FRANCO_Gabriel_2017.pdf: 57739136 bytes, checksum: 83d0331280ff1636b7d59fcbd84ddd93 (MD5) Previous issue date: 2017-03-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / The self-management practiced in the current cooperatives lost the grandeur of their origin, when it was treated as government system where the people would be sovereign and the decisions would flow from the bottom up. The cooperative self-management is far from seeking a transformation of society despite preserving the ideal of democracy. Because their fight is limited to enable the workers’ cooperative to manage their own business, although this struggle is of great importance. Considering self-management as an unfinished project, it is necessary to know your daily practice through the organization of work to understand what factors interfere in their development and consolidation. Ethnographic research was chosen as a research method to accomplish this task because it allows this diving in the daily life of the organization. The research was carried out in a waste picker cooperative using ethnographic research and adopting participant observation as the main method of data collection, where the researcher worked as a workers’ cooperative in several activities of the productive sector of the organization. Through the immersion of the researcher in the daily life of the cooperative it was possible to establish a debate on the influence of the practices adopted by the organization of work in the implementation of self-management. The data collected in the participant research were transcribed in a field diary shortly after each working day, were also performed informal interviews and interview by guidelines with key informants of the organization, well beyond the analysis of documents and making photographs. The analysis of the data produced an ethnographic account written in first person, where the influence of work organization on selfmanagement is discussed. It was found that the delegation of the management of the cooperative to an external manager during its creation made it difficult for the administration to be transferred to the own wokers’ cooperative and inhibited politecny by separating the administration of the production. It was also possible to verify that the lack of a rotation policy creates a specialization of functions in the cooperative and weakens the collective of workers. Already the collective ownership of the means of production and the equal division of profits establishes a collective control as a form of work control and educates the cooperative under new values turning it into a more supportive, political and autonomous worker. / A autogestão praticada nas atuais cooperativas perdeu a grandiosidade da sua origem, quando foi pensada como um sistema de governo onde o povo seria soberano e as decisões fluiriam de baixo para cima. A autogestão cooperativista, apesar de conservar o ideal de democracia, está longe de almejar uma transformação da sociedade, pois a sua luta encontra-se limitada, embora seja de grande importância, em capacitar os cooperados a gerirem o próprio negócio. Considerando-se a autogestão como um projeto inacabado, faz-se necessário conhecer a sua prática cotidiana, a luz da organização do trabalho, para poder compreender quais fatores interferem no seu desenvolvimento e consolidação. A pesquisa etnográfica foi escolhida como método de pesquisa para cumprir tal tarefa, pois permite este mergulho no cotidiano da organização. A pesquisa foi realizada em uma cooperativa de coleta seletiva, utilizando a pesquisa etnográfica e adotando a observação participante como principal método de coleta de dados, onde o pesquisador trabalhou como cooperado em diversas atividades do setor produtivo da organização. Através da imersão do pesquisador no cotidiano da cooperativa, foi possível estabelecer um debate sobre a influência das práticas adotadas pela organização do trabalho na implementação da autogestão. Os dados coletados na pesquisa participante foram transcritos em um diário de campo logo após cada dia trabalhado, também foram realizadas entrevistas por pautas e entrevistas informais com informantes chaves da organização, além da análise de documentos e a realização de fotografias. A análise dos dados produziu um relato etnográfico escrito em primeira pessoa, onde é discutida a influência da organização do trabalho na autogestão. Constatou-se que a delegação da administração da cooperativa para um gestor externo durante a sua criação, dificultou a posterior transferência da administração para os próprios cooperados e inibiu a politecnia, por separar a administração da produção. Também foi possível verificar que a inexistência de uma política de rodízio de funções cria uma especialização de funções na cooperativa e enfraquece o coletivo de trabalhadores. Já a propriedade coletiva dos meios de produção e a divisão igualitária das sobras estabelece uma fiscalização coletiva como forma de controle do trabalho e educa o cooperado sob novos valores, transformando-o em um trabalhador mais solidário, político e autônomo.
162

Fábricas recuperadas e os trabalhadores: a autogestão entre a teoria e a prática / Recovered factories and workers: self-management between theory and practice

Pires, Aline Suelen 19 March 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:38:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 5873.pdf: 18361989 bytes, checksum: aa84d5e2b78c768ce7e17cd33b8253c9 (MD5) Previous issue date: 2014-03-19 / Universidade Federal de Minas Gerais / The context generated by the productive restructuring associated with financial crises and changes in the Brazilian economy in the late 1990s led to the collapse of many companies and resulted in increased unemployment and increasing instability and insecurity of labor relations. Thus, workers sought other forms of livelihood, including the associated work. ANTEAG (Associação Nacional de Trabalhadores em Empresas de Autogestão e Participação Acionária) [National Association of Self-Management Companies Workers] emerged in this context, with the goal of supporting groups of workers to unite and take control of bankrupt factories in which they worked, preserving their jobs. So, the first recovered factories emerged. At this time, the movement of the Solidarity Economy also begins to grow, and Unisol Brazil (Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários) [Central of Cooperatives and Solidary Enterprises] arises to support various types of solidary economic enterprises, including the recovered factories. Thus, the purpose of our research was to make a general analysis of the current situation of recovered factories in Brazil. To do this, we return to some of the pioneering experiments of recovered companies. Our goal was to understand if and how cooperative and self-managed values are present in these enterprises today. So, we performed a literature review of case studies about recovered factories and visited several experiences of this type, where we conducted observations and interviewed leaders and workers, using semi-structured scripts. In addition, we seek to look at our subject from an international perspective, so we visited Argentina and France. In general, we note that, although the ideals of cooperatives and self-management remain in the speeches of many workers, their enforcement encounters many obstacles in practice. In other words, to be viable, recuperated factories face many pressures in the market, which eventually modify some of your initial goals. / O contexto gerado pela reestruturação produtiva associada às crises financeiras e mudanças na economia brasileira no final dos anos 1990 provocou a falência de muitas empresas e resultou em aumento do desemprego e precarização das relações de trabalho. Assim, os trabalhadores foram levados a buscar outras formas de obter renda, entre as quais, o trabalho associado. A ANTEAG (Associação Nacional de Trabalhadores em Empresas de Autogestão e Participação Acionária) surgiu nesse contexto, com o objetivo de apoiar grupos de trabalhadores a se unirem e assumirem o controle das fábricas falidas onde trabalhavam, preservando seus postos de trabalho. Surgiram, então, as primeiras fábricas recuperadas . Nesse momento, também passa a ganhar força o movimento da Economia Solidária, e é criada a UNISOL Brasil (Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários), que passa a apoiar diversos tipos de empreendimentos econômicos solidários, entre os quais as fábricas recuperadas. Assim, a proposta de nossa pesquisa foi fazer um balanço da situação atual das fábricas recuperadas no Brasil, a partir do retorno a algumas experiências pioneiras de recuperação de empresas. Nosso objetivo foi verificar se e em que medida os valores cooperativos e autogestionários se fazem presentes nesses empreendimentos até hoje. Para tanto, realizamos uma revisão bibliográfica de estudos de caso sobre as fábricas recuperadas e visitamos diversos empreendimentos desse tipo, onde realizamos observações e entrevistamos lideranças e trabalhadores. Além disso, buscamos olhar para nosso tema à luz de uma perspectiva internacional, a partir de visitas à Argentina e a França. De maneira geral, notamos que, embora os ideais do cooperativismo e da chamada autogestão permaneçam presentes nos discursos de muitos trabalhadores, sua efetivação encontra muitos obstáculos na prática, uma vez que, para serem viáveis, as fábricas recuperadas enfrentam muitas pressões do mercado, que acabam por modificar alguns de seus objetivos iniciais.
163

Caminhos e descaminhos da prática de gestão pelos trabalhadores : estudo de caso de uma cooperativa de produção de colchões e espumas da cidade de Gravataí-RS

Fülber, Vivianne Guimarães January 2008 (has links)
Esta dissertação interroga sobre as práticas de gestão dos trabalhadores associados em cooperativas pretensamente autogeridas, habituados ao trabalho em empresas heterogeridas; a investigação tem por objetivo comparar as concepções de trabalho autônomo e heterônomo no interior de uma Cooperativa de produção de espumas, colchões e tecidos em matelassê1 denominada COOPERSPUMA localizada na cidade de Gravataí (RS). Originários de uma fábrica de colchões que fechou suas portas no ano de 2000 este grupo de trabalhadores depara-se com as dificuldades do trabalho numa nova configuração, a empresa sem patrão. Nos empreendimentos tidos como autogestionários trata-se de (re)construir uma nova forma de pensar e agir, de superar práticas anteriormente instituídas pela sociedade assalariada industrial. Oriundos de uma cultura individualista, competitiva e hierarquizada dentro das empresas, encontram-se despreparados para o exercício da cooperação e da participação. Estudos revelam o aumento considerável de cooperativas de trabalho e produção nos últimos anos no Brasil. Neste sentido, a pesquisa empírica torna-se relevante para o conhecimento da efetiva organização e das relações de trabalho que esses empreendimentos abrigam. Frente a um cenário de flexibilização do trabalho formal e fragilização dos direitos sociais, torna-se imprescindível a construção de uma agenda teórica que dê conta de entender e explicar este fenômeno. A investigação pretende auxiliar, também, no debate sobre o papel das cooperativas, debate hoje polarizado entre a visão pragmática de mera redução de custos empresariais e a alternativa de maior autonomia e democratização do trabalho para os trabalhadores na perspectiva da economia solidária (LIMA, 2004, p. 45-46). / This thesis questions about the management practices of employees associated to cooperatives that intend to manage themselves self used to work in companies with a multiple management. The research aims to compare the conceptions of self and heteronomous work within a cooperative production of foams, mattresses and fabrics in matelasse2 called COOPERSPUMA located in the city of Gravataí (RS). Originate from a mattress factory which closed its doors in 2000, this group of workers is facing the difficulties of working in a new configuration, without the company boss. In enterprises considered self managed the point is to (re) construct a new way of thinking and acting in order to overcome past practices imposed by the industry employed society. Came from an individualistic culture, competitive and hierarchical within companies, they are unprepared to pursue the cooperation and participation. Studies show the considerable increase of labour cooperatives and production in recent years in Brazil. In this sense, the empirical research becomes relevant to the knowledge of effective organization and the relations of work that these projects shelter. In front of a context of easing the formal work and weakening of social rights, it is essential to build a theoretical agenda that is able to understand and explain this phenomenon. The research also aims to help in the discussion on the role of cooperatives, something that is polarized today between the pragmatic vision of mere reduction of business costs and the alternative of greater autonomy and democratization of work for employees in the view of the social economy (Lima, 2004, p.45-46).
164

Políticas públicas e relações de trabalho: estudo sobre o processo e natureza da denominada 'Economia solidária', enquanto política pública, a partir da investigação de alguns casos concretos

Benini, Edi Augusto 26 November 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2010-04-20T20:53:33Z (GMT). No. of bitstreams: 3 126634.pdf.jpg: 15677 bytes, checksum: 52873345bc931624359e15ae860ddd3e (MD5) 126634.pdf: 612197 bytes, checksum: 8aa2756d1887e750e43f82090694930f (MD5) 126634.pdf.txt: 250790 bytes, checksum: 44154f2a114cca2b7f4c6754c6e6828d (MD5) Previous issue date: 2004-11-26T00:00:00Z / Estudar o processo e a natureza de políticas públicas voltadas para a proposta de economia solidária, analisando seus limites e contradições. Aborda a questão das relações do trabalho conjuntamente com a questão do Estado, tendo como recorte políticas de trabalho e renda promotoras da autogestão de grupo.
165

Caminhos e descaminhos da prática de gestão pelos trabalhadores : estudo de caso de uma cooperativa de produção de colchões e espumas da cidade de Gravataí-RS

Fülber, Vivianne Guimarães January 2008 (has links)
Esta dissertação interroga sobre as práticas de gestão dos trabalhadores associados em cooperativas pretensamente autogeridas, habituados ao trabalho em empresas heterogeridas; a investigação tem por objetivo comparar as concepções de trabalho autônomo e heterônomo no interior de uma Cooperativa de produção de espumas, colchões e tecidos em matelassê1 denominada COOPERSPUMA localizada na cidade de Gravataí (RS). Originários de uma fábrica de colchões que fechou suas portas no ano de 2000 este grupo de trabalhadores depara-se com as dificuldades do trabalho numa nova configuração, a empresa sem patrão. Nos empreendimentos tidos como autogestionários trata-se de (re)construir uma nova forma de pensar e agir, de superar práticas anteriormente instituídas pela sociedade assalariada industrial. Oriundos de uma cultura individualista, competitiva e hierarquizada dentro das empresas, encontram-se despreparados para o exercício da cooperação e da participação. Estudos revelam o aumento considerável de cooperativas de trabalho e produção nos últimos anos no Brasil. Neste sentido, a pesquisa empírica torna-se relevante para o conhecimento da efetiva organização e das relações de trabalho que esses empreendimentos abrigam. Frente a um cenário de flexibilização do trabalho formal e fragilização dos direitos sociais, torna-se imprescindível a construção de uma agenda teórica que dê conta de entender e explicar este fenômeno. A investigação pretende auxiliar, também, no debate sobre o papel das cooperativas, debate hoje polarizado entre a visão pragmática de mera redução de custos empresariais e a alternativa de maior autonomia e democratização do trabalho para os trabalhadores na perspectiva da economia solidária (LIMA, 2004, p. 45-46). / This thesis questions about the management practices of employees associated to cooperatives that intend to manage themselves self used to work in companies with a multiple management. The research aims to compare the conceptions of self and heteronomous work within a cooperative production of foams, mattresses and fabrics in matelasse2 called COOPERSPUMA located in the city of Gravataí (RS). Originate from a mattress factory which closed its doors in 2000, this group of workers is facing the difficulties of working in a new configuration, without the company boss. In enterprises considered self managed the point is to (re) construct a new way of thinking and acting in order to overcome past practices imposed by the industry employed society. Came from an individualistic culture, competitive and hierarchical within companies, they are unprepared to pursue the cooperation and participation. Studies show the considerable increase of labour cooperatives and production in recent years in Brazil. In this sense, the empirical research becomes relevant to the knowledge of effective organization and the relations of work that these projects shelter. In front of a context of easing the formal work and weakening of social rights, it is essential to build a theoretical agenda that is able to understand and explain this phenomenon. The research also aims to help in the discussion on the role of cooperatives, something that is polarized today between the pragmatic vision of mere reduction of business costs and the alternative of greater autonomy and democratization of work for employees in the view of the social economy (Lima, 2004, p.45-46).
166

Autogestão habitacional e a produção de novas territorialidades : a experiência do programa Minha Casa Minha Vida entidades na Região Metropolitana de Porto Alegre

Mudo, Eloise de Brito January 2017 (has links)
Diante do novo cenário nacional que se abre para a provisão de moradia, dentro das possibilidades das linhas de crédito concedidas pelo governo federal a partir de recursos destinados ao Programa Minha Casa Minha Vida entidades - PMCMVe, as Entidades Organizadoras assumem novo papel enquanto agentes produtores do espaço e passam a se organizarem como empreendedoras na produção de suas moradias. Essas entidades encontram dificuldades em competir com o mercado formal imobiliário na disputa por territórios, ocupando, desse modo, as áreas menos valorizadas das cidades, reproduzindo a segregação residencial pela dificuldade de acesso à terra, devido a alguns aspectos: a) pouca experiência em gerir seus empreendimentos; b) os escassos recursos financeiros; c) baixa articulação política junto ao poder público; d) dificuldade de acesso à terra urbanizada a este segmento de baixa renda. O objetivo desta pesquisa, portanto, é estudar os processos de produção do espaço urbano a partir da autogestão habitacional pelas Entidades Organizadoras - EO do PMCMVe. Foi realizada investigação sobre quem são e como atuam essas entidades, bem como as estratégias utilizadas para autogerir seus empreendimentos, desde o acesso à terra até a construção das moradias e de infraestrutura. Analisa-se a construção de novas territorialidades na Região Metropolitana de Porto Alegre a partir desses agentes, tendo como foco a sua metrópole, no período entre 2009 e 2014, referentes às duas primeiras fases do Programa. São utilizados como fonte de pesquisa dados secundários a partir dos cadastros dos empreendimentos contratados pelo Ministério das Cidades e dados disponibilizados pela Caixa Econômica Federal - CEF, verificados e confrontados com informações obtidas através de entrevistas a agentes envolvidos no processo de implementação dos empreendimentos. / Given the new national scenario which opens up for the provision of housing, within the possibilities of lines of credit granted by the federal government from resources allocated to the Programa Minha Casa Minha Vida entidades - PMCMVe, the Organizing Entities assume a new role as agents that produce the space and begin to organize themselves as entrepreneurs in the production of their dwellings. These entities find it difficult to compete with the formal real estate market in the territory dispute, occupying the least valued areas of the cities, reproducing the residential segregation due to the difficulty of access to the land, on account of some aspects: a) little experience in managing their enterprises; b) scarce financial resources; c) low political articulation with the public authorities; d) Difficulty of access to urbanized land to this low-income segment. The objective of this research is to study the processes of urban space production from the housing self-management by the Organizing Entities of PMCMVe. A research is carried out on which are these entities and how they operate, as well as the strategies used to self-manage their enterprises, from access to land to the construction of housing and infrastructure. It is analyzed the construction of new territorialities in the Metropolitan Region of Porto Alegre from these agents, focusing on their metropolis, in the period between 2009 and 2014, referring to the first two phases of the Program. As source of investigation, secondary data are used from the registers of the enterprises contracted by the Ministério das Cidades and data provided by Caixa Econômica Federal - CEF, verified and confronted with information obtained through interviews with agents involved in the implementation process of the enterprises.
167

A presença de processos autogestionários nos empreendimentos de economia solidária pesquisados pelo SIES e a contribuição do campo CTS

Tucci, Celso Geraldo 28 February 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:16:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 4258.pdf: 2020839 bytes, checksum: 7fdb8e829f6a083b293c858b0483be05 (MD5) Previous issue date: 2012-02-28 / Frequent crises characterized capitalism, which are manipulated by him to concentrate more wealth and increase control over the working class, with the permanent threat of unemployment. Even more, it creates a world of consumerism that creates alienation, because work is needed to consume and to continue to have work you need to accept the capitalist rules. The objective of this research is to identify as the National Information System on the Solidarity Economy - SIES, to provide data about economic and supportive projects, obtained through field research, establishes itself as a social technology that contributes to the processes of self-management features of the Solidarity Economy. As preparatory steps for the analysis of data provided by SIES, the study follows a path that seeks to set the historical focus: its economic structure dominant, neoliberal capitalism and globalization, the new concept of territorial development that guides the Solidarity Economy, which if you want to organizing democratic and egalitarian forms of production, consumption, savings and loans as an alternative to the dominant system, and finally, a new line of thought represented by the studies STS (Science, Technology and Society), with a new vision of relations between scientific and technological progress and its impact on the dynamics of development of society. Questions of Solidarity Economy are discussed in detail in a separate chapter, as well as the process of self-managed firms, constitute the essence of solidarity enterprises. To reach that goal, we used the exploratory method, starting from the case studies of projects offered by SIES solidarity, which give an updated scenario of the Solidarity Economy in the five Brazilian regions, from the perspective of the field Science, Technology and Society - STS . The conclusions of the study point to the fact that multidisciplinary interventions contribute to the construction of an alternative to the capitalist mode of production, for which the field STS could contribute. Also point to significant growth, and also qualitatively, the Solidarity Economy movement, possibly from the successive crises of capitalism and also a change of understanding of the ways economic organizations may be beyond the capitalist structures, just as demonstrates the relationship of projects with various social movements, even though, according to data from SIES, the initiatives are still shy when it comes to more specific interventions in the territory surrounding the developments. / Frequentes crises caracterizam o capitalismo, as quais são por ele manipuladas a fim de concentrar mais riqueza e aumentar o controle sobre a classe operária, com a permanente ameaça de desemprego. Ainda mais, cria um mundo consumista que gera a alienação, pois para consumir é necessário trabalho e para continuar a ter trabalho é preciso aceitar as regras capitalistas. O objetivo da pesquisa é identificar como o Sistema Nacional de Informações em Economia Solidária SIES, ao disponibilizar dados a respeito de empreendimentos econômico-solidários, obtidos por meio de pesquisa de campo, estabelece-se como uma tecnologia social que contribui para os processos de autogestão característicos da Economia Solidária. Como etapas preparatórias para a análise dos dados fornecidos pelo SIES, o estudo segue um caminho que procura configurar o momento histórico focalizado: a sua estrutura econômica dominante, o neoliberalismo e o capitalismo globalizante; a nova concepção de desenvolvimento territorial que orienta a Economia Solidária, que se pretende organizadora de formas igualitárias e democráticas de produção, consumo, poupança e crédito, como uma alternativa ao sistema dominante; e, finalmente, uma nova linha de pensamento representada pelos estudos CTS (Ciência, Tecnologia e Sociedade), com uma nova visão das relações entre progresso científico e tecnológico e seu impacto na dinâmica de desenvolvimento da sociedade. As questões da Economia Solidária são analisadas detalhadamente num capítulo à parte, bem como o processo autogestionário das empresas, por constituir a essência dos empreendimentos solidários. Para atingir o objetivo proposto, foi utilizado o método exploratório, partindo do estudo de casos concretos de empreendimentos solidários oferecidos pelo SIES, que traçam um cenário atualizado da Economia Solidária nas cinco regiões brasileiras, sob a perspectiva do campo Ciência, Tecnologia e Sociedade - CTS. As conclusões do trabalho apontam para o fato de que intervenções multidisciplinares contribuiriam para a construção de uma alternativa ao modo de produção capitalista, para a qual o campo CTS poderia contribuir. Apontam ainda para um crescimento significativo, e também qualitativo, do movimento da Economia Solidária, possivelmente oriundo das sucessivas crises do capitalismo e também de uma mudança de entendimento das maneiras como as organizações econômicas podem se constituir para além das estruturas capitalistas, do mesmo modo que demonstra o relacionamento dos empreendimentos com diversos movimentos sociais, ainda que, segundo os dados do SIES, ainda são tímidas as iniciativas quando se trata de intervenções mais específicas no território que circunda os empreendimentos.
168

Economia solidária e aprendizagem dialógica : práticas de participação e autogestão e necessidade de uma outra EJA

Pereira, Kelci Anne 26 February 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:39:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2408.pdf: 22522155 bytes, checksum: b642efab0bd813695f38b9f3ae599a2e (MD5) Previous issue date: 2009-02-26 / Financiadora de Estudos e Projetos / In this research we seek to investigate the development practice done by Unesp Development Center among settled people of Grupo Viverde de Agroecologia in order to form a community venture (EES). The development process has been done since January 2008, at Terra Nossa Settlement, located between the cities of Bauru and Pederneiras, state of Sao Paulo. It is connected to the Domestic Farming Federation (FAF) which was founded to promote a better life to its participants and to generate earnings through work done in the settled land. In the present time it involves twelve families from the settlement, those who produce food in agroecological transition in their lots. The families have weekly meetings to sell the products in baskets and to determine ways of development by acquiring different habilities and skills to set a community venture. In this context the research segmented two main concepts. The first concept is the mutual economy, for embracing the extended development as an educative and political process, for configuring itself as a wide range of work practices based on solidariety and on the self management; also by having the purpose of ensuring an amplified reproduction of life by overcoming the capitalist relations. The second concept is the dialogical learing, for allowing a deeper insight of the development process as it establishes itself in the center of the theories of Freire s dialogicity and Habermas communicative action, conceiving that everyone can dialog and communicate, educating themselves in the interactions in order to accept themselves as subjects and producing personal changes thus overcoming social differences. Hence, the dialogical learning gives evidences to cultural intelligence which is important to the fair dialog that connects to the instrumental dimension and then promoting solidariety, creating sense and the struggle for social equality regarding the social differences. Consistently with the theoretical focus, the chosen research methodology is the critical-communicative whose strictness is reached by the intersubjective dialog between researcher and subjects, among intertwined theoretical understandings with those risen from life. The required dialogic and shifting posture claims that the subjects take part from the point of defining the research queries to the data analysis. As a result, along with the four subjects from the Grupo Viverde who worked with us during the research (two women and two men), we determined to answer the question which factors are obstacles and which ones are shifting factors in order to start up an agro-ecological community venture from the development process focusing the self management and group participation? . The dialogically reached results gave evidence that there are many shifting factors in the developing process such as the overestimation of cultural intelligence, the gain of self esteem for settled people and the agro-ecology expansion in the settlement. As a contrast, there were obstacles since some subjects focused more on capitalizing and the lack of expertise by others derived from the biased schooling model promoted by EJA, which is incompatible to adults intelligence and educational and professional needs. To think about overcoming this obstacle, we aspire an EJA based on the dialogical learning. This way, we intend to contribute to the educational insight in this development process and others as well. / Nesta pesquisa buscamos investigar a prática de incubação realizada pela incubadora da Unesp com assentadas/os do Grupo Viverde de Agroecologia, objetivando formar um empreendimento econômico solidário (EES). A incubação realiza-se desde janeiro de 2008, no assentamento Terra Nossa, localizado nos municípios de Bauru e de Pederneiras (SP) e vinculado à Federação da Agricultura Familiar. Aquela nasceu mediante a busca por melhorar a vida e gerar renda com o trabalho na terra conquistada. Atualmente envolve doze famílias do assentamento, as quais produzem alimentos em transição agroecológica nos seus lotes e reúnem-se semanalmente para comercializá-los na forma de cestas, bem como para decidir os caminhos da incubação e buscar aprender diferentes habilidades importantes para consolidarem um EES. Diante desse contexto, a pesquisa articulou especialmente dois conceitos. O de economia solidária, por abarcar a incubação entendida como um processo educativo instrumental e político, por se configurar como uma constelação de práticas de trabalho com eixos na solidariedade e na autogestão e por ter o objetivo de garantir a reprodução ampliada da vida, superando as relações capitalistas. E o de aprendizagem dialógica, por permitir aprofundar no conhecimento do processo de incubação, ao basear-se centralmente na teoria da dialogicidade de Freire e na da ação comunicativa de Habermas, concebendo que todas as pessoas podem se comunicar e dialogar, educando-se nas interações, para assumirem-se como sujeito, produzindo mudanças pessoais e superando desigualdades sociais. Assim, a aprendizagem dialógica evidencia a inteligência cultural, importante para o diálogo igualitário que se une à dimensão instrumental, promovendo solidariedade, criação de sentido, e a luta pela igualdade social com respeito às diferenças culturais. Coerentemente com este enfoque teórico, a metodologia de pesquisa que elegemos foi a comunicativa crítica, cuja rigorosidade é alcançada pelo diálogo intersubjetivo entre pesquisadora/or e sujeitos, num entrecruzamento de compreensões teóricas com as emergidas do mundo da vida. A postura dialógica e transformadora exigida para isso requer que os sujeitos participem desde a definição da pergunta de pesquisa até a análise dos dados. Dessa maneira, com os quatro sujeitos do Grupo Viverde que conosco trabalharam na pesquisa (duas mulheres e dois homens), definimos responder à pergunta quais fatores são obstáculos e quais são transformadores para que construam um empreendimento econômico solidário agroecológico a partir da incubação, com foco na autogestão e na participação? . Os resultados, dialogicamente alcançados, evidenciaram que são muitos os fatores transformadores na incubação, como a valorização da inteligência cultural, o ganho de auto-estima de assentadas/os e a ampliação da agroecologia no assentamento. Em contraponto, foram verificados obstáculos como a priorização apenas do dinheiro por algumas pessoas e o não domínio de conhecimentos instrumentais por assentadas/os, resultado do modelo escolar segregador da EJA, incompatível com as necessidades e a inteligência de pessoas adultas. Pensando em superar este obstáculo, sonhamos uma EJA baseada na aprendizagem dialógica. Dessa maneira, pretendemos contribuir com o aprofundamento educativo desta e de outras práticas de incubação.
169

Avanços e desafios na implementação da autogestão em empreendimentos solidários fomentados por políticas públicas municipais em São Carlos/SP

Fajardo, Rita de Cássia Arruda 24 June 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:52:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 6604.pdf: 2005918 bytes, checksum: 1508cc6b1b9ced2c72a9096810987825 (MD5) Previous issue date: 2014-06-24 / Universidade Federal de Sao Carlos / This thesis, aims to identify changing and excluding elements in the solidarity economy management process, together with a group of workers of solidarity economic enterprises, promoted by the local public policy of solidarity economy, seeking ways to improve the daily practice of management. An introduction with the contextualization of the theme, a literature review on self-management in solidarity economy groups and a characterization of the public policy of solidarity economy, focused in São Carlos/SP, were performed. The methodology used for conducting the present research was the Critical Communicative Methodology (CCM), which places the dialogue, interaction, interpretation and validation of the results collectively, in a communicative process of knowledge production. The CCM provides, through communication, the construction of a critical analysis of reality by the people who experience it, seeking, thereby, to obtain results to transform or validate a social reality. It is a participatory methodology, which enables in its development the flattening of the relations between participants/researcher through consensus building. Data collection in the CCM is performed using quantitative and qualitative methods, as in a traditional methodology. What makes this methodology different is its participatory nature, in which the representatives of communities or collectives that are part of the research participate of the project, investigation process and its conclusions, in order to interact, reflect and make decisions in all these steps, following the communicative orientation's postulates. To carry out the research, a critical communicative group with people from solidarity economic enterprises, participants of São Carlos public policy, was formed. Analysis matrices were produced, so that the excluding or changing elements identified by the group were distributed into two categories: public policy and solidarity economy. After the realization of communicative groups, the systematization of data was performed by the researcher and the results submitted to the group for discussion, construction and validation of its final content. The matrices with the final result listed 70 elements, 46 (65.7%) classified as excluding dimension and 24 (34.3%) in the changing dimension. It means that the dialogue pointed out that the themes solidarity economy and public policy have more challenges to be overcome than elements that have been changing the reality of enterprises fostered by São Carlos public policy. This research considers that these changing elements identified should be strengthened. For those elements identified as excluding, they represent a platform that can guide new actions or even redirect those ones that already exist, so they can become changing in public policy and in the self-management experience. / Esta tese tem por objetivo identificar elementos transformadores e excludentes no processo de gestão em economia solidária, junto a um grupo de trabalhadores e trabalhadoras de empreendimentos econômicos solidários, fomentados pela política pública municipal de economia solidária, buscando formas de melhoria na prática cotidiana da gestão. Foi realizada uma introdução com a contextualização do tema, uma revisão bibliográfica sobre a autogestão em grupos econômicos solidários e uma caracterização da política pública de economia solidária, com enfoque no município de São Carlos/SP. Para o desenvolvimento da pesquisa foi utilizada a Metodologia Comunicativa Crítica (MCC), que coloca o diálogo, a interação, as interpretações e a validação dos resultados de forma coletiva em um processo comunicativo de produção de conhecimento. A MCC possibilita, por meio da comunicação, a construção de uma análise crítica da realidade pelas próprias pessoas que a vivenciam, buscando, assim, obter resultados para transformar ou validar sua realidade social. É uma metodologia participativa, que em seu desenvolvimento permite a horizontalização das relações entre participantes/pesquisadora por meio do processo de construção de consensos. A coleta de dados na MCC é realizada utilizando-se métodos quantitativos e qualitativos, como em uma metodologia tradicional. O que a diferencia é seu caráter participativo, no qual os representantes de comunidades ou coletivos que fazem parte da pesquisa participam do projeto, da realização da investigação, incluindo a análise dos dados, e de suas conclusões, de maneira a interagir, refletir e decidir em todas estas etapas, seguindo os postulados da orientação comunicativa. Para a realização da investigação, foi formado um grupo comunicativo crítico com pessoas de empreendimentos econômicos solidários, participantes da política pública de São Carlos. Foram produzidas matrizes de análise, de maneira que os elementos excludentes ou transformadores identificados pelo grupo foram distribuídos em duas categorias: políticas públicas e economia solidária. Após a realização dos grupos comunicativos, foi realizada a sistematização dos dados pela pesquisadora e o resultado submetido ao grupo para discussão, construção e validação de seu conteúdo final. A matriz com o resultado final elencou 70 elementos, sendo 46 (65,7%) classificados na dimensão excludente e 24 (34,3%) na dimensão transformadora. Isto significa que o diálogo estabelecido apontou que as temáticas economia solidária e política pública apresentam mais desafios a serem transpostos do que elementos que têm sido transformadores da realidade dos empreendimentos fomentados pela política pública municipal de São Carlos. A presente pesquisa considera que estes elementos transformadores identificados devem ser fortalecidos. Em relação aos elementos identificados como excludentes, estes representam uma plataforma que pode orientar novas ações ou mesmo reorientar ações já existentes, para que estes elementos possam se tornar transformadores na política pública e na vivência autogestionária.
170

Autogestão docente de emoções negativas em situações de conflitos relacionais na sala de aula

Silva, Ana Paula dos Santos 29 August 2014 (has links)
Submitted by Maike Costa (maiksebas@gmail.com) on 2016-01-27T14:10:09Z No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1366198 bytes, checksum: dd4d422b2c6b738b3bda3ba7f5b1974f (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-27T14:10:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1366198 bytes, checksum: dd4d422b2c6b738b3bda3ba7f5b1974f (MD5) Previous issue date: 2014-08-29 / This research analyzes self-management of negative emotions by teachers in context of interactive conflicts at classroom, with the epistemological basis on Wallon’s model, which considers the person as a social and organic being, composed by the affective, motor and cognitive functional fields. The sample consisted of 17 teachers (15 women and two men) belonging to two public elementary and secondary schools of João Pessoa-PB. Semistructured interviews were conducted within schools to collect data related to affective, cognitive and motor fields, inferred from how participants characterized the interactive conflict in their classrooms as well as the negative emotions arising from experience of these conflicts. The interviews were transcribed verbatim and identified themes from the categories created, based on the adopted theoretical model. These data were analyzed according Bardin’s perspective (2009) and in the light of the literature on indiscipline and violence in schools, on the Burnout and teachers’ malaise. Thus, the results were organized in four stages: identification of the concept of interactive conflict, the description of emotional experience and pedagogical interventions and self-assessment on the affection and actions taken in the context of the classroom. According to the results, violence and indiscipline in schools are perceived as interactive conflicts teachers have to face at classroom; the most frequently mentioned self-management of negative emotions (sadness, frustration, anger, anxiety, anger and fear, in descending order) were emotional restraint in the classroom and their expression outside that workplace (sometimes inappropriately, in context or form); beside these strategies, compensatory activities (leisure and self-care, especially) were referred. Self-management of negative emotions through these strategies, in the classroom, caused psychological distress to individuals: their symptoms were associated with the early stages of Burnout, such as physical pain, metabolic disorders, uncontrolled motor; and emotional stress (especially mood oscillations). In cognitive field it was observed that, despite these concerns, teachers considered that it was difficult to think about their negative emotions, as well as on their actions considering these emotions in this context. The analysis of interviews in regard to affective field identified, in speech, a significant amount of person’s and content’s disjunctions. However, in one case only, it also identified the integration of functional fields, by a teacher who referred to the use negative emotions as an element to motivate herself at work. As a result, in concluding remarks, it is affirmed to be necessary, in the context of interactive conflict, the intentional integration of functional fields to the teaching self-management of negative emotions, which should not be seen as obstacles to the educational intervention in interactions with pupils, but as a motivating factor to teaching, provided the appropriate self-governing, taken as a reference to emotional self-awareness and analysis of interactive processes. That implies developing skills to emotional self-awareness and to analyze interactions at classroom. Hence, it was emphasized that teachers’ training should include such conditions to benefit from negative emotions occurrence. / Objetivou-se analisar a autogestão de emoções negativas de docentes em situações de conflitos relacionais na sala de aula, com base no modelo walloniano, que considera a pessoa como ser orgânico e social, composto pelos campos afetivo, motor e cognitivo. Participaram desta investigação 17 docentes pertencentes a duas escolas públicas de João Pessoa, sendo 15 professoras e dois professores do Ensino Fundamental. Na coleta de dados, realizaram-se entrevistas semiestruturadas nas escolas, para coletar dados referentes aos campos funcionais afetivo, motor e cognitivo, a partir de como os participantes caracterizaram o conflito relacional em suas salas de aula, bem como as emoções negativas decorrentes da vivência desses conflitos. As entrevistas foram transcritas literalmente, derivando-se os eixos analíticos das categorias criadas, apoiados no modelo teórico adotado. Esses dados foram ainda submetidos à análise de conteúdo na perspectiva de Bardin (2009) e à literatura sobre indisciplina e violência na escola, de um lado, e, de outro, sobre a Síndrome de Burnout e o mal-estar docente A análise permitiu que os resultados fossem organizados em quatro momentos: a identificação do conceito de conflito relacional, a descrição da experiência emocional e das intervenções pedagógicas e a autoavaliação sobre a afetividade e ações adotadas no contexto de sala de aula. Os resultados mostraram serem a violência e a indisciplina na escola percebidas como os conflitos relacionais que enfrentavam nesse no ambiente; a autogestão das emoções negativas mais referidas (tristeza, frustração, raiva, angústia, revolta e medo, por ordem decrescente) implicava em contenção emocional em sala de aula e na sua expressão (por vezes em contexto ou forma inadequados) fora daquele ambiente de trabalho; ao lado dessas estratégias, atividades compensatórias (de lazer e cuidado de si, sobretudo). A autogestão de emoções negativas através dessas estratégias, em sala de aula, causava aos sujeitos sofrimento psicológico (cujos sintomas associam-se às primeiras fases da Síndrome de Burnout), físico (dores, alterações metabólicas, descontrole motor) e emocional (sobretudo oscilações de humor). No campo cognitivo observou-se que, mesmo diante desse quadro, as educadoras sentiram dificuldades em pensar sobre suas emoções negativas, bem como sobre suas ações considerando essas emoções nesse contexto. A análise das entrevistas no que se referiu a esse campo demonstrou uma quantidade significativa de disjunções de pessoa e de conteúdo. Contudo, identificou-se também, embora minoritariamente, a integração dos campos funcionais por uma docente, que se referiu à utilização de emoções negativas como elemento de automotivação para o trabalho. Consequentemente, nas considerações finais, afirma-se ser preciso, em contextos de conflitos relacionais, a integração intencional dos campos funcionais para a autogestão docente das emoções negativas, que devem ser consideradas não como obstáculos à intervenção pedagógica nas interações com o alunado, mas como elemento motivador para o trabalho docente, desde que adequadamente autogeridas, isto é, tomadas como referência para a autoconsciência emocional e a análise dos processos interativos que se passam na sala de aula. Logo, enfatizou-se a necessidade, na formação docente, de desenvolver habilidades para que tais condições de aproveitamento das emoções negativas ocorram.

Page generated in 0.0705 seconds