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Estudo da função cognitiva em camundongos submetidos ao agente quimioterápico ciclofosfamidaReiriz, André Borba January 2008 (has links)
Evidências clínicas sugerem que pacientes sob tratamento quimioterápico apresentam alguma forma de dano cognitivo. Isso tem sido observado principalmente em estudos com mulheres submetidas ao tratamento adjuvante do câncer de mama. Devido ao potencial impacto clínico dessa complicação, torna-se necessário um maior número de estudos a respeito dos mecanismos envolvidos na disfunção cognitiva ocasionada por agentes quimioterápicos. Nesse sentido, é fundamental o desenvolvimento de modelos animais que aprimorem o conhecimento dessa possível disfunção. Em nosso estudo, foi avaliado o efeito da ciclofosfamida, agente quimioterápico largamente utilizado em oncologia, em especial na terapia adjuvante do câncer de mama. Foi utilizado um modelo animal com camundongos machos adultos que receberam injeção sistêmica da ciclofosfamida nas doses de 8, 40 ou 200 mg/kg ou controle com solução salina. Os animais foram treinados em tarefa de esquiva inibitória e comportamento em campo aberto, sendo avaliados após um dia ou sete dias do tratamento. Os camundongos tratados com ciclofosfamida nas doses de 40 ou 200 mg/kg um dia antes do teste mostraram significativo dano de retenção de memória. Esses resultados sugerem dano cognitivo agudo. O experimento controle não afetou o comportamento em campo aberto, o que enfraquece a possibilidade de dano por ação na locomoção, na motivação ou na ansiedade. Com base em nosso estudo e ampla revisão bibliográfica, é possível considerar um dano cognitivo agudo após injeção única de ciclofosfamida em modelo de camundongos de memória aversiva. Futuros estudos são necessários para caracterizar os déficits cognitivos induzidos pela quimioterapia em modelos animais e investigar os mecanismos responsáveis pelos diferentes efeitos da ciclofosfamida na memória em diferentes modelos experimentais. / Cognitive dysfunction has been reported following cytotoxic therapy, especially in patients receiving adjuvant treatment for breast cancer. Data on experimental models for the study of the mechanisms involved in cognitive dysfunction are scanty. Therefore, new animal models are needed to better understand the causes of cognitive dysfunction following cytotoxic therapy. We examined the effects of cyclophosphamide, a chemotherapeutic agent widely used in oncology, and important in adjuvant treatment of breast cancer, in an in vivo rodent model. In our experiments, male mice were given a systemic injection of cyclophosphamide (8, 40, 200 mg/kg) or saline solution as control. The animals were trained and tested 1 day and 7 days after the injection, in step-down inhibitory avoidance and open-field behavior. Mice treated with cyclophosphamide at 40 or 200 mg/kg 1 day before test showed significant impairment of 24-hour memory retention. Thus, such results suggest acute cognitive dysfunction. The control experiment did not show impairment in the open field behavior, indicating that drug effects on inhibitory avoidance could not be attributed to drug-induced alterations in locomotion, motivation, or anxiety. Based on our results and literature review, we were able to confirm the occurrence of an acute impairment of cognitive function with a single dose of cyclophosphamide in a mice model of aversive conditioning. Further studies are required to further characterize cognitive deficits induced by cancer chemotherapy in animal models.
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Modelo experimental de lesões intra-epiteliais e de adenocarcinoma ductal pancreático induzidos por 7,12-dimetilbenzantraceno em camundongosOsvaldt, Alessandro Bersch January 2004 (has links)
INTRODUÇÃO: O adenocarcinoma de pâncreas apresenta um mau prognóstico. A utilização de modelos experimentais é necessária para a compreensão do comportamento biológico tumoral, principalmente das lesões precoces (neoplasias intra-epiteliais pancreáticas - NIPan) e para o desenvolvimento de opções terapêuticas. OBJETIVO: Avaliar a carcinogênese pancreática induzida por 7,12-dimetilbenzantraceno (DMBA), em camundongos, aplicando a classificação das neoplasias intra-epiteliais pancreáticas. MÉTODOS: 90 camundongos machos, mus musculus, da cepa CF1, foram submetidos à laparotomia mediana e 1 mg de DMBA foi implantado na porção cefálica do pâncreas. Os animais foram divididos em dois grupos, com eutanásia em 30 e 60 dias. Em seguida, o pâncreas foi retirado, fixado em formalina e foram confeccionadas lâminas coradas com hematoxilina eosina. Os cortes histológicos foram avaliados por dois patologistas de acordo com os seguintes critérios: pâncreas normal, hiperplasia reacional, NIPan 1A, NIPan 1B, NIPan 2, NIPan 3 e carcinoma. As alterações inflamatórias também foram analisadas. RESULTADOS: A avaliação patológica evidenciou, no grupo de 30 dias: 4 (16,7%) animais com hiperplasia reativa, 16 (66,6%) com NIPan e 4 (16,7%) com adenocarcinoma. No grupo de 60 dias: 10 (27,1%) animais com hiperplasia reativa, 13 (35,1%) com NIPan e 14 (37,8%) com adenocarcinoma. A diferença entre os grupos apresentou significância estatistística (P < 0,05 – teste exato de Fisher). A prevalência de alterações inflamatórias em 30 dias foi: pancreatite aguda (n=11), pancreatite crônica (n=5) e inflamação dependente da bolsa (n=8). No grupo de 60 dias 11 espécimes apresentavam pancreatite aguda e 26 pancreatite crônica. CONCLUSÕES: O modelo experimental com DMBA em camundongos, induz neoplasia intra-epitelial pancreática e adenocarcinoma ductal histologicamente semelhantes ao carcinoma pancreático em humanos. Este modelo pode ser utilizado na investigação da carcinogênese com enfoque na progressão molecular das lesões precursoras até o adenocarcinoma. / BACKGROUND: Pancreatic adenocarcinoma has a dismal long-term prognosis. Experimental models are necessary to understand its biological behavior mainly the early pancreatic lesions termed pancreatic intraepithelial neoplasia (PanIN) and to develop new treatments. OBJECTIVE: The aim of this study is to evaluate pancreatic carcinogenesis induced by DMBA implantation in mice according to PanIN classification system. METHODS: 90 male, mus musculus, CF1 mice were submitted to a median laparotomy and 1 mg of DMBA was implanted in the head of the pancreas holded with a purse-string suture. Euthanasia was done after 30 and 60 days. After, the excised pancreata were fixed in formalin, embedded in paraffin and stained with haematoxylin and eosin for histology. The specimens were evaluated by two pathologists according to the following criteria: normal ducts, reactive hyperplasia, PanIN 1A, PanIN 1B, PanIN 2, PanIN 3 and carcinoma. The inflammatory changes were also analyzed. RESULTS: The pathologic evaluation showed for 30 days group 4 (16.7%) reactive hyperplasia, 16 (66.6%) PanIN and 4 (16.7%) adenocarcinomas. In the 60 days group there were 10 (27.1%) specimens with reactive hyperplasia, 13 (35.1%) with PanIN lesions and 14 (37.8%) with adenocarcinomas. The difference between groups was statistically significant (P < 0,05; Fisher exact test). The prevalence of inflammatory changes in 30 days groups were: acute pancreatitis (n=11), chronic pancreatitis (n=5) and DMBA pocket dependent (n=8). In the 60 days groups, 11 had acute pancreatitis and 26 had chronic pancreatitis. CONCLUSIONS: DMBA experimental model in mice induces characteristic pancreatic intraepithelial neoplasia and ductal adenocarcinoma histologically similar to human pancreatic cancer. This model is useful for the study of pancreatic carcinogenesis emphasizing the molecular progression of early pancreatic lesions.
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Avaliação dos efeitos do álcool e da cafeína em modelo de carcinogênese pancreática induzida por 7,12 dimetilbenzentraceno (DMBA) em camundongosWendt, Luiz Roberto Rigo January 2004 (has links)
Introdução: Modelos experimentais de indução da carcinogênese pancreática são necessários para melhor compreensão da biologia tumoral e para estudar os efeitos de agentes promotores ou protetores. Objetivos: Avaliar os efeitos do álcool e da cafeína na carcinogênese pancreática induzida pelo 7,12- dimetilbenzantraceno (DMBA), aplicando a classificação sistematizada de neoplasias intra-epitelias pancreáticas (PanIN) de Hruban e cols. (2001)(1) em camundongos. Métodos: Cento e vinte camundongos mus musculus, machos, adultos foram divididos em quatro grupos. Em todos os animais foi induzida a carcinogênese pancreática pela implantação de 1mg de DMBA no pâncreas dos animais. Os animais recebiam ou água ou cafeína ou álcool ou álcool+cafeína de acordo com seu grupo. Para a análise histológica do pâncreas, adotou-se a classificação sistematizada das lesões precursoras (PanIN). Resultados: No grupo água + DMBA, 16,6% dos animais desenvolveram adenocarcinoma ductal pancreático (ADP) e 66,6% apresentaram neoplasias intra-epiteliais pancreáticas (PanIN). No grupo álcool + DMBA, 52,9% desenvolveram ADP (p<0,05) e 35,3% PanIN. No grupo cafeína + DMBA, 15% apresentaram ADP e 65% PanIN. No grupo álcool+cafeína + DMBA, 23,8% desenvolveram ADP e 71,4% PanIN. Conclusões: O modelo experimental de carcinogênese pancreática em camundongos utilizando o DMBA, é eficaz na indução de lesões precursoras e de adenocarcinoma pancreático. O álcool está associado ao aumento da freqüência de adenocarcinoma pancreático, enquanto que a cafeína não demonstrou este efeito.
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Modelo experimental de metástases pulmonares de melanoma murino B16-F10 em camundongos C57BL/6N com células tronco mesenquimais de pulmão de camundongo C57BL/6N transgênicoJunqueira Junior, Gerson January 2005 (has links)
O melanoma cutâneo representa 1 a 3% de todas as neoplasias malignas. Sua incidência vem aumentando em várias partes do mundo, inclusive no Brasil. Em 2005, conforme dados obtidos a partir dos Registros de Base Populacional de algumas grandes capitais brasileiras, incluindo Porto Alegre, a incidência de melanoma cutâneo chegou a 5,2 por 100 mil habitantes. Sua forma metastática é, na maioria das vezes, incurável, com taxas de sobrevida em 5 anos menores que 5% e de sobrevida mediana em torno de 4 meses. O órgão mais freqüentemente acometido pela disseminação metastática do melanoma cutâneo é o pulmão (18-36%). O arsenal terapêutico disponível para o tratamento da doença avançada traz resultados insatisfatórios, estimulando a realização de estudos experimentais com novas drogas. Um modelo experimental com bastante aplicabilidade para esses estudos é o de metástases pulmonares de melanoma cutâneo. A linhagem celular selecionada para o experimento foi a variante F10 do melanoma murino B16. Seu cultivo em laboratório apresenta rápido crescimento e é facilmente transplantada em camundongos C57BL/6N, com alta capacidade de disseminação metastática. Como as células tronco mesenquimais possuem efeito imunomodulador, questiona-se se suas propriedades imunossupressoras podem ter como para-efeito o favorecimento do crescimento tumoral. O objetivo do presente estudo é observar a presença de metástases pulmonares de melanoma murino B16-F10 desenvolvidas experimentalmente em camundongos C57BL/6N, com ou sem a inclusão de células tronco mesenquimais de pulmão de camundongo C57BL/6N transgênico. Para tanto, dividiram-se 31 camundongos da cepa C57BL/6N em 2 grupos, denominados grupo controle - 17 animais - e grupo experimental - 14 animais. Os animais do grupo controle receberam uma dose individual de 3 x 105 células de melanoma murino B16-F10. Já os camundongos do grupo experimental receberam, além da dose de células de melanoma murino, uma dose individual de 105 células tronco mesenquimais de pulmão de camundongo C57BL/6N transgênico. Os camundongos foram inoculados no primeiro dia do experimento (dia 1) por via intravenosa e acompanhados até a sua morte (dia 28). Após, era feita a excisão completa do pulmão para avaliação histológica da presença ou não de metástases nesse órgão. A comparação entre os dois grupos não mostrou diferença estatisticamente significativa (α = 0,05).
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Avaliação da cicatrização cutânea: fluorescência e estereologia / Evaluation of skin healing: fluorescence and stereologyRoberta Marinho Falcão Gondim 08 August 2012 (has links)
Objetivos: Recentemente, a Espectroscopia de Fluorescência (EF) tem sido estudada como método de análise de propriedades da pele de forma nãoinvasiva e em tempo real, utilizada em uma variedade de aplicações, incluindo avaliação e diagnóstico do tecido in vivo. Contudo, na cicatrização da pele, essa técnica não tem sido completamente explorada. Visto que a determinação da idade de uma lesão é um aspecto importante na medicina forense, esse trabalho tem por objetivo testar a aplicabilidade da medida da Intensidade de Fluorescência (IF) após o uso de metil-aminolevulinato (MAL) na estimativa da idade de lesão incisa, através da EF ao longo do tempo e fazer a correlação desta com os achados histológicos. Materiais e Métodos: Foram utilizados camundongos hairless como modelo experimental. Os animais foram divididos em dois grupos: com (+) e sem (-) o uso de MAL antes da EF. Incisões cirúrgicas lineares foram realizadas no dorso de cada animal. Espectros na faixa de 480 e 800 nm foram coletados da lesão e da pele normal adjacente, usando o sistema Ocean Optics, correspondendo a quatro condições: a) IF da lesão após MAL (+/+); b) IF da pele normal após MAL (-/+); c) IF da lesão sem MAL (+/-) e d) IF da pele normal sem MAL (-/-). Após a cirurgia, os animais foram monitorados periodicamente até 3 meses de pós-operatório e eutanaziados em grupos. Fragmentos de pele, contendo todo o ferimento, foram removidos e processados para análise histológica por métodos estereológicos. Vários cortes histológicos foram analisados para avaliar a organização da derme e da epiderme, deposição de colágeno e proliferação celular (imunoistoquímica por PCNA). Resultados: Nas fases iniciais da cicatrização, a EF in vivo mostrou acúmulo preferencial de protoporfirinas na lesão com uso de MAL (+/+), quando comparado à pele normal adjacente (-/+). Contudo, nas fases avançadas, ocorreu o inverso. Houve uma diferença estatisticamente significante neste grupo (+/+) ao longo do tempo (p < 0,0001), o que não aconteceu com os demais ((-/+); (+/-) e (-/-)). O modelo apresentado permitiu a estimativa da idade de lesão incisa no intervalo de dois meses, sendo possível estimar a fase de cicatrização em que esta se encontra. Achados histológicos confirmaram as fases da cicatrização, mostrando correlação com os achados de fluorescência. Conclusão: Os resultados mostraram que a técnica de EF usando MAL é um método promissor na análise dos estágios da cicatrização da pele / Background and Objective: In recent years, Fluorescence Spectroscopy (FS) has been explored as a novel noninvasive and real-time technique for analysis of skin properties, useful in a wide variety of applications, including tissue evaluation and diagnosis. However, the use of FS in skin wound healing has not been fully explored. Since aging of injuries on a victims body is an important aspect of forensic medicine, this paper intended to test the usefulness of collecting Fluorescence Intensity (FI) after topical MAL on age estimate of the incised lesion, through the study by FS over time and correlation with histological findings. Materials and Methods: As experimental model, was used hairless mice. The mice were divided into two groups: with (+) and without (-) use MAL before FS. Standardized linear wounds were made on the dorsum of each mice. Spectra in the 480-800 nm wavelength range were collected from normal and wound skin using Ocean Optics system, corresponding to four conditions: a) FI of skin wound after MAL (+/+); b) FI of normal skin after MAL (- /+); c) FI of skin wound without MAL (+/-) and d) FI of normal skin without MAL (- /-). After wounding, the animals were monitored periodically until 3 months and killed in groups. Tissue specimens, containing the whole wound, were removed and processed for histological analysis using stereological techniques. Several cross-sections were analyzed to evaluate the organization of the dermis and epidermis, collagen deposition and cellular proliferation (PCNA - imunohistochemistry antigen). Results: In vivo FS of skin wound healing with MAL (+/+) showed that there was a protoporphyrin preferential accumulation in healing site as compared to adjacent normal skin (+/-) in the early stage of healing. However, in the later stages, the reverse happened. There was statistically significant into this group (+/+) along the time (p < 0,0001); what not happened with another groups ((-/+); (+/-) and (-/-)). The model allows to estimate the age of an incised injury into interval of two months. Its possible to estimating his healing phase. Histological findings confirm the stages of healing and agree well with the fluorescence findings. Conclusion: The results showed that FS using MAL appears to be a promising approach for the analysis of stages of skin wound healing
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Desenvolvimento de novas abordagens vacinais contra a Síndrome Hemolítica Urêmica (SHU) baseadas em variantes atóxicos da toxina Stx2 de Eschirichia coli enterohemorrágica (EHEC). / Development of new vaccine approaches against Hemolytic Uremic Syndrome (HUS) based nontoxic variants of Stx2 toxin of Enterohaemorrhagic Escherichia coli (EHEC).Priscila Aparecida Dal Pozo Gomes 24 June 2013 (has links)
Toxina de Shiga produzida por linhagens de Escherichia coli (STEC) causa a Síndrome Hemolítica Urêmica (SHU), uma doença severa. A Stx é uma toxina AB5 formada pela monomérica subunidade A catalítica, com efeito inibitório da síntese proteica, e cinco subunidades B, envolvidas na ligação ao receptor glicolipídico na superfície das células alvo. A proteína Stx2DAB foi administrada em camundongos combinada com diferentes adjuvants: toxina termo-lábel (LT) derivada de E. coli enterotoxigênica, a flagelina FliCi de S. Typhimurium, hidróxido de alumínio ou adjuvante de Freund. Adicionalmente os animais foram imunizados com toxina desnaturada. Os resultados mostraram que os soros dos animais imunizados com a Stx2DAB e adjuvante de Freund apresentaram os maiores títulos de anticorpos anti-Stx2 com a proteção máxima de 77% ao desafio letal com a toxina Stx2, entretanto animais imunizados com a toxina desnaturada não apresentaram proteção. Os resultados mostram o potencial protetor do antígeno vacinal como vacina de subunidade e a importância da conformação na proteção. / Shiga toxin (Stx)-producing Escherichia coli strains (STEC) cause the Hemolytic Uremic Syndrome (HUS), a severe illness. The Stx is an AB5 toxin and comprises a single catalytic A subunit, endowed with protein synthesis inhibitory effect, and five B subunits, involved in the binding to glycolipid receptors on the surface of target cells. The protein Stx2DAB was administered to mice combined with different adjuvants: a heat-labile toxin (LT), derived from enterotoxigenic E. coli (ETEC) strains, the flagellin FliCi of S. Typhimurium, alum or Freund\'s adjuvant. Additionally mice were immunized with denatured toxin. The results showed that sera from mice immunized with recombinant Stx2DAB plus Freund adjuvant displayed the highest anti-Stx2 antibody titers with maximum protection of 77% to a lethal challenge with the Stx2 holotoxin, however animals immunized with denatured toxin showed no protection, despite high serum titers achieved. The results show the potential protector of vaccine antigen as a vaccine subunit and the importance of conformation in the protection.
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Efeito da própolis sobre parâmetros imunológicos de camundongos Balb/c submetidos a estresse crônicoMissima, Fabiane [UNESP] 02 1900 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2005-02Bitstream added on 2014-06-13T20:56:42Z : No. of bitstreams: 1
missima_f_me_botfmvz.pdf: 271973 bytes, checksum: f18bf71130620b89a3924afe3c6eecb2 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / A relação entre estresse e imunidade tem sido amplamente investigada, envolvendo o sistema neuroendócrino e vários outros órgãos. A natureza fisiológica do estresse, a grande diversidade de condições estressantes e sua complexa relação com o sistema imune e doenças têm recebido especial atenção. A própolis tem sido motivo de intensa investigação científica e sua ação imunomoduladora vem sendo mencionada. O objetivo deste projeto foi avaliar a ação imunomoduladora da própolis em camundongos BALB/c submetidos a estresse por imobilização, através da análise morfológica do timo, baço, medula óssea e adrenal, avaliação do estado de ativação de macrófagos e indicadores de estresse (glicose e corticosterona). Animais estressados apresentaram produção mais elevada de peróxido de hidrogênio (H2O2) e, quando tratados com própolis, apresentaram potencialização na geração de H2O2 e inibição na liberação de óxido nítrico (NO). A análise histológica revelou aumento no número de centros germinativos no baço de animais estressados. Não foram observadas alterações no timo, medula óssea e adrenal dos animais estressados ou tratados com própolis. O tratamento com própolis impediu o aparecimento de alterações encontradas no baço de animais submetidos a estresse. Futuras investigações fornecerão maiores contribuições quanto à possibilidade de utilização da própolis durante o estresse. / Stress is a generic term that summarizes the effects of psychosocial and environmental factors on physical and mental well-being. The interaction between stress and immunity has been widely investigated, involving the neuroendocrine system and several organs. Assays using natural products in stress models deserve further investigation. Propolis immunomodulatory action has been mentioned and it has been the reason of scientific investigation in our laboratory. The aim of this study was to evaluate propolis effect on macrophage activation in BALB/c mice submitted to immobilization stress, as well as the histopathological analysis of the thymus, bone marrow, spleen and adrenal glands. Stressed mice showed a higher hydrogen peroxide (H2O2) generation, and propolis treatment potentiated H2O2 generation and inhibited nitric oxide (NO) production. Histopathological analysis showed no alterations in the thymus, bone marrow and adrenal glands, but increased germinative centers in the spleen. Propolis treatment counteracted the alterations found in the spleen of stressed mice. Further investigation will provide a better comprehension of propolis immunomodulatory action during stress.
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Análise etofarmacológica do labirinto em cruz elevado aberto para avaliar comportamentos defensivos e a antinocicepção induzida pelo medo em camundongosSorregotti, Tatiani 12 April 2013 (has links)
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5187.pdf: 692988 bytes, checksum: 3ad7082c24e82294e7bde8e4c482e0c8 (MD5)
Previous issue date: 2013-04-12 / Universidade Federal de Minas Gerais / Exposure of rodents to an open elevated plus-maze (oEPM) elicits antinociception and increases plasma corticosterone levels. However, no studies have yet assessed the defensive behaviour repertoire of animals in this modified test situation. In Experiment 1, factor analysis was employed to characterise the behavioural profile of mice exposed to the oEPM. Experiments 2 and 3 assessed the effects of acute alprazolam (0.5-1.5 mg/kg), diazepam (0.5-1.5 mg/kg), pentylenetetrazole (10.0-30.0 mg/kg), yohimbine (0-6 mg/kg), mCPP (0-3 mg/kg), and acute and chronic fluoxetine (10.0-30.0 mg/kg) and imipramine (1.0-15.0 mg/kg) on the various behaviours identified in Experiment 1. Experiment 4 assesed the effect of nociceptive stimulus (formalin test) on behavioural profile of mice exposed to the oEPM. Experiment 5 evaluated the effects of alprazolam in mice exposed to the oEPM under noxious stimuli. The factor analyses revealed that behaviour in the oEPM can largely (77% total variance) be accounted for in terms of 3 factors: factor 1 ( depth exploration ; e.g. head-dipping on the arms), factor 2 ( cautious exploration of arms ; e.g. flatback approach), and factor 3 ( risk assessment ; stretched attend postures). Experiments 2 and 3 showed that, over the dose range used, alprazolam selectively attenuated all measures of defensiveness. Similar, though more modest, effects were seen with diazepam. Pentylenetetrazole decreased total entries and head dipping outside the central square, but did not change other behavioural measures. Although acute fluoxetine or imipramine treatment failed to modify behaviour in the oEPM, chronic fluoxetine (but not chronic imipramine) attenuated total flat back approach and increased head dipping outside the central square. While yohimbine decreased SAP frequency in the central square and flat-back total, mCPP increased the latter behaviour. Experiment 4 showed that effects of nociceptive stimulus were opposite effect of alprazolam: increased SAP in the proximal areas and arm-ends and decreased head-dipping in the arms. Experiment 5 replicated the effects observed in Experiment 2 (treatment with alprazolam per se). Together, the results indicate that the oEPM induces behavioural defensive responses that are sensitive to alprazolam and to formalin test. / A exposição de roedores ao labirinto em cruz elevado aberto (LCEa: 4 braços abertos) provoca antinocicepção de elevada magnitude e aumento de corticosterona plasmática. A análise etológica realizada em nosso laboratório demonstrou que os camundongos expostos ao LCEa passam cerca de 68 % do tempo no centro e nas áreas proximais do aparato e realizam head-dipping (62,17%) e stretched attend postures (62,27%). Esse experimento nos ajudou a darmos os primeiros passos na elucidação de quais outros comportamentos, além da resposta nociceptiva, podem vir a ser analisados quando os animais são expostos ao LCEa. No entanto, ainda não foi avaliado se esses comportamentos são modificados quando os animais (submetidos ou não ao teste da formalina) recebem fármacos com reconhecidas propriedades ansiolíticos, ansiogênicas, panicolíticas e panicogênicas em testes animais e na clínica. Assim, o presente estudo teve por objetivo realizar uma análise fatorial e uma análise etofarmacológica das reações de defesa de camundongos expostos ao LCEa com vistas ao entendimento dos mecanismos subjacentes a antinocicepção induzida pelo medo. No experimento 1 utilizamos a análise fatorial para caracterizar o perfil comportamental de camundongos expostos ao LCEa. Os experimentos 2 e 3 avaliaram os efeitos agudos do alprazolam (0,5-1,5 mg/Kg), diazepam (0,5-1,5 mg/Kg), pentilenotetrazol (10-30 mg/Kg), ioimbina (2-6 mg/Kg), mCPP (0,3-3 mg/Kg), fluoxetina (10-30 mg/Kg) e imipramina (1-15 mg/Kg), e os efeitos do tratamento crônico com fluoxetina (10-30 mg/Kg) e imipramina (1-15 mg/Kg) nos comportamentos identificados no experimento 1. O experimento 4 avaliou a influência do estímulo nociceptivo (injeção de 50 μL de formalina 2,5% na pata) sobre os comportamentos apresentados por camundongos expostos ao LCEa. Por fim, o experimento 5 avaliou efeitos do tratamento com alprazolam sobre os comportamentos de camundongos expostos ao LCEa sob estímulo nociceptivo. A análise fatorial revelou que os comportamentos exibidos por camundongos expostos ao LCEa podem ser acomodados em 3 fatores: fator 1 ( exploração de profundidade , por exemplo, head-dipping nos braços), fator 2 ( exploração cautelosa dos braços , por exemplo, flatback approach), e fator 3 ( avaliação de risco , por exemplo, SAP stretched attend posture). Experimentos 2 e 3 mostraram que alprazolam atenuou todos os comportamentos defensivos exibidos pelos camundongos expostos ao LCEa. De forma mais sutil, os mesmos efeitos foram observados com diazepam. Confirmando a intensidade da resposta emocional (nociceptiva, endócrina e emocional), poucas alterações comportamentais significativas foram observadas em resposta a compostos ansiogênicos utilizados (PTZ, ioimbina e mCPP). Embora fluoxetina e imipramina administrados agudamente falharam em modificar os comportamentos no LCEa, o tratamento crônico com fluoxetina (mas não com imipramina) diminuiu a duração de flatback e aumentou head-dipping nos braços. O experimento 4 mostrou que animais submetidos ao estímulo nociceptivo aumentaram frequência de SAP nas áreas proximais e extremidades enquanto diminuíram frequência de head-dipping nos braços do LCEa, efeitos opostos aos produzidos pelo alprazolam, sugerindo um efeito ansiogênico. Os animais que foram concomitantemente submetidos ao estímulo nociceptivo e ao tratamento com alprazolam e expostos ao LCEa (experimento 5), apresentaram os mesmos comportamentos observados no experimento no qual os animais não receberam a injeção de formalina na pata (experimento 2), demonstrando que a dor não altera os efeitos do alprazolam. Juntos, estes resultados indicam que o LCEa induz respostas defensivas comportamentais que são sensíveis ao agente panicolítico alprazolam e à injeção de formalina na pata.
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EFEITOS TÓXICOS DA EXPOSIÇÃO AGUDA E SUBAGUDA A FRAÇÃO ACETATO DE ETILA DA CASCA DA Scutia buxifolia Reissk EM CAMUNDONGOS. / EFFECTS TOXIC OF EXPOSURE TO ACUTE AND SUBACUTE ETHYL ACETATE FRACTION FROM THE BARK OF Scutia buxifolia Reissk IN MICE.Silva, Andreia Regina Haas da 07 March 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Plant belonging to the family Rhamnaceae, the Scutia buxifolia is a small tree. In Brazil occurs in Paraná, Santa Catarina and Rio Grande do Sul and in these places, is popularly known as coronilha . By infusing water in the bark and leaves, S. buxifolia it is used as a cardiotonic, antihypertensive and diuretic substance. This study aimed to evaluate the acute and subacute toxicity of the ethyl acetate fraction of the stem bark of S. buxifolia in male and female mice. As methodology guidelines of the Organization for Economic Cooperation and Development (OECD-guidelines 423 and 407). In the analysis of acute toxicity, a single dose of 2000 mg/kg of S. buxifolia was administered orally to both sexes mice. Mortality, biochemical and hematological parameters were evaluated. The study of subacute toxicity, the plant was administered orally to the animals, males and females, at doses of 100, 200 and 400 mg/kg/day for 28 days. Behavioral changes, body weight gain, food intake, biochemical, hematological and histological parameters were analyzed. In acute exposure, no behavioral changes were found. However, caused a decrease in platelet levels in mice and male and female reduction in leukocyte levels only in females. In subacute toxicity study, no behavioral changes were observed in body weight gain and food intake in mice of both sexes. There was a reduction in glucose levels in male mice treated with 200 and 400 mg/kg S. buxifolia and activity of aspartate aminotransferase (AST) was increased in treated male mice with S. buxifolia at the highest dose. In relation hematological parameters, male mice showed a reduction in hemoglobin (HGB) and hematocrit (HCT), when treated with 400 mg/kg of plant fraction. The females showed no change in biochemical and hematological parameters. Histopathological examination of liver tissue showed small changes that were consistent with the biochemical changes observed. Histopathological changes were also observed in the kidneys of animals treated with 400 mg/kg of plant fraction. As the evaluation of acute toxicity by oral administration ethyl acetate fraction from the bark of S. buxifolia of can be classified as safe (category 5), according to the OECD guide. However, the changes observed after subacute administration with high doses of extract, ethyl acetate fraction of the stem bark of S. buxifolia suggest that repeated administration of the plant fraction can cause liver, kidney and hematologic adverse effects. / Planta pertencente à família Rhamnaceae, a Scutia buxifolia é uma árvore de pequeno porte. No Brasil ocorre no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e, nestes locais, é conhecida popularmente como coronilha. Através da infusão em água da casca do tronco e das folhas, a S. buxifolia é utilizada com propriedades hipotensora, diurética e cardiotônica. Este trabalho teve como objetivo avaliar a toxicidade aguda e subaguda da fração acetato de etila da casca do caule de S. buxifolia em camundongos machos e fêmeas. Como metodologia foi utilizada as diretrizes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE diretrizes 423 e 407). Na análise da toxicidade aguda, uma única dose de 2000 mg/kg de S. buxifolia foi administrada oralmente a camundongos de ambos os sexos. Mortalidade, parâmetros bioquímicos e hematológicos foram avaliados. No estudo de toxicidade subaguda, a fração da planta foi administrada oralmente aos animais, machos e fêmeas, em doses de 100, 200 e 400 mg/kg/dia durante 28 dias. Alterações comportamentais, ganho de peso corporal, consumo alimentar e parâmetros bioquímicos, hematológicos e histológicos foram analisados. Na exposição aguda, não foram encontradas alterações comportamentais. Entretanto, causou diminuição nos níveis de plaquetas nos camundongos machos e fêmeas e redução nos níveis de leucócitos, somente nas fêmeas. No estudo de toxicidade subaguda, não foi observada alteração comportamental, no ganho de peso corporal e na ingestão alimentar em camundongos de ambos os sexos. Houve redução nos níveis de glicose nos camundongos machos tratados com 200 e 400 mg/kg de S. buxifolia e a atividade de aspartato aminotransferase (AST) foi aumentada nos camundongos machos tratados com S. buxifolia na dose mais alta. Em relação aos parâmetros hematológicos, os camundongos machos apresentaram uma redução nos níveis de hemoglobina (HGB) e do hematócrito (HCT), quando tratados com 400 mg/kg da fração da planta. As fêmeas não mostraram mudança nos parâmetros bioquímicos e hematológicos. O exame histopatológico do tecido hepático mostrou pequenas alterações que foram consistentes com as variações bioquímicas observadas. Alterações histopatológicas também foram observadas no rim de animais tratados com 400 mg/kg dasfração da planta. Conforme avaliação da toxicidade aguda, a administração por via oral da fração acetato de etila da casca do caule de S. buxifolia pode ser classificada como segura (categoria 5), de acordo com o guia da OCDE. No entanto, as alterações observadas após a administração subaguda com altas doses de extrato, fração acetato de etila, da casca do caule da S. buxifolia, sugerem que a administração repetida da fração dessa planta pode causar efeitos adversos hepáticos, renais e hematológicos.
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POTENCIAL TERAPÊUTICO DO EXTRATO METANÓLICO DE CONDALIA BUXIFOLIA REISSEK NO CONTROLE DA DOR AGUDA: ESTUDO DO MECANISMO DE AÇÃOSimões, Róli Rodrigues 06 August 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The medicinal plant Condalia buxifolia has been traditionally used to treat inflammatory processes. The present study aimed to evaluate the phytochemical profile and the analgesic effect of the methanolic extract from the root bark of Condalia buxifolia (MECb) in models of acute pain as well as to investigate the possible adjacente mechanism of its effect in mice. The phytochemical analysis of the extract showed the presence of large amounts of alkaloids. The MECb administered intragastrically 1 hour before the experiments (100 and 300 mg/kg, ig), mimicking the route used in humans (oral), promoted reduction of the nociceptive inflammatory pain (2nd phase) and paw oedema induced by intraplantar (i.pl.) injection of formalin, and its antiedematogenic and analgesic effect lasted until 4 and 6 h after MECb pretreatment. MECb (10-300) also prevented nociception induced by intraperitoneal injection of acetic acid. Furthermore, MECb (100 mg/kg, i.g.) prevented paw oedema and nociception induced by i.pl. injection of capsaicin, acidified saline, and nociception glutamate-induced by i.pl. injection. Centrally, MECb increased the latency to nociceptive stimulation in the hot plate model. Moreover, the opioid system is involved in the mechanism of action of MECb, since its effect (at the dose of 300 mg/kg, i.g.) was reversed by naloxone (an antagonist of opioid receptor). Acute (prolonged) treatment with MECb (100 mg/kg, i.g.) reduced the mechanical and thermal (heat) hyperalgesia caused by plantar incision (PI), a model of postoperative pain; and prevented the increase of the concentration of inflammatory cytokines [interleukin-1 β (IL-1 β), tumor necrosis factor-α (TNF-α)] and neurotrophin [nerve growth factor (NGF)]. Additionally, MECb was able to prevent nociception induced by PLC/PKC and cAMP/PKA pathway activators, PMA, forskolin and PGE2. Furthermore, MECb was also able to reduce PKA activation, demonstrated by western blotting analysis, suggesting that the MECb can act by interaction with this signaling pathway. Intrathecal treatment with capsaicin (for desensitization of C fibers) does not alter the mechanical hyperalgesia induced by IP and ablation did not influence the analgesic effect of MECb. Finally, MECb caused no sedative effects or alterations on motor activity of the animals in the open field test and the prolonged treatment did not promote macroscopic changes in important organs (liver, heart, spleen, kidneys and lungs), or changes in hematological and biochemical parameters (glucose, urea, creatinine, uric acid, AST, ALT, GGT, total cholesterol, HDL and LDL), and did not change the profile of food and water intake. Taken together, the results show that the antinociceptive effect of MECb is due, in part, by activation of the opioid system and inhibition of glutamatergic system, pro-inflammatory cytokines and TRPV1 and ASICs channels, as well as the PLC/PKC and/or cAMP/PKA signaling-dependent inhibition. Thus, the results of this study support that Condalia buxifolia has potential effect on pain control, and the continuity of extensive preclinical and clinical studies for the development of an analgesic phytoterapic. / A planta medicinal Condalia buxifolia tem sido tradicionalmente utilizada para o tratamento de processos inflamatórios. O presente estudo tem como objetivo avaliar o perfil fitoquímico e o efeito antinociceptivo do extrato metanólico da casca da raiz de Condalia buxifolia (EBMCb) em modelos de dor aguda, bem como investigar o possível mecanismo adjacente a este efeito em camundongos. A análise fitoquímica do extrato evidenciou a presença de grande quantidade de alcaloides. O EBMCb administrado 1 hora antes dos experimentos por via intragástrica (100 e 300 mg/kg, i.g.), reproduzindo a via utilizada em seres humanos (oral), promoveu redução da nocicepção de origem inflamatória (2ª fase) induzida pela injeção intraplantar (i.pl.) de formalina e do edema de pata, sendo que seu efeito antiedematogênico e antinociceptivo perdurou por até 4 e 6 h após a sua administração. O EBMCb (10-300) também preveniu a nocicepção induzida pela injeção intraperitoneal de ácido acético. Ademais, o EBMCb (100 mg/kg, i.g.) preveniu a nocicepção e edema de pata induzido pela injeção i.pl. de capsaicina, salina ácida e a nocicepção induzida pela injeção i.pl. de glutamato. Centralmente, o EBMCb atuou aumentando a latência ao estimulo nociceptivo no modelo de placa quente. Aliado a este resultado foi demonstrado que o sistema opióide está envolvido no mecanismo de ação do EBMCb, uma vez que seu efeito (na dose de 300 mg/kg, i.g.) foi revertido pela naloxona (antagonista de receptores opióides). O tratamento agudo (prolongado) com o EBMCb (100 mg/kg, i.g.) preveniu a hiperalgesia mecânica e térmica (calor) causada pela incisão plantar (IP), um modelo de dor pós-operatória; bem como preveniu o aumento das concentrações de citocinas inflamatórias [interleucina 1-β (IL-1 β), fator de necrose tumoral-α (TNF- α)] e do fator de crescimento do nervo (NGF). Adicionalmente, o EBMCb foi capaz de prevenir a nocicepção induzida pelos ativadores da via PLC/PKC e AMPc/PKA, como o PMA e a forscolina e PGE2. Além disso, o EBMCb também foi capaz de reduzir a ativação da PKA, demonstrada por análise do conteúdo da proteína fosforilada, sugerindo que o EBMCb possa agir por interação com essa via de sinalização. Também foi demonstrado que o tratamento intratecal com capsaicina (para dessensibilização das fibras C), não alterou a hiperalgesia mecânica induzida pela IP e que a ablação não influenciou no efeito antinociceptivo do EBMCb. Finalmente, o EBMCb não causou efeitos sedativos ou alteração na atividade locomotora dos animais no teste do campo aberto e o tratamento prolongado não promoveu alterações macroscópicas nos órgãos vitais (fígado, coração, rins e pulmões), nem alterações no hemograma e de parâmetros de bioquímica sanguínea (glicemia, ureia, creatinina, ácido úrico, AST, ALT, GGT, colesterol total, HDL e LDL), bem como não mudou o perfil de ingesta de água e ração. Tomados em conjunto, os resultados demonstram que o efeito antinociceptivo do EBMCb se deve, em parte, pela ativação do sistema opióide e inibição do sistema glutamatérgico, de citocinas pró-inflamatórias e de canais TRPV1 e ASICs, bem como da inibição da sinalização dependente da PLC/PKC e/ou AMPc/PKA. Assim, os resultados do presente estudo evidenciam o potencial efeito de Condalia buxifolia no controle da dor, bem como a continuidade de estudos pré-clínicos aprofundados, e futuramente clínicos, visando o desenvolvimento de um fitoterápico analgésico.
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