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Reduções do século XXI : o papel de uma missão católica na reprodução de relações coloniais tardias : o caso de Mangunde, MoçambiqueDuarte, Letícia January 2013 (has links)
Este trabalho analisa o papel social de uma Missão católica localizada em Mangunde, no interior de Moçambique, a partir do discurso de alunos e missionários. O interesse central é investigar o contexto comunicacional vigente na Missão e que condicionamentos ele impõe aos envolvidos. Por meio da análise do discurso de 20 religiosos e estudantes vinculados à Missão, o trabalho buscará compreender desde as motivações que levam a comunidade local a aderir às regras impostas até as consequências relatadas em suas trajetórias a partir da experiência, além de detectar eventuais contradições entre o discurso e a prática observadas no dia a dia da Missão. A hipótese central é que, apesar de realizar um trabalho humanitário importante, a Missão atua em reforço a relações coloniais, ao propor a substituição dos valores locais por valores e crenças vinculados à cultura ocidental católica. E que esse reforço se dá com a participação ativa dos colonizados, que se submetem às condições impostas em troca da satisfação de necessidades imediatas e crença em melhores perspectivas de futuro, configurando o que denominamos neste estudo como racionalidade cínica. / This work examines the social role of a Catholic Mission located in Mangunde, Mozambique, from the speech of students and missionaries. The main concern is to investigate the current communication context in Mission and and what kind of constraints it imposes to the people involved. By the discourse analysis of 20 students and religious people seeks to the Mission, the work will seek to understand the motivations that lead the local community to adhere to the rules imposed until the effects reported in trajectories based on personal experience, besides detect possible inconsistencies between discourse and practice observed over the mission's everyday life. The main hypothesis is although accomplishing a major humanitarian work, the Mission reinforces the colonial bonds, proposing the replacement of local values by standards and beliefs related to catholic western culture. And this reinforcement becomes possible by colonized people's active participation, once they accept the imposed conditions in exchange for immediate needs satisfaction and they believe in a better future perspective. It configures what we call in this study "cynical rationality".
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"Eu luto desde que me conheço como gente" : territorialidades e cosmopolítica Kanhgág enfrentando o poder colonial no sul do BrasilMarechal, Clementine January 2015 (has links)
Ce mémoire est le fruit de plus de deux ans de recherches avec des Kanhgág dans le Rio Grande do Sul, Etat le plus au sud du Brésil. Ce travail cherche à comprendre les relations et connexions existantes entre le colonialisme, la lutte pour la terre et le chamanisme. Nous prenons le concept de territoire en tant que loupe dans l’analyse des relations inter et intraétniques. A partir d’une ethnographie à Carazinho (RS), nous exposons les continuités cosmologiques qui divergent des continuités coloniales conciliées par les agents de l’Etat et les grands propriétaires terriens de la région. Prenant le concept de territoire comme base d’analyse, nous comprenons l’existence d’une relation fondamentale entre la constituition des corps Kanhgág et leurs pratiques territoriales et politiques. C’est ainsi que nous utilisons le concept de biopolitique qui nous aide à emphatizer les continuités des logiques coloniales qui pénètrent la gestion des corps et des territoires Kanhgág. Ce concept de territoire est aussi pensé à partir d’une experience de voyages avec une femme kujá dont les rêves vẽnh péti nous emmèneront sur les routes du nord de l’état du Rio Grande do Sul, juste après l’arrestation de cinq Kanhgág à Faxinalzinho (RS). Les connexions entre les savoirs des kujá kujá kajrẽn, en mouvement constant et la lutte pour la terre nous apparaît comme évidentes, nous cherchons donc à mettre la lumière sur les savoirs de cette femme, savoirs qui sont mis en pratique et qui, pour être reconnus par d’autres, forment partie de ce que l’on appelle la cosmopolitique Kanhgág. Le concept de cosmopolitique nous aide à joindre les différentes praxis relationelles des Kanhgág, qui, aujourd’hui confrontent des offensives coloniales diverses. Le territoire étant un des éléments centraux de cette offensive, nous cherchons à visualiser les différentes manières avec lesquelles les Kanhgág conçoivent et pratiquent leur territorialité à l’intérieur et au-delà des frontières institutionelles. Ces pratiques s’agencent dans le chamanisme, que ce soit avec les savoirs des kujá ou à travers des capacités relationnelles de certains chefs. Ce travail se base sur la relation comme prémice fondamental pour connaître la constitution et la transformation des mondes que les Kanhgág parcourent. / Esta dissertação é fruto de uma convivência de mais de dois anos com pessoas Kanhgág no Rio Grande do Sul, Estado mais setentrional do Brasil. Busca-se com esse trabalho, entender as relações e conexões existentes entre o colonialismo, a luta pela terra e o xamanismo. Tomamos o conceito de território como foco na análise das relações inter e intraétnicas. Ressaltamos, através da etnografia em Carazinho (RS), continuidades cosmológicas que entram em divergência com continuidades coloniais propiciadas pelos agentes estatais e fazendeiros da região. O conceito de território nos ajuda a entender a existência de uma relação fundamental entre a constituição dos corpos Kanhgág e suas práticas territoriais e políticas. Assim, utilizamos o conceito de biopolítica enfatizando nas continuidades de lógicas coloniais que permeiam a gestão dos corpos e territórios Kanhgág. Este conceito de território é pensado também acompanhando uma mulher kujá, cujos sonhos vẽnh péti, nos levaram nas estradas do norte do estado do Rio Grande do Sul após o encarceramento de cinco lideranças Kanhgág em Faxinalzinho (RS). As conexões entre os conhecimentos dos kujá, kujá kajrẽn em constante movimento e a luta pela terra nos aparece como evidente, buscamos assim focar as análises a partir dos conhecimentos desta mulher, conhecimentos que estão postos em práticas e por serem reconhecidos por outros, formam parte do que chamamos de cosmopolítica Kanhgág. O conceito de cosmopolítica nos ajuda a juntar as diferentes práxis relacionais dos Kanhgág que hoje enfrentam diversas ofensivas coloniais. Sendo o território um dos focos centrais dessa ofensiva, tratamos de ressaltar as maneiras com as quais os Kanhgág concebem e praticam sua territorialidade dentro e além das fronteiras institucionais. Essas práticas se agenciam no xamanismo, seja com os saberes dos kujá, seja através de capacidades relacionais de certas lideranças. Esse trabalho se baseia na relação como premissa fundamental para conhecer a constituição e transformação dos mundos que os Kanhgág percorrem.
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A funcionalidade da parábola do cajueiro na tessitura da obra Luuanda, de José Luandino Vieira / The functionality of the cashew tree parable in the writing process of Luuanda, by José Luandino VieiraDiego Andrade Ferreira 24 November 2016 (has links)
A presente dissertação tem como objetivo estudar o livro de estórias Luuanda, de José Luandino Vieira, mais especificamente a passagem denominada por muitos estudiosos como a parábola do cajueiro, situada na segunda estória, e por meio da identificação e análise de possíveis elementos parabólicos, buscaremos identificar a função dessa passagem para a compreensão da obra como um todo. Partindo da conceituação das parábolas neotestamentárias e de suas funções didática e confrontativa, nossa intenção é demonstrar que a passagem do cajueiro constitui-se como o elo entre as três estórias, pois promove a quebra de um comportamento passivo e conformista, descrito na primeira narrativa, além de estabelecer um princípio de reflexão e um ato de autoconfronto, na segunda narrativa, cujo resultado se materializará no comportamento das personagens da terceira estória. / The present dissertation aims to study the book of estórias Luuanda, written by José Luandino Vieira, more specifically, a passage named by many scholars as cashew parable, found out in the second narrative, and through identification and analysis of possible parabolic elements, we intend to identify the function of that passage to understand the whole book. Bearing in mind conceptions and functions of the New Testament parables, our intention is demonstrate that the cashew passage is the link between the three narratives of the book, for it promotes a break of a passive and conformist behavior, found out in the first narrative, moreover it also promotes a beginning of reflective and a self confrontation act, in the second narrative, which result will materialize itself as a new behavior in the characters in the third narrative.
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Estórias que ilustram a História: as narrativas ficcionais de Lília Momplé / Stories that illustrate the story: the fictional narratives of Lilia MompléSilvaneide da Silva Costa 12 September 2016 (has links)
A presente dissertação tem por objetivo estudar a obra Ninguém matou Suhura da escritora Lília Momplé, analisando as questões em torno da opressão estabelecida pelo regime colonialista português em Moçambique. Para tanto, três eixos centrais nortearam a análise crítica desenvolvida, a saber, um primeiro eixo que se organiza em torno da força de trabalho; um segundo eixo voltado para uma falsa organização de um projeto educacional para o país; e, um terceiro, que diz respeito às relações dialéticas estabelecidas entre as personagens em seus diferentes segmentos sociais. / This thesis aims to study the work Ninguém matou Suhura of Lília Momplé writer, examining issues around the oppression established by the Portuguese colonial regime in Mozambique. For this, three central axes guided the developed critical analysis, namely a first axis that is organized around the work force; a second axis facing a false organization of an educational project for the country; and a third, which relates to the dialectical relations between the characters in their different social segments.
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"Eu luto desde que me conheço como gente" : territorialidades e cosmopolítica Kanhgág enfrentando o poder colonial no sul do BrasilMarechal, Clementine January 2015 (has links)
Ce mémoire est le fruit de plus de deux ans de recherches avec des Kanhgág dans le Rio Grande do Sul, Etat le plus au sud du Brésil. Ce travail cherche à comprendre les relations et connexions existantes entre le colonialisme, la lutte pour la terre et le chamanisme. Nous prenons le concept de territoire en tant que loupe dans l’analyse des relations inter et intraétniques. A partir d’une ethnographie à Carazinho (RS), nous exposons les continuités cosmologiques qui divergent des continuités coloniales conciliées par les agents de l’Etat et les grands propriétaires terriens de la région. Prenant le concept de territoire comme base d’analyse, nous comprenons l’existence d’une relation fondamentale entre la constituition des corps Kanhgág et leurs pratiques territoriales et politiques. C’est ainsi que nous utilisons le concept de biopolitique qui nous aide à emphatizer les continuités des logiques coloniales qui pénètrent la gestion des corps et des territoires Kanhgág. Ce concept de territoire est aussi pensé à partir d’une experience de voyages avec une femme kujá dont les rêves vẽnh péti nous emmèneront sur les routes du nord de l’état du Rio Grande do Sul, juste après l’arrestation de cinq Kanhgág à Faxinalzinho (RS). Les connexions entre les savoirs des kujá kujá kajrẽn, en mouvement constant et la lutte pour la terre nous apparaît comme évidentes, nous cherchons donc à mettre la lumière sur les savoirs de cette femme, savoirs qui sont mis en pratique et qui, pour être reconnus par d’autres, forment partie de ce que l’on appelle la cosmopolitique Kanhgág. Le concept de cosmopolitique nous aide à joindre les différentes praxis relationelles des Kanhgág, qui, aujourd’hui confrontent des offensives coloniales diverses. Le territoire étant un des éléments centraux de cette offensive, nous cherchons à visualiser les différentes manières avec lesquelles les Kanhgág conçoivent et pratiquent leur territorialité à l’intérieur et au-delà des frontières institutionelles. Ces pratiques s’agencent dans le chamanisme, que ce soit avec les savoirs des kujá ou à travers des capacités relationnelles de certains chefs. Ce travail se base sur la relation comme prémice fondamental pour connaître la constitution et la transformation des mondes que les Kanhgág parcourent. / Esta dissertação é fruto de uma convivência de mais de dois anos com pessoas Kanhgág no Rio Grande do Sul, Estado mais setentrional do Brasil. Busca-se com esse trabalho, entender as relações e conexões existentes entre o colonialismo, a luta pela terra e o xamanismo. Tomamos o conceito de território como foco na análise das relações inter e intraétnicas. Ressaltamos, através da etnografia em Carazinho (RS), continuidades cosmológicas que entram em divergência com continuidades coloniais propiciadas pelos agentes estatais e fazendeiros da região. O conceito de território nos ajuda a entender a existência de uma relação fundamental entre a constituição dos corpos Kanhgág e suas práticas territoriais e políticas. Assim, utilizamos o conceito de biopolítica enfatizando nas continuidades de lógicas coloniais que permeiam a gestão dos corpos e territórios Kanhgág. Este conceito de território é pensado também acompanhando uma mulher kujá, cujos sonhos vẽnh péti, nos levaram nas estradas do norte do estado do Rio Grande do Sul após o encarceramento de cinco lideranças Kanhgág em Faxinalzinho (RS). As conexões entre os conhecimentos dos kujá, kujá kajrẽn em constante movimento e a luta pela terra nos aparece como evidente, buscamos assim focar as análises a partir dos conhecimentos desta mulher, conhecimentos que estão postos em práticas e por serem reconhecidos por outros, formam parte do que chamamos de cosmopolítica Kanhgág. O conceito de cosmopolítica nos ajuda a juntar as diferentes práxis relacionais dos Kanhgág que hoje enfrentam diversas ofensivas coloniais. Sendo o território um dos focos centrais dessa ofensiva, tratamos de ressaltar as maneiras com as quais os Kanhgág concebem e praticam sua territorialidade dentro e além das fronteiras institucionais. Essas práticas se agenciam no xamanismo, seja com os saberes dos kujá, seja através de capacidades relacionais de certas lideranças. Esse trabalho se baseia na relação como premissa fundamental para conhecer a constituição e transformação dos mundos que os Kanhgág percorrem.
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Reduções do século XXI : o papel de uma missão católica na reprodução de relações coloniais tardias : o caso de Mangunde, MoçambiqueDuarte, Letícia January 2013 (has links)
Este trabalho analisa o papel social de uma Missão católica localizada em Mangunde, no interior de Moçambique, a partir do discurso de alunos e missionários. O interesse central é investigar o contexto comunicacional vigente na Missão e que condicionamentos ele impõe aos envolvidos. Por meio da análise do discurso de 20 religiosos e estudantes vinculados à Missão, o trabalho buscará compreender desde as motivações que levam a comunidade local a aderir às regras impostas até as consequências relatadas em suas trajetórias a partir da experiência, além de detectar eventuais contradições entre o discurso e a prática observadas no dia a dia da Missão. A hipótese central é que, apesar de realizar um trabalho humanitário importante, a Missão atua em reforço a relações coloniais, ao propor a substituição dos valores locais por valores e crenças vinculados à cultura ocidental católica. E que esse reforço se dá com a participação ativa dos colonizados, que se submetem às condições impostas em troca da satisfação de necessidades imediatas e crença em melhores perspectivas de futuro, configurando o que denominamos neste estudo como racionalidade cínica. / This work examines the social role of a Catholic Mission located in Mangunde, Mozambique, from the speech of students and missionaries. The main concern is to investigate the current communication context in Mission and and what kind of constraints it imposes to the people involved. By the discourse analysis of 20 students and religious people seeks to the Mission, the work will seek to understand the motivations that lead the local community to adhere to the rules imposed until the effects reported in trajectories based on personal experience, besides detect possible inconsistencies between discourse and practice observed over the mission's everyday life. The main hypothesis is although accomplishing a major humanitarian work, the Mission reinforces the colonial bonds, proposing the replacement of local values by standards and beliefs related to catholic western culture. And this reinforcement becomes possible by colonized people's active participation, once they accept the imposed conditions in exchange for immediate needs satisfaction and they believe in a better future perspective. It configures what we call in this study "cynical rationality".
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Por uma descolonização da história: a historiografia africana da década de 1950, Kenneth Onwuka Dike e Cheikh Anta Diop / Toward a decolonizing history: the african historiography un the 1950's, Kenneth Onwuka Dike and Cheikh Anta DiopBrito, Mario Eugenio Evangelista Silva 31 August 2015 (has links)
Submitted by Marlene Santos (marlene.bc.ufg@gmail.com) on 2016-05-04T21:20:56Z
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Previous issue date: 2015-08-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The main topic of this study is the African historiography at the time of Africa’s
decolonization. We attempt to exam how the colonialism was built as a problem in the works
of two pioneered historians of that field from West Africa: Trade and Politics (1950) by
Kenneth Onwuka Dike (1917-1983) and L’Afrique Noire Précoloniale (1960) by Cheikh Anta
Diop (1923-1986). This is an analysis within the scope of historical explanation which means
here African perspective. At first, we show schematically the place played by those works in
the historical and political culture of West Africa and metropolitan capitals (London and
Paris) in the post-war period and then comparing in detail the African perspective of the
works under survey. / O tema principal desta dissertação é a historiografia africana do período da descolonização da
África. Procuramos investigar como o colonialismo foi construído como um problema nas
obras de dois historiadores pioneiros desse campo oriundos da África Ocidental: Trade and
Politics (1956) de Kenneth Onwuka Dike (1917-1983) e L’Afrique Noire Précoloniale (1960)
de Cheikh Anta Diop (1923-1986). Trata-se de uma análise no âmbito da explicação histórica:
aqui identificada como perspectiva africana. No primeiro momento, oferecemos um
panorama do lugar dessas obras na cultura histórica e política da África Ocidental, como
também no contexto metropolitano londrino e parisiense do pós-guerra. E em seguida
comparamos detalhadamente a perspectiva africana das obras em questão.
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Grandes casas de pedra: o corpo, a terra e a memória na ficção de Chenjerai Hove / Great houses of stone: the body, the land and the memory in Chenjerai Hove’s fictionBrito, Gustavo Santana Miranda 23 December 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-12-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The present dissertation will analyze the relations established between the Body, the Land and the Memory in three novels of the Zimbabwean poet and novelist Chenjerai Hove: Bones (1988), Shadows (1991) e Ancestors (1996). The study of the novels revealed the deep relation that the natives of Rhodesia, nowadays called Zimbabwe, had with their lands and their ancestors. The objective of this paper is to present the profound changes that happened in the culture of the Shona ethnicity after the arrival of the colonizers and the missionaries in the end of the XIX Century. The perspective adopted to this criticism observes in each of the novels the characters’ native bodies in a intense struggle between two misbalanced forces that used to be the fundaments of the ancient Zimbabwean reality. In one side there is the Land, considered holy because of its mystical aspect. The Land carries the umbilical cords of every newborn and the bones of all deceased, and it is the home of the ancestors, called Pasí. On the other side rest the Ancestors, responsible for the accumulation of knowledge. The Ancestors represent the collective memory of the Shona people; they connect the individuals to nature due to their transcendence. With the Ancestors each Shona can talk to the land and be heard through the religious ears of their ancient forefathers. However, when the colonizers arrived, called those without knees because of their pants, they
imposed, with violence, a whole new culture to that ancient model of existence. This work will evaluate the consequences of the imposition of the colonizer’s culture, present in every page of each novel; what caused the loss of local religious traditions, deeply rooted moral behaviors, farming techniques and so many other aspects of the colonized culture. For the Body, the physical violence, the imposition of the English language and the prohibition of the local dialects; for the Land, the new and imported profit-driven farming cultures; for the Memory, the imposition of Christianity. Because of those
material and immaterial wounds the new generations are forced to recover their ancestors’ memory by recreating an updated version of their past. Following this track, this study also dedicates its pages to the observation of the subaltern and peripheral position of the black Zimbabwean woman, being sexually and intellectually discriminated by the patrilinear system in a society that must evolve to solve their own cultural problems of discrimination as well as those created by the colonization. / A presente dissertação irá analisar as relações estabelecidas entre o Corpo, a Terra e a Memória em três romances do poeta e romancista Zimbabuense, Chenjerai Hove: Bones (1988), Shadows (1991) e Ancestors (1996). O estudo dos romances revelou a profunda relação que os habitantes da antiga Rodésia, hoje Zimbábue, tinham com suas terras e com seus ancestrais. O objetivo deste trabalho é apresentar as profundas
mudanças que ocorreram na cultura da etnia Shona, depois da chegada dos colonizadores e missionários, no final do século XIX. A perspectiva adotada por esta crítica observa em cada um dos corpos dos personagens nativos uma intensa luta entre duas forças desequilibradas, que costumavam ser o fundamento da realidade ancestral do Zimbábue. De um lado tem-se a Terra, considerada sagrada por seu aspecto místico. A Terra carrega os cordões umbilicais de todos os recém-nascidos e os ossos de todos os que já se foram, ela é a casa dos ancestrais, chamada por eles de Pasí. Do outro lado estão os ancestrais, responsáveis pelo acúmulo de conhecimento. Os ancestrais representam a memória coletiva do povo Shona; eles conectam os indivíduos à natureza através de sua transcendência. Com os Ancestrais, cada Shona pode conversar com a terra e ser escutado através dos ouvidos místicos de seus pais espirituais. No entanto, quando chegam os colonizadores, chamados de aqueles sem joelhos, por causa de suas calças, eles impuseram, através da violência, uma cultura totalmente nova para aquele modelo ancestral de existência. Esta dissertação avalia as consequências da imposição da cultura do colonizador, presente em cada página de todos os romances, o que causa a
perda das tradições religiosas locais, comportamentos morais profundamente enraizados, técnicas de manejo da terra, e tantos outros aspectos da cultura colonizada. Para o Corpo, a violência física, a imposição da língua inglesa e a proibição dos dialetos locais. Para a Terra, nova técnicas de cultivo do solo e de manejo de animais, direcionadas para o lucro. Para a Memória, a imposição do Cristianismo. Por causa dessas feridas materiais e imateriais, as novas gerações são forçadas a recuperar sua
memória ancestral através de uma recriação atualizada de seu passado. Seguindo essa trilha, este estudo também se dedica a observação da mulher negra zimbabuense, sendo discriminada sexual e intelectualmente por um sistema patrilinear em uma sociedade que deve resolver seus próprios problemas culturais de discriminação, assim como aqueles legados pela colonização.
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Um multiplicador de vozes: imagens da resistência em A idade do ferro e Desonra de J.M. Coetzee / A voices of multiplier: images of resistance in A idade do ferro and Desonra of J.M. CoetzeeAlves, Ruane Maciel Kaminski 09 March 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-03-09 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This research makes a comparative study of the novels A Idade do Ferro (1992) and
Desonra (2000) by the South African writer John Maxwell Coetzee. The theme proposed
aims at a comparative analysis between the two novels highlighting the identity of images,
otherness and postcolonialism concepts and endurance, as well as investigate the narrator's
role in the construction of these images and concepts. Backing up in apartheid theme treated
in both works, as well as other elements that find resonance in the internal structure of the
two narratives such as the anchored narrative focusing on elements of a cultural memory
that raises questions of otherness and postcolonialism. In the book A Idade do Ferro (1992),
the issue of otherness appears in the main character of the everyday, Elizabeth Costello
initiating an inquiry and reflection from contact with the Other who reveals his "blindness"
against the regime, but also its fragility compared to the strong black as iron. The novel
Desonra (2000) reveals the white man's condition in the new post-apartheid society, which
transformed the old white superiority in the minority and subjected to the excluded condition
in which you need to adjust to the new society of South Africa marked the past
segregationist, realizing up now as a being moved, seeing the "disgrace" around him, while
the other characters re-placed. The analysis takes as theoretical assumptions the concepts
of identity, otherness, resistance and postcolonialism exposed by Franz Fanon (1979),
Alfredo Bosi (2002), Stuart Hall (2003), Homi Bhabha (2003), Thomas Bonnici (2009) among
others. For the study of the narrator, the assumptions of Mikhail Bakhtin will be taken (1993)
to more precisely design multilingualism in the novel, dialogism and polyphony. / Esta pesquisa realiza um estudo comparado das obras A Idade do Ferro (1992) e Desonra
(2000), do escritor sul-africano John Maxwell Coetzee. O tema proposto visa uma análise
comparativa entre os dois romances destacando as imagens de identidade, alteridade e os
conceitos de pós-colonialismo e resistência, além de investigar sobre o papel do narrador na
construção dessas imagens e conceitos. Respaldando-se, na temática do apartheid tratada
em ambas as obras, além de outros elementos que encontram ressonância na estrutura
interna das duas narrativas a exemplo da focalização narrativa ancorada em elementos de
uma memória cultural que traz à tona questões de alteridade e pós-colonialismo. Na obra A
Idade do Ferro (1992), a questão da alteridade aparece no cotidiano da personagem
principal, Elizabeth Costello, que inicia um questionamento e reflexão a partir do contato
com o Outro que revela a sua cegueira frente ao regime, como também sua fragilidade em
comparação aos negros fortes como ferro. O romance Desonra (2000), revela a condição do
homem branco na nova sociedade pós-apartheid, que transformou a antiga superioridade
branca em minoria e o sujeitou à condição de excluído, na qual necessita se adequar à nova
sociedade da África do Sul marcada pelo passado segregacionista, percebendo-se, agora,
como um ser deslocado, vendo a desgraça ao seu redor, enquanto as outras personagens
se relocam. A análise toma como pressupostos teóricos os conceitos de identidade,
alteridade, resistência e pós-colonialismo expostos por Franz Fanon (1979), Alfredo Bosi
(2002), Stuart Hall (2003), Homi Bhabha (2003), Thomas Bonnici (2009), entre outros. Para
o estudo sobre o narrador, foram tomados os pressupostos de Mikhail Bakhtin (1993) mais
precisamente a concepção de plurilinguismo no romance, dialogismo e polifonia
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Entre Mestizas e Nepantleras: a auto-história, de Gloria Evangelina Anzaldúa, em Borderlands / La FronteiraFigueiredo, Carlos Vinícius da Silva 04 August 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-08-04 / Nowadays the cultural-historical and literary context of great productivity in the U.S. has intensively promoted immigrant literatures, identities in transit, which led to the creation of a work like Borderlands/La Frontera: the new mestiza (1987), by Gloria Evangelina Anzaldúa. Anzaldúa speaks about a label in particular, the Chicano literature, resulting from the cultural life of the border of Mexico - United States. Therefore, the main objective of this study is to analyze Borderlands/La Frontera in its 4th edition, celebrating its 25th anniversary, in the aspects of artistic creativity, sociocultural context and the representation of the subaltern in her narrative, as well as the design of the concept of "autohistoria" as representative of her life story, surpassing the limits of the biography, becoming the history of her own people. Complements the analysis of the corpus, the files from the collection “The Gloria Evangelina Anzaldúa Papers (1942-2004)”, deposited in Nettie Lee Benson Latin American library at the University of Texas in Austin, United States. Therefore, the methodology that supports this work involves theoretical reflections and critical studies about post-colonial studies, especially concerning the works of Ashcroft & Griffiths & Tiffin (2003), Spivak (1988), Beverley (2004) Santiago (2004), Bhabha (2000), Mignolo (2003, 2007), Hall (2008), Hawley (2001) and works of literary criticism about Anzaldúa, as Keating (2009), Cantú (2012), Fernandes (2011), Malvezzi (2010), Bowen (2010) and Torres (2001). In this way, the structure of this work involves the contextualization of the analysis of Borderlands/La Frontera, then, the relations between text vs. context, manuscripts vs. editing and publication of the work, deepening the mutual comparison of the anzalduan file and repertoire as a fundamental component for understanding the narrative Borderlands/La Frontera. Indeed, the work particularly contributes to the expansion of Anzaldúa’s reading in Brazil, covering aspects of Latin American theoretical discourse and critical analysis. / Na contemporaneidade, o contexto histórico-cultural e literário de grande produtividade nos Estados Unidos tem fomentado intensivamente as literaturas imigrantes, de identidades em trânsito, que proporcionou a criação de uma obra como Borderlands/La Frontera: the new mestiza (1987), de Gloria Evangelina Anzaldúa, envolvendo o surgimento de um rótulo em particular, como o de literatura chicana, resultante do solo cultural da fronteira México – Estados Unidos. Por conseguinte, o objetivo principal deste trabalho é analisar Borderlands/La Frontera em sua 4ª edição, comemorativa aos vinte e cinco anos de sua publicação, nos aspectos de criatividade artística, do contexto sociocultural e da representação tematizados em sua narrativa, bem como a concepção de “auto-história” enquanto representativo para a história de vida da escritora, ultrapassando os limites de sua biografia, tornando-se a história de seu próprio povo. Complementam o corpus de análise os arquivos da coleção The Gloria Evangelina Anzaldúa Papers (1942-2004), depositados na biblioteca Nettie Lee Benson da Universidade do Texas, em Austin, Estados Unidos. Para tanto, a metodologia que subsidia esta tese volta-se para as reflexões teórico-críticas acerca dos estudos pós-colonialistas, sobretudo as obras de Ashcroft & Griffiths & Tiffin (2003), Spivak (1988), Beverley (2004), Santiago (2004), Bhabha (2000), Mignolo (2003, 2007), Hall (2008), Hawley (2001) e ainda obras de exegese e fortuna crítica sobre Anzaldúa, como, Keating (2009), Cantú (2012), Fernandes (2011), Malvezzi (2010), Bowen (2010) e Torres (2001). Dessa forma, a operacionalização do trabalho contempla a contextualização da análise de Borderlands/La Frontera, seguida das relações de implicação entre texto vs. contexto, manuscritos vs. edição e publicação da obra, aprofundando no cotejamento do arquivo e repertório anzalduano como componente fundamental para compreensão da narrativa de Borderlands/La Frontera. Com efeito, o trabalho contribui particularmente para a ampliação da leitura de Anzaldúa no Brasil, contemplando aspectos de análise teórico-críticos do discurso latino-americano.
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