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Avaliação da fluência verbal e da memória verbal em pacientes pediátricos com leucemia / Assessment of the verbal fluency and verbal memory of pediatric patients with leukemia

Michelle Miranda Pereira 06 August 2018 (has links)
Objetivo: avaliar as habilidades cognitivo-linguísticas de crianças diagnosticadas com leucemia linfoide aguda durante o tratamento quimioterápico. Método: estudo clínico transversal observacional. Formaram o grupo pesquisa (GLL) 18 crianças com idades entre 7 anos e 10 anos e 11 meses, com diagnóstico de leucemia linfoide aguda e em tratamento quimioterápico, que não apresentavam síndromes genéticas, alterações neurológicas e/ou auditivas, não haviam realizado radioterapia e/ou transplante de medula óssea. Foi coletado grupo controle (GC), formado por 18 crianças hígidas, pareadas ao grupo pesquisa por idade, gênero e escolaridade materna. Foram aplicadas provas de avaliação da inteligência não-verbal, fonologia, vocabulário expressivo, fluência verbal, memória verbal de curto prazo e memória verbal operacional. Os dados coletados foram submetidos à análise estatística. Resultados: não houve diferenças estatísticas entre os grupos nas provas de inteligência e vocabulário expressivo. O grupo GLL apresentou desempenho inferior nas demais provas, com diferença significante apenas em memória operacional e na categoria \"partes do corpo\" da prova de fluência verbal. Conclusão: Esse estudo possibilitou uma primeira análise dos efeitos do tratamento quimioterápico em crianças com leucemia nas habilidades cognitivo-linguísticas. Não houve diferença no vocabulário expressivo, mas as habilidades de fluência verbal e memória parecem ser prejudicadas nessas crianças, quando comparadas ao grupo controle, apesar de não haver significância estatística em todas as variáveis / Objective: to evaluate the cognitive-linguistic abilities of children diagnosed with acute lymphoid leukemia during chemotherapy treatment. Methods: observational cross-sectional clinical study. The research group (GLL) was composed by 18 children aged between 7 years and 10 years and 11 months, with diagnosis of acute lymphoid leukemia receiving chemotherapeutic treatment, who did not present genetic syndromes, neurological and/or auditory alterations, had not undergone radiotherapy and/or bone marrow transplantation. A control group (GC) was collected, comprising eighteen healthy children, matched to the research group by age, gender and maternal schooling. Non-verbal intelligence, phonology, expressive vocabulary, verbal fluency, short-term verbal memory, and operational verbal memory were evaluated. The collected data were submitted to statistical analysis. Results: There were no statistical differences between groups in the intelligence and expressive vocabulary tests. The GLL group presented a worse performance in the other tests, but with significant difference only in operational memory and in the \"body parts\" category of the verbal fluency test. Conclusion: This study enabled a first analysis of the effects of chemotherapy treatment in children with leukemia on cognitive-linguistic abilities. There was no difference in expressive vocabulary, but verbal fluency and memory skills appear to be impaired in these children, when compared to the control group, although there was no statistical significance in all variables
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Tamoxifeno no tratamento de leishmaniose: atividade em esquemas terapéuticos combinados e estudo do mecanismo de ação. / Tamoxifen in leishmaniasis treatment: activity in combined therapeutic schemes and study of mechanism of action.

Cristiana de Melo Trinconi Tronco 04 December 2015 (has links)
A leishmaniose é uma doença parasitária de ampla distribuição, para a qual se dispõe de um limitado arsenal terapêutico. Trabalhos recentes mostraram que tamoxifeno é eficaz no tratamento de leishmaniose experimental. Nesse trabalho, avaliamos a terapia combinada de tamoxifeno com os fármacos utilizados atualmente no tratamento desta enfermidade. A interação entre os fármacos mostrou-se aditiva, tanto in vitro como in vivo. Em paralelo, analisamos os efeitos de tamoxifeno na biossíntese de esfingolipídios em Leishmania, sendo identificada a redução da síntese de fosfatidilinositol e inositolfosforil ceramida (IPC) e acúmulo de ceramida acilada. A redução na biossíntese de IPC não pode ser atribuída a redução no transporte de inositol, mas provavelmente está relacionada à inibição da enzima IPC sintase. Estes resultados indicam novas estratégias para superar as deficiências encontradas no tratamento de leishmaniose utilizando tamoxifeno, um fármaco clinicamente bem conhecido que exerce ações em múltiplos alvos em Leishmania. / Leishmaniasis is a parasitic disease with wide distribution and limited treatment. Recent reports demonstrate that tamoxifen is an effective drug for experimental leishmaniasis treatment. In this work, we evaluated the combined therapy of tamoxifen with current drugs used in leishmaniasis chemotherapy. The drug interaction was additive both, in vitro and in vivo. We also evaluated tamoxifen effect on in Leishmania sphingolipids biosynthesis. We found a reduction in phosphatidylinositol and inositol phosphorylceramide (IPC) synthesis and an accumulation of acilceramide. The reduction in IPC biosynthesis could not be assigned to the reduction observed in inositol transport, but probably is related to IPC synthase inhibition. These results show new strategies to circumvent shortcomings of leishmaniasis treatment using tamoxifen, a multitarget drug in Leishmania and widely used in the chemotherapy of breast cancer.
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Eficácia da sitagliptina no controle glicêmico e na função cardiovascular de pacientes portadores de diabetes mellitus tipo 2 tratados com metformina e glibenclamida / Efficacy of sitagliptin on glycemic control and cardiovascular function in patients with type 2 diabetes mellitus treated with metformin and glibenclamide

Nogueira, Kátia Camarano 11 July 2012 (has links)
No tratamento do diabetes mellitus tipo 2, busca-se a otimização do controle glicêmico para evitar as complicações da doença. Quando a combinação mais utilizada (sulfoniluréia e biguanida) falha em manter o controle glicêmico, um terceiro agente é associado, podendo ser a insulina ou outro hipoglicemiante oral. O objetivo deste estudo foi comparar os efeitos da sitagliptina (droga inibidora da enzima dipeptidil-peptidase-4) com os da insulina NPH ao deitar, como terceira droga no tratamento do diabetes mellitus tipo 2, em pacientes inadequadamente controlados com glibenclamida e metformina. Trinta e cinco pacientes, com dados clínicos, demográficos e laboratoriais semelhantes, foram randomizados para receber sitagliptina (grupo Sitagliptina, n= 18) ou insulina NPH ao deitar (grupo Insulina, n= 17) e reavaliados após 24 semanas. Amostras sanguíneas foram coletadas para dosagens de hemoglobina glicada (HbA1c), colesterol total e frações, ácido úrico, transaminases, proteína C reativa (PCR) e grelina em jejum. No teste de tolerância à dieta de 500 calorias, foram determinadas as concentrações de glicose, triglicérides, ácidos graxos livres (AGL), peptídeo glucagon-símile tipo 1 ativo (GLP-1a), glucagon, peptídeo C, pró-insulina e insulina. Monitorização ambulatorial da pressão arterial e ecocardiografia com Doppler tecidual também foram realizados. Decorridas 24 semanas, ambos os tratamentos promoveram reduções semelhantes das concentrações de HbA1c. A insulina NPH ao deitar foi superior à sitagliptina, ao promover redução da glicemia de jejum e das concentrações de triglicérides após a refeição. Diminuição das concentrações de glucagon pós-prandiais e aumento das concentrações de GLP-1 ativo de jejum e após a refeição foram observados somente no grupo Sitagliptina. Concentrações de peptídeo C não se alteraram após o tratamento com sitagliptina, porém diminuíram após a terapia com insulina. Os dois tratamentos reduziram as concentrações de pró-insulina pós-prandiais e de grelina de jejum. Nenhum deles alterou as concentrações de PCR, colesterol, ácido úrico e enzimas hepáticas, exceto a de fosfatase alcalina, que diminuiu em ambos os grupos. Peso, índice de massa corpórea, relação cintura/quadril e pressões arteriais sistólicas e diastólicas permaneceram inalterados. Avaliação cardíaca, realizada em 29 pacientes, mostrou disfunção diastólica do ventrículo esquerdo (DDVE), sinal pré-clínico da cardiomiopatia diabética, em 53 % e 64 % dos pacientes que foram incluídos nos grupos Sitagliptina e Insulina, respectivamente. Melhora da função diastólica de VE foi observada em 40,0% (6/15) dos pacientes do grupo Sitagliptina e em 7,0% (1/14) dos pacientes do grupo Insulina (p=0,049). Esta melhora da função cardíaca pareceu não depender do controle glicêmico, da PA e do status inflamatório. Concluindo, ambos os tratamentos foram efetivos, promovendo redução semelhante da HbA1c. Ambas as drogas parecem melhorar a função das células b, observada pela diminuição das concentrações de pró-insulina. A insulina NPH ao deitar foi mais efetiva na redução da glicemia de jejum e das concentrações de triglicérides após a refeição. Entretanto, melhora na função diastólica de VE foi superior no grupo Sitagliptina. Assim, o inibidor da DPP-4 parece ser uma droga promissora para a prevenção da cardiomiopatia diabética / The main goal of the treatment of type 2 diabetes mellitus is to achieve normal glucose levels in order to prevent diabetic complications. When two oral agents (sulfonylurea plus biguanide) fail to maintain target-level control, a third oral agent must be added or insulin must be started. The aim of this study was to compare sitagliptin, a dipeptidyl-peptidase-4 enzyme inhibitor, with bedtime NPH insulin as a third-line agent in type 2 diabetes mellitus patients inadequately controlled with metformin plus glyburide combined therapy. Thirty-five patients with similar clinical, demographic and basal laboratory characteristics were randomized to receive sitagliptin (Sitagliptin group, n=18) or bedtime NPH insulin (Insulin group, n=17) and reassessed after 24 weeks. Fasting blood samples were collected for determinations of glycated hemoglobin (HbA1c), total- LDL- and HDL-cholesterol, uric acid, liver enzymes, C-reactive protein and ghrelin levels. Determinations of blood glucose, triglycerides, free fatty acids, active glucagon-like peptide 1 (GLP-1), glucagon, C-peptide, pro-insulin and insulin levels was made during the meal tolerance test. Ambulatory blood pressure monitoring and tissue Doppler echocardiography were also performed. After 24 weeks, both treatments resulted in similar HbA1c levels. Bedtime NPH insulin was superior to sitagliptin in reducing fasting plasma glucose and postprandial triglyceride levels. Decreased postprandial glucagon and increased active GLP-1 levels were only observed in the Sitagliptin group. C-peptide levels did not change after treatment with sitagliptin, but decreased following insulin therapy. Both treatments reduced postprandial pro-insulin and fasting ghrelin levels. Neither treatment changed C-reactive protein, cholesterol, uric acid or liver enzymes, except alkaline phosphatase, which decreased in both. Weight, body mass index, waist-hip ratio and systolic and diastolic blood pressures remained unchanged. Cardiac evaluation was performed in 29 patients and showed basal left ventricular diastolic dysfunction, the pre-clinical signal of diabetic cardiomyopathy, in 53% and in 64% of patients in the Sitagliptin and Insulin group, respectively. Left ventricular diastolic function improved in 40% (6/15) of patients receiving sitagliptin and in 7% (1/14) of patients receiving bedtime NPH insulin (p= 0.049). This improvement did not seem to be influenced by glycemic control, blood pressure or inflammatory status. In conclusion, both treatments were effective in reducing HbA1c and seemed to similarly improve b-cell function, as shown by reduced pro-insulin levels. Bedtime NPH insulin was more effective in reducing fasting plasma glucose and postprandial triglyceride levels. However, improvement in left ventricular diastolic function was higher in the Sitagliptin group. Therefore, sitagliptin seems to be a promising drug for the prevention of diabetic cardiomyopathy
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Aprepitanto em estratégia antiemética profilática com dexametasona, ondansetrona e propofol  em pacientes de alto risco para náuseas e vômitos pós-operatórios: estudo duplo-encoberto e aleatorizado / Aprepitant as a fourth antiemetic prophylactic strategy in high-risk patients: a double-blind, randomized trial

Morais, Luciana Chaves de 25 May 2018 (has links)
Introdução: Apesar da abordagem farmacológica multimodal profilática, as náuseas e os vômitos pós-operatórios (NVPO) correspondem a uma das principais queixas dos pacientes após procedimentos laparoscópicos. Em pacientes considerados de alto risco pelo critério de Apfel, a incidência de tais eventos pode chegar a 80%. Neste contexto, os antagonistas dos receptores de NK-1 têm sido recomendados para adultos em adição a outras estratégias antieméticas na tentativa de reduzir essa incidência. Entretanto, o efeito da associação do aprepitanto ao regime dexametasona, ondansetrona e propofol permanece indefinido. Nesta pesquisa, como desfecho principal, estudou-se o efeito da associação do aprepitanto em regime antiemético profilático multimodal para redução de risco de NVPO nas primeiras 24 horas do período pós-operatório em pacientes de alto risco pelo critério de Apfel. Como desfechos secundários, foram estudadas intensidade dos eventos de náuseas, incidência dos eventos de vômitos intensos e ocorrência de consumo de antieméticos de resgate nas primeiras 24 horas do período pós-operatório. Métodos: pacientes adultos, estratificados como alto risco pelo critério de Apfel, submetidos a procedimentos laparoscópicos oncológicos, foram alocados aleatoriamente para receber profilaticamente aprepitanto 80 mg (grupo de tratamento) ou amido (grupo controle) associados à dexametasona (4 mg ou 8 mg), ondansetrona (4 mg ou 8 mg) e anestesia venosa alvo-controlada com propofol. A análise estatística do desfecho principal foi realizada utilizando o Teste Exato de Fisher, e a hipótese nula foi descartada se p < 0,05. Resultados: Sessenta e seis pacientes concluíram o estudo. NVPO ocorreram em 13 (40,6%) pacientes nas primeiras 24 horas após emergência da anestesia no grupo controle. No grupo tratamento, ocorreram náusea em 5 pacientes (14,7%, p = 0,03) e vômito em 1 paciente (2,9%, p = 0,0002). A redução de risco relativo foi de 63,8% (IC 95% 9,9% - 86%) para náusea e de 92,7% (IC 95% 61,2% - 98,8%) para vômito. Episódios de náusea intensa ocorreram em 2 (6,3%) pacientes e de vômitos intensos, em 4 (12,5%) pacientes, no grupo controle. Um paciente apresentou vômito intenso no grupo tratamento. Em relação ao consumo de antieméticos, 9 (28,1%) pacientes solicitaram medicamentos antieméticos de resgate no grupo controle e 3 (8,8%) pacientes, no grupo tratamento, nas primeiras 24 horas pós-operatórias (p = 0,02). Conclusão: O aprepitanto (80 mg), como uma quarta estratégia antiemética profilática, pode contribuir para a redução significativa de NVPO e de consumo de antieméticos de resgate em pacientes de alto risco / Background: Despite the use of multimodal pharmacological approach, postoperative nausea and vomiting (PONV) is one of the most important causes of patients discomfort after laparoscopic surgeries. NK-1 receptor antagonists have recently being recommended for prophylaxis of PONV in adults, but the combination with serotonin (5-HT3) receptor antagonists such as ondansetron, corticosteroids such as dexamethasone and propofol, are not yet well established. The primary aim of this randomized and double-blind study was to assess whether the addition of aprepitant to a multimodal management strategy for PONV prophylaxis in a high-risk patient population would further decrease the incidence of PONV in the first 24 postoperative hours. The secondary aims were the quantification of nausea intensity, number of episodes of vomiting and rescue antiemetic consumption in the same period. Methods: patients classified as Apfel Score 3 or 4, scheduled to laparoscopic surgeries to treat cancer, were randomized to receive either oral aprepitant 80mg (treatment group) or matching placebo (control group) before induction of anesthesia. All patients received intravenous dexamethasone 4 mg or 8 mg at induction of anesthesia, ondansetron 4 mg or 8 mg at the end of the surgery and a standardized total intravenous anesthesia (TIVA) technique. Statistical analysis was performed using Fisher\'s Exact Test and the null hypothesis was ruled out if p < 0.05. Results: Sixty-six patients completed the study. Nausea and vomiting occurred in 13 (40.6%) patients during the first 24 hours in the control group (all patients who presented nausea also vomited). In the treatment group, nausea occurred in 5 patients (14.7%, P = 0.03) and vomiting occurred in 1 patient (2.9%, P = 0.0002). The reduction in the relative risk was 63.8% (95%CI 9.9% - 86%) for nausea and 92.7% (95%CI 61.2% - 98.8%) for vomiting. Severe nausea occurred in 2 (6.3%) patients, and severe vomiting occurred in 4 (12.5%) patients in the control group. One patient presented with severe vomiting in the treatment group in the first 24 postoperative hours. The administration of rescue antiemetics occurred in 9 (28.1%) patients in the control group and in 3 (8.8%) patients in the treatment group in the first 24 postoperative hours (P = 0.02). Conclusion: Eighty milligrams of aprepitant added to a three-drug multimodal prophylaxis strategy can bring benefits to a high-risk population by reducing PONV episodes and rescue antiemetic requirements
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Estratégia de potencialização medicamentosa no transtorno obsessivo-compulsivo resistente: um estudo duplo-cego controlado / Pharmacological augmentation strategies in treatment resistant obsessive-compulsive disorder: a double-blind placebo-controlled trial

Juliana Belo Diniz 21 February 2011 (has links)
O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) é um transtorno psiquiátrico freqüentemente crônico caracterizado pela presença de obsessões e/ou compulsões. Tratamentos de primeira linha, que incluem os inibidores seletivos da recaptura de serotonina (ISRS) e a terapia cognitivocomportamental com técnicas de exposição e prevenção de respostas não conseguem melhora satisfatória em até 40% dos pacientes. Para estes casos, existem evidências que apóiam o uso de antipsicóticos como a quetiapina, na potencialização dos ISRS. No entanto, os antipsicóticos são eficazes para apenas um terço dos pacientes e estão associados a eventos adversos preocupantes no longo prazo. Este estudo tem como objetivo comparar a eficácia da potencialização do ISRS fluoxetina com a clomipramina, um inibidor de recaptura da serotonina não-seletivo, ou quetiapina, versus placebo. Para inclusão neste estudo, os pacientes precisavam: relatar os sintomas de TOC como sendo seu problema principal; estar em uso da dose máxima tolerada ou recomendada de fluoxetina por pelo menos oito semanas; ter um escore total na escala Yale Brown Obsessive-Compulsive Disorder Scale (YBOCS) de pelo menos 16; e ter tido uma redução do escore inicial da YBOCS menor do que 35% após tratamento com fluoxetina. Os pacientes (N=54) foram alocados por meio de um método de minimização em três grupos: quetiapina (até 200mg/dia) com fluoxetina (até 40mg/dia) (QTP/FLX) (N=18); clomipramina (até 75mg/dia) com fluoxetina (até 40mg/dia) (CMI/FLX) (N=18); e placebo com dose máxima de fluoxetina (até 80mg/dia) (PLC/FLX) (N=18). Avaliadores cegos obtiveram os escores da YBOCS nas semanas 0 e 12. As análises foram realizadas por intenção de tratar, com imputação do tipo hot-deck para os dados faltantes. Teste de Wald por ANCOVA não paramétrico para medidas ordinais repetidas foi utilizado para avaliar efeitos de grupo, tempo e interação para os resultados da YBOCS e desfechos secundários, tendo as medidas iniciais como co-variáveis. Os resultados da impressão clínica global de melhora (ICG-M) foram utilizados para classificar os pacientes como respondedores ou não-respondedores. O teste qui-quadrado foi utilizado para avaliar a freqüência de respondedores em cada grupo. Foram feitos gráficos de percentis e análises de sensibilidade. Quarenta pacientes (74%) completaram o seguimento. Não foram observados efeitos adversos graves. Pacientes dos grupos PLC/FLX (YBOCS final: média=10, DP=4; redução em relação ao inicial: média=49%, DP=0.49) e CMI/FLX (YBOCS final: média=10, DP=4; redução em relação ao inicial: média=46%, DP=0.51) melhoraram significativamente e tiveram uma melhor resposta quando comparados aos do grupo QTP/FLX (YBOCS final: média=13, DP=3; redução em relação ao inicial: média=18%, DP=0.20; p=0.001). Não foram encontradas diferenças significativas para as medidas secundárias. Os gráficos de percentis confirmaram que os pacientes do grupo QTP/FLX pioraram com maior freqüência e melhoraram menos do que os pacientes dos outros dois grupos. Análises de sensibilidade demonstraram que outros métodos de análise não modificaram significativamente os resultados. Este é o primeiro estudo duplo-cego controlado de potencialização de ISRS com clomipramina em TOC e também o primeiro a comparar a eficácia de potencialização com quetiapina à de outro potencializador. Limitações deste estudo incluem o uso de doses baixas dos potencializadores, taxas de abandono diferentes para os três grupos e período curto de seguimento. Apesar dessas limitações, nossos resultados apóiam o uso da clomipramina como potencializador (principalmente para aqueles que não toleram doses altas de fluoxetina) e o aumento do período de seguimento com fluoxetina em dose máxima antes de uma potencialização medicamentosa ser tentada / Obsessive-compulsive disorder (OCD) manifests often as a chronic illness and is characterized by the presence of obsessions and compulsions. Firstline treatment options, which include selective serotonin reuptake inhibitors (SSRI) and cognitive-behavior therapy with exposure and response prevention techniques, fail to achieve a satisfactory response in up to 40% of patients. Current evidence supports the augmentation of SSRI with antipsychotics, such as quetiapine. However, anti-psychotics are effective for only one-third of the patients and have been associated with severe long term side effects. This study aimed to compare clomipramine and quetiapine augmentation of the SSRI fluoxetine. Previously to the beginning of this trial all patients had to: report OCD as they primary diagnosis, be taking the highest tolerated or recommended dose of fluoxetine for at least eight weeks, have a current Yale Brown Obsessive-Compulsive Scale (YBOCS) total of at least 16, and have had a reduction of less than 35% of the initial total YBOCS score with fluoxetine treatment. Fifty-four patients were allocated trough a minimization procedure in one of three arms: quetiapine (up to 200 mg/day) plus fluoxetine (up to 40 mg/day) (QTP/FLX) (N=18), clomipramine (up to 75 mg/day) plus fluoxetine (up to 40 mg/day) (CMI/FLX) (N=18) and 18 placebo plus sustained maximum dose fluoxetine (up to 80 mg/day) (PLC/FLX) (N=18). Blinded raters collected YBOCS scores at weeks 0 and 12. Analyses were made with intention-to-treat and hot-deck imputation of missing data. Wald statistics from non-parametric ANCOVA for ordinal categorical repeated measures were used to evaluate group, time and interaction effects for YBOCS scores and secondary outcome measures considering initial measures as covariates. Clinical Global Impression scores of improvement (CGI-I) were used to classify individuals in responders or non-responders. Chi-square was used to evaluate frequency of responders in each group. Percentile-plots were built and sensitivity analyses were performed. Completion rate was 74% (N=40). No severe adverse events occurred during the trial. Patients from the PLC/FLX (final YBOCS score: mean=10, SD=4; reduction from initial YBOCS score: mean=49%, SD=0.49) and CMI/FLX (final YBOCS score: mean=10, SD=4; reduction from initial YBOCS score: mean=46%, SD=0.51) groups improved significantly and also had a significantly better response than the ones from the QTP/FLX group (final YBOCS score: mean=13, SD=3; reduction from initial YBOCS score: mean=18%, SD=0.20; p=0.001). No significant differences were evident for secondary outcome measures. Percentile plots confirmed that patients in the QTP/FLX group got worse more often or improved less than in the other two groups. Sensitivity analyses showed that other analytical methods did not significantly change results. This is the first double-blind placebo-controlled trial of clomipramine augmentation and the first to compare quetiapine augmentation with another active augmenter. Limitations of our trial include the use of low dose of augmenters, differential drop-out rates for each treatment arm and short period of follow-up. Despite these limitations, our results support the use of clomipramine as an augmentation strategy (mainly for those who do not tolerate higher doses of fluoxetine) and the prorogation of the period of maximum dose of fluoxetine before an augmentation is tried
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Células-tronco mensequimais como carreadoras de adenovírus no microambiente tumoral / Mesenchymal stem cell as carrier of adenovirus in the tumor microenvironment

Costa, Ruana Calado da 02 May 2017 (has links)
As muitas formas diferentes de câncer representam uma grande dimensão no âmbito da saúde pública mundial. Embora os esforços da medicina diagnóstica, vários tumores permanecem sem resposta à terapia tradicional. Uma alternativa é o uso de terapia gênica, a qual consiste a transferência de um gene terapêutico para a célula tumoral com a expectativa de inibição da progressão tumoral. Nosso laboratório desenvolveu uma série de vetores adenovirais onde a expressão do transgene é controlada pela p53 e usamos esses vetores para mostrar que a presença de p19Arf (um parceiro funcional de p53) sensibiliza células de melanoma murino, B16-F10 (p53-tipo selvagem), associado à ação do interferão-beta (IFNbeta, uma citocina pleiotrópica) quando testado in vitro. Mesmo que os vetores adenovirais representem o sistema de transferência gênica mais utilizado para a terapia de genes de câncer, seu uso por via sistêmica é limitado principalmente por inativação pelo sistema imune. Diferentes técnicas visam proteger as partículas de vírus do sistema imunológico e direcioná-las para o leito tumoral. Uma dessas técnicas envolve a utilização de células estaminais mesenquimais (MSCs). As propriedades dos MSC incluem a auto renovação, o potencial de diferenciação, bem como a sua capacidade de migrar e infiltrar tumores. Para este fim, nosso objetivo era utilizar MSCs murinos como portadores de adenovírus que expressam IFNbeta e para verificar se a presença de p19Arf nas células tumorais aumentaria a sua sensibilidade para IFNbeta. Para itso, os CTMs foram isolados da medula óssea ou do tecido adiposo de ratinhos C57BL/ 6 machos. Foi verificada a presença de marcadores de CTM (Sca1, CD29) e a ausência de marcadores para linhagens hematopoiéticas (CD31, CD11b, CD45). Sendo as CTM do tecido adiposo foram mais fáceis de cultivar, estes foram utilizados nos seguintes ensaios. In vitro, a aplicação do vector adenoviral que codifica um gene repórter (eGFP) resultou em mais de 70% de eficiênciamde transdução de CTM, sem indução de alterações morfológicas até 72 horas após o tratamento. A aplicação de vector portador de IFNbeta também foi bem tolerada, no entanto transdução com p19Arf sozinho ou em combinação com IFNbeta induziu alterações morfológicas nas CTMs. Em seguida, as células B16-F10 foram transduzidas ou não com o vetor codificando p19Arf e co-cultivadas com MSCs que foram transduzidas ou não com IFNbeta, demonstrando que a presença de p19Arf confere sensibilidade aumentada de células B16-F10 ao tratamento com IFNbeta . Em ensaios preliminares, os tumores B16-F10 foram estabelecidos subcutaneamente em camundongos C57BL / 6 e, posteriormente, as MSC marcadas com eGFP foram aplicadas na circulação após a injeção da veia da cauda. Após 48 horas, estes tumores foram recuperados e a presença de células positivas para eGFP foi confirmada, indicando que os MSCs se infiltraram no microambiente do tumor / The many different forms of cancer represent a tremendous investment for public health all over the world. Although the efforts of both diagnostic and therapeutic medicine have reduced the number of deaths due to cancer, many tumor types remain impervious to traditional therapy. An alternative is the use of gene therapy which entails the transfer of a therapeutic gene to the tumor cells with the expectation of inhibiting tumor progression. Our laboratory has developed a series of adenoviral vectors where transgene expression is controlled by p53 and we have used these vectors to show that the presence of p19Arf (a functional partner of p53) sensitizes murine melanoma cells, B16-F10 (p53-wild type), to the action of interferon-beta (IFNbeta, a pleiotropic cytokine) when tested in vitro. Even though adenoviral vectors are the most utilized gene transfer system for cancer gene therapy, their systemic application is limited principally by immune inactivation. Different techniques aim to protect the virus particles from the immune system and to direct them to the tumor bed. One of these techniques involves the utilization of mesenchymal stem cells (MSCs). The properties of MSCs include self-renewal, the potential for differentiation as well as their ability to migrate to and infiltrate tumors. To this end, our objective was to utilize murine MSCs as carriers of adenovirus that express IFNbeta and to verify if the presence of p19Arf in the tumor cells would enhance their sensitivity to IFNbeta. For this, MSCs were isolated from bone marrow or adipose tissue from male C57BL/6 mice. The presence of MSC markers (Sca1, CD29) was verified as was the absence of markers for hematopoietic lineages (CD31, CD11b, CD45). Since the MSCs from adipose tissue were easier to cultivate, these were utilized in the following assays. In vitro, application of the adenoviral vector encoding a reporter gene (eGFP) at a multiplicity of infection of 1000 resulted in the transduction of more than 70% of the MSCs and without the induction of morphological alterations even by 72 hours post treatment. The application of a vector encoding IFN? was also well tolerated, however transduction with p19Arf alone or in combination with IFNbeta induced morphologic alterations in the MSCs. Next, B16-F10 cells were transduced or not with the vector encoding p19Arf and co-cultivated with MSCs that had been transduced or not with IFNbeta, demonstrating that the presence of p19Arf confers enhanced sensitivity of B16-F10 cells to the treatment with IFN?. In preliminary assays, B16-F10 tumors were established subcutaneously in C57BL/6 mice and later MSCs labeled with eGFP were applied in the circulation upon tail vein injection. After 48 hours, these tumors were recovered and the presence of eGFP-positive cells was confirmed, indicating that the MSCs infiltrated the tumor microenvironment
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Estratégia de potencialização medicamentosa no transtorno obsessivo-compulsivo resistente: um estudo duplo-cego controlado / Pharmacological augmentation strategies in treatment resistant obsessive-compulsive disorder: a double-blind placebo-controlled trial

Diniz, Juliana Belo 21 February 2011 (has links)
O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) é um transtorno psiquiátrico freqüentemente crônico caracterizado pela presença de obsessões e/ou compulsões. Tratamentos de primeira linha, que incluem os inibidores seletivos da recaptura de serotonina (ISRS) e a terapia cognitivocomportamental com técnicas de exposição e prevenção de respostas não conseguem melhora satisfatória em até 40% dos pacientes. Para estes casos, existem evidências que apóiam o uso de antipsicóticos como a quetiapina, na potencialização dos ISRS. No entanto, os antipsicóticos são eficazes para apenas um terço dos pacientes e estão associados a eventos adversos preocupantes no longo prazo. Este estudo tem como objetivo comparar a eficácia da potencialização do ISRS fluoxetina com a clomipramina, um inibidor de recaptura da serotonina não-seletivo, ou quetiapina, versus placebo. Para inclusão neste estudo, os pacientes precisavam: relatar os sintomas de TOC como sendo seu problema principal; estar em uso da dose máxima tolerada ou recomendada de fluoxetina por pelo menos oito semanas; ter um escore total na escala Yale Brown Obsessive-Compulsive Disorder Scale (YBOCS) de pelo menos 16; e ter tido uma redução do escore inicial da YBOCS menor do que 35% após tratamento com fluoxetina. Os pacientes (N=54) foram alocados por meio de um método de minimização em três grupos: quetiapina (até 200mg/dia) com fluoxetina (até 40mg/dia) (QTP/FLX) (N=18); clomipramina (até 75mg/dia) com fluoxetina (até 40mg/dia) (CMI/FLX) (N=18); e placebo com dose máxima de fluoxetina (até 80mg/dia) (PLC/FLX) (N=18). Avaliadores cegos obtiveram os escores da YBOCS nas semanas 0 e 12. As análises foram realizadas por intenção de tratar, com imputação do tipo hot-deck para os dados faltantes. Teste de Wald por ANCOVA não paramétrico para medidas ordinais repetidas foi utilizado para avaliar efeitos de grupo, tempo e interação para os resultados da YBOCS e desfechos secundários, tendo as medidas iniciais como co-variáveis. Os resultados da impressão clínica global de melhora (ICG-M) foram utilizados para classificar os pacientes como respondedores ou não-respondedores. O teste qui-quadrado foi utilizado para avaliar a freqüência de respondedores em cada grupo. Foram feitos gráficos de percentis e análises de sensibilidade. Quarenta pacientes (74%) completaram o seguimento. Não foram observados efeitos adversos graves. Pacientes dos grupos PLC/FLX (YBOCS final: média=10, DP=4; redução em relação ao inicial: média=49%, DP=0.49) e CMI/FLX (YBOCS final: média=10, DP=4; redução em relação ao inicial: média=46%, DP=0.51) melhoraram significativamente e tiveram uma melhor resposta quando comparados aos do grupo QTP/FLX (YBOCS final: média=13, DP=3; redução em relação ao inicial: média=18%, DP=0.20; p=0.001). Não foram encontradas diferenças significativas para as medidas secundárias. Os gráficos de percentis confirmaram que os pacientes do grupo QTP/FLX pioraram com maior freqüência e melhoraram menos do que os pacientes dos outros dois grupos. Análises de sensibilidade demonstraram que outros métodos de análise não modificaram significativamente os resultados. Este é o primeiro estudo duplo-cego controlado de potencialização de ISRS com clomipramina em TOC e também o primeiro a comparar a eficácia de potencialização com quetiapina à de outro potencializador. Limitações deste estudo incluem o uso de doses baixas dos potencializadores, taxas de abandono diferentes para os três grupos e período curto de seguimento. Apesar dessas limitações, nossos resultados apóiam o uso da clomipramina como potencializador (principalmente para aqueles que não toleram doses altas de fluoxetina) e o aumento do período de seguimento com fluoxetina em dose máxima antes de uma potencialização medicamentosa ser tentada / Obsessive-compulsive disorder (OCD) manifests often as a chronic illness and is characterized by the presence of obsessions and compulsions. Firstline treatment options, which include selective serotonin reuptake inhibitors (SSRI) and cognitive-behavior therapy with exposure and response prevention techniques, fail to achieve a satisfactory response in up to 40% of patients. Current evidence supports the augmentation of SSRI with antipsychotics, such as quetiapine. However, anti-psychotics are effective for only one-third of the patients and have been associated with severe long term side effects. This study aimed to compare clomipramine and quetiapine augmentation of the SSRI fluoxetine. Previously to the beginning of this trial all patients had to: report OCD as they primary diagnosis, be taking the highest tolerated or recommended dose of fluoxetine for at least eight weeks, have a current Yale Brown Obsessive-Compulsive Scale (YBOCS) total of at least 16, and have had a reduction of less than 35% of the initial total YBOCS score with fluoxetine treatment. Fifty-four patients were allocated trough a minimization procedure in one of three arms: quetiapine (up to 200 mg/day) plus fluoxetine (up to 40 mg/day) (QTP/FLX) (N=18), clomipramine (up to 75 mg/day) plus fluoxetine (up to 40 mg/day) (CMI/FLX) (N=18) and 18 placebo plus sustained maximum dose fluoxetine (up to 80 mg/day) (PLC/FLX) (N=18). Blinded raters collected YBOCS scores at weeks 0 and 12. Analyses were made with intention-to-treat and hot-deck imputation of missing data. Wald statistics from non-parametric ANCOVA for ordinal categorical repeated measures were used to evaluate group, time and interaction effects for YBOCS scores and secondary outcome measures considering initial measures as covariates. Clinical Global Impression scores of improvement (CGI-I) were used to classify individuals in responders or non-responders. Chi-square was used to evaluate frequency of responders in each group. Percentile-plots were built and sensitivity analyses were performed. Completion rate was 74% (N=40). No severe adverse events occurred during the trial. Patients from the PLC/FLX (final YBOCS score: mean=10, SD=4; reduction from initial YBOCS score: mean=49%, SD=0.49) and CMI/FLX (final YBOCS score: mean=10, SD=4; reduction from initial YBOCS score: mean=46%, SD=0.51) groups improved significantly and also had a significantly better response than the ones from the QTP/FLX group (final YBOCS score: mean=13, SD=3; reduction from initial YBOCS score: mean=18%, SD=0.20; p=0.001). No significant differences were evident for secondary outcome measures. Percentile plots confirmed that patients in the QTP/FLX group got worse more often or improved less than in the other two groups. Sensitivity analyses showed that other analytical methods did not significantly change results. This is the first double-blind placebo-controlled trial of clomipramine augmentation and the first to compare quetiapine augmentation with another active augmenter. Limitations of our trial include the use of low dose of augmenters, differential drop-out rates for each treatment arm and short period of follow-up. Despite these limitations, our results support the use of clomipramine as an augmentation strategy (mainly for those who do not tolerate higher doses of fluoxetine) and the prorogation of the period of maximum dose of fluoxetine before an augmentation is tried
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Avaliação do risco de adoecimento em contatos de pacientes de hanseníase, considerando fatores individuais, domiciliares e contextuais

Santos, Daiane Santos dos January 2012 (has links)
Submitted by Anderson Silva (avargas@icict.fiocruz.br) on 2013-02-21T19:14:04Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Correções Finais versão 16-04-2012.pdf: 879569 bytes, checksum: b59ad634d25689986032558126cd6a9f (MD5) / Made available in DSpace on 2013-02-21T19:14:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação Correções Finais versão 16-04-2012.pdf: 879569 bytes, checksum: b59ad634d25689986032558126cd6a9f (MD5) Previous issue date: 2012 / Instituto Nacional de Cardiologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A hanseníase no Brasil ainda não foi controlada apesar da redução da detecção de casos e da taxa de prevalência. A distribuição geográfica ocorre de forma heterogênea e é influenciada por fatores contextuais. O risco elevado de adoecimento em contatos de pacientes com hanseníase pode ser atribuído a características genéticas, que vêm sendo exploradas através das relações de parentesco. Registros no banco de dados de 7174 contatos de pacientes com hanseníase atendidos no Ambulatório Souza Araújo - Fiocruz, Rio de Janeiro (1987-2010) foram analisados, a fim de investigar fatores domiciliares, individuais e contextuais associadas à hanseníase (incidência e prevalência). Regressões multivariadas, logística e de Poisson foram aplicadas, utilizando estimação robusta que leva em consideração o cluster de contactos relacionados ao caso índice. A significância foi de 5%. As variáveis dos contatos foram: o parentesco com o caso índice, a cor da pele, idade, sexo, escolaridade, presença de cicatriz de BCG e imunização com esta, tipo e tempo de convivência com o caso índice, tempo e município de residência. As variáveis do caso índice foram: diagnóstico clínico, índice baciloscópico (IB) e grau de incapacidade. Análises separadas foram realizadas considerando o município de residência. Quando excluindo o município de residência, a variável parentesco mostrou uma associação significativa com parentes próximos (irmãos e filhos) na prevalência. Nesta mesma análise, na incidência, diferentes riscos significativos foram encontrados para todas as categorias. Na análise de prevalência, que incluiu o município de residência, o parentesco foi associado apenas com parentes consangüíneos, já na análise da incidência houve diferentes riscos associados à hanseníase em todas as categorias de parentesco. IB > 1,0 foi associado com a doença em todas as análises realizadas, no entanto, IB > 3,0 aumentou a chance e o risco de adoecimento. A cor da pele foi associada com a hanseníase, exceto na análise de prevalência quando o município de residência foi considerado. A presença da cicatriz BCG, ao excluir o município de residência, mostrou um efeito protetor de 70% e 37% na prevalência e incidência, respectivamente. Na inclusão do município de residência uma redução da proteção é observada (55% na prevalência, e na incidência não ocorreu associação significativa). Escolaridade menor de 4 anos de duração foi associada com a doença em ambas as análises de prevalência. Tipo e tempo de convivência com o caso índice foram associados com a hanseníase só na análise de prevalência, quando o município de residência não foi considerado. A cidade de Magé foi associada com a doença na análise de prevalência e São João de Meriti na incidência. Nós concluímos que o município de residência pode influenciar o efeito de vários fatores para a hanseníase em contatos, tais como: os subgrupos de parentesco, a vacina BCG aplicada na infância, cor da pele, tipo e período de convivência com o caso índice. Outras variáveis exploradas, índice baciloscópico, baixa escolaridade, também foram associados ao adoecimento. Maiores estudos precisam ser realizados para uma avaliação mais detalhada da influência da genética em associação com o contexto ambiental do contato. / Leprosy in Brazil has not been controlled, despite the reduction of new cases detected and of prevalence rate. The geographical distribution occurs heterogeneously and is influenced by contextual factors. The higher risk of becoming ill present for contacts of leprosy patients can be attributed to genetic characteristics, which are being explored by kinship association. Records in the database of 7174 contacts of leprosy patients treated at Ambulatory Souza Araújo - Fiocruz, Rio de Janeiro (1987-2010) were analyzed, in order to investigate individual, household and contextual factors associated with leprosy (incidence and prevalence). Multivariate regression, logistic and Poisson models, were applied. Robust estimation was used, taking in consideration the cluster of contacts related to the index case. The significance was 5%. The contacts' variables were: kinship with index case, skin color, age, gender, education level, and presence of scar and BCG immunization, type and period of contact with the index case, length of permanence at city of residence. The index case's variables were: clinical diagnosis, bacteriological index (BI) and grade of disability. Separate analyses were performed taken in consideration the city of residence. When excluding city of residence from the analysis, kinship, showed a significant association with close blood relatives (siblings and children) in the prevalence. In this incidence analysis different significant risks were found for blood related categories. In the prevalence analysis, that included the city of residence, kinship was only associated with blood relatives. On the other hand, in the incidence analysis there were different risks associated with leprosy in all categories of kinship. BI > 1.0 was associated with illness in all of the analysis performed; however, BI > 3.0 increased the chance and the risk of illness. The skin color was associated with leprosy, except in the prevalence analysis when the city of residence was considered. The BCG scar, when excluding the city of residence from the analysis, showed a protective effect for leprosy of 70% and 37% in the prevalence and incidence, respectively. When including the city of residence a reduction of the protection is observed (55% of in the prevalence and none in the incidence analysis). Schooling less than 4 years duration was associated with illness in both prevalence analyses. Type and period of contact with the index case were associated with leprosy only in the prevalence analysis when the city of residence was not considered. The city of Magé was associated with illness in the prevalence analysis and São João de Meriti in the incidence. We conclude that the city of residence may influence the effect of several factors in the presence of leprosy in contacts, such as: subgroups of kinship, BCG vaccine applied in childhood, skin color, type and period of contact with the index case. Other variables explored, bacterial index, low formal schooling, were also found to be associated with illness. Further studies need to be performed for a more detailed evaluation of the influence of genetics in association with the environmental context of the contact.
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Estudo de utilização de medicamentos em uma unidade de oncologia pediátrica de um hospital universitário de Porto Alegre

Marchioro, Mariana Kliemann January 2013 (has links)
O câncer pediátrico é raro em números absolutos, porém quando comparado às incidências em adultos vem apresentando aumento nas taxas de incidência, exigindo um preparo do sistema de saúde para acompanhamento. Este acompanhamento não pode ser igual ao do adulto, visto que crianças possuem diferenças fisiológicas nas diferentes faixas etárias pediátricas. Sendo assim, estudos de utilização de medicamentos são importantes nesta população, a fim de promover o uso racional dos mesmos, bem como, garantir seu uso seguro e uma terapêutica eficaz. O presente estudo tem por objetivo avaliar as prescrições de antineoplásicos, na unidade de oncologia pediátrica de um hospital universitário de Porto Alegre, identificando os protocolos mais utilizados, e posteriormente contextualizando-os com o preconizado no referencial teórico. Foi realizado um estudo transversal prospectivo envolvendo internações realizadas na unidade de oncologia pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Foram analisadas 274 internações, das quais 40 eram primeira internação e 234 reinternações. A maioria dos pacientes tinha idade de 0 a 10 anos, uma discreta prevalência do sexo masculino, de raça/cor branca, residentes na mesorregião metropolitana. A principal forma de financiamento das internações foi o público, e a principal causa de internação foi o tratamento, sendo o mais frequente o quimioterápico. Foram analisados os protocolos utilizados durante as internações de pacientes com diagnóstico de Leucemia Linfocítica Aguda, Retinoblastoma e Sarcoma de Ewing. Os protocolos são conjunto de regras criadas a partir de grupos cooperativos ou da indústria farmacêutica, permitindo um maior conhecimento sobre os medicamentos utilizados na pediatria. A oncologia pediátrica com sua particularidade de ser uma doença culturalmente ligada ao óbito possui maior facilidade de estudos deste porte. Porém, ainda são necessários mais estudos de utilização destes medicamentos, a fim de agregar conhecimento aos protocolos de tratamento. / Pediatric cancer is rare in absolute numbers, but when compared to the incidence in adults has shown an increase in incidence rates, requiring a prepared system health for following. Pediatrics treatment can’t be the same as that of adults, because children have different physiological differences in pediatric age groups. Studies of medication use in this population are very important in order to promote the rational use of drugs, as well as to guarantee their safe use and effective therapy. The present study aims to evaluate the anticancer prescriptions in pediatric oncology unit of a university hospital in Porto Alegre, identifying the most used protocols, and contextualizing them later with the recommendations in the theoretical framework. A prospective cross-sectional study involving hospital admissions in the pediatric oncology unit of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) was performed. We analyzed 274 admissions, which 40 were first admission and 234 were readmissions. These admissions most patients were aged 0 to 10 years, white race, a slight male prevalence, residing in Metropolitan Mesoregion. The financing the hospital admissions was public, and the maining cause of hospitalization was treatment, the most frequent being the chemotherapy. We analyzed the protocols used during the admissions of patients diagnosed with Acute Lymphocytic Leukemia, Retinoblastoma and Ewing's Sarcoma. Protocols are studies that allow a greater knowledge about medicines for pediatric use. The pediatric oncology with its characteristic of being a disease has culturally linked with death ease of studies of this size. However, more studies of medication use are still needed to use these drugs in order to knowledge to the treatment protocols.
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AVALIAÇÃO DO PERFIL DE SUSCETIBILIDADE DE Mycobacterium tuberculosis FRENTE A AGENTES TUBERCULOSTÁTICOS NO ÂMBITO DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE SANTA MARIA / EVALUATION OF THE PROFILE OF SUSCEPTIBILITY Mycobacterium tuberculosis FRONT OF AGENTS TUBERCULOSTATIC UNDER THE UNIVERSITY HOSPITAL OF SANTA MARIA

Agertt, Vanessa Albertina 31 July 2012 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The Mycobacterium genus includes M. tuberculosis complex (CMTB) species and others called nontuberculous mycobacteria (MNT). The CMTB bacilli cause tuberculosis (TB), a bacterial infectious disease, which commonly affects the lungs. Since the MNT cause other mycobacterial infections. The correct diagnosis of diseases caused by mycobacteria is essential for determining treatment. The tuberculosis treatment regimen in Brazil is recommended by the National Tuberculosis Control/Ministry of Health (PNCT/MS) and was recently modified. The main changes proposed by the Technical Advisory Committee of PNCT/MS were: to introduce a fourth drug, ethambutol, during the attack and take the combination of drugs in tablet form, with fixed-dose combinations (FDC) 4 in 1, for intensive treatment phase, and 2 in 1 for the maintenance phase. Due to the high incidence of tuberculosis in Brazil and worldwide, the emergence of resistant strains and the deployment of new therapies by the Ministry of Health, this study aimed to evaluate the susceptibility to antituberculosis or individually associated clinical isolates of Mycobacterium tuberculosis from the University Hospital Mary. The antimicrobial susceptibility alone or associated (rifampicin, isoniazid, pyrazinamide and ethambutol) was evaluated using the microdilution method (MMC) and compared to the proportion method (MP), gold standard method for susceptibility to mycobacteria. The MMC has proven to be a rapid, easily performed and well correlated with the MP. We have found various clinical isolates of M. tuberculosis resistant to one, two or three drug when tested against four drugs alone. However, when they were tested against four drugs associated with the FDC no strain was considered resistant. This fact is against the concept of FDC which aims to unite the four anti-TB drugs to combat the resistance of the bacilli. / O gênero Mycobacterium é constituído por espécies do Complexo M. tuberculosis (CMTB) e outras denominadas de micobactérias não tuberculosas (MNT). Os bacilos do CMTB causam a tuberculose (TB), uma doença infecciosa bacteriana, a qual comumente afeta os pulmões. Já as MNT causam outras micobacterioses. O diagnostico correto das doenças causadas pelas micobactérias é essencial para a definição do tratamento. O esquema de tratamento para a tuberculose no Brasil é preconizado pelo Programa Nacional de Controle da Tuberculose/Ministério da Saúde (PNCT/MS) e foi recentemente modificado. As principais mudanças propostas pelo Comitê Técnico Assessor do PNCT/MS foram: introduzir um quarto fármaco, o etambutol, na fase de ataque e adotar a associação dos fármacos em forma de comprimidos, com doses fixas combinadas (DFC) 4 em 1, para a fase de tratamento intensivo, e, 2 em 1, para fase de manutenção. Devido à grande incidência da tuberculose no Brasil e no mundo, à emergência de cepas resistentes e à implantação de novas terapias pelo Ministério da Saúde, este trabalho objetivou avaliar a suscetibilidade aos tuberculostáticos associados ou individualmente dos isolados clínicos de Mycobacterium tuberculosis do Hospital Universitário de Santa Maria. A suscetibilidade aos antimicrobianos isolados ou associados (rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol) foi avaliada através do método de microdiluição em caldo (MMC) e comparados ao método das proporções (MP), método padrão ouro para suscetibilidade de micobactérias. O MMC mostrou-se ser um método rápido, de fácil realização e boa correlação com o MP. Foram encontrados vários isolados clínicos de M. tuberculosis resistentes a um, dois ou três fármacos quando testados frente aos quatro fármacos isoladamente. Porem, quando estes foram, testados contra os quatro fármacos da DFC associados nenhuma cepa foi considerada resistente. Este fato vem de encontro ao conceito da DFC a qual pretende unir os quatro medicamentos anti-TB para combater a resistência dos bacilos.

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