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Insatisfação corporal em adultos da Coorte de Nascimentos de Pelotas de 1982 / Body dissatisfaction in adults of the 1982 Pelotas Birth CohortGerber, Kelli Pereira 11 August 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-08-11 / Sem bolsa / A imagem corporal é a figuração do corpo formada na mente, definida como a percepção e o sentimento do indivíduo em relação ao próprio corpo, influenciada por fatores físicos, psicológicos, ambientais e comportamentais. A insatisfação corporal ocorre quando a percepção corporal e a imagem corporal ideal não são congruentes. Estudos têm evidenciado que a prevalência de insatisfação corporal tem se mostrado elevada em adultos de diferentes populações em indivíduos com excesso ou baixo peso, mas também presente em indivíduos com peso normal, sendo mais frequente em mulheres. E associada a diversos fatores, como: prática de dieta, desejo ou uso de suplementos para emagrecer, comportamentos alimentares anormais, transtornos ou distúrbios alimentares, consumo excessivo de álcool, aumento de depressão e baixa autoestima, percepção de saúde mais precária, comportamento de saúde mais positivo, alterações na aparência e busca por cirurgia plástica. Os membros da Coorte de Nascimentos de Pelotas de 1982, aos 23 anos, apresentaram uma prevalência de insatisfação corporal de 64%. Em busca de uma melhor compreensão sobre a insatisfação corporal em adultos, a presente dissertação teve como objetivo descrever a prevalência de insatisfação corporal em participantes da Coorte de Nascimentos de Pelotas de 1982 aos 30 anos comparando com as prevalências observadas aos 23 anos, bem como, identificar possíveis fatores associados ao desfecho. O estudo da Coorte de Nascimentos de Pelotas de 1982 foi iniciado com um inquérito de saúde perinatal e vários estudos de acompanhamento desses indivíduos foram realizados ao longo do tempo. Foi possível avaliar a insatisfação corporal utilizando a Escala Corporal de Stunkard e a associação entre insatisfação corporal e variáveis demográficas, socioeconômicas, comportamentais e de saúde foi investigada. / Body image is the figuration of the body formed in the mind, defined as the perception and feeling of the individual in relation to the body itself, influenced by physical, psychological, environmental and behavioral factors. Body dissatisfaction when body perception and ideal body image are not congruent. Studies have shown that the prevalence of body dissatisfaction has been high in adults from different populations and in individuals with excess or low weight, but also present in individuals with normal weight, being more frequent in women. It is associated with several factors, such as: diet, desire to lose weight or use of dietary supplements, abnormal eating behaviors, eating disorders or disorders, excessive alcohol consumption, increased depression and low self-esteem, poorer health, more positive health, changes in appearance and search for plastic surgery. The prevalence of body dissatisfaction was 64% in the 1982 Pelotas Birth Cohort members, at age 23 years. To better understand adult body dissatisfaction, this dissertation aimed to describe the prevalence of body dissatisfaction in participants from the 1982 Pelotas Birth Cohort at age 30 years, comparing with the prevalence observed at age 23, and to identify some possible factors associated with the outcome. The Pelotas Birth Cohort study of 1982 started with a perinatal health survey and several follow-up studies of these individuals were conducted over time. It was possible to evaluate the body dissatisfaction using the Stunkard Body Scale, and the association between body dissatisfaction and demographic, socioeconomic, behavioral and health variables was also investigated.
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Estratégias para perder peso de jovens adultos da coorte de nascimentos de 1982 de Pelotas, RSLinhares, Angélica Ozório 11 1900 (has links)
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Previous issue date: 2011-11 / Sem bolsa / Não apresenta. / Não apresenta.
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Epidemiologia genômica: estudos de polimorfismos nos genes da p53 e MDM2 associados a fatores de risco para câncerThurow, Helena Strelow 15 July 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-07-15 / A proteína p53,codificada pelo gene TP53, vem sendo estudada há mais de 30 anos e já foi denominada de "guardiã do genoma.
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Desnutrição materna e antropometria nos filhos adultos: coorte de nascimentos de 1982, Pelotas, BrasilTequeanes, Ana Lilia Lozada 02 July 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-07-02 / O presente estudo investigou a relação entre a nutrição de mães e do seus filhos nascidos em Pelotas no ano de 1982 e que foram acompanhados até os 23 anos de idade. Entre os achados mais importantes do estudo, encontrou-se que os filhos de mães muito magras e baixinhas não apresentaram maior chance de ocorrência de obesidade na idade adulta. Por outro lado, mães que apresentavam sobrepeso ou obesidade antes da gestação tiveram filhos com maior peso em relação à altura e também maior quantidade de gordura na região da cintura aos 23 anos. Atualmente a obesidade apresenta-se como um dos principais problemas de saúde da população em geral, sendo também observado na população mais pobre. De acordo com os resultados deve-se buscar esclarecer às mulheres em idade reprodutiva que o seu estado de nutrição no momento de engravidar é também importante para a saúde e nutrição dos seus filhos ao longo da vida. Sendo assim, as mulheres devem ser orientadas a atingir um peso adequado para a sua altura antes de experimentar a primeira gravidez.
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Trajetória de consumo de frutas, legumes e verduras em adolescentes. Estudo de coorte de nascimento de 1993, Pelotas-RSBuffarini, Romina 19 December 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-12-19 / A presente dissertação de Mestrado em Epidemiologia do Ciclo Vital foi desenvolvida como parte de um programa financiado pela Wellcome Trust Foundation para a formação de pesquisadores de países em desenvolvimento, junto ao Programa de Pós-graduação em Epidemiologia do Departamento de Medicina Social, da Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Pelotas
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Violência por parceiro íntimo na gravidez e comportamento suicidaSIQUEIRA, Deisyelle Magalhães Barbosa 24 August 2016 (has links)
SIQUEIRA, Deisyelle Magalhães Barbosa, também é conhecida em citações bibliográficas por: BARBOSA, Deisyelle Magalhães / Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-09-24T21:16:19Z
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Previous issue date: 2016-08-24 / CAPES / OBJETIVO: Verificar a associação entre a violência por parceiro íntimo na gravidez (VPIG) com o comportamento suicida de mulheres nos últimos sete anos. MÉTODOS: Estudo de coorte realizado entre 2013 e 2014, incluindo 644 mulheres cadastradas na Estratégia de Saúde da Família do Distrito Sanitário II, da cidade do Recife-PE. As mulheres foram entrevistadas na gravidez, puerpério e nos últimos sete anos, utilizando-se um questionário adaptado do Estudo Multipaíses sobre a Saúde da Mulher e Violência Doméstica da Organização Mundial da Saúde. O comportamento suicida englobou toda atitude no sentido de pôr fim à vida ou apenas tentar pôr fim à vida, independente do potencial letal do meio utilizado. Para avaliar comportamento suicida foram utilizadas as perguntas “Já tentou pôr fim à sua vida?” e “Tem tido a ideia de acabar com a vida?”. A regressão de Poisson foi utilizada para estimar os riscos relativos (RR) brutos e ajustados. RESULTADOS: Na gravidez, 33,9% foram vítimas de algum tipo de violência. A incidência do comportamento suicida foi de 47,37% entre as mulheres que relataram violência na gravidez. O comportamento suicida mostrou-se associado à VPIG (RR: 2,22; IC95%: 1,30-3,77). O apoio social mostrou-se como fator de proteção ao comportamento suicida (RR=0,35; IC 95%: 0,20-0,60). DISCUSSÃO: O estudo mostrou associação entre VPIG e comportamento suicida, mesmo após os ajustes por fatores considerados de confundimento. Nesse contexto o apoio social apareceu como fator de proteção. Tendo em vista os inúmeros impactos negativos da violência na saúde mental das mulheres vítimas de VPIG, faz-se necessário que os serviços de saúde estejam preparados para lidar com as vítimas da violência, bem como investir em políticas que garantam acesso às diversas modalidades de terapias e prevenção de danos. / OBJECTIVE: To investigate the association between intimate partner violence in pregnancy with women`s suicidal behavior in the last seven years. METHODS: This prospective cohort study was conducted with 644 women, enrolled in the Brazilian Family Health Strategy in Recife, Northeastern Brazil, between 2013 and 2014.The women were interviewed during pregnancy, postpartum and past seven years using a questionnaire adapted from the Multi-Country Study on Women's Health and Domestic Violence of the World Health Organization. Suicidal behavior encompasses the whole attitude towards putting an end to life or just trying to put an end to life, regardless of the lethal potential of the medium used. Poisson regression was used to estimate crude and adjusted relative risks (RR). RESULTS: The study showed that during pregnancy, 33,9% of women have suffered some kind of violence. The incidence of suicidal behavior was 47.37% among women who reported violence during pregnancy. Suicidal behavior was associated with IPVG (RR: 2.22; CI: 1.30-3.77). Social support was shown as a protective factor for suicidal behavior (RR = 0.35; CI: 0.20-0.60). DISCUSSION: The study showed an association between IPV and suicidal behavior, even after adjusting for confounding factors. In this context social support appeared as a protective factor. Given the many negative impacts of violence on the mental health of women victims of IPV, it is necessary that health services are prepared to deal with victims of violence and to invest in policies to guarantee access to the various modalities of therapies and prevention of damage.
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Tempo de permanência em programa comunitário de atividade física : um estudo longitudinalMonteiro, Glauber Rocha 30 July 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The objective is to analyze the participants of residence time in a Community Programme Physical Activity (PCAF) from the perspective of public health, and in this context, point estimate and evaluation mechanisms of long-term intervention programs to meet the time share and involvement of individuals in regular practice of physical activity. To meet the goals, they used secondary records of the City Academy Programme (CAP) of Aracaju-SE. The study was organized in two epidemiological studies, which were observed in the first 727 and second 2616 participants of both sexes. While procedures for data analysis we used the elements of descriptive statistics, survival analysis and was applied Cox regression model to analyze the influence of covariates on-call time, and was considered the age grouping "18 to 35 "as a reference. In all analyzes was used 5% significance level. We used the Statistics Programs Bioestat 5.3 and SPSS for Windows ® Version 22 for analysis. Considering the first survey, it was found that the average length of stay of participants was 16 sd 7,9 months, and the 727 participants only six (0,08%) remained for the entire cohort. The highest withdrawal (68%) was perceived in the first year the program. The maximum time of the largest participants in the PAC 35 was two years, with most of cancellation of the participants in the first year and increased retention of adult and elderly subjects. The second survey identified a frequency of participation over 69 months of follow-up. The observed covariates were organized into four groups: "socio-demographic indicators", "lifestyle", "health awareness" and "diseases listed by clinical diagnosis." The median stay in the cohort was three months. Throughout the entire observation period were observed cases of dropouts 94,9% and 5,1% of strictures. The highest rates of dropouts (56,3%) occurred in the first three months. At one year follow-up in the cohort were perceived 76% cases of dropouts. From the Cox regression model it was found that the age grouping "36-59 years," presented greater chance of staying in the program (OR = 1.630; 95% CI 1.438-1.848) compared to the reference. For the group "60 and over", was also observed greater chance of staying in relation to the reference (OR = 1.165; 95% CI 1.051-1.291). It was also found that individuals who reported positive clinical diagnosis for back pain had higher estimated median stay (six months) compared to the group that did not mention back pain (three months). With regard to the cap withdrawal the chance of cancellation between low back pain was 10% (OR = 0.902; 95% CI = 0.823-0.989). The results point to the need for systematization of information on the time spent on intervention programs to provide valuable information to managers and professionals involved in them. / Objetiva-se analisar o tempo de permanência de participantes em um Programa Comunitário de Atividade Física (PCAF) sob a perspectiva da Saúde Pública, e neste âmbito, apontar mecanismos de estimativa e avaliação de programas de intervenção de longo prazo para conhecimento do tempo de participação e envolvimento de indivíduos em práticas regulares de atividade física. Para atender aos objetivos, foram utilizados registros secundários do Programa Academia da Cidade (PAC) de Aracaju-SE. O estudo foi organizado em dois levantamentos epidemiológicos, onde no primeiro foram observados 727 participantes e no segundo 2616 de ambos os sexos. Enquanto procedimentos de análise de dados utilizou-se os elementos da estatística descritiva, a análise de sobrevivência e foi aplicado o modelo de regressão de Cox para analisar a influência de regressores no tempo de permanência, considerando o grupamento etário “18 a 35 anos” como referência. Em todas as análises foi utilizado nível de significância de 5%. Para a análise estatística foram utilizados os Programas Estatísticos Bioestat 5.3 e SPSS for Windows ® versão 22. Considerando o primeiro levantamento, verificou-se que, o tempo médio de permanência dos participantes foi de 16.0 dp 7.9 meses, sendo que dos 727 participantes somente seis participantes (0,08%) permaneceram durante toda a coorte. A maior desistência (68%) foi percebida no primeiro ano no programa. O tempo máximo de permanência dos participantes maiores de 35 anos no PAC foi de dois anos, com desistência de maioria dos participantes até o primeiro ano e maior permanência dos sujeitos adultos e idosos. O segundo levantamento identificou uma frequência de participação ao longo de 69 meses de acompanhamento. As covariáveis observadas foram organizadas em quatro grupos: “indicadores sociodemográficos”, “estilo de vida”, “percepção de saúde” e “doenças referidas por diagnóstico clínico”. A permanência mediana na coorte foi de três meses. Ao longo de todo o período de observação foram observados 94,9% casos de desistências e 5,1% de censuras. As maiores taxas de desistências (56,3%) ocorreram nos três primeiros meses. Em um ano de acompanhamento na coorte foram percebidos 76% casos de desistências. A partir do modelo de regressão de Cox verificou-se que o grupamento etário “36 a 59 anos” apresentou maior chance de permanência no programa (OR = 1.630; IC95% 1.438 – 1.848) em relação à referência. Para o grupo “60 anos ou mais”, também foi verificada maior chance de permanência em relação à referência (OR = 1.165; IC95% 1.051 – 1.291). Foi verificado também que, os indivíduos que referiram diagnóstico clínico positivo para lombalgias apresentaram permanência mediana estimada maior (seis meses) em relação ao grupo que não referiu lombalgias (três meses). No que se refere à desistência ao programa, a chance de não permanecer no PAC entre os lombálgicos foi de 10% (OR = 0.902; IC95% = 0.823 – 0.989). Os resultados apontam para a necessidade de uma sistematização das informações sobre o tempo de permanência em programas de intervenção a fornecer informações valiosas aos gestores e profissionais envolvidos nos mesmos.
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Câncer de tireóide no município de São Paulo: análises de tendência e espacial dos dados do Registro de Câncer de Base Populacional / Thyroid cancer in São Paulo: trend and spatial analysis from the population- based cancer registry dataMichels, Fernanda Alessandra Silva 11 October 2013 (has links)
Introdução: A incidência de câncer de tireóide vem aumentando em todo o mundo e não há um consenso sobre as razões deste fato. O município de São Paulo apresenta altos coeficientes de incidência desta doença, mas ainda não foi analisada sua tendência e nem sua distribuição espacial. Objetivos: Descrever os coeficientes de incidência (1997-2010) e de mortalidade (1981-2010), analisar a tendência dos coeficientes de incidência e mortalidade, segundo sexo, faixa etária, tipo morfológico (incidência), bem como os efeitos da idade, período e coorte, e examinar a distribuição espacial. Métodos: Este é um estudo ecológico. Foram analisados os casos novos de câncer de tireóide diagnosticados no período de 1997 a 2010 fornecidos pelo Registro de Câncer de Base Populacional de São Paulo e os óbitos por câncer de tireóide ocorridos entre 1981 e 2010 fornecidos pelo Sistema de Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM-MS) e pelo Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade (PRO-AIM). Foram calculados os coeficientes bruto e padronizado de incidência e de mortalidade, foi analisada a tendência destes coeficientes através do modelo de regressão, da mudança percentual anual e do modelo idade-período-coorte. Para a análise espacial foram criados mapas temáticos, calculado o índice de Moran e, para as variáveis com padrão cluster foi calculado o índice local de associação espacial (LISA) e estimados modelos de regressão, tendo como variável dependente os coeficientes e como variáveis independentes os indicadores socioeconômicos (IDH, taxa de alfabetização, coeficiente de Gini e número de moradores por domicílio). Resultados: O coeficiente médio de incidência (1997-2010) foi para o sexo feminino de 17,77 por 100.000 e para o sexo masculino 4,46 por 100.000. Ambos apresentaram tendência crescente. O coeficiente médio de mortalidade (1981-2010) foi para o sexo feminino de 0,50 por 100.000 e para o masculino 0,30 por 100.000, ambos apresentaram tendência decrescente. O tipo histológico papilífero apresentou tendência crescente em ambos os sexos. Para incidência (ambos os sexos) e para mortalidade feminina, os efeitos de idade-período e coorte ofereceram o melhor ajuste; para mortalidade apenas a idade. Na análise espacial incidência apresentou padrão cluster para homens e mulheres. Os modelos finais foram explicados pela índice de desenvolvimento humano e pela média de moradores por domicílio. Conclusão: Na cidade de São Paulo há um aumento da incidência do câncer de tireóide, possivelmente causado pelo diagnóstico precoce e/ou pela exposição a fatores de risco para o desenvolvimento do carcinoma papilífero. Por outro lado, a mortalidade vem decaindo, provavelmente pelo diagnóstico precoce / Introduction: The incidence of thyroid cancer has been increasing worldwide and the reason for this upward remains controversial. The incidence of this cancer is elevated in São Paulo city, however, trend and spatial analysis where never conducted before. Objective: This study aimed to describe incidence (1997-2010) and mortality (1981-2010) rates, to analyze incidence and mortality trends, by gender, by age group, by histologic type (incidence only) and by age-period-cohort effects and to evaluate the spatial distribution. Methods: This is an ecologic study. Incident thyroid cancer cases were selected from Population-Based Cancer Registry of São Paulo city, registered from 1997 to 2010 and data from thyroid cancer deaths were obtained from Ministry of Health Information System on Mortality (SIM-MS) and from Mortality Improvement Program (PRO-AIM), from 1981 to 2010. Crude and age-standardized incidence and mortality rates were calculated, incidence and mortality trends were estimated by regression models, by annual percentage change and by age-period-cohort effects. To analyze the spatial distribution, thematic maps were created, Moran Index was calculated and, for the variables with cluster pattern, Local Spatial Association (LISA) was calculated; regression models were estimated using as dependent variable the rates and as independents variables the socio-economic indicators. Results: The mean incidence rate (1997-2010), for females, was 17.77 per 100,000 and for males was 4.46 per 100,000. Both presented increasing trends during the period. The mean mortality rate (1981-2010) for females was 0.5 per 100.000 and for males was 0.3 per 100.000, both presented decreasing trends. The incidence of papillary cancer increased over the period study for females and males. Age, period and birth cohort effects significantly improved the model fit for incidence (females and males) and mortality (only females); for mortality, only the age effect significantly improved the model fit. There was a clustered spatial pattern for incidence (females and males). The final regression models were significantly fitted by human development index and by average number of inhabitants per household. Conclusion: The incidence of thyroid cancer has increased in São Paulo city, this may be due to increased detection of subclinical disease or/and by exposures to risk factors for development of papillary carcinoma. Otherwise, the mortality rates have decreased, probably because of the detection of subclinical disease
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Epidemiologia da infecção hospitalar e mortalidade intra-hospitalar de uma unidade de terapia intensiva neonatal em hospital de referência regional de São Paulo / Nosocomial infections epidemiology and in-hospital mortality in a neonatal intensive care unit of a regional reference hospital. São Paulo, BrazilPinheiro, Monica de Souza Bomfim 14 August 2008 (has links)
As taxas de infecção hospitalar (IH) entre centros neonatais variam consideravelmente, sugerindo que fatores de risco possam ser modificados pela qualidade da assistência, as características do recém-nascido (RN) e o controle das infecções. O objetivo deste estudo foi analisar a epidemiologia da infecção e da mortalidade hospitalar na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital Geral de Itapecerica da Serra SECONCI SP OSS de 1º de janeiro de 2002 a 31 de dezembro de 2003. O estudo foi desenvolvido em modelo de coorte e a análise dos dados referentes às IH precoces e tardias foi retrospectiva, mas eles foram coletados prospectivamente, seguindo os métodos do NNIS (National Nosocomial Infection Surveillance System). Os RN foram classificados pelo Neonatal Therapeutic Intervention Scoring System (NTISS) para avaliar sua gravidade, dentro das primeiras 24 horas após a admissão. Foram incluídos no estudo 486 RN: 426 de origem interna (87,7%) e 60 de origem externa (12,3%). A incidência acumulada de IH foi de 30,6% e a densidade de 25,1 por 1.000 pacientes-dia (7,9 para infecção precoce e 17,2 para a tardia). A sepse foi o tipo de infecção mais freqüente (54,0%) seguida pela pneumonia (20,0%). Dos agentes microbianos isolados, 54,3% foram gram-positivos, sendo o mais encontrado o Staphylococcus coagulase negativo. A maioria dos RN teve um escore de gravidade menor ou igual a 19 (88,1%), sendo a pontuação máxima encontrada de 39, e os RN externos obtiveram uma pontuação significantemente maior. A aquisição de IH, tanto precoce como tardia, mostrou-se associada com a gravidade do RN à admissão. A taxa de mortalidade hospitalar foi de 8,6% e mostrou-se mais elevada entre os RN de origem externa. As IH foram a causa ou contribuíram para o óbito em 26 (61,9%) dos RN que faleceram. Não houve associação estatística entre o local de nascimento e a ocorrência de infecção hospitalar precoce e tardia. A análise univariada mostrou os seguintes fatores de risco para infecção tardia: prematuridade, baixo peso, pequeno para a idade gestacional, número de consultas de prénatal, reanimação na sala de parto, uso de respirador, cateter central, nutrição parenteral, tempo de permanência e escore de gravidade à admissão. Na análise múltipla, o modelo final incluiu as variáveis: peso de nascimento, escore terapêutico nas primeiras 24 horas após a admissão e uso de nutrição parenteral. A epidemiologia da infecção hospitalar da UTIN do HGIS está de acordo com o observado na literatura médica. Ela está sujeita às características dos RN assistidos, às práticas assistenciais e de controle de infecção hospitalar implementadas pelo serviço de terapia intensiva neonatal, independente do local de nascimento do RN admitido na UTIN. / Nosocomial infections rates varies widely among Neonatal Centers suggesting that risk factors can be modify by assistance quality, newborn characteristics and infection control practices. The aim of this study was to analyze nosocomial infections epidemiology and mortality rate among neonates admitted to a Neonatal Intensive Care Unit of Hospital Geral de Itapecerica da Serra SECONCI SP OSS from January 1, 2002 to December 31, 2003. The study was carried out in a cohort model, with data analyze retrospectively but collected by active surveillance following the NNIS (National Nosocomial Infection Surveillance System) methodology. Neonates were classified according to Neonatal Therapeutic Intervention Scoring System (NTISS) to assess illness severity within the first 24 hours of admission. 486 newborn infants were included in the study: 426 (87.7%) inborn infants and 60 (12.3%) out born infants. Nosocomial infection incidence rate was 30.6% and the incidence density was 25.1 per 1000 patients-day (7.9 for early infections and 17.2 for late infections). Sepsis was the most frequent infection (54.0%), followed by pneumonia (20.0%). Among microbial agents isolated 54.3% were Gram-positive organisms, and coagulase-negative staphylococci were the most frequent. Most neonates have shown a severity score lower or equal to 19 (88.1%), and the maximum score was 39. Outborn neonates have shown a significant higher severity score. Nosocomial infections were associated with newborn severity index at admission. Nosocomial mortality rate was 8.6% and higher among out born neonates. Hospital infections were classified as cause or contributed for death in 26 (61.9%) neonates. No statistic association was seen between the neonate birth place and nosocomial infections. Univariate analyzes showed the following risk factors for late infections: prematurity, low birth weigh, low weight for gestational age, prenatal visits number, resuscitation following birth, respirator, central catheter and parenteral nutrition use, length of stay and severity score at admission. Multivariate logistic regression model included the following variables: birth weigh, therapeutic score within 24 hours of admission and parenteral nutrition use. Nosocomial infection epidemiology at HGIS´s UTIN is similar with what was observed in medical literature. It is dependent of newborn characteristics, assistance and infection control practices within the neonatal intensive care therapy, and is independent of newborn place of birth
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Perfil metabólico das gestantes de Ribeirão Preto e São Luís - coortes 2010 / Pregnant woman metabolic profile of Ribeirão Preto e São Luís - cohorts 2010Rodrigues, Izabela Cristina 14 May 2018 (has links)
Introdução: A fisiologia normal da gravidez inclui vários componentes da Síndrome Metabólica (SM), como um certo grau de resistência à insulina, acumulação de tecido adiposo, hiperlipidemia e ativação da cascata inflamatória. Apesar disso, poucos estudos têm se dedicado a avaliar o perfil metabólico de gestantes. Objetivos: Identificar e comparar as alterações metabólicas que ocorrem durante a gestação em duas coortes de nascimento no ano de 2010 nas cidades de Ribeirão Preto (RP) e São Luís (SL). Métodos: Foram estudadas, em dois momentos, gestantes (1400 em RP e 1447 em SL) e binômios mãe-RN (1370 em RP e 1382 em SL) participantes das coortes de nascimentos dos dois municípios. As informações foram obtidas por meio de questionários aplicados a estas mulheres, além de avaliação antropométrica e bioquímica e medida de pressão arterial. SM foi definida por uma adaptação dos critérios do NCEPIII. Para comparação dos dois municípios foram utilizados testes de qui-quadrado e t de Student, com nível de significância de 5%. Para avaliar a associação entre parto pré-termo e perfil metabólico alterado foram calculados RR não-ajustados e seus IC a 95%. Resultados: Comparado com SL, RP mostrou maiores taxas de sobrepeso e obesidade pré-gestacionais (40,1% vs 25,8%) e de nascimento pré-termo (9,7% vs 7,4%). A frequência de SM foi quase duas vezes maior em RP (5,7% vs 3,3%), assim como pressão arterial alterada (4% vs 2%) e glicemia alterada (16,5% vs 9,9%). HDL Colesterol alterado foi mais frequente nas gestantes de SL (13,9% vs 7,5%). Com respeito as médias do perfil bioquímico, RP apresentou maiores valores que SL, exceto para triglicerídeos, que não foi diferente entre as cidades. Gestantes com SM não tiveram risco de parto pré-termo (RR1,40; IC95% 0,80-2,54), apenas as hipertensas (RR 3,27; IC95% 1,92-5,55). Conclusões: As gestantes de RP apresentaram mais alterações metabólicas que as de SL. / Background: The regular physiology of pregnancy includes several components of metabolic syndrome (MS), such as some degree of resistance to insulin, accumulation of adipose tissue, hyperlipidemia and activation of the inflammatory cascade. Despite this, few studies have been dedicated to evaluating the metabolic profile of pregnant women. Objectives: To identify and compare the metabolic changes that occur during pregnancy in two birth cohorts in 2010 in the cities of Ribeirão Preto (RP) and São Luís (SL). Methods: Pregnant women (1400 in PR and 1447 in SL) and mother-RN pairs (1370 in RP and 1382 in SL) were studied in two moments of the birth cohorts of the two municipalities. The information was obtained through questionnaires applied to these women, in addition to anthropometric and biochemical evaluation and blood pressure measurement. Metabolic syndrome (MS) was defined by an adaptation of the NCEPIII criteria. For the comparison of the two municipalities, chi-square and Student\'s t-tests were used, with a significance level of 5%. To evaluate the association between preterm delivery and altered metabolic profile, unadjusted RRs and their 95% CI were calculated. Results: Compared with SL, RP showed higher rates of pre-gestational overweight and obesity (40.1% vs 25.8%) and preterm birth (9.7% vs 7.4%). The frequency of MS was almost twice as high in PR (5.7% vs 3.3%), as well as altered blood pressure (4% vs 2%) and altered blood glucose (16.5% vs. 9.9%). HDL Cholesterol alteration was more frequent in pregnant women with SL (13.9% vs 7.5%). Regarding the means of the biochemical profile, RP presented higher values than SL, except for triglycerides, which was not different between cities. Pregnant women with MS had no risk of preterm delivery (RR 1.40, 95% CI 0.80-2.54), only those with hypertension (RR 3.27, 95% CI, 1.92-5.55). Conclusion: PR women presented more metabolic alterations than SL women due, in part, to the more advanced state in nutritional transition for women in RP.
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