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O aluno com deficiência causada pela Síndrome de Williams na escola comum : processos inclusivos pelas falas daqueles que os vivenciam

Silveira, Lívia Vares da 29 April 2014 (has links)
Submitted by Morgana Andrade (morgana.andrade@ufes.br) on 2016-03-28T21:45:46Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) DISSERTAÇÃO.pdf: 1749571 bytes, checksum: aa5dfd400c6ec189448f143001ccf9ba (MD5) / Approved for entry into archive by Patricia Barros (patricia.barros@ufes.br) on 2016-06-02T17:44:15Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) DISSERTAÇÃO.pdf: 1749571 bytes, checksum: aa5dfd400c6ec189448f143001ccf9ba (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-02T17:44:15Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) DISSERTAÇÃO.pdf: 1749571 bytes, checksum: aa5dfd400c6ec189448f143001ccf9ba (MD5) / Este estudo buscou entender como vem se dando o processo de inclusão do aluno com deficiência causada pela Síndrome de Williams no contexto da escola comum. Como metodologia, esta pesquisa utilizou-se da abordagem qualitativa a partir da perspectiva metodológica das narrativas, pois esta utiliza como fontes de informação sujeitos, em relatos escritos ou falados, cujas experiências de vida estejam diretamente relacionadas com o tema de estudo. Para alcance dos objetivos propostos, apresentamos este estudo à luz da teoria sócio histórica, pois esta compreende o sujeito como produtor de conhecimento e cultura, ao mesmo tempo em que já nasce imerso em uma história e cultura que lhe é anterior. Apresentamos também um breve regaste da trajetória da educação da pessoa com deficiência desde os tempos em que esta era segregada até as propostas inclusivas, bem como seus avanços legais, entraves e desafios. Esta pesquisa buscou ainda realizar uma breve caracterização da Síndrome de Williams e o conhecimento produzido acerca da temática de estudo. Como resultados das escutas realizadas em campo, as narrativas dos sujeitos envolvidos nesse estudo nos direcionaram a reflexões acerca da inclusão escolar e do papel do professor no processo, bem como os modos de utilização do diagnóstico clínico pelos profissionais da educação e os processos de aprendizagem do aluno com deficiência causada pela Síndrome de Williams. Esta pesquisa demonstrou que, apesar de muitos profissionais buscarem a inovação da prática, muitos outros desafios, como a formação de professores, permeiam esse processo na luta pela implementação de uma educação verdadeiramente inclusiva.
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PRÁTICAS CORPORAIS ALTERNATIVAS: POSSIBILIDADES NO UNIVERSO DO ALUNO COM DEFICIENCIA MENTAL / ALTERNATIVE CORPORAL PRACTICES: POSSIBILITIES IN THE UNIVERSE OF A MENTALLY DISABLED STUDENT

Zanella, ângela Kemel 23 March 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Inserted into the line of research in Special Education, this work aims at investigating the contribution of Alternative Corporal Practice classes to its learning and development of mentally disabled students. It was characterized by a multicase study of descriptive nature and qualitative approach, which included three students with mental disability, enrolled in regular classes in Elementary School, Municipal School from Santa Maria, RS, from September to December of 2011. The school chosen for this research belongs to the east region of Santa Maria, and the subjects of this research were selected according to the inclusion criteria: Agate, Topaz and Emerald. Two weekly interventions were realized with each student, besides one hour of observation in the classroom, with each subject from the research. The instruments used were: the identification sheet from each student, descriptive opinion made by the researcher in the end of each intervention, field journal which collected information from the observations in the Physical Education classes, talking to the students principal, teachers and parents, and descriptive opinion made by the student s teachers, carried out in the first and the last day of the interventions. The first impressions about the school and the context of the subjects made the researcher worried. How can we change this reality? Would it be possible to realize the study and observe some kind of cognitive and motor improvement? The results were divided into three subtitles: Learning and Development of a Mentally Disabled student from ACPs: elements that facilitate the acquisition of higher psychological functions ; Contributions to Corporal Image and to communicative aspects from the study s subjects ; Acquisition of higher psychological functions of the mentally disabled student: possibilities from the Social-Interaction theory of Levy S. Vygotsky . Although this work has some new topics, with few studies and insights, it is a study that reinforces this new paradigm within the school context, which reveals that is possible to make progress in this field, being one more possibility in the universe of a mentally disabled student. The ACPs can be differential tools to promote inclusion and integration of MD students in the classroom and in the society. The development and learning of these students depends on the deep connection between student and teacher, goals and tasks, language and signs, school and community. / O estudo foi inserido na linha de pesquisa em Educação Especial teve por objetivo investigar a contribuição de aulas com as Práticas Corporais Alternativas à aprendizagem e ao desenvolvimento de alunos com deficiência mental. O mesmo caracterizou-se por uma pesquisa de multicasos de natureza descritiva e de abordagem qualitativa,o qual contou com três alunos com deficiência mental, matriculados em classes regulares do Ensino Fundamental, de uma escola da rede municipal de Santa Maria, RS, no período de setembro a dezembro de 2011. A escola escolhida pertence à região leste de Santa Maria, RS, no qual foram sorteados, conforme os critérios de inclusão, os sujeitos da pesquisa: Àgata, Topázio e Esmeralda. Foram realizadas duas intervenções semanais por aluno, além de uma hora de observação em sala de aula, com cada sujeito da pesquisa. Como instrumentos foram utilizados: ficha de identificação do aluno, pareceres descritivos feitos pela pesquisadora ao final de cada intervenção, diário de campo que coletou informações das observações nas aulas de Educação Física, conversas com diretores, professores e pais dos alunos e parecer descritivo dos professores desses alunos feitos no primeiro e último dia das intervenções. As primeiras impressões sobre a escola e o contexto dos sujeitos deste estudo deixaram a pesquisadora preocupada. Como modificar essa realidade? Seria possível, realizar o estudo e observar algum tipo de melhora cognitiva e motora? Os resultados foram divididos em três grandes subtítulos Aprendizagem e desenvolvimento do aluno com deficiência mental a partir das PCAs: elementos facilitadores da aquisição das funções psicológicas superiores ; Contribuições à imagem corporal e aos aspectos comunicativos dos sujeitos estudados ; Aquisição de funções psicológicas superiores do aluno com Deficiência Mental: possibilidades a partir da teoria sócio-interacionista de Levy S. Vygotsky . Embora seja um trabalho novo, sem muitos estudos e aprofundamentos, este trabalho é mais um estudo que reforça este novo paradigma dentro do contexto escolar, no qual revela que é possível obter avanços e ser mais uma possibilidade no universo do aluno com Deficiência Mental. As PCAs podem ser ferramentas diferenciais de promoção da inclusão e da inserção dos alunos com DM na sala de aula e também na sociedade. O desenvolvimento e a aprendizagem destes depende da estreita ligação entre professor e aluno, metas e tarefas, linguagem e signos, escola e comunidade.
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Avaliação inicial do aluno com deficiência mental na perspectiva inclusiva

Sousa, Gabriela Maria Brabo January 2007 (has links)
O presente trabalho apresenta uma pesquisa realizada entre os anos de 2005 a 2007, cujo objetivo principal foi analisar como é feita a Avaliação Inicial do aluno com indícios de Deficiência Mental e que se encontra freqüentando a Escola Regular, na perspectiva inclusiva, e de que forma essa avaliação pode contribuir para o processo de aprendizagem desse aluno. Tal pesquisa apresenta como aporte teórico o referencial sócio-histórico, mais especificamente as contribuições de Lev Seminovich Vygotsky, que defendia a realização de uma avaliação contextualizada da criança e levando em conta o contexto social onde ela está inserida, as relações desse contexto com a sua conduta e as relações da própria criança com o seu todo. A abordagem escolhida foi de natureza qualitativa, tendo como espaço a Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre. Como instrumentos metodológicos, foram utilizados: entrevistas semi-estruturadas com professores especialistas que atuam em Salas de Integração e Recursos - SIR da referida rede, visto terem sido identificados como os profissionais que atualmente realizam a avaliação inicial; análise de documentos relativos à avaliação dos alunos encaminhados a essas salas e o diário de campo de toda a trajetória de pesquisa. Buscou-se compreender quais concepções os sujeitos possuem com relação à Avaliação Inicial e qual a sua importância para o processo de aprendizagem do aluno com necessidades educacionais especiais, mais especificamente, com deficiência mental; como tais sujeitos percebem o espaço de apoio no qual atuam - a SIR e de que forma contribuem com a inclusão desse aluno no ensino comum; que sentimentos vivenciam no desenvolvimento de seu trabalho; e, por fim, qual a análise que fazem do movimento inclusivo e como percebem os alunos que atendem e a si mesmos dentro desse movimento. O desenvolvimento da pesquisa possibilitou uma visão de caminho percorrido pela avaliação inicial, que deixa de seguir um modelo clínico para privilegiar um enfoque mais educacional, sendo realizada por educadores especialistas e dentro do próprio ambiente escolar. Embora tenha sido observada certa ausência de sistematização dos procedimentos avaliativos, como também uma relativa variedade quanto aos referenciais teóricos que servem como base para a sua prática, ficou evidenciado que essa avaliação inicial apresenta características de um processo contínuo, que possui estreitas ligações com a avaliação do próprio processo de aprendizagem do aluno. Assim, a maneira como é realizada indica avanços em seu percurso na direção de novos olhares, novas práticas e novos modos de viver em relação. / The present work presents a research carried through between the years of 2005 and 2007, whose main objective was to analyze how is made the Initial Evaluation of the pupil with indications of Mental Deficiency that is frequenting the Regular School, in the inclusive perspective, and in which forms this evaluation can contribute for the process of learning of this pupil. Such research presents as theoretical support the social-historical referential, more specifically the contributions of Lev Seminovich Vygotsky, that defended the accomplishment of a contextualized evaluation of the child and taking in account the social context where the child is inserted, the relations of this context with the child’s behavior and the relations of the proper child with everything. The chosen approach was of qualitative nature, having as space the Municipal Network of Education of Porto Alegre. As methodological instruments, it has been used: half-structuralized interviews with professors specialists that work in Rooms of Integration and Resources - SIR of the related network, since they have been identified as the professionals who currently carry through the initial evaluation; analysis of documents regarding the evaluation of the pupils directed to these rooms and the field log of all the trajectory of research. It was searched to understand which conceptions the subjects possess regarding the Initial Evaluation and its importance for the process of learning of the pupil with special educational necessities, more specifically, with mental deficiency; as such subjects perceive the space of support in which they act - the SIR and in which ways they contribute with the inclusion of this pupil in common education; which feelings they live deeply in the development of their work; and, finally, what analysis they make of the inclusive movement and how they perceive the pupils they take care of and themselves inside of this movement. The development of the research made possible a vision of the way covered to the initial evaluation, that stops to follow a clinical model to privilege a more educational approach, being carried through by educators specialists and inside of the proper school environment. Although it has been observed a certain absence of systematization of the evaluative procedures, as also a relative variety regarding the theoretical references that serve as basis for its practice, it was evidenced that this initial evaluation presents characteristics of a continuous process, that possess narrow links with the evaluation of the proper process of learning of the pupil. Thus, the manner it is carried through indicates advances in its way in the direction of new looks, new practices and new ways of living in relation.
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Jovens e adultos em escola especial para pessoas com deficiência intelectual: escolarização em debate / Youth and adults in special school for intellectual disability: schooling in debate

Almeida, Míriam Elena Cesar 31 August 2017 (has links)
Submitted by Míriam Almeida (miriamelena_almeida@hotmail.com) on 2018-01-30T23:38:07Z No. of bitstreams: 2 Dissertação_Míriam Elena C Almeida.pdf: 2847830 bytes, checksum: ebb73fa9848c136c9901d92ac4afe227 (MD5) modelo-crata-comprovante-formulário-final.pdf: 206072 bytes, checksum: c9ade0451dc049eb0aee842ceb355d72 (MD5) / Approved for entry into archive by Milena Rubi ( ri.bso@ufscar.br) on 2018-01-31T13:00:16Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação_Míriam Elena C Almeida.pdf: 2847830 bytes, checksum: ebb73fa9848c136c9901d92ac4afe227 (MD5) modelo-crata-comprovante-formulário-final.pdf: 206072 bytes, checksum: c9ade0451dc049eb0aee842ceb355d72 (MD5) / Approved for entry into archive by Milena Rubi ( ri.bso@ufscar.br) on 2018-01-31T13:00:27Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação_Míriam Elena C Almeida.pdf: 2847830 bytes, checksum: ebb73fa9848c136c9901d92ac4afe227 (MD5) modelo-crata-comprovante-formulário-final.pdf: 206072 bytes, checksum: c9ade0451dc049eb0aee842ceb355d72 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-31T13:00:38Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação_Míriam Elena C Almeida.pdf: 2847830 bytes, checksum: ebb73fa9848c136c9901d92ac4afe227 (MD5) modelo-crata-comprovante-formulário-final.pdf: 206072 bytes, checksum: c9ade0451dc049eb0aee842ceb355d72 (MD5) Previous issue date: 2017-08-31 / Não recebi financiamento / This assignment has the goals to analyze the literacy condition of youth and adults, enrolled in the special school for intellectual disability and propose a reflexion about the educational purpose of the special school. The theoretical methodology basis looks at the Historical and Critical Pedagogy and its fundamentals. It has been investigated the literacy by ways of writing samples, produced from a list of words dictated by the researcher, the writing of their name and by oral questions about their knowledge of personal data, such as their full name and date of birth. The investigation was produced with students of two special schools, from a municipality located in the interior of the São Paulo state. The results show that the students enrolled for more than five years didn’t appropriate themselves of the system of alphabetical writing, necessary knowledge for learning and academical and social development. They also review that the special school doesn’t have a pedagogical planning that act in the promotion of knowledge and that demonstrate possibilities of advancement of those students. The research looks into offering elements for the analysis of a reality ruled in a model of philanthropic special education, in which will result in the school and social exclusion of private subjects of knowledge appropriation. / Este trabalho tem por objetivos analisar a condição de alfabetização de jovens e adultos, na escola especial para pessoas com deficiência intelectual e propor a reflexão acerca da finalidade educacional da escola especial. A base teóricometodológica pauta-se na Pedagogia Histórica Crítica e seus fundamentos. Investigou-se a alfabetização por meio de amostras de escritas, produzidas a partir de lista de palavras ditadas pela pesquisadora, da escrita do nome e por perguntas orais acerca de conhecimento de dados pessoais, como nome completo e data do nascimento. A investigação foi realizada com alunos de duas escolas especiais, de um município localizado no interior do Estado de São Paulo. Os resultados mostram que os alunos matriculados há mais de cinco anos não se apropriaram do sistema de escrita alfabético, conhecimento necessário para aprendizagem e desenvolvimento acadêmico e social. Revelam também que a escola especial não tem um planejamento pedagógico que atuem na promoção do conhecimento e que demonstrem possibilidades de avanço desses alunos. A pesquisa busca oferecer elementos para análise de uma realidade pautada num modelo de educação especial filantrópico, que resulta na exclusão social e escolar de sujeitos privados de apropriação de conhecimentos.
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Construção e avaliação de um programa multimodal de habilidades comunicativas para a adultos com deficiência mental. / Construction and evaluation of a multimodal program of communicative abilities with mentally challenged adults.

Aguiar, Adriana Augusto Raimundo de 19 September 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:44:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TeseAARA.pdf: 3614754 bytes, checksum: fd688507544938c26ba4957c2226fafd (MD5) Previous issue date: 2006-09-19 / Universidade Federal de Minas Gerais / Studies in the field of Special Education state that mentally challenged people present difficulties as to communication and interpersonal rapport. This fact has defined the necessity of structuring training programs on these abilities, so that these challenged people can be inserted in the community in an extensive way. Based on these concerns and on the lack of descriptive studies depicting interventions with mentally challenged adults in general and in the field of communicative abilities in particular, the present paper aimed at the following: a) elaboration and description of tools and procedures for the evaluation and promotion of communicative abilities of mentally challenged adults; b) design, implementation and description of a program to promote verbal and non-verbal communicative abilities for a group of mentally challenged adults; c) analyses of each of the program participants performance, according to indicators obtained in different moments of the intervention. Six mentally challenged adults have taken part in this study as well as professional informants and family members. The communicative performance was assessed by means of questionnaires and interviews and direct behavioral observation. The program focused on the training of verbal and non-verbal abilities through mingling techniques associated to pedagogical, cognitive behaviorist and speech- language-hearing approaches. The performances were recorded in scores and organized in protocols, which were subject of individualized analyses as compared to the group, taking under consideration the consistency of changes between the differences before and after the interventions. The results have pointed: positive changes in several trained components, reliable positive changes in some components, as well as in the group participants and family member s satisfaction with the intervention. The contribution of this paper in terms of produced knowledge has been discussed, as well as the performed stages, decisions and challenges of this research-intervention and the importance of investment in researches in this area, involving the construction, adaptation and improvement of social and communicative abilities evaluation tools for the social and communicative abilities for the mentally impaired, in particular the adult population. / Estudos na área da Educação Especial referem que deficientes mentais apresentam dificuldades no desempenho comunicativo e nas relações interpessoais, o que define a necessidade em estruturar programas de treinamento dessas habilidades, para a inserção dessas pessoas na comunidade de maneira plena. Com base nessas preocupações e na escassez de estudos descritivos de intervenções com deficientes mentais adultos em geral e no campo das habilidades comunicativas em particular, o presente trabalho teve como objetivos: a) elaborar e descrever instrumentos e procedimentos para a avaliação e promoção de habilidades comunicativas de adultos deficientes mentais; b) delinear, implementar e descrever um programa de promoção de habilidades comunicativas verbais e não verbais para um grupo de adultos deficientes mentais; c) analisar o desempenho de cada um dos participantes desse programa, conforme indicadores obtidos em diferentes momentos da intervenção. Participaram do estudo seis adultos deficientes e como informantes profissionais e familiares. O desempenho comunicativo foi avaliado por meio de questionários e entrevista e observação direta do comportamento. O programa focalizou o treino de habilidades verbais e não verbais por meio de técnicas vivenciais associadas a técnicas pedagógicas, comportamentais-cognitivas e fonoaudiológicas. Os desempenhos foram computados em escores e organizados em protocolos, que foram objeto de análise individualizada fazendo comparações com o grupo, considerando a confiabilidade das mudanças entre as diferenças pré e pós-intervenção. Os resultados sugeriram: mudanças positivas em vários componentes treinados, mudanças positivas confiáveis em alguns componentes, bem como satisfação dos participantes e seus familiares com a intervenção. Discute-se as contribuições do estudo em termos de conhecimento produzido, a partir das etapas percorridas, decisões e desafios da pesquisa-intervenção e a importância de investimento em pesquisas na área, envolvendo a construção, adaptação e aprimoramento de instrumentos de avaliação de habilidades sociais e comunicativas para deficientes mentais, em especial para a população adulta.
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Análise de procedimentos para avaliação de interesses baseado em um currículo funcional natural e seus efeitos no funcionamento geral de indivíduos com deficiência mental e autismo.

Cuccovia, Margherita Midea 29 August 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:45:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissMMC.pdf: 2628133 bytes, checksum: 37ca162b8a7eddf44f637da93d585d18 (MD5) Previous issue date: 2003-08-29 / Evaluation or teaching programs that emphasize the student s difficulties indicate to the educators which developmental areas are presenting deficits and where to invest for the recovering of these students. The current Educational Policies and the new conception of mental deficiency state guidelines about the inclusion of the handicapped individuals in common spaces and call for the reflection of the use of educative practices with the vision centered in the person as a subject that has desires. This demands from the educators the exercise of looking at student s abilities, and educating him/her in real environments in order to allow them to live in real environments. In this study, it was investigated the effects of the Natural Functional Curriculum application in: (a) student s interests in the acquisition of the proposed abilities; (b) the change of the interests and abilities repertoire; (c) individual s general functioning; (e) student s generalization at home; and (f) the learning maintenance. The Study started from an evaluation centered in the person. Participated in the study two adult persons with Autism and Invasive Developmental Disturbance associated to a Severe Mental Deficiency. The study was realized in the Brazil Ann Sullivan Center R.P . Initially the level of student s interest and abilities were evaluated. Their performance was evaluated by an operant baseline (Lbo) and supported baseline (Lba) in daily living activities, home living and functional academics. Based on this evaluation, an individualized Natural Functional Curriculum was organized and trained in group and in natural environments. The data was collected in a period that varied from 33 to 44 weeks. The students were re evaluated daily for each task and as a whole after four months. A method to evaluate and quantify student s level of performance and interest was developed through the support needed in real circumstances. The results show that in both students the interests are associated with the performance in most of the activities and that in the final general functioning they needed much less support in relation to their initial performance. It was observed that both participants had their interest and ability repertoire in the proposed tasks, estimated by Lbo and Lba, increased significantly, and it was generalized in the student's home and maintained upon follow-up. It was concluded that: (a) The proposed method allows to evaluate and to quantify the interests and abilities of severe mentally retarded individuals with communications deficits and autism; (b) The Functional Natural Curriculum, associated with the evaluation method developed in this study, is an educational alternative to teach useful concepts and abilities, if situations such as age, desires, student s capabilities to inform and to make choices are respected; (c) The operant baseline emphasizes normality and dependency in a way that minimizes the student potential; (d) The supported baseline, transform the handicapped in a unique Person and that they are different from others. / As avaliações ou programas de ensino que enfatizam as dificuldades dos alunos indicam, aos educadores, quais áreas do desenvolvimento possuem déficit e onde se deveria investir na recuperação desses indivíduos. A atual política educacional e a nova concepção de deficiência mental orientam a inclusão da Pessoa deficiente, no espaço comum, e levam à reflexão do uso, nas práticas educativas, da visão centrada na Pessoa, como sujeito que possui desejos e exige do educador o exercício de ver as habilidades do aluno, educando-o em ambientes reais para viver em ambientes reais. Neste estudo investigamos os efeitos da aplicação do Currículo Funcional Natural, CFN, a partir da avaliação centrada na pessoa e seus interesses, na aquisição das habilidades propostas, nas mudanças no repertório de interesses e habilidades, no funcionamento geral do indivíduo, na generalização para a casa do aluno e manutenção do aprendizado. Participaram do estudo duas pessoas adultas com Autismo e Transtorno Invasivo do Desenvolvimento, ambos com Deficiência Mental Severa. O estudo foi realizado no Centro de Educação Ann Sullivan do Brasil R.P. Avaliou-se inicialmente o nível de interesse e habilidade do aluno e quantificou-se sua pontuação em linha de base operante (Lbo) e linha de base com auxílio (Lba), nas atividades de vida diária, prática e acadêmicas funcionais. Com base nessa avaliação foi organizado um CFN individualizado, trabalhado em grupo e em ambientes contextualizados. Os dados foram coletados por período que variou de 33 a 44 semanas e os alunos foram reavaliados após quatro meses. Desenvolveu-se um Método para avaliar e quantificar os níveis de desempenho e interesses do aluno através do apoio necessário em circunstâncias reais. Nos dois participantes observou-se que os interesses estão associados ao desempenho na maioria das atividades e no funcionamento geral final os alunos necessitaram de menor apoio em relação a sua performance inicial. Ambos ampliaram ou repertório de interesses e habilidades em relação às tarefas propostas, na Lbo e Lba, havendo generalização do aprendizado para a casa do aluno e manutenção no seguimento. Conclusões: 1- O método proposto permite avaliar e quantificar os interesses e habilidades das pessoas com deficiência severa e com dificuldades comunicativas. 2-O CFN, acrescido do método de avaliação desenvolvido neste trabalho, é uma alternativa educacional para ensinar conceitos e habilidades úteis, respeitando a idade, os desejos e a capacidade desses alunos nos darem informações e fazerem escolhas. 3-A avaliação da deficiência mental deve ser realizada levando em conta o nível de apoio que o educando necessita para realizar suas tarefas. 4-A Lbo ressalta a normalidade e a dependência minimizando o potencial do aluno. 4 A Lba destaca características não percebidas na Lbo transformando o Deficiente em Pessoa única e diferente de todos os demais.
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Avaliação pedagógica para definição de atendimento em sala de recursos de deficiência intelectual na percepção de professores especialistas

Heradão, Julia Gomes 26 February 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:46:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 5981.pdf: 1618025 bytes, checksum: 0b9fc1dd1b3bea4c5821507558c5c42c (MD5) Previous issue date: 2014-02-26 / Brazilian reality in the proposed construction of an educational system that embraces all children is supported by legally and theoretical bases that underlie their ideas on principles of equality, fairness and diversity. However, often, the school educational practices moving away from theoretical propositions. Contact with the school reality, especially with the teachers of resource rooms, makes it possible to perceive the problem involving the realization of an educational evaluation to decision frequency of these students in resource rooms Intellectual Disabilities. Faced with this situation was elaborated question: What aspects are relevant in the process of developing a pedagogical review for defining services in the resources of Intellectual Disabilities room? What conditions are favoring and not favorable this process? To attempt to answer these research questions were proposed as objectives: 1) Identify and analyze the instruments and procedures suggested by the teachers of resource rooms intellectual disabilities in developing a pedagogical review. 2) Check which aspects contributed and which hampered the development of a pedagogical evaluation by teachers of resource rooms intellectual disability. To investigate this study was based on a qualitative approach with characteristics of participatory research. Participants were five teachers of resource rooms intellectual deficiency state schools in a city in the state of São Paulo . The teachers participated in meetings organized in the form of a focus group. These encounters were filmed and had discussions as a generator of Annex I of the ESS Resolution 11 /2008. Following each meeting the information observed were recorded in a diary, as a complementary tool for data collection. The information obtained through the filming received the following treatment: a) verbatim filming b) identification of issues discussed at each meeting; c) formulation of themes relating to the types of issues discussed by the group, d) a description of the results from the information relating to each theme category in terms of aspects of the planning and evaluation process addressed by the participants; alternative presented by participants regarding the issues discussed , pros , cons , criteria or justifications; aspects mentioned and not discussed, results discussion and referrals; considerations of the researcher. Data were analyzed in view of the thematic categories for types of issues discussed by the group, the notes recorded in the field diary, objectives and theoretical framework. As a result indicated by the teachers including the following instruments for the realization of educational evaluation: Data routing students to educational evaluation; Script interview with the student; Sheet structured interviews with parents and Activities to be performed by students. In general, the participants seem to have built an educational evaluation, enabling them to find characteristics indicating the student is the target audience of intellectual disability resource room. / Na realidade brasileira a proposta de construção de um sistema educacional que acolha todas as crianças encontra respaldo legalmente e em embasamentos teóricos que fundamentam suas ideias em princípios de igualdade, equidade e diversidade. No entanto, muitas vezes, na escola as práticas educativas se distanciam das proposições teóricas. O contato com a realidade escolar, principalmente com as professoras das salas de recursos, possibilitou perceber a problemática que envolve a realização de uma avaliação pedagógica para decisão de frequência destes alunos nas salas de recursos de Deficiência Intelectual. Diante desta situação foi elaborada a pergunta: Que aspectos são relevantes no processo de elaboração de uma avaliação pedagógica para definição de atendimento em sala de recursos de Deficiência Intelectual? Que condições são favorecedoras e desfavorecedoras nesse processo? Para buscar responder estas questões de pesquisa foram propostos como objetivos: 1) Identificar e analisar os instrumentos e procedimentos, sugeridos pelas professoras das salas de recursos de deficiência intelectual na elaboração de uma avaliação pedagógica. 2) Verificar quais aspectos contribuíram e quais dificultaram a elaboração de uma avaliação pedagógica pelas professoras das salas de recursos de deficiência intelectual. Para investigar esta situação o estudo teve como base a abordagem qualitativa com características de pesquisa participante. Os participantes foram cinco professoras das salas de recursos de deficiência intelectual de escolas estaduais de uma cidade do interior do Estado de São Paulo. As professoras participaram de reuniões organizadas em forma de grupo focal. Estes encontros foram filmados e tiveram como gerador das discussões o Anexo I da Resolução SEE 11/2008. Logo após cada encontro as informações observadas foram registradas em um diário de campo, como instrumento complementar de coleta de dados. As informações obtidas por meio das filmagens receberam o seguinte tratamento: a) transcrição literal das filmagens; b) identificação de assuntos abordados a cada encontro; c) formulação de categorias temáticas, relativas aos tipos de aspectos discutidos pelo grupo; d) descrição dos resultados a partir das informações relativas a cada categoria temática, em termos de aspectos do processo de planejamento e avaliação abordados pelas participantes; alternativas apresentadas em relação aos aspectos discutidos; prós, contras, critérios utilizados ou justificativas; aspectos indicados e não discutidos; resultados da discussão e encaminhamentos; considerações da pesquisadora. Os dados foram analisados tendo em vista as categorias temáticas relativas a tipos de aspectos discutidos pelo grupo, os apontamentos registrados no diário de campo, os objetivos e o referencial teórico. Como resultado foi indicado pelas professoras a inclusão dos seguintes instrumentos para a realização da avaliação pedagógica: Ficha de encaminhamento de alunos para avaliação pedagógica; Roteiro de entrevista com o aluno; Ficha de entrevista estruturada com os pais e Atividades a serem realizadas pelos alunos. De maneira geral, as participantes, parecem ter construído uma avaliação pedagógica que lhes permitem encontrar características indicativas do aluno ser público alvo da sala de recursos de deficiência intelectual.
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Estresse e autoconceito em pais e mães de crianças com a síndrome do X-frágil

Cherubini, Zuleika Ana January 2005 (has links)
A síndrome do x-frágil (SXF) é a principal causa de deficiência mental herdada, sendo suplantada apenas pela síndrome de Down (SD). Alguns estudos sugerem que ela afeta 1 a cada 4000 homens e 1 a cada 6000 mulheres (Turner, Web, Wake & Robinson, 1996) e com incidência de pré-mutação em torno de 1 para cada 200 cromossomos X (Watson, 2005). A alta prevalência estatística torna claro que a SXF é uma das doenças genéticas mais comuns em seres humanos, mas ainda não corretamente diagnosticada. Caracteriza-se por ser hereditária, sendo a mulher a principal transmissora. Indivíduos com a SXF apresentam um conjunto de características físicas, clínicas, comportamentais e cognitivas, que podem causar um impacto no sistema familiar e, em especial, nas figuras parentais. Este estudo investiga o estresse e o autoconceito em pais e mães de meninos com a SXF, SD e desenvolvimento típico (DT), baseado no modelo biopsicossocial de Bradford (1997). A amostra total foi composta por pais e mães biológicos de meninos com a SXF (n=30), SD (n=30) e DT (n=30). As hipóteses são que pais e mães dos grupos SXF e SD apresentam níveis mais elevados de estresse do que os do grupo DT; que as mães do grupo SXF apresentam maior nível de estresse e maior prejuízo em seu autoconceito do que os pais desse mesmo grupo, tendo em conta o fato de serem as transmissoras; e que as mães do grupo SXF apresentam um autoconceito negativo se comparado às mães dos grupos SD e DT. Os resultados não revelaram diferença significativa na variável estresse, apesar de haver uma clara tendência das mães dos grupos SXF e SD em apresentar níveis mais altos de estresse. A presença de suporte encontrado (apoio e orientação) pode ter contribuído para a ausência de um estresse mais exacerbado. Os resultados também revelaram uma diferença significativa no autoconceito (self pessoal) entre as mães de crianças com a SXF e as mães de crianças com desenvolvimento típico, sugerindo que o fator da transmissão pode estar implicado no prejuízo no autoconceito. / The Fragile X Syndrome (FXS) is the main cause of hereditary mental retardation, being lower only by Down Syndrome (DS). Some studies suggest that it affects 1 in 4000 males and 1 in 6000 females (Turner, Web, Wake & Robinson 1996) and the pre-mutation incidence is around of the 1 in 200 X chromosomes (Watson, 2005). The high statistical prevalence make it clear that FXS is one of the most common genetic diseases in humans, but it is not yet correctly diagnosed. It is characterized by hereditary and the woman is the principal transmitter. People with the FXS have a cluster of physical, clinical, behavioral and mental characteristics. These impairments are likely to have an impact in the family, especially in the parents. This study investigates the stress and the self-concept in mothers and fathers of boys with FXS, DS and typical development (TD), based on the Bradford’s biopsicosocial model (1997). The total sample was comprised of biological mothers and fathers (married couple) of boys with FXS (n=30), DS (n=30) and TD (n=30). The hypothesis are that the SXF and DS parents show more stress than TD’s parents; the mothers of FXS show more stress and difficult in their self-concept than fathers, taking into account that mothers are the obligate carrier; and the FXS’s mothers have a negative self-concept when compared to DS and TD’s mothers. Although the results didn’t show significant differences in the stress variable, there was a clear tendency of mothers of FXS and DS in showing more stress than fathers and than TD’s parents. The occurrence of social support may have contributed to the absence of significant differences. The results also reveal a significant difference in the self-concept (self pessoal) between the mothers of FXS and of TD’children, suggesting that the transmission factor can play a part in the self-concept impairment.
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Os professores frente às diferenças: um estudo de seu patrimônio pedagógico no ciclo II de uma escola pública / Teacher face to diferences: a study of their pedagogical heritage in the elementary public school (Cycle II)

Cristina Maria Coin de Carvalho 08 October 2015 (has links)
A presente pesquisa teve como um dos objetivos contribuir para os estudos sobre a prática dos professores diante do desafio de trabalhar com as diferenças nas salas de aula regulares, tendo como foco o trabalho com alunos com deficiência intelectual e como cenário, a implementação de políticas públicas favoráveis à educação inclusiva. A pesquisa, de caráter qualitativo, além de contar com dados das entrevistas realizadas com professores do ensino fundamental II de uma escola da rede pública do município de São Paulo, recomendada por um CEFAI (Centro de Formação e Acompanhamento à Inclusão), considerou dados coletados na observação da escola. Partiu-se da hipótese de que o professor constrói e reconstrói continuamente um patrimônio pedagógico conjunto de saberes e representações - ao longo de sua trajetória profissional, utilizando saberes diferenciados e estruturados no interior de uma certa cultura escolar. O objetivo da pesquisa foi identificar e analisar as características do patrimônio pedagógico de um grupo de professores de uma das salas da referida escola, da qual era aluno um menino com deficiência intelectual, e também do coordenador pedagógico responsável pelo ciclo II da escola. A análise de dados levou em conta o conceito de cultura escolar enunciado por Dominique Julia e complementado por Antonio Viñao Frago e também a tipologia dos saberes docentes elaborada por Maurice Tardif e Claude Lessard. O conceito de diferença foi apresentado a partir de reflexões de Goffman (2008), Cury (2002,2005), Silva (2009) e Skliar (2006), que procuram problematizar as relações entre igualdade-diferença/ identidade-diferença. Para analisar as representações referentes à possibilidade de trabalhar com alunos com deficiência intelectual na sala de aula, foi usada a reflexão proposta por Henri Lefebvre, segundo a qual as representações, apesar de serem elaboradas em sociedade, poderiam ser superadas pelos sujeitos. A análise foi organizada em três eixos temáticos relacionados à construção do patrimônio pedagógico: a trajetória pessoal de cada sujeito da pesquisa, os saberes docentes e as representações sobre a possibilidade de se realizar um trabalho pedagógico com alunos com deficiência intelectual na sala regular e as questões institucionais que também incidiriam sobre essa construção. A análise apontou alguns caminhos: a trajetória pessoal, sobretudo o tempo de trabalho na mesma instituição e o envolvimento na construção do seu projeto político pedagógico podem colaborar para uma prática mais eficiente em relação aos alunos com deficiência intelectual; a superação de representações sobre a impossibilidade de um trabalho educacional com esses alunos pode advir do saber experiencial e daquilo que Henri Lefebvre chama de vivido; e finalmente, esta pesquisa apontou para a importância do compartilhamento de patrimônios, que poderia ocorrer nos momentos de reuniões pedagógicas, mas que por questões institucionais nem sempre acontece de forma efetiva e producente. / This research aimed to contribute to studies on the practice of teachers facing the challenge of working with differences in regular classrooms, with focus on working with intellectual disability students, and the implementation of public policies for inclusive education as a backdrop. This qualitative research considered the data collected in the observation and from interviews with elementary school (cycle II) teachers of a public school in São Paulo, recommended by a CEFAI (Centre for Training and Monitoring to Inclusion). The hypothesis was that the teacher builds and continuously rebuilds a pedagogical heritage a set of knowledge and representations - throughout his professional career, using different and structured knowledge within a certain school culture. The objective of the research was to identify and analyze the features of the pedagogical heritage of a group of teachers from one class of the school, in which there were an intellectual disability student, and also the pedagogical coordinator responsible for the elementary school (cycle II). Data analysis took into account the concept of school culture enunciated by Dominique Julia and complemented by Antonio Viñao Frago, and also the typology of knowledge teaching developed by Maurice Tardif and Claude Lessard. The concept of difference was presented from reflections of Goffman (2008), Cury (2002, 2005), Silva (2009), and Skliar (2006), seeking to discuss the relationship between equality-difference/identity-difference. To analyze the representations regarding the possibility of working with students with intellectual disabilities students in the classroom, it was used the reflection proposed by Henri Lefebvre, according to which the representations, despite being prepared in society, could be overcome by the subjects. The analysis was organized into three themes related to the construction of the pedagogical heritage: the personal history of each subject of research, the teaching knowledge and representations about the possibility of developing a pedagogical work with intellectual disability students in regular class, and the institutional issues, that also had been part of this construction. The analysis pointed out some ways: the personal history, specially the working time at the same institution and involvement in shaping their political pedagogical project may contribute to a more efficient practice related to intellectual disabilities students; the overcoming of the representations about the impossibility of an educational work with these students may come from the practical knowledge and from what Henri Lefebvre calls lived; and finally, this research pointed to the importance of sharing heritage, which could occur in pedagogical meetings, but for institutional issues not always happen in an effective and productive manner.
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O gene UBE2A (Ubiquitin conjugating enzyme 2 A) e a deficiência mental: triagem de mutações e estudos funcionais / UBE2A (Ubiquitin conjugating enzyme 2 A) gene and mental retardation: search for mutations and functional studies

Rafaella Maria Pessutti Nascimento 06 August 2010 (has links)
Em trabalho anterior, identificamos a mutação c.382C8594;T no gene UBE2A, localizado em Xq24 e codificador de enzima conjugadora de ubiquitina, como causa de nova síndrome de deficiência mental (DM) de herança ligada ao cromossomo X. Foi a primeira descrição de mutação nesse gene e a primeira associação de mutação em gene que codifica conjugase de ubiquitina com patologia humana. Neste trabalho, focalizamos o gene UBE2A quanto a expressão dos transcritos alternativos, função das isoformas por eles codificadas e o efeito da mutação c.382C 8594; T como causa de deficiência mental (DM). No Capítulo I, revisamos os aspectos genéticos da DM, dando ênfase à herança ligada ao cromossomo X, principal causa de DM herdada e resumimos o estudo que levou à identificação da mutação em UBE2A como causa de quadro sindrômico de DM. Revisamos o papel da via de ubiquitinação de proteínas e das enzimas que participam do processo, em especial as conjugases de ubiquitina. Levantamos evidências na literatura que não deixam dúvida sobre a importância da via de ubiquitinação no sistema nervoso, tanto em processos de neurodesenvolvimento como neurodegeneração. No Capítulo II, avaliamos a contribuição de mutações em UBE2A como causa de DM. Apresentamos os resultados do sequenciamento direto da região codificadora do gene UBE2A em afetados de 23 famílias em que a DM segrega ligada à segmento que inclui Xq24, onde está localizado o gene UBE2A. Uma dessas famílias foi averiguada no Serviço de Aconselhamento Genético do Laboratório de Genética Humana do Departamento de Genética e Biologia Evolutiva, Instituto de Biociência, USP (LGH-IB/USP), coordenado pelo Dr. Paulo A. Otto e pela Dra. Angela Vianna Morgante. As demais 22 famílias pertencem ao banco de amostras do Consórcio Europeu de Deficiência Mental (European Mental Retardation Consortium EURO-MRX). A triagem foi também realizada em um indivíduo afetado por DM sindrômica que compartilha características clínicas com nossos pacientes. Como acontece com a maioria dos genes do cromossomo X, o gene UBE2A não parece ser responsável por parcela significativa dos casos de DM, já que novas mutações em UBE2A não foram detectadas nessa triagem. Avaliamos o efeito da mutação c.382C 8594; T nos níveis da transcrição e da tradução em homem afetado e em mulher portadora. A presença da mutação que leva a um códon de parada prematura não resultou na degradação do RNA, que detectamos nas células do afetado. Já na mulher portadora, apenas o transcrito normal foi detectado, de acordo com nossos dados anteriores que mostraram desvio completo no padrão de inativação do cromossomo X nas portadoras da mutação, tendo um mesmo cromossomo X ativo nas células do sangue. A vantagem proliferativa das células em que o cromossomo X com alelo mutado estava inativo deve ter levado a esse padrão de inativação desviado do casual, evidenciando o efeito deletério da mutação. Entretanto, o mecanismo pelo qual a mutação afeta a via de UBE2A permanece interrogado. A proteína UBE2A alterada foi encontrada em baixa quantidade nas células do paciente, o que pode ser o resultado de síntese prejudicada ou de degradação pós-traducão. Independente do mecanismo responsável, o fato de apenas uma pequena quantidade da proteína mutada ter sido encontrada, nos permite afirmar que, nas células desses indivíduos, há perda de função de UBE2A. Devemos, contudo, considerar que a proteína mutada é sintetizada e que, no caso de a menor quantidade dever-se à degradação pós-tradução, esse processo pode prejudicar a homeostase celular e contribuir para o quadro clínico. O capítulo II focaliza os transcritos alternativos de UBE2A. Diversos bancos de dados apontam para a existência de três transcritos alternativos do gene UBE2A humano, mas não há trabalho científico que caracterize os tecidos em que os transcritos são expressos ou a função das proteínas por eles codificadas. A mutação c.382C 8594; T localiza-se no éxon 6 do gene, comum a todos os transcritos, de forma que, no caso de eles codificarem proteínas funcionais, a mutação comprometeria três proteínas, e não apenas uma. Demonstramos que os três transcritos de UBE2A são xpressos em leucócitos, pré-adipócitos, placenta, córtex cerebral e hipocampo humanos. Detectamos também os três transcritos nas células de sangue e pré-adipócitos de um de nossos pacientes portador da mutação c.382C 8594; T. Embora os bancos de dados apontem para a existência de apenas um transcrito de UBE2A em camundongos, identificamos um transcrito alternativo correspondente ao transcrito alternativo 3 humano. Este foi detectado inclusive em camundongos nocaute quanto ao gene UBE2A o processo de geração do animal nocaute foi realizado por recombinação homóloga em que o cassete de neomicina foi inserido no éxon 1 do gene, de maneira que não eliminou a existência do transcrito correspondente ao transcrito 3 humano, que utiliza uma 5 UTR alternativa localizada no íntron 3. Entretanto, as proteínas codificadas pelos transcritos alternativos não foram detectadas nos extratos protéicos analisados humanos e de camundongo. Esse resultado poderia ser explicado pela falta de especificidade do anticorpo utilizado ou por essas isoformas representarem pequena parcela do pool de proteínas da célula. Os anticorpos comerciais anti-RAD6 e anti-HR6A/HR6B foram produzidos após imunização de coelhos com a porção N-terminal da isoforma 1. Seria, portanto, possível que não fossem capazes de detectar as isoformas 2 e 3, em que o segmento utilizado para a produção dos anticorpos está total ou parcialmente ausente. No caso de as proteínas estarem pouco representadas na célula, experimentos de co-imunoprecipitação auxiliariam na identificação dessas isoformas nos extratos protéicos. Entretanto, para a detecção de todas as isoformas de UBE2A seria necessário anticorpo que reconhecesse a porção C-terminal de UBE2A. Em 2009, duas novas mutações em UBE2A foram descritas em estudo colaborativo realizado no Welcome Trust Sanger Institute, Hinxton, Cambridge, Reino Unido, após sequenciamento em larga escala de aproximadamente 700 genes do cromossomo X de cerca de 200 indivíduos com DM de herança ligada ao X. Ambas as mutações c.215C 8594; T e c.328C 8594; G eram do tipo missense. Não foram fornecidas informações quanto ao quadro clínico dos portadores dessas mutações e também não foi esclarecido porque apenas a alteração c.215C 8594; T que resulta na troca do resíduo de fenilalanina da posição 72 por um resíduo de serina (F72S) foi considerada pelos autores como possivelmente patogênica. Nossos estudos in vitro, apresentados no Capítulo III, sugerem que ambas as alterações afetam a função de UBE2A. Em 2010, foram publicados dois trabalhos associando novas alterações em UBE2A a quadro de DM. Honda e col. (2010) descreveram uma microdeleção em Xq24 que inclui UBE2A e outros oito genes, em um menino com DM e características também presentes em nossos pacientes. Budny e col. (2010) descreveram mutações missense em UBE2A em duas famílias em que segregava quadro de DM sindrômica semelhante ao de nossos pacientes. Por comunicação pessoal de Arjan de Brouwer (Departamento de Genética Humana da Universidade Radboud, Nijmegen, Holanda), soubemos da existência de três outras microdeleções de segmentos do cromossomo X que incluem UBE2A, em pacientes do sexo masculino, não aparentados. Comparamos as características clínicas de nossos pacientes com as dos portadores das microdeleções em Xq24 e com aquelas dos portadores de mutações missense em UBE2A. A DM grave e o comprometimento significativo ou ausência de fala são comuns a todos. Outras características como baixa estatura, sinófris, boca grande e lábios finos com comissuras voltadas para baixo, pescoço curto e largo, implantação baixa de cabelos na nuca, mamilos espaçados, pênis pequeno, hirsutismo generalizado e a ocorrência de convulsões parecem predominar. Entretanto, enquanto a microcefalia aparece em dois dos três portadores de microdeleções avaliados, a macrocefalia parece predominar no grupo em que ocorrem as mutações de ponto. No Capítulo III, abordamos estudos funcionais in vivo e in vitro para avaliar se as isoformas alternativas de UBE2A compartilham suas funções de conjugase de ubiquitina e compreender o efeito da mutação c.382C8594;T na função de UBE2A. Buscamos estabelecer modelo celular para avaliar o efeito da mutação na formação de neuritos. Trabalho previamente publicado havia demonstrado que a diferenciação neuronal de células PC12 concomitantemente com a inibição parcial do mRNA de UBE2B (parálogo de UBE2A) resultava na redução de 20-30% do comprimento de neuritos. Entretanto, nossos ensaios de diferenciação de pré-adipócitos não responderam nossas questões sobre o efeito da mutação na formação de neuritos, pois não conseguimos obter, nas células do controle ou nas do paciente, a densidade de neuritos descrita anteriormente na diferenciação de pré-adipócitos. Diferentemente das células PC12, de origem ectodérmica, os pré-adipócitos tem origem mesodérmica, o que dificulta sua diferenciação em linhagem derivada de outro folheto germinativo. A elevada conservação entre as proteínas ortólogas UBE2A e UBE2B humanas e RAD6 de levedura e a observação de que ambas as parálogas humanas são capazes de complementar os fenótipos apresentados pela linhagem 916;rad6 de Saccharomyces cerevisiae nos levou a considerar a linhagem de levedura 916;rad6 como modelo para nossos estudos funcionais. Também, avaliamos a capacidade das isoformas 2 e 3 e da isoforma Q128X de UBE2A para ubiquitinar histonas H2A in vitro, conforme previamente descrito para a isoforma UBE2A/1. Os resultados dos ensaios in vivo indicam que apenas a expressão do transcito 1 de UBE2A é capaz de complementar os fenótipos apresentados pela linhagem 916;rad6 de S. cerevisiae. A expressão dos transcritos 2 ou 3 não resulta na restituição do fenótipo de sensibilidade à UV - a expressão gera certa toxicidade, agravada quando as células são cultivadas a 37o C. Entretanto, as isoformas por eles codificadas não parecem ser estáveis na levedura: assim como nos tecidos humanos testados, não conseguimos detectá-las nos extratos protéicos das leveduras que expressavam esses transcritos. A expressão do transcrito 1 contendo a mutação c.382CT revelou que a isoforma UBE2A/Q128X, por sua vez, é estável na linhagem 916;rad6, porém, além de não restituir o fenótipo de sensibilidade à UV, foi, dentre as isoformas de UBE2A, a mais tóxica. Os fenótipos de toxicidade não foram observados após expressão em linhagem selvagem de S. cerevisiae. Esses resultados indicam que as isoformas 2 e 3 de UBE2A não apresentam atividade de conjugase de ubiquitina e que são, aparentemente, degradadas imediatamente após sua expressão em levedura. O fato de o fenótipo de toxicidade ser agravado, em condições de choque térmico, apóia a hipótese de degradação dessas isoformas, em levedura. A degradação pode ser resultado da ausência de parceiro que permita sua estabilidade, mas a ausência das isoformas também em extratos protéicos de tecidos humanos sugere que o mesmo processo de degradação ocorra em mamíferos. Segundo a classificação das E2, as diversas conjugases de ubiquitina têm em comum o domínio UBC altamente conservado e as variações observadas consistem em inserções ou extensões C-terminais, mas nunca deleções, como ocorre nas isoformas 2 e 3 de UBE2A. Os transcritos alternativos teriam, assim, função regulatória. Os ensaios in vitro confirmaram a capacidade de UBE2A/1 ubiquitinar histonas H2A. Os ensaios com UBE2A/2 e UBE2A/3 não foram conclusivos, uma vez que a incapacidade de ubiquitinação de histonas que observamos pode ter consequência da renaturação in vitro, que pode ter ocorrido prejudicando sua função. Entretanto a obtenção das isoformas puras nos permitiu verificar que, caso a isoforma 2 estivesse presente nos extratos de levedura, ela seria reconhecida pelo anticorpo anti-RAD6. Verificamos que a proteína mutada UBE2A/Q128X é capaz de interagir com a E1, da qual recebe a molécula de ubiquitina, mas não é capaz de transferi-la para a histona. O segmento C-terminal ausente nessa isoforma é, portanto, importante nesse processo. Os ensaios in vitro despertaram nossa atenção para o fenômeno de autoubiquitinação de UBE2A, possível mecanismo de autorregulação previamente considerado na literatura. O fato de alguns trabalhos sugerirem que as E2 atuem também como dímeros in vivo e in vitro e a elevada conservação entre as parálogas humanas UBE2A e UBE2B nos levaram a considerar a possibilidade de mecanismo de regulação recíproca. Dessa maneira, a degradação de UBE2A/Q128X nas células do paciente poderia ser dependente de UBE2B. A reduzida capacidade de autoubiquitinação da isoforma mutada dificultaria sua degradação e tornaria necessária a atividade da paráloga. Isso explicaria porque ela é estável quando expressa na linhagem de levedura 916;rad6, mas não nas células do paciente. A presença de RAD6 estaria diretamente relacionada à ausência de toxicidade após a expressão de UBE2A/Q128X em linhagem selvagem a degradação da isoforma mutada está ocorrendo nessas células. A não viabilidade de camundongo duplo-nocaute quanto as parálogas UBE2A e UBE2B não permite testar a estabilidade da isoforma mutada em células de mamíferos. Observamos, de fato, que a inibição do proteassoma nas células do paciente leva ao acúmulo dessa proteína. A presença da mutação c.382C8594;T nas células do paciente parece resultar no fenótipo de DM devido à perda de função de UBE2A: a isoforma mutada não restitui o fenótipo de sensibilidade à UV de S. cerevisiae e não foi capaz de ubiquitinar histonas H2A in vitro. Além disso, indivíduos com microdeleções de UBE2A apresentam fenótipo semelhante ao de nossos pacientes. Por outro lado, a presença da proteína mutada que necessitaria de UBE2B para ser degradada pode caracterizar um ganho tóxico de função - comprometeria a função de ambas as parálogas. É possível que os dois mecanismos contribuam para o quadro clínico. Os dados dos ensaios in vivo e in vitro abrem caminhos de investigação do processo de regulação de UBE2A e UBE2B no nível da proteína, sugerindo a autoubiquitinação e a ubiquitinaão recíproca como possíveis mecanismos reguladores, que podem explicar a conservação das duas parálogas de RAD6 em mamíferos. / We have previously described a nonsense mutation (c.382C8594;T) in the UBE2A gene, at Xq24, which encodes a ubiquitin conjugating enzyme (E2), as the cause of a new X-linked mental retardation syndrome. The predicted protein lacks the 25 C-terminal amino acid residues conserved in vertebrates and in Drosophila. This was the first description of a mutation in a ubiquitin conjugating enzyme gene causative of a human disease. In the present work, we focused on the UBE2A gene, its alternative transcripts and isoforms, and the effect of the c.382C8594;T mutation. We screened for UBE2A mutations 23 males presenting X-linked mental retardation (XLMR), previously mapped to the interval encompassing this gene, and one isolated case, who shared clinical features with our previously described patients. No mutations were detected in this selected series of patients suggesting that mutations in UBE2A is not a common cause of XLMR, similarly to the majority of the XLMR genes hereto described. Very recently four Xq24 microdeletions encompassing UBE2A and three missence mutations were found by other groups in mentally retarded males that shared several clinical features with our patients. Comparing these and our patients, a clinical picture emerges of mental retardation associated with severe speech impairment, present in all of them. Short stature, large mouth with downturned corners and thin lips, short and broad neck, low posterior hairline, widely spaced nipples, marked generalized hirsutism and seizures are common features. However, microcephaly was observed only in patients carrying UBE2A deletions, while carriers of missense or nonsense mutations showed macrocephaly. We evaluated the effect of the UBE2A c.382C8594;T mutation on transcription and translation. This mutation affects the last UBE2A exon and, as expected, does not lead to nonsense mediated RNA decay, demonstrated by the presence of UBE2A mRNA in leucocytes of an affected male. However, only a small amount of the mutated protein was detected in the patients cells, suggesting the loss of UBE2A function as the cause of the syndrome. The posttranslational degradation of the mutated protein could also disturb the cellular homeostasis, a gain of function that remained a possibility. The detrimental effect of the c.382C8594;T mutation was further supported by the presence of only the normal transcript in leucocytes of a heterozygous woman, who had completely skewed X inactivation, thus pointing to the selective advantage of lymphocytes carrying the normal allele on the active X chromosome. Our search in DNA and protein sequence databases suggested that the UBE2A gene produces three alternative transcripts all classified as protein coding. These three tanscripts contain the mutation site (c.382C8594;T). We showed that all three UBE2A transcripts are expressed in human leucocytes, adipocytes, placenta, cerebral cortex and hippocampus. We also detected an alternative transcript in murine, which corresponds to the human transcript 3. This alternative transcript was present in all murine tissues analyzed, including samples from a UBE2A knockout mouse. However, we failed to detect the proteins encoded by the alternative transcripts. This could result from low affinity of the used commercial antibody to the isoforms. Alternatively, a small amount of these proteins in the pool of cellular proteins, might have not been detected by Western blotting. We performed in vivo and in vitro assays to address the role of the alternative UBE2A isoforms, and to evaluate the effect of c.382C-T mutation on UBE2A function. Taking into account the high amino acid conservation between the human UBE2A and the Saccharomyces cerevisiae ortholog RAD6, we used a 916;rad6 yeast strain to verify whether UBE2A alternative and mutated isoforms were able to complement its UV-sensitivity phenotype, as previously demosntrated for UBE2A isoform 1. We also performed in vitro assays to evaluate their ubiquitination activity towards histone H2A, a known in vitro substrate of RAD6 and UBE2A. Only UBE2A isoform 1 could rescue the UV sensitivity phenotype of the knockout yeast strain. The expression of the alternative isoforms 2 and 3 was partially toxic to this yeast strain, and toxicity increased under heat shock conditions. However, these two isoforms do not seem to be stable in yeast cells: as in human tissues, we failed to detect UBE2A isoforms 2 and 3 in yeast cells expressing the corresponding transcripts. The mutant isoform was stable in yeast, but was unable to rescue the UV-sensitivity phenotype, its expression resulting in severe toxicity to the 916;rad6 strain. On the other hand, toxicity was not observed when the mutant UBE2A isoform was expressed in wild type yeast. These findings suggest that isoforms 2 and 3 do not have ubiquitin conjugating activity and, apparently, are degraded immediately after translation. The fact that toxicity is enhanced when these isoforms are expressed under heat shock conditions supports Degradation hypothesis. The degradation could also be due to the absence of a functional partner, in yeast, that could contribute to their stability. Since the alternative isoforms were not detected in the human tissues analyzed, the degradation might occur in human cells as well. E2 enzymes share a catalytic domain and variations among them consist of insertions or terminal extensions, never deletions. Both isoforms 2 and 3 would have deletions of the catalytic domain, suggesting that they are not functional. A regulatory role for these transcripts is a possibility. Our in vitro assays confirmed that UBE2A isoform 1 is capable of histone H2A ubiquitination. The assays for isoforms 2 and 3 were inconclusive, since their lack of ubiquitin conjugating activity could be caused by incorrect in vitro refolding, required because the proteins were obtained from bacterial inclusion bodies after heterologous expression. The mutated protein, however, was able to interact with the ubiquitin molecule, but failed to transfer it to histones, thus pointing to the importance of the C-terminal segment in this process. Our in vitro assays stongly suggested that UBE2A autoubiquitination occur, an activity previously considered a possible E2 regulatory mechanism. Since there is evidence that some E2s form functional dimers, we hypothesized that, due to their high amino acid conservation, UBE2A and its paralog UBE2B might form heterodimers in vivo, as a mutual regulating mechanism. Under this hypothesis, the degradation of the mutated protein could be UBE2B dependent. The reduced autoubiquitination capacity of the mutated isoform could impair its degradation, and require the participation or the paralog. This would explain why the mutated protein was stable in the 916;rad6 yeast strain, but not in the patient´s cells with a functional UBE2B. Following the same reasoning, in wild type yeast, the presence of RAD6 would explain the absence of the mutated protein and toxicity. The non-viability of the double (UBE2A and UBE2B) knockout cells prevented testing whether the mutated protein was stable in the absence of its paralog. However, proteasome inhibition in cultured cells from one of our patients resulted in accumulation of the mutated protein, confirming its degradion via the ubiquitin-proteasome pathway. In conclusion, the UBE2A c.382C8594;T mutation seems to lead to mental retardation in our patients due to loss of UBE2A function: the mutated isoform is unable to rescue the UV-sensitivity phenotype of 916;rad6 yeast or to ubiquitinate histones in vitro. In addition, patients carrying UBE2A deletions share clinical manifestations with our patients. On the other hand, the possibility remains of a clinical effect of the requirement of UBE2B for degrading the mutated UBE2A. Our data suggest reciprocal ubiquitination in addition to autoubiquitination as UBE2A and UBE2B regulatory mechanism that would explain the conservation of the two paralog genes in mammals.

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