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Ciclo vigília/sono em portadores de diabetes mellitus tipo 1. / Sleep/wake cycle in individuals with type 1 diabetes mellitus.

Barone, Mark Thomaz Ugliara 18 August 2011 (has links)
O objetivo do presente estudo foi avaliar possíveis relações entre o diabetes mellitus tipo 1 (DM1) e controle glicêmico, e o ciclo vigília/sono. Participaram 18 voluntários com DM1 (idade: 26,3±5,1), sem complicações, não obesos, sem alterações no sono; e 9 no grupo controle (idade: 28,8±5,3). Os dados foram coletados através de: diário de sono e de glicemia, actímetria (Tempatilumi), polissonografia, 6-sulfatoximelatonina, questionário de Epworth, e sensor de glicose durante a polissonografia nos DM1. A associação entre controle glicêmico e o ciclo vigília/sono foi evidenciada. A duração inadequada, a baixa qualidade, a fragmentação do sono e a secreção reduzida de melatonina, possivelmente, favoreceram um pior controle glicêmico em DM1. Por outro lado, indivíduos DM1, com melhor controle glicêmico, podem se beneficiar de maior secreção de melatonina noturna e menor fragmentação e latência do sono. O controle mais adequado, potencialmente, regulariza o ciclo vigília/sono e previne ou retarda o desenvolvimento de complicações crônicas. / The aim of the present study was to evaluate the association of type 1 diabetes mellitus (T1DM) and glycemic control with the sleep/wake cycle. Eighteen T1DM volunteers and 9 control subjects, non-obese, without chronic complications, and no sleep disorders participated. Data were collected with sleep and glycemia log, actigraphy (Tempatilumi), polysomnography, 6-sulphatoxymelatonin, Epworth questionnaire, and glucose sensor during the polysomnography night for T1DM. The association between glycemic control and sleep/wake cycle was observed. The inadequate duration, poor quality, and fragmented sleep besides the reduced melatonin secretion possibly favored a worse glycemic control in T1DM. On the other hand, we understand that T1DM individuals with better glycemic control may benefit from increased melatonin secretion and less sleep fragmentation and latency. Therefore, a better glycemic control potentially regulates the sleep/wake cycle and prevents or delays the development of chronic complications.
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As interações familiares de adolescentes com diabetes tipo 1 diante das demandas da doença / Family interactions of adolescents with type 1 diabetes in front illness demands

Santos, Vanessa Cabral dos 04 August 2010 (has links)
Este trabalho teve como objetivo conhecer como se dão as interações familiares de adolescentes com diabetes tipo 1 desde o diagnóstico da doença.Utilizou-se como referencial metodológico a História Oral .Os dados coletados mediante entrevistas gravadas com sete adolescentes foram analisados à luz do Modelo Calgary para Avaliação da Família de Wright e Leahey.As narrativas demonstraram que apesar do acréscimo de atividades na rotina diária do adolescente e da família, relacionadas à manutenção e controle do diabetes, as interações familiares sofrem poucas modificações com a chegada da doença e que os conflitos entre os pais e o adolescente com diabetes não diferem tanto daqueles ocorridos entre os pais e adolescentes saudáveis.A superproteção foi um sentimento percebido pelos adolescentes após o surgimento da doença,pois os pais têm preocupações com complicações imediatas e em longo prazo. O principal vínculo demonstrado pelos adolescentes entrevistados com a suas famílias foi o vínculo de confiança. Para eles é muito importante saber que conquistaram a confiança de seus pais de que podem ter certa autonomia em relação ao manejo do diabetes.Com os irmãos compartilham superficialmente o diabetes,mesmo aqueles que mantêm relações mais estreitas.A família extensa também oferece contribuições em diferentes fases da doença. Os adolescentes entrevistados forneceram dados de que sua comunicação verbal com sua família é ampla e direta. Sentem-se livres e confiantes em falar abertamente sobre assuntos diversos com os pais e os outros membros que coabitam, relatando também com quem se relacionam melhor em casa. Percebe-se também que a família tenta de alguma maneira moldar-se de acordo com as necessidades da pessoa que tem diabetes,na organização e funcionamento.Sentimentos de gratidão são demonstrados pela associação especializada em educação em diabetes, citada como a responsável por todo ou grande parte do conhecimento adquirido,principalmente pelas atividades oferecidas no acampamento para jovens, e também como fonte de solução de problemas oriundos do diagnóstico do diabetes para os pais e para os próprios adolescentes. / This study aimed to understand how to give the family interactions of adolescents with type 1 diabetes since diagnosis of illness. The method used was Oral History y. Data collected through recorded interviews with seven adolescents were examined in the light of Wright e Leaheys Calgary Family Evaluation Model .Narratives demonstrated that despite the increased activities in the daily routine of the adolescent and family for care and control of diabetes, family interactions experience little change with the arrival of the illness and that conflicts between parents and adolescents with diabetes do not differ from those that occurred between parents and healthy adolescents. Overprotection was a sentiment felt by the teenagers after the onset of the disease because parents have concerns about immediate complications and long term. The main bond shown by the adolescents interviewed with their families was the bond of trust. Adolescents share the diabetes management with brothers superficially, even those who maintain more closed. Extended family also offers contributions in different stages of the disease. The adolescents interviewed communicate with your family is extensive and direct, feeling confident to talk about various issues with parents and other members, also reporting to whom they relate better at home. Family tries shape up according to the needs of the person who has diabetes, the organization and function.
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Perfil sócio comportamental e clínico de crianças e adolescentes com diabetes mellitus tipo 1 atendidas na Unidade de Referência em Diabetes e Endocrinologia do Estado do Pará

FONSECA, Kátia Regina Silva da 13 October 2015 (has links)
Submitted by JACIARA CRISTINA ALMEIDA DO AMARAL (jaciaramaral@ufpa.br) on 2018-07-19T17:24:02Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_PerfilSocioComportamental.pdf: 937565 bytes, checksum: 7cacebf5a187d19e5d3866c2552f416b (MD5) / Approved for entry into archive by JACIARA CRISTINA ALMEIDA DO AMARAL (jaciaramaral@ufpa.br) on 2018-07-19T17:24:35Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_PerfilSocioComportamental.pdf: 937565 bytes, checksum: 7cacebf5a187d19e5d3866c2552f416b (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-19T17:24:35Z (GMT). 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Os dados obtidos por meio do preenchimento de questionário, respondido pelo responsável da criança ou adolescente, na faixa etária de até 15 anos de idade com diagnóstico de diabetes mellitus tipo 1. Foi observado que as crianças apresentaram nível de glicemia dentro da normalidade (71,43%), enquanto que entre os adolescentes predominou glicemia alterada (75%). Não foi evidenciado influencia ao sexo, a escolaridade e a renda familiar, quando relacionada à glicemia. Na análise comportamental a frequência e a prática de atividade física, não demonstrou ser um fator que interferiu no controle da glicemia. Quanto a prescrição da dieta, a maioria reconhece ser o nutricionista como o responsável por esta conduta (70%), a dificuldade financeira foi apontada como principal fator que impede seguir essa dieta (26,67%), e o principal critério adotado por esta clientela é a não ingestão de açucares e doces (63,33%), quando nos reportamos ao lanche ingerido na escola predominou aquele produzido e levado de casa (53.33%). Quanto à insulinoterapia uso mais frequente foi análogo de insulina de curta e longa duração (46,67%). A causa do diabetes a reconhecem ser pelo déficit de insulina (45,24%). A nefropatia foi relatada apenas em um paciente (3,33%), e a maioria já consultou oftalmologista (60%). A média do nível de glicemia entre as crianças foi 167,43, e adolescentes 177,50. Conclusão: O crescimento de casos de DM1 é uma preocupação mundial para a Saúde Pública. As dificuldades se estendem desde o conhecimento sobre a fisiopatologia até a necessidade de mudanças de hábitos de vida, que acontece através de um processo de educação que inicia nas consultas de rotina e se estende ao trabalho de grupo, objetivando melhor controle glicêmico e de complicações diabéticas, proporcionando melhor qualidade de vida a essa clientela. / Introduction: Diabetes mellitus type 1 at children and adolescents is awakening attention to the increasing number of cases, is the most common endocrine disease at this age group. Objective: To describe the profile of type 1 diabetic patients under 15 who do monitoring at Reference Center of Endocrinology and Treatment Methods for Diabetes in State of Pará: This was a descriptive analytical, prospective study with a quantitative approach. The variables analyzed were sociodemographic, behavioral, anthropometric data, diabetes knowledge and difficulties encountered in the treatment of patients. All data required for the analysis was obtained by questionnaire filling, answered by the parents or people in charge of the child or adolescent aged up to 15 years of age diagnosed with type 1 diabetes mellitus at the clinic of the University Hospital João de Barros Barreto, reference in Pará for diabetes Treatment. Results: We observed 30 patients; children had blood glucose level within the normal range (71.43%), while the teenager with altered glycemia (75%). No relation was found between glucose indices and sex, education or family income. The behavioral analysis regarding frequency and physical activity in this study did not prove a factor that interfered with controlled blood glucose or not. About the diet therapy, a major part of interviewed recognizes that nutritionist is the professional is responsible for prescribing (70%), financial issue is appointed as the most difficult factor to follow such a diet (26.67%), the main criteria for this diet is not eating sugar and sweets (63.33%). School snacks are made and brought from home (53.33%). Insulin therapy more frequently is the analogue insulin short and long term (46.67%). Regarding the cause of diabetes, insulin deficit is the principal (45.24%). Nephropathy had been report in only one patient (3.33%). Many of them have already checked ophthalmologist (60%) as a preventive measure. The average blood glucose level among children was 167.43, 177.50 and adolescents. Conclusion: The increase of cases of DM1 is a global concern for public health. The difficulties come since the knowledge of the pathophysiology until lifestyle changes needing, which starts at process of education during the routine clinical practice and reaches the working group, aiming to better glycemic control and better quality life to this clientele.
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Um jogo feito pra mim: estrutura conceitual para o desenvolvimento de videogames para crianças com diabetes mellitus tipo 1 / \"A game made for me\": conceptual framework for the development of videogames for children with type 1 diabetes mellitus

Sparapani, Valéria de Cássia 17 December 2015 (has links)
O diabetes mellitus tipo 1 é uma doença crônica que afeta principalmente a população infantojuvenil, e a sua incidência tem aumentado em todo o mundo. Diversos são os desafios enfrentados por essas crianças para o alcance do adequado manejo da doença. A não adesão ao tratamento e a escassez de intervenções estruturadas para essa clientela configuram a necessidade do desenvolvimento de novas estratégias educativas que sejam criativas, interativas e pautadas na valorização das suas necessidades e preferências. Nesse âmbito, os videogames têm surgido como estratégias educativas capazes de incorporar essas necessidades e promover a mudança positiva de comportamentos inadequados. Embora a literatura aponte o potencial uso dos videogames no suporte do manejo de doenças crônicas, registra-se a preocupação crescente sobre qual a melhor forma de desenvolver essas estratégias. A integração de princípios teóricos e metodológicos é recomendada, porém pouco descrita e explorada nos estudos. Este estudo objetiva desenvolver uma estrutura conceitual para fundamentar o desenvolvimento de videogames para crianças com diabetes mellitus tipo 1. Trata-se de um estudo metodológico que descreve os passos para o desenvolvimento dessa estrutura conceitual, considerando as Teorias de Mudança de Comportamentos em Saúde e a abordagem centrada no usuário como referenciais teóricos e metodológicos, respectivamente. Realizou-se estudo descritivo e transversal, de natureza quantitativa, para o levantamento do perfil das crianças e adolescentes com diabetes mellitus tipo 1, usuários de um hospital público do interior paulista, para conhecer com mais propriedade os futuros usuários do videogame. Em seguida, foram realizados dois ciclos de grupos focais, totalizando 11 grupos, com a participação de 21 crianças entre 7 e 12 anos. Realizou-se análise de conteúdo dedutiva e indutiva desses dados e elaborou-se a categoria central \"Um jogo feito pra mim\". Identificamos preferências quanto aos jogos de videogames e também as necessidades de aprendizagem relacionadas ao conhecimento sobre a doença e aquelas relativas às tarefas de autocuidado e, com isso, comportamentos inadequados dessas crianças. As crianças elencaram suas preferências quanto ao desenho de um videogame voltado para elas, com foco nos resultados identificados previamente. A seguir, relacionamos os resultados obtidos com os determinantes de mudanças de comportamentos em saúde e descrevemos, para cada um, suas influências no comportamento das crianças. Finalmente, a estrutura conceitual foi desenvolvida, mediante os passos cumpridos anteriormente, com base nas Teorias de Mudança de Comportamentos em Saúde e seus determinantes. A estrutura conceitual propõe um videogame que contempla seis fases, cada qual abordando um estágio de mudança de comportamento e determinantes específicos, alinhados às necessidades e preferências identificadas junto às crianças participantes. Apresentamos a aplicabilidade dessa estrutura, considerando cada fase proposta. Os resultados deste estudo contribuem para o avanço nas discussões de como as teorias de mudança de comportamento e seus determinantes devem estar relacionados ao desenho de tecnologias interativas. Ainda, este estudo auxilia pesquisas futuras cujos objetos de estudo sejam o desenvolvimento de videogames, para crianças com diabetes, que sejam agentes de mudanças e ao mesmo tempo criativos e divertidos / Type 1 diabetes mellitus is a chronic illness that mainly affects the child-juvenile population, and its incidence has increased all over the world. These children face different challenges to achieve the appropriate management of the disease. Non-compliance with the treatment and the lack of structured interventions for these clients entail the need to develop new educational strategies that are creative, interactive and based on the valuation of their needs and preferences. In that context, videogames have emerged as educational strategies capable of incorporating these needs and promoting positive change in inappropriate behaviors. Although the literature appoints the potential use of videogames to support the management of chronic illnesses, there is growing concern with the best way to develop these strategies. The integration of theoretical and methodological principles is recommended, but hardly described and explored in research. This study aims to develop a conceptual framework to support the development of videogames for children with type 1 diabetes mellitus. A methodological study was undertaken that describes the steps for the development of this conceptual framework, in view of the Health Behavior Change Theories and the User- Centered Design approach as theoretical and methodological frameworks, respectively. A descriptive and cross-sectional quantitative study was developed to survey the profile of children and adolescents with type 1 diabetes mellitus, who attend a public hospital in the interior of the State of São Paulo, so as to get to know the future videogame users more properly. Next, two cycles of focus groups were held, totaling 11 groups, in which 21 children between 7 and 12 years participated. These data were subject to deductive and inductive content analysis and a central category was elaborated named \"A game made for me\". We identified preferences regarding the use of videogames, as well as the learning needs related to the knowledge on the disease and to the self-care tasks and, thus, these children\'s inappropriate behaviors. The children listed their preferences for the design of a videogame aimed at them, focused on the previously identified results. Next, we relate the results obtained with the determinants of health behavior changes theories and we describe, for each of them, their influences on the children\'s behavior. Finally, the conceptual framework was developed through the steps developed earlier, based on the Health Behavior Changes Theories and their determinants. The conceptual framework proposed a videogame that consists of six phases, each of which addresses one stage of behavior change and specific determinants, aligned with the needs and preferences identified among the participating children. We present the applicability of this framework in view of each phase proposed. The results of this study contribute to advance in the discussions on how the behavioral theories and their determinants should be related to the design of interactive technologies. In addition, this study supports future studies aimed at developing videogames for children with diabetes, to serve as agents of change and, at the same time, be creative and funny
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Papel do PTPN2 e MDA5, dois genes candidatos para diabete melito tipo 1, nas respostas das células beta pancreáticas a citocinas pró-­‐inflamatórias e ao RNA de fita dupla intracelular

Colli, Máikel Luís January 2010 (has links)
Na patogênese do diabete melito tipo 1 (DM1) vários genes e fatores ambientais, como as infecções virais, interagem para iniciar um ataque autoimune contra as células beta pancreáticas. Durante a fase inicial desse processo, as células beta desempenham um papel importante através da promoção de um “diálogo” com o sistema imune. Recentemente, o uso de técnicas de genotipagem em larga escala proporcionou um aumento significativo no número de genes conhecidos potencialmente associados ao desenvolvimento do DM1. Para compreender como esses novos genes candidatos modificam as respostas das células beta pancreáticas a mediadores inflamatórios e aos vírus, nós analisamos os dados de estudos prévios de array e um banco de dados online (www.t1dbase.org) para identificar os genes expressos nas células beta e modificados por citocinas ou pelo subproduto da replicação viral, RNA de fita dupla (RNAfd). Dois genes foram selecionados para serem estudados nesta tese, PTPN2 e MDA5. PTPN2 é uma proteína tirosina fosfatase que tem entre os seus alvos o STAT1, um fator de transcrição chave no processo de morte das células beta. Inicialmente, confirmamos a presença de PTPN2 pela quantificação do seu RNAm e produto protéico em uma linhagem de células beta (INS-1E), células beta primárias de rato purificadas por FACS e ilhotas humanas. Tratamento com citocinas ou RNAfd intracelular significativamente aumentou a sua expressão. O knockdown específico deste gene pela técnica de RNA de interferência aumentou significativamente a apoptose das células beta expostas a uma combinação de citocinas (interleucina-1! (IL-1!) + interferon-" (IFN-")) ou RNAfd intracelular, e converteu IFN-" isoladamente em um estímulo pró-apoptótico. O silenciamento do PTPN2 amplificou a fosforilação do STAT1. O duplo knockdown, PTPN2 + STAT1, protegeu as células beta contra a apoptose induzida por citocinas, sugerindo que PTPN2 age como um regulador negativo dos efeitos pró-apoptóticos do STAT1. Contudo, o silenciamento do PTPN2 não produziu nenhuma alteração maior na expressão de citocinas e quimiocinas. O segundo gene candidato, MDA5, é uma helicase associada com o reconhecimento de ácidos nucléicos virais intracelulares. A principal função do MDA5 é a detecção de infecções virais; sendo assim, esse gene foi avaliado apenas no contexto do mimético viral RNAfd. A transfecção de células INS-1E e células beta primárias de rato purificadas por FACS com RNAfd induziu um aumento significativo no RNAm codificando MDA5. O silenciamento do MDA5 e do RIG-I (outra helicase envolvida no reconhecimento do RNAfd intracelular) não modificou a frequência da apoptose induziu por RNAfd. Por outro lado, o knockdown do MDA5, mas não do RIG-I, significativamente reduziu a expressão de várias citocinas/quimiocinas produzidas pelas células beta expostas ao RNAfd intracelular. Concluindo, os dados apresentados sugerem que esses dois genes candidatos, através de suas funções nas células beta, podem ter importantes papéis no desenvolvimento do DM1. PTPN2 aparentemente previne a apoptose das células beta controlando a ativação do STAT1, enquanto MDA5 pode regular o ataque imune local através da diminuição no recrutamento e ativação das células do sistema imune. / In type 1 diabetes (T1D) several genes and environmental factors, such as viral infections, interact to trigger a chronic autoimmune assault against the insulin-producing pancreatic beta cells. During this process beta cells have an important role in maintenance/amplification of this autoimmune response via a cross-talk with the immune system. In recent years the development of high-throughput techniques for searching new genetic variants significantly increased the number of known genes potentially contributing for T1D. To clarify how these new candidate genes modify pancreatic beta responses to proinflammatory mediators and viruses, we used data from our previous array studies and an online beta cell database (www.t1dbase.org) to select candidate genes that are expressed in beta cells and modified by cytokines or the viral by-product double-stranded RNA (dsRNA). Two genes were identified, PTPN2 and MDA5, and further studied in this thesis. PTPN2 is a protein tyrosine phosphatase with several targets including STAT1, a key transcription factor involved in beta cell death. We confirmed at mRNA and protein levels the expression of PTPN2 in a beta cell linage (INS-1E), primary FACS-purified rat beta cells and human islets. Exposure to cytokines or to intracellular dsRNA increased PTPN2 expression. Knockdown of PTPN2, by using specific small interference (si)RNAs, exacerbated beta cell apoptosis after treatment with a combination of cytokines (interleukin-1! (IL-1!) + interferon-" (IFN-")) or intracellular dsRNA, and converted IFN-" alone in a pro-apoptotic stimulus. Importantly, PTPN2 silencing amplified STAT1 phosphorylation. The double knockdown of PTPN2 and STAT1 protected beta cells against cytokine-induced apoptosis, suggesting that PTPN2 acts as a negative regulator of the pro-apoptotic transcription factor STAT1. Knocking-down PTPN2, however, did not affect to any major extent the expression of cytokines and chemokines. The second candidate gene, MDA5, is an helicase involved in recognition of intracellular viral nucleic acids. Since MDA5 works as a receptor for detection of viral infection, this gene was only evaluated in the context of the viral mimetic dsRNA. Transfection of INS-1E cells and FACSpurified rat beta cells with dsRNA significantly upregulated the mRNA expression of MDA5. The silencing of MDA5 and RIG-I (another helicase involved in recognition of intracellular dsRNA) did not modify dsRNA-induced apoptosis. On the other hand, the knockdown of MDA5, but not of RIG-I, decreased the expression of several cytokines/chemokines in beta cells exposed to intracellular dsRNA. In conclusion, our data suggest that these two candidate genes may have important roles in the development of T1D via their actions at the beta cell level. PTPN2 seems to prevent beta cells apoptosis by controlling STAT1 activation, while MDA5 might regulate the local autoimmune assault via decreasing recruitment and activation of immune cells.
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Adesão ao tratamento por pacientes portadores de diabetes tipo 1 e tipo 2: efeitos do treino de discriminação de dicas internas e externas / Adhesion to the treatment for carrying patients of diabetes Type 1 and Type 2: effect of the trainings of discrimination of internal and external tips

BRANDÃO, Washington Luiz de Oliveira 01 March 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2011-03-23T21:19:45Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Item created via OAI harvest from source: http://www.bdtd.ufpa.br/tde_oai/oai2.php on 2011-03-23T21:19:45Z (GMT). Item's OAI Record identifier: oai:bdtd.ufpa.br:363 / The present study aims to compare the results of discriminatioll training of symptoms and actions related to the treatment of Type I and Type 2 diabetes, evaluating the effectíveness of these trainings for the estimation of glicemic levels and adherence to the treatment. A countless number of surveys carried on in the Health psychology field has the goal of improving the treatment to diabetic patients. Part of these surveys use a procedure caUed general blood glucose selfmonitoring which is based on skills such as observation, checking and registering the relevant aspects in the treatment of diabetes such as: (a) glícemic leveI (GL); (b) symptoms (internal cues - 1C); and (c) actions related to the treatment such as medication, nourishment and physical activity (external cues - EC). The studieshave shownthat general blood glucose.self-monitoring helps the patients to improve the levei of discrimination ofthe glicemic a1terations. This 1iterature is not clear about defining which is the best cue to the used to improve the discrimination of the glicemic levels and states that the development of this skill does not enhance the adherence to the treatment. This study was made of three distinct phases: (a) Baseline and introdutory interview; (b) Trainings interviews; (c) Devolutive final interview. The training phase is divided ln two parts - Internal Cues (IC) and External Cues (EC). During the training phases the participants estimated and assigned a cause to the glicemic leveI on their blood stream measured by a memory-containing reflectometer in the interviews. During in the EC, the participantes also received a feedback from the researcher about the report of the directions followed, based on the directions given by medical advice and compiled from medical registers ofthe patients. 1ts rate of adherence (RA) was measured in the two first phases. The training interviews were conducted at 'the participant's home, in the intervals of 3 days, during which the participants registered the events which took place during corresponding phase. The results showed that independently of the type of training which was accomplished, the participants estimated their glicemic levels based on external cues. The symptoms related to 1Cphase were not always associated to glicemic leveI measured. The participants with diabetes Type 1 reached a higher degree of precision on their estimations during the EC training. The majority of participants had higher degree of the adherence to the treatment when they stared by the EC training. The results suggest that: (a) the reports of the symptoms are not the best indication to evaluate glicemic leveI and adherence of treatment; (b) the best type of training to enhance the adherence to the treatment is the one which involves external cues / O presente trabalho pretende comparar resultados de treinos de discriminação de sintomas e de ações relativas ao tratamento do diabetes Tipo 1 e Tipo 2, avaliando a eficácia desses treinos para a estimativa do índice glicêmico e para a promoção de adesão ao tratamento. Inúmeras pesquisas realizadas na área de psicologia da saúde têm o objetivo de proporcionar a melhora no tratamento ao paciente diabético. Parte dessas pesquisas utiliza um procedimento denominado de- automonitoração, a qual consiste em habilidades de observação, aferição e registro de aspectos relevantes no tratamento do diabetes. como: (a) índice glicêmico (IG) (b) sintomas (dicas internas -DI); e (c) ações envolvidas no tratamento nas áreas da medicação, alimentação e atividade física (dicas externas -DE). Estudos têm demonstrado que com a automonitoração o paciente diabético melhora o nível de discriminação das alterações glicêmicas. Essa.literatura não é clara em definir qual o melhor tipo de dica para melhorar a discriminação dos estados glicêmicos e afirm que o desenvolvimento desta habilidade não favorece a melhora na adesão ao tratamento. Esse estudo compreendeu três fases: (a) Entrevista inicial e de linha de Base; (b ) Entrevistas de Treino e (c) Entrevista Final e Devolutiva. A fase de treino está dividida em duas etapas Dicas Internas (DI) e Dicas Externas (DE). Nas etapas de treino os participantes estimaram e atribuíram causa para taxa de glicose sangüínea medida por um reflectômetro em cada entrevista. Na etapa DE. os participantes também recebiam feedback do pesquisador acerca do relato de seguimento das orientações, com base nas orientações recebidas em consulta e compiladas do prontuário do paciente. Foi calculado o índice de adesão (IA) nas duas primeiras fases. As entrevistas da fase de treino foram realizadas na residência do participante, em intervalos de três dias, nos quais o participante registrava a ocorrência de eventos correspondentes a etapa que estava realizando. Os resultados demonstram que independente do tipo de treino realizado os participantes estimaram os seus estados glicêmicos com base em dicas externas. Os sintomas' relatados na etapa DI nem sempre estavam associados ao Ia medido. Os participantes portadores de diabetes. Tipo 1 alcançaram maior precisão nas estimativas no treino de DE. A maioria dos participantes alcançaram melhor adesão quando iniciaram o treino por DE. Os resultados sugerem que: (a) relatos de sintomas não são os melhores indicadores para avaliar o estado glicêmico e a adesão ao tratamento (b) o melhor tipo de treino para promoção da adesão ao tratamento é o que envolve as dicas externas.
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Adolescentes com diabetes mellitus tipo 1: fatores associados com a qualidade de vida relacionada à saúde e autoestima / Adolescents with type 1 diabetes mellitus: factors associated with health-related quality of life and self-esteem

Silva, Andréa Cristina Oliveira 09 December 2014 (has links)
O diabetes mellitus tipo 1 é uma doença crônica, complexa, de difícil controle e tratamento doloroso. As dificuldades referentes ao diabetes são mais evidentes na adolescência, período de transição da dependência parental para uma vida mais autônoma, permeada por alterações físicas, nas relações com a família, amigos e sociedade, as quais podem repercutir na adesão ao tratamento e no controle metabólico. Identificar os fatores que interferem na qualidade de vida dos adolescentes permite intervenção adequada da equipe de saúde visando o controle adequado da doença. O objetivo geral desse estudo foi avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde e autoestima de adolescentes com diabetes mellitus tipo 1. Estudo quantitativo, transversal, realizado de março a novembro de 2013. A amostra foi composta por 83 adolescentes, com idade entre 10 e 18 anos, matriculados no Programa de Educação em Diabetes em São Luís-MA, que responderam a três instrumentos: o Instrumento de Qualidade de Vida para Jovens com Diabetes (IQVJD) composto pelos domínios Satisfação, Impacto e Preocupações; a Escala de Autoestima de Rosenberg (EAR) e um formulário de dados sociodemográficos, clinicolaboratoriais e de tratamento. Os dados foram analisados por estatística descritiva e regressão logística univariada e multivariada por meio do Oddsratio (OR), com intervalo de confiança de 95% e nível de significância de 5% (p<0,05). Realizou-se a análise de confiabilidade do instrumento, por meio do alfa de Cronbach. Os escores médios do IQVJD Total e os domínios Satisfação, Impacto e Preocupações foram respectivamente, 111,34±18,46; 35,25±9,86; 52,81±9,19 e 23,27±6,73. Esses escores estiveram abaixo do ponto médio do IQVJD, caracterizando boa QVRS. Os fatores associados à QVRS no domínio Satisfação foram escolaridade, início dos sintomas, glicemia pré-prandial, estado de saúde, atividade física, renda familiar e pressão arterial, ensino fundamental I, ensino fundamental II, ensino médio incompleto e LDL colesterol, permanecendo na análise multivariada associação com o estado de saúde, grupo social, ensino fundamental II, renda familiar e glicemia pré-prandial. Ao domínio Impacto foram associadas as variáveis sexo, estado de saúde e glicemia pré-prandial e após análise multivariada permaneceram associados sexo, início dos sintomas e estado de saúde. No domínio Preocupações foram associadas renda familiar, colesterol total, tempo de tratamento e glicemia pré-prandial e após a análise multivariada permaneceu associada apenas a glicemia pré-prandial. As variáveis associadas ao IQVJD Total foram glicemia pré- prandial, estado de saúde, atividade física e sexo, após análise multivariada permaneceram associados glicemia pré-prandial e estado de saúde. As variáveis associadas ao Estado de Saúde referido foram início dos sintomas, hiperglicemia, triglicerídeos e atividade física, início dos sintomas, cor da pele, triglicerídeos e LDL colesterol e após análise multivariada apenas cor da pele permaneceu associada. Os adolescentes com melhor autoestima estavam no grupo melhor QVRS no domínio Satisfação, Preocupações e IQVJD Total. Espera-se que esses resultados contribuam com o planejamento de ações desenvolvidas pelos profissionais de saúde responsáveis pelo cuidado aos adolescentes com DM1, particularmente com a equipe de saúde do Programa de Educação em Diabetes do município de São Luís-MA / Type 1 diabetes mellitus is a complex chronic illness that is difficult to control and whose treatment is painful. The difficulties related to diabetes are more evident during adolescence, a transition period from parental dependence to a more autonomous life, permeated by physical alterations, in the relations with the family, friends and society, which can influence the treatment compliance and metabolic control. Identifying the factors that interfere in the adolescents\' quality of life permits appropriate intervention from the health team with a view to appropriate control of the disease. The general objective in this study was to assess the health-related quality of life and self-esteem of adolescents with type 1 diabetes mellitus. Quantitative, cross-sectional study, developed between March and November 2013. The sample consisted of 83 adolescents, between 10 and 18 years of age, enrolled in the Diabetes Education Program in São Luís-MA, who answered three instruments: the Quality of Life Instrument for Young People with Diabetes (QoLIYD), which includes the domains Satisfaction, Impact and Concerns: Rosenberg\'s Self-Esteem Scale (SES) and a formwith sociodemographic, clinical-laboratory and treatment data. The data were analyzed through descriptive statistics and univariate and multivariate logistic regression through the odds ratio (OR), with a 95% confidence interval and 5% significance level (p<0.05).The reliability analysis of the instrument was performed through Cronbach\'s alpha. The mean scores for the Total QoLIYD and the domains Satisfaction, Impacts and Concerns were, respectively, 111.34±18.46; 35.25±9.86; 52.81±9.19 and 23.27±6.73. These scores were inferior to the midpoint on the QoLIYD, characterizing a good HRQoL. The factors associated with HRQoL in the Satisfaction domain were education, symptoms onset, pre-prandial glucose, health condition, physical activity, family income and arterial pressure, primary education I, primary education II, unfinished secondary education and LDL cholesterol. In the multivariate analysis, associations continued with the health condition, social group, primary education II, family income and pre-prandial glucose. In the Impact domain, the associated variables were sex, health condition and pre- prandial glucose and, after the multivariate analysis, the associations with sex, onset of symptoms and health condition were maintained. In the Concerns domain, the associated variables were family income, total cholesterol, length of treatment and pre-prandial glucose and, after the multivariate analysis, only the association with pre-prandial glucose was maintained. The variables associated with the Total QoLIYD were pre-prandial glucose, health condition, physical exercise and sex. After the multivariate analysis, the associations with pre-prandial glucose and health condition were maintained. The variables associated with the referred Health Status were onset of symptoms, hyperglycemia, triglycerides and physical exercise, onset of symptoms, skin color, triglycerides and LDL cholesterol and, after the multivariate analysis, only the association with skin color remained. The adolescents with better self-esteem were found in the group with the best HRQoL in the Satisfaction and Concerns domains and in the Total QoLIYD. These results are expected to contribute to the planning of actions by the health professionals responsible for care to adolescents with DM1, particularly to the health team of the Diabetes Education Program in São Luís-MA
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Papel do PTPN2 e MDA5, dois genes candidatos para diabete melito tipo 1, nas respostas das células beta pancreáticas a citocinas pró-­‐inflamatórias e ao RNA de fita dupla intracelular

Colli, Máikel Luís January 2010 (has links)
Na patogênese do diabete melito tipo 1 (DM1) vários genes e fatores ambientais, como as infecções virais, interagem para iniciar um ataque autoimune contra as células beta pancreáticas. Durante a fase inicial desse processo, as células beta desempenham um papel importante através da promoção de um “diálogo” com o sistema imune. Recentemente, o uso de técnicas de genotipagem em larga escala proporcionou um aumento significativo no número de genes conhecidos potencialmente associados ao desenvolvimento do DM1. Para compreender como esses novos genes candidatos modificam as respostas das células beta pancreáticas a mediadores inflamatórios e aos vírus, nós analisamos os dados de estudos prévios de array e um banco de dados online (www.t1dbase.org) para identificar os genes expressos nas células beta e modificados por citocinas ou pelo subproduto da replicação viral, RNA de fita dupla (RNAfd). Dois genes foram selecionados para serem estudados nesta tese, PTPN2 e MDA5. PTPN2 é uma proteína tirosina fosfatase que tem entre os seus alvos o STAT1, um fator de transcrição chave no processo de morte das células beta. Inicialmente, confirmamos a presença de PTPN2 pela quantificação do seu RNAm e produto protéico em uma linhagem de células beta (INS-1E), células beta primárias de rato purificadas por FACS e ilhotas humanas. Tratamento com citocinas ou RNAfd intracelular significativamente aumentou a sua expressão. O knockdown específico deste gene pela técnica de RNA de interferência aumentou significativamente a apoptose das células beta expostas a uma combinação de citocinas (interleucina-1! (IL-1!) + interferon-" (IFN-")) ou RNAfd intracelular, e converteu IFN-" isoladamente em um estímulo pró-apoptótico. O silenciamento do PTPN2 amplificou a fosforilação do STAT1. O duplo knockdown, PTPN2 + STAT1, protegeu as células beta contra a apoptose induzida por citocinas, sugerindo que PTPN2 age como um regulador negativo dos efeitos pró-apoptóticos do STAT1. Contudo, o silenciamento do PTPN2 não produziu nenhuma alteração maior na expressão de citocinas e quimiocinas. O segundo gene candidato, MDA5, é uma helicase associada com o reconhecimento de ácidos nucléicos virais intracelulares. A principal função do MDA5 é a detecção de infecções virais; sendo assim, esse gene foi avaliado apenas no contexto do mimético viral RNAfd. A transfecção de células INS-1E e células beta primárias de rato purificadas por FACS com RNAfd induziu um aumento significativo no RNAm codificando MDA5. O silenciamento do MDA5 e do RIG-I (outra helicase envolvida no reconhecimento do RNAfd intracelular) não modificou a frequência da apoptose induziu por RNAfd. Por outro lado, o knockdown do MDA5, mas não do RIG-I, significativamente reduziu a expressão de várias citocinas/quimiocinas produzidas pelas células beta expostas ao RNAfd intracelular. Concluindo, os dados apresentados sugerem que esses dois genes candidatos, através de suas funções nas células beta, podem ter importantes papéis no desenvolvimento do DM1. PTPN2 aparentemente previne a apoptose das células beta controlando a ativação do STAT1, enquanto MDA5 pode regular o ataque imune local através da diminuição no recrutamento e ativação das células do sistema imune. / In type 1 diabetes (T1D) several genes and environmental factors, such as viral infections, interact to trigger a chronic autoimmune assault against the insulin-producing pancreatic beta cells. During this process beta cells have an important role in maintenance/amplification of this autoimmune response via a cross-talk with the immune system. In recent years the development of high-throughput techniques for searching new genetic variants significantly increased the number of known genes potentially contributing for T1D. To clarify how these new candidate genes modify pancreatic beta responses to proinflammatory mediators and viruses, we used data from our previous array studies and an online beta cell database (www.t1dbase.org) to select candidate genes that are expressed in beta cells and modified by cytokines or the viral by-product double-stranded RNA (dsRNA). Two genes were identified, PTPN2 and MDA5, and further studied in this thesis. PTPN2 is a protein tyrosine phosphatase with several targets including STAT1, a key transcription factor involved in beta cell death. We confirmed at mRNA and protein levels the expression of PTPN2 in a beta cell linage (INS-1E), primary FACS-purified rat beta cells and human islets. Exposure to cytokines or to intracellular dsRNA increased PTPN2 expression. Knockdown of PTPN2, by using specific small interference (si)RNAs, exacerbated beta cell apoptosis after treatment with a combination of cytokines (interleukin-1! (IL-1!) + interferon-" (IFN-")) or intracellular dsRNA, and converted IFN-" alone in a pro-apoptotic stimulus. Importantly, PTPN2 silencing amplified STAT1 phosphorylation. The double knockdown of PTPN2 and STAT1 protected beta cells against cytokine-induced apoptosis, suggesting that PTPN2 acts as a negative regulator of the pro-apoptotic transcription factor STAT1. Knocking-down PTPN2, however, did not affect to any major extent the expression of cytokines and chemokines. The second candidate gene, MDA5, is an helicase involved in recognition of intracellular viral nucleic acids. Since MDA5 works as a receptor for detection of viral infection, this gene was only evaluated in the context of the viral mimetic dsRNA. Transfection of INS-1E cells and FACSpurified rat beta cells with dsRNA significantly upregulated the mRNA expression of MDA5. The silencing of MDA5 and RIG-I (another helicase involved in recognition of intracellular dsRNA) did not modify dsRNA-induced apoptosis. On the other hand, the knockdown of MDA5, but not of RIG-I, decreased the expression of several cytokines/chemokines in beta cells exposed to intracellular dsRNA. In conclusion, our data suggest that these two candidate genes may have important roles in the development of T1D via their actions at the beta cell level. PTPN2 seems to prevent beta cells apoptosis by controlling STAT1 activation, while MDA5 might regulate the local autoimmune assault via decreasing recruitment and activation of immune cells.
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Fatores psicossociais associados ao controle glicêmico de jovens com diabetes tipo 1 e sua incorporação em intervenções educacionais online / Psychosocial factors associated with glycemic control in youth with type 1 diabetes and its incorporation into online educational interventions

Santos, Fábio Roberto Munhoz dos [UNIFESP] January 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:46:33Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Introdução - A necessidade do controle adequado da diabetes e um consenso global. O controle inadequado da Diabetes Melittus Tipo 1 (DM1) se relaciona com varias complicacoes clinicas. Ha evidencias de que fatores como a depressao e a resiliencia desempenhem um papel significativo no controle glicemico de pacientes com DM1. Nestes pacientes, intervencoes educacionais podem facilitar o controle adequado e reduzir o surgimento das complicacoes clinicas. Objetivos u Investigar a associacao do controle glicemico (hemoglobina glicada u HbA1c) aos seguintes fatores: conhecimento sobre diabetes, ansiedade, depressao, resiliencia e esperanca. E tambem investigar a incorporacao desses fatores em duas modalidades de intervencoes educacionais online. Metodos - Foram incluidos no estudo 114 adolescentes diagnosticados com DM1, atendidos no Centro de Diabetes do Hospital São Paulo, UNIFESP. Foram colhidos os valores dos exames da HbA1c e aplicados os seguintes questionarios: DKNA (conhecimento sobre diabetes); HADS (ansiedade e depressao; RS (resiliencia); e HHI (esperanca). Os sujeitos incluidos foram randomizados em 3 grupos: grupo controle (38 pacientes); grupo intervencao na plataforma Moodle (38 pacientes); e grupo intervencao em uma rede social online (38 pacientes). Resultados u O presente estudo nao encontrou correlacao significativa entre o questionario de conhecimento sobre diabetes (DKNA) e os valores da HbA1c. Em um modelo de regressao linear multipla, as seguintes variaveis apresentaram uma associacao significativa com a HbA1c: depressao (p = 0,007); resiliencia (p = 0,007); e esperanca (p = 0,018). A intervencao baseada na rede social online teve um numero de acessos significativamente maior em relacao ao Moodle (p=0,002). Conclusao - A depressao esta associada a um controle glicemico inadequado (altos valores da HbA1c). Os resultados fornecem evidencias de que niveis elevados de esperanca e de resiliencia estao associados com um melhor controle glicemico (baixos valores de HbA1c) e sugerem que as abordagens sobre resiliencia e esperanca devam ser consideradas em intervencoes voltadas para o adequado controle glicemico de jovens com DM1. As redes sociais online podem ser ferramentas uteis e promissoras para veiculacao dessas intervencoes. / INTRODUCTION: The need for an adequate diabetes control is a global consensus. Inadequate control of Diabetes Mellitus type 1 (DM1) is related to several medical complications. Evidence suggests that factors such as depression and resilience play a significant role in the glycemic control of DM1 patients, and that efficient intervention may reduce the incidence of clinical complications. OBJECTIVES: To investigate the relations between glycemic control (Glycated Hemoglobin –HbA1c) and the following: knowledge about diabetes, anxiety, resilience and hope; also to investigate the adding of these factors to two different kinds of online educational interventions. METHODS: 114 adolescents diagnosed with DM1 and followed by the Diabetes Center at Hospital São Paulo, UNIFESP, were included in this study. Results of HbA1c exams were collected and applied to the following questionnaires: DKNA (knowledge about diabetes); RS (resilience); HHI (hope) and HADS (anxiety and depression). The subjects included were randomly distributed in three group: A control group (38 patients); a Moodle intervention platform group (38 patients); and a Social Network intervention group (38 patients) RESULTS: the present study found no significant correlation between the diabetes knowledge questionnaire (DKNA) and HbA1c values. In a multiple linear regression model, the following variables presented significant association with HbA1 results: depression (p = 0.007); resilience (p = 0.007); and hope (p = 0,018). The online social network–based intervention had a significantly higher number of accesses, when compared to Moodle (p = 0,002). CONCLUSION: Depression is associated with an inadequate glycemic control. The results provide evidence to support that high levels of resilience and hope are associated with a better glycemic control (low HbA1c values), and to suggest that approaches involving resilience and hope must be considered when setting up interventions aimed at adequate glycemic control by young subjects with DM1. Online social networks seem to be useful and promising tools to convey these interventions. / FAPESP: 2010 / 51872-0 / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Controle glicêmico e auto percepção do grau de adesão à insulina em pacientes com diabetes tipo 1 no Brasil

Ribeiro, Carine de Sousa Andrade January 2016 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2016-10-10T16:14:21Z No. of bitstreams: 1 Carine de Sousa Andrade Ribeiro Controle glicemico....pdf: 2273256 bytes, checksum: e1b6ca7883448988e46bc68525e65b0b (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2016-10-10T16:22:34Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Carine de Sousa Andrade Ribeiro Controle glicemico....pdf: 2273256 bytes, checksum: e1b6ca7883448988e46bc68525e65b0b (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-10T16:22:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Carine de Sousa Andrade Ribeiro Controle glicemico....pdf: 2273256 bytes, checksum: e1b6ca7883448988e46bc68525e65b0b (MD5) Previous issue date: 2016-06-10 / CAPES e Pfizer / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / Introdução: Apesar dos avanços no manejo do diabetes mellitus tipo 1 (DM1), 60% a 90% dos pacientes apresentam controle glicêmico inadequado e 10% a 30% relatam baixa adesão à insulina. Os objetivos dessa tese foram identificar fatores associados à elevada concentração de hemoglobina glicada (HbA1c) e à uma melhor percepção da adesão à insulina em pacientes com DM1 em dez cidades de grande porte no Brasil. Métodos: Foi realizado um estudo de corte transversal, multicêntrico, com pacientes ≥18 anos, com diagnóstico médico de DM1, atendidos em centros de saúde. Dados sócio demográficos, comportamentais, clínicos, de conhecimento sobre o diabetes e satisfação com o tratamento foram obtidos por meio de entrevistas. A HbA1c foi dosada para todos os participantes. Considerou-se controle glicêmico inadequado quando HbA1c >7,0%. A auto percepção da adesão à insulina foi analisada em 3 categorias: regular/ruim, boa e excelente. Modelos multivariados hierarquizados de regressão linear foram utilizados para identificar fatores associados à elevada concentração de HbA1c e modelos multivariados de regressão multinomial foram usados para identificar fatores associados a adesão à insulina. Resultados: Dentre os 979 pacientes estudados, 63% eram do sexo feminino e a média da idade foi de 40 anos (DP:14,56). A média da HbA1c foi 9,4% (DP: 2,2) e 89,6% dos pacientes tinham controle glicêmico inadequado. No último ano não ter participado de aula/palestra sobre diabetes, não realizar consultas médicas em consultório particular e não ter dosado a HbA1c, além da baixa escolaridade e percepção regular/ruim da adesão à dieta e à insulina, foram fatores independentemente associados a elevadas concentrações de HbA1c. A auto percepção da adesão à insulina foi a variável mais fortemente associada ao aumento da HbA1c (β=1,385, IC95%:0,764; 2,007). Adesão à insulina regular/ruim, boa e excelente foi reportada por 5,8%, 15,1% e 79,1% dos pacientes, respectivamente. Idade entre 30 a 49 anos, sexo feminino, baixa escolaridade, adesão boa ou excelente à dieta, satisfação com o tratamento atual, dosagem de HbA1c no último ano, acompanhamento médico com endocrinologista, monitoramento regular da glicemia e mais de 10 anos de doença foram independentemente associados à percepção boa ou excelente da adesão à insulina. Conclusão: Embora somente 5,8% dos pacientes relatassem percepção regular/ruim da adesão à insulina, aproximadamente 90% dos pacientes tinham HbA1c >7,0%. Os achados sugerem que fatores comportamentais, de acesso à informação e à assistência qualificada parecem ser determinantes do controle glicêmico e da adesão à insulina. Assim, programas de controle do diabetes devem abranger ações multifatoriais que incluam educação em saúde e importância da adesão à insulina e do bom controle glicêmico em pacientes com DM1 no Brasil. / Introduction: Despite advances in managing diabetes mellitus type 1 (DM1), 60% to 90% of patients have poor glycemic control and 10% to 30% reported low adherence to insulin. The objectives of this thesis was to identify factors associated with high levels of glycated hemoglobin (HbA1c) and a better understanding of adherence to insulin in patients with type 1 diabetes in Brazil. Methods: We conducted a cross-sectional, multicenter study, with patients ≥18 years old, diagnosed with type 1 diabetes treated at health centers in 10 cities in Brazil. We obtained sociodemographic, behavioral and clinical data, knowledge about diabetes and satisfaction with treatment through interviews. We measured HbA1c for all participants. It was considered inadequate glycemic control when HbA1c >7.0%. We analyzed self-perception of adherence to insulin in three categories: fair/poor, good and excellent. Multivariate linear regression models were used to identify hierarchical factors associated with HbA1c levels and multivariate models multinomial regression were used to identify factors associated with adherence to insulin. Results: Among the 979 patients studied, 63% were female and the average age was 40 years (SD: 14.56). The mean HbA1c was 9.4% (SD: 2.2) and 89.6% of patients had inadequate glycemic control. Last year did not participate in class/lecture on diabetes, not to visit a doctor in private practice and not have dosed HbA1c, as well as low education and perception poor adherence to diet and insulin, were factors independently associated with higher levels HbA1c. Self-perception of adherence to insulin was the variable most strongly associated with increased levels of HbA1c (β = 1.385, 95% CI: 0.764, 2.007). We reported adherence to fair/poor, good and excellent insulin by 5.8%, 15.1% and 79.1% of patients, respectively. Age between 30-49 years old, female, low education, good adhesion and excellent diet, satisfaction with current treatment, HbA1c measurement in the last year, medical follow-up with an endocrinologist, regular monitoring of blood glucose and more than 10 years of disease were independently associated with good or excellent perception of adherence to insulin. Conclusion: Although only 5.8% of patients to report fair/poor perception of adherence to insulin approximately 90% of patients had HbA1c >7.0%. Our findings suggest that behavioral factors, access to information and qualified assistance appear to be determinants of glycemic control and adherence to insulin. Thus, diabetes control programs should cover multifactorial actions include health education and the importance of adherence to insulin and good glycemic control in patients with type 1 diabetes in Brazil.

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