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Sífilis gestacional: fatores de risco sociodemográficos, comportamentais e assistenciais

MACÊDO, Vilma Costa de 18 August 2015 (has links)
Submitted by Haroudo Xavier Filho (haroudo.xavierfo@ufpe.br) on 2016-03-29T19:03:03Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Doutorado_POSCA_VilmaMacedo_2015.pdf: 2539315 bytes, checksum: f902199f34f31cb9dbedb12dc56463ff (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-29T19:03:03Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Doutorado_POSCA_VilmaMacedo_2015.pdf: 2539315 bytes, checksum: f902199f34f31cb9dbedb12dc56463ff (MD5) Previous issue date: 2015-08-18 / CNPq / FACEPE / A sífilis gestacional é uma doença infecciosa, transmitida verticalmente, e está associada a diversos desfechos negativos na gravidez que são evitáveis quando detectada e tratada de forma precoce. As recomendações atuais para o controle da sífilis reforçam a necessidade de priorizar intervenções globais em prevenção, diagnóstico e tratamento oportuno com atenção a grupos populacionais mais expostos. O objetivo desta tese foi estudar os fatores que influenciam a ocorrência e o tratamento para sífilis em mulheres atendidas em sete maternidades públicas do Recife – PE. O documento foi estruturado nos seguintes capítulos: revisão da literatura, método, resultados apresentado sob a forma de dois artigos originais, considerações finais e recomendações. O estudo foi desenvolvido a partir de uma pesquisa mais abrangente, do tipo caso-controle, que recrutou 1.206 mulheres a partir da admissão nas maternidades, conforme local de residência e resultado do exame de VDRL (Venereal Disease Research Laboratory). Para cada resultado de VDRL reagente sob qualquer titulação, buscavam-se, na sequência posterior de ordem de admissão, duas com resultados de VDRL não reagentes, durante os anos de 2013/2014. O primeiro artigo analisou os fatores de risco sociodemográficos, comportamentais e de assistência à saúde relacionados à ocorrência de sífilis em mulheres residentes e atendidas em maternidades públicas da cidade do Recife – PE. Utilizou-se um delineamento do tipo caso-controle que considerou o resultado da sorologia ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay). A amostra foi constituída de 561 mulheres, das quais 239 eram reagentes (casos) e 322 eram não reagentes (controles) ao ELISA. Os resultados mostraram que os fatores de risco à sífilis gestacional estavam relacionados a menor escolaridade, ausência de acesso ao telefone, religião católica, ocorrência de quatro ou mais gestações, maior número de parceiros sexuais nos últimos doze meses, início do uso de drogas antes dos dezoito anos, assim como à utilização de drogas ilícitas pelo companheiro. Além destes, ao número insuficiente de consultas ao pré-natal e ao relato de história anterior de infecção sexualmente transmissível. O segundo artigo teve como objetivo caracterizar o perfil sociodemográfico, reprodutivo e assistencial segundo a situação do pré-natal, o registro do VDRL e o tratamento para sífilis em mulheres admitidas em maternidades públicas de uma capital do Nordeste do Brasil, entre 2013 e 2014. Trata-se de um estudo transversal, com uma amostra de 1.206 mulheres residentes em Pernambuco nos anos de 2013/2014. Os resultados evidenciaram entraves para o controle da transmissão vertical da sífilis. Do total, 91,3% das mulheres realizaram o pré-natal. O registro do VDRL no cartão de pré-natal estava ausente em 23,9% e destas, a maior parte iniciou o acompanhamento no último trimestre da gestação. O pré-natal não se mostrou efetivo na prevenção e rastreio da sífilis, uma vez que 34,1% apresentaram-se reagentes ao VDRL na admissão à maternidade. Entre as mulheres não tratadas para sífilis no pré-natal, apenas 57,7% e 46,2% cumpriram as recomendações de iniciar o acompanhamento no primeiro trimestre gestacional e realizar seis ou mais consultas, em contraste com as que receberam tratamento com valores de 70% para as duas situações, respectivamente. A ocorrência da sífilis na gestação está associada ao baixo nível de escolaridade, a piores condições socioeconômicas, a comportamentos de maior vulnerabilidade e acompanhamento pré-natal insatisfatório. Notou-se, também, obstáculos no diagnóstico e tratamento da sífilis durante o pré-natal, tornando ainda mais complexo o controle nessa população. / Gestational syphilis is an infectious disease transmitted vertically. It is associated with many negative outcomes during pregnancy, which can be avoided when the disease is detected and treated early. The current recommendations for controlling syphilis reinforce the need of prioritizing global preventive interventions, diagnosis, and timely treatment, paying special attention to more exposed groups. The objective of this thesis was to study the factors that influence the occurrence of syphilis and its treatment in women attending seven public maternity hospitals in Recife – PE. The document was structured into the following chapters: literature review, method, results presented in the form of two original articles, final considerations, and recommendations. The study was developed from a more comprehensive case-control study, which recruited 1,206 women during hospital admission according to their address and Venereal Disease Research Laboratory (VDRL) test. For every woman recruited with a positive VDRL test result regardless of titer, two consecutive women with negative VDRL test results were recruited by order of admission during 2013 and 2014. The first article analyzed the sociodemographic, behavioral, and health care risk factors related to the presence of syphilis in women from Recife/PE attending the city’s maternity hospitals. A case-control design took into account the result of the Enzyme-Linked Immunosorbent Assay test. The sample consisted of 561 women, of which 239 were ELISA positive (cases) and 322 were ELISA negative (controls). The results showed that the risk factors for gestational syphilis were related to lower education level, no access to a telephone, being Catholic, occurrence of four or more pregnancies, higher number of sexual partners in the last twelve months, illicit drug use before age 18 years, illicit drug use by partner, inadequate number of prenatal care visits, and a reported history of sexually transmitted diseases. The second article aimed to characterize the sociodemographic, reproductive, and health care profile according to prenatal care adequacy, VDRL records, and treatment for syphilis of women attending public maternity hospitals in a state capital in the Brazilian Northeast between 2013 and 2014. The cross-sectional study included 1,206 women from Pernambuco recruited between 2013 and 2014. The results evidenced obstacles for controlling vertical syphilis transmission. In total, 91.3% of the women received prenatal care. The VDRL test result was not recorded in 23.9% of the prenatal care cards and most of these women began prenatal care during the last trimester of pregnancy. Prenatal care did not effectively prevent and screen syphilis since 34.1% of the women had positive VDRL test result on hospital admission. Among women who did not receive treatment for syphilis during prenatal care, only 57.7% and 46.2% followed the recommendations to begin follow-up during the first trimester of pregnancy and to attend six or more visits. On the other hand, 70% of the women who received treatment began follow-up during the first trimester of pregnancy and attended six or more prenatal care visits. The occurrence of gestational syphilis is associated with low education level, low socioeconomic level, more vulnerable behaviors, and unsatisfactory prenatal care. Obstacles for controlling syphilis in this population were also present.
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Evolução histórica da transmissão vertical do HIV em Estado do nordeste brasileiro : 1990-2011 / History of transmission of HIV in a state from Northeast Brazil: 1990-2011

Lemos, Lígia Mara Dolce de 30 August 2013 (has links)
Introduction: the mother-to-child transmission is the main route of acquisition of HIV in children and the progressive increase of the epidemic in women of reproductive age significantly influences the epidemic in childhood. With the results of prophylaxis with antiretroviral, the possibility of transmission decreased considerably, but is still an important public health problem. Objective: to describe the time series of the clinical, epidemiological and laboratory of children born from mothers HIV positive or with AIDS in Sergipe and followed at referral center for STD / AIDS from January 1990 to December 2011. Methods: this is a retrospective cohort study. We recorded clinic and registry data from all HIV-infected pregnant women and exposed children from: notification system disorders (SINAN), file reference center for HIV / AIDS (CEMAR), referral maternity, system laboratory (SISCEL) and mortality system (SIM). The analyses were differentiated according to five specific objectives. At first, it was analyzed using the protocol AIDS clinical trial group (ACTG 076) in reference maternity HIV / AIDS for the period 1994-2010. We included HIV positive mothers from July 1994 to April 2010. In the second objective we did a prevalence survey to estimate the number of HIV positive pregnant using the capture-recapture method in the state of Sergipe in the period 1990-2011. The third was a retrospective cohort study to evaluate the risk factors associated with vertical transmission and the rate of mother to child transmission in Sergipe in the period 1990-2010. The fourth objective trends observed mortality in a cohort of children infected with HIV in the period 1993-2011. The fifth and last observed prevalence and risk factors for late diagnosis of HIV in infants exposed vertical transmission. Results: we identified 561 HIV-exposed children in the study period. Of these, 467 (83.24%) performed diagnostic test for HIV and 101 (18%) were infected by the virus. Of these, 467 (83.24) performed diagnostic test for HIV, 101 (18%) were infected, and 61 (10.8%) were still under investigation. In multivariate analysis of maternal factors for HIV infection in children, antiretroviral prophylaxis in children was a protective factor (aOR 0:07, 95% CI 0:01 to 0:41, p=0.003). Breastfeeding was marginally associated with increased chance of transmission (adjusted Odds Ratio [aOR] 4.52, CI 95% 0.78-0.17, p=0.092). The risk for breastfeeding over the study period was 91.0%, and transmission decreased from 91 per 100 live births before 1997 to 2 per 100 in 2011 following adoption of the prevention protocol. Of the 101 infected, twentyone children died with a median age at 4.3 years (IQR, 1.5-5.6 ears). In multivariable analysis, after adjusting for current treatment, the risk of death was 57% lower for children born after 2001 compared to those born before (adjusted relative risk [ARR] 0.43,IC95% 0.20-0.96, p <0.005). Lack of prenatal care (p=0.09) and breastfeeding (p=0.07) were marginally associated with late diagnosis. Was observed using the ACTG 076 was fully (during pregnancy, during delivery and after childbirth) utilized in only 31.8% of the participants. We estimate the population of HIV-seropositive pregnant women in the State of Sergipe between 2000 and 2010, using the capture-recapture method (CRC), that there were in total 1110 HIV seropositive pregnant women; therefore, 381 (34.3%) women were not captured by any of the three official systems registrations. Conclusion: the vertical transmission declined over the study period. Nevertheless, capitation of pregnant women and early initiations of preventive measures need to improve as soon as early HIV diagnosis in children for these populations to enjoy the benefit of the prophylactic and therapeutic/prophylactics measures including no infection, longer survival and better quality of life. / Introdução: a transmissão materno infantil, principal via de aquisição do vírus HIV em crianças e o aumento progressivo da epidemia nas mulheres em idade reprodutiva influenciam decisivamente a epidemia na infância. Com os resultados de profilaxia com antirretrovirais, a possibilidade de transmissão diminuiu consideravelmente, mas ainda constitui um problema relevante de saúde pública. Objetivo: descrever a série histórica da situação clínica, epidemiológica e laboratorial de crianças, filhas de mães soropositivas ao HIV ou com aids nascidas em Sergipe e acompanhadas no centro de referência em DST/Aids no período de janeiro de 1990 a dezembro de 2011. Métodos: Trata-se de uma coorte retrospectiva. Para compor o banco de dados, levantaram-se informações sobre nascimento e acompanhamento clínico no Sistema de Notificação de Agravos (SINAN), em arquivos do centro de referência em HIV/aids (CEMAR), em maternidade de referência, em sistema de exames laboratoriais (SISCEL) e em sistema de mortalidade (SIM). Os métodos para análise foram diferenciados de acordo com cinco objetivos específicos propostos. No primeiro, analisou-se uso do protocolo Aids Clinical Trial Group (ACTG 076) em maternidade de referência para HIV/aids no período de 1994 a 2010. No segundo realizou-se uma estimativa de gestantes HIV reagentes pelo método de captura e recaptura no estado de Sergipe no período de 1990-2011. O terceiro objetivo foi identificar fatores de riscos maternos para infecção pelo HIV em crianças expostas e a taxa de transmissão materno-infantil em Sergipe no período de 1990-2010. O quarto objetivo observou tendências de mortalidade em coorte de crianças infectadas pelo vírus HIV no período de 1993 a 2011. O quinto e último verificou prevalência e fatores de risco para diagnóstico tardio do HIV em crianças expostas por transmissão vertical. Resultados: foram identificadas 561 crianças expostas. Dessas, 467 (83,24) realizaram teste diagnóstico para HIV, constatando-se 101 (18%) infectadas e 61 (10,8%) ainda em investigação. Na análise multivariada sobre fatores maternos para infecção pelo HIV na criança, a profilaxia antirretroviral na criança foi um fator protetor (aOR 0.07, 95% CI 0.01-0.41, p=0,003). Amamentação foi marginalmente associada ao aumento da chance de transmissão vertical (aOR 4,52, Intervalo de Confiança [IC] 95% 0,78-26,17). A transmissão materno-infantil decresceu de 91% antes de 1997 para 2% em 2011, acompanhando o mesmo crescimento na adoção dos protocolos de prevenção. Das 101 infectadas, 21 morreram com a média de idade de 4,3 anos (IQR, 1,5-5,6 anos). O risco de morte foi 57% menor para crianças nascidas após 2001 quando comparadas com as nascidas antes (Risco relativo ajustado [aRR] 0,43; IC95% 0.20-0.96, p<0.05). Na análise sobre fatores de risco para diagnóstico tardio na coorte de 55 crianças infectadas no período de 2002 a 2011, 42(76,5%) foram diagnosticadas tardiamente, acima de 12 meses de idade. Foi observado o uso do protocolo ACTG 076 nas três fases (antirretroviral na gestação, durante e após o parto), sendo utilizado de forma completa somente em 31,8% dos participantes. Pelo método de captura e recaptura, estimou-se, para o período de 2000 a 2010, 1.110 gestantes, tendo sido observada subnotificação de 381 casos (34,3%) que não constavam nos sistemas oficiais de cadastramento dos pacientes. Conclusão: a transmissão vertical decresceu durante o período estudado, mas, apesar disso, captação de gestantes e iniciação precoce de profilaxia com antirretroviral necessitam ser melhoradas, assim como o diagnóstico precoce pelo HIV em crianças, para haver o benefício de medidas profiláticas e/ou terapêuticas e, consequentemente, sobrevida mais longa e melhor qualidade de vida.
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Situações que limitam a prevenção da transmissão vertical do HIV/AIDS em região do interior de São Paulo : estudo com abordagem quantitativa e qualitativa / Health service constraints related to the prevention of HIV/AIDS vertical transmission in a region of the state of São Paulo-Brazil : study with quantitative and qualitative approach methods

Feracin, Jussara Cunha Fleury 13 August 2018 (has links)
Orientadores: Ana Maria Segall Correa, Antonieta Keiko Kakuda Shimo / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-13T02:09:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Feracin_JussaraCunhaFleury_D.pdf: 1330727 bytes, checksum: 070897d55253d8c3248839454c7f0a06 (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: Constitui prioridade de pesquisa e intervenção no Brasil a transmissão vertical do vírus HIV, infecção que tem aumentado entre as mulheres em idade fértil, resultando em progressiva redução na relação homem/mulher. O objetivo deste trabalho é analisar as ações de prevenção da transmissão vertical do vírus da AIDS durante o pré-natal, parto e puerpério, bem como as ações de vigilância epidemiológica, entre as mulheres grávidas soropositivas ao vírus HIV, residentes em um município do interior do estado de São Paulo. Trata-se de estudo realizado em duas fases, com abordagem quantitativa na primeira e qualitativa na segunda. Na primeira, descreve-se a situação epidemiológica dos 11 municípios pertencentes àquele Departamento, no período de janeiro de 2000 a dezembro de 2005, partindo-se das notificações e das fichas epidemiológicas de 112 gestantes portadoras do vírus HIV e das crianças nascidas destas gestações. As informações referem-se à idade das mulheres, local de sua moradia, momento de identificação da infecção, local e data do parto, além daquelas relativas aos procedimentos assistenciais terapêuticos e profiláticos. Na abordagem qualitativa, ou seja, na segunda fase foram realizadas entrevistas nas quais foi utilizado um roteiro padronizado e pré-testado com enfermeiros e médicos que prestam atendimento às gestantes e parturientes nas Unidades Básicas de Saúde e Hospital do município sede do Departamento Regional. Os resultados mostram, entre outras coisas, que todas as gestantes residiam em zona urbana, a maioria era branca (67,9%), de baixa escolaridade, sendo que mais de dois terços não haviam completado o primeiro grau e 42,9% tinham idade abaixo de 25 anos. Mais da metade conhecia seu status de soro-positividade antes da gravidez (53,6%) e para 10,7%, essa era a 2ª gravidez após o diagnóstico. Foram observadas falhas na profilaxia da transmissão vertical na gestação, parto e pós-parto. Nessa última intervenção, 17 mulheres não receberam AZT intravenoso e três recém-nascidos não fizeram profilaxia com AZT oral e outros três iniciaram a profilaxia 24 horas depois do parto. A estimativa de transmissão vertical do HIV foi de 4,5%. Na etapa qualitativa, foi observado que as solicitações de exames anti-HIV eram rotina estabelecida no pré-natal, não havendo, no entanto, aconselhamento pré e pósteste. No momento que antecede o parto, é sempre solicitado teste rápido. A necessidade da profilaxia, a indicação do parto cesariano e a inibição da lactação são de conhecimento dos profissionais, porém, esses profissionais não referem à forma como manejam essas intervenções. Conforme dados epidemiológicos resultantes desta pesquisa, algumas atitudes relacionadas à assistência às gestantes HIV positivas e a seus filhos não atendem as recomendações do Ministério da Saúde para a redução da transmissão vertical e as falas dos profissionais reforçam a necessidade de programas de capacitação e treinamentos na forma de educação continuada sobre o assunto para alcançar o objetivo proposto nas diretrizes nacionais de saúde / Abstract: A priority for public health research and intervention in Brazil is the vertical transmission of the AIDS virus, which has increased among women of reproductive age, resulting in a decreasing male/female ratio. The objective of this study is to analyze actions to prevent the vertical transmission of the AIDS virus during pregnancy, childbirth, and postpartum period, as well as the actions of epidemiological monitoring, of HIV-positive pregnant women residing in a city in the interior of the state of São Paulo. The study has two phases, one quantitative and the other qualitative. The first phase consisted of a descriptive study of the epidemiological situation in 11 municipalities pertaining to the Department of Health in the period from January, 2000, to December, 2005, based on epidemiological notifications and case records of HIV-positive pregnant women and the children resulting from those pregnancies. Information collected included the women's age, residence; time the HIV infection was identified, locale and date of delivery, as well as data on therapeutic and prophylactic care procedures. In the qualitative phase of the study, semi-structured interviews were conducted with nurses and physicians working in Primary Health Care Units and hospitals in the city where the Regional Health Department is located and, who provide care to the pregnant women and newborns. All the pregnant women reside in the urban area, most are White, with low educational levels, and 42.9% were less than 25 years old. More than half were aware of their HIV-positive status before becoming pregnant, and 10.7% of these were in their second pregnancy after having been diagnosed. Errors were observed in prophylactic procedures to prevent vertical transmission during pregnancy, during childbirth, and post-partum. With reference to the latter, 17 women were not given intravenous AZT, three newborns were not given AZT orally, and an additional three initiated prophylaxis 24 hours postpartum. The estimated vertical transmission of HIV was 4.46%. In the qualitative phase, it was observed that requests for anti-HIV tests were routine in pre-natal care, but with no counseling provided before or after the test. A rapid test is routinely requested at the moment just before childbirth, but there are no institutional standardized procedures that obligate staff to follow the recommendations that come with the test. The need for prophylaxis, cesarean birth, and inhibition of lactation are known by the professionals, however they do not refer to the way they normally deal with those procedures with the women. It was also observed that pediatricians deal better than other professionals with patients diagnosed as HIV-positive. The observed failures in health care and epidemiological surveillance for HIV-positive pregnant women and for their children confirm that the Ministry of Health HIV/AIDS protocols were not always followed by the health professionals, which shows the needs for continuing education, as they themselves pointed out / Doutorado / Saude Coletiva / Doutor em Saude Coletiva
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Significações psicossociais do diagnostico de HIV e do impedimento da amamentação para as gestantes : um estudo clinico-qualitativo / Psychosocial meanings of the HIV diagnosis and the impossibility of breasfeeding for pregnant womem : a clinical-qualitative study

Bellini, Nara Regina 26 August 2008 (has links)
Orientadores: Egberto Ribeiro Turato, Helaine Maria Besteti Pires Mayer Milanez / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-11T18:39:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Bellini_NaraRegina_M.pdf: 345612 bytes, checksum: 06749de2ce8b9c10bce4ef15fa39ed1c (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: O objetivo geral deste estudo foi interpretar as significações psicossociais relatadas pelas mulheres no momento da descoberta da infecção pelo HIV na gestação, durante consulta de pré-natal especializado no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher da Universidade Estadual de Campinas (Caism/UNICAMP). Os objetivos específicos foram conhecer as angústias e conflitos gerados após a informação sobre a presença da infecção pelo HIV, e discutir os significados da maternidade e a impossibilidade do aleitamento materno no contexto da infecção pelo HIV. Sujeitos e Métodos: Estudo exploratório, na particular abordagem Clínico-Qualitativa. A amostra de sujeitos foi construída pela técnica de saturação de dados, através de entrevista semidirigida de questões abertas. O grupo de sujeitos foi composto por gestantes com 22 a 31 anos de idade, entre 15 e 38 semanas de gestação, e que receberam o diagnóstico de HIV no início da gestação, sendo a maioria multípara, com situação conjugal estável e ocupação do lar. Resultados e Discussão: Nas falas destas mulheres ficou evidente que o momento da revelação do diagnóstico de HIV durante a gestação é carregado de intensas emoções, seguidas de fantasias e sentimentos conflitantes, com resistência da aceitação dos mesmos e medo intenso da transmissão vertical, mesmo sabendo que, utilizando a terapia anti-retroviral, a chance de infectar o bebê seria mínima. Emergiram também sentimentos de angústia e estigma relacionados ao impedimento da amamentação. Considerações Finais: Acreditamos que estar grávida na presença da infecção pelo HIV exige um duplo trabalho de redefinição subjetiva, na medida em que a mulher precisa se reconhecer como mãe e como portadora do HIV. Os resultados apontam que essas mulheres se deparam com circunstâncias adversas que envolvem o desejo de amamentar e, ao mesmo tempo, preservar a saúde de seus filhos / Abstract: Objectives - The general purpose of this study was to interpret psycho-social conceptions reported by women as they discover an HIV-infection during prenatal care at a specialized facility in a Woman's Health Center (Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher) of the University of Campinas (Caism/UNICAMP). Specific objectives were to recognize conflicts and afflictions generated after receiving an HIV diagnosis and discuss meanings of motherhood and proscription of breastfeeding in the setting of HIV infection. Methods: Exploratory study conducted in a clinical-qualitative way; the sample size was defined by the saturation of collected information. The sample was composed of recently diagnosed HIVinfected pregnant women (ages from 22 to 31 years, gestational ages from 15 to 38 weeks, mostly multiparous, housewives, and reporting stable relationships. Results and Discussion: From the analyzed data, it became clear that the experience of a newly found HIV infection diagnosis during pregnancy gives rise to intense emotions, fantasies and conflicted feelings, along with resistance in accepting emotions and great fear of mother-to-child transmission of HIV, even in face of minimal risks achievable by antiretroviral prophylaxis. Also emerged feelings of affliction and stigmatization related to suppression of breastfeeding. Final Considerations: We believe that pregnancy in the setting of HIV infection demands double amounts of effort in redefining one's self, in the sense that the woman must acknowledge herself as both a mother and a carrier of HIV. Results show that these women are faced with adverse circumstances involving the desire to breastfeed and, concomitantly, to preserve the health of their children / Mestrado / Ciencias Medicas / Mestre em Tocoginecologia
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Prevalência de infecções de transmissão vertical: toxoplasmose, rubéola, hepatite B, sífilis, infecção pelo citomegalovirus e pelo vírus da imunodeficiência humana em gestantes atendidas em Caxias, Maranhão / Prevalence of infection of vertical transmission: toxoplasmosis, rubella, hepatitis B, syphilis, and cytomegalovirus infection by human immunodeficiency virus in pregnant women in Caxias, Maranhão

Câmara, Joseneide Teixeira 30 May 2014 (has links)
Submitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2015-03-24T17:25:34Z No. of bitstreams: 2 Tese - Joseneide Teixeira Câmara - 2014.pdf: 2654661 bytes, checksum: 45d6b37146cb1b9be595aa54c97b9a6a (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2015-03-24T17:27:34Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese - Joseneide Teixeira Câmara - 2014.pdf: 2654661 bytes, checksum: 45d6b37146cb1b9be595aa54c97b9a6a (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-24T17:27:34Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese - Joseneide Teixeira Câmara - 2014.pdf: 2654661 bytes, checksum: 45d6b37146cb1b9be595aa54c97b9a6a (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2014-05-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The vertical transmission of infection from mother to child, and may increase morbidity and mortality of both mother and child, when not diagnosed and by suitably dealest, causing a serious public health problem. This study aimed to estimate the prevalence of antibodies to toxoplasmosis, rubella, cytomegalovirus, hepatitis B, syphilis and HIV among pregnant women in Caxias, Maranhão, Brazil and identify the main factors associated with seropositivity for Toxoplasma gondii infection in pregnant women attending two referral centers Caxias, MA. Descriptive, observational, cross-sectional study of 561 pregnant women who received prenatal care at two clinics reference to prenatal high risk in the period July 2011 to December 2012, the outpatient clinics of Maternity Carmosina Coutinho (MCC) and the Specialized Center for Maternal and Child Care (CEAMI). Serological tests for toxoplasmosis, rubella, cytomegalovirus, hepatitis B were performed by a laboratory conveniado to the municipality by the same trained technician, and for syphilis and HIV were performed in the Counseling and Testing Center (ATC) in the city laboratory. And a small sample of whole blood from five pregnant IGM reagent for Toxoplasma gondii and their respective newborns was processed at the Institute of Tropical Pathology and Public Health in the Department of Parasitology UFG for performing Polymerase Chain Reaction (PCR). Statistical analysis was performed using SPSS version 20.0 Windows, using the chi-square tests of association and Odds Ratio (95%CI), considering a significance level of 5%. It was found to be positive for HIV was 0.4%, 2.0% syphilis, rubella and cytomegalovirus IgG reactivity were 93.6% and 87.8% respectively without reactive IgM, HBsAg was negative for all pregnant women in the sample tested. Regarding toxoplasmosis in 437 (77%), 124 susceptibility (22.1%) and 5 (0.9%) women with active infection. Found no significant association between toxoplasmosis susceptibility and age, location, income, education, sewerage, number of pregnancies and gestational age. Variables with significant association (p≤0.05) were seropositive pregnant women who are multiparous (p=0.036), living with dogs stuck at home (p=0.001), and consumption of raw kibbeh (p=0.036). The frequency of seropositivity of these infectious diseases of vertical transmission in pregnant women seen at antenatal care in the city of Caxias-MA is considered high, but are similar to those described in other regions of Brazil. Pregnant women who are multiparous who perform consumption of raw kibbeh and live with dogs that do not wobble on the street, had more chance of becoming infected with Toxoplasma gondii, thus guidance on primary prevention measures and quarterly serological monitoring should be strengthened these infections of pregnant women, since it is important to identify and/or prevent congenital infection measured. / A transmissão vertical das infecções da mãe para o filho e pode aumentar a morbimortalidade do binômio mãe-filho. Quando não diagnosticadas e tratadas adequamente, e ocasionam um sério problema de saúde pública. Este estudo objetivou estimar a soroprevalência de anticorpos para toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, hepatite B, sífilis e HIV entre gestantes em Caxias, Maranhão, Brasil e identificar os principais fatores associados à soropositividade para o Toxoplasma gondii (T. gondii) em gestantes atendidas em dois centros de referência em Caxias–MA. Estudo descritivo, observacional, transversal, com 561 gestantes que realizaram a assistência pré-natal em dois ambulatórios de referência para pré-natal de alto risco, no período de julho de 2011 a dezembro de 2012, nos ambulatórios da Maternidade Carmosina Coutinho (MCC) e no Centro Especializado de Assistência Materno-Infantil (CEAMI). Os testes sorológicos de toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, hepatite B foram realizados por um laboratório conveniado ao município, e para sífilis e HIV foram realizadas no laboratório do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) do município. Uma amostra de sangue total das cinco gestantes IGM reagente para o T. gondii e de seus respectivos recém-nascidos foi processada no Instituto de Patologia Tropical e Saúde Publica da UFG no Setor de Parasitologia para a realização de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). A análise estatística foi realizada com o programa SPSS versão 20.0 Windows, usando os testes de associação qui-quadrado e Odds Ratio (IC95%), considerando-se o nível de significância de 5%. Constatou-se que a soropositividade para HIV foi de 0,4%, sífilis 2,0%, rubéola e citomegalovírus a reatividade de IgG foram de 93,6% e 87,8% respectivamente sem IgM reativa, HBsAg foi não reagente para todas as gestantes da amostra. Em relação ao T. gondii 437 (77,9%) foram soropositivas, a susceptibilidade em 124 (22,1%) e 5 (0,9%) gestantes com infecção ativa. Não foi observada associação significativa entre soropositividade para toxoplasmose e idade, procedência, renda, escolaridade, rede de esgotos, número de gestações e idade gestacional. As variáveis com associação significativa (p≤0,05) para soropositividade foram gestantes que são multigestas (p=0,036), convívio com cães presos em casa (p=0,001), e consumo de quibe cru (p=0,036). A frequência de soropositividade dessas doenças infecciosas de transmissão vertical em gestantes atendidas no pré-natal, no município de Caxias-MA é considerada alta, mas encontram-se semelhantes aos descritos em outras regiões do Brasil. As gestantes que são multigestas que realizam consumo de quibe cru e convivem com cães presos em casa, apresentaram mais chance de se infectar com o Toxoplasma gondii, assim, deve ser reforçada orientações sobre medidas de prevenção primária e o monitoramento sorológico trimestral dessas infecções às gestantes, uma vez que são medidas importantes para identificar e/ou prevenir as infecções congênitas.
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Jovens vivendo com HIV desde a infância: características clínicas e preditores de controle da infecção na transição de cuidado pediátrico para o de adultos / HIV-infected youths transitioning from pediatric to adult care: clinical characteristics and predictors of infection control

Freitas, Angela Carvalho 06 December 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: Crianças com infecção por HIV por transmissão perinatal ou adquirida nos anos 1980 e 90 começaram a ser transferidas da pediatria para ambulatórios especializados no cuidado de adultos ao final da primeira década dos anos 2000. A transição entre esses serviços para jovens com outras doenças crônicas é um momento crítico que pode estar associado a maior número de intercorrências clínicas, mas pouco há descrito sobre desfechos clínicos desfavoráveis nos pacientes infectados pelo HIV. MÉTODOS: Estudo de coorte retrospectiva, com inclusão de todos os jovens transferidos do Ambulatório de Infectologia Pediátrica para o Serviço de Extensão ao Atendimento de Pacientes com HIV/aids, ambulatório responsável pelo atendimento de jovens e adultos com HIV/aids, ambos do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, até dezembro de 2012. Foi realizado acompanhamento durante o período de transição, desde os 2 anos anteriores até 2 anos após a transferência entre serviços. Foram descritos o perfil sócio-demográfico e as características clínico-laboratoriais dos participantes no período do estudo. Além disso, foram realizados estudos comparativos dos parâmetros clínicos e laboratoriais dos jovens durante o seguimento nos dois serviços, análise de associações com a viremia do HIV e o status imunológico no momento de chegada ao serviço adulto e avaliação de possíveis fatores preditores dos desfechos clínico-laboratoriais durante o período da transição, com ajuste para possíveis confundidores. RESULTADOS: Durante o período estudado foram transferidos 41 jovens, com mediana de idade de 19 anos, 95% dos quais adquiriram HIV por transmissão vertical, 54% de mulheres, 73% de cor branca e escolaridade mediana de 12 anos. 59% dos jovens já havia iniciado a vida sexual e 4 (10%) estavam gestantes ou tinham parceiras em gestação. O nadir mediano de células CD4+ foi de 117/mm3, com mediana de 15 anos de uso de antirretrovirais e 89% com classificação de aids pediátrica (critério CDC) entre B2 e C3. Na chegada ao SEAP a mediana de células CD4+ foi de 250/mm3 e viremia por HIV foi >= 400cp/ml em 51% dos jovens. Registros de baixa adesão ao tratamento foram relatados no prontuário de 54% dos jovens e 34% apresentou adoecimento relacionado à aids nos últimos 2 anos no ICr. Durante o período da transição a adesão inadequada (aferida por registro de prontuário, retirada de medicamentos antirretrovirais na farmácia ou falta em consultas) foi superior a 70% em ambos os serviços. Contudo, a carga viral mediana teve redução progressiva (3,72 para 1,95 log10 cópias/ml) e a mediana do número de células CD4+ elevou-se ao final do seguimento (289 para 376/mm3). A incidência de adoecimentos relacionados à aids e de hospitalizações foi semelhante em ambos os serviços. No que se refere a fatores de risco associados a desfechos desfavoráveis, não foram encontrados fatores associados à pior adesão. Entretanto, identificou-se associação entre viremia por HIV no período de transição e menor nadir de células CD4+, uso de maior número de esquemas ARV na pediatria e adesão inadequada ao tratamento. Menor número de células CD4+ foi associado a menor nadir de células CD4+, adesão inadequada, maior carga viral do HIV, uso de efavirenz e a não ter o estudo como ocupação exclusiva durante o período de transição pediátrica. Quanto aos adoecimentos relacionados à aids, houve maior incidência entre os jovens com menor nadir de células CD4+ e menor número de células CD4+. Por fim, as hospitalizações foram associadas com adoecimentos relacionados à aids e com baixo nadir de células CD4+. Conclusão: Os jovens avaliados possuem histórico de imunodepressão grave e adoecimentos relacionados à aids, além de longo período de exposição aos antirretrovirais. Chegaram no serviço adulto com dificuldade de adesão ao tratamento, com controle insatisfatório da infecção pelo HIV, em plena vivência da sexualidade e com baixa inserção no mercado de trabalho ou no ensino superior. A transição entre os serviços não teve como impacto a piora na adesão ou nas características clínico-laboratoriais. No entanto, houve manutenção de alto percentual de jovens com viremia detectada e sem a restauração adequada da imunidade. Nesse sentido, há necessidade de atenção redobrada para ocorrência de eventos clínicos desfavoráveis durante esse período, principalmente entre os jovens com menor nadir de células CD4+ e número baixo de células CD4+ / INTRODUCTION: Children with perinatal HIV infection or infected in the 1980\'s and 1990\'s have been transitioning to adult care since late 2000´s. Among young adults with other chronic conditions, transition to adult care is a critical moment that can be associated with worsening disease control, but little is described on unfavorable outcomes among HIV-infected youths. METHODS: Retrospective cohort study, including all consecutive youths referred from pediatric to adult HIV care at Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo up to December 2012. Follow-up comprised the transition period between 2 years prior to 2 years after transition to adult care. We described socio-demographic and clinical characteristics of study participants during the study period. Furthermore, we compared clinical and laboratory variables observed during follow-up in pediatric and adult care, investigated factors associated with viral suppression and immune status at the first visit in the adult care setting, and studied predictors of clinical and laboratory outcomes over the transition period with adjustment for potential confounders. RESULTS: 41 youths were referred to adult HIV care during the study period, with median age of 19 years, 95% of whom acquired HIV infection through mother-to-child transmission; 54% were female, 73% were caucasian, with median schooling of 12 years. 59% reported having had sexual debut and 4 (10%) were either pregnant or had partners expecting a child. Median CD4+ cell nadir was 117/mm3, 15 years was the median time of antiretroviral use and 89% had pediatric CDC AIDS classification between B2 and C3. At the first laboratory assessment at the adult care service, median CD4+ count was 250/mm3 and HIV viremia was detectable for 51% of participants. Poor adherence was recorded in medical charts for 54% of youths and 34% had developed AIDS-related conditions during the last two years of follow-up at pediatric care. During the transition period, inadequate adherence (determined by either medical chart report, inadequate pharmacy withdrawal of antiretrovirals or missed medical appointments) was identified in 70% of the cohort, in both pediatric and adult services. Nonetheless, HIV viral load lowered progressively (median 3.72 to 1.95 log10 copies/ml) and median CD4+ count increased at the end of follow-up (289 to 376 cells/mm3). The incidence of AIDS-related conditions and hospitalizations was similar in pediatric and adult care services. Regarding predictors of unfavorable outcomes, we failed to find factors associated with poor adherence. However, we found association between HIV viral load during the transition period and lower CD4+ nadir, higher number of antiretroviral regimens during pediatric care and inadequate treatment adherence. Lower CD4+ count was associated with lower CD4+ nadir, poor adherence, higher HIV viral load, efavirenz use and with occupation other than being only a student during pediatric transition period. AIDS-related conditions were more frequent among youths with lower CD4+ nadir and lower CD4+ count. Finally, hospitalizations were associated with AIDS-related conditions and lower CD4+ nadir. CONCLUSIONS: Youths enrolled in this study had a history of poor immune status and AIDS-related illnesses, with prolonged exposure to antiretrovirals. At transition to adult care, they presented with important challenges in adherence to treatment, poor control of HIV infection, fully experiencing sexual life and with poor participation in the workforce or high school. The transition from pediatric to adult care services did not worsen adherence or clinical and laboratory outcomes. However, there was still a high percentage of youths with detectable HIV viral load and inadequate immune recovery. Therefore, providers should have increased attention to unfavorable outcomes during the transition period, particularly for youths with lower CD4+ nadirs and lower CD4+ counts
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Investigação de sífilis congênita no município de Itapeva (SP): fatores que podem interferir no diagnóstico e tratamento da sífilis na gestação / Investigation of congenital syphilis in Itapeva (SP): factors that may interfere with the diagnosis and treatment of syphilis during pregnancy

Silva Neto, Sergio Eleuterio da 11 September 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A continuidade das elevadas taxas de sífilis congênita (SC) no Brasil é preocupante, apesar do fácil diagnóstico e tratamento. Os objetivos deste estudo foram: descrever características sociodemográficas, clínico-laboratoriais, assistência ao pré-natal e terapêutica específica das gestantes com sífilis; descrever características clínico-laboratoriais, terapêutica específica e desfecho dos recém-nascidos expostos à sífilis; estimar taxa de incidência anual de SC; estimar frequência de SC entre os recém-nascidos e conceptos expostos; identificar fatores associados à ocorrência de SC entre os conceptos e recém-nascidos expostos. MÉTODOS: Estudo transversal com 149 gestantes com sífilis e 152 recém-nascidos / conceptos expostos, no município de Itapeva (SP), de janeiro de 2010 a dezembro de 2014. Os casos foram identificados pela Vigilância Epidemiológica (VE) e por busca ativa nas Unidades Básicas de Saúde, Centro Materno Infantil, Serviço de Ambulatório Especializado em Infectologia e Santa Casa de Misericórdia. Foi realizada coleta de dados das fichas de notificação de sífilis em gestante (SG) e SC e de prontuários das gestantes e recém-nascidos. Para avaliar a associação de SC com variáveis de interesse, foram calculadas razões de prevalência (RP) e IC95%. Na análise multivariada foi utilizado modelo de regressão de Poisson com variância robusta com nível de significância de p < 0,05. RESULTADOS: A média de idade das gestantes foi 24,3 anos. Oito gestantes não fizeram pré-natal, maioria iniciou pré-natal com idade gestacional <= 13 semanas, realizou mais de seis consultas e 97,2% realizou teste não treponêmico; 57% com resultado VDRL > 1:4. O diagnóstico de sífilis foi feito no momento do parto/curetagem em 11,4% das gestantes; no segundo trimestre da gravidez em 20,8% e no terceiro trimestre em 8,7%. Entre as 132 mulheres diagnosticadas durante a gestação, 77,2% recebeu tratamento adequado >= 30 dias antes do parto; 31,7% fizeram o VDRL mensal para controle de cura. Quanto aos parceiros, 48,3% foi tratado inadequadamente ou não tratado. Ocorreram dois abortos e três natimortos. Em relação aos 147 recém-nascidos vivos, 29,9% foram prematuros, 35,4% teve baixo peso e 51% apresentou sinais de SC ao nascer. Somente 132 recém-nascidos realizaram pelo menos um exame VDRL, com resultado positivo em 65,3%; 55,1% dos recém-nascidos receberam tratamento para sífilis, e a maioria (91,4%) iniciou tratamento no dia do nascimento. Ocorreram cinco óbitos por SC. O pesquisador confirmou 101 casos de sífilis congênita, dos quais 62 foram notificados à VE. Dez crianças apresentaram sequelas. As taxas de incidência de SC foram: 15,1/1.000 NV (2010); 12,1/1.000 NV (2011); 15,6/1.000 NV (2012); 9,1/1.000 NV (2013) e 22,3/1000 NV (2014). Na análise bivariada, tabagismo, <6 consultas pré-natal e idade gestacional >=14 semanas ao diagnóstico de sífilis foram associados à ocorrência de SC. No primeiro modelo da análise multivariada, a idade gestacional ao diagnóstico e o tabagismo foram independentemente associados à SC. No segundo modelo, idade gestacional ao diagnóstico, número de consultas no pré-natal e resultado do primeiro VDRL foram independentemente associados à ocorrência de SC. CONCLUSÃO: As taxas de incidência de SC encontradas pelo pesquisado foram maiores que as informadas pela VE. Os resultados sugerem subnotificação de SG e SC / INTRODUCTION: The continuity of high rates of congenital syphilis (CS) in Brazil is worrying, despite simple diagnosis and treatment. This study had the following objectives: To describe socio-demographic characteristics, clinical laboratory results, prenatal assistance and specific therapy of pregnant women with syphilis; To describe clinical-laboratory characteristics, specific therapeutics and outcome of newborns exposed to syphilis; To estimate annual incidence rate of CS; To determine CS frequency among newborns and proved conceptus; and To identify factors associated with the occurrence of CS between the conceptus and exposed newly born. METHODS: A cross-sectional study was carried out with 149 pregnant women with syphilis and 152 newborns / proved conceptus, in Itapeva (SP), from January 2010 to December 2014. Cases were identified by Epidemiological Surveillance (ES) and by active Basic Health Units, Maternal and Child Center, Specialized Clinic in Infectious Diseases and Santa Casa de Misericórdia. All data were collected from the records of syphilis notification in pregnant women and CS and the records of pregnant women and newborns. To assess the association of CS with variables of interest, prevalence, and 95% confidence interval were calculated. In the multivariate analysis, we used a Poisson Regression Model with robust variance with a significance level of p < 0.05. RESULTS: The mean age of pregnant women was 24.3 years. Eight pregnant women did not get prenatal exams, most started prenatal with gestational age <= 13 weeks, performed more than six medical appointments and 97.2% showed the non-treponemal test; 57% with VDRL result > 1: 4. The diagnosis of syphilis made at the time of childbirth / endometrial curettage was 11.4% of pregnant women; by the second trimester of pregnancy 20.8% and by the third quarter 8.7%. Among the 132 women diagnosed during pregnancy, 77.2% received adequate treatment >= 30 days before delivery; 31.7% did the monthly VDRL for cure control. As for the partners, 48.3% were treated improperly or untreated. There were two miscarriage and three stillbirths. Regarding the 147 live births (LB), 29.9% were premature, 35.4% were underweight, and 51% presented signs of CS at birth. Only 132 newborns performed at least one VDRL test, with a positive result in 65.3%; 55.1% of the newly born received treatment for syphilis, and the majority (91.4%) started treatment on the day of birth. There were five deaths per CS. The investigator confirmed 101 cases of congenital syphilis, of which 62 were notified to the ES. Ten children had sequelae. The incidence rates of CS were: 15.1 / 1000 LB (2010); 12.1 / 1000 LB (2011); 15.6 / 1000 LB (2012); 9.1 / 1000 LB (2013) and 22.3 / 1000 LB (2014). In the bivariate analysis, smoking, = 14 weeks at diagnosis of syphilis was associated with the occurrence of CS. In the first model of multivariate analysis, gestational age at diagnosis and smoking were independently associated with CS. In the second model, gestational age at diagnosis, the number of prenatal appointments, and the outcome of the first VDRL were independently associated with the occurrence of SC. CONCLUSION: The incidence rates of CS found by the researcher were higher than those reported by the ES. The results suggest underreporting of syphilis in pregnant women and CS
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Fatores de risco para aquisição de influenza A (H1N1)pdm09 entre os profissionais de saúde / Risk factors for acquisition of influenza A (H1N1)pdm09 among health care workers

Lobo, Renata Desordi 28 May 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: Em junho de 2009 a Organização Mundial de Saúde declarou pandemia de influenza A (H1N1)pdm09. Esse novo vírus teve grande impacto na saúde mundial, foi responsável por 90% dos casos de influenza no mundo com apresentação clínica diferente da sazonal, acometendo indivíduos jovens e causando milhares de óbitos. O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo foi referência para atendimento de casos graves. Por se tratar de um vírus novo houve controvérsias em relação a medidas de precaução e em relação ao afastamento dos profissionais de saúde (PAS). Devido a elevada incidência de influenza A (H1N1)pdm09 também ocorreram casos entre os profissionais da área da saúde (PAS). OBJETIVOS: Geral: Avaliar os fatores de risco para aquisição de influenza A (H1N1)pdm09 entre profissionais da área da saúde. Específico: Comparar características clínicas e de exposição dos casos de influenza A (H1N1)pdm09 em comparação a outros casos sintomáticos respiratórios entre profissionais da área da saúde MÉTODOS: Estudo caso-controle no qual foram criados três grupos e divididos em: sintomático respiratório H1N1-positivo, sintomático respiratório H1N1-negativo e controle assintomático. RESULTADOS: 274 PAS foram avaliados: 52 sintomáticos respiratórios H1N1-positivo, 120 sintomáticos respiratórios H1N1-negativo e 102 controles assintomáticos. Na análise multivariada que comparou sintomático respiratório H1N1-positivo com assintomáticos, presença de comorbidades/fatores de risco (OR=16,31; IC de 95%; 4,08-65,07) e contato desprotegido durante atendimento a caso suspeito e/ou confirmado para influenza A (H1N1)pdm09 em outro Hospital (OR=12,77; IC de 95%; 1,35-121,52) foram fatores de risco independentes para aquisição de influenza A (H1N1)pdm09. Contato social ou com colega de trabalho suspeito e/ou confirmado para influenza A (H1N1)pdm09 (OR=0,11; IC de 95%; 0,04-0,28) e uso de transporte público (OR=0,19; IC de 95%; 0,07-0,50) foram considerados fatores protetores para aquisição de influenza A (H1N1)pdm09. Ao comparar os grupos sintomáticos, as variáveis residir com criança de 5 anos até 12 anos, febre e conjuntivite foram mais frequentes entre os sintomáticos respiratórios H1N1-positivo e coriza e dor de garganta foram mais frequentes no grupo sintomático respiratório H1N1-negativo. Quatro hospitalizações e 1 óbito ocorreram entre os sintomáticos respiratórios H1N1-positivo e 1 hospitalização e nenhum óbito nos sintomáticos respiratórios H1N1-negativo. CONCLUSÕES: presença de comorbidade/fatores de risco e contato desprotegido durante atendimento a caso suspeito e/ou confirmado para influenza A (H1N1) pdm09 em outro hospital foram considerados fatores de risco para aquisição de influenza A (H1N1)pdm09. Uso de transporte público e contato social ou com colega de trabalho suspeito e/ou confirmado para influenza A (H1N1)pdm09 foram fatores protetores. Ter contato desprotegido durante atendimento a caso suspeito e/ou confirmado para influenza A (H1N1)pdm09 em outro hospital, ser da categoria profissional médica, ter tido contato com caso suspeito e/ou confirmado para influenza A (H1N1)pdm09 em casa, residir com criança de 5 anos até 12 anos, hospitalização e óbito e os sintomas febre e conjuntivite foram mais frequentes entre os sintomáticos respiratórios H1N1 positivo. Dor de garganta e coriza foram mais frequentes entre os sintomáticos respiratórios H1N1 negativo / INTRODUCTION: In June 2009 the World Health Organization declared influenza A (H1N1) pdm09 pnademic. This new virus had great impact on global health and accounted for 90% of cases of influenza in the world. It affected young people and caused thousands of deaths. The Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo was a reference for the treatment of severe cases. Because it was a new virus there were controversies regarding the precautions and HCW sick leave policies. OBJECTIVE: General-To evaluate risk factors for acquisition of influenza A (H1N1) pdm09 among health care workers (HCW). Specific: To compare clinical and exposure characteristics of cases of influenza A (H1N1) pdm09 with other respiratory symptomatic infections among HCW. METHODS: Case-control study with three groups: symptomatic H1N1-positive cases, symptomatic H1N1-negative cases and asymptomatic controls. RESULTS: 274 HCW were evaluated: 52 symptomatic H1N1-positive cases, 120 symptomatic H1N1-negative cases and 102 asymptomatic controls. In the multivariate analysis that compared H1N1- symptomatic H1N1-positive cases with asymptomatic controls, comorbidities/risk factors (OR=16.31; 95% CI 4.08-65.07) and unprotected contact during caring for a confirmed or suspected case of influenza A (H1N1) pdm09 in another hospital (OR=12.77, 95% CI; 1.35- 121.52) were independent risk factors for pandemic influenza infection among HCW. Social contact or contact with co-worker with confirmed or suspected case of influenza A (H1N1) pdm09 (OR=0.11; 95% CI, 0.04- 0.28) and use of public transportation (OR= 0.19; 95% CI, 0.07- 0.50) were protective. Comparing symptomatics groups, unprotected contact during caring for a confirmed or suspected case of influenza A (H1N1) pdm09 in another hospital, to be a medical doctor, contact for or a confirmed or suspected case of influenza A (H1N1) pdm09 at home, reside with child from 5 to 12 years, fever and conjunctivitis were more common among symptomatic H1N1-positive cases and coryza and sore throat were more frequent symptomatic H1N1-negative cases. Four hospitalizations and one death occurred among symptomatic H1N1-positive cases and one hospitalization and no deaths in symptomatic H1N1-negative cases. CONCLUSIONS: Comorbidity/risk factors and unprotected contact during caring for confirmed or suspected case of influenza A (H1N1) pdm09 in another hospital were considered risk factors for acquisition of influenza A (H1N1) pdm09. Use of public transportation and social contact or contact with co-worker with confirmed or suspected case of influenza A (H1N1) pdm09 were protective factors. To live with child from 5 to 12 years, hospitalization and death and the symptoms of fever and conjunctivitis were more frequent among symptomatic H1N1-positive cases. Sore throat and coryza more frequent among patients with symptomatic H1N1-negative cases
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Jovens vivendo com HIV desde a infância: características clínicas e preditores de controle da infecção na transição de cuidado pediátrico para o de adultos / HIV-infected youths transitioning from pediatric to adult care: clinical characteristics and predictors of infection control

Angela Carvalho Freitas 06 December 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: Crianças com infecção por HIV por transmissão perinatal ou adquirida nos anos 1980 e 90 começaram a ser transferidas da pediatria para ambulatórios especializados no cuidado de adultos ao final da primeira década dos anos 2000. A transição entre esses serviços para jovens com outras doenças crônicas é um momento crítico que pode estar associado a maior número de intercorrências clínicas, mas pouco há descrito sobre desfechos clínicos desfavoráveis nos pacientes infectados pelo HIV. MÉTODOS: Estudo de coorte retrospectiva, com inclusão de todos os jovens transferidos do Ambulatório de Infectologia Pediátrica para o Serviço de Extensão ao Atendimento de Pacientes com HIV/aids, ambulatório responsável pelo atendimento de jovens e adultos com HIV/aids, ambos do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, até dezembro de 2012. Foi realizado acompanhamento durante o período de transição, desde os 2 anos anteriores até 2 anos após a transferência entre serviços. Foram descritos o perfil sócio-demográfico e as características clínico-laboratoriais dos participantes no período do estudo. Além disso, foram realizados estudos comparativos dos parâmetros clínicos e laboratoriais dos jovens durante o seguimento nos dois serviços, análise de associações com a viremia do HIV e o status imunológico no momento de chegada ao serviço adulto e avaliação de possíveis fatores preditores dos desfechos clínico-laboratoriais durante o período da transição, com ajuste para possíveis confundidores. RESULTADOS: Durante o período estudado foram transferidos 41 jovens, com mediana de idade de 19 anos, 95% dos quais adquiriram HIV por transmissão vertical, 54% de mulheres, 73% de cor branca e escolaridade mediana de 12 anos. 59% dos jovens já havia iniciado a vida sexual e 4 (10%) estavam gestantes ou tinham parceiras em gestação. O nadir mediano de células CD4+ foi de 117/mm3, com mediana de 15 anos de uso de antirretrovirais e 89% com classificação de aids pediátrica (critério CDC) entre B2 e C3. Na chegada ao SEAP a mediana de células CD4+ foi de 250/mm3 e viremia por HIV foi >= 400cp/ml em 51% dos jovens. Registros de baixa adesão ao tratamento foram relatados no prontuário de 54% dos jovens e 34% apresentou adoecimento relacionado à aids nos últimos 2 anos no ICr. Durante o período da transição a adesão inadequada (aferida por registro de prontuário, retirada de medicamentos antirretrovirais na farmácia ou falta em consultas) foi superior a 70% em ambos os serviços. Contudo, a carga viral mediana teve redução progressiva (3,72 para 1,95 log10 cópias/ml) e a mediana do número de células CD4+ elevou-se ao final do seguimento (289 para 376/mm3). A incidência de adoecimentos relacionados à aids e de hospitalizações foi semelhante em ambos os serviços. No que se refere a fatores de risco associados a desfechos desfavoráveis, não foram encontrados fatores associados à pior adesão. Entretanto, identificou-se associação entre viremia por HIV no período de transição e menor nadir de células CD4+, uso de maior número de esquemas ARV na pediatria e adesão inadequada ao tratamento. Menor número de células CD4+ foi associado a menor nadir de células CD4+, adesão inadequada, maior carga viral do HIV, uso de efavirenz e a não ter o estudo como ocupação exclusiva durante o período de transição pediátrica. Quanto aos adoecimentos relacionados à aids, houve maior incidência entre os jovens com menor nadir de células CD4+ e menor número de células CD4+. Por fim, as hospitalizações foram associadas com adoecimentos relacionados à aids e com baixo nadir de células CD4+. Conclusão: Os jovens avaliados possuem histórico de imunodepressão grave e adoecimentos relacionados à aids, além de longo período de exposição aos antirretrovirais. Chegaram no serviço adulto com dificuldade de adesão ao tratamento, com controle insatisfatório da infecção pelo HIV, em plena vivência da sexualidade e com baixa inserção no mercado de trabalho ou no ensino superior. A transição entre os serviços não teve como impacto a piora na adesão ou nas características clínico-laboratoriais. No entanto, houve manutenção de alto percentual de jovens com viremia detectada e sem a restauração adequada da imunidade. Nesse sentido, há necessidade de atenção redobrada para ocorrência de eventos clínicos desfavoráveis durante esse período, principalmente entre os jovens com menor nadir de células CD4+ e número baixo de células CD4+ / INTRODUCTION: Children with perinatal HIV infection or infected in the 1980\'s and 1990\'s have been transitioning to adult care since late 2000´s. Among young adults with other chronic conditions, transition to adult care is a critical moment that can be associated with worsening disease control, but little is described on unfavorable outcomes among HIV-infected youths. METHODS: Retrospective cohort study, including all consecutive youths referred from pediatric to adult HIV care at Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo up to December 2012. Follow-up comprised the transition period between 2 years prior to 2 years after transition to adult care. We described socio-demographic and clinical characteristics of study participants during the study period. Furthermore, we compared clinical and laboratory variables observed during follow-up in pediatric and adult care, investigated factors associated with viral suppression and immune status at the first visit in the adult care setting, and studied predictors of clinical and laboratory outcomes over the transition period with adjustment for potential confounders. RESULTS: 41 youths were referred to adult HIV care during the study period, with median age of 19 years, 95% of whom acquired HIV infection through mother-to-child transmission; 54% were female, 73% were caucasian, with median schooling of 12 years. 59% reported having had sexual debut and 4 (10%) were either pregnant or had partners expecting a child. Median CD4+ cell nadir was 117/mm3, 15 years was the median time of antiretroviral use and 89% had pediatric CDC AIDS classification between B2 and C3. At the first laboratory assessment at the adult care service, median CD4+ count was 250/mm3 and HIV viremia was detectable for 51% of participants. Poor adherence was recorded in medical charts for 54% of youths and 34% had developed AIDS-related conditions during the last two years of follow-up at pediatric care. During the transition period, inadequate adherence (determined by either medical chart report, inadequate pharmacy withdrawal of antiretrovirals or missed medical appointments) was identified in 70% of the cohort, in both pediatric and adult services. Nonetheless, HIV viral load lowered progressively (median 3.72 to 1.95 log10 copies/ml) and median CD4+ count increased at the end of follow-up (289 to 376 cells/mm3). The incidence of AIDS-related conditions and hospitalizations was similar in pediatric and adult care services. Regarding predictors of unfavorable outcomes, we failed to find factors associated with poor adherence. However, we found association between HIV viral load during the transition period and lower CD4+ nadir, higher number of antiretroviral regimens during pediatric care and inadequate treatment adherence. Lower CD4+ count was associated with lower CD4+ nadir, poor adherence, higher HIV viral load, efavirenz use and with occupation other than being only a student during pediatric transition period. AIDS-related conditions were more frequent among youths with lower CD4+ nadir and lower CD4+ count. Finally, hospitalizations were associated with AIDS-related conditions and lower CD4+ nadir. CONCLUSIONS: Youths enrolled in this study had a history of poor immune status and AIDS-related illnesses, with prolonged exposure to antiretrovirals. At transition to adult care, they presented with important challenges in adherence to treatment, poor control of HIV infection, fully experiencing sexual life and with poor participation in the workforce or high school. The transition from pediatric to adult care services did not worsen adherence or clinical and laboratory outcomes. However, there was still a high percentage of youths with detectable HIV viral load and inadequate immune recovery. Therefore, providers should have increased attention to unfavorable outcomes during the transition period, particularly for youths with lower CD4+ nadirs and lower CD4+ counts
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Conhecimentos, atitudes e práticas de profissionais da saúde frente à transmissão vertical da hepatite B

Gonçalves, Isabela Cristina de Miranda 21 February 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-22T22:06:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Isabela Cristina.pdf: 723065 bytes, checksum: 9508f492e02f57b2bfce00e38da1dc45 (MD5) Previous issue date: 2011-02-21 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Viral hepatitis have epidemiological importance in the world and especially in Brazil, where all of the forms of hepatitis are a severe public health problem, among them hepatitis B, in view of the possibility of vertical transmission of the disease. Therefore, the Ministry of Health in Brazil established the National Program for Prevention and Control of Viral Hepatitis, in which the prevention of child transmission should be incorporated into prenatal care. This study aims to identify the knowledge of physicians and nurses, from the family health strategy and from a public maternity hospital, in the west area of Manaus, and relate to their attitudes and practices regarding the vertical transmission of hepatitis B, and sociodemographic characteristics of the professionals. This is a study on primary data collected through self-filling questionnaire, applied in the maternity and with the teams of the Family Health Strategy (FHS), Manaus, Amazonas. We surveyed 167 nurses and doctors distributed as follows: 68 from FHS and 99 of the maternity ward. The questionnaires were structured and entered in Epi Info software and database exported to the STATA 9.0 statistical program. The data were analyzed in two stages: descriptive and analytical. The answers were described as knowledge, attitudes and practices for hepatitis B and its transmission. Associations were evaluated by chi-square test or Fisher as appropriate to the level of 5%. The standardized residuals of chi-square tests were evaluated, with significance was greater than 1.96. The results showed the prevalence of females, the predominant age group in FHS was 30 to 39 years 60.3% and 47.5% in the maternity. Associations were observed among knowledge, attitudes and practices with the type of bachelor degree (nurse and doctor), workplace (ESF and maternity), opportunity for professional training about viral hepatitis, and use the manual of the Ministry of Health and the attitudes and practices. These results show a need for training, especially for professionals involved in prenatal, delivery and / or postnatal. We suggest measures aimed at increasing the use of textbooks for professionals as they provide knowledge and attitudes and practices appropriate to the care and prevention of vertical transmission of hepatitis B. Also, it is necessary the commitment of professionals, services, and the establishment and enforcement of clearly defined protocols. / As hepatites virais têm importância epidemiológica no mundo e especialmente no Brasil, onde todas as formas de hepatite constituem-se em grave problema de saúde pública, dentre elas a hepatite B, tendo em vista a possibilidade de transmissão vertical da doença. Portanto, o Ministério da Saúde instituiu o Programa Nacional para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais, cujas ações preventivas da transmissão vertical devem ser incorporadas no pré-natal. Este trabalho objetiva identificar os conhecimentos de médicos e enfermeiros da estratégia saúde da família e de uma maternidade pública da zona oeste de Manaus e relacionar com suas atitudes e práticas a respeito da transmissão vertical da hepatite B, e algumas características sociodemográficas dos profissionais. Este é um estudo de dados primários coletados por meio de questionário de auto preenchimento, aplicados em uma maternidade e junto às equipes da Estratégia Saúde da Família, do distrito oeste da cidade de Manaus-Amazonas. Foram pesquisados 167 enfermeiros e médicos distribuídos da seguinte forma: 68 da ESF e 99 da maternidade. Os questionários foram estruturados e digitados no software Epi Info e o banco de dados foi exportado para o programa estatístico STATA 9.0. Os dados foram analisados em duas etapas: descritiva e analítica. As respostas foram descritas quanto aos conhecimentos, atitudes e práticas, para a hepatite B e sua transmissão vertical. Associações foram avaliadas pelo qui-quadrado de Pearson ou Fisher conforme o caso ao nível de 5%. Os resíduos padronizados do qui-quadrado foram avaliados, considerando-se a significância quando maior que 1,96. Os resultados mostraram prevalência do sexo feminino; a faixa etária predominante na ESF foi 30 a 39 anos 60,3% e na maternidade foi 47,5%. Evidenciou-se associação entre os conhecimentos, atitudes e práticas com o tipo de graduação (enfermeiro e médico), local de trabalho (ESF e maternidade), oportunidade de treinamento dos profissionais para hepatites virais, e uso do manual do Ministério da Saúde e as atitudes e práticas. Os resultados revelaram a necessidade sobretudo de capacitação para os profissionais envolvidos no processo de pré-natal, parto e/ou puerpério. Sugerem-se medidas voltadas ao aumento do uso dos manuais pelos profissionais, pois estes proporcionam conhecimentos e atitudes e práticas adequados à assistência e à prevenção da transmissão vertical da hepatite B. Além disto é necessário o comprometimento dos profissionais, dos serviços, bem como o estabelecimento e cumprimento de protocolos claramente definidos.

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