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Avaliação e reabilitação de pacientes hospitalizados por doenças pulmonares agudas e crônicas agudizadas / Evaluation and rehabilitation of patients hospitalized for acute and descompensated chronic pulmonary disease

José, Anderson 19 December 2014 (has links)
Submitted by Nadir Basilio (nadirsb@uninove.br) on 2016-05-16T19:40:21Z No. of bitstreams: 1 Anderson Jose.pdf: 974286 bytes, checksum: 4ca01416343b27ba5d201fd52e0ce8cb (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-16T19:40:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Anderson Jose.pdf: 974286 bytes, checksum: 4ca01416343b27ba5d201fd52e0ce8cb (MD5) Previous issue date: 2014-12-19 / Background: The effects of exercise training have not been evaluated in patients hospitalized with acquired pneumonia (CAP). Additionally, the field tests that assess functional capacity (FC) need to be more solidly studied in patients hospitalized for acute pulmonary diseases. Objectives: Article 1: To assess the reproducibility of the six-minute walk test (6MWT) and Glittre ADL-test (GT) in patients hospitalized for acute pulmonary diseases; Article 2: To evaluate FC and safety of the Chester step test (CST) and the modified incremental step test (MIST) in patients hospitalized for acute lung diseases and Article 3: Compare the effects of a physical training program with respiratory physiotherapy in patients hospitalized for CAP on peripheral muscle strength, functional capacity and quality of life. Methods: Article 1: 81 patients underwent two 6MWT and GT, in randomized order on two visits. Article 2: 77 patients underwent CST and MIST and were compared to a control group of 20 healthy volunteers. Article 3: 41 patients were randomized into two groups: For eight consecutive days, the control group (CG, 14 patients) performed respiratory physiotherapy program and the experimental group (EG, 27 patients) performed physical training program. Results: Article 1: 6MWT was reproducible [349 m (285-419) and 363 m (288-432); ICC: 0.97(0.95-0.98)], and time in GT [286s (220-378) and 244s (197-323); ICC: 0.91(0.95-0.96)], but with a huge variability in the results was observed by the large limits of agreement in the Bland-Altman analysis. Article. 2: patients in CST climbed 66±63 steps and 113±121 steps in MIST (P < 0.05). The tests correlated with the 6MWT (CST, r=0.54 and MIST, r= 0.61) and no adverse events were observed. Compared to the control group, patients had a lower number of steps in the two tests. Article 3: The FC tests initial and final of CG and EG, respectively, were: Shuttle Walk Teste Incremental (ISWT): from 327±93m and 367±88m (P=0.87) to 363±131m and 555±171m (P<0.0001); GT: from 219±47s and 205±38s (P=0.77) to 213±46s and 152±33s (P<0.0001). EG patients also showed significant improvement in the quality of life (QoL), increase in peripheral muscle strength (PMS) and decrease in dyspnea. The groups did not differ in terms of lung function, evolution, and time of hospitalization. Conclusion: The 6MWT and the GT were reproducible, however, due to the large variability of the results, two tests are needed to obtain reliable measurements. The CST and MIST showed to be safe and can be used to assess FC in hospitalized patients. The effects of exercise training program compared to physiotherapy treatment promoted an improvement in FC, increase in PMS, improve dyspnea and QoL. The treatment was not associated with the time of hospitalization. / Introdução: Os efeitos de um programa de treinamento físico ainda não foram avaliados em pacientes hospitalizados por pneumonia adquirida na comunidade (PAC). Adicionalmente, o uso de testes de campo que avaliam a capacidade funcional (CF) nos pacientes hospitalizados por doenças pulmonares agudas precisa ser solidamente estudado neste contexto. Objetivos: Artigo 1: avaliar a reprodutibilidade do teste de caminhada dos seis minutos (TC6) e do Glittre ADL-test (GT) em pacientes hospitalizados por doenças pulmonares agudas; Artigo 2: avaliar a CF por meio do teste do degrau de Chester (TDC) e do teste do degrau incremental modificado (TDIM) e a sua segurança em pacientes hospitalizados por doenças pulmonares agudas e Artigo 3: Comparar os efeitos de um programa de treinamento físico na capacidade funcional, força muscular periférica e qualidade de vida com a fisioterapia respiratória em pacientes hospitalizados por PAC. Métodos: Artigo 1: 81 pacientes realizaram dois TC6 e GT, em ordem randomizada em duas visitas. Artigo 2: 77 pacientes realizaram o TDC e o TDIM e foram comparados a um grupo controle de 20 voluntários saudáveis. Artigo 3: 41 pacientes foram aleatorizados em dois grupos: O Grupo Controle (14 pacientes) realizou o programa de fisioterapia e o Grupo Experimental (27 pacientes) realizou o programa de treinamento físico durante oito dias consecutivos. Resultados: Artigo 1: As distâncias do TC6 [349m (285–419) e 363m (288–432); CCI: 0,97(0,95-0,98)] foram reprodutíveis, assim como o tempo do GT [286s (220–378) e 244s (197–323); CCI: 0,91(0,95-0,96)], mas com uma grande variabilidade observada pelos largos limites de concordância na análise de Bland-Altman. Artigo 2: os pacientes escalaram 66±63 degraus no TDC e 113 ± 121 no TDIM (P<0,05). Os testes se correlacionaram com o TC6 (TDC, r=0,54 e TDIM, r=0,61) e não ocorram complicações durante a execução dos testes. Em comparação ao grupo controle, os pacientes apresentaram um menor número de degraus nos dois testes. Artigo 3: Os testes de CF inicial e final dos Grupos Controle (GC) e Experimental (GE), respectivamente, foram: Shuttle Walk Teste Incrementale (ISWT): de 327±93 m e 367±88 m (P=0,87) para 363±131m e 555±171m (P<0,0001); de GT: 219±47s e 205±38s (P=0,77) para 213±46s e 152±33s (P<0,0001). Os pacientes do GE também apresentaram melhora significante na qualidade de vida (QV), aumento da força muscular periférica (FMP) e diminuição da dispneia. Os grupos não diferiram quanto à função pulmonar, evolução e tempo de hospitalização. Conclusão: O TC6 e o GT foram reprodutíveis, porém, devido à grande variabilidade dos resultados, dois testes são necessários para obter medidas confiáveis. O TDC e o TDIM mostraram-se seguros e podem ser usados para avaliar a CF de pacientes hospitalizados. Os efeitos do programa de treinamento físico comparado ao tratamento fisioterapêutico promoveu uma melhora da CF, aumento da FMP, melhora da dispneia e da QV. O tipo de tratamento não esteve associado ao tempo de hospitalização.
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Comparação de diferentes parâmetros de um dinamômetro de força transvaginal entre mulheres saudáveis e com incontinência urinária de esforço / Comparison of different parameters of a transvaginal force dynamometer among healthy women with stress urinary incontinence

Amorim, Karina Moyano 18 December 2017 (has links)
Submitted by Nadir Basilio (nadirsb@uninove.br) on 2018-07-19T17:34:53Z No. of bitstreams: 1 Karina Moyano Amorim.pdf: 916717 bytes, checksum: 2524cea0e3065649a660dc46e7c08c81 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-19T17:34:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Karina Moyano Amorim.pdf: 916717 bytes, checksum: 2524cea0e3065649a660dc46e7c08c81 (MD5) Previous issue date: 2017-12-18 / Changes in pelvic floor muscles (PMF) that occur in stress urinary incontinence (SUI) can be quantified using a transvaginal dynamometer. The objective of this study was to compare and test the accuracy of different parameters obtained by a transvaginal force dynamometer, from contraction of MAP, between healthy and SUI women. Seventeen healthy women (CG) and 17 women with stress urinary incontinence (GSUI) aged 20-60 years were included in this study. The MAP strength was evaluated by means of a transvaginal dynamometer, in a single test session. The data were collected with the patient in lithotomy, and the volunteers were instructed to perform a maximal contraction of the MAP and resist until exhaustion. The test was repeated three times with a 1 minute interval between tests. The dynamometric parameters used to evaluate the MAPs were: peak time (time at which the peak force occurred from the beginning of the MAP contraction), baseline (passive force), maximum force value of MAP contraction, contraction and mean contraction force of the MAP and endurance. The covariance analysis (ANCOVA) with Bonferrone's post hoc test showed that only the endurance variable was different between the groups (F=4.87, P=0.03; p2= 0.14). The accuracy of endurance to identify women with SUI was verified by the receiver operating characteristic curve (ROC). The area on the curve was 0.76 and the sensitivity and specificity were 76.60% for both conditions. In this study it was possible to verify that only the variable muscular resistance has moderate accuracy to identify women with stress urinary incontinence. / As alterações dos músculos do assoalho pélvico (MAP) que ocorrem na incontinência urinária por esforço (IUE) podem ser quantificadas por meio de dinamômetro transvaginal. O objetivo deste estudo foi comparar e testar a acurácia de diferentes parâmetros obtidos por um dinamômetro de força transvaginal, a partir da contração dos MAP, entre mulheres saudáveis e com IUE. Fizeram parte desse estudo, 17 mulheres saudáveis (GC) e 17 com incontinência urinária por esforço (GIUE) com faixa etária de 20 a 60 anos. A avaliação da força dos MAP foi realizada por meio de um dinamômetro transvaginal, em uma única sessão de teste. Os dados foram coletados com a paciente em litotomia, sendo as voluntárias instruídas a realizar uma contração máxima dos MAP e resistir até a exaustão. O teste foi repetido por três vezes com intervalo de 1 minuto entre as coletas. Os parâmetros dinamométricos utilizados para avaliar os MAP foram: tempo do pico (tempo em que ocorreu o pico de força a partir do início da contração dos MAP), linha base (força passiva), valor de força máxima da contração dos MAP, impulso de contração e força média da contração dos MAP e endurance. A análise de covariância (ANCOVA) com teste post hoc de Bonferrone, demonstrou que somente a variável endurance foi diferente entre os grupos (F=4.87, P=0.03; p2= 0.14). A acurácia do endurance para identificar mulheres com IUE foi verificada pela curva de característica de operação do receptor (ROC). A área sobre a curva foi de 0.76 sendo a sensibilidade e especificidade de 76.60% para ambas as condições. Nesse estudo foi possível verificar que somente a variável endurance possui acurácia moderada para identificar mulheres com incontinência urinária por esforço.
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Estudo do teste de caminhada de seis minutos, variabilidade da frequência cardíaca, função pulmonar e força muscular respiratória em crianças e adolescentes submetidos à correção cirúrgica de cardiopatia congênita / Study of six minute walk test, heart rate variability, pulmonary function and respiratory muscle strength in children and adolescents who underwent to congenital heart disease surgery

Angela Sachiko Inoue 21 March 2013 (has links)
OBJETIVO: Verificar o impacto da condição física e pulmonar pré-operatória sobre a evolução pós-operatória intra-hospitalar e o desempenho funcional após alta hospitalar, por meio de avaliação de teste de caminhada de seis minutos (TC6M), comportamento de variabilidade de frequência cardíaca (VFC), função pulmonar e força muscular respiratória em crianças e adolescentes submetidos à correção cirúrgica de cardiopatias congênitas. MÉTODO: Foram avaliados 96 pacientes; dos quais 81 entraram no protocolo. Todos os pacientes foram avaliados utilizando TC6M, VFC, analisados nos domínios tempo e frequência em repouso, espirometria e pressões inspiratórias (PImax) e expiratória (PEmax) máximas nos momentos pré, pós-operatório e 90 dias após a alta hospitalar. As variáveis respostas compreenderam dados de pré-operatório, pós-operatório, complicações hemodinâmicas, cirúrgicas, respiratórias, infecciosas e óbito. Consideramos, além disso, tempo de permanência em unidade de terapia intensiva (UTI) e de internação hospitalar. Para análise estatística foi aceito nível mínimo de significância de p < 0,05. RESULTADOS: Observamos impacto positivo 90 dias após a alta hospitalar na distância caminhada no TC6M com o valor de pré-operatório de 521,88±96,94 metros para 579,28±83,36 metros após 90 dias (p<0,001). A queda significativa na SpO2 imediatamente após o TC6M esteve relacionada com o aumento do tempo de internação em UTI e hospitalar (rP = -0,386 e -0,283 e p = 0,006 e 0,014, respectivamente). Na espirometria os pacientes apresentaram padrão restritivo com recuperação de seus valores 90 dias após a alta e a força muscular respiratória indicou correlação positiva na distância caminhada (rP = 0,4, p<0,05). Valores baixos de VFC demonstraram correlação negativa e significativa durante a internação hospitalar (rP = -0,286, p < 0,05). Na análise multivariada, a variável pNN50 da VFC demonstrou associação significante com a presença de morbimortalidade (p = 0,009). Para as variáveis respostas (complicações) foi observado que LF apresentou associação com complicações hemodinâmicas (p = 0,014) e cirúrgicas (p = 0,007); SpO2 em repouso foi a variável associada com complicações respiratórias (p = 0,033) e IMC, com complicações infecciosas (p = 0,026). CONCLUSÕES: Nossos dados sugerem que a magnitude da reserva dos sistemas cardiovascular e respiratório no período pré-operatório, caracterizada pela distância caminhada e SpO2 reduzidas, associou-se com o tempo de internação na UTI e hospitalar. As variáveis pNN50 e LF, representantes da variabilidade da frequência cardíaca, a SpO2 em repouso e o índice de massa corpórea foram os fatores que se associaram à ocorrência de morbimortalidade. A variabilidade da frequência cardíaca esteve reduzida, com diminuição da atividade parassimpática e aumento da atividade simpática, sugerindo a existência da disfunção autonômica em crianças e adolescentes com cardiopatias congênitas / PURPOSE: To evaluate the impact of the preoperative physical and pulmonary condition on the immediate postoperative course and the functional performance after hospital discharge by means of six minute walk test (6MWT), behavior of heart rate variability (HRV), lung function and respiratory muscle strength in children and adolescents who underwent congenital heart diseases surgery. METHOD: Ninety-six patients were evaluated, of whom 81 entered the protocol. All patients were evaluated using the 6MWT, HRV performed at rest in the time and frequency domains, spirometry, maximum inspiratory (MIP) and expiratory (MEP) pressures, during pre, postoperative and 90 days after discharge. Outcome variables included preoperative, postoperative data and hemodynamic, surgical, respiratory infectious complications and mortality. We also considered time of intensive care unit (ICU) and discharge. For statistical analysis was considered a minimum significance level of p < 0.05. RESULTS: We observed a positive impact 90 days after hospital discharge on the 6MWT distance, with the preoperative value 521.88 ± 96.94 meters to 579.28 ± 83.36 meters 90 days after discharge (p <0.001). A significant decrease in SpO2 immediately after 6MWT is related to the increase in the length of ICU and hospital stay (rP = -0.386 and -0.283 and p = 0.006 and 0.014, respectively). Spirometry showed a restrictive pattern with recovery the values 90 days after hospital discharge and respiratory muscle strength was positively correlates with walked distance (rP = 0.4; p < 0.05). Lower values of HRV had a negative correlation during hospital stay (rP = -0.286, p < 0.05). In multivariate analysis, pNN50 value of HRV showed significant association with the presence of morbidity and mortality. To outcome variables (complications) was observed that LF value was associated with hemodynamic (p = 0.014) and surgical complication (p = 0.007), SpO2 at rest was the variable associated with respiratory complications (p = 0.033) and IMC, with infectious complications (p = 0.026). CONCLUSIONS: Our data show that the magnitude of the reserve of the cardiovascular and respiratory systems in the preoperative period characterized by the distance walked and SpO2 was associated with the reduced length of stay in ICU and hospital. The variables pNN50 and LF, representatives of the HRV, SpO2 at rest and body mass index were factors that were associated with the occurrence of morbidity and mortality. The heart rate variability was reduced, with decreased parasympathetic and increased sympathetic activity suggesting the impaired autonomic function in children and adolescents with congenital heart disease
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Valor prognóstico de provas funcionais na evolução tardia de pacientes com infarto agudo do miocárdio tratados com angioplastia coronária transluminal percutânea primária com implante de stent / Prognostic value of non-invasive functional tests during the follow-up of acute myocardial infarction treated with primary coronary stenting

Rica Dodo Delmar Büchler 25 June 2007 (has links)
Introdução: A angioplastia primária associada ao implante de stent é o tratamento de escolha no infarto agudo do miocárdio. Discute-se o valor de provas funcionais na abordagem de reestenose coronária, bem como o tempo ideal para sua realização. O objetivo deste estudo foi avaliar a importância do teste ergométrico, da cintilografia de perfusão miocárdica e do ecocardiograma bidimensional em repouso, no diagnóstico de reestenose em pacientes tratados durante as primeiras 12 horas de evolução do infarto com supra desnivelamento do segmento ST. Métodos: No período de agosto de 2003 a janeiro de 2006 foram selecionados 64 pacientes tratados com angioplastia primária e implante de stent nas primeiras 12 horas de evolução do primeiro infarto. Os pacientes realizaram ecocardiograma bidimensional em repouso, teste ergométrico com adição de derivações precordiais direitas e cintilografia de perfusão miocárdica com captação tomográfica (SPECT) sincronizada ao ECG (GATED SPECT), seis semanas (etapa1), seis meses (etapa 2) e um ano (etapa3) após a angioplastia primária. Foi realizado reestudo angiográfico no sexto mês de evolução. Resultados: A idade média foi 56,2 ±10,2 anos; 53 pacientes eram do sexo masculino. Doença uniarterial > = 50% foi observada em 46,9% dos casos. A artéria descendente anterior foi tratada em 48,4% dos pacientes, artéria coronária direita em 34,4%, artéria circunflexa em 10,9%, tronco de coronária esquerda em 3,1%,grande ramo diagonal em 1,6% e ponte safena em 1,6%. Reestenose angiográfica ocorreu em 28.8% dos 59 casos submetidos a reestudo. A fração de ejeção do ventrículo esquerdo ao ecocardiograma foi em média: 0,55 (etapa 1), 0,55 (etapa 2) e 0,56 (etapa 3). Observou-se diferença entre a fração de ejeção dos pacientes com e sem reestenose um ano após o procedimento (p=0,003). Sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo, valor preditivo negativo e acurácia do teste ergométrico foram respectivamente: 53,3%, 69% , 38,1%, 80,6% e 64,9% na etapa 1 (p=0,123); 54,5%, 70,7%, 33,3%, 85,3% e 67,3% na etapa 2(p=0,159) e 38,5%, 66,7%, 27,8% ,76,5% e 59,6% na etapa 3 (p=0,747). A adição de derivações precordiais direitas não elevou os índices de sensibilidade em nenhuma das etapas. Os valores de sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo, valor preditivo negativo e acurácía obtidos após a cintilografia de perfusão miocárdica com MIBI, quando considerada a diferença de escores entre esforço e repouso >2, foram respectivamente 40%,78,6%, 40%, 78,6% e 68,4% na etapa1(p=0,185); 54,5%,87,8%,54,5%,87,8% e 80,8% na etapa 2 (p=0,006) e 25%,91,7%,50%,78,6% e 75% na etapa 3(p=0,156). Quando considerada a diferença de escores >4 os valores foram respectivamente: 13,3%,88,1%,28,6% ,74% e 68,4% na etapa 1(p>0,999); 36,4%,95,1%,66,7%,84,8% e 82,7% na etapa 2 (p=0,014) e 8,3%,94,4 %,33,3%,75,6% e 72,9 % na etapa 3 (p >0,999). Conclusões: O teste ergométrico não permitiu discriminar reestenose na população estudada, em nenhuma das etapas durante a evolução. A cintilografia miocárdica realizada seis meses após o infarto apresentou associação com reestenose. Os pacientes com reestenose apresentaram menores valores de fração de ejeção do ventrículo esquerdo um ano após a angioplastia primária, por avaliação ecocardiográfica. / Primary coronary angioplasty and stenting during acute myocardial infarction is the first treatment choice. Non-invasive testings have been used in the diagnosis of restenosis but its efficacy and time to be performed have to be determined. The purpose of this study was to evaluate exercise treadmill test, myocardial perfusion imaging and rest two-dimensional echocardiogram in the diagnosis of restenosis in patients treated during the first 12 hours of STelevation myocardial infarction.Methods: From August 2003 to January 2006, 64 patients were selected after primary coronary angioplasty and stenting. Rest two- dimensional echocardiogram, exercise treadmill test associated to right precordial leads and myocardial perfusion imaging according to GATED-SPECT were performed 6 weeks (step 1), 6 months (step 2) and one year (step 3) after the procedure.Coronary angiography was performed during the sixth month of follow-up.Results : Mean age was 56.2 ± 10.2 years; 53 patients were male. Single vessel disease > = 50% was observed in 46.9% of patients. The left anterior descending coronary artery was treated in 48.4%, the right coronary artery in 34.4%, the left circumflex in 10.9%, the left main coronary artery in 3.1%, a large diagonal branch in 1.6% and saphenous vein graft in 1.6% of the cases. Angiographic restenosis occurred in 28.8% from 59 patients submitted to coronary angiography. Mean left ventricular ejection fraction observed during rest two-dimensional echocardiogram was: 0.55 (step 1), 0.55 (step 2) and 0.56 (step 3). It was observed in patients with and without restenosis a significant difference in the left ventricular ejection fraction one year after the procedure (p= 0.003). Exercise treadmill test sensitivity, specificity, positive and negative predictive values and accuracy were respectively: 53.3%, 69%, 38.1%, 80.6% and 64.9% in step 1(p=0.123); 54.5%, 70.7%, 33.3%, 85.3% and 67.3% in step 2 (p=0.159) and 38.5%, 66.7%, 27.8%, 76.5% and 59.6% in step 3 (p=0.747). Right precordial leads did not show any additional significance. Sensitivity, specificity, positive and negative predictive values and accuracy during myocardial perfusion imaging when considering summed difference score > 2 were respectively: 40%, 78.6%, 40%, 78.6% and 68.4% in step 1(p=0.185); 54.5%, 87.8%, 54.5%,87.8% and 80.8% in step 2(p=0.006) and 25%, 91.7%, 50%, 78.6% and 75% in step 3(p=0.156). When considering summed difference score > 4 they were respectively: 13.3%, 88.1%, 28.6%, 74% and 68.4% in step 1(p> 0.999); 36.4%, 95.1%,66.7%, 84.8% and 82.7% in step 2 (p=0.014) and 8.3%, 94.4%, 33.3%, 75.6% and 72.9% in step 3(p> 0.999). Conclusions: Exercise treadmill test did not allow to discriminate restenosis in this population in all steps.Myocardial perfusion imaging performed 6 months after acute myocardial infarction was associated to restenosis. Patients with restenosis showed lower left ventricular ejection fraction one year after acute myocardial infarction by rest two-dimensional echocardiogram.
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Função endotelial em crianças pré-púberes com cardiomiopatia dilatada idiopática, insuficiência cardíaca com fração de ejeção de ventrículo esquerdo preservada e saudáveis / Endothelial function in prepubertal children with idiopathic dilated cardiomyopathy, heart failure with preserved left ventricular ejection fraction and healthy ones

Aline Cristina Tavares 09 June 2016 (has links)
Adultos com insuficiência cardíaca (IC) desencadeada por cardiomiopatia dilatada idiopática (CMDid) apresentam disfunção endotelial. Esta, por sua vez, está relacionada a baixo prognóstico. Assim, o objetivo principal desse estudo foi avaliar a função endotelial de crianças com CMDid e com IC por CMDid prévia e função de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) preservada. O estudo, então, foi composto por três grupos. O grupo CMDid foi composto de 15 crianças com CMDid e FEVE<40%.O grupo IC foi composto de 16 crianças com IC por CMDid prévia e FEVE > 50%. O grupo controle (CON) foi composto de 11 crianças saudáveis. As crianças dos três grupos foram submetidas a avaliações de função endotelial pelo índice de hiperemia reativa (RHI), ergoespirometria e classificação da classe funcional. Os resultados mostram que a estatura das crianças do CMDid foi menor que a das crianças do CON (1,20 ± 0,20 contra 1,40 ± 0,10; p=0,02). A FEVE foi significativamente menor no CMDid (35,2 ± 10,4) em comparação com a no IC (59,1 ± 5,9) e no CON (62,5 ± 3,4; p=0,0001). Os valores de RHI do CON se apresentaram significativamente 31% maiores que o CMDid e 25% maiores no IC, de forma que houve efeito principal significativo estatisticamente apenas para o grupo em relação à variável RHI [F(2,39)=10,310;p < 0,001; ?2=0,35; poder = 0,98].As crianças do CMDid apresentaram os valores de RHI e de pressão arterial sistólica no pico do exercício significantemente menores que as crianças do IC e do CON. A FEVE esteve moderadamente correlacionada com os valores do RHI (r=0,46; p < 0,006). Para cada unidade de medida de RHI, houve um acréscimo de 10,5 no VO2max. Os menores valores de RHI estiveram diretamente correlacionados com os menores valores de VO2max (r=1; p =< 0,01). A classificação de Weber foi significativamente associada às três classes funcionais (da criança, do responsável e do médico) / Adults with heart failure (HF) due to idiopathic dilated cardiomyopathy (DCM) have endothelial dysfunction. The latter is related to poor prognosis. Therefore, the primary aim of this study was to evaluate endothelial function in children with DCM, with HF due to previous DCM and preserved left ventricular ejection fraction (LVEF). The study was composed by three groups. CMDid group was composed by 15 DCM children with LVEF < 40%.ICgroup was composed by 16 HF children (by previous DCM) with LVEF > 50%. Control group (CON) was composed by 11 healthy children. All children were assessed by endothelial function via reactive hyperemia-peripheral artery tonometry (RH-PAT) testing, CPT and functional class classification. The results point that CMDid children were shorter than CON (1.20 ± 0.20 contra 1.40 ± 0.10; p=0.02). LVEF was significantly lower in children from CMDid (35.2 ± 10.4) compared to those from IC (59.1 ± 5.9) and from CON (62.5 ± 3.4; p=0.0001). CON had significant higher RHI values than CMDid in 31% and than IC in 25%.There was statistically significant main effect only for group in relation to the variable RHI [F(2,39)=10.310;p < 0.001; ?2=0.35; power = 0.98]. Children in CMDidhad significantly lower values of RHI and lower systolic pressure at peak of exercise than ICand CON. LVEF was moderate correlated to RHI values (r=0.46; p < 0.006). For each point of RHI, there is an addition of 10.5 in the VO2max. Lower RHI values were correlated to lower VO2max values (r=1; p =< 0.01).Weber\'s classification was significantly associated to the three functional classes (children\'s self report, parents\' and medical\'s)
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A reabilitação cardiovascular em pacientes com endomiocardiofibrose em insuficiência cardíaca classes funcionais II e III / Cardiovascular rehabilitation in patients with endomyocardial fibrosis in functional class II and III

Ana Luiza Carrari Sayegh 03 August 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Endomiocardiofibrose (EMF) é uma cardiomiopatia restritiva (CMR), caracterizada por uma disfunção diastólica, mas com a função sistólica e a fração de ejeção preservadas ou, em fases avançadas da doença, pouco prejudicadas. O consumo máximo de oxigênio (VO2) é um marcador de mortalidade na insuficiência cardíaca sistólica (ICS). Apesar da mortalidade ser semelhante entre a CMR e ICS, ainda não é conhecido se o treinamento físico pode melhorar o VO2 pico em pacientes com EMF. O objetivo deste estudo foi verificar se 4 meses de treinamento combinado podem melhorar a capacidade funcional e qualidade de vida em pacientes com EMF. MÉTODOS: Vinte e um pacientes com EMF (classe funcional II e III, NYHA) foram divididos em 2 grupos: treinamento físico (EMF-TF, n = 9) e sedentários (EMF-Sed, n = 12). Foram avaliados: VO2 pico, pulso de O2, relação deltaFC/deltaVO2 e relação deltaVO2/deltaW, pelo teste cardiopulmonar (TECP); volume diastólico final (VDF), volume sistólico (VS) e volume diastólico do átrio esquerdo (AE), pela ecocardiografia (Simpson); e qualidade de vida, pelo questionário Minnesota Living With Heart Failure Questionnaire (MLWHFQ). Os resultados do TECP dos pacientes com EMF foram comparados com os resultados de indivíduos controle saudáveis sedentários (CSS). Foi considerado significativo P < 0,05. RESULTADOS: Idade não foi diferente entre EMF-Sed, EMF-TF e CSS (58±9 vs. 55±8 vs. 53±6 anos, P = 0,31; respectivamente). O grupo EMF-TF apresentou um aumento do VO2 pico pós-intervenção, comparado com o momento pré e comparado com o grupo EMF-Sed, mas esse valor foi menor, comparado ao CSS (17,4 ± 3,0 para 19,7 ± 4,4 vs. 15,3 ± 3,0 para 15,0±2.0 vs. 24,5 ± 4,6 ml/kg/min, P < 0,001; respectivamente). O pulso de O2 do grupo EMF-TF no momento pós-intervenção foi maior, comparado ao momento pré e ao grupo EMF-Sed, mas foi semelhante, quando comparado ao grupo CSS (9,3 ± 2,6 para 11,1 ± 2,8 vs. 8,6 ± 2,2 para 8,6 ± 1 vs. 11,2 ± 2,9 ml/batimentos; P < 0,05; respectivamente). A relação deltaFC/deltaVO2 diminuiu no momento pós-intervenção no grupo EMF-TF, comparado ao momento pré e ao grupo EMF-Sed, igualando-se ao grupo CSS (75 ± 36 para 57 ± 14 vs. 68 ± 18 para 73 ± 14 vs. 56±17 bpm/L; P < 0,05; respectivamente). O grupo EMF-TF reduziu significativamente a relação deltaVO2/deltaW, após o período de treinemento, comparado ao momento pré e ao grupo EMF-Sed, igualando-se ao grupo CSS (12,3 ± 2.8 para 10,2 ± 1.9 vs. 12,6±1.7 para 12,4 ± 1.7 vs. 10,0 ± 0,9 ml/min/Watts; P = 0,002; respectivamente). O treinamento físico também aumentou o VDF do grupo EMF-TF, quando comparado ao grupo EMF-Sed (102,1 ± 64,6 para 136,2 ± 75,8 vs. 114,4 ± 55,0 para 100,4 ± 49,9 ml; P < 0,001; respectivamente) e o VS (57,5±31,9 para 72,2 ± 27,4 vs. 60,1 ± 25,2 para 52,1 ± 18,1 ml; P = 0,01; respectivamente), e diminuiu o volume diastólico do AE [69,0 (33,3- 92,7) para 34,9 (41,1-60,9) vs. 44,6 (35,8-73,3) para 45,6 (27,0-61,7) ml; P < 0,001; respectivamente). A qualidade de vida dos pacientes EMF-TF, quando comparados com o grupo EMF-Sed também melhorou após o período de treinamento físico (45±17 para 27±15 vs. 47±20 para 45 ± 23 pontos; P < 0,05; respectivamente). CONCLUSÃO: Esses resultados esclarecem que os pacientes com EMF se beneficiaram com o treinamento físico combinado, enfatizando a importância dessa ferramenta não farmacológica no tratamento clínico habitual desses pacientes / BACKGROUND: Endomyocardial fibrosis (EMF) is a restrictive cardiomyopathy (RCM), characterized by a diastolic dysfunction, but with preserved systolic function and preserved ejection fraction, except in severe cases, in which these two present mild reduction. Maximal oxygen consumption (VO2) is a marker of mortality in systolic heart failure (SHF). Although mortality in RCM can be similar to SHF, it is still unknown if physical training can improve peak VO2 in patients with EMF. The aim of the present study was to evaluate if 4 months of combined physical training could improve functional capacity and quality of life in patients with EMF. METHODS: Twenty one EMF patients (functional class II and III, NYHA) were divided into 2 groups: physical training (EMF-PT, n = 9) and sedentary (EMF-Sed, n = 12). Peak VO2, O2 pulse, deltaFC/deltaVO2 relation and deltaVO2/deltaW relation were evaluated by cardiopulmonary exercise test (CPX); end diastolic volume (EDV), stroke volume (SV) and left atrium diastolic volume were evaluated by echocardiography (Simpson); and quality of life was evaluated by Minnesota Living With Heart Failure Questionnaire (MLWHFQ). CPX results from EMF patients were compared to a healthy sedentary (HS) control group. Significance was considered P < 0,05. RESULTS: Age was not different between EMF-PT, EMF-Sed and HS (58 ± 9 vs. 55±8 vs. 53 ± 6 years, P = 0,31; respectively). EMF-PT group presented an increase in peak VO2 after training compared to EMF-Sed group, but was lower compared to HS (17,4 ± 3,0 to 19,7 ± 4,4 vs. 15,3 ± 3,0 to 15,0 ± 2.0 vs. 24,5 ± 4,6 ml/kg/min, P < 0,001; respectively). O2 pulse in EMF-PT group increased after training compared to EMFSed group, and was similar compared to HS (9,3 ± 2,6 to 11,1±2,8 vs. 8,6±2,2 to 8,6 ± 1 vs. 11,2±2,9 ml/betas; P < 0,05; respectively). deltaFC/deltaVO2 relation decreased after training in EMF-PT group compared to EMF-Sed group, and was similar compared to HS (75 ± 36 to 57 ± 14 vs. 68 ± 18 to 73 ± 14 vs. 56 ± 17 bpm/L; P < 0,05; respectively). deltaVO2/deltaW relation decreased after training in EMF-PT group compared to EMF-Sed group, and was similar compared to HS (12,3 ± 2.8 to 10,2 ± 1.9 vs. 12,6 ± 1.7 to 12,4 ± 1.7 vs. 10,0 ± 0,9 ml/min/Watts; P = 0,002; respectively). Physical training also increased EDV in EMF-PT compared to EMFSed (102,1±64,6 to 136,2±75,8 vs. 114,4±55,0 to 100,4±49,9 ml; P < 0,001; respectively) and SV (57,5±31,9 to 72,2±27,4 vs. 60,1±25,2 to 52,1±18,1 ml; P = 0,01; respectively), and decreased left atrium diastolic volume [69,0 (33,3-92,7) to 34,9 (41,1-60,9) vs. 44,6 (35,8- 73,3) to 45,6 (27,0-61,7) ml; P < 0,001; respectively). Quality of life in EMF-PT group improved after training when compared to EMF-Sed group (45±17 to 27±15 vs. 47 ± 20 to 45 ± 23 points; P < 0,05; respectively). CONCLUSION: These results point out that patients with EMF benefit from combined physical training emphasizing the importance of this nonpharmacological tool in the clinical treatment of these patients
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Efeitos sequenciais do treinamento aeróbio sobre a microcirculação muscular esquelética, cardíaca e renal em ratos hipertensos espontâneos / Sequential effects of aerobic training on microcirculation of skeletal muscle, heart and kidney in hypertensive spontaneously rats

Alves, Tatiana Pereira 13 March 2014 (has links)
Estudos demonstram que o treinamento aeróbio é capaz de reduzir a razão parede/luz (RP/L) de arteríolas musculares esqueléticas e reduzir a pressão arterial média, PAM (em hipertensos), além de causar bradicardia de repouso e aumentar a densidade de capilares e vênulas (em hipertensos e normotensos) após 13 semanas de treinamento. Investigamos em ratos normotensos (WKY, Wistar Kyoto) e hipertensos espontâneos (SHR) as alterações estruturais da microcirculação muscular esquelética, cardíaca e renal, relacionando-as aos valores de PAM e frequência cardíaca (FC) em diferentes fases de um protocolo de treinamento. Para tal, WKY e SHR (2 meses de idade) foram submetidos ao protocolo de treinamento físico de baixa intensidade por tempos crescentes (semanas 0, 1, 2, 4, 8 e 12) ou mantiveram-se sedentários (semanas 0 e 12). Ao final de cada tempo de estudo foram mensurados de modo direto a PAM e a FC e coletados coração, rim e músculos temporal, sóleo e gastrocnêmio. Realizou-se análise da RP/L e quantificação de capilares e vênulas (através do ácido periódico de Schiff). O treinamento aeróbio aumentou a densidade capilar e venular de WKY e SHR (apenas em territórios exercitados e com maior magnitude nos hipertensos), em seguida causou redução da razão parede/luz das arteríolas musculares esqueléticas (apenas em SHR, precocemente e em maior magnitude em territórios exercitados) e só então reduziu a PAM de SHR e a FC de WKY e SHR. A partir dos resultados obtidos, podemos dizer que alterações estruturais da microcirculação antecedem a melhora dos níveis pressóricos de hipertensos e ainda, são capazes de proporcionar melhoras vasculares aos normotensos / Previous observations have shown that aerobic training reduce the wall/lumen ratio (RW/L) of skeletal muscle arterioles and reduce mean arterial pressure (MAP) in hypertensive rats, cause bradycardia, and increase capillary and venular density also in hypertensive and normotensive rats after 13 weeks of training. We investigated simultaneously the time-course changes of arterioles remodeling, MAP, HR and capillary and venular density during the development of low-intensity exercise protocol. Normotensive rats (WKY, Wistar Kyoto) and spontaneously hypertensive (SHR), two-months old were submitted to aerobic training protocol (weeks 0, 1, 2, 4, 8 and 12) or remained sedentary (weeks 0 and 12). In each study time were measured the MAP and HR and collected heart, kidney, temporalis, soleus and gastrocnemius muscles to analyze the RW/L and quantificate capillaries and venules (by Periodic Acid-Schiff staining). Aerobic training increased capillary and venular density of WKY and SHR (only in exercised territories), caused a reduction of the RW/L of skeletal muscle arterioles (only in SHR, early and in greater magnitude in exercised territories) and only then reduced MAP of SHR and HR of WKY and SHR. The structural changes of microcirculation preceded improvement of blood pressure levels in hypertensive rats and provided vascular improvements to normotensive rats
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Efeito da terapêutica com beta-bloqueador na resposta dos quimiorreflexos e ergorreflexo em pacientes com insuficiência cardíaca / Effect of beta-blocker therapeutics on the chemoreflex and ergoreflex response in heart failure patients

Belli-Marin, Juliana Fernanda Canhadas 04 April 2014 (has links)
A intolerância ao exercício físico na insuficiência cardíaca (IC) está relacionada a alterações hemodinâmicas e neurohumorais pela complexa interação dos reflexos cardiovasculares. Os quimiorreflexos central e periférico e o ergorreflexo estão envolvidos na hiperventilação de repouso e durante o exercício, contribuindo para intolerância ao esforço. Os objetivos do estudo foram avaliar o efeito da terapêutica com beta-bloqueador (betab) na resposta dos quimiorreflexos central e periférico e do ergorreflexo por meio das alterações da resposta ventilatória durante o teste de caminhada de seis minutos (T6M); e avaliar o efeito da sua otimização também sobre as catecolaminas plasmáticas e peptídeo natriurético do tipo B (BNP). Foram estudados 15 pacientes masculinos, 49.5 ± 2.5 anos, com diagnóstico de IC há mais de 3 meses, sem histórico de tratamento com betab, com fração de ejeção (FEVE) 25.9 ± 2.5%, classe funcional I-III (NYHA). Estes pacientes poderiam estar em uso de inibidores da enzima conversora da angiotensina, bloqueadores do receptor da angiotensina II e antagonista do receptor da aldosterona. Todos os indivíduos realizaram testes: ergoespirométrico em esteira segundo o protocolo de Naughton, três T6M em esteira com controle de velocidade pelo paciente randomizados (um com sensibilização dos quimiorreceptores centrais, um com sensibilização dos quimiorreceptores periféricos e um controle em ar ambiente - AA). Também realizaram T6M com e sem oclusão circulatória regional em membro inferior. Em relação aos exames laboratoriais, foram feitas análises de catecolaminas plasmáticas em repouso e BNP. Os pacientes foram então submetidos a tratamento medicamentoso padrão da Instituição, com introdução e otimização da terapêutica com ßb e, após seis meses, foram reavaliados. Após otimização do betab, houve melhora significativa na FEVE, de 26 ± 2,5 para 33 ± 2,6 (p < 0,05); diminuição de níveis de BNP (775 ± 163 para 257 ± 75; p < 0,01) e de catecolaminas plasmáticas (598 ± 104 para 343 ± 40; p < 0,05). Foi também observada diminuição significativa na frequência cardíaca de repouso, de 95.6 ± 4.5 para 69.0 ± 1.6 (p < 0,01), e aumento do pulso de O2 de repouso (3.7 ± 0.3 para 4.4 ± 0.3; p < 0,01) pós betab. Em relação ao pico do esforço, houve diminuição significativa da frequência cardíaca, de pico 144.0 ± 4.6 para 129.5 ± 4.2 (p < 0,05), aumento do pulso de O2 (11.9 ± 1.1 para 15.5 ± 0.8; p < 0,01), diminuição do VE/VCO2 slope 29.4(25.8-36.2) para 24.6 (22.5-27.5); p=0,03) e aumento do tempo de exercício (12.3 ± 1.3 para 16.1 ± 1.2; p=0,01), sem, entretanto, aumento do consumo de oxigênio. Houve diferença significativa em relação à distância percorrida no T6M entre os dois momentos (pré e pós) em todas as análises, tanto controle (AA) quanto para a sensibilização dos quimiorreceptores centrais e periféricos, além de diminuição da resposta ventilatória nas sensibilizações dos quimiorreflexos quando comparados com o controle. A otimização da terapêutica medicamentosa na IC, especialmente com betab, promove melhora hemodinâmica, metabólica e neurohormonal. O presente estudo, que examinou os efeitos da terapêutica com betab na resposta dos quimiorreflexos e ergorreflexo em pacientes com IC, documentou que o betab diminui a resposta dos quimiorreflexos durante o exercício em hipóxia e hipercapnia sem, entretanto, alterar a resposta dos ergorreflexos. Essa modulação reflexa pode ser responsável pelo aumento da tolerância ao esforço sem o aumento do consumo de oxigênio / In heart failure (HF), exercise intolerance is related to hemodynamic and neurohumoral alterations by the complex interaction of cardiovascular reflexes. The central and peripheral chemoreflex and the ergoreflex are involved in hyperventilation at rest and during exercise, contributing to exercise intolerance. The aims of the study were to assess the effect of beta-blocker (betab) therapy on the central and peripheral chemoreflexes and ergoreflex responses through ventilatory changes during the six-minute walk test (6MWT), and to assess the effect of betab optimized therapy on plasma catecholamines and B-type natriuretic peptide (BNP). We studied 15 male patients, 49.5 ± 2.5 years, diagnosed with HF for more than three months, never-treated with ßb, ejection fraction (LVEF) 25.9 ± 2.5%, functional class I-III (NYHA). These patients could be in use of angiotensin-converting enzyme inhibitors, angiotensin receptor blockers and aldosterone antagonists. All subjects underwent the following tests: cardiopulmonary exercise treadmill test according to the Naughton protocol, three randomized treadmill 6MWT with speed controlled by the patient (one with sensitization of central chemoreceptors, one with an awareness of peripheral chemoreceptors and another control in ambiental air - AA). Also all subjects underwent 6MWT with and without regional circulatory occlusion on the lower limb. Regarding laboratory tests, plasma catecholamines concentration at rest and BNP were also analyzed. Patients were then submitted to the institution standard drug therapy, with introduction and optimization of betab and were reassessed six months later. After optimization, there was a significant improvement in LVEF from 26 ± 2.5 to 33 ± 2.6 (p < 0.05); and a decrease in BNP levels (775 ± 163 to 257 ± 75, p < 0.01) and plasma catecholamines (598 ± 104 to 343 ± 40, p < 0.05). There was also a significant decrease in resting heart rate from 95.6 ± 4.5 to 69.0 ± 1.6 (p < 0.01) but O2 pulse at rest increased post optimization (3.7 ± 0.3 to 4.4 ± 0.3, p < 0.01). Regarding the peak exercise, there was a significant decrease in peak heart rate 144.0 ± 4.6 to 129.5 ± 4.2 (p < 0,05) and VE/VCO2 slope 29.4(25.8-36.2) to 24.6(22.5-27.5), p=0.03); and an increase in O2 pulse (11.9 ± 1.1 to 15.5 ± 0.8, p < 0.01), and exercise time (12.3 ± 1.3 to 16.1 ± 1.2, p=0.01), without, however, increasing oxygen consumption. There was significant difference in walked distance during the 6MWT between the two time points (before and after) in all analyzes, both control (AA) and for the sensitization of central and peripheral chemoreceptors. Also, there was a decreased ventilatory response in sensitization of chemoreflexes when compared with the control. The optimization of drug therapy in HF, especially with ßb, promotes hemodynamic, metabolic and neurohormonal improvements. This study, which examined the effect of therapy with betab on the response of the chemoreflexes and ergoreflex in HF patients, documented that ßb decreases the response of chemoreflexes during exercise in hypoxia and hypercapnia without, however, altering the ergoreflex response. This reflex modulation may be responsible for the increased exercise tolerance without increasing oxygen consumption
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Avaliação da musculatura inspiratória e expiratória na doença pulmonar obstrutiva crônica leve e grave comparada aos indivíduos saudáveis / Evaluation of the inspiratory and expiratory muscles in mild and severe chronic obstructive pulmonary disease stages compared to healthy individuals

Macchione, Marcelo Ceneviva 29 April 2016 (has links)
Introdução: A DPOC é uma doença respiratória prevenível e tratável, caracterizada por limitação persistente ao fluxo aéreo, hiperinsuflação e aprisionamento aéreo. A dispneia e a intolerância aos esforços, decorrentes destas alterações fisiopatológicas sofre influência de vários fatores. Dentre estes, o recrutamento e a sobrecarga imposta aos músculos inspiratórios e expiratórios são de fundamental importância, porém a participação destes ainda não foi completamente elucidada em diferentes gravidades da doença. Objetivos: O objetivo principal deste estudo foi avaliar a mecânica ventilatória, e o grau de recrutamento da musculatura inspiratória e expiratória na DPOC leve e grave, na condição de repouso e durante um teste máximo de exercício, comparado a um grupo de indivíduos saudáveis. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal envolvendo 36 indivíduos, sendo 24 pacientes portadores de DPOC e 12 voluntários sadios. As avaliações foram divididas em 2 visitas. No D1, foram realizadas uma avaliação clínica, avaliação de dispneia (mMRC) e de qualidade de vida (SGRQ), além da prova de função pulmonar completa. Na 2ª visita, realizada com intervalo de 1 semana, foram avaliadas: as pressões respiratórias máximas estáticas por meio de métodos volitivos (PImax, PEmax, SNIP, Pes sniff, Pga sniff e Pdi sniff) e não volitivos (Twitch cervical bilateral e T10); avaliação da sincronia toracoabdominal por pletismografia de indutância; avaliação do recrutamento dos músculos inspiratórios e expiratórios ao repouso pela eletromiografia de superfície; e, posteriormente, um teste de exercício cardiopulmonar incremental para estudo de todas essas variáveis no esforço. Resultados: Foram avaliados 24 pacientes (12 leves e 12 graves) e 12 indivíduos saudáveis da mesma faixa etária. A maioria dos pacientes apresentava comprometimento significativo da qualidade de vida e os pacientes do grupo grave eram mais sintomáticos. A função pulmonar encontrava-se alterada na maioria dos pacientes. Destes, 79,2% apresentavam aprisionamento aéreo e 70,8% tinham redução da DLCO. Tais alterações foram semelhantes nos 2 grupos de pacientes. A força muscular estática medida por métodos volitivos e não volitivos estava reduzida nos 2 grupos e mostrou relação com o VEF1. No exercício, a dispneia foi o principal motivo para interrupção do teste em 70% dos pacientes. A HD esteve presente em 87,5% dos pacientes. O comportamento das pressões respiratórias foi significativamente diferente entre os 3 grupos. Os pacientes com DPOC apresentaram maior atividade diafragmática (Pdi) comparado aos controles e a participação da musculatura expiratória também foi maior neste grupo, principalmente nos graves. Apesar disso, os pacientes com DPOC apresentaram uma eficiência mecânica reduzida, ou seja, esse incremento da força muscular foi insuficiente para manter uma ventilação adequada para uma determinada carga. Com o aumento da demanda ventilatória, houve recrutamento precoce e progressivo dos músculos inspiratórios e expiratórios durante o exercício. O trabalho resistivo e o expiratório foram significativamente diferentes entre os controles e os pacientes com DPOC desde o início do exercício. Como consequência destas alterações, a intensidade da dispneia durante o TECP foi maior nos pacientes com DPOC (leve e grave) para a mesma carga e mesma ventilação-minuto (VE), quando comparada aos indivíduos do grupo-controle. Conclusões: O conjunto destes achados demonstra que o comprometimento dos músculos inspiratórios e expiratórios contribuiu significativamente para a dispneia e a intolerância ao exercício tanto no DPOC leve quanto no DPOC grave. E que este comprometimento pode não ser detectado com os testes máximos de força ao repouso / Introduction: Chronic obstructive pulmonary disease (COPD) is a preventable and treatable respiratory disease characterized by persistent airflow limitation, lung hyperinflation and air trapping. Dyspnea and effort intolerance resulting from these pathophysiological changes are influenced by several factors. Among these, the recruitment and burden to the aspiratory and expiratory muscles are of fundamental importance but their participation has not been fully elucidated in different severities of disease. Objectives: The main objective of this study was to evaluate the mechanics of ventilation and the grade of recruitment of inspiratory and expiratory muscles in patients with mild and severe COPD, at rest and during maximum exercise, compared to a group of healthy individuals. Methods: Cross-sectional study involving 36 subjects, 24 patients with COPD and 12 healthy volunteers. The evaluations were performed in two visits. In the first visit, participants underwent a clinical evaluation, dyspnea (modified Medical Research Council) and quality of life (Saint George Respiratory Questionnaire) assessments, and complete pulmonary function test. In the second visit, which was one week later, the following evaluations were performed: maximum static respiratory pressures through volitional (MIP, MEP, SNIP, sniff Pes, sniff Pga and sniff Pdi) and non-volitional methods (cervical twitch and T10); evaluation of thoraco-abdominal synchrony by inductance plethysmography; evaluation of recruitment of the inspiratory and expiratory muscles at rest by surface electromyography; and then an incremental cardiopulmonary exercise testing to assess all of these variables under exercise conditions. Results: We evaluated 24 patients (12 with mild and 12 with severe COPD) and 12 healthy individuals of the same age group. Most patients had significant impairment of quality of life and those with severe COPD were more symptomatic. The lung function was abnormal in the majority of patients. Among them, 79.2% had air trapping and 70.8% had reduced diffusing lung capacity for carbon monoxide (DLCO). These changes were similar in the 2 patients\' groups. Static muscle strength measured by volitional and non-volitional methods was reduced in both patients\' groups and showed a relationship with forced expiratory volume 1 (FEV1). During exercise, dyspnea was the main reason for interrupting the test in 70% of patients. Dynamic hyperinflation (DH) was present in 87.5% of patients. The behavior of the respiratory pressure was significantly different between the three groups. Patients with COPD had higher diaphragmatic activity (Pdi) compared to controls and the participation of expiratory muscles was also higher in this group, especially in patients with severe COPD. Nevertheless, patients with COPD had reduced mechanical efficiency, i.e., the increase of muscle strength was insufficient to maintain adequate ventilation for a given load. With the increase in ventilatory demand, there was an early and progressive recruitment of inspiratory and expiratory muscles during exercise. The resistive and expiratory work were significantly different between controls and patients with COPD since the beginning of the exercise. As a result, the intensity of dyspnea during the cardiopulmonary exercise test CPET was higher in patients with COPD (mild and severe) for the same charge and minute ventilation (VE), when compared to controls. Conclusions: Taken together, these findings demonstrated that inspiratory and expiratory muscles are compromised in patients with mild and severe COPD and this compromise contributed significantly to dyspnea and exercise intolerance. Furthermore, these alterations could not be properly detected with the simple maximal tests commonly used
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Proposta de modelo de formação de preços em indústrias de bens de capital sob encomenda. / Proposal model of pricing for capital goods in engineer-to-order production.

Cruz, Jessé Bortoli 26 February 2010 (has links)
Esta pesquisa apresenta um modelo de custeio para apoiar decisão de formação de preços em indústrias de produção sob encomenda. Trata-se de um modelo híbrido que se vale de diferentes métodos de custeio, os quais são, por sua vez, utilizados complementarmente uns aos outros de forma a indicar adequadamente os custos e despesas ocorridos em sistemas de produção sob encomenda para uso no auxílio à formação de preços, tais como, custos de matérias primas, de transformação e despesas fixas indiretas. O modelo se vale dos seguintes métodos: custeio-padrão, custeio por unidade de esforços da produção UEP e custeio baseado em atividades e tempo - TDABC. O modelo proposto foi aplicado em uma indústria de projeto e produção sob encomenda para o setor elétrico permitindo um estudo comparativo acerca da decisão de preços em relação ao modelo atualmente utilizado e o novo modelo proposto. Na comparação realizada, para um produto selecionado, observou-se que ao se utilizar o novo modelo o preço baseado em custos deveria ser 15.5% inferior àquele que se definiria a partir do modelo atualmente aplicado pela indústria, mostrando ter o modelo proposto um tratamento mais coerente em relação aos custos de transformação e despesas da estrutura de apoio se comparado ao modelo atual, refletindo diretamente na competitividade da indústria na medida em que um preço além daquele fixado pela concorrência para uma produção sob encomenda pode afugentar a colocação do pedido pelo potencial cliente. / This research presents a cost model to support the pricing decision in make-to-order industries. The developed hybrid model uses different costing methods, which are, in turn, used in addition to each other presenting indicate adequately the costs and expenditures that occurred in make-to-order systems of production for support pricing decision, such as costs of raw materials, processing and indirect fixed costs. The model takes advantages of the following methods: standard costing, cost per added value unit - AVU and time-driven activity-based costing - TDABC. The proposed model was applied to a make-to-order Company, in this way, allowing a comparative study for the decision of prices between the new model and the current one. In a comparison, considering a selected product, It was observed that, using the new model, the price based on costs would be 15.5% lower than that which was settled using the model currently applied by the company, It shows that the proposed model may treat the processing costs and structures expenditures more consistent when compared to the current model, in this way reflecting the company\'s competitiveness as the price beyond that settled by the competitors for a make-to-order production can stave off placing an order from a potential customer.

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